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História da Igreja
A Idade Média
Gregos e Latinos
A Primeira metade desse período de dez
séculos corresponde a um tempo de
consolidação dos âmbitos locais e centrais. A
obra missionária prossegue, ampliando os
espaços cristianizados. As vicissitudes da
história deixaram face a face as metrópoles
de Constantinopla e Roma, que encarnaram
duas formas de cristianismo que não eram
denominados de “ortodoxo” e “católico”,
mas sim de “grego” e “latino”.
A senda do Ocidente
No Ocidente, para aprofundar a
cristianização da sociedade e dissociar o
espiritual do temporal, o papado se erigiu
como potência religiosa soberana. Mas esse
movimento fez surgi uma teocracia: dois
direitos coexistiam, o direito civil e o
canônico. O Império como reinos, foram
governados por príncipes e não pelo papa;
nenhum soberano pode se prevalecer de
prerrogativas sacerdotais.
Século V
A chegada dos Barbáros
Com a morte de Teodósio (395), as duas
partes do império se tornaram autônomas. O
Império romano do Ocidente não está mais
em condição de deter o avanço dos povos
germânicos, assim como o império do
Oriente não tem condições de lhe prestar
socorro. Em 476, o jovem imperador Rômulo
Augustulo deve deixar o lugar ao germano
Odoacro – o que simboliza o fim do império
romano do Ocidente.
A nova situação
A Igreja ocidental não se vê mais
limitada por algum poder central do
Estado, mas depende, contudo, do favor
dos vários conquistadores germânicos.
Em razão da transferência da residência
imperial para Ravena, o papa se torna
sempre mais o chefe da cidade de Roma.
As Duas Tendências
Através de negociações diretas com os
germanos, prelúdio da posterior aliança com os
francos, procurava suavizar o destino dos
romanos. No Oriente, a população é dividida
pelas disputas teológicas, que são também
expressões da luta pela primazia entre
Alexandria e Constantinopla. O imperador não
tem mais condições de estabelecer a ordem por
suas próprias autoridade: depende da aliança
com os partidos mais fortes no momento.
União Hipostática
Enquanto a discussão teológica do séc. IV girava
ao redor do problema da unicidade de Deus,
agora é a relação entre a natureza divina e a
natureza humana de Cristo que passa para o
primeiro plano. Com isso, não se discute mais a
divindade de Cristo; o que está em pauta é uma
distinção muito nítida das duas naturezas (até a
divisão da pessoa: tendência da escola de
Antioquia) ou sua total unidade (até a absorção
do humano: tendência da escola de Alexandria).
Perguntemos ao Papa!
As discussões, levadas com todos os meios da
violência e da intriga, levam finalmente a ruptura
(provisória) entre a Igreja Oriental e a Igreja
Ocidental. Nas controvérsias do Oriente, Roma
sempre intervém com maior decisão e seu parecer
é muitas vezes acatado; para isso, os latinos
dispõe de Teólogos de primeira ordem
(Agostinho, Jerônimo, Leão entre outros). A
Igreja consegue se defender contra o
pelagianismo e o monomorfismo.
Século VI
Os germanos são de Roma
Enquanto o Império romano do Oriente, sob
Justiniano, vive uma nova época de prosperidade,
multiplicam-se as relações entre Roma e as tribos
germânicas. A adesão dos francos ao catolicismo
(496) estimula outras tribos a renunciar ao
arianismo. Roma, agora, não é apenas a pátria
da nova fé: a crescente consideração com
respeito ao Papa, a posição enfraquecida do
exarca bizantino em Ravena, tornam sempre mais
o bispo de Roma o parceiro político dos reis
germânicos.
O afastamento
A falta de poder do Império oriental na Itália,
a pretensão de Justiniano e de seus sucessores
de tomar nas mãos também os assuntos
eclesiásticos contribuem, por uma lógica
intrínseca e apesar do momento de
aproximação e entendimento, para que Roma e
Constantinopla se afastem uma da outra.
