Trabalho apresentado a FALC - Faculdade da Aldeia de Carapicuíba, como atividade complementar da carga horária do sexta semestre de ciências contábeis para o professor Flávio
2. ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E
CONTÁBIL
É uma poderosa ferramenta à disposição das pessoas que
se relacionam ou pretendem relacionar-se com a
empresa, ou seja, os usuários da informação contábil ou
financeira sejam eles internos ou externos;
Permite diagnosticar o empreendimento, revelando os
pontos críticos e permitindo apresentar um esboço das
prioridades para a solução dos problemas;
Permite uma visão estratégica dos planos da
empresa, bem como estima o seu futuro, suas limitações e
suas potencialidades.
3. NO QUE CONSISTE AS ANÁLISES DAS DEMONTRAÇÕE
FINANCEIRAS
A análise de balanço constitui-se num processo de mediação
sobre os demonstrativos contábeis, objetivando uma avaliação
da
situação
da
empresa,
em
seus
aspectos
operacionais, econômicos, patrimoniais e financeiros.
A Análise de Balanços objetiva extrair informações das
Demonstrações Financeiras para a tomada de decisões.
4. RELATÓRIOS CONTÁBEIS
O Balanço Patrimonial tem como função fornecer um
quadro preciso da contabilidade e situação financeira da
empresa e considerado uma das principais declarações
financeiras de uma empresa e deve ser produzido de maneira
precisa e rigorosa, a fim de auxiliar um Controle do
Patrimônio eficiente.
Inicialmente o balanço patrimonial esta dividido em 02
categorias principais, das quais são classificadas conforme o
grau de liquidez e exigibilidade.
5.
6. A DRE se destina a evidenciar a formação do resultado
líquido em um exercício, através do confronto
das receitas, custos e resultados, apuradas segundo
o princípio contábil do regime de competência.
A demonstração do resultado do exercício oferece uma
síntese financeira dos resultados operacionais das empresas.
Embora sejam elaboradas anualmente para fins legais de
divulgação, em geral são feitas mensalmente para fins
administrativos e, trimestralmente para fins fiscais.
7.
8. As analises das demonstrações financeiras são realizadas
através da análise de índices.
Esses índices são relações estabelecida quando se deseja
analisar a situação econômico-financeira de uma entidade, pelo
fato de que a observação e apreciação de certas relações ou
percentuais é mais significativa do que a apreciação de todos os
itens contidos nas demonstrações (Balanço e DRE).
Análises Horizontal e Vertical;
Índices de Liquidez;
Índices de Endividamento;
Indicadores de Rentabilidades;
Indicadores de Lucratividade;
Giros
Ciclos Econômicos e Financeiro;
9. LIQUIDEZ IMEDIATA
Revela a porcentagem das dividas a curto prazo (circulante)
em condições de serem liquidadas imediamente e normalmente
baixo pelo pouco interesse das empresas em manter recursos
monetários em caixa, ativo operacionalmente de reduzida
rentabilidade .
Fórmula:
Caixa e Equivalentes
Passivo Circulante
Índice de liquidez imediata
10. LIQUIDEZ CORRENTE
É mais utilizado para avaliar a capacidade de pagamento da
empresa com tal afirmação pode-se concluir que a liquidez
corrente pode pagar suas dividas em curo prazo .
Fórmula:
Ativo Circulante
Passivo Circulante
Índice de liquidez corrente
11. LIQUIDEZ SECA
Medida mais rigorosa para avaliação da liquidez indica
quando poderá dispor de recursos circulantes, sem vender
seus estoques e sem amortizar as despesas antecipadas.
Se a liquidez seca for igual ou maior que 1 pode-se que a
empresa não depende de vendas de estoques para saldar
seus compromissos de curto prazo.
Fórmula:
Ativo Circulante – Estoque
Passivo Circulante
Liquidez Seca
12. LIQUIDEZ GERAL
Indica a liquidez econômica em longo prazo que aponta a
empresa possui em dinheiro, bens e direitos realizáveis a
curto e longo prazo é relevante esclarecer,que esses índices
são globais que existe um fator muito a ser
considerado,quando avalia a capacidade de pagamento que é
estrutura de prazos de recebimentos e pagamentos e do ciclo
operacional .
