3. O artesanato surgiu no fim da Idade Média e definia-se pela produção
independente.
Instrumentos de trabalho simples que pertenciam ao próprio trabalhador :
Nessa modalidade, o artesão possui as instalações, ferramentas e a matéria-
prima.
O trabalho é manual.
A produção é muito pequena.
Os preços dos produtos são altos, porque temos pequena produção, menos
produtos em um intervalo de tempo grande. (Produção demorada).
Ausência de divisão do trabalho: Normalmente o trabalho é solitário ou
acompanhado pela família.
Condições de produção levam o trabalhador a realizar todas etapas da
produção.
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5. A manufatura é uma fase posterior ao artesanato
Pequena divisão de trabalho: O acúmulo de dinheiro da
burguesia levou a contratação de funcionários artesãos e a
especialização das funções (cada um produz apenas uma parte
do produto).
Trabalho em galpões.
O lucro começa a aumentar e normalmente é reinvestido na
própria manufatura.
A atividade manufatureira nesse período ainda não conta com a
utilização de máquinas, é manual.
Aumento da produção (Produção em menos tempo).
Com a Manufatura, a burguesia conseguirá ter mais produtos
em menos tempo, mas ela queria ter mais produtos pra vender
no seu comercio, queria acumular mais capital.
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7. Na maquinofatura, boa parte do trabalho é realizado
por máquinas.
O sistema de produção atinge uma agilidade bem
maior do que os modos produtivos anteriores.
O operário perde completamente a posse dos meios
de produção e termina por vender sua força de
trabalho.
A especialização das funções é mantida e ampliada.
Os lucros para o proprietários das fábricas aumentam
bastante, enquanto a remuneração para os
trabalhadores é reduzida.
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17. Industria de Base, Industria Intermediaria e
Industria de Bens de Consumo.
18. Também conhecidas como indústrias pesadas.
São aquelas voltadas para a produção de equipamentos
(indústrias de bens de capital) e matérias-primas
processadas (indústrias extrativas) para outras indústrias.
Exemplos de indústrias de base extrativas: mineradoras,
madeireiras e petrolíferas.
Exemplos de indústrias de base de bens de capital:
siderúrgicas, metalúrgicas, indústrias de equipamentos e
máquinas.
Podemos também incluir nas indústrias de base as
companhias produtoras de energia elétrica.
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19. É o setor industrial voltado para a produção de
peças e equipamentos que serão utilizados pelas
indústrias de bens de consumo.
Exemplos: indústrias que produzem peças de
automóveis, peças para eletrodomésticos, peças
de computadores, tratores e equipamentos
industriais.
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20. São aquelas que produzem os produtos que
serão vendidos para os consumidores finais.
Exemplos de indústrias de bens duráveis:
indústria automotiva (produtora ou montadora de
automóveis), indústria de eletrodomésticos
(geladeiras, fogões, micro-ondas, liquidificadores,
lavadoras de roupas, etc.).
Exemplos de indústrias de bens não duráveis:
indústrias de roupas, de calçados, de alimentos,
de remédios, de bebidas, etc.
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22. Teve início no começo do século passado, tinha
como objetivo principal dinamizar o trabalho na
indústria. O criador desse sistema produtivo foi
Frederick Taylor, que acreditava na especialização
de tarefas, ou seja, o trabalhador desenvolvia uma
única atividade, por exemplo, alguém que colocava
os faróis nos automóveis na indústria automobilística
faria apenas isso o dia todo sem conhecer os
procedimentos das outras etapas da produção, além
de monitorar o tempo gasto para a realização de
tarefas e premiação àqueles que tivessem um
grande rendimento em seu trabalho.