As missões
Neste tempo de contínuo deslocamento do
poder e no espaço de poucos decênios,
nascem, crescem, desaparecem iniciativas e
irradiações da Igreja nos reinos germânicos.
Sem disputa teológicas, fator de divisões
(como no Oriente), o vácuo provocado pela
queda do Império romano ocidental vai sendo
preenchido.
Se enraizando
Fundações de mosteiros, pregação da fé entre
os germanos, a ascese e o trabalho
missionário dos monges irlandeses, o produto
das propriedades eclesiástica distribuídos na
Itália aos pobres, tudo isso mostra o perfil de
uma Igreja que é, ao mesmo tempo, espiritual
e engajada no mundo.
Século VII
Época de Luta
Enquanto o Ocidente pode gozar de época
relativamente calma, Bizâncio deve
enfrentar a formidável pressão dos ávaros,
dos persas e dos árabes. A resistência das
defesas de Constantinopla foi a condição
que permitiu a Europa, fusão de cultura
germânica e romana, prosseguir seu
desenvolvimento. A África do norte inteira
cai, contudo, nas mãos árabes antes do fim
do século.
Sobre outro manto
Paralelamente à necessária concentração da
política bizantina no Oriente, o Ocidente
caminha para sua independência. Embora
seja súdito do Imperador romano do Oriente,
o papa depende infinitamente mais das boas
relações com os francos e lombardos. Sua
Política de mediador, que Bizâncio observa
com desconfiança, da a Igreja no Ocidente a
possibilidade de consolidar sem entraves sua
organização interna.
Só há um Pedro
As disputas monofistas encontram nova força no
monoenergimo em monotelismo. Novamente a fé
"universal" – católica – pode impor-se. Fica,
contudo, uma fonte de tensões que renascem
sempre: a pretensão do patriarca de bizantino
de dirigir a Igreja oriental autonomamente.
Embora Gregorio Magno recuse o título de
"episcopus universalis" (bispo universal), ele
mesmo e seus sucessores partem sempre do
pressuposto de que as decisões dos papas, em
matéria de fé, obrigam a Igreja inteira.
Os monges celtas
Enquanto no Oriente o avanço dos árabes
absorvem toda a energia e toda a atenção, a
Igreja do Ocidente pode, sem ser incomodada,
consagrar-se à sua própria construção: a
cristianização da Inglaterra avança; as fundações
de mosteiros por parte dos monges iro-
escosceses atingem seu apogeu; inúmeros sínodos
nacionais, antes de tudo na Espanha, promulgam
regulamentos para a maneira de viver do clero, a
celebração litúrgica, a prática pastoral.
Século VIII
Novas regras
Diante da realidade política, os vínculos
jurídicos se tornaram abstrações. A igreja leva
isso em conta de dois modos: a pedido de
Pepino (751), decide que o poder de governar
tem precedência sobre o sangue ou a
linguagem; ela mesma, embora deva lealdade
ao imperador bizantino, nomeia o rei franco
seu protetor em, mais tarde, (800), imperador.
Ação e reação
As consequências disso, não por necessidade
histórica, mas por lógica intrínseca, são tanto
"o sacro Império romano-gernanico" de 1000
anos de duração, quanto a separação
completa entre Roma e a Igreja oriental
(1054) e a queda do império romano do
Oriente (1453).
Tensão perene
A relação intima entre a Igreja e o
rei|imperador, que recebe a unção (e com isso
o poder religioso sobre seus súditos) das
próprias mãos da Igreja, torna-se uma fonte
permanete de tensões, cada uma das partes
aspirando e devendo aspirar à subordinação
da outra.
Questões delicadas
Em território alemão. Bonifácio põe as
estruturas eclesiásticas fundamentais para a
administração e pastoral. A ligação estreita
com Roma, da qual os bispos serão chamados
a aderir, poupará ao Ocidente as rivalidades
orientais. Todavia, na igreja grega as sutis
especulações dos teólogos levam sempre a
população a tomar partido.
