O documento discute a importância do planejamento financeiro para micro e pequenas empresas. Aborda os principais erros na administração financeira como falta de planejamento, controle e capital de giro. Também apresenta etapas para construção de planejamento financeiro e fluxo de caixa, além de conceitos como política de crédito, riscos, redução de custos e administração do capital de giro.
O Futuro do Branding, das Marcas e da Comunicação até 2050
A Importância do Planejamento Financeiro para Micro e Pequenas Empresas.
1. Seccional de Presidente Prudente
A Importância do Planejamento
Financeiro para Micro e Pequenas
Empresas
Palestrante
Roberson Baggio
CRA: 106037
CRC: 1SP318790
3. Falta de Planejamento
Falta de Controle Financeiro
Falta de Capital de Giro
(Sebrae)
Principais Causas
4. 21% das empresas fecham por falta de capital de
giro no primeiro ano
51% das empresas não fazem planejamento
financeiro
58% das empresas não tem controle de custos
(Sebrae)
Principais Causas
5. 43% dos empreendedores iniciam seus negócios
sem um critério de cálculo para o preço de
vendas
26% dos empreendedores iniciam seus negócios
sem saber o investimento necessário
23% das empresas fecham em cinco anos pela
inadimplência dos clientes
(Sebrae)
Principais Causas
6. 1. Não ter as informações corretas sobre:
Saldo de caixa,
Valor dos estoques das mercadorias,
Valor das contas a receber,
Valor das contas a pagar,
Volume das despesas fixas ou financeiras, etc.
Motivo não há o registro adequado das
transações realizadas.
Os Erros Mais Comuns na
Administração Financeira
7. 2. Não saber se a empresa está ou não tendo lucro
em suas atividades operacionais.
Motivo não elaboração de demonstrativo de
resultados.
3. Não calcular corretamente o preço de venda
dos produtos.
Motivodesconhecimento dos custos e das
despesas
Os Erros Mais Comuns na
Administração Financeira
8. 4. Não conhecer corretamente o volume, a origem
dos recebimentos, a quantidade e o destino dos
pagamentos.
Motivonão há elaboração do fluxo de caixa.
5. Não saber o valor patrimonial da empresa.
Motivo não é feito um balanço patrimonial.
Os Erros Mais Comuns na
Administração Financeira
9. 6. Não saber quanto os sócios retiram de pró-
labore.
Motivo não existe um valor fixo para a
remuneração deles.
7. Não conhecer corretamente o custo das
mercadorias vendidas.
Motivo não há um registro adequado de
estoque.
Os Erros Mais Comuns na
Administração Financeira
10. 8. Não saber corretamente o valor das despesas
fixas da companhia.
Motivo as despesas pessoais dos sócios e as da
própria empresa não são calculadas
separadamente.
9. Não saber administrar corretamente o capital
de giro.
Motivo desconhecimento do ciclo financeiro
das operações.
Os Erros Mais Comuns na
Administração Financeira
11. 10. Não fazer análise e planejamento
financeiro.
Motivo não existe um sistema de
informações gerenciais (fluxo de caixa,
demonstrativo de resultados e balanço
patrimonial)
Os Erros Mais Comuns na
Administração Financeira
12. O que é Planejamento Financeiro?
É uma projeção de receitas e despesas, que
tem por finalidade indicar a situação
econômica geral da empresa.
Planejar as finanças da empresa é dar rumo,
meta e objetivos alcançáveis.
Planejamento Financeiro
13. Planejamento financeiro, é estabelecer
metas para administrar com eficiência:
Despesas fixas e variáveis
Definir a política de compra, venda e
estoques.
Planejamento Financeiro
14. O empresário tem dois conjuntos de variáveis
para realizar o planejamento:
Variáveis que ele controla (fatores internos)
Variáveis que ele não controla (fatores
externos).
Planejamento Financeiro
15. Ajustar as Variáveis Internas e Externas
O planejamento consiste em ajustar da
melhor forma possível as variáveis internas
que podem ser controladas, com às
variáveis externas positivas ou negativas
que não podem ser controladas.
Planejamento Financeiro
18. “O processo de planejamento financeiro
começa com planos financeiros de longo
prazo, que por sua vez guiam a formulação de
planos e orçamentos de curto prazo”
Gitman (2001, p.434)
Planejamento Financeiro a Curto e
Longo Prazo
19. Planos de longo prazo: previsão de um período
de dois a dez anos.
