7. Livro das Crônicas
O livro de Crônica tem tal nome conforme o texto hebraico,
contudo a tradução Grega dos LXX dá ao livro o nome de
“Paralipômenos” (coisas omitidas, que acrescenta um
complemento).
Esta é uma obra do judaísmo pós-exílico, de uma época em
que o povo estava privado da sua independência política,
mas gozava ainda de certa autonomia reconhecida pelos
senhores do Oriente, que o permitia viver sobre a direção
dos seus sacerdotes, segunda as normas da sua lei
religiosa.
O templo e suas cerimônia eram o centro da vida nacional
8. Livro das Crônicas
O livro possui grande interesse pelo Templo, o clero
desempenha em sua obra papel proeminente. A santificação
do clero estende-se aos leigos por sua participação no
sacrifício de comunhão, que no texto reassume sua
importância de outrora.
O autor reencontra as Doze tribos reunidas sobre o centro
de Davi, e para além das circunstância presente espera a
reunião de todos os filhos de Israel.
Foi no tempo de Davi que melhor se realizaram as
condições do reino de Deus sobre a terra, ou teocracia. É
no espírito de Davi que a comunidade deve vier, sendo fiel
as tradições.
9. Livro das Crônicas
O centro permanente de interesse dessa longa história é o
Templo de Jerusalém e seu culto, desde os preparativos no
governo de Davi até a restauração, levada a cabo pela
comunidade ao voltar do Exílio.
O autor tem um estilo próprio, é um verdadeiro teólogo,
escreve a história a luz da fé. Acima de tudo ele escreveu
para os seu contemporâneos. Assim, quis lembrar-lhes que
a vida da nação depende de Deus e que esta fidelidade se
exprime pela obediência a Lei e pela regularidade de um
culto animado pela verdadeira piedade.
10. Livro Tobias
Este livro é história de família, Tobit, exilado da tribo de Neftali,
residente em Nínive, piedoso e observante, caridoso, fica cego. Seu
parente Raguel, em uma cidade nas proximidades, tem uma filha,
Sara, que viu morrer sucessivamente sete noivos, morto na noite do
casamento pelo demônio Asmodeu.
Tobit e Sara, pedem a Deus que o livre dessa vida. Desse dois
infortúnio e dessas duas preces Deus fará uma grande alegria:
envia o anjo Rafael, quem conduz Tobias, filho de Tobit, à casa de
Reguel, faz que ele case com Sara e lhe dá remédio que curará o
cego.
Acentuado valor do Casamento, Sentimento profundo de Família, é
um chamado a confiar na providencia de Deus.
11. Livro Judite
O livro de Judite é a história de uma vitória do povo eleito contra os
seus inimigos, graças a intervenção de uma mulher. A pequena
nação judaica enfrenta o possante exercito de Holofernes, que deve
submeter o mundo ao rei Nabucodonosor.
Os judeus estão sitiados em uma cidade que por falta d'água estão
na iminência de serem derrotados. Aparece Judite uma jovem viúva,
bela, sábia, piedosa e decidida, que vencerá o desalento dos seus
compatriotas e o exercito assírio.
Depois de orar ao Céus, ela se enfeita e se faz ser conduzia a
presença do general, lá utiliza contra ele a sedução e a astucia, e ao
ficar sozinha com o militar embriagado, corta-lhe a cabeça.
12. Livro Ester
Como no livro de Judite, o livro de Ester narra a libertação da
nação por intermédio de uma mulher. Os judeus radicados na
Pérsia são ameaçados de extermínio pelo ódio de Amã e são
salvos graças a intervenção de Ester, jovem compatriota que
se torna rainha. A reviravolta completa a situação, Amã é
enforcado, Mardoqueu, o tio de Ester, assume o seu lugar, os
judeus massacram seus inimigos. A festa de Purim é instituída
para comemorar essa vitória e recomenda-se aos judeus
celebrá-la todo anos.
A narrativa mostra a hostilidade de que os judeus eram objeto
no mundo antigo, por causa da sua singularidade de sua vida,
que os colocavam quase sempre em confronto com as leis dos
monarcas.
13. Livro de I Macabeus
O primeiro livro dos Macabeus descreve na introdução os
adversário que enfrentam: o helenismo conquistador, que
encontram cúmplice em certos judeus. E por outro lado, a
reação da consciência nacional, devotada a Lei e ao Templo.
O livro é dividido em três seções, consagradas as atividades
dos três filhos de Matatias que sucessivamente assumem a
liderança da resistência: Judas Macabeu, Jônatas e Simão.
Embora o texto se detenha longamente nos acontecimentos da
guerra e nas intrigas políticas, é a história religiosa que ele
pretende narrar. Considera as desgraças do seu povo como
punição pelo pecado e atribui a assistência de Deus os Êxitos
de seus heróis.
14. Livro de II Macabeus
O segundo livro dos Macabeus não é a continuação do
primeiro. É, em parte, paralelo a ele, iniciando a narração no
que corresponderia a primeira seção do livro primeiro. Isto é,
antes da morte de Judas Macabeu.
O objetivo do livro não é outro senão edificar, narrando a
guerra de libertação comandada por Judas, sustentada por
aparições celestiais e vencida graças as intervenção divina.
Este livro tem muita notabilidade na tradição cristã, pois são
expressões profunda de um judaísmo que acreditava na
comunhão dos Santos, na Ressurreição e na força da verdade
de Deus, que mais vale se entregar ao martírio, que viver na
falsidade.