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Análise das Demonstrações Financeiras

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  1. 1. Análise das Demonstrações Financeiras Prof. Milton Henrique miltonhenrique@mhempresarial.com
  2. 2. Quem sou eu? Prof. Milton Henrique do Couto Neto miltonhenrique@mhempresarial.com Administração, Estácio Engenharia Mecânica, UFF MBA em Gestão Empresarial, UVV MBA em Marketing Empresarial, UVV Mestrado Acadêmico em Administração, UFES Pós-MBA em Inteligência Empresarial, FGV http://lattes.cnpq.br/8394911895758599 https://br.linkedin.com/in/miltonhenrique
  3. 3. Experiência como Professor Universitário (graduação e pós-graduação)
  4. 4. Disciplinas Lecionadas Graduação  Administração de Materiais  Economia da Engenharia  Economia Empresarial  Empreendedorismo  Engenharia de Manutenção e Confiabilidade  Engenharia de Métodos  Fundamentos da Administração  Gestão de Marketing  Gestão de Processos e Empresas  Gestão de Vendas  Gestão Financeira e Orçamentária  Marketing de Relacionamento  Matemática Básica  Matemática Financeira  Novas Abordagens em Administração  Planejamento Estratégico da Produção  Plano de Negócios  Tópicos Especiais em Administração Pós-Graduação  Análise das Demonstrações Financeiras  Comportamento do Consumidor  Consultoria de RH  E-commerce e Marketing Digital  Endomarketing e Comunicação Corporativa  Estratégia Competitiva de Preços  Estudo de Viabilidade Econômico Financeira  Formação do Preço de Venda no Varejo  Gestão de Tesouraria  Marketing Competitivo, Criatividade e Inovação  Matemática Financeira  Pesquisa de Marketing  Políticas e Modelos de Financiamento  Teoria do Desenvolvimento Organizacional
  5. 5. Experiência como Gestor Empresário de diversos setores ... 2006 2006 2012 2012 2013 2013 20152014 2008 2016
  6. 6. Cursos, Palestras, Treinamentos e Consultorias
  7. 7. miltonhcoutomiltonhenrique miltonhcouto miltonhenrique@mhempresarial.com Contatos
  8. 8. Este e outros arquivos estão disponíveis para download no www.slideshare.net/miltonh
  9. 9. E vocês, quem são?
  10. 10. Roteiro 1. Introdução a Análise das Demonstrações Financeiras 2. Demonstrações Contábeis 3. Metodologias de Análise 4. Índices de Liquidez 5. Estrutura de Capital 6. Índices de Estrutura Patrimonial 7. Administração do Capital de Giro 8. Índices de Atividade 9. Índices de Rentabilidade 10. Alavancagem 11. Índices de Valor de Mercado
  11. 11. Introdução a Análise das Demonstrações Financeiras
  12. 12. Análise das Demonstrações Financeiras Enfoque Holístico Estratégia da Empresa Operações da Empresa FinanciamentosInvestimentos
  13. 13. Análise das Demonstrações Financeiras Análise das Demonstrações Financeiras Demonstrações Contábeis
  14. 14. Demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras podem ser consideradas como o produto final do processo de apuração contábil Contém dados extraídos dos livros, registros e documentos que compõem o sistema contábil de uma empresa
  15. 15. Análise de Demonstrações e Tomada de Decisão
  16. 16. A Quem Interessam as Demonstrações? Sócios, acionistas e quotistas Administradores Fornecedores Instituições financeiras Governo
  17. 17. Demonstrações Contábeis
  18. 18. Demonstrações Contábeis • Segundo a legislação vigente temos as seguintes demonstrações financeiras, como obrigatórias: • Balanço Patrimonial • Demonstração de Resultado do Exercício • Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido • Demonstração dos Fluxos de Caixa • DVA - Demonstrativo do Valor Adicionado (para Companhia Aberta)
  19. 19. Balanço Patrimonial • Conjunto de bens, direitos e obrigações vinculados a uma entidade empresarial num determinado momento, susceptíveis de avaliação econômica • Trata-se do demonstrativo que visa apresentar a situação financeira e patrimonial da empresa em um determinado momento, ou seja em uma data específica
  20. 20. Balanço Patrimonial ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE - Realizável a longo prazo - Exigível a longo prazo - Investimentos - Imobilizado PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Intangível
  21. 21. Balanço Patrimonial Ativo Passivo e Patrimônio Líquido Circulante Compreende contas que estão constantemente em giro em movimento, sua conversão em dinheiro ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social. Não Circulante • Realizável a Longo Prazo Incluem-se nessa conta bens e direitos que se transformarão em dinheiro após o exercício seguinte. • Investimento São as aplicações de caráter permanente que geram rendimentos não necessários à manutenção da atividade principal da empresa. • Imobilizado Abarca itens de natureza permanente que serão utilizados para a manutenção da atividade básica da empresa. • Intangível São bens e direitos não palpáveis que a empresa possui. Circulante Compreende obrigações exigíveis que serão liquidadas no próximo exercício social: nos próximos 365 dias após o levantamento do balanço. Não Circulante Relacionam-se nessa conta obrigações exigíveis que serão liquidadas com prazo superior a um ano dívidas a longo prazo. Patrimônio Líquido São recursos dos proprietários aplicados na empresa. Os recursos significam o capital mais o seu rendimento lucros e reservas. Se houver prejuízo, o total dos investimentos proprietários será reduzido.