Planos de curto prazo: previsão de um período
de um a dois anos.
Planejamento Financeiro a Curto e
Longo Prazo
20. Planos de longo prazo: orçamento de capital que
consiste em avaliar e selecionar investimentos de
longo prazo. Envolve cenários econômicos e
políticos de longo prazo
Planos de curto prazo: se preocupa com ativo
circulante (caixa, estoques, contas a receber) e
passivo circulante (contas a pagar)
Planejamento Financeiro a Curto e
Longo Prazo
21. 1 – Tenha noção exata da situação da sua empresa
Pontos positivos e negativos
Tipo de serviço ou produto que oferece
Público alvo
Impacto da macroeconomia no negócio.
Todos os elementos que impactarão em seu
planejamento.
Etapas para a Construção do
Planejamento Financeiro
22. 2 – Coloque no papel, ou planilha
Planeje seu faturamento no período de um ano,
divididos mês a mês.
Construa um plano de vendas refletindo quais
suas fontes de receita.
Anote tudo o que você vai gastar no período de
um ano, divididos mês a mês.
Etapas para a Construção do
Planejamento Financeiro
23. 3 – Trabalhe com várias possibilidades
Projete diversos cenários.
Procure sempre trabalhar com três: um otimista,
um realista e um pessimista.
Etapas para a Construção do
Planejamento Financeiro
24. 4 – Depois da apuração das informações
Defina metas e objetivos que reflitam as projeções;
Crie um cronograma realista dessas ações;
Mensure resultados;
Etapas para a Construção do
Planejamento Financeiro
25. O fluxo de caixa financeiro é o instrumento
de planejamento mais utilizado pelas
empresas de todos os portes no mundo
inteiro.
Planejamento de Caixa
27. “O planejamento de caixa, é um
demonstrativo dos fluxos das entradas e
saídas de dinheiro da empresa, usado para
estimar suas necessidades de dinheiro a curto
prazo”.
Gitman (1997, p.590)
Planejamento de Caixa
28. Porque utilizar
É uma das ferramentas essenciais para
garantir uma boa administração.
Controlar as movimentações financeiras
Construir previsões para as finanças do
negócio
Planejamento de Caixa
35. O que Fazer?
Recebia com 45 dias
direto, passa a receber
metade com 15 e a outra
metade com 30 dias
Pagava Fornecedor com 30 dias aumenta
para 60 dias
37. Recebimento
de R$ 2.000,00
de Clientes
Pagamento de
R$ 2.000,00 a
Fornecedores
Recebimento
de R$ 2.000,00
de Clientes
Saldo Inicial
R$ 1.000,00
38. São normas e procedimentos, estabelecidos
pela direção da empresa, com o objetivo de
orientar os funcionários ou colaboradores
sobre os critérios para as ações de crédito.
É ela que instrui o processo de tomada de
decisão na área de crédito da empresa.
Política de Crédito
39. Perguntas a serem feitas
Quais os critérios para a concessão de crédito?
As formas de pagamento (cartões de crédito,
carnês, cheques pré- datados, etc) e cobranças
(avisos, protestos. etc.) estão definidas?
Política de Crédito
Principais Aspectos
40. Estão estabelecidas os prazos para o pagamento
e o número de parcelas?
Que multas e despesas por atraso deverão ser
cobradas?
Que exigências serão feitas para a concessão do
crédito?
Política de Crédito
Principais Aspectos
41. Representa a possibilidade de não recebimento
do todo ou parte da venda a crédito realizada.
Risco do Crédito
42. FATORES INTERNOS: Deficiência do processo de
análise de crédito.
FATORES EXTERNOS: Agravamento da
situação do ambiente econômico
(desemprego, achatamento salarial, etc.).
Fatores Determinantes no Risco do
Crédito
44. CONHECER OS SERVIÇOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO
SPC
SERASA.
ORGANIZAR UMA BOA INFORMAÇÃO CADASTRAL
Condições Para Conceder Crédito
45. Exemplos:
Só aceitamos cheques mediante apresentação de
CPF e RG e sob consulta.
Não aceitamos cheques de terceiros
Não aceitamos pagamento com cheque
Aceitamos pagamento somente em dinheiro ou
através de cartão crédito.
Regras Preventivas para Diminuir a
Inadimplência
46. Quando uma empresa inicia as suas atividades,
recebe dois tipos de investimentos.
Investimento fixo em itens do ativo imobilizado
(aquisição das máquinas, móveis, imóvel, etc.).