Século IX
Conquistar para Cristo
Embora Carlos Magno tivesse previsto o risco
que a atribuição da dignidade imperial pelo papa
comportava, seus sucessores aceitaram ser
coroados por ele, assim, Império e sacerdócio
contraem uma relação que marcará a Idade
Média. No primeiro momento, os imperadores são
mais protetores que senhores da Igreja e a
expansão da fé cristã é levada adiante por eles
com o mesmo zelo e a mesma dureza que sujeitam
outros povos.
Semente das Escolas
A organização da Igreja franca alcança, com a
reforma dos mosteiros, certa conclusão; segue
uma época de apogeu para as escolas da corte
e dos mosteiros, surge os primeiros sistemas
filosófico-teórico da idade média.
O papado que já se tornou uma força política,
encontra suas primeiras sombras: diversos
papas, transformados em joguetes políticos.
Evangelizando a Europa
A missão entre os eslavos não escapa à luta de
influencia entre Roma e Bizâncio, mas a
evangelização permanece em primeiro plano.
A abertura do Norte e Leste Europeu a
cristianização ameniza as perdas por causa
dos árabes.
Nada é perfeito
Depois que a organização eclesial foi
estabelecida, o Ocidente vive um primeiro
momento de apogeu. Somente no momento
seguinte aparece abades indignos,
batismos forçados das populações sujeitas,
mistura de normas eclesiásticas e lei civil,
etc.
Século X
A queda e a obscuridade
O declinio dos Carolingios entrega a Itália
às lutas pelo poder entre condes, duques,
grupos de nobres. O bispo de Roma nisso
tudo aparece às vezes como expoente e às
vezes como vítima. Esta politica
mesquinha acaba, por assim dizer, com a
autoridade da igreja romana e sua vontade
de ser modelo.
Uma luz nas Trevas
AS agitações políticas acabam
paralisando também a vida interna da
Igreja. Nem sínodos, nem disputas
teológicas animadas, nem movimentos
abrangendo grandes grupos se destacam.
Uma só exceção: Clúnia. Sua irradiação
cresce sem cessar e, no fim do século, já
atinge países vizinhos.
Século XI
As duas Espadas
No centro do século XI está o conflito
entre Gregório VII e Henrique IV. A
politica do Império e a reforma da Igreja
se chocam em torno da questão da
nomeação dos bipos. A seriedade com que
ambos lados apelam para o “direito”
mostra o limite da “doutrina das duas
espadas”.
Inevitável Separação
A direção da cristandade por duas cabeças
intimamente ligadas tende a subordinação
de uma à outra. A exclusão do rei fora da
comunidade dos cristãos, o sentido agudo
da distinção entre “espiritual” e
“temporal” prepara a separação
progressiva da Igreja e do Estado, embora
nenhuma parte tivesse essa intenção.
A força da reforma de Cluny
A vontade de reforma não se volta apenas
contra a atribuição de ofícios eclesiásticos
por parte dos leigos. Na vida interna, ela
significa também orientação para o
espiritual: obrigação mais estrita do
celibato, lealdade dos bispos para com o
papa, interdição da simonia. Surge
também novas ordens...
Século XII
A questão das disputas
O objeto de querela das investiduras, aos
poucos, foi se deslocando. Enquanto a
eleição e entronização do bispo
encontrava uma regulamentação na
concordata de Vórmia, a questão sobre o
papa e o Império prossegue, uma vez que
as pequenas potencias brigam entre si.
O objetivo em comum
Com o apelo para a cruzada de Urbano II,
a Igreja toma a direção politico-religiosa
do Ocidente e consegue subordinar mais
uma vez as aspirações nacionais nascente
a um ideal comum. Sua ampla repercussão
obriga também os imperadores a “tomar a
cruz” sem poder propagar seus objetivos
políticos ou religiosos.
Primeiros conflitos internos
Os pregadores da reforma atraíram a
atenção dos leigos sobre a contradição
entre o ideal e a realidade na Igreja.
Numerosos são os protestos contra a
mundanização e a riqueza. A hierarquia
reage com proibições e acaba levando os
adversários a se unirem mais
estreitamente.