  22. 22. Demonstração de Resultado do Exercício • A demonstração de resultados do exercício tem como objetivo básico, apurar o lucro ou prejuízo obtido pela empresa durante determinado período (exercício social), com base no regime de competência, independente do que foi efetivamente pago e/ou recebido
  23. 23. Demonstração de Resultado do Exercício DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO Receita bruta de vendas de bens ou serviços (-) Impostos sobre vendas (-) Devoluções, descontos e abatimentos (=) Receita operacional líquida (-) Custo da mercadoria / produto / serviço vendido (=) Resultado bruto (-) Despesas administrativas (-) Despesas comerciais = Resultado Operacional da Atividade ou Lucro Operacional Próprio (-) Resultado financeiro líquido (receitas financeiras – despesas financeiras) (-) Outras receitas/despesas operacionai0s (=) Resultado operacional (-) Receitas não operacionais (-) Despesas não operacionais (=) Resultado antes do imposto de renda (-) Provisão para imposto de renda (-) Participações no lucro (=) Lucro ou Prejuízo líquido do exercício
  24. 24. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido • Esta demonstração nos permite detalhar as principais modificações que afetaram o patrimônio líquido no período • Através dela podemos verificar as destinações do resultado obtido no período, se ocorreram modificações no capital social através de novos aportes de recursos dos sócios, se foram constituídas reservas decorrentes de processos de reavaliação de ativos da empresa, dentre outras situações
  25. 25. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Movimentações Capital Social Reserva de Capital Reservas de Lucros Lucros ou Prejuízos Acumulados Saldo do início do exercício Ajustes de Exercícios Anteriores Dividendos extraordinários Aumento de Capital por incorporação de reservas Aumento de Capital por subscrição de novas ações Reversões de Reservas Lucro/ Prejuízo Líquido do Exercício Proposta de destinação do Lucro: Transferência para reservas Dividendos Propostos Saldo ao Final do Exercício
  26. 26. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido • Mutações que ELEVAM o Patrimônio Líquido • Lucro Líquido do Exercício, Aumento de Capital por Subscrição e Integralização de Novas Ações, Ágio Cobrado na Subscrição de Ações e Prêmios para Debêntures, etc. • Mutações que REDUZEM o Patrimônio Líquido • Prejuízo Líquido no Exercício, Aquisição de Ações da Própria Sociedade (ações em tesouraria), Pagamento de Dividendos, etc. • Mutação que NÃO AFETAM o Patrimônio Líquido • Aumento de Capital por Incorporação de Reservas, Apropriação do Lucro Líquido da Conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados para Outras Reservas, Compensação de Prejuízos Através de Reservas, etc.
  27. 27. Demonstração do Fluxo de Caixa • Identificar o processo de circulação do dinheiro, através da variação de caixa (e equivalentes) • A análise do fluxo de caixa examina a origem e aplicação do dinheiro que transitou pela empresa
  28. 28. Demonstração do Fluxo de Caixa • Atividades Operacionais • As principais atividades geradoras de receita da entidade bem como outras atividades não enquadradas como financiamento ou investimento • Atividades de Investimento • Aquelas referentes à aquisição e venda de ativos (a maioria de longo prazo) e, também, os investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa • Atividades de Financiamento • Aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e endividamento da entidade
  29. 29. DFC – Método Direto DFC Método Direto a) Atividades operacionais Lucro líquido (+) Depreciação (+/–) Duplicatas a receber (+/–) Estoques (+/–) Fornecedores (+/–)Salários a pagar (+/–) Impostos a recolher a1) Caixa líquido das atividades operacionais b) Atividades de investimentos Venda de ações de coligadas Recebimento de empresas coligadas b1) Caixa líquido das atividades de investimentos c) Atividades de financiamentos Novos financiamentos Aumento de capital em dinheiro Dividendos c1) Caixa líquido das atividades de financiamentos Aumento/redução de caixa (a1 + b1 + c1) Saldo inicial de caixa Saldo final de caixa Calculado diretamente a partir da movimentação do caixa e equivalentes de caixa
  30. 30. DFC – Método Indireto DFC – Método Indireto Saldo inicial em 31/12/20XX Entradas Receita operacional recebida Receitas financeiras Recebimento de coligadas Vendas investimentos Novos financiamentos Aumento de capital Total de entradas Saídas Compras pagas Despesas de vendas pagas Despesas administrativas Despesas financeiras Imposto de renda Dividendos pagos Total de saídas Saldo final em 31/12/20XX Se vale da DRE para avaliar indiretamente as entradas e saídas de caixa e seus equivalentes
  31. 31. Demonstração do Valor Adicionado • Evidencia os valores correspondentes à formação da riqueza gerada pela empresa em determinado período e sua respectiva distribuição • A riqueza gerada pela empresa, medida no conceito de valor adicionado, é calculada a partir da diferença entre o valor de sua produção e o dos bens e serviços produzidos por terceiros utilizados no processo de produção da empresa
  32. 32. Metodologias de Análise
  33. 33. Metodologias de Análise • Análise Vertical • A Análise Vertical é obtida pela transformação dos valores de um grupo qualquer dos demonstrativos contábeis em percentuais; com isso, podemos visualizar melhor a importância de cada grupo no total que estamos considerando. • A análise vertical é a técnica mais simples e também uma das mais completas para a realização da análise econômico-financeira • Ela mede PROPORÇÕES entre valores, ajudando-nos a determinar quais as contas de maior importância e relevância para a análise
  34. 34. Metodologias de Análise • Análise Horizontal • A Análise Horizontal mostra evolução histórica dos itens dos demonstrativos contábeis de um período para outro, visando caracterizar tendências • É sempre realizada através de índices • O índice do ano-base é 100 e os anos subsequentes são expressos em relação ao ano-base
  35. 35. Análises por Quocientes / Índices • Podemos, na Análise das Demonstrações Financeiras, dividir os índices em quatro grupos: • Índices de Liquidez • Índices de Estrutura Patrimonial • Índices da Atividade ou Operacionais • Índices de Rentabilidade e Lucratividade
  36. 36. Índices de Liquidez
  37. 37. Índices de Liquidez • A saúde financeira de uma operação empresarial, em determinado momento , pode ser avaliada pela capacidade de cobertura das exigibilidades de curto prazo e de longo prazo, ou seja, pelos níveis de liquidez observados • De forma mais simples, os índices de liquidez avaliam quantos reais a empresa dispõe nos seus Ativos para fazer face aos compromisso/obrigações assumidas que estão contempladas nos seus Passivos
  38. 38. Índices de Liquidez 𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑒𝑧 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑒𝑧 𝑆𝑒𝑐𝑎 = 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 − 𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒𝑠 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑒𝑧 𝐼𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎𝑡𝑎 = 𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
  39. 39. Estrutura de Capital
  40. 40. Taxa de Mínima Atratividade (TMA) Deve representar uma média ponderada dos custos dos capitais investidos na empresa, seja capital oriundo dos sócios ou oriundo de terceiros
  41. 41. Custo do Capital de Terceiros Capital Próprio 50% Capital de Terceiros Balanço Patrimonial Ativos 400,00 400,00 Dívidas (20%a.a.) - 200,00 PL 400,00 200,00 Passivos 400,00 400,00 Demonstração de Resultados LAJIR 100,00 100,00 (-) Juros - (40,00) LAIR 100,00 60,00 (-) IR (30%) (30,00) (18,00) LL 70,00 42,00 Benefício fiscal associado às despesas financeiras
  42. 42. Custo do Capital de Terceiros Capital Próprio 50% Capital de Terceiros Balanço Patrimonial Ativos 400,00 400,00 Dívidas (20%a.a.) - 200,00 PL 400,00 200,00 Passivos 400,00 400,00 Demonstração de Resultados LAJIR 100,00 100,00 (-) Juros - (40,00) LAIR 100,00 60,00 (-) IR (30%) (30,00) (18,00) LL 70,00 42,00 𝐾 𝑑 = 𝐾𝑎 . (1 − 𝐼𝑅%) Kd = Custo Efetivo da Dívida Ka = Custo Aparente da Dívida IR = Alíquota do Imposto de Renda 𝐾 𝑑 = 𝐾 𝑎 . (1 − 𝐼𝑅%) 𝐾 𝑑 = 20% . (1 − 20%) 𝐾 𝑑 = 16%
  43. 43. Custo do Capital Próprio Modelo de Crescimento Constante de Gordon e Shapiro • Premissas: Os dividendos por ação crescem a uma taxa constante g por período As taxas Ks (custo do capital próprio) e g são constantes e Ks>g 𝑃0 = 𝐷1 𝐾𝑠 − 𝑔 𝐾𝑠 = 𝐷1 𝑃0 + 𝑔 P0 = Preço da ação no ano zero D1 = dividendo pago pela ação no ano 1 Ks = Custo do capital próprio g = taxa de crescimento dos dividendos Arrumando... Fórmula de Gordon-Shapiro
  44. 44. Custo do Capital Próprio Modelo de Precificação de Ativos Financeiros (CAPM) 𝐸 𝑅𝑖 = 𝑅𝑓 + 𝛽 [ 𝐸 𝑅 𝑚 − 𝑅𝑓] E(Ri) = Retorno esperado do ativo i Rf = Taxa livre de risco β = Beta, nível de risco sistemático E(Rm) = Retorno esperado do mercado
  45. 45. Custo do Capital Próprio Modelo de Precificação de Ativos Financeiros (CAPM) 𝐸 𝑅𝑖 = 𝑅𝑓 + 𝛽 [ 𝐸 𝑅 𝑚 − 𝑅𝑓] Prêmio pelo risco de mercado Prêmio de risco do ativo
  46. 46. Beta (β) Excesso de retorno do ativo Excesso de retorno do mercado β = 1 (Mercado) β < 1 (Conservadora) β > 1 (Agressiva)
  47. 47. WACC - Custo Médio Ponderado de Capital EXEMPLO: Calcule o WACC considerando que a Cia. Valor pegou um empréstimo equivalente a 30% de seu capital a 15% e que a empresa se encontra operando numa alíquota de 34% de IR. Considere ainda que o Custo do Capital Próprio é de 16,4%. 𝐾𝑖 = 𝐷í𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑥 (1 − 𝐼𝑅) 𝐾𝑖 = 15% 𝑥 (1 − 0,34) 𝐾𝑖 = 9,9% 𝐾𝑖 = Custo do Capital de Terceiros Líquido do IR 𝐾𝑒 = Custo do Capital Próprio 𝐾𝑒 = 16,4% Contribuição do Ki = 30% x 9,9% = 2,97% Contribuição do Ke = 70% x 16,4% = 11,48% WACC = 2,97% + 11,48% = 14,45%
  48. 48. Índices de Estrutura Patrimonial
  49. 49. Composição do Endividamento • Revela quanto da dívida total (passivo circulante + passivo não circulante) com terceiros é exigível no curto prazo (passivo circulante) • Empresas com menores níveis de endividamento no curto prazo, via de regra, oferecem menor risco 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 𝑑𝑜 𝐸𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝑇𝑒𝑟𝑐𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠
  50. 50. Imobilização do Patrimônio Líquido • Apresenta a parcela do Patrimônio Líquido que está investida em ativos de baixa liquidez (ativos imobilizados, investimentos ou ativos intangíveis), ou seja, ativos não circulantes deduzidos dos ativos realizáveis a longo prazo • Quanto mais recurso investido em ativos de baixa liquidez, menos sobrará para investir em Ativos Circulantes • O ideal é que a empresa financie o Ativo Circulante com recursos próprios para diminuir a dependência de terceiros, e consequentemente, o risco 𝐼𝑚𝑜𝑏𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑃𝐿 = 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑛ã𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 − 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑅𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧á𝑣𝑒𝑙 𝑎 𝐿𝑜𝑛𝑔𝑜 𝑃𝑟𝑎𝑧𝑜 𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
  51. 51. Imobilização de Recursos Não Correntes • Mostra o percentual de recursos de longo prazo aplicados nos grupos de ativos de menor liquidez (imobilizado, investimentos e intangíveis) • Índices acima de 1,0 significam que a entidade está imobilizando recursos de curto prazo (passivo circulante), o que é um sinal de desequilíbrio financeiro 𝐼𝑚𝑜𝑏. 𝑅𝑒𝑐. 𝑁ã𝑜 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 = 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑛ã𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 − 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑅𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧á𝑣𝑒𝑙 𝑎 𝐿𝑃 𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 + 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝑛ã𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
  52. 52. Avaliação de Projetos de Investimento Estimativa de Fluxos de Caixa Futuros Estimativa do Custo de Financiamento ou Taxa de Mínima Atratividade
  53. 53. Projeção de Fluxos de Caixa Tempo Investimento Inicial Fluxos de Caixa Incrementais TMA
  54. 54. Fluxo de Caixa Disponível da Empresa (FCDE) Receita Operacional Bruta - Deduções e Impostos = Receita Operacional Líquida - Custos e despesas operacionais (exceto depreciação e amortização) = EBITDA Lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização - Depreciação = EBIT Lucro antes dos juros e dos impostos (Lucro Operacional Bruto) - Imposto de Renda sobre o EBIT = NOPAT Lucro Operacional Líquido do Imposto de Renda + Depreciação = FCO Fluxo de Caixa Operacional - CAPEX Gastos de Capital - Variações nas necessidades de capital de giro = FCDE Fluxo de Caixa Disponível da Empresa
  55. 55. EBITDA e EBIT EBITDA EBIT  Earning Before Interest, Taxes, Depreciation/Depletion and Amortization  É o lucro antes dos juros, imposto de renda, depreciação, amortização e exaustão  É a receita operacional de vendas menos os custos e as despesas, sem considerar as despesas não reembolsáveis como depreciação, amortização e exaustão  Earning Before Interest and Taxes  É o lucro antes dos juros e do imposto de renda e após as despesas de depreciação  EBIT = EBITDA - Depreciação
  56. 56. NOPAT – Lucro Operacional Líquido do IR NOPAT  Net Operating Profit After Taxes  NOPAT = EBIT – Imposto de Renda
  57. 57. CAPEX - Gastos de Capital CAPEX  Capital Expenditures  As variações nos gastos de capital representam todos os acréscimos necessários de investimentos em ativos fixos previstos no horizonte de tempo  Em períodos de forte crescimento ou de implantação de novos projetos de investimentos na empresa, o fluxo de gastos de capital costuma ser elevado, reduzindo-se em anos de maior estabilidade
  58. 58. Variações nas Necessidades de Capital de Giro Outros acréscimos de investimento são as necessidades incrementais de capital de giro Aumentos na necessidade de capital de giro reduzem o caixa e, em consequência, os fluxos de caixa previstos Reduções no giro, ao contrário, liberam recursos financeiros, elevando os fluxos de caixa
  59. 59. Administração de Capital de Giro
  60. 60. Capital de Giro Diversas Inter- relações Giro ≈ Circulante OrigemAplicação
  61. 61. Administração do Capital de Giro Há quatro componentes do capital de giro que requerem administração específica: • administração de caixa • administração de estoques • administração de contas a receber • administração de contas a pagar Atenção
  62. 62. Capital de Giro Total (CGT) Capital de Giro Total = Capital de Giro Bruto Investimento de capital em ativos de curto prazo: • Disponibilidades • Recebíveis • Estoque
  63. 63. Capital de Giro Líquido (CGL) CGL = AC - PC CGL Positivo → AC > PC CGL Negativo → AC < PC Quanto maior o CGL → Maior a Liquidez Ou Capital Circulante Líquido (CCL)
  64. 64. Capital de Giro Líquido (CGL ou CCL)
  65. 65. Capital de Giro Próprio (CGP) CGP = PL – AP – RLP
  66. 66. Capital de Giro Próprio (CGP) • Capital próprio (patrimônio líquido) não investido a longo prazo (em ativos permanentes ou realizáveis a longo prazo) • É o recurso próprio que banca o giro do negócio • É a forma de cobertura da NCG com recursos próprios CGP = PL – AP – RLP
  67. 67. Grupos Patrimoniais Ativo Circulante Passivo Circulante Caixas e Bancos Aplicações Financeiras Empréstimos e Financiamentos Duplicatas Descontadas Contas a Receber Estoques Fornecedores Salários e Encargos Tributos a Pagar
  68. 68. Necessidade de Capital de Giro (NCG) Ativo Circulante Passivo Circulante Contas a Receber Estoques Fornecedores Salários e Encargos Tributos a Pagar 𝑵𝑪𝑮 = 𝑨𝑪 𝑶𝒑𝒆𝒓𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍 − 𝑷𝑪 𝑶𝒑𝒆𝒓𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍
  69. 69. Cobertura da NCG NCG
  70. 70. Alterações da NCG 𝑵𝑪𝑮 = 𝑨𝑪 𝑶𝒑𝒆𝒓𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍 − 𝑷𝑪 𝑶𝒑𝒆𝒓𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍 Contas a Receber Estoques Fornecedores Salários e Encargos Tributos a Pagar Para Reduzir o NCG: Reduzir Contas a Receber e Estoque Aumentar Fornecedores
  71. 71. Saldo em Tesouraria Ativo Circulante Passivo Circulante Caixas e Bancos Aplicações Financeiras Empréstimos e Financiamentos Duplicatas Descontadas 𝑺𝒂𝒍𝒅𝒐 𝒆𝒎 𝑻𝒆𝒔𝒐𝒖𝒓𝒂𝒓𝒊𝒂 = 𝑨𝑪 𝑭𝒊𝒏𝒂𝒏𝒄𝒆𝒊𝒓𝒐 − 𝑷𝑪 𝑭𝒊𝒏𝒂𝒏𝒄𝒆𝒊𝒓𝒐
  72. 72. Gestão Integrada do Capital de Giro 𝑪𝑮𝑳 = 𝑵𝑪𝑮 + 𝑺𝑻 Capital de Giro Líquido Necessidade de Capital de Giro Saldo em Tesouraria 𝑪𝑮𝑳 = 𝑨𝑪 − 𝑷𝑪 𝑵𝑪𝑮 = 𝑨𝑪 𝒐𝒑 − 𝑷𝑪 𝒐𝒑 𝑺𝑻 = 𝑨𝑪 𝒇𝒊𝒏 − 𝑷𝑪 𝒇𝒊𝒏
  73. 73. Avaliação da Liquidez do Capital de Giro 𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑒𝑧 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑒𝑧 𝑆𝑒𝑐𝑎 = 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 − 𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒𝑠 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑒𝑧 𝐼𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎𝑡𝑎 = 𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
  74. 74. Avaliação da Liquidez do Capital de Giro 𝐸𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜 𝑇𝑒𝑠𝑜𝑢𝑟𝑎 = 𝑆𝑎𝑙𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑇𝑒𝑠𝑜𝑢𝑟𝑎𝑟𝑖𝑎 𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑂𝑣𝑒𝑟𝑡𝑟𝑎𝑑𝑖𝑛𝑔 = 𝐿𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝐶𝑟é𝑑𝑖𝑡𝑜 + 𝑆𝑇 𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎𝑠 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑙í𝑏𝑟𝑖𝑜 𝐹𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑒𝑖𝑟𝑜 = 𝐶𝐺𝐿 𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎𝑠
  75. 75. Efeito Tesoura • Baseia-se no fato de uma empresa precisar de capital de giro cada vez maior e dispor de um saldo em tesouraria cada vez menor, negativo Empresa Vendendo Mais Quem está financiando este crescimento??? Recursos Próprios - Reinvestimento do Lucro Líquido Recursos de Terceiros - Endividamento
  76. 76. Efeito Tesoura
  77. 77. Efeito Tesoura É importante compreender a diferença entre LUCRO e FATURAMENTO
  78. 78. Overtrading • Ato de fazer negócios superiores à capacidade de financiamento da NCG, decorrente desses negócios; • É a condição de impossibilidade de financiamento do Efeito Tesoura • A organização não consegue obter recursos financeiros para bancar sua necessidade de capital de giro Dar um passo maior que as pernas!
  79. 79. Sintomas do Overtrading • Um crescimento desordenado do Ativo Permanente, que venha provocar atrofiamento do Ativo Circulante • É importante que se observe que, uma empresa que mantém um elevado índice de Ativo Permanente em detrimento do Ativo Circulante, estará desviando valores do giro dos negócios, para aplicá-los em ativos de demorada conversão em numerário 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑃𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑥 100
  80. 80. Sintomas do Overtrading • Um Ativo excessivamente endividado ou seja, proveniente de excessiva proporção de Capitais de Terceiros, elimina por sua vez a independência ou autonomia financeira da empresa motivando posteriores desequilíbrios 𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑥 100
  81. 81. Sintomas do Overtrading • A inexistência de Capital de Giro Próprio é fator que poderá ser causa de desequilíbrio econômico-financeiro 𝐶𝐺𝑃 = Patrimônio Líquido – Ativo Permanente
  82. 82. Sintomas do Overtrading • Um lucro operacional muito baixo, em relação às vendas efetuadas, pode revelar uma acentuada incidência de custos 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑥 100
  83. 83. Equilíbrio Financeiro • Avalia a gestão equilibrada do capital de giro, aferida pelo Capital de Giro Líquido relativamente às receitas da organização • A existência de CGL positivo representa a aplicação de recursos de longo prazo no Capital de Giro: “Folga Financeira”
  84. 84. Índices de Atividade
  85. 85. Ciclos Operacional, Econômico e Financeiro Compra de Matéria Prima Início da Produção Fim da Produção Venda da Mercadoria Recebimento da Mercadoria Pagamento da Matéria Prima Estoque de Matéria Prima Estoque de Produto Acabado Produção Prazo de Pagamento de Fornecedor Prazo de Recebimento de Cliente
  86. 86. PMEMP PMF PMEPA PMR Ciclos Operacional, Econômico e Financeiro Compra de Matéria Prima Início da Produção Fim da Produção Venda da Mercadoria Recebimento da Mercadoria Pagamento da Matéria Prima Ciclo Operacional É o tempo entre a compra da matéria prima e o recebimento da venda
  87. 87. PMEPAPMEMP PMF Ciclos Operacional, Econômico e Financeiro Compra de Matéria Prima Início da Produção Fim da Produção Venda da Mercadoria Recebimento da Mercadoria Pagamento da Matéria Prima Ciclo Econômico É o tempo entre a compra da matéria prima e a venda
  88. 88. Ciclos Operacional, Econômico e Financeiro Compra de Matéria Prima Início da Produção Fim da Produção Venda da Mercadoria Recebimento da Mercadoria Pagamento da Matéria Prima Ciclo Financeiro (de Caixa) É o tempo que demora para o dinheiro retornar ao caixa PMP Ciclo Operacional
  89. 89. Giro de Caixa •É o número de vezes por ano que o caixa da empresa realmente se reveza •É calculado dividindo o suposto número de dias do ano (360) pelo ciclo de caixa 𝑮𝒊𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝑪𝒂𝒊𝒙𝒂 = 𝟑𝟔𝟎 𝑪𝒊𝒄𝒍𝒐 𝒅𝒆 𝑪𝒂𝒊𝒙𝒂
  90. 90. 𝐶𝑖𝑐𝑙𝑜 𝐹𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑒𝑖𝑟𝑜 = 𝑃𝑀𝐸 + 𝑃𝑀𝑅 − 𝑃𝑀𝑃 𝑃𝑀𝐸 = 𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝐶𝑃𝑉𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑜 𝑃𝑀𝑅 = 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎𝑠 𝑎 𝑅𝑒𝑐𝑒𝑏𝑒𝑟 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑎 𝑃𝑀𝑃 = 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎𝑠 𝑎 𝑃𝑎𝑔𝑎𝑟 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑎
  91. 91. 𝐶𝑖𝑐𝑙𝑜 𝐹𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑒𝑖𝑟𝑜 = 𝑃𝑀𝐸 + 𝑃𝑀𝑅 − 𝑃𝑀𝑃 𝑃𝑀𝐸 = 𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝐶𝑃𝑉𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑜 𝑃𝑀𝑅 = 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎𝑠 𝑎 𝑅𝑒𝑐𝑒𝑏𝑒𝑟 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑎 𝑃𝑀𝑃 = 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎𝑠 𝑎 𝑃𝑎𝑔𝑎𝑟 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑎 Para diminuir o Ciclo Financeiro
  92. 92. Índices de Rentabilidade
  93. 93. ROI - Retorno Sobre o Investimento O ROI apresenta a rentabilidade da operação 𝑅𝑂𝐼 = 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 Vantagens Desvantagens  Extremamente simples  Transmite, de forma fácil, o desempenho empresarial  Utilizado como taxa máxima do custo do capital suportado pela empresa  Enfatiza desempenho de curto prazo e não um horizonte temporal maior  Não considera o fluxo de caixa e o custo de capital, sendo uma medida incompleta de performance
  94. 94. Giro do Ativo • Compara as vendas da empresa com o seu investimento, ou seja, indica quanto a empresa vendeu para cada real investido • Quanto mais a empresa conseguir girar o seu ativo, melhores serão os resultados 𝐺𝑖𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 = 𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎𝑠 𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
  95. 95. Margem Líquida • Mede o quanto se lucra em R$ 1,00 de venda 𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎 = 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠
  96. 96. ROE – Retorno Sobre o Patrimônio Líquido É uma porcentagem usada para medir o quão eficiente uma empresa é para a capacidade de geração de lucros É um indicador de eficiência de gestão, pois acaba mostrando se a empresa está “aplicando bem” o dinheiro dos acionistas para os seus devidos fins 𝑅𝑂𝐸 = 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 Apenas Capital Próprio
  97. 97. ROA – Retorno Operacional sobre Ativos Pode ser entendido como o lucro gerado pelos ativos O lucro operacional não depende da forma pela qual a empresa é financiada, pois vem antes das despesas financeiras 𝑅𝑂𝐴 = 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
  98. 98. ROIC – Retorno Sobre Capital Investido Apresenta, em termos percentuais, quanto dinheiro a organização tem capacidade de gerar com o capital investido Mede o retorno sobre o capital investido, independente de ser capital próprio ou de terceiros 𝑅𝑂𝐼𝐶 = 𝑁𝑂𝑃𝐴𝑇 𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑑𝑜 NOPAT = Lucro Líquido Operacional menos os impostos ajustados