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23. Divisão das tarefas de trabalho dentro de uma empresa;
Especialização do trabalhador;
Treinamento e preparação dos trabalhadores de acordo
com as aptidões apresentadas;
Uso de métodos padronizados para reduzir custos e
aumentar a produtividade;
Criação de sistemas de incentivos e recompensas
salariais para motivar os trabalhadores e aumentar a
produtividade;
Como ainda não existiam as esteiras, os trabalhadores
costumavam se deslocar pela fábrica
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24. Essa modalidade de produção foi criada a partir
do Taylorismo, com seu mentor Henry Ford na
década de 20. Sua ideia foi elaborada em sua
própria indústria de automóvel, a Ford, baseado
na especialização da função e na instalação de
esteiras sem fim na linha de montagem, à medida
que o produto deslocava na esteira o trabalhador
desenvolvia sua função. Com isso, visava diminuir
o tempo gasto no trabalho, aumentar a
produtividade, diminuir o custo de produção e,
principalmente, realizar a produção em massa
para o consumo ocorrer no mesmo passo.
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25. Princípios do Fordismo:
1) de Intensificação: Diminuir o tempo de duração com o
emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e
a rápida colocação do produto no mercado.
2) de Economia: Consiste em reduzir ao mínimo o volume do
estoque da matéria-prima em transformação.
3) de Produtividade: Aumentar a capacidade de produção do
homem no mesmo período (produtividade) por meio da
especialização e da linha de montagem. O operário ganha
mais e o empresário tem maior produção.
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26. Presença de esteiras para agilizar o processo, tornando desnecessário
o deslocamento de operários pela fábrica.
Linha de produção
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27. Sistema de produção criado no Japão que tinha
em sua base a tecnologia da informática e da
robótica, isso ocorreu na década de 1970, e
primeiramente foi usado na fábrica da Toyota.
Nessa modalidade de produção o trabalhador não
fica limitado a uma única tarefa, o operário
desenvolve diversas atividades na produção.
Outra criação desse sistema é o just-in-time.
Just-in-time: produzir a partir de um tempo já
estipulado com intenção de regular os estoques e
a matéria-prima.
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28. Mão-de-obra multifuncional e bem qualificada. Os trabalhadores são
educados, treinados e qualificados para conhecer todos os processos
de produção, podendo atuar em várias áreas do sistema produtivo da
empresa.
Sistema flexível de mecanização, voltado para a produção somente do
necessário, evitando ao máximo o excedente. A produção deve ser
ajustada a demanda do mercado.
Uso de controle visual em todas as etapas de produção como forma de
acompanhar e controlar o processo produtivo.
Implantação do sistema de qualidade total em todas as etapas de
produção. Além da alta qualidade dos produtos, busca-se evitar ao
máximo o desperdício de matérias-primas e tempo.
Aplicação do sistema Just in Time, ou seja, produzir somente o
necessário, no tempo necessário e na quantidade necessária.
Uso de pesquisas de mercado para adaptar os produtos às exigências
dos clientes.
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30. Boa infraestrutura: facilidade de acesso a fontes
de energia, rede de transportes e comunicações.
Oferta de mão de obra e mercado consumidor:
grande contingente de pessoas disponíveis para
trabalhar nas fabricas e com poder de comprar os
produtos fabricados.
Disponibilidade de matéria prima: proximidade
de fontes de matéria-prima.
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31. Desenvolvimento da tecnologia local.
Disponibilidade de mão de obra qualificada.
Facilidade na troca de informações (acesso à internet
com alta velocidade, por exemplo).
Facilidade para distribuição dos produtos em escala
mundial (proximidade de portos e aeroportos
internacionais, por exemplo).
Incentivo dados pelos governos locais, estaduais ou
federais (como impostos reduzidos, doação de terrenos,
por exemplo).
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33. Mão de obra especializada: Treinamentos
simples e rápidos.
Mão de obra qualificada: Trabalhador com
conhecimento técnico adquirido em escolas
técnicas ou em universidades.
Obs.: Quanto maior a qualificação, maior o
salario.
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35. Se até o fim do século XX elas foram grandes
geradoras de empregos, neste século não são
mais, porque os avanços tecnológicos reduziram
a necessidade de trabalhadores.
Muitas cidades que cresceram e se organizaram
em função das industrias estão passando por
profundas mudanças econômicas e sociais, tendo
que buscar soluções politicas para gerar emprego
em outros setores da economia.
Professor Claudio Henrique (Henry)