Heresias vs. Piedade
A luta contra os hereges toma aos poucos a
mesma importância que a participação na
cruzada e recebe a mesma indulgências.
Ao lado das novas formas extrovertidas da
piedade são fundados mosteiros ascético e
contemplativos, interioridade mística e
intervenções político-religiosas se encontra em
Bernado de Claraval, a personalidade
dominante deste século.
Século XIII
A ruína do Império
O confronto entre Império e Sacerdocio
termina com o desmoronamento da grande
força dos Hohenstaufen. Mas a vitória do
papa é parcial. Todavia, durante algum
tempo os papas podem se servir das foças
dos principes e do Estado, que estão
crescendo e se levanta contra o Imperador.
O fim da universalidade
Com a degola do último imperador da
dinastia dos Hohenstaufen, a unidade do
império desaparece. Os Estados nacionais
que despertam, primeiramente a França,
cuidam dos seus próprios interesses; o
papado não consegue mais incluí-los
numa nova forma de universalidade.
Um novo fôlego
Um papa excepcional inaugura o século
(Inocencio III) sinal da força interior e
exterior que a Igreja adquire. Finalmente,
a eleição dos bispos acontece sem a
influencia do imperador. O perigo da
heresia também é afastado; a inquisição
torna difíceis novos protestos ou
contestações.
Os mendicantes
Ao mesmo tempo, duas novas ordens
(franciscanos e dominicanos) se oferecem
a todos aqueles que consideram a
mundanização e a falta de formação
religiosa da época. A liderança política da
Igreja se enfraquece após o fracasso das
cruzadas, mas a Igreja dispõe dos sábios
mais eminentes nas ciências do espírito
(Alta Escolástica).
Século XIV
Crise do papado
A direção do Ocidente escapa tanto ao
papa como ao Imperador. Os príncipes
alemães não desejam um rei forte e assim
a França pode aumentar seu poder,
conduzindo o papa a residir em Avinhão e
subordiná-lo aos interesses da política
francesa.
Crise geral
O primado dado aos objetivos nacionais gera
muitas mudanças e conflitos. A ideia da
cruzada perde sua força, o papa não mais tem
influencia sobre a eleição do imperador ou dos
príncipes, as reivindicação da cora francesas
e ingleses levam a “guerra dos cem anos”,
finalmente, a oposição entre França e Nápoles
e Alemanha e Itália leva ao cisma no
Ocidente.
O Conciliarismo
A posição dominante da Igreja no séc.
XIII, a renovação espiritual trazida pelos
mendicantes, o apogeu da escolástica,
perde-se no espaço de décadas. As forças
que elevaram o papa se perdeu ou se
voltou contra ele. Os bispos se voltam
contra o papado e funda a supremacia do
concílio sobre o papa.
Papa ou Anticristo?
Igualmente funesta para os papas é a
perda da sua credibilidade moral. Os
jogos políticos, o desenvolvimento de
sistema financeiro da Igreja consomem
suas forças e atenção. Levanta-se as
primeiras vozes que vêem no papa o
Anticristo.
Século XIV
União e reforma
A divisão da cristandade em duas, por
vezes três, obediências papais, levam
finalmente a um esforço comum e vitorioso
de diversos reinos para reconstruir a
unidade eclesial. Mas as reformas
decisivas para a vida interna da Igreja
fracassam pela resistência oposta pelos
papas.
O Fausto e a Queda
Enquanto termina a consolidação e o
confronto dos Estados Nacionais, Roma se
esgota nas construções e o luxo dos papas
da Renascença. A conquista de
Constantinopla pelos turcos em 1453,
marca o fim do Império romano de
Oriente.
Concílio de Constança
O fato de haver vários papas faz nascer a
exigência de um concílio geral. A este
respeito, há uma questão muito delicada:
pode existir uma instancia maior que o
papa? Pode-se depor um papa?