A outra parte do investimento fica alocado nos
estoques, nas contas a receber, no caixa ou na
conta corrente bancária (capital de giro).
Administração do Capital de Giro
47. Capital de giro é o conjunto de valores necessários
para a empresa fazer seus negócios acontecerem.
Em geral de 50% a 60% do total dos ativos de uma
empresa representam a fatia correspondente a
este capital.
Administração do Capital de Giro
48. Quanto maior a necessidade de investimento nos
estoques, mais recursos financeiros a empresa
deverá ter.
Quanto mais prazo é oferecido ao cliente ou
quanto maior for a parcela de vendas a prazo no
seu faturamento, mais recursos financeiros a
empresa deverá ter.
Administração do Capital de Giro
49. Redução de vendas
Crescimento da inadimplência
Aumento das despesas financeiras
Aumento de custos
Fatores que Levam à Diminuição do
Capital de Giro
50. A necessidade de capital de giro é função do ciclo
de caixa da empresa.
Quando o ciclo de caixa é longo, a necessidade de
capital de giro é maior e vice-versa.
Assim, a redução do ciclo de caixa - em resumo,
significa receber mais cedo e pagar mais tarde -
deve ser uma meta da administração financeira.
Necessidade de Capital de Giro
51. A necessidade de capital de giro é função do ciclo
de caixa da empresa.
Quando o ciclo de caixa é longo, a necessidade de
capital de giro é maior e vice-versa.
Assim, a redução do ciclo de caixa - em resumo,
significa receber mais cedo e pagar mais tarde -
deve ser uma meta da administração financeira.
Necessidade de Capital de Giro
52. Necessidade de Capital de Giro
Recebimento de
R$ 4.000,00 de
Clientes
Pagamento de
R$ 2.000,00 a
Fornecedores
53. O capital de giro precisa ser acompanhado e
monitorado permanentemente, pois sofre
constantemente o impacto das diversas
mudanças no panorama econômico,
enfrentado pela empresa de forma contínua.
Administração do Capital de Giro
54. Em administração e finanças, risco é a
possibilidade de perda financeira.
Risco e Retorno
55. Risco e incerteza podem ser usados
como sinônimos em relação à
variabilidade de retornos associada a
um ativo.
Risco e Retorno
56. O risco sistemático é o risco do mercado como
um todo.
Todas as empresas estão expostas ao risco
sistemático
Vem de fatores externos não controláveis, como
decisões políticas, flutuação das taxas de juros,
forças da natureza, recessões e depressões
econômicas.
Risco Sistemático
57. Inerente a própria empresa ou a um determinado
setor.
Um exemplo disso seria uma greve no setor
bancário ou quando os funcionários de uma única
empresa fazem alguma paralisação ou, ainda,
alguma mudança no padrão de consumo.
Risco Não Sistemático
58. As empresas implantam programas de redução de
custos e despesas de duas formas:
Espontânea visa manter ou conseguir uma
vantagem competitiva
Compulsória implantada diante de crise
financeira e seu objetivo é a sobrevivência da
empresa.
Análise e Redução de Custos e
Despesas
59. 1. Otimização da qualidade em todos os processos
da empresa.
O custo de recuperar um cliente insatisfeito é
comprovadamente maior do que o custo de
conquistá-lo.
2. Compreensão da relação entre custo, preço e
receita.
Prestar Atenção
60. 3. Aprimoramento da qualidade de dados e de
informações de custo.
4. Crença de que todo custo é irredutível
Prestar Atenção
61. 1. Buscar sugestões dos empregados
2. Renegociar contratos
3. Eliminar o custo financeiro das compras
faturadas.
4. Reduzir despesas financeiras
5. Aumentar o giro dos estoques
Medidas Para Reduzir Custos
62. 6. Mudar o regime de tributação
8. Usar materiais alternativos
9. Eliminar desperdícios
10.Aumentar a produtividade dos recursos
humanos
11. Otimizar a rota de entrega
Medidas Para Reduzir Custos
63. Fazendo um Planejamento Financeiro
Tendo um Controle Financeiro
Administrando o Fluxo de Caixa
Administrando o Capital de giro
Administrando a Política Crédito
Administrando o Risco
Reduzindo Custos
Como Maximizar o Lucro
64. “Não é o mais forte que sobrevive, nem o
mais inteligente, mas o que melhor se
adapta às mudanças”.
(Leon C. Megginson.)