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TRABALHO E SOCIEDADE
TRABALHO E SOCIEDADE



Pensar sociologicamente o trabalho é pensar como essa
atividade humana se desenvolveu e se organizou nas diferentes
sociedades


O trabalho existe para satisfazer as necessidades humanas,
desde as mais simples, como as de alimento e abrigo, até
as mais complexas, como as de lazer e crença, ou seja,
necessidades físicas e espirituais. Há vários modos de
satisfazer essas necessidades, dependendo de como os
homens se organizam em sociedade e de seus valores em
relação ao trabalho.



                             arnaldolemos@uol.com.br
TRABALHO E SOCIEDADE
       A produção nas sociedades tribais.

Nessas sociedades, não existe a
ideia de trabalho como uma coisa
separada das outras atividades. As
atividades vinculadas à produção
estão associadas aos ritos e mitos,
ao sistema de parentesco, ás
festas, às artes, enfim a toda vida
social, econômica, política e
religiosa. O trabalho não tem um
valor em si, separado de todas as
outras coisas.
                           arnaldolemos@uol.com.br
TRABALHO E SOCIEDADE
          A produção nas sociedades tribais.

divisão por sexo e por idade
instrumentos: simples rudimentares, por
  estranhos...
classificação  da sociedades   tribais:
   economia de subsistência e técnica
   rudimentar.
Ideia de pobreza!!!! (preconceito)




                              arnaldolemos@uol.com.br
A produção nas sociedades tribais


Marshall Sahlins, antropólogo norte-
americano, chama essas sociedade
de “sociedade do lazer” ou
“sociedades de abundância” pois
elas não só tinham todas as suas
necessidades materiais e sociais
plenamente      satisfeitas,   como
também dispunham de uma mínimo
de horas vinculadas à produção
(cerca de três a quatro horas e nem
sempre todos os dias).

                          arnaldolemos@uol.com.br
A produção nas sociedades tribais


   inamâmis, da Amazônia :
3 horas


Os guayakis, do paraguai
3 a 5 horas ... Alguns dias...


Kungs, do deserto di Kalahari, no sul da
  África,
4 horas.



                                 arnaldolemos@uol.com.br
A produção nas sociedades tribais




 O fato de se dedicar menos tempo às tarefas
 vinculadas à produção não significa que se tenha
 uma vida de privações. Ao contrario, essas
 sociedade viviam muito bem alimentadas.
A explicação para o fato de trabalharem muito
 menos que nós está no modo como se
 relacionam com a natureza,muito diferente do
 nosso.A terra é, alem de um lugar onde se vive,
 um valor cultural. Recebem aquilo de que
 necessitam da “mãe natureza”.
                           arnaldolemos@uol.com.br
A produção nas sociedades tribais




.
     Desse modo, não se encontra a idéia de que se
    deve produzir mais para poupar ou acumular
    alguma riqueza. A sua riqueza está na vida e na
    forma como passam os dias. O tempo é utilizado
    para descansar, divertir-se, dançar, caçar, pescar,
    plantar, colher e para o cumprimento das
    obrigações rituais.



                              arnaldolemos@uol.com.br
A produção nas sociedades tribais


Integradas      ao   meio
  ambiente e a todas as
  demais atividades, as
  tarefas relacionadas à
  produção não compõem,
  assim,     uma    esfera
  específica da vida, ou
  seja, não há um “mundo
  do      trabalho”   nas
 sociedade tribais.
                      arnaldolemos@uol.com.br
Escravidão e servidão.



Ttrabalho (tripallium), instrumento de tortura.
Ideia: atividade penosa e torturante.
Escravidão: produção necessária
Meeiros, artesãos e os camponeses.
Trabalhadores livre: eram explorados e oprimidos pelos senhores
   proprietários .
Obrigações : discutir os assuntos da cidade e o bem-estar dos cidadãos.
  Para dedicar exclusivamente a essa atividade, o trabalho escravo era
  necessário.




                                          arnaldolemos@uol.com.br
Escravidão e servidão.




 Segundo     Hanna
Arendt, pensadora
alemã, os gregos
possuíam        três
concepções para a
idéia de trabalho:
labor,  poiesis    e
práxis

                              arnaldolemos@uol.com.br
2. O trabalho na sociedade greco-romana
          Escravidão e servidão.


                 esforço físico voltado para a sobrevivência do corpo. É
Labor            uma atividade passiva e submissa ao ritmo da
                 natureza(ex. o trabalho do agricultor,).


                 a ênfase recai sobre o fazer, o ato de fabricar, de criar
Poiesis          alguma coisa ou produto através do uso de algum
                 instrumento ou mesmo das próprias mãos. ( ex. o trabalho
                 do artesão, do escultor).

                  atividade que tem a palavra como seu principal
Práxis            instrumento, isto é, que utiliza o discurso como um meio
                  para encontrar soluções voltadas para o bem-estar dos
                  cidadãos. É o espaço da política, da vida publica.

                                    arnaldolemos@uol.com.br
2. O trabalho na sociedade greco-romana
            Escravidão e servidão.


É necessário entender a questão da escravidão
nessas sociedades. O escravo era sempre
alguém inferior por natureza, não importando que
oficio tivesse. Podia-se encontrar escravos
exercendo a medicina. O escravo era
propriedade de seu senhor, para os romanos era
uma coisa (res)


É importante deixar claro que havia uma classe
de ricos e notáveis que se dedicavam a discutir
os assuntos da cidade. Por isso é que a
escravidão era fundamental, pois era o trabalho
escravo que dava o suporte material para que
os cidadãos não precisassem viver do suor do
seu rosto.
                                       arnaldolemos@uol.com.br
O trabalho na sociedade feudal




Com a decadência da escravidão(alforria
e rebeliões) e a invasão dos “bárbaros”,
há uma transformação nas relações de
trabalho que resultou na estruturação da
sociedade feudal.


 A terra é o principal meio de produção
 e as relações sociais se desenvolvem
 em torno dela. Mas ela não pertence
 aos      produtores      diretos,   os
 camponeses, mas sim aos senhores
 feudais,    hierarquizados.         Os
 camponeses têm direito ao usufruto,
 mas nunca à propriedade dela


                                      arnaldolemos@uol.com.br
O trabalho na sociedade feudal




 Cria-se uma rede de vínculos
pessoais de direitos e deveres e
de honra entre os senhores e
entre estes e os servos. Eram os
servos       que       realmente
trabalhavam.     Os     senhores
feudais e o clero viviam do
trabalho dos outros.



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O trabalho na sociedade feudal


 Havia também o trabalho dos artesãos,
atividades nas cidades e mesmo dentro dos
feudos. Os artesãos se reuniam em
associações chamadas corporações de oficio,
constituída de um mestre, que controlava todo
o trabalho na corporação, os oficiais e os
aprendizes.

Para se compreender o trabalho na Idade
Media,é necessário que se entenda que a
sociedade feudal se caracterizava pela
solidariedade, pelo cumprimento irrestrito dos
compromissos, juramentos e pela presença da
Igreja.



                                       arnaldolemos@uol.com.br
ANTES DO CAPITALISMO
          2. O trabalho na sociedade feudal


    O trabalho era considerado
    uma verdadeira maldição e
    deveria existir somente na
    quantidade necessária à
    sobrevivência ,não tendo nem
    um valor em si.



A Igreja considerava o trabalho
como     resultado  do   pecado
original, o trabalho era visto
como uma tortura (tripalium:
instrumento de tortura).

                                Trabalho= tripalium=instrumento de
                                tortura

                                   arnaldolemos@uol.com.br
CAPÍTULO 05
O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA
  CAPITALISTA
LEITURA 45- 47.
APRESENTAÇÃO DA TAREFA DA PÁGINA 44
*




                  arnaldolemos@uol.com.br
O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA
                    CAPITALISTA


               A Reforma Protestante alterou o pensamento
               cristão sobre o trabalho, considerando-o como
               um meio de salvação..

                   Esta concepção vai servir muito bem        à
                  burguesia comercial e depois à industrial
Idade
Moderna
                A riqueza em si não é condenável, mas sim o
                não-trabalho e a preguiça .


               A burguesia precisava de trabalhadores
               dedicados, sóbrios e dóceis em relação às
               condições de trabalho e baixos salários.



                             arnaldolemos@uol.com.br
O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA


          Est Esta concepção vai servir muito bem à
                 O Iluminismo : a ideia   de
          burguesia comercial e depois à industrial
               transformação da natureza pela
               ação dos homens.

Idade        através da ciência, da técnica e das
Moderna      artes mecânicas se pode transformar a
             natureza

            O homem domina a natureza através de
            seu trabalho.




                         arnaldolemos@uol.com.br
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL


Desagregação
da sociedade feudal
consolidação da
sociedade capitalista,
com mudanças na
ordem tecnológica,
econômica e social,
com um novo modo
de produção e novas
relações de produção

                         arnaldolemos@uol.com.br
Revolução Industrial

                     a produção agrícola destinada          ao
                     abastecimento de matérias primas.

Conseqüências:
                    fluxo migratório para as cidades
                    industriais.

                    expulsão dos camponeses


      Inchaço urbano ,miséria, mendicância, prostituição,
      alcoolismo, promiscuidade, epidemias...

                             arnaldolemos@uol.com.br
Revolução Industrial


                 o aparecimento de uma nova camada
                 social, o operariado,


                       a consciência de classe,
Conseqüências:
                    a formação de associações e
                            sindicatos,

                  o enriquecimento da burguesia.



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O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA


                  alterou profundamente as condições de vida do
                  trabalhador braçal.

                  provocou inicialmente um intenso deslocamento da
Revolução         população rural para as cidades.

Industrial
                  Homens, mulheres e crianças eram confinados em
                  fábricas, minas e oficinas durante jornadas de
                  trabalho de até 12 e 14 horas, em deploráveis
                  condições sanitárias e de trabalho.

             A produção em larga escala e dividida em etapas iria distanciar
             cada vez mais o trabalhador do produto final, já que cada grupo de
             trabalhadores passava a dominar apenas uma etapa da produção,
             mas sua produtividade ficava maior.

                                      arnaldolemos@uol.com.br
O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA


                     propriedade privada
                      Propriedade privada
                     propriedade privada
                      Trabalho assalariado
Características do
Capitalismo           Sistema de troca

                      Determinada divisão do trabalho


     O capitalismo se constituiu na Europa Ocidental. A
    Inglaterra é tomada como exemplo de sociedade
    capitalista onde se deu a transição do feudalismo
    para um novo modo de produção.


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O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA



     Como o trabalho se torna mercadoria.


Do ponto de vista do trabalho, o capitalismo
aparece quando a força de trabalho se torna uma
mercadoria que pode ser comprada e vendida


Para que ele se transforme em mercadoria, é
necessário que o trabalhador seja desvinculado de
seus meios de produção, ficando apenas com a sua
força de trabalho para vender.
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O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
    Desvinculação entre o trabalhador e seus meios de produção


                            cercamentos de terras comunais

                            expropriação dos
  Fatores de                camponeses
transformação
                            trafico de escravos africanos

                             exploração das colônias

                             Conquista e pilhagem,
                             principalmente de ouro e
                             prata nas Américas,
                             guerra comercial
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O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

    Resultado desses fatores: acumulação primitiva de capital


                            Cooperação
                            simples


PROCESSOS
DE PRODUÇÃO                 Manufatura



                            Maquinofatura



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O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA



                    processo no qual os
                    trabalhadores ainda mantem a
                    hierarquia da produção
Cooperação          artesanal.
simples
                  O artesão ainda desenvolve todo
                  o processo produtivo, mas está a
                  serviço da burguesia.




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O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

               dissolução dos processos de trabalho
               baseados nos ofícios.

             O trabalho artesanal continua sendo a
             base só que reorganizado e decomposto
             através da fragmentação de suas tarefas,
Manufatura   definido assim uma nova divisão de
             trabalho.


              começa a surgir o trabalho coletivo.

              O artesão torna-se um trabalhador que
              não possui mais o entendimento da
              totalidade do processo de trabalho e
              perde também o seu controle


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O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
                     a produção de mercadorias por meio
                     de máquinas reunidas num mesmo
                     local: a fabrica.

                      Agora a mecanização independe da
                      destreza manual dos trabalhadores.
Maquinofatura        A mecanização revoluciona o modo
                     de produzir mercadorias: incorpora
                     as habilidades dos trabalhadores e
                     os subordina às maquinas

           Há uma separação entre a maquina e homem.
           Este agora serve à maquina, ela o domina, dá-
           lhe o ritmo de trabalho. Ele não precisa um
           conhecimento especifico sobre algum oficio,
           não precisa ter qualificação determinada.

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O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
  PÁGINA 45.



A mecanização revoluciona o modo de produzir
mercadorias, não só pelo fato de incorporar as
habilidades dos trabalhadores, mas também
porque os subordina à maquina.

 O trabalhador deve apenas ligar a maquina, manuseá-la e
 regulá-la. Há uma separação entre a força motriz
 mecânica e a do homem.

  A maquina o domina, dá-lhe o ritmo de trabalho

 O trabalhador não necessita ter um conhecimento
 especifico sobre algum oficio., não precisa ter uma
 qualificação

                           arnaldolemos@uol.com.br
O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA



 Na maquinofatura surgem o conflito e a contradição entre
 trabalho e capital e ai aparece a exploração do trabalhador

 Aparentemente é uma relação de iguais: entre os
 proprietários de capital e os proprietários da força de
 trabalho, relação de contrato


Não é o que ocorre no interior da fabrica.

Os trabalhadores não recebem o valor correspondente
a seu trabalho, mas só o necessário para sua
sobrevivência.

                              arnaldolemos@uol.com.br
O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA



Esse é o conceito de mais-valia, diferença entre o
valor incorporado a um bem e a remuneração do
trabalho que foi necessário para sua produção.




Uma parcela significativa do valor-trabalho produzido
pelos trabalhadores é apropriada pelos capitalistas.
Esse processo denomina-se acumulação de capital




                           arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br
ANÁLISE DA MERCADORIA
O processo da mais valia

Primeiro Modo    Hipótese: 08 horas



Tempo Necessário:
o tempo de trabalho necessário para produzir mercadorias cujo
valor é igual ao valor da força de trabalho
Tempo Excedente:
o tempo de trabalho que excede, que vale mais que a força de
trabalho: mais valia. O trabalhador, embora tenha feito juridicamente
um contrato de trabalho de 08 horas, trabalha 04 horas de graça
Mais Valia Absoluta: Se o capitalista exigir aumento das horas,
ainda que pague mais, estará aumentando a mais valia:
Mais Valia Relativa: Se o capitalista investir em novas tecnologias
diminuirá o tempo necessário estará aumentando a mais valia
                            arnaldolemos@uol.com.br
O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA




Não é essa, porém, para Marx, a característica
essencial do sistema capitalista, mas precisamente a
apropriação privada dessa mais-valia.



A partir dessas considerações, Marx elaborou sua
crítica do capitalismo numa obra que transcendeu os
limites da pura economia e se converteu numa
reflexão geral sobre o homem, a sociedade e a
história.



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O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA


A maquinofatura desenvolveu-se e a produção passou a
organizar-se em linhas de montagem

O aperfeiçoamento continuo do sistema de produção
deu origem a uma divisão de trabalho muito bem
detalhada que resultou na diminuição das horas de
trabalho
A proposta de Frederick Taylor, expressas no seu livro
“Princípios de organização cientifica, propunha aplicar
princípios científicos na organização do trabalho,
buscando maior racionalização do processo produtivo


Esta proposta foi assimilada por Henry Ford na
produção de um automovel. Surge então a expressão
fordismo/taylorismo.
                             arnaldolemos@uol.com.br
O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
   Taylorismo – página 49.


um engenheiro americano chamado
Taylor desenvolveu a "organização
científica do trabalho".


Seu objetivo era elevar ao máximo a
produtividade das fábricas.


 Os seus métodos provocaram
 mudanças significativas nos
 processos industriais.

                                        Frederick Taylor
                                        1865-1915

                               arnaldolemos@uol.com.br
O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
 Taylorismo


as tarefas dos operários deveriam ser simplificadas ao
máximo, de modo que o seu grau de dificuldade fosse o
mínimo possível.

O fluxo de produção deveria ser dividido e subdividido até
que cada trabalhador só realizasse uma ínfima parte do
processo como um todo

os operários não deveriam perder tempo pensando sobre o
que faziam.


 Planejar, controlar e introduzir melhorias nos processos
 era responsabilidade de uma equipe de engenheiros.


                             arnaldolemos@uol.com.br
O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Fordismo

               O método de Taylor foi, posteriormente,
               levado às últimas conseqüências por
               Henry Ford.

             Ford criou as linhas de montagem na
             sua fábrica de automóveis.

             As mudanças introduzidas ´por Ford
             visavam a produção em serie de um
             produto( o Ford modelo T) para o
             consumo de massa.

Henry Ford   Foi implantada a jornada de 8 horas de
             trabalho por 5 dólares ao dia
1863-1047
                   arnaldolemos@uol.com.br
O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Fordismo

               Esta forma de organização de trabalho
               passou a ser chamada de        fordismo,
               expressão nascida de Henry Ford, a
               partir de 1914, quando ele estruturou na
               produção de sua fabrica de automóveis
               um modelo que seria seguido por muitas
               outras industrias..



             As mudanças introduzidas ´por Ford visavam
             a produção em serie de um produto( o Ford
             modelo T) para o consumo de massa.


             Foi implantada a jornada de 8 horas de
             trabalho por 5 dólares ao dia


                   arnaldolemos@uol.com.br
O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
     Fordismo   - página 49.

                         Significava renda e tempo de lazer
                         suficientes para o trabalhador suprir
                         todas as suas necessidades básicas e
                         a até adquirir um dos automóveis
                         produzidos na empresa.

                           A maquinofatura desenvolveu-se e
                           a produção passou a organizar-se
                           em linha de montagem.

                         O    aperfeiçoamento   continuo   dos
                         sistemas produtivos deu origem a uma
                         divisão do trabalho detalhada que
Iniciou-se a era do      resultou na diminuição de horas de
consumismo: produção     trabalho.
em massa para um
consumo em massa
                               arnaldolemos@uol.com.br
O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
  Fordismo-Taylorismo


 aumento de produtividade com o uso mais adequado
 possível de   horas trabalhadas, através do controle
 das atividades dos trabalhadores


divisão e parcelamento das tarefas

mecanização de parte das atividades com a introdução
da linha de montagem


um sistema de recompensas e punições conforme o
comportamento deles no interior da fabrica

                           arnaldolemos@uol.com.br
O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
  Análise critica do Fordismo-Taylorismo


Vantagens

era extremamente mais fácil treinar operários em tarefas muito
simples do que em tarefas complexas.


Um trabalhador especializado numa pequena
operação podia adquirir habilidade suficiente para
faze-la muito rapidamente

a própria idéia de que a atividade produtiva deve ser objeto
de estudo metódico e racional


                             arnaldolemos@uol.com.br
O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
        Análise critica do Fordismo-Taylorismo


  Vantagens

Dois elementos          1. o atrelamento do movimento sindical
externos à              aos interesses capitalistas. Apesar dos
fabrica                 conflitos, os sindicatos foram se
contribuíram            burocratizando e se transformaram em
muito para o            imensas estruturas administrativas,
sucesso das             fazendo concessões aos capitalistas e
medidas                 ao Estado;
propostas por
Taylor e Ford:




                                arnaldolemos@uol.com.br
O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
        Análise critica do Fordismo-Taylorismo


  Vantagens

Dois elementos
externos à               2.   a presença significativa do Estado
fabrica
contribuíram
muito para o
sucesso das
medidas
propostas por
Taylor e Ford:




                                arnaldolemos@uol.com.br
O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
      Análise critica do Fordismo-Taylorismo


Desvantagens
  Aos operários cabia somente usar as mãos, nunca os
    cérebros.



  esse método tratava o
 trabalhador como se fosse
 máquina. Na verdade ele tinha
 até menos status que as
 próprias máquinas já que tinha
 que adaptar o seu ritmo de
 trabalho ao dos equipamentos.




                                  arnaldolemos@uol.com.br
O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
        Análise critica do Fordismo-Taylorismo


Desvantagens         o trabalhador não se identifica com o produto do
                      seu esforço.
                  Um homem que simplesmente fixava pára-
                  lamas não via o automóvel pronto como obra
                  sua..
Alheamento
                 Ele não era nem ao menos capaz de
                 entender o funcionamento do carro. A única
                 coisa que ele sabia era fixar pára-lamas

                 Como resultado o operário não sentia
                 orgulho nem entusiasmo pelo seu trabalho..
                Pessoas que não se orgulham do que fazem,
                que não vêem importância na sua atividade,
                dificilmente produzem com qualidade

                               arnaldolemos@uol.com.br
O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
     Análise critica do Fordismo-Taylorismo


Desvantagens

Um enorme potencial estava sendo
 desperdiçado ao se impedir que os
 operários opinassem sobre o
 modo como o trabalho era feito.

Mesmo pessoas com pouca
cultura escolar tem bom senso
suficiente para enxergar
problemas simples - que muitas
vezes passam desapercebidos aos
olhos dos engenheiros - e propor
soluções para eles.


                              arnaldolemos@uol.com.br
TRANSF0R



Nos períodos mais recentes,
o capitalismo vem passando
por nova transformação


Década de 70: nova fase no
processo produtivo
capitalista : pós-fordismo ou
processo da acumulação
flexível


Crise do petróleo (1973) :
   recessão, busca de novas
   formas    de   elevar   a
   produtividade do trabalho
   e expansão dos lucros
                                arnaldolemos@uol.com.br
Toyotismo


nova fase de expropriação da
mão-de-obra, a chamada
acumulação flexível - a partir do
modelo de produção criado pelos
japoneses, toyotismo -

degradação das condições de
trabalho, dos direitos trabalhistas e,
conseqüentemente, dos
trabalhadores.

Os princípios ideológicos e
organizacionais do toyotismo passaram
a sustentar as práticas empresariais
como modelo de administração e
produção

                                 arnaldolemos@uol.com.br
O pós- fordismo



                      flexibilização dos processos de trabalho,
                      incluindo a automação

                           flexibilização e mobilidade      dos
Características
                           mercados de trabalho




                      flexibilização dos produtos e também
                      dos padrões de consumo




                              arnaldolemos@uol.com.br
Flexibilizaçao do processo de trabalho



      eliminação do controle manual por parte do
A    trabalhador, o trabalhador só intervem para
     fazer o controle e a supervisão
U
T
O    as atividades mecânicas são desenvolvidas
     por maquinas automatizadas,
M    programadas para agir sem intervenção
A    de um operador

Ç
à    o engenheiro que entende de programação
O    eletrônica e de analise de sistemas passa a
     ter uma importância estratégica


                        arnaldolemos@uol.com.br
Flexibilizaçao do processo de trabalho



    A robótica tecnologia é um componente
A   novo nas industrias de bem de
    consumo duráveis e altera
U
    profundamente as relações de trabalho
T
     Robôs não fazem greve, trabalham
O    incansavelmente, não exigem
M    maiores salários e melhores
     condições de trabalho e de vida
A
Ç     Novas formas de produção:            o
      licenciamento     de    marcas    que
à    articulam varias empresas pequenas e
O     medias em torno do marketing e do
      apoio financeiro de um grande grupo.


                             arnaldolemos@uol.com.br
Flexibilização dos mercados de trabalho.



Tendência de se usar diferentes formas de trabalho: trabalho
domestico e familiar, trabalho autônomo, trabalho
temporário, por hora ou curto prazo

subcontratação

Alta rotatividade da mão de obra,


Terceirização



  baixo nível de sindicalização, enfraquecimento dos
  sindicatos na defesa dos direitos trabalhistas.



                          arnaldolemos@uol.com.br
Flexibilização dos produtos e do consumo.




A vida útil dos produtos vai
diminuindo,     tornando-se
descartáveis,              a
propaganda nos estimula a
trocá-los por novos




                               arnaldolemos@uol.com.br
O pós- fordismo


                     Alta rotatividade da mão de obra
                      baixo nível de sindicalização

                     enfraquecimento dos sindicatos na
                     defesa dos direitos trabalhistas,
Conseqüências
                     instabilidade para os trabalhadores,

                     desemprego crescente




                             arnaldolemos@uol.com.br
Modelos de Produção - Da Segunda revolução industrial à
    revolução Técnico-científica




TAYLORISMO-              FORDISMO-              PÓS-FORDISMO-

 Separação do trabalho   Produção e consumo     Estratégias de
por tarefas e níveis     em massa.- Extrema     produção e consumo
hierárquicos.-           especialização do      em escala planetária.-
 Racionalização da       trabalho.- Rígida      Valorização da
produção.- Controle do   padronização da        pesquisa científica.-
tempo.-                  produção.- Linha de    Desenvolvimento de
 Estabelecimento de      montagem.              novas tecnologias.-
níveis mínimos de                               Flexibilização dos
produtividade.                                  contratos de trabalho.




                                   arnaldolemos@uol.com.br

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Trabalho em Sociedades Tribais e Pré-Industriais

  • 2. TRABALHO E SOCIEDADE Pensar sociologicamente o trabalho é pensar como essa atividade humana se desenvolveu e se organizou nas diferentes sociedades O trabalho existe para satisfazer as necessidades humanas, desde as mais simples, como as de alimento e abrigo, até as mais complexas, como as de lazer e crença, ou seja, necessidades físicas e espirituais. Há vários modos de satisfazer essas necessidades, dependendo de como os homens se organizam em sociedade e de seus valores em relação ao trabalho. arnaldolemos@uol.com.br
  • 3. TRABALHO E SOCIEDADE A produção nas sociedades tribais. Nessas sociedades, não existe a ideia de trabalho como uma coisa separada das outras atividades. As atividades vinculadas à produção estão associadas aos ritos e mitos, ao sistema de parentesco, ás festas, às artes, enfim a toda vida social, econômica, política e religiosa. O trabalho não tem um valor em si, separado de todas as outras coisas. arnaldolemos@uol.com.br
  • 4. TRABALHO E SOCIEDADE A produção nas sociedades tribais. divisão por sexo e por idade instrumentos: simples rudimentares, por estranhos... classificação da sociedades tribais: economia de subsistência e técnica rudimentar. Ideia de pobreza!!!! (preconceito) arnaldolemos@uol.com.br
  • 5. A produção nas sociedades tribais Marshall Sahlins, antropólogo norte- americano, chama essas sociedade de “sociedade do lazer” ou “sociedades de abundância” pois elas não só tinham todas as suas necessidades materiais e sociais plenamente satisfeitas, como também dispunham de uma mínimo de horas vinculadas à produção (cerca de três a quatro horas e nem sempre todos os dias). arnaldolemos@uol.com.br
  • 6. A produção nas sociedades tribais inamâmis, da Amazônia : 3 horas Os guayakis, do paraguai 3 a 5 horas ... Alguns dias... Kungs, do deserto di Kalahari, no sul da África, 4 horas. arnaldolemos@uol.com.br
  • 7. A produção nas sociedades tribais O fato de se dedicar menos tempo às tarefas vinculadas à produção não significa que se tenha uma vida de privações. Ao contrario, essas sociedade viviam muito bem alimentadas. A explicação para o fato de trabalharem muito menos que nós está no modo como se relacionam com a natureza,muito diferente do nosso.A terra é, alem de um lugar onde se vive, um valor cultural. Recebem aquilo de que necessitam da “mãe natureza”. arnaldolemos@uol.com.br
  • 8. A produção nas sociedades tribais . Desse modo, não se encontra a idéia de que se deve produzir mais para poupar ou acumular alguma riqueza. A sua riqueza está na vida e na forma como passam os dias. O tempo é utilizado para descansar, divertir-se, dançar, caçar, pescar, plantar, colher e para o cumprimento das obrigações rituais. arnaldolemos@uol.com.br
  • 9. A produção nas sociedades tribais Integradas ao meio ambiente e a todas as demais atividades, as tarefas relacionadas à produção não compõem, assim, uma esfera específica da vida, ou seja, não há um “mundo do trabalho” nas sociedade tribais. arnaldolemos@uol.com.br
  • 10. Escravidão e servidão. Ttrabalho (tripallium), instrumento de tortura. Ideia: atividade penosa e torturante. Escravidão: produção necessária Meeiros, artesãos e os camponeses. Trabalhadores livre: eram explorados e oprimidos pelos senhores proprietários . Obrigações : discutir os assuntos da cidade e o bem-estar dos cidadãos. Para dedicar exclusivamente a essa atividade, o trabalho escravo era necessário. arnaldolemos@uol.com.br
  • 11. Escravidão e servidão. Segundo Hanna Arendt, pensadora alemã, os gregos possuíam três concepções para a idéia de trabalho: labor, poiesis e práxis arnaldolemos@uol.com.br
  • 12. 2. O trabalho na sociedade greco-romana Escravidão e servidão. esforço físico voltado para a sobrevivência do corpo. É Labor uma atividade passiva e submissa ao ritmo da natureza(ex. o trabalho do agricultor,). a ênfase recai sobre o fazer, o ato de fabricar, de criar Poiesis alguma coisa ou produto através do uso de algum instrumento ou mesmo das próprias mãos. ( ex. o trabalho do artesão, do escultor). atividade que tem a palavra como seu principal Práxis instrumento, isto é, que utiliza o discurso como um meio para encontrar soluções voltadas para o bem-estar dos cidadãos. É o espaço da política, da vida publica. arnaldolemos@uol.com.br
  • 13. 2. O trabalho na sociedade greco-romana Escravidão e servidão. É necessário entender a questão da escravidão nessas sociedades. O escravo era sempre alguém inferior por natureza, não importando que oficio tivesse. Podia-se encontrar escravos exercendo a medicina. O escravo era propriedade de seu senhor, para os romanos era uma coisa (res) É importante deixar claro que havia uma classe de ricos e notáveis que se dedicavam a discutir os assuntos da cidade. Por isso é que a escravidão era fundamental, pois era o trabalho escravo que dava o suporte material para que os cidadãos não precisassem viver do suor do seu rosto. arnaldolemos@uol.com.br
  • 14. O trabalho na sociedade feudal Com a decadência da escravidão(alforria e rebeliões) e a invasão dos “bárbaros”, há uma transformação nas relações de trabalho que resultou na estruturação da sociedade feudal. A terra é o principal meio de produção e as relações sociais se desenvolvem em torno dela. Mas ela não pertence aos produtores diretos, os camponeses, mas sim aos senhores feudais, hierarquizados. Os camponeses têm direito ao usufruto, mas nunca à propriedade dela arnaldolemos@uol.com.br
  • 15. O trabalho na sociedade feudal Cria-se uma rede de vínculos pessoais de direitos e deveres e de honra entre os senhores e entre estes e os servos. Eram os servos que realmente trabalhavam. Os senhores feudais e o clero viviam do trabalho dos outros. arnaldolemos@uol.com.br
  • 16. O trabalho na sociedade feudal Havia também o trabalho dos artesãos, atividades nas cidades e mesmo dentro dos feudos. Os artesãos se reuniam em associações chamadas corporações de oficio, constituída de um mestre, que controlava todo o trabalho na corporação, os oficiais e os aprendizes. Para se compreender o trabalho na Idade Media,é necessário que se entenda que a sociedade feudal se caracterizava pela solidariedade, pelo cumprimento irrestrito dos compromissos, juramentos e pela presença da Igreja. arnaldolemos@uol.com.br
  • 17. ANTES DO CAPITALISMO 2. O trabalho na sociedade feudal O trabalho era considerado uma verdadeira maldição e deveria existir somente na quantidade necessária à sobrevivência ,não tendo nem um valor em si. A Igreja considerava o trabalho como resultado do pecado original, o trabalho era visto como uma tortura (tripalium: instrumento de tortura). Trabalho= tripalium=instrumento de tortura arnaldolemos@uol.com.br
  • 18. CAPÍTULO 05 O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA CAPITALISTA LEITURA 45- 47. APRESENTAÇÃO DA TAREFA DA PÁGINA 44 * arnaldolemos@uol.com.br
  • 19. O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA CAPITALISTA A Reforma Protestante alterou o pensamento cristão sobre o trabalho, considerando-o como um meio de salvação.. Esta concepção vai servir muito bem à burguesia comercial e depois à industrial Idade Moderna A riqueza em si não é condenável, mas sim o não-trabalho e a preguiça . A burguesia precisava de trabalhadores dedicados, sóbrios e dóceis em relação às condições de trabalho e baixos salários. arnaldolemos@uol.com.br
  • 20. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA Est Esta concepção vai servir muito bem à O Iluminismo : a ideia de burguesia comercial e depois à industrial transformação da natureza pela ação dos homens. Idade através da ciência, da técnica e das Moderna artes mecânicas se pode transformar a natureza O homem domina a natureza através de seu trabalho. arnaldolemos@uol.com.br
  • 21. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Desagregação da sociedade feudal consolidação da sociedade capitalista, com mudanças na ordem tecnológica, econômica e social, com um novo modo de produção e novas relações de produção arnaldolemos@uol.com.br
  • 22. Revolução Industrial a produção agrícola destinada ao abastecimento de matérias primas. Conseqüências: fluxo migratório para as cidades industriais. expulsão dos camponeses Inchaço urbano ,miséria, mendicância, prostituição, alcoolismo, promiscuidade, epidemias... arnaldolemos@uol.com.br
  • 23. Revolução Industrial o aparecimento de uma nova camada social, o operariado, a consciência de classe, Conseqüências: a formação de associações e sindicatos, o enriquecimento da burguesia. arnaldolemos@uol.com.br
  • 24. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal. provocou inicialmente um intenso deslocamento da Revolução população rural para as cidades. Industrial Homens, mulheres e crianças eram confinados em fábricas, minas e oficinas durante jornadas de trabalho de até 12 e 14 horas, em deploráveis condições sanitárias e de trabalho. A produção em larga escala e dividida em etapas iria distanciar cada vez mais o trabalhador do produto final, já que cada grupo de trabalhadores passava a dominar apenas uma etapa da produção, mas sua produtividade ficava maior. arnaldolemos@uol.com.br
  • 25. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA propriedade privada Propriedade privada propriedade privada Trabalho assalariado Características do Capitalismo Sistema de troca Determinada divisão do trabalho O capitalismo se constituiu na Europa Ocidental. A Inglaterra é tomada como exemplo de sociedade capitalista onde se deu a transição do feudalismo para um novo modo de produção. arnaldolemos@uol.com.br
  • 26. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA Como o trabalho se torna mercadoria. Do ponto de vista do trabalho, o capitalismo aparece quando a força de trabalho se torna uma mercadoria que pode ser comprada e vendida Para que ele se transforme em mercadoria, é necessário que o trabalhador seja desvinculado de seus meios de produção, ficando apenas com a sua força de trabalho para vender. arnaldolemos@uol.com.br
  • 27. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA Desvinculação entre o trabalhador e seus meios de produção cercamentos de terras comunais expropriação dos Fatores de camponeses transformação trafico de escravos africanos exploração das colônias Conquista e pilhagem, principalmente de ouro e prata nas Américas, guerra comercial arnaldolemos@uol.com.br
  • 28. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA Resultado desses fatores: acumulação primitiva de capital Cooperação simples PROCESSOS DE PRODUÇÃO Manufatura Maquinofatura arnaldolemos@uol.com.br
  • 29. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA processo no qual os trabalhadores ainda mantem a hierarquia da produção Cooperação artesanal. simples O artesão ainda desenvolve todo o processo produtivo, mas está a serviço da burguesia. arnaldolemos@uol.com.br
  • 30. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA dissolução dos processos de trabalho baseados nos ofícios. O trabalho artesanal continua sendo a base só que reorganizado e decomposto através da fragmentação de suas tarefas, Manufatura definido assim uma nova divisão de trabalho. começa a surgir o trabalho coletivo. O artesão torna-se um trabalhador que não possui mais o entendimento da totalidade do processo de trabalho e perde também o seu controle arnaldolemos@uol.com.br
  • 31. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA a produção de mercadorias por meio de máquinas reunidas num mesmo local: a fabrica. Agora a mecanização independe da destreza manual dos trabalhadores. Maquinofatura A mecanização revoluciona o modo de produzir mercadorias: incorpora as habilidades dos trabalhadores e os subordina às maquinas Há uma separação entre a maquina e homem. Este agora serve à maquina, ela o domina, dá- lhe o ritmo de trabalho. Ele não precisa um conhecimento especifico sobre algum oficio, não precisa ter qualificação determinada. arnaldolemos@uol.com.br
  • 32. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA PÁGINA 45. A mecanização revoluciona o modo de produzir mercadorias, não só pelo fato de incorporar as habilidades dos trabalhadores, mas também porque os subordina à maquina. O trabalhador deve apenas ligar a maquina, manuseá-la e regulá-la. Há uma separação entre a força motriz mecânica e a do homem. A maquina o domina, dá-lhe o ritmo de trabalho O trabalhador não necessita ter um conhecimento especifico sobre algum oficio., não precisa ter uma qualificação arnaldolemos@uol.com.br
  • 33. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA Na maquinofatura surgem o conflito e a contradição entre trabalho e capital e ai aparece a exploração do trabalhador Aparentemente é uma relação de iguais: entre os proprietários de capital e os proprietários da força de trabalho, relação de contrato Não é o que ocorre no interior da fabrica. Os trabalhadores não recebem o valor correspondente a seu trabalho, mas só o necessário para sua sobrevivência. arnaldolemos@uol.com.br
  • 34. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA Esse é o conceito de mais-valia, diferença entre o valor incorporado a um bem e a remuneração do trabalho que foi necessário para sua produção. Uma parcela significativa do valor-trabalho produzido pelos trabalhadores é apropriada pelos capitalistas. Esse processo denomina-se acumulação de capital arnaldolemos@uol.com.br
  • 36. ANÁLISE DA MERCADORIA O processo da mais valia Primeiro Modo Hipótese: 08 horas Tempo Necessário: o tempo de trabalho necessário para produzir mercadorias cujo valor é igual ao valor da força de trabalho Tempo Excedente: o tempo de trabalho que excede, que vale mais que a força de trabalho: mais valia. O trabalhador, embora tenha feito juridicamente um contrato de trabalho de 08 horas, trabalha 04 horas de graça Mais Valia Absoluta: Se o capitalista exigir aumento das horas, ainda que pague mais, estará aumentando a mais valia: Mais Valia Relativa: Se o capitalista investir em novas tecnologias diminuirá o tempo necessário estará aumentando a mais valia arnaldolemos@uol.com.br
  • 37. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA Não é essa, porém, para Marx, a característica essencial do sistema capitalista, mas precisamente a apropriação privada dessa mais-valia. A partir dessas considerações, Marx elaborou sua crítica do capitalismo numa obra que transcendeu os limites da pura economia e se converteu numa reflexão geral sobre o homem, a sociedade e a história. arnaldolemos@uol.com.br
  • 38. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA A maquinofatura desenvolveu-se e a produção passou a organizar-se em linhas de montagem O aperfeiçoamento continuo do sistema de produção deu origem a uma divisão de trabalho muito bem detalhada que resultou na diminuição das horas de trabalho A proposta de Frederick Taylor, expressas no seu livro “Princípios de organização cientifica, propunha aplicar princípios científicos na organização do trabalho, buscando maior racionalização do processo produtivo Esta proposta foi assimilada por Henry Ford na produção de um automovel. Surge então a expressão fordismo/taylorismo. arnaldolemos@uol.com.br
  • 39. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA Taylorismo – página 49. um engenheiro americano chamado Taylor desenvolveu a "organização científica do trabalho". Seu objetivo era elevar ao máximo a produtividade das fábricas. Os seus métodos provocaram mudanças significativas nos processos industriais. Frederick Taylor 1865-1915 arnaldolemos@uol.com.br
  • 40. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA Taylorismo as tarefas dos operários deveriam ser simplificadas ao máximo, de modo que o seu grau de dificuldade fosse o mínimo possível. O fluxo de produção deveria ser dividido e subdividido até que cada trabalhador só realizasse uma ínfima parte do processo como um todo os operários não deveriam perder tempo pensando sobre o que faziam. Planejar, controlar e introduzir melhorias nos processos era responsabilidade de uma equipe de engenheiros. arnaldolemos@uol.com.br
  • 41. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA Fordismo O método de Taylor foi, posteriormente, levado às últimas conseqüências por Henry Ford. Ford criou as linhas de montagem na sua fábrica de automóveis. As mudanças introduzidas ´por Ford visavam a produção em serie de um produto( o Ford modelo T) para o consumo de massa. Henry Ford Foi implantada a jornada de 8 horas de trabalho por 5 dólares ao dia 1863-1047 arnaldolemos@uol.com.br
  • 42. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA Fordismo Esta forma de organização de trabalho passou a ser chamada de fordismo, expressão nascida de Henry Ford, a partir de 1914, quando ele estruturou na produção de sua fabrica de automóveis um modelo que seria seguido por muitas outras industrias.. As mudanças introduzidas ´por Ford visavam a produção em serie de um produto( o Ford modelo T) para o consumo de massa. Foi implantada a jornada de 8 horas de trabalho por 5 dólares ao dia arnaldolemos@uol.com.br
  • 43. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA Fordismo - página 49. Significava renda e tempo de lazer suficientes para o trabalhador suprir todas as suas necessidades básicas e a até adquirir um dos automóveis produzidos na empresa. A maquinofatura desenvolveu-se e a produção passou a organizar-se em linha de montagem. O aperfeiçoamento continuo dos sistemas produtivos deu origem a uma divisão do trabalho detalhada que Iniciou-se a era do resultou na diminuição de horas de consumismo: produção trabalho. em massa para um consumo em massa arnaldolemos@uol.com.br
  • 44. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA Fordismo-Taylorismo aumento de produtividade com o uso mais adequado possível de horas trabalhadas, através do controle das atividades dos trabalhadores divisão e parcelamento das tarefas mecanização de parte das atividades com a introdução da linha de montagem um sistema de recompensas e punições conforme o comportamento deles no interior da fabrica arnaldolemos@uol.com.br
  • 45. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA Análise critica do Fordismo-Taylorismo Vantagens era extremamente mais fácil treinar operários em tarefas muito simples do que em tarefas complexas. Um trabalhador especializado numa pequena operação podia adquirir habilidade suficiente para faze-la muito rapidamente a própria idéia de que a atividade produtiva deve ser objeto de estudo metódico e racional arnaldolemos@uol.com.br
  • 46. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA Análise critica do Fordismo-Taylorismo Vantagens Dois elementos 1. o atrelamento do movimento sindical externos à aos interesses capitalistas. Apesar dos fabrica conflitos, os sindicatos foram se contribuíram burocratizando e se transformaram em muito para o imensas estruturas administrativas, sucesso das fazendo concessões aos capitalistas e medidas ao Estado; propostas por Taylor e Ford: arnaldolemos@uol.com.br
  • 47. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA Análise critica do Fordismo-Taylorismo Vantagens Dois elementos externos à 2. a presença significativa do Estado fabrica contribuíram muito para o sucesso das medidas propostas por Taylor e Ford: arnaldolemos@uol.com.br
  • 48. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA Análise critica do Fordismo-Taylorismo Desvantagens Aos operários cabia somente usar as mãos, nunca os cérebros. esse método tratava o trabalhador como se fosse máquina. Na verdade ele tinha até menos status que as próprias máquinas já que tinha que adaptar o seu ritmo de trabalho ao dos equipamentos. arnaldolemos@uol.com.br
  • 49. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA Análise critica do Fordismo-Taylorismo Desvantagens o trabalhador não se identifica com o produto do seu esforço. Um homem que simplesmente fixava pára- lamas não via o automóvel pronto como obra sua.. Alheamento Ele não era nem ao menos capaz de entender o funcionamento do carro. A única coisa que ele sabia era fixar pára-lamas Como resultado o operário não sentia orgulho nem entusiasmo pelo seu trabalho.. Pessoas que não se orgulham do que fazem, que não vêem importância na sua atividade, dificilmente produzem com qualidade arnaldolemos@uol.com.br
  • 50. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA Análise critica do Fordismo-Taylorismo Desvantagens Um enorme potencial estava sendo desperdiçado ao se impedir que os operários opinassem sobre o modo como o trabalho era feito. Mesmo pessoas com pouca cultura escolar tem bom senso suficiente para enxergar problemas simples - que muitas vezes passam desapercebidos aos olhos dos engenheiros - e propor soluções para eles. arnaldolemos@uol.com.br
  • 51. TRANSF0R Nos períodos mais recentes, o capitalismo vem passando por nova transformação Década de 70: nova fase no processo produtivo capitalista : pós-fordismo ou processo da acumulação flexível Crise do petróleo (1973) : recessão, busca de novas formas de elevar a produtividade do trabalho e expansão dos lucros arnaldolemos@uol.com.br
  • 52. Toyotismo nova fase de expropriação da mão-de-obra, a chamada acumulação flexível - a partir do modelo de produção criado pelos japoneses, toyotismo - degradação das condições de trabalho, dos direitos trabalhistas e, conseqüentemente, dos trabalhadores. Os princípios ideológicos e organizacionais do toyotismo passaram a sustentar as práticas empresariais como modelo de administração e produção arnaldolemos@uol.com.br
  • 53. O pós- fordismo flexibilização dos processos de trabalho, incluindo a automação flexibilização e mobilidade dos Características mercados de trabalho flexibilização dos produtos e também dos padrões de consumo arnaldolemos@uol.com.br
  • 54. Flexibilizaçao do processo de trabalho eliminação do controle manual por parte do A trabalhador, o trabalhador só intervem para fazer o controle e a supervisão U T O as atividades mecânicas são desenvolvidas por maquinas automatizadas, M programadas para agir sem intervenção A de um operador Ç Ã o engenheiro que entende de programação O eletrônica e de analise de sistemas passa a ter uma importância estratégica arnaldolemos@uol.com.br
  • 55. Flexibilizaçao do processo de trabalho A robótica tecnologia é um componente A novo nas industrias de bem de consumo duráveis e altera U profundamente as relações de trabalho T Robôs não fazem greve, trabalham O incansavelmente, não exigem M maiores salários e melhores condições de trabalho e de vida A Ç Novas formas de produção: o licenciamento de marcas que à articulam varias empresas pequenas e O medias em torno do marketing e do apoio financeiro de um grande grupo. arnaldolemos@uol.com.br
  • 56. Flexibilização dos mercados de trabalho. Tendência de se usar diferentes formas de trabalho: trabalho domestico e familiar, trabalho autônomo, trabalho temporário, por hora ou curto prazo subcontratação Alta rotatividade da mão de obra, Terceirização baixo nível de sindicalização, enfraquecimento dos sindicatos na defesa dos direitos trabalhistas. arnaldolemos@uol.com.br
  • 57. Flexibilização dos produtos e do consumo. A vida útil dos produtos vai diminuindo, tornando-se descartáveis, a propaganda nos estimula a trocá-los por novos arnaldolemos@uol.com.br
  • 58. O pós- fordismo Alta rotatividade da mão de obra baixo nível de sindicalização enfraquecimento dos sindicatos na defesa dos direitos trabalhistas, Conseqüências instabilidade para os trabalhadores, desemprego crescente arnaldolemos@uol.com.br
  • 59. Modelos de Produção - Da Segunda revolução industrial à revolução Técnico-científica TAYLORISMO- FORDISMO- PÓS-FORDISMO- Separação do trabalho Produção e consumo Estratégias de por tarefas e níveis em massa.- Extrema produção e consumo hierárquicos.- especialização do em escala planetária.- Racionalização da trabalho.- Rígida Valorização da produção.- Controle do padronização da pesquisa científica.- tempo.- produção.- Linha de Desenvolvimento de Estabelecimento de montagem. novas tecnologias.- níveis mínimos de Flexibilização dos produtividade. contratos de trabalho. arnaldolemos@uol.com.br