Fechado em si mesmo
O papado, reencontrando suas forças,
adia de novo e sempre as reformas
internas e urgentes. Muitos opositores não
encontra apoio dos príncipes e caem. O
interesse dos Estados se afasta do papa e
da Igreja, fazendo com que os papas da
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História da Igreja Idade Média Gregos Latinos

  • 1. História da Igreja A Idade Média
  • 2. Gregos e Latinos A Primeira metade desse período de dez séculos corresponde a um tempo de consolidação dos âmbitos locais e centrais. A obra missionária prossegue, ampliando os espaços cristianizados. As vicissitudes da história deixaram face a face as metrópoles de Constantinopla e Roma, que encarnaram duas formas de cristianismo que não eram denominados de “ortodoxo” e “católico”, mas sim de “grego” e “latino”.
  • 3. A senda do Ocidente No Ocidente, para aprofundar a cristianização da sociedade e dissociar o espiritual do temporal, o papado se erigiu como potência religiosa soberana. Mas esse movimento fez surgi uma teocracia: dois direitos coexistiam, o direito civil e o canônico. O Império como reinos, foram governados por príncipes e não pelo papa; nenhum soberano pode se prevalecer de prerrogativas sacerdotais.
  • 5. A chegada dos Barbáros Com a morte de Teodósio (395), as duas partes do império se tornaram autônomas. O Império romano do Ocidente não está mais em condição de deter o avanço dos povos germânicos, assim como o império do Oriente não tem condições de lhe prestar socorro. Em 476, o jovem imperador Rômulo Augustulo deve deixar o lugar ao germano Odoacro – o que simboliza o fim do império romano do Ocidente.
  • 6. A nova situação A Igreja ocidental não se vê mais limitada por algum poder central do Estado, mas depende, contudo, do favor dos vários conquistadores germânicos. Em razão da transferência da residência imperial para Ravena, o papa se torna sempre mais o chefe da cidade de Roma.
  • 7. As Duas Tendências Através de negociações diretas com os germanos, prelúdio da posterior aliança com os francos, procurava suavizar o destino dos romanos. No Oriente, a população é dividida pelas disputas teológicas, que são também expressões da luta pela primazia entre Alexandria e Constantinopla. O imperador não tem mais condições de estabelecer a ordem por suas próprias autoridade: depende da aliança com os partidos mais fortes no momento.
  • 8. União Hipostática Enquanto a discussão teológica do séc. IV girava ao redor do problema da unicidade de Deus, agora é a relação entre a natureza divina e a natureza humana de Cristo que passa para o primeiro plano. Com isso, não se discute mais a divindade de Cristo; o que está em pauta é uma distinção muito nítida das duas naturezas (até a divisão da pessoa: tendência da escola de Antioquia) ou sua total unidade (até a absorção do humano: tendência da escola de Alexandria).
  • 9. Perguntemos ao Papa! As discussões, levadas com todos os meios da violência e da intriga, levam finalmente a ruptura (provisória) entre a Igreja Oriental e a Igreja Ocidental. Nas controvérsias do Oriente, Roma sempre intervém com maior decisão e seu parecer é muitas vezes acatado; para isso, os latinos dispõe de Teólogos de primeira ordem (Agostinho, Jerônimo, Leão entre outros). A Igreja consegue se defender contra o pelagianismo e o monomorfismo.
  • 11. Os germanos são de Roma Enquanto o Império romano do Oriente, sob Justiniano, vive uma nova época de prosperidade, multiplicam-se as relações entre Roma e as tribos germânicas. A adesão dos francos ao catolicismo (496) estimula outras tribos a renunciar ao arianismo. Roma, agora, não é apenas a pátria da nova fé: a crescente consideração com respeito ao Papa, a posição enfraquecida do exarca bizantino em Ravena, tornam sempre mais o bispo de Roma o parceiro político dos reis germânicos.
  • 12. O afastamento A falta de poder do Império oriental na Itália, a pretensão de Justiniano e de seus sucessores de tomar nas mãos também os assuntos eclesiásticos contribuem, por uma lógica intrínseca e apesar do momento de aproximação e entendimento, para que Roma e Constantinopla se afastem uma da outra.
