O documento discute como o trabalho é organizado em diferentes sociedades ao longo da história. Nas sociedades tribais, o trabalho não é separado das outras atividades da vida social e não tem valor em si mesmo. Na sociedade feudal, o trabalho é realizado principalmente pelos camponeses que cultivam a terra pertencente aos senhores feudais. O capitalismo traz novas formas de organização do trabalho através da industrialização e da mercantilização da força de trabalho.
2. TRABALHO E SOCIEDADE
Pensar sociologicamente o trabalho é pensar como essa
atividade humana se desenvolveu e se organizou nas diferentes
sociedades
O trabalho existe para satisfazer as necessidades humanas,
desde as mais simples, como as de alimento e abrigo, até
as mais complexas, como as de lazer e crença, ou seja,
necessidades físicas e espirituais. Há vários modos de
satisfazer essas necessidades, dependendo de como os
homens se organizam em sociedade e de seus valores em
relação ao trabalho.
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3. TRABALHO E SOCIEDADE
A produção nas sociedades tribais.
Nessas sociedades, não existe a
ideia de trabalho como uma coisa
separada das outras atividades. As
atividades vinculadas à produção
estão associadas aos ritos e mitos,
ao sistema de parentesco, ás
festas, às artes, enfim a toda vida
social, econômica, política e
religiosa. O trabalho não tem um
valor em si, separado de todas as
outras coisas.
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4. TRABALHO E SOCIEDADE
A produção nas sociedades tribais.
divisão por sexo e por idade
instrumentos: simples rudimentares, por
estranhos...
classificação da sociedades tribais:
economia de subsistência e técnica
rudimentar.
Ideia de pobreza!!!! (preconceito)
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5. A produção nas sociedades tribais
Marshall Sahlins, antropólogo norte-
americano, chama essas sociedade
de “sociedade do lazer” ou
“sociedades de abundância” pois
elas não só tinham todas as suas
necessidades materiais e sociais
plenamente satisfeitas, como
também dispunham de uma mínimo
de horas vinculadas à produção
(cerca de três a quatro horas e nem
sempre todos os dias).
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6. A produção nas sociedades tribais
inamâmis, da Amazônia :
3 horas
Os guayakis, do paraguai
3 a 5 horas ... Alguns dias...
Kungs, do deserto di Kalahari, no sul da
África,
4 horas.
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7. A produção nas sociedades tribais
O fato de se dedicar menos tempo às tarefas
vinculadas à produção não significa que se tenha
uma vida de privações. Ao contrario, essas
sociedade viviam muito bem alimentadas.
A explicação para o fato de trabalharem muito
menos que nós está no modo como se
relacionam com a natureza,muito diferente do
nosso.A terra é, alem de um lugar onde se vive,
um valor cultural. Recebem aquilo de que
necessitam da “mãe natureza”.
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8. A produção nas sociedades tribais
.
Desse modo, não se encontra a idéia de que se
deve produzir mais para poupar ou acumular
alguma riqueza. A sua riqueza está na vida e na
forma como passam os dias. O tempo é utilizado
para descansar, divertir-se, dançar, caçar, pescar,
plantar, colher e para o cumprimento das
obrigações rituais.
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9. A produção nas sociedades tribais
Integradas ao meio
ambiente e a todas as
demais atividades, as
tarefas relacionadas à
produção não compõem,
assim, uma esfera
específica da vida, ou
seja, não há um “mundo
do trabalho” nas
sociedade tribais.
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10. Escravidão e servidão.
Ttrabalho (tripallium), instrumento de tortura.
Ideia: atividade penosa e torturante.
Escravidão: produção necessária
Meeiros, artesãos e os camponeses.
Trabalhadores livre: eram explorados e oprimidos pelos senhores
proprietários .
Obrigações : discutir os assuntos da cidade e o bem-estar dos cidadãos.
