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HISTÓRIA DA

IGREJA NASCENTE
A Igreja livre
Dados e curiosidades de como a Igreja de
perseguida tornou-se oficial do império
EQUIPE DE TRABALHO
Áureo
Michel
Osvaldo
Rafael
CONTEXTO POLÍTICO
A PAX ROMANA foi um período de relativa “paz”
no Império Romano gerada pela autoridade
militar. Esta paz expressa o controle do império
sobre as províncias, principalmente no que se
refere a segurança, ordem e progresso. Fez
com que diferentes povos e nações ficassem
“caladas” e transformassem-se em “aliadas”
diante seus inimigos que estavam sob a
bandeira romana.
CONTEXTO POLÍTICO
CONTEXTO POLÍTICO
GOVERNANÇA DO IMPÉRIO ROMANO
O imperador Diocleciano, devido à revoltas internas e ataques externos
separou o império em Oriente e Ocidente.
À partir de 293 criou a Tetrarquia (sistema político com 4 governantes
regionais, cada qual responsável por uma região específica),
descentralizando o poder, porém mantendo a autoridade máxima do
imperador.
Roma deixou de ser a capital operacional, porém permaneceu a
capital nominativa do império.
CONTEXTO POLÍTICO
CONTEXTO POLÍTICO

Império Romano sobreposto à atual divisão política.
CONTEXTO POLÍTICO
GOVERNANÇA DO IMPÉRIO ROMANO
Após a abdicação do imperador Diocleciano, a tetrarquia entra
em colapso e Constantino, filho de Constâncio Cloro, césar
das regiões da Hispânia, Bretanha e Gália, é erigido augusto
do Ocidente em 308 após muitas campanhas militares; e
posteriormente, como imperador, declara Bizâncio com a
“Nova Roma”, capital de todo o império (após sua morte
recebe o nome de Constantinopla / atual Istambul).
CONTEXTO POLÍTICO
CONTEXTO RELIGIOSO
Até o período de ascensão de Constantino, o cristianismo havia
passado por períodos de maior e menor pressão, porém sempre
perseguido e marginalizado.
Após 313, com o Édito de Milão, os augustos Constantino e Licínio
legitimaram o cristianismo, entre outras religiões, pois dão a liberdade
de culto à todas as religiões do império.
O detalhe importante com o Cristianismo, é que após todas as
perseguições, templos e propriedades particulares dos cristãos haviam
sido saqueados e desapropriados, e com este édito, tudo deveria ser
restituído.
CONTEXTO RELIGIOSO
Regiões com aproximadamente um terço da população de cristãos em 313
FIM DAS PERSEGUIÇÕES
Édito de Milão (março de 313)
"Nós, Constantino e Licínio, Imperadores, encontrando-nos em Milão
para conferenciar a respeito do bem e da segurança do império,
decidimos que, (...) o culto divino deve ser a nossa primeira e
principal preocupação. Pareceu-nos justo que todos, os cristãos
inclusive, gozem da liberdade de seguir o culto e a religião de sua
preferência (...).
Decretamos, portanto, que não, obstante a existência de anteriores
instruções relativas aos cristãos, os que optarem pela religião de
Cristo sejam autorizados a abraçá-las sem estorvo ou empecilho (...).
FIM DAS PERSEGUIÇÕES
Observai outrossim, que também todos os demais terão garantia a
livre e irrestrita prática de suas respectivas religiões, pois está de
acordo com a estrutura estatal e com a paz vigente (...).
Outrossim, com referência aos cristãos, ampliando normas
estabelecidas já sobre os lugares de seus cultos, é-nos grato ordenar,
pela presente, que todos que compraram esses locais os restituam
aos cristãos sem qualquer pretensão a pagamento (...)
Use-se da máxima diligência no cumprimento das ordenanças (...),
para se possibilitar a realização de nosso propósito de instaurar a
tranquilidade pública (…).”
Édito de Milão (março de 313)
CONTEXTO RELIGIOSO
CONSTANTINO NA RELIGIÃO
Constantino percebe que a unidade dos cristãos deve ser preservada, e esta será
grande ferramenta de sobrevivência do Império.
Assim ele convoca o primeiro concílio ecumênico, o de Nicéia em 325. Sua
proposta é a preservação do cristianismo majoritário e condenação das heresias,
como o arianismo.
Com a legalização da Igreja e o apoio de Constantino, a Igreja começa a mais
rapidamente se expandir por diversas regiões do império, e à ganhar novos e
grandiosos templos, muitos deles erigidos pelo próprio Estado Romano a mando
do imperador e de sua mãe, Santa Helena, como as igrejas da Natividade em
Belém, do Santo Sepulcro em Jerusalém e de São Pedro em Roma, que tomaram
os formatos dos antigos fóruns romanos.
BASÍLICA DE SÃO PEDRO EM ROMA
A Basílica de São Pedro foi construída sobre o Circus Maximus e a Necrópole
Vaticana, onde São Pedro foi crucificado e sepultado. Em lilás está o Circus e a
necrópole (esta última sob o altar da basílica); em marrom, a estrutura da antiga
basílica de Constantino; em amarelo, a atual basílica e praça de são Pedro.
BASÍLICA DE SÃO PEDRO EM ROMA
No Circus Maximus, cuja
construção foi iniciado por Calígula
e concluído por Nero, muitos
cristãos foram martirizados em
“jogos” com feras selvagens ou
ainda foram crucificados.
BASÍLICA DE SÃO PEDRO EM ROMA
Ao lado, a antiga Basílica de
São Pedro construída por
Constantino.
Abaixo, a basílica com
reformas realizadas durante a
Idade Média.
Junto aos batistérios observase o obelisco que antes se
encontrava no Circus Maximus
e hoje se encontra no centro
da Praça São Pedro.
CONSTANTINO NA RELIGIÃO
“De resto, Constantino, benfeitor e campeão leigo da fé,
assumirá, diante de “seus irmãos os bispos”, com
modéstia, mas sem hesitação, a função inédita,
inclassificável, autoproclamada de uma espécie de
presidente da Igreja; atribuirá a si mesmo negócios
eclesiásticos e usará de rigor não com os pagãos, mas
com os maus cristãos, separatistas ou hereges.”
VEYNE, Paul M.. Quando nosso mundo se tornou cristão.
Civilização Brasileira, 2010.
OFICIALIZAÇÃO DO CRISTIANISMO
“Queremos que todos os povos governados pela administração da nossa
clemência professem a religião que o divino apóstolo Pedro deu aos romanos,
que até hoje foi pregada como a pregou ele próprio, e que é evidente que
professam o pontífice Dámaso e o bispo de Alexandria, Pedro, homem de
santidade apostólica. Isto é, segundo a doutrina apostólica e a doutrina
evangélica cremos na divindade única do Pai, do Filho e do Espírito Santo sob
o conceito de igual majestade e da piedosa Trindade. Ordenamos que tenham
o nome de cristãos católicos quem sigam esta norma, enquanto os demais os
julgamos dementes e loucos sobre os quais pesará a infâmia da heresia. Os
seus locais de reunião não receberão o nome de igrejas e serão objeto,
primeiro da vingança divina, e depois serão castigados pela nossa própria
iniciativa que adotaremos seguindo a vontade celestial.” (Édito de Tessalônica,
24 de novembro de 380 – Imperador Teodósio)
CONTEXTO RELIGIOSO
CONTEXTO RELIGIOSO

centros de missão
municípios
concílios
acima: ricos limites históricos
em: áreas cristianizadas até 600
CONTEXTO RELIGIOSO
Após os éditos de Milão e de Tessalônica, que legalizaram e oficializaram a religião cristã
no século IV, o cristianismo pode se expandir com facilidade para todas as regiões do
império até o fim do século VI, formando-se dioceses eclesiásticos por todo o território.