  • 13. As missões Neste tempo de contínuo deslocamento do poder e no espaço de poucos decênios, nascem, crescem, desaparecem iniciativas e irradiações da Igreja nos reinos germânicos. Sem disputa teológicas, fator de divisões (como no Oriente), o vácuo provocado pela queda do Império romano ocidental vai sendo preenchido.
  • 14. Se enraizando Fundações de mosteiros, pregação da fé entre os germanos, a ascese e o trabalho missionário dos monges irlandeses, o produto das propriedades eclesiástica distribuídos na Itália aos pobres, tudo isso mostra o perfil de uma Igreja que é, ao mesmo tempo, espiritual e engajada no mundo.
  • 16. Época de Luta Enquanto o Ocidente pode gozar de época relativamente calma, Bizâncio deve enfrentar a formidável pressão dos ávaros, dos persas e dos árabes. A resistência das defesas de Constantinopla foi a condição que permitiu a Europa, fusão de cultura germânica e romana, prosseguir seu desenvolvimento. A África do norte inteira cai, contudo, nas mãos árabes antes do fim do século.
  • 17. Sobre outro manto Paralelamente à necessária concentração da política bizantina no Oriente, o Ocidente caminha para sua independência. Embora seja súdito do Imperador romano do Oriente, o papa depende infinitamente mais das boas relações com os francos e lombardos. Sua Política de mediador, que Bizâncio observa com desconfiança, da a Igreja no Ocidente a possibilidade de consolidar sem entraves sua organização interna.
  • 18. Só há um Pedro As disputas monofistas encontram nova força no monoenergimo em monotelismo. Novamente a fé "universal" – católica – pode impor-se. Fica, contudo, uma fonte de tensões que renascem sempre: a pretensão do patriarca de bizantino de dirigir a Igreja oriental autonomamente. Embora Gregorio Magno recuse o título de "episcopus universalis" (bispo universal), ele mesmo e seus sucessores partem sempre do pressuposto de que as decisões dos papas, em matéria de fé, obrigam a Igreja inteira.
  • 19. Os monges celtas Enquanto no Oriente o avanço dos árabes absorvem toda a energia e toda a atenção, a Igreja do Ocidente pode, sem ser incomodada, consagrar-se à sua própria construção: a cristianização da Inglaterra avança; as fundações de mosteiros por parte dos monges iro- escosceses atingem seu apogeu; inúmeros sínodos nacionais, antes de tudo na Espanha, promulgam regulamentos para a maneira de viver do clero, a celebração litúrgica, a prática pastoral.
  • 21. Novas regras Diante da realidade política, os vínculos jurídicos se tornaram abstrações. A igreja leva isso em conta de dois modos: a pedido de Pepino (751), decide que o poder de governar tem precedência sobre o sangue ou a linguagem; ela mesma, embora deva lealdade ao imperador bizantino, nomeia o rei franco seu protetor em, mais tarde, (800), imperador.
  • 22. Ação e reação As consequências disso, não por necessidade histórica, mas por lógica intrínseca, são tanto "o sacro Império romano-gernanico" de 1000 anos de duração, quanto a separação completa entre Roma e a Igreja oriental (1054) e a queda do império romano do Oriente (1453).
  • 23. Tensão perene A relação intima entre a Igreja e o rei|imperador, que recebe a unção (e com isso o poder religioso sobre seus súditos) das próprias mãos da Igreja, torna-se uma fonte permanete de tensões, cada uma das partes aspirando e devendo aspirar à subordinação da outra.
  • 24. Questões delicadas Em território alemão. Bonifácio põe as estruturas eclesiásticas fundamentais para a administração e pastoral. A ligação estreita com Roma, da qual os bispos serão chamados a aderir, poupará ao Ocidente as rivalidades orientais. Todavia, na igreja grega as sutis especulações dos teólogos levam sempre a população a tomar partido.