Para dedicar exclusivamente a essa atividade, o trabalho escravo era
necessário.
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11. Escravidão e servidão.
Segundo Hanna
Arendt, pensadora
alemã, os gregos
possuíam três
concepções para a
idéia de trabalho:
labor, poiesis e
práxis
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12. 2. O trabalho na sociedade greco-romana
Escravidão e servidão.
esforço físico voltado para a sobrevivência do corpo. É
Labor uma atividade passiva e submissa ao ritmo da
natureza(ex. o trabalho do agricultor,).
a ênfase recai sobre o fazer, o ato de fabricar, de criar
Poiesis alguma coisa ou produto através do uso de algum
instrumento ou mesmo das próprias mãos. ( ex. o trabalho
do artesão, do escultor).
atividade que tem a palavra como seu principal
Práxis instrumento, isto é, que utiliza o discurso como um meio
para encontrar soluções voltadas para o bem-estar dos
cidadãos. É o espaço da política, da vida publica.
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13. 2. O trabalho na sociedade greco-romana
Escravidão e servidão.
É necessário entender a questão da escravidão
nessas sociedades. O escravo era sempre
alguém inferior por natureza, não importando que
oficio tivesse. Podia-se encontrar escravos
exercendo a medicina. O escravo era
propriedade de seu senhor, para os romanos era
uma coisa (res)
É importante deixar claro que havia uma classe
de ricos e notáveis que se dedicavam a discutir
os assuntos da cidade. Por isso é que a
escravidão era fundamental, pois era o trabalho
escravo que dava o suporte material para que
os cidadãos não precisassem viver do suor do
seu rosto.
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14. O trabalho na sociedade feudal
Com a decadência da escravidão(alforria
e rebeliões) e a invasão dos “bárbaros”,
há uma transformação nas relações de
trabalho que resultou na estruturação da
sociedade feudal.
A terra é o principal meio de produção
e as relações sociais se desenvolvem
em torno dela. Mas ela não pertence
aos produtores diretos, os
camponeses, mas sim aos senhores
feudais, hierarquizados. Os
camponeses têm direito ao usufruto,
mas nunca à propriedade dela
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15. O trabalho na sociedade feudal
Cria-se uma rede de vínculos
pessoais de direitos e deveres e
de honra entre os senhores e
entre estes e os servos. Eram os
servos que realmente
trabalhavam. Os senhores
feudais e o clero viviam do
trabalho dos outros.
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16. O trabalho na sociedade feudal
Havia também o trabalho dos artesãos,
atividades nas cidades e mesmo dentro dos
feudos. Os artesãos se reuniam em
associações chamadas corporações de oficio,
constituída de um mestre, que controlava todo
o trabalho na corporação, os oficiais e os
aprendizes.
Para se compreender o trabalho na Idade
Media,é necessário que se entenda que a
sociedade feudal se caracterizava pela
solidariedade, pelo cumprimento irrestrito dos
compromissos, juramentos e pela presença da
Igreja.
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17. ANTES DO CAPITALISMO
2. O trabalho na sociedade feudal
O trabalho era considerado
uma verdadeira maldição e
deveria existir somente na
quantidade necessária à
sobrevivência ,não tendo nem
um valor em si.
A Igreja considerava o trabalho
como resultado do pecado
original, o trabalho era visto
como uma tortura (tripalium:
instrumento de tortura).
Trabalho= tripalium=instrumento de
tortura
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18. CAPÍTULO 05
O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA
CAPITALISTA
LEITURA 45- 47.
APRESENTAÇÃO DA TAREFA DA PÁGINA 44
*
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19. O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA
CAPITALISTA
A Reforma Protestante alterou o pensamento
cristão sobre o trabalho, considerando-o como
um meio de salvação..
Esta concepção vai servir muito bem à
burguesia comercial e depois à industrial
Idade
Moderna
A riqueza em si não é condenável, mas sim o
não-trabalho e a preguiça .
A burguesia precisava de trabalhadores
dedicados, sóbrios e dóceis em relação às
condições de trabalho e baixos salários.
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20. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Est Esta concepção vai servir muito bem à
O Iluminismo : a ideia de
burguesia comercial e depois à industrial
transformação da natureza pela
ação dos homens.
Idade através da ciência, da técnica e das
Moderna artes mecânicas se pode transformar a
natureza
O homem domina a natureza através de
seu trabalho.
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21. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Desagregação
da sociedade feudal
consolidação da
sociedade capitalista,
com mudanças na
ordem tecnológica,
econômica e social,
com um novo modo
de produção e novas
relações de produção
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22. Revolução Industrial
a produção agrícola destinada ao
abastecimento de matérias primas.
Conseqüências:
fluxo migratório para as cidades
industriais.
expulsão dos camponeses
Inchaço urbano ,miséria, mendicância, prostituição,
alcoolismo, promiscuidade, epidemias...
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23. Revolução Industrial
o aparecimento de uma nova camada
social, o operariado,
a consciência de classe,
Conseqüências:
a formação de associações e
sindicatos,
o enriquecimento da burguesia.
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24. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
alterou profundamente as condições de vida do
trabalhador braçal.
provocou inicialmente um intenso deslocamento da
Revolução população rural para as cidades.
Industrial
Homens, mulheres e crianças eram confinados em
fábricas, minas e oficinas durante jornadas de
trabalho de até 12 e 14 horas, em deploráveis
condições sanitárias e de trabalho.
A produção em larga escala e dividida em etapas iria distanciar
cada vez mais o trabalhador do produto final, já que cada grupo de
trabalhadores passava a dominar apenas uma etapa da produção,
mas sua produtividade ficava maior.
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25. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
propriedade privada
Propriedade privada
propriedade privada
Trabalho assalariado
Características do
Capitalismo Sistema de troca
Determinada divisão do trabalho
O capitalismo se constituiu na Europa Ocidental. A
Inglaterra é tomada como exemplo de sociedade
capitalista onde se deu a transição do feudalismo
para um novo modo de produção.
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26. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Como o trabalho se torna mercadoria.
Do ponto de vista do trabalho, o capitalismo
aparece quando a força de trabalho se torna uma
mercadoria que pode ser comprada e vendida
Para que ele se transforme em mercadoria, é
necessário que o trabalhador seja desvinculado de
seus meios de produção, ficando apenas com a sua
força de trabalho para vender.
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27. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Desvinculação entre o trabalhador e seus meios de produção
cercamentos de terras comunais
expropriação dos
Fatores de camponeses
transformação
trafico de escravos africanos
exploração das colônias
Conquista e pilhagem,
principalmente de ouro e
prata nas Américas,
guerra comercial
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28. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Resultado desses fatores: acumulação primitiva de capital
Cooperação
simples
PROCESSOS
DE PRODUÇÃO Manufatura
Maquinofatura
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29. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
processo no qual os
trabalhadores ainda mantem a
hierarquia da produção
Cooperação artesanal.
simples
O artesão ainda desenvolve todo
o processo produtivo, mas está a
serviço da burguesia.
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30. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
dissolução dos processos de trabalho
baseados nos ofícios.
O trabalho artesanal continua sendo a
base só que reorganizado e decomposto
através da fragmentação de suas tarefas,
Manufatura definido assim uma nova divisão de
trabalho.
começa a surgir o trabalho coletivo.
O artesão torna-se um trabalhador que
não possui mais o entendimento da
totalidade do processo de trabalho e
perde também o seu controle
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31. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
a produção de mercadorias por meio
de máquinas reunidas num mesmo
local: a fabrica.
Agora a mecanização independe da
destreza manual dos trabalhadores.
Maquinofatura A mecanização revoluciona o modo
de produzir mercadorias: incorpora
as habilidades dos trabalhadores e
os subordina às maquinas
Há uma separação entre a maquina e homem.
Este agora serve à maquina, ela o domina, dá-
lhe o ritmo de trabalho. Ele não precisa um
conhecimento especifico sobre algum oficio,
não precisa ter qualificação determinada.
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32. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
PÁGINA 45.
A mecanização revoluciona o modo de produzir
mercadorias, não só pelo fato de incorporar as
habilidades dos trabalhadores, mas também
porque os subordina à maquina.
O trabalhador deve apenas ligar a maquina, manuseá-la e
regulá-la. Há uma separação entre a força motriz
mecânica e a do homem.
A maquina o domina, dá-lhe o ritmo de trabalho
O trabalhador não necessita ter um conhecimento
especifico sobre algum oficio., não precisa ter uma
qualificação
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33. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Na maquinofatura surgem o conflito e a contradição entre
trabalho e capital e ai aparece a exploração do trabalhador
Aparentemente é uma relação de iguais: entre os
proprietários de capital e os proprietários da força de
trabalho, relação de contrato
Não é o que ocorre no interior da fabrica.
Os trabalhadores não recebem o valor correspondente
a seu trabalho, mas só o necessário para sua
sobrevivência.
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34. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Esse é o conceito de mais-valia, diferença entre o
valor incorporado a um bem e a remuneração do
trabalho que foi necessário para sua produção.
Uma parcela significativa do valor-trabalho produzido
pelos trabalhadores é apropriada pelos capitalistas.
Esse processo denomina-se acumulação de capital
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36. ANÁLISE DA MERCADORIA
O processo da mais valia
Primeiro Modo Hipótese: 08 horas
Tempo Necessário:
o tempo de trabalho necessário para produzir mercadorias cujo
valor é igual ao valor da força de trabalho
Tempo Excedente:
o tempo de trabalho que excede, que vale mais que a força de
trabalho: mais valia. O trabalhador, embora tenha feito juridicamente
um contrato de trabalho de 08 horas, trabalha 04 horas de graça
Mais Valia Absoluta: Se o capitalista exigir aumento das horas,
ainda que pague mais, estará aumentando a mais valia:
Mais Valia Relativa: Se o capitalista investir em novas tecnologias
diminuirá o tempo necessário estará aumentando a mais valia
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37. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Não é essa, porém, para Marx, a característica
essencial do sistema capitalista, mas precisamente a
apropriação privada dessa mais-valia.
A partir dessas considerações, Marx elaborou sua
crítica do capitalismo numa obra que transcendeu os
limites da pura economia e se converteu numa
reflexão geral sobre o homem, a sociedade e a
história.
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38. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
A maquinofatura desenvolveu-se e a produção passou a
organizar-se em linhas de montagem
O aperfeiçoamento continuo do sistema de produção
deu origem a uma divisão de trabalho muito bem
detalhada que resultou na diminuição das horas de
trabalho
A proposta de Frederick Taylor, expressas no seu livro
“Princípios de organização cientifica, propunha aplicar
princípios científicos na organização do trabalho,
buscando maior racionalização do processo produtivo
Esta proposta foi assimilada por Henry Ford na
produção de um automovel. Surge então a expressão
fordismo/taylorismo.
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39. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Taylorismo – página 49.
um engenheiro americano chamado
Taylor desenvolveu a "organização
científica do trabalho".
Seu objetivo era elevar ao máximo a
produtividade das fábricas.
Os seus métodos provocaram
mudanças significativas nos
processos industriais.
Frederick Taylor
1865-1915
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40. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Taylorismo
as tarefas dos operários deveriam ser simplificadas ao
máximo, de modo que o seu grau de dificuldade fosse o
mínimo possível.
O fluxo de produção deveria ser dividido e subdividido até
que cada trabalhador só realizasse uma ínfima parte do
processo como um todo
os operários não deveriam perder tempo pensando sobre o
que faziam.
Planejar, controlar e introduzir melhorias nos processos
era responsabilidade de uma equipe de engenheiros.
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41. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Fordismo
O método de Taylor foi, posteriormente,
levado às últimas conseqüências por
Henry Ford.
Ford criou as linhas de montagem na
sua fábrica de automóveis.
As mudanças introduzidas ´por Ford
visavam a produção em serie de um
produto( o Ford modelo T) para o
consumo de massa.
Henry Ford Foi implantada a jornada de 8 horas de
trabalho por 5 dólares ao dia
1863-1047
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42. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Fordismo
Esta forma de organização de trabalho
passou a ser chamada de fordismo,
expressão nascida de Henry Ford, a
partir de 1914, quando ele estruturou na
produção de sua fabrica de automóveis
um modelo que seria seguido por muitas
outras industrias..
As mudanças introduzidas ´por Ford visavam
a produção em serie de um produto( o Ford
modelo T) para o consumo de massa.
Foi implantada a jornada de 8 horas de
trabalho por 5 dólares ao dia
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43. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Fordismo - página 49.
Significava renda e tempo de lazer
suficientes para o trabalhador suprir
todas as suas necessidades básicas e
a até adquirir um dos automóveis
produzidos na empresa.
A maquinofatura desenvolveu-se e
a produção passou a organizar-se
em linha de montagem.
O aperfeiçoamento continuo dos
sistemas produtivos deu origem a uma
divisão do trabalho detalhada que
Iniciou-se a era do resultou na diminuição de horas de
consumismo: produção trabalho.
em massa para um
consumo em massa
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44. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Fordismo-Taylorismo
aumento de produtividade com o uso mais adequado
possível de horas trabalhadas, através do controle
das atividades dos trabalhadores
divisão e parcelamento das tarefas
mecanização de parte das atividades com a introdução
da linha de montagem
um sistema de recompensas e punições conforme o
comportamento deles no interior da fabrica
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45. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Análise critica do Fordismo-Taylorismo
Vantagens
era extremamente mais fácil treinar operários em tarefas muito
simples do que em tarefas complexas.
Um trabalhador especializado numa pequena
operação podia adquirir habilidade suficiente para
faze-la muito rapidamente
a própria idéia de que a atividade produtiva deve ser objeto
de estudo metódico e racional
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46. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Análise critica do Fordismo-Taylorismo
Vantagens
Dois elementos 1. o atrelamento do movimento sindical
externos à aos interesses capitalistas. Apesar dos
fabrica conflitos, os sindicatos foram se
contribuíram burocratizando e se transformaram em
muito para o imensas estruturas administrativas,
sucesso das fazendo concessões aos capitalistas e
medidas ao Estado;
propostas por
Taylor e Ford:
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47. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Análise critica do Fordismo-Taylorismo
Vantagens
Dois elementos
externos à 2. a presença significativa do Estado
fabrica
contribuíram
muito para o
sucesso das
medidas
propostas por
Taylor e Ford:
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48. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Análise critica do Fordismo-Taylorismo
Desvantagens
Aos operários cabia somente usar as mãos, nunca os
cérebros.
esse método tratava o
trabalhador como se fosse
máquina. Na verdade ele tinha
até menos status que as
próprias máquinas já que tinha
que adaptar o seu ritmo de
trabalho ao dos equipamentos.
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49. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Análise critica do Fordismo-Taylorismo
Desvantagens o trabalhador não se identifica com o produto do
seu esforço.
Um homem que simplesmente fixava pára-
lamas não via o automóvel pronto como obra
sua..
Alheamento
Ele não era nem ao menos capaz de
entender o funcionamento do carro. A única
coisa que ele sabia era fixar pára-lamas
Como resultado o operário não sentia
orgulho nem entusiasmo pelo seu trabalho..
Pessoas que não se orgulham do que fazem,
que não vêem importância na sua atividade,
dificilmente produzem com qualidade
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50. O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Análise critica do Fordismo-Taylorismo
Desvantagens
Um enorme potencial estava sendo
desperdiçado ao se impedir que os
operários opinassem sobre o
modo como o trabalho era feito.
Mesmo pessoas com pouca
cultura escolar tem bom senso
suficiente para enxergar
problemas simples - que muitas
vezes passam desapercebidos aos
olhos dos engenheiros - e propor
soluções para eles.
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51. TRANSF0R
Nos períodos mais recentes,
o capitalismo vem passando
por nova transformação
Década de 70: nova fase no
processo produtivo
capitalista : pós-fordismo ou
processo da acumulação
flexível
Crise do petróleo (1973) :
recessão, busca de novas
formas de elevar a
produtividade do trabalho
e expansão dos lucros
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52. Toyotismo
nova fase de expropriação da
mão-de-obra, a chamada
acumulação flexível - a partir do
modelo de produção criado pelos
japoneses, toyotismo -
degradação das condições de
trabalho, dos direitos trabalhistas e,
conseqüentemente, dos
trabalhadores.
Os princípios ideológicos e
organizacionais do toyotismo passaram
a sustentar as práticas empresariais
como modelo de administração e
produção
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53. O pós- fordismo
flexibilização dos processos de trabalho,
incluindo a automação
flexibilização e mobilidade dos
Características
mercados de trabalho
flexibilização dos produtos e também
dos padrões de consumo
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54. Flexibilizaçao do processo de trabalho
eliminação do controle manual por parte do
A trabalhador, o trabalhador só intervem para
fazer o controle e a supervisão
U
T
O as atividades mecânicas são desenvolvidas
por maquinas automatizadas,
M programadas para agir sem intervenção
A de um operador
Ç
à o engenheiro que entende de programação
O eletrônica e de analise de sistemas passa a
ter uma importância estratégica
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55. Flexibilizaçao do processo de trabalho
A robótica tecnologia é um componente
A novo nas industrias de bem de
consumo duráveis e altera
U
profundamente as relações de trabalho
T
Robôs não fazem greve, trabalham
O incansavelmente, não exigem
M maiores salários e melhores
condições de trabalho e de vida
A
Ç Novas formas de produção: o
licenciamento de marcas que
à articulam varias empresas pequenas e
O medias em torno do marketing e do
apoio financeiro de um grande grupo.
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56. Flexibilização dos mercados de trabalho.
Tendência de se usar diferentes formas de trabalho: trabalho
domestico e familiar, trabalho autônomo, trabalho
temporário, por hora ou curto prazo
subcontratação
Alta rotatividade da mão de obra,
Terceirização
baixo nível de sindicalização, enfraquecimento dos
sindicatos na defesa dos direitos trabalhistas.
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57. Flexibilização dos produtos e do consumo.
A vida útil dos produtos vai
diminuindo, tornando-se
descartáveis, a
propaganda nos estimula a
trocá-los por novos
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58. O pós- fordismo
Alta rotatividade da mão de obra
baixo nível de sindicalização
enfraquecimento dos sindicatos na
defesa dos direitos trabalhistas,
Conseqüências
instabilidade para os trabalhadores,
desemprego crescente
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59. Modelos de Produção - Da Segunda revolução industrial à
revolução Técnico-científica
TAYLORISMO- FORDISMO- PÓS-FORDISMO-
Separação do trabalho Produção e consumo Estratégias de
por tarefas e níveis em massa.- Extrema produção e consumo
hierárquicos.- especialização do em escala planetária.-
Racionalização da trabalho.- Rígida Valorização da
produção.- Controle do padronização da pesquisa científica.-
tempo.- produção.- Linha de Desenvolvimento de
Estabelecimento de montagem. novas tecnologias.-
níveis mínimos de Flexibilização dos
produtividade. contratos de trabalho.
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