4. A mecanização substitui a produção artesanal. Produz-se em série, em grandes quantidades e a baixos custos para mercados distantes, em fábricas de grandes dimensões. A máquina é o centro do processo produtivo. O operário, e já não o artesão tem um trabalho repetitivo.
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6. Frederick Winslow Taylor Henry Ford A nova organização do trabalho imposta pela fábrica também contribuiu muito para o grande crescimento industrial que se fez sentir nos inícios do séc. XX. Aproveitamento racional do trabalho foi a fórmula encontrada pelos economistas do capitalismo. Por trabalho racionalizado entende-se o conjunto de práticas que levam à máxima rentabilização do esforço humano. Foi este um dos grandes objectivos da concentração dos trabalhadores nas unidades fabris.
10. carga física ritmo de trabalho imprimido não se apoia na formação, mas na adaptação dos profissionais ao lay-out previamente definido; segurança no trabalho, reactiva processos e tecnologia e não nas pessoas cada trabalhador efectuava somente uma tipologia de movimentos impossibilidade de acesso ao saber ruptura mental homem era um “mal necessário” A fonte de risco evolui do trabalhador para a máquina
11. carga física ritmo de trabalho imprimido não se apoia na formação, mas na adaptação dos profissionais ao lay-out previamente definido; segurança no trabalho, reactiva processos e tecnologia e não nas pessoas cada trabalhador efectuava somente uma tipologia de movimentos impossibilidade de acesso ao saber ruptura mental homem era um “mal necessário” A fonte de risco evolui do trabalhador para a máquina
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13. Henry Ford implementou nas suas fábricas de automóveis um sistema de produção ( fordismo ) baseado na divisão do trabalho em tarefas simples e rápidas, executadas repetidamente pelos mesmos operários, evitando-se perdas de tempo. Ford aproveitou o modelo de Taylor que procurava aumentar a produtividade através da melhoria da eficácia produtiva . Frederick Winslow Taylor 1856 - 1915
15. Na produção em série, os modelos são uniformizados – estandartização .
16. Para aumentar a produtividade, atribuíam-se prémios de produção aos operários.
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18. “ Os trabalhos mais fáceis foram por sua vez classificados, para verificar quais deles exigiam o uso completo das faculdades; comprovou-se então que 670 trabalhos podiam ser confiados a homens sem ambas as pernas; 237 requeriam o uso de uma só perna; em dois casos podia-se prescindir dos dois braços; em 715 casos, de um braço e em 10 casos a operação podia ser feita por um cego.” (Ford)
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21. Charlie Chaplin satiriza este modelo no filme de 1936, Tempos Modernos.
22. Fordismo: -A pensar numa produção em massa para um consumo em massa, os métodos de Taylor foram bem acolhidos pelas empresas e coube a Henry Ford, já nos inícios do séc. XX, dar-lhes um novo alento através da concepção da linha de montagem e respectiva instalação nas suas fábricas de automóveis, conseguindo um produto final que revolucionou o mercado de veículos motorizados, o popular modelo Ford T . Tratava-se da instalação de um tapete rolante através do qual as peças chegavam ao operário, deixando este de se deslocar e de desperdiçar tempo a procurá-las. A linha de montagem constituiu outro momento-chave na vinculação do operário ao processo produtivo. Agora já não é apenas um acessório da máquina, é um elo de um processo produtivo ao qual está plena e absolutamente vinculado, sob pena de, na sua ausência, esse processo cessar com a paragem da linha de montagem. Este era o processo de produção em massa, o fordismo, que levou ao consumo em massa, devido à sua capacidade de produzir em enormes quantidades e à de baixar radicalmente os preços, tanto do próprio produto, como dos custos de produção