A unidade dos
cristãos sob a
doutrina
majoritária
católica, foi
certamente
defendida pela
grande maioria
dos
imperadores.
OBRIGADO!

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História da Igreja Nascente: a Igreja livre

  • 1. HISTÓRIA DA IGREJA NASCENTE A Igreja livre Dados e curiosidades de como a Igreja de perseguida tornou-se oficial do império
  • 3. CONTEXTO POLÍTICO A PAX ROMANA foi um período de relativa “paz” no Império Romano gerada pela autoridade militar. Esta paz expressa o controle do império sobre as províncias, principalmente no que se refere a segurança, ordem e progresso. Fez com que diferentes povos e nações ficassem “caladas” e transformassem-se em “aliadas” diante seus inimigos que estavam sob a bandeira romana.
  • 5. CONTEXTO POLÍTICO GOVERNANÇA DO IMPÉRIO ROMANO O imperador Diocleciano, devido à revoltas internas e ataques externos separou o império em Oriente e Ocidente. À partir de 293 criou a Tetrarquia (sistema político com 4 governantes regionais, cada qual responsável por uma região específica), descentralizando o poder, porém mantendo a autoridade máxima do imperador. Roma deixou de ser a capital operacional, porém permaneceu a capital nominativa do império.
  • 7. CONTEXTO POLÍTICO Império Romano sobreposto à atual divisão política.
  • 8. CONTEXTO POLÍTICO GOVERNANÇA DO IMPÉRIO ROMANO Após a abdicação do imperador Diocleciano, a tetrarquia entra em colapso e Constantino, filho de Constâncio Cloro, césar das regiões da Hispânia, Bretanha e Gália, é erigido augusto do Ocidente em 308 após muitas campanhas militares; e posteriormente, como imperador, declara Bizâncio com a “Nova Roma”, capital de todo o império (após sua morte recebe o nome de Constantinopla / atual Istambul).
  • 10. CONTEXTO RELIGIOSO Até o período de ascensão de Constantino, o cristianismo havia passado por períodos de maior e menor pressão, porém sempre perseguido e marginalizado. Após 313, com o Édito de Milão, os augustos Constantino e Licínio legitimaram o cristianismo, entre outras religiões, pois dão a liberdade de culto à todas as religiões do império. O detalhe importante com o Cristianismo, é que após todas as perseguições, templos e propriedades particulares dos cristãos haviam sido saqueados e desapropriados, e com este édito, tudo deveria ser restituído.
  • 11. CONTEXTO RELIGIOSO Regiões com aproximadamente um terço da população de cristãos em 313
  • 12. FIM DAS PERSEGUIÇÕES Édito de Milão (março de 313) "Nós, Constantino e Licínio, Imperadores, encontrando-nos em Milão para conferenciar a respeito do bem e da segurança do império, decidimos que, (...) o culto divino deve ser a nossa primeira e principal preocupação. Pareceu-nos justo que todos, os cristãos inclusive, gozem da liberdade de seguir o culto e a religião de sua preferência (...). Decretamos, portanto, que não, obstante a existência de anteriores instruções relativas aos cristãos, os que optarem pela religião de Cristo sejam autorizados a abraçá-las sem estorvo ou empecilho (...).