  • 26. Conquistar para Cristo Embora Carlos Magno tivesse previsto o risco que a atribuição da dignidade imperial pelo papa comportava, seus sucessores aceitaram ser coroados por ele, assim, Império e sacerdócio contraem uma relação que marcará a Idade Média. No primeiro momento, os imperadores são mais protetores que senhores da Igreja e a expansão da fé cristã é levada adiante por eles com o mesmo zelo e a mesma dureza que sujeitam outros povos.
  • 27. Semente das Escolas A organização da Igreja franca alcança, com a reforma dos mosteiros, certa conclusão; segue uma época de apogeu para as escolas da corte e dos mosteiros, surge os primeiros sistemas filosófico-teórico da idade média. O papado que já se tornou uma força política, encontra suas primeiras sombras: diversos papas, transformados em joguetes políticos.
  • 28. Evangelizando a Europa A missão entre os eslavos não escapa à luta de influencia entre Roma e Bizâncio, mas a evangelização permanece em primeiro plano. A abertura do Norte e Leste Europeu a cristianização ameniza as perdas por causa dos árabes.
  • 29. Nada é perfeito Depois que a organização eclesial foi estabelecida, o Ocidente vive um primeiro momento de apogeu. Somente no momento seguinte aparece abades indignos, batismos forçados das populações sujeitas, mistura de normas eclesiásticas e lei civil, etc.
  • 31. A queda e a obscuridade O declinio dos Carolingios entrega a Itália às lutas pelo poder entre condes, duques, grupos de nobres. O bispo de Roma nisso tudo aparece às vezes como expoente e às vezes como vítima. Esta politica mesquinha acaba, por assim dizer, com a autoridade da igreja romana e sua vontade de ser modelo.
  • 32. Uma luz nas Trevas AS agitações políticas acabam paralisando também a vida interna da Igreja. Nem sínodos, nem disputas teológicas animadas, nem movimentos abrangendo grandes grupos se destacam. Uma só exceção: Clúnia. Sua irradiação cresce sem cessar e, no fim do século, já atinge países vizinhos.
  • 34. As duas Espadas No centro do século XI está o conflito entre Gregório VII e Henrique IV. A politica do Império e a reforma da Igreja se chocam em torno da questão da nomeação dos bipos. A seriedade com que ambos lados apelam para o “direito” mostra o limite da “doutrina das duas espadas”.
  • 35. Inevitável Separação A direção da cristandade por duas cabeças intimamente ligadas tende a subordinação de uma à outra. A exclusão do rei fora da comunidade dos cristãos, o sentido agudo da distinção entre “espiritual” e “temporal” prepara a separação progressiva da Igreja e do Estado, embora nenhuma parte tivesse essa intenção.
  • 36. A força da reforma de Cluny A vontade de reforma não se volta apenas contra a atribuição de ofícios eclesiásticos por parte dos leigos. Na vida interna, ela significa também orientação para o espiritual: obrigação mais estrita do celibato, lealdade dos bispos para com o papa, interdição da simonia. Surge também novas ordens...
  • 38. A questão das disputas O objeto de querela das investiduras, aos poucos, foi se deslocando. Enquanto a eleição e entronização do bispo encontrava uma regulamentação na concordata de Vórmia, a questão sobre o papa e o Império prossegue, uma vez que as pequenas potencias brigam entre si.
  • 39. O objetivo em comum Com o apelo para a cruzada de Urbano II, a Igreja toma a direção politico-religiosa do Ocidente e consegue subordinar mais uma vez as aspirações nacionais nascente a um ideal comum. Sua ampla repercussão obriga também os imperadores a “tomar a cruz” sem poder propagar seus objetivos políticos ou religiosos.
  • 40. Primeiros conflitos internos Os pregadores da reforma atraíram a atenção dos leigos sobre a contradição entre o ideal e a realidade na Igreja. Numerosos são os protestos contra a mundanização e a riqueza. A hierarquia reage com proibições e acaba levando os adversários a se unirem mais estreitamente.
  • 41. Heresias vs. Piedade A luta contra os hereges toma aos poucos a mesma importância que a participação na cruzada e recebe a mesma indulgências. Ao lado das novas formas extrovertidas da piedade são fundados mosteiros ascético e contemplativos, interioridade mística e intervenções político-religiosas se encontra em Bernado de Claraval, a personalidade dominante deste século.
  • 43. A ruína do Império O confronto entre Império e Sacerdocio termina com o desmoronamento da grande força dos Hohenstaufen. Mas a vitória do papa é parcial. Todavia, durante algum tempo os papas podem se servir das foças dos principes e do Estado, que estão crescendo e se levanta contra o Imperador.
  • 44. O fim da universalidade Com a degola do último imperador da dinastia dos Hohenstaufen, a unidade do império desaparece. Os Estados nacionais que despertam, primeiramente a França, cuidam dos seus próprios interesses; o papado não consegue mais incluí-los numa nova forma de universalidade.
  • 45. Um novo fôlego Um papa excepcional inaugura o século (Inocencio III) sinal da força interior e exterior que a Igreja adquire. Finalmente, a eleição dos bispos acontece sem a influencia do imperador. O perigo da heresia também é afastado; a inquisição torna difíceis novos protestos ou contestações.
  • 46. Os mendicantes Ao mesmo tempo, duas novas ordens (franciscanos e dominicanos) se oferecem a todos aqueles que consideram a mundanização e a falta de formação religiosa da época. A liderança política da Igreja se enfraquece após o fracasso das cruzadas, mas a Igreja dispõe dos sábios mais eminentes nas ciências do espírito (Alta Escolástica).
  • 48. Crise do papado A direção do Ocidente escapa tanto ao papa como ao Imperador. Os príncipes alemães não desejam um rei forte e assim a França pode aumentar seu poder, conduzindo o papa a residir em Avinhão e subordiná-lo aos interesses da política francesa.
  • 49. Crise geral O primado dado aos objetivos nacionais gera muitas mudanças e conflitos. A ideia da cruzada perde sua força, o papa não mais tem influencia sobre a eleição do imperador ou dos príncipes, as reivindicação da cora francesas e ingleses levam a “guerra dos cem anos”, finalmente, a oposição entre França e Nápoles e Alemanha e Itália leva ao cisma no Ocidente.
  • 50. O Conciliarismo A posição dominante da Igreja no séc. XIII, a renovação espiritual trazida pelos mendicantes, o apogeu da escolástica, perde-se no espaço de décadas. As forças que elevaram o papa se perdeu ou se voltou contra ele. Os bispos se voltam contra o papado e funda a supremacia do concílio sobre o papa.
  • 51. Papa ou Anticristo? Igualmente funesta para os papas é a perda da sua credibilidade moral. Os jogos políticos, o desenvolvimento de sistema financeiro da Igreja consomem suas forças e atenção. Levanta-se as primeiras vozes que vêem no papa o Anticristo.
  • 53. União e reforma A divisão da cristandade em duas, por vezes três, obediências papais, levam finalmente a um esforço comum e vitorioso de diversos reinos para reconstruir a unidade eclesial. Mas as reformas decisivas para a vida interna da Igreja fracassam pela resistência oposta pelos papas.
  • 54. O Fausto e a Queda Enquanto termina a consolidação e o confronto dos Estados Nacionais, Roma se esgota nas construções e o luxo dos papas da Renascença. A conquista de Constantinopla pelos turcos em 1453, marca o fim do Império romano de Oriente.
  • 55. Concílio de Constança O fato de haver vários papas faz nascer a exigência de um concílio geral. A este respeito, há uma questão muito delicada: pode existir uma instancia maior que o papa? Pode-se depor um papa?
  • 56. Fechado em si mesmo O papado, reencontrando suas forças, adia de novo e sempre as reformas internas e urgentes. Muitos opositores não encontra apoio dos príncipes e caem. O interesse dos Estados se afasta do papa e da Igreja, fazendo com que os papas da Renascença possam se consagrar às suas ambições políticas e particulares.