Fórmula:
Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo
Passivo Circulante + Realizável a Longo Prazo
Índice de Liquidez Geral
13. INDICES DE ENDIVIDAMENTO GERAL(EG)
Mede a proporção dos ativos totais da empresa financiada por
credores.
Fórmula:
Capital de Terceiros x 100
Ativo Total
14.521.000+10.832.700 x 100 =
67.845.400
25.353.700
67.845.400
x 100
37,40%
14. INDICES DE ENDIVIDAMENTO GERAL(EG)
Para avaliar o risco da empresa= “quanto maior pior”
Para a empresa pode ocorrer que o endividamento lhe
permita melhor ganho,porem associado ao maior ganho
estará um maior risco;
Do ponto de vista estritamente financeiro,quanto maior
a relação Capitais de Terceiros/Patrimônio Liquido menor
a liberdade de decisões financeiras da empresa ou maior a
dependência de terceiros;
Do ponto de vista da obtenção de lucro,pode ser
vantajoso para a empresa trabalhar com Capitais de
Terceiros,se a remuneração para esses capitais for menor
do que o lucro conseguido com a sua aplicação nos
negócios;
15. INDICES DE PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS DE
TERCEIROS
Mede a relação Capital de Terceiros X Capital Próprio,da sua
análise é possível se detectar quanto a empresa tomou de
capitais de terceiros para cada $100 de capital próprio investido
Fórmula:
Capital de Terceiros x 100
Patrimônio Liquido
14.521.000+10.832.700 x 100 =
42.491.700
25.353.700 x 100
42.491.700
59,66%
16. INDICES DE COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO(CE)
Este índice tem o objetivo de demonstrar a política adotada
para captação de recursos de terceiros.Pode-se identificar
através desse índice se a empresa concentra seu endividamento
a curto ou a longo prazo.
Fórmula:
Passivo Circulante x 100
Capital de Terceiros
14.521.000 x 100
25.353.00
57,27%
Quanto menor for este índice, melhor, ou seja, é muito
conveniente para a empresa que suas dívidas sejam a longo
prazo,pois assim ela terá mais tempo para buscar ou gerar
recursos para saldá-las.
17. INDICES DE COBERTURA DE JUROS
Mede a capacidade da empresa para efetuar pagamentos de
Juros contratuais.
Fórmula:
Lucro Operacional
Despesas Financeiras
1.387.900
42.800
3,28
Quanto maior melhor,mas espera-se que ele seja superior a 1.Valores menores
que 1 indicam que a empresa não consegue gerar lucro nem para pagar suas
despesas com juros, caracterizando
uma situação financeira
deteriorada, principalmente se estes números se repetirem por períodos
consecutivos.
18. IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Imobilização
do
Patrimônio
Líquido, especificamente, mostra o percentual do
patrimônio líquido que foi aplicado no ativo permanente.
Fórmula:
Imobilizado
Patrimônio L.
16.403.100
42.491.700
x 100 =
x 100 =
0,39%
19. A IMOBILIZAÇÃO DE RECURSOS NÃO CORRENTES
A
Imobilização
de
Recursos
não
Correntes, especificamente, mostra qual o percentual de
recursos não correntes (Patrimônio Líquido e Passivo Exigível
a Longo Prazo) foi aplicado no ativo permanente.
Fórmula:
Imobilizado
PL + PELP
16.403.100
(42.491.700 + 10.832.700)
x 100
x 100 = 16.403.100
53.324.400
=
0,31%
20. GARANTIA DE CAPITAL DE TERCEIROS
Consiste no quociente obtido com a divisão do Patrimônio
Líquido por todo o passivo exigível (passivo circulante + passivo
exigível a longo prazo).
Fórmula:
PL_ __
PC + PELP
42.491.700
(14.521.000 + 10.832.700)
=
42.491.700
25.353.700
=
1,67
21. INDICADORES DE RENTABILIDADE
Evidenciar o retorno sobre o capital investido;
Analisar se esses retornos são atrativos ou não;
Medir o potencial do negócio (empresa);
Ajudar na hora das decisões com relação ao sistema de
gestão.
Os principais índices de rentabilidade são:
Rentabilidade/Retorno sobre o ativo – ROA
Rentabilidade/Retorno sobre o Patrimônio Líquido –
ROE
Rentabilidade/Retorno sobre os Investimentos - ROI
22. RENTABILIDADE SOBRE O ATIVO
Indica o quanto à empresa obtém de lucro sobre o ativo. Sua
interpretação é que quanto maior, melhor.
Fórmula:
Lucro Líquido x 100
Ativo Total
1.332.200 x 100
67.845.800
1,96%
23. RENTABILIDADE SOBRE O PATRIMONIO LÍQUIDO
Indica quanto os acionistas ou proprietários da empresa
obtiveram de retorno em relação a seus investimentos no
empreendimento. A sua interpretação é que quanto
maior, melhor.
Fórmula:
Lucro Líquido x 100
Patrimônio Líquido
1.332.200 x 100
42.492.700
3,14%
24. RENTABILIDADE SOBRE O INVESTIMENTO
É uma medida que busca avaliar a atividade econômica do
empreendimento, através da qualificação do resultado
operacional produzido pela empresa, independente da forma
como a mesma é financiada.
Fórmula:
Lucro Operacional x 100
Investimentos
5.187.800 x 100
35.100
1.477.891,74%
25. MARGEM LÍQUIDA
Especificamente, mede o percentual de lucro líquido que a
empresa conseguiu obter em relação ao seu faturamento. Por
lucro líquido entende-se o lucro após a dedução de todas as
despesas, incluindo o imposto de renda.
Fórmula:
Lucro Líquido
Vendas Líquidas
x 100
26. MARGEM OPERACIONAL
Mede o percentual de lucro que a empresa conseguiu obter em
sua operação depois de descontadas todas as despesas, exceto
o imposto de renda e as despesas não operacionais.
Fórmula:
Resultado Operacional x 100
Receita Líquida
27. MARGEM EBITDA
É a sigla de “Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and
Amortization”, que significa "Lucros antes de juros, imposto de
renda, depreciação e amortização”, também chamado de
LAJIDA, que representa quanto uma empresa gera de recursos
através de suas atividades operacionais, sem contar impostos e
outros efeitos financeiros.
Fórmula:
EBITIDA
Receita Líquida
x 100
28. MAREGEM BRUTA
Mede a rentabilidade das vendas, logo após as deduções de
vendas (impostos sobre vendas, devoluções, abatimentos e
descontos incondicionais) e do custo dos produtos vendidos. Este
indicador fornece assim a indicação mais direta de quanto a
empresa está a ganhar como resultado imediato da sua atividade.
Fórmula:
Lucro Bruto
Receita Líquida de Vendas
x 100
29. GIRO E SEUS PRAZOS MÉDIO
Giro de:
ESTOQUE E PRAZO MÉDIO;
CONTAS A RECEBER E PRAZO MÉDIO;
CONTAS A PAGAR E PRAZO MÉDIO;
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
30. GIRO DO ESTOQUE
Avalia a qualidade do estoque.
Fórmula:
EM=
GE =
PMRE =
PERÍODO BASE + PERÍODO ANTERIOR
02 (dois)
CMV______
EM
90___
GE
32. GIRO DO CONTAS A RECEBER
Avalia a capacidade do ativo em transformar-se em receita.
Fórmula:
MCR = PERÍODO BASE + PERÍODO ANTERIOR
2
GCR = ____LOL____
MCR
PMCR =
90___
GCR
34. GIRO DO CONTAS A PAGAR
Avalia o pagamento das obrigações no prazo.