  • 13. FIM DAS PERSEGUIÇÕES Observai outrossim, que também todos os demais terão garantia a livre e irrestrita prática de suas respectivas religiões, pois está de acordo com a estrutura estatal e com a paz vigente (...). Outrossim, com referência aos cristãos, ampliando normas estabelecidas já sobre os lugares de seus cultos, é-nos grato ordenar, pela presente, que todos que compraram esses locais os restituam aos cristãos sem qualquer pretensão a pagamento (...) Use-se da máxima diligência no cumprimento das ordenanças (...), para se possibilitar a realização de nosso propósito de instaurar a tranquilidade pública (…).” Édito de Milão (março de 313)
  • 15. CONSTANTINO NA RELIGIÃO Constantino percebe que a unidade dos cristãos deve ser preservada, e esta será grande ferramenta de sobrevivência do Império. Assim ele convoca o primeiro concílio ecumênico, o de Nicéia em 325. Sua proposta é a preservação do cristianismo majoritário e condenação das heresias, como o arianismo. Com a legalização da Igreja e o apoio de Constantino, a Igreja começa a mais rapidamente se expandir por diversas regiões do império, e à ganhar novos e grandiosos templos, muitos deles erigidos pelo próprio Estado Romano a mando do imperador e de sua mãe, Santa Helena, como as igrejas da Natividade em Belém, do Santo Sepulcro em Jerusalém e de São Pedro em Roma, que tomaram os formatos dos antigos fóruns romanos.
  • 16. BASÍLICA DE SÃO PEDRO EM ROMA A Basílica de São Pedro foi construída sobre o Circus Maximus e a Necrópole Vaticana, onde São Pedro foi crucificado e sepultado. Em lilás está o Circus e a necrópole (esta última sob o altar da basílica); em marrom, a estrutura da antiga basílica de Constantino; em amarelo, a atual basílica e praça de são Pedro.
  • 17. BASÍLICA DE SÃO PEDRO EM ROMA No Circus Maximus, cuja construção foi iniciado por Calígula e concluído por Nero, muitos cristãos foram martirizados em “jogos” com feras selvagens ou ainda foram crucificados.
  • 18. BASÍLICA DE SÃO PEDRO EM ROMA Ao lado, a antiga Basílica de São Pedro construída por Constantino. Abaixo, a basílica com reformas realizadas durante a Idade Média. Junto aos batistérios observase o obelisco que antes se encontrava no Circus Maximus e hoje se encontra no centro da Praça São Pedro.
  • 19. CONSTANTINO NA RELIGIÃO “De resto, Constantino, benfeitor e campeão leigo da fé, assumirá, diante de “seus irmãos os bispos”, com modéstia, mas sem hesitação, a função inédita, inclassificável, autoproclamada de uma espécie de presidente da Igreja; atribuirá a si mesmo negócios eclesiásticos e usará de rigor não com os pagãos, mas com os maus cristãos, separatistas ou hereges.” VEYNE, Paul M.. Quando nosso mundo se tornou cristão. Civilização Brasileira, 2010.
  • 20. OFICIALIZAÇÃO DO CRISTIANISMO “Queremos que todos os povos governados pela administração da nossa clemência professem a religião que o divino apóstolo Pedro deu aos romanos, que até hoje foi pregada como a pregou ele próprio, e que é evidente que professam o pontífice Dámaso e o bispo de Alexandria, Pedro, homem de santidade apostólica. Isto é, segundo a doutrina apostólica e a doutrina evangélica cremos na divindade única do Pai, do Filho e do Espírito Santo sob o conceito de igual majestade e da piedosa Trindade. Ordenamos que tenham o nome de cristãos católicos quem sigam esta norma, enquanto os demais os julgamos dementes e loucos sobre os quais pesará a infâmia da heresia. Os seus locais de reunião não receberão o nome de igrejas e serão objeto, primeiro da vingança divina, e depois serão castigados pela nossa própria iniciativa que adotaremos seguindo a vontade celestial.” (Édito de Tessalônica, 24 de novembro de 380 – Imperador Teodósio)
  • 22. CONTEXTO RELIGIOSO centros de missão municípios concílios acima: ricos limites históricos em: áreas cristianizadas até 600
  • 23. CONTEXTO RELIGIOSO Após os éditos de Milão e de Tessalônica, que legalizaram e oficializaram a religião cristã no século IV, o cristianismo pode se expandir com facilidade para todas as regiões do império até o fim do século VI, formando-se dioceses eclesiásticos por todo o território. A unidade dos cristãos sob a doutrina majoritária católica, foi certamente defendida pela grande maioria dos imperadores.