O documento discute o planejamento integrado na educação. Ele explica que o planejamento integrado visa integrar as ações e iniciativas estratégicas entre as diferentes áreas do conhecimento de forma interdisciplinar. Também discute a importância do planejamento escolar para orientar as práticas educativas de forma a promover a formação social dos estudantes.

1. Acadêmico(a)s:
Leidiana Oliveira
Gilmara Lima
Gisele Lopes
Santiago José
Matias Almeida
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI
CAMPUS CLÓVIS MOURA – CCM
6º BLOCO
PROFESSOR: DINIZ

2. PLANEJAMENTO INTEGRADO

3. O que é planejamento?
 Planejar:
 Analisar algo, refletindo
sobre as condições
existentes e traçar
estratégias de ação para
superar as dificuldades e
alcançar os objetivos
desejados.

4.  O planejamento por parte do estado teve
início quando a sociedade encontrava-se
com a necessidade de se reconstruir;
 Após o fim da primeira guerra mundial,
com a crise de 1929, a antiga união
soviética tornou-se nação a aplicar o
planejamento como ferramenta de
reconstrução;
 O planejamento ganha no cenário
internacional, após momentos da crise
global, sendo as crises de mercado as
principais motivadoras da ação do
planejamento por países de economia de
mercado;

5. O que é planejamento
integrado?
 É um tipo de modalidade
do planejamento;
 É uma ferramenta
administrativa de caráter
interdisciplinar que
possibilita perceber a
realidade, avaliar os
caminhos, construir um
referencial futuro,
estruturando o trâmite
adequado e reavaliar
todo o processo a que o
planejamento se destina;

6.  O planejamento integrado tem como objetivo
discutir a construção compartilhada do
conhecimento e criar uma unidade de planejamento
e de trabalho nas mais variadas áreas;
 Esse tipo de planejamento constitui num importante
instrumento de integração e convergência das
ações e iniciativas estratégicas dos principais
campos do conhecimento;
 Tratando-se de um processo de deliberação
abstrato e explicito que escolhe e organiza ações
antecipando resultados esperados;

7.  O planejamento integrado também é
necessário quando a adaptação das ações é
coagida, por exemplo, por um ambiente crítico
envolvendo alto risco ou alto culto, por uma
atividade em parceria com mais alguém, ou
por uma atividade que necessite estar
sincronizada com um sistema dinâmico;
 É importante que o planejamento seja
entendido como um processo cíclico e prático
das determinações do plano;
 Essa ciclicidade e praticidade garante
continuidade do trabalho, havendo uma
constante realimentação de situações,
propostas, resultados e soluções, lhe
conferindo assim dinamismo baseado na
multidisciplinaridade, interatividade, num
processo continuo de tomada de decisões;

8.  Na realidade, o efeito de todos esses fatos não se
esgotam no presente; prolonga-se no tempo e, às
vezes em um período seguinte sobre nós, enquanto
sociedade;
 O amanhã constituído por todos nós que incidirá
sobre um agente individual ou sobre outro com
possibilidades que se abrem ou como problemas que
se afetam;
 Esse amanhã do ponto de vista de Matus (1997), nos
afeta hoje, porque é hoje que podemos fazer algo,
para estar em condições de aproveitar oportunidades
do amanhã ou evitar problemas futuros;
 Ainda na perspectiva de Matus (19997), este
argumento destaca a necessidade de prever as
possibilidades do amanhã para desenhar
antecipadamente o que deve ser feito hoje;
 A estratégia é delinear a trajetória escolhida por um
determinado corpo gestor para que o novo ciclo de
desenvolvimento almejado se torne realidade para as
gerações futuras.

9. Planejamento Integrado na
espera governamental
 O planejamento integrado situa-se entre
um dos mais utilizados atualmente por
gestores públicos e privados;
 O governo atua produzindo atos e ações
que o afetarão mais tarde, sob forma de
efeitos. Essas conseqüências também
incidem sobre o conjunto da sociedade
que coexiste com a administração pública,
esta primeira, por sua vez, é igualmente
produtora de atos e ações;

10. PLANEJAMENTO
INTEGRADO NA EDUCAÇÃO
 A escola enquanto espaço de
formação social do homem,
necessita promover práticas
educacionais que visem desenvolver
condutas e valores sociais voltados
para uma concepção de educação
democrática e inclusiva, cultivando a
criatividade e a consciência crítica
do educando, na tentativa de torná-
lo sujeito de sua própria história.

11. PLANEJAMENTO ESCOLAR
 Momento onde se discute e traça
novas práticas educativas que
contribua de forma significativa para
esta formação social do homem;
 Um guia de orientação;
 Deve ser flexível, está sujeito à
modificações;

12.  Processo de
racionalização,
organização e
coordenação da
ação docente,
articulando a
atividade escolar e
a problemática do
contexto social;
 Fator importante:
Objetividade.
PLANEJAMENTO ESCOLAR

13. A interdisciplinaridade
 Surgiu no final da década de
60, quando a
interdisciplinaridade chegou
do Brasil e logo exerceu
influência na elaboração da Lei
de diretrizes e bases (LDB),
consequentemente, no
planejamento integrado;

14.  Além de sua forte influência na legislação e nas
propostas curriculares, a interdisciplinaridade ganhou
forças nas escolas, principalmente, no discurso,
reflexão e na prática do planejamento integrado por
professores dos diversos níveis de ensino;
 Essa metodologia prevê a integração de áreas
diferentes;
 Respeita a especificidade de cada área, procurando
estabelecer e compreender as relações entre os
conhecimentos sistematizados, ampliando o espaço
de diálogo na direção da negociação de idéias e da
aceitação de outras visões.

15. Quais os objetivos de se
trabalhar a metodologia do
trabalho interdisciplinar?
 Integrar os conteúdos;
 Passar de uma concepção fragmentária para
uma concepção unitária do conhecimento;
 Superar a dicotomia entre ensino e pesquisa,
considerando o estudo e a pesquisa a partir da
contribuição das diversas ciências;
 Ter o ensino-aprendizagem centrado numa
visão de que aprendemos ao longo de toda a
vida, entre outros.

16.  A ação pedagógica através da
interdisciplinaridade propicia a construção de
uma escola participativa e decisiva na
formação social do indivíduo, bem como uma
prática coletiva e solidária na organização da
escola.

17. É PRECISO RE-SIGNIFICAR A
PRÁTICA DO PLANEJAMENTO
NOSSO DESAFIO É RESGATÁ-LO
COMO POSSÍVEL E NECESSÁRIO!

18. Referências:
 VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: plano de ensino-
aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertad,
1995.
 BAFFI, Maria Adelia Teixeira. O planejamento em
educação: revisando conceitos para mudar concepções e
práticas. In.: BELLO, José Luiz de Paiva. Pedagogia em
Foco, Petropólis, 2002.
 <http://educador.brasilescola.com/orientações/promovend
o-interdisciplinaridade-na-escola.htm>. Acesso em: 26
Abril 2012.