Fórmula:
MCP = PERÍODO BASE + PERÍODO ANTERIOR
2
GCP =
CMV
_
MCP
PMCP = __90__
GCP
36. GIRO DO PATRIMONIO LÍQUIDO
Avalia a capacidade do ativo ou patrimônio líquido de obter
lucro.
Fórmula:
Exemplo:
GPL = RECEITA LÍQUIDA
PL
37. GIRO DO ATIVO PERMANENTE
Confronta o ativo permanente com as vendas líquidas. Mede a
eficiência de utilização do ativo permanente na obtenção de
receita. Indica quanto foi vendido para cada unidade monetária
de recursos permanente.
Fórmula:
Vendas Líquidas
Ativo Permanente
38. GIRO DO ATIVO MÉDIO
Confronta as vendas líquidas com o ativo total médio (logo o
ativo total médio pode ser obtido pela soma do total do ativo do
ano “x” + total do ativo do ano “x-1” dividido por 2), obtido
pela soma do ativo no início do período com o ativo do final do
período. Indica a eficiência de utilização dos recursos totais
médios (ativos de curto e de longo prazo) aplicados para se
obter as vendas. Representa quanto foi vendido para cada
unidade monetária de investimento total médio.
Fórmula:
Ativo Total + Ativo Final
2 (dois)
39. GIRO DO ATIVO PERMANENTE
Confronta o ativo permanente com as vendas líquidas. Mede a
eficiência de utilização do ativo permanente na obtenção de
receita. Indica quanto foi vendido para cada unidade monetária
de recursos permanente.
Fórmula:
Vendas Líquidas
Ativo Permanente
41. CICLO ECONOMICO
Ciclo econômico é o tempo em que a mercadoria permanece
em estoque. Vai desde a aquisição dos produtos até o ato da
venda, não levando em consideração o recebimento das
mesmas (encaixe).
Fórmula:
Exemplo:
42. CICLO OPERACIONAL
Compreende o período entre a data da compra até o
recebimento de cliente. Caso a empresa trabalhe somente com
vendas á vista, o ciclo operacional tem o mesmo valor do ciclo
econômico.
Fórmula:
Exemplo:
43. CICLO FINANCEIRO
Também conhecido como Ciclo de caixa é o tempo entre o
pagamento a fornecedores e o recebimento das vendas. Quanto
maior o poder de negociação da empresa com
fornecedores, menor o ciclo financeiro.
Fórmula:
Exemplo:
44. CONCLUSÃO
O processo de tomada de decisão não lida apenas com aspectos
administrativos, mas, sobretudo com a parte financeira da empresa. Com o
crescimento do empreendimento torna-se cada vez mais necessário que as
empresas busquem ferramentas para ajudar na gestão dos negócios. Uma
ferramenta significativamente importante são os relatórios das demonstrações
financeiras e contábeis. Com eles os gestores financeiros terão em mãos um
instrumento que lhes possibilite obter informações que venham a ajudar na
antecipação de recursos .
Durante o desenvolvimento deste estudo, tornou-se evidente que a relevância da
Análise das Demonstrações Contábeis e Financeira é como ferramenta gerencial e
de auditoria para as entidades, pois, ela propicia aos gestores, por meio de uma
avaliação do passado, tendências para tomadas de decisões com relação ao futuro.
Daí a convincente importância dos responsáveis pelas decisões nas empresas
terem conhecimento das Demonstrações Financeiras e Contábeis e sua
análise, para que sejam determinados os corretos investimentos e
financiamentos, visando maximizar o patrimônio dos sócios.
45. TRABALHO APRESENTADO A FALC – FACULDADE DA
ALDEIA DE CARAPICUÍBA
Na data de 22/10/2013
Integrantes: GENÉSIO CANUTO
ISABEL CRISTINA DE CASTILHO
JOÃO AGRIPINO LEANDRO JUNIOR
KATILENA SILVA ANDRADE
LUCIANA APARECIDA SOARES
MARCIO VENTURA
TÂNIA NASCIMENTO GOMES DA SILVA
TIAGO SANTOS RODRIGUES