SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
Reforma Radical 
Thomas Müntzer e os Anabatistas 
História Eclesiástica II 
Pr. André dos Santos Falcão Nascimento 
Blog: http://prfalcao.blogspot.com 
Email: goldhawk@globo.com 
Seminário Teológico Shalom
Thomas Müntzer (1490-1525) 
“O Reformador sem igreja”. 
Nascido em Stolberg, Alemanha, de 
família burguesa de boas posses. 
Estudou em Leipzig (1506) e Frankfurt 
an der Oder (1512), onde exerceu 
função de ministro eclesiástico e 
mestre-escola. 
Ordenado sacerdote em 1513 ou 1514. 
Conclui estudos em Frankfurt em 1516.
Início da mudança 
Em 1517, assume função de prepósito no 
convento feminino de Frose/Anhalt, onde, 
entre 1517 e 1518, fica sabendo da 
controvérsia levantada por Lutero na 
Universidade de Wittenberg. 
Torna-se luterano entre 1517 e 1520. 
Por indicação de Lutero, torna-se pregador de Zwickau em 
1520. 
Desde 1516, estuda sobre os grandes místicos alemães, o 
que mexe com sua teologia, buscando uma experiência 
com Deus.
Início da mudança 
Em 1520, conhece Nicholas Storch, 
tecelão que comandava um grupo de 
cristãos leigos, que tinham bom 
conhecimento bíblico e diziam ter 
experiências com o Espírito Santo. Nota-se 
influência do ramo taborita dos hussitas. 
Com o contato, Müntzer adota a visão do grupo e passa a 
acreditar na fundação de uma Nova Igreja Apostólica. 
Nesta igreja, a característica fundante e unificadora seria o 
Espírito (que dormita no indivíduo e deve ser despertado), ao 
contrário da Palavra de Martinho Lutero.
O ápice 
Sem conseguir apoio em Zwickau para 
fundar sua nova igreja, Müntzer vai para 
Praga. Posteriormente é chamado para ser 
pastor de Allstedt, onde introduz o culto em 
alemão em 1523 e se casa com uma ex-freira, 
antes de Lutero nos dois casos. 
Em Allstedt, atraía multidões com suas mensagens, gerando 
irritação dos príncipes católicos, que impediam seus súditos 
de viajarem para a cidade. 
Neste local, rompe com os príncipes, não reconhecendo sua 
autoridade caso eles não concordassem com seus ideais.
O fim 
Após uma inflamada mensagem perante dois 
representantes de Frederico, o Sábio, contra o 
clero e a Reforma, Müntzer torna-se alvo de 
Lutero, que publica a obra Carta aos príncipes 
da Saxônia a respeito do espírito da 
reboldosa, onde é sumariamente rechaçado. 
Sem o apoio luterano para suas propostas revolucionárias e 
cristianismo “espiritual”, Müntzer é abandonado por seus 
paroquianos e é obrigado a peregrinar, sem encontrar 
trabalho.
O fim 
Em fevereiro de 1525, segue para a cidade de 
Mühlhausen, onde se torna pastor. Durante 
suas viagens, tem contato com o movimento 
camponês e passa a fomentar a luta, fazendo 
convocações para a “luta do Senhor” e 
ameaçando os príncipes estabelecidos. 
Em maio de 1525, lidera os camponeses na batalha de 
Frankenhausen, onde levam oito pequeno canhões sem 
munição, por crerem que a batalha seria ganha pelo Senhor. 
Na batalha, morrem 5 mil camponeses e 6 soldados dos 
exércitos dos príncipes, e Müntzer é preso, torturado e 
decapitado em 27/05/1525.
A Contribuição Teológica de Müntzer 
Mensagem aos príncipes da Saxônia em 1525 (Daniel 2): 
1ª parte: A história da igreja é a história da progressiva 
deterioração de uma situação ideal inicial. A ligação da igreja 
com o Estado, com aquela dando apoio a este, serviu apenas 
para ocultar dos camponeses o caráter revolucionário de Cristo. 
2ª parte: O luteranismo também engana o povo ao negar que 
Deus não revela seus segredos divinos a seus filhos através de 
visões verdadeiras ou palavra audível. 
3ª parte: O homem deve buscar ouvir a palavra interna no 
“abismo da alma”, sem o qual ninguém pode falar nada profundo 
de Deus.
