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OBJECTIVO ,[object Object]
A mecanização substitui a produção artesanal. Produz-se em série, em grandes quantidades e a baixos custos para mercados distantes, em fábricas de grandes dimensões. A máquina é o centro do processo produtivo. O operário, e já não o artesão tem um trabalho repetitivo.
 
Frederick Winslow Taylor Henry Ford A nova organização do trabalho imposta pela fábrica também contribuiu muito para o grande crescimento industrial que se fez sentir nos inícios do séc. XX. Aproveitamento racional do trabalho foi a fórmula encontrada pelos economistas do capitalismo. Por  trabalho racionalizado entende-se o conjunto de práticas que levam à máxima rentabilização do esforço humano.  Foi este um dos grandes objectivos da concentração dos trabalhadores nas unidades fabris.
… tempo é dinheiro…
Aumento produção Importância do trabalhador Aumento produção Importância do trabalhador
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carga física ritmo de trabalho imprimido não se apoia na formação, mas na adaptação dos profissionais ao lay-out previamente definido; segurança no trabalho, reactiva processos e tecnologia e não nas pessoas cada trabalhador efectuava somente uma tipologia de movimentos impossibilidade de acesso ao saber ruptura mental homem era um “mal necessário” A fonte de risco evolui do trabalhador para a máquina
carga física ritmo de trabalho imprimido não se apoia na formação, mas na adaptação dos profissionais ao lay-out previamente definido; segurança no trabalho, reactiva processos e tecnologia e não nas pessoas cada trabalhador efectuava somente uma tipologia de movimentos impossibilidade de acesso ao saber ruptura mental homem era um “mal necessário” A fonte de risco evolui do trabalhador para a máquina
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Henry Ford implementou nas suas fábricas de automóveis um sistema de produção ( fordismo ) baseado na divisão do trabalho em tarefas simples e rápidas, executadas repetidamente pelos mesmos operários, evitando-se perdas de tempo. Ford aproveitou o modelo de Taylor que procurava aumentar a produtividade através da melhoria da eficácia produtiva . Frederick Winslow Taylor 1856 - 1915
Modelo T 1 de Outubro de 1908
Na produção em série, os modelos são uniformizados –  estandartização .
Para aumentar a produtividade, atribuíam-se prémios de produção aos operários.
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“ Os trabalhos mais fáceis foram por sua vez classificados, para verificar quais deles exigiam o uso completo das faculdades; comprovou-se então que 670 trabalhos podiam ser confiados a homens sem ambas as pernas; 237 requeriam o uso de uma só perna; em dois casos podia-se prescindir dos dois braços; em 715 casos, de um braço e em 10 casos a operação podia ser feita por um cego.”  (Ford)
 
 
Charlie Chaplin  satiriza este modelo no filme de 1936,  Tempos Modernos.
Fordismo: -A pensar numa produção em massa para um consumo em massa, os métodos de Taylor foram bem acolhidos pelas empresas e coube a Henry Ford, já nos inícios do séc. XX, dar-lhes um novo alento através da concepção da linha de montagem e respectiva instalação nas suas fábricas de automóveis, conseguindo um produto final que revolucionou o mercado de veículos motorizados, o popular modelo  Ford T . Tratava-se da instalação de um tapete rolante através do qual as peças chegavam ao operário, deixando este de se deslocar e de desperdiçar tempo a procurá-las. A linha de montagem constituiu outro momento-chave na vinculação do operário ao processo produtivo. Agora já não é apenas um acessório da máquina, é um elo de um processo produtivo ao qual está plena e absolutamente vinculado, sob pena de, na sua ausência, esse processo cessar com a paragem da linha de montagem. Este era o processo de produção em massa, o fordismo, que levou ao consumo em massa, devido à sua capacidade de produzir em enormes quantidades e à de baixar radicalmente os preços, tanto do próprio produto, como dos custos de produção
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  • 4. A mecanização substitui a produção artesanal. Produz-se em série, em grandes quantidades e a baixos custos para mercados distantes, em fábricas de grandes dimensões. A máquina é o centro do processo produtivo. O operário, e já não o artesão tem um trabalho repetitivo.
  • 5.  
  • 6. Frederick Winslow Taylor Henry Ford A nova organização do trabalho imposta pela fábrica também contribuiu muito para o grande crescimento industrial que se fez sentir nos inícios do séc. XX. Aproveitamento racional do trabalho foi a fórmula encontrada pelos economistas do capitalismo. Por trabalho racionalizado entende-se o conjunto de práticas que levam à máxima rentabilização do esforço humano. Foi este um dos grandes objectivos da concentração dos trabalhadores nas unidades fabris.
  • 7. … tempo é dinheiro…
  • 8. Aumento produção Importância do trabalhador Aumento produção Importância do trabalhador
  • 9.
  • 10. carga física ritmo de trabalho imprimido não se apoia na formação, mas na adaptação dos profissionais ao lay-out previamente definido; segurança no trabalho, reactiva processos e tecnologia e não nas pessoas cada trabalhador efectuava somente uma tipologia de movimentos impossibilidade de acesso ao saber ruptura mental homem era um “mal necessário” A fonte de risco evolui do trabalhador para a máquina
  • 11. carga física ritmo de trabalho imprimido não se apoia na formação, mas na adaptação dos profissionais ao lay-out previamente definido; segurança no trabalho, reactiva processos e tecnologia e não nas pessoas cada trabalhador efectuava somente uma tipologia de movimentos impossibilidade de acesso ao saber ruptura mental homem era um “mal necessário” A fonte de risco evolui do trabalhador para a máquina
  • 12.
  • 13. Henry Ford implementou nas suas fábricas de automóveis um sistema de produção ( fordismo ) baseado na divisão do trabalho em tarefas simples e rápidas, executadas repetidamente pelos mesmos operários, evitando-se perdas de tempo. Ford aproveitou o modelo de Taylor que procurava aumentar a produtividade através da melhoria da eficácia produtiva . Frederick Winslow Taylor 1856 - 1915
  • 14. Modelo T 1 de Outubro de 1908
  • 15. Na produção em série, os modelos são uniformizados – estandartização .
  • 16. Para aumentar a produtividade, atribuíam-se prémios de produção aos operários.
  • 17.
  • 18. “ Os trabalhos mais fáceis foram por sua vez classificados, para verificar quais deles exigiam o uso completo das faculdades; comprovou-se então que 670 trabalhos podiam ser confiados a homens sem ambas as pernas; 237 requeriam o uso de uma só perna; em dois casos podia-se prescindir dos dois braços; em 715 casos, de um braço e em 10 casos a operação podia ser feita por um cego.” (Ford)
  • 19.  
  • 20.  
  • 21. Charlie Chaplin satiriza este modelo no filme de 1936, Tempos Modernos.
  • 22. Fordismo: -A pensar numa produção em massa para um consumo em massa, os métodos de Taylor foram bem acolhidos pelas empresas e coube a Henry Ford, já nos inícios do séc. XX, dar-lhes um novo alento através da concepção da linha de montagem e respectiva instalação nas suas fábricas de automóveis, conseguindo um produto final que revolucionou o mercado de veículos motorizados, o popular modelo Ford T . Tratava-se da instalação de um tapete rolante através do qual as peças chegavam ao operário, deixando este de se deslocar e de desperdiçar tempo a procurá-las. A linha de montagem constituiu outro momento-chave na vinculação do operário ao processo produtivo. Agora já não é apenas um acessório da máquina, é um elo de um processo produtivo ao qual está plena e absolutamente vinculado, sob pena de, na sua ausência, esse processo cessar com a paragem da linha de montagem. Este era o processo de produção em massa, o fordismo, que levou ao consumo em massa, devido à sua capacidade de produzir em enormes quantidades e à de baixar radicalmente os preços, tanto do próprio produto, como dos custos de produção
  • 23.
  • 24.

Notas do Editor

  1. 9C