  99. 99. EVA – Valor Econômico Agregado Patenteado pela Consultoria Stern Stewart & Company Considera o custo de oportunidade do capital próprio A empresa só gera riqueza para seus acionistas se os lucros forem superiores ao custo de todo o capital utilizado em suas operações EVA = Lucro Líquido – Custo de Oportunidade do Capital Próprio
  100. 100. MVA – Valor Adicional de Mercado É a diferença entre o valor de mercado de uma determinada empresa e o seu patrimônio líquido É a soma de todos os valores presentes dos EVAs futuros MVA ≥ 0 MVA < 0 Projeto Viável Projeto Inviável
  101. 101. Alavancagem
  102. 102. Alavancagem • É o uso de ativos operacionais e/ou de recursos financeiros, com custos e despesas fixas, visando a aumentar o retorno dos acionistas
  103. 103. Alavancagem Operacional • É o uso de ativos operacionais, com custos e despesas fixas, com o objetivo de aumentar os lucros antes de juros e imposto de renda
  104. 104. Receita operacional 571.500 635.000 698.500 (-) Custos e despesas operacionais variáveis 144.000 160.000 176.000 (-) Custos e despesas operacionais fixas 380.000 380.000 380.000 = Lucros antes de juros e imposto de renda – LAJIR 47.500 95.000 142.500 Alavancagem Operacional • Custo fixo = 380.000,00 • Unidades produzidas = 10.000 • Preço de compra = 16,00 • Preço de venda = 63,50 • Variação na produção = 10% +10%-10% Atual 00,5 %50   10% 50% loperacionamalavancagedeGrau 95.000 95.000-142.500 LAJIRnovariaçãodePercentual
  105. 105. Alavancagem Financeira • É o resultado da existência de encargos financeiros fixos, para aumentar os efeitos de variações nos lucros antes de juros e imposto de renda (LAJIR) sobre os lucros por ações (LPA)
  106. 106. Alavancagem Financeira • LAJIR = 1.000.000,00 • Juros = 550.000,00 • Imposto de renda = 35% • Variação no LAJIR = 30% LAJIR 700.000 1.000.000 1.300.000 (-) Juros 550.000 550.000 550.000 = LAIR 150.000 450.000 750.000 (-) Imposto de renda 52.500 157.500 262.500 = LLDIR 97.500 192.500 487.500 +30%-30% Atual 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 de variação no LLDIR = 487.500−192.500 192.500 = 53,25% 𝐺𝑟𝑎𝑢 de alavancagem financeira = 53,25% 30% = 1,775
  107. 107. Alavancagem Total • É o uso potencial de custos fixos, operacionais e financeiros, para aumentar o efeito das variações nas vendas sobre o lucro por ação
  108. 108. Alavancagem Total LAJIR = 1.000.000,00 Juros = 550.000,00 Imposto de renda = 35% Variação no LAJIR = 30% Receita operacional 1.689.800 1.988.000 2.286.200 (-) Custos e despesas operacionais variáveis 892.500 1.050.000 1.207.500 (-) Custos e despesas operacionais fixas 277.000 277.000 277.000 LAJIR 520.300 661.000 801.700 (-) Juros 98.000 98.000 98.000 = LAIR 422.300 563.000 703.700 (-) Imposto de renda 147.805 197.050 246.295 = LLDIR 274.495 365.950 457.405 +15%-15% Atual
  109. 109. Alavancagem Total 24,99%FinanceiraVariaçãoTotalVariação %924,9 365950 365950274495 FinanceiraVariação 21,29% 661000 661000520300 lOperacionaVariação        67,1 %15 %99,24 GAT 17,1 %29,21 %99,24 GAF 42,1 %15 %29,21 GAO   
  110. 110. Índices de Valor de Mercado
  111. 111. LPA - Lucro por Ação • Corresponde ao lucro do período dividido pelo número de ações. Refere-se ao lucro que pode ser destinado aos acionistas 𝐿𝑃𝐴 = 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝐴çõ𝑒𝑠 𝑒𝑚 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎çã𝑜
  112. 112. Índice Preço / Lucro • Mede o quanto os investidores estão dispostos a pagar por R$ 1,00 de lucro corrente Í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑃 𝐿 = 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑎çã𝑜 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑎çã𝑜 • Proposição 1: Tudo mais constante, empresas de crescimento esperado alto terão P/L maior do que empresas de crescimento esperado baixo. • Proposição 2: Tudo o mais constante, empresas mais arriscadas terão menor P/L do que empresas menos arriscadas. • Proposição 3: Tudo o mais constante, empresas com taxa de reinvestimento baixa terão P/L maior do que empresas com taxa de reinvestimento maior.
  113. 113. Índice Preço / Vendas • Este índice mostra a relação entre a capitalização da empresa e o valor da receita líquida de vendas Í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 = 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝐴çã𝑜 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝐴çã𝑜
  114. 114. Obrigado!

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