A Contribuição Teológica de Müntzer 
Mensagem aos príncipes da Saxônia em 1525 (Daniel 2): 
4ª parte: O núcleo da mensagem de Müntzer. 
Nenhuma pessoa com “apetites carnais” (riqueza, glória, 
honra, poder) pode entender a Palavra de Deus. 
A verdadeira finalidade da pessoa é uma vida com e em 
Deus. 
É necessária uma mudança das condições externas 
(sistema político) e internas da vida. 
O Espírito se derrama sobre toda carne, conforme Joel 2 e 
Atos 2.
A Contribuição Teológica de Müntzer 
Mensagem aos príncipes da Saxônia em 1525 (Daniel 2): 
4ª parte: O núcleo da mensagem de Müntzer. 
Em Daniel 2, o pé de barro e ferro demonstra a fragilidade da aliança 
igreja-estado. 
Os príncipes devem aceitar a liderança de um novo Daniel (Müntzer), 
que marchará à frente da Reforma, e os inimigos devem ser eliminados, 
assim como Ezequias, Josias, Ciro, Daniel e Elias exterminaram os 
profetas de Baal. 
O fim da velha igreja não deve ser confiado apenas à “palavra”, mas 
deve gerar uma nova ordem social, onde os governantes ímpios, 
especialmente os líderes hereges como “freis e monges” devem ser 
extintos. 
Caso uma autoridade negue obediência ao evangelho, deve-se negar 
toda autoridade e liquidá-la.
O Movimento Anabatista 
Origem Camponesa 
Desejo de rompimento entre Igreja e Estado 
Pertença à igreja pela fé, e não por nascimento 
Batismo somente para adultos (não infantil), antecedido 
de profissão de fé 
Realização de novos batismos 
Liderança difusa e conflitante 
Pacifismo (Sermão do Monte lido literalmente) 
Igualdade de gênero e classes sociais (“todos são 
irmãos”)
As fases do movimento anabatista 
Anabatismo Primitivo (1522 – 1529) 
Anabatismo Revolucionário (1526 – 1535) 
Anabatismo Posterior (1535 – ) 
Divisão apresentada por Justo L. Gonzalez
Anabatismo Primitivo 
Surge na Zurique de Zuínglio, a partir de 
alguns de seus seguidores. 
O primeiro nome forte é Conrad Grebel, 
que inicialmente, em 1522, aparece 
interrompendo mensagens de monges que 
estimulavam a veneração aos santos. 
Ainda em 1522, Simon Stumpf se nega a pagar o dízimo. O 
Convento de Wettingen, a quem o dízimo era devido, pede 
providências ao bispo de Constança, mas o Conselho se 
envolve, resolvendo passar da igreja.
Anabatismo Primitivo 
Lideradas por Wilhelm Reublin, várias comunidades se 
recusam a pagar o dízimo aos “padrecos preguiçosos” da 
Catedral de Zurique. Eles entendem que o dízimo, como é 
cobrado, não é bíblico. O Conselho o mantém, mas 
promete eliminar os abusos. 
Conrad Grebel e Simon Stumpf criticam a decisão do 
Conselho, pois queriam uma reforma a partir da Palavra de 
Deus, e não da autoridade civil. 
Entrementes, no sul da Alemanha, camponeses se agitam, 
solicitando eliminação do dízimo e eleição própria dos 
párocos.
Anabatismo Primitivo 
O movimento camponês inicia uma série de campanhas 
iconoclastas, contra a vontade de Zuínglio, que queria que 
a autoridade civil decidisse a questão. Como o Conselho 
não se mexeu, os radicais se sentiram chamados à ação. 
O passo seguinte foi a decisão de não se batizar mais 
crianças, como um ataque anticlerical. O Conselho de 
Zurique declara os radicais perdedores, em 15/01/1525. 
Dez dias depois, porém, George Blaurock é batizado por 
Grebel na fonte da praça principal de Zurique e em 
seguida batiza a este e vários outros (inicialmente por 
afusão, depois por imersão).
Anabatismo Primitivo 
Zuínglio, neste ponto, desiste de sua noção inicial da falta de 
necessidade do batismo infantil, pois isso afetaria a cidadania 
de muitas pessoas e afetaria seus esforços de convencer o 
Conselho a adotar suas ideias reformadas. 
As ideias dos anabatistas foram tidas como subversivas. Como 
consequência, o Conselho decide, em 06/03/1526, decretar a 
pena de morte ao anabatismo. Um ano antes, os territórios 
católicos já adotavam a pena capital, e em 1528 a pena foi 
aprovada na Alemanha, com base numa antiga lei romana para 
acabar com o donatismo. A lei foi aprovada na Dieta de Spira de 
1529 (a mesma do “protesto” dos príncipes protestantes).
Anabatismo Primitivo 
O número de mártires pela 
perseguição aos anabatistas foi 
enorme. Os métodos de execução 
eram os mais diversos, desde 
decapitação e desmembramento a 
afogamentos, como no caso de 
Felix Manz, um dos líderes iniciais 
do movimento em Zurique. 
Com a perseguição, o movimento 
anabatista torna-se mais e mais 
violento, com ânsias de justiça.
Anabatismo Revolucionário 
Durante as perseguições, vários movimentos surgem 
na Europa. O mais famoso é o de Melchior Hoffman, 
pregador da região do Báltico e de Schleswig- 
Holstein. 
Hoffman procurava localidades em que não havia 
decisão nem pela velha nem pela nova fé (Rompe 
com Lutero por conta da Ceia). 
Segue para Estrasburgo em 1529, onde se converte ao 
anabatismo e começa a anunciar a proximidade do dia do 
Senhor para 1533. Hoffman alega que será encarcerado por seis 
meses e então virá o fim. Também abandona o pacifismo 
original, conclamando os fieis às armas na batalha final.
Anabatismo Revolucionário 
Hoffman é encarcerado, alimentando a chama 
revolucionária do povo. 
É sucedido por Jan Matthys, padeiro que declara ser 
Enoque e que a Nova Jerusalém seria a cidade de 
Münster, onde uma trégua entre católicos e 
protestantes permitia que os anabatistas não fossem 
perseguidos. 
Tomando posse do Conselho, os anabatistas fundaram uma teocracia e 
expulsam os católicos e os protestantes que não os apoiavam. O bispo 
expulso cria um exército e sitia Münster, gerando fome e exageros 
escatológicos.
Anabatismo Revolucionário 
Numa tentativa de ofensiva, Matthys morre, sendo 
sucedido por Jan van Leiden, que resolve implantar 
a poligamia como forma de compensar pela falta 
de varões na cidade, escassez gerada pela guerra. 
Leiden se casa com 16 mulheres. 
Com a ascensão de van Leiden, a cidade é 
transformada em reino, com van Leiden seu rei-profeta. 
Após algum tempo vivendo sob regime comunal de bens e com a ideia 
de estarem revivendo o cristianismo dos tempos apostólicos, o grupo é 
traído por alguns habitantes da cidade, que abrem os portões para as 
forças do bispo. Van Leiden e seus principais assessores são presos, 
exibidos em várias cidades, torturados e executados.
Anabatismo Posterior 
Com a queda de Münster, o movimento se 
pulverizou em várias áreas da Europa, sendo 
resgatado por Menno Simmons (1496-1561), ex-sacerdote 
católico holandês que abraçou o 
anabatismo em 1536 após ter contato com as 
ideias de Melchior Hoffman e renegar as doutrinas 
dos sacramentos e leitura de textos reformadores. 
Hoffman também foi perseguido, porém sobreviveu 
pregando na Holanda e norte da Alemanha até sua 
morte, destacando-se ao ponto de seu grupo ser 
chamado de “menonitas”. 
Seus seguidores fugiram pros EUA e Rússia e, 
posteriormente, para a América do Sul.
Teologia de Menno Simmons 
A pregação de Simmons era centrada em um 
afastamento da vida carnal, incluindo da sociedade em 
geral, com a igreja vivendo em comunidades “sem 
mácula” e pacifistas. 
Estas comunidades deveriam ser refúgios, onde os 
renascidos deveriam se separar de todo ser pecaminoso 
do mundo, não devendo se impor à sociedade. 
Por querer afastamento das comunidades da sociedade 
em geral, pregava que os fieis não poderiam exercer 
cargos públicos nem prestar juramentos. 
O batismo (por afusão) e a ceia não conferem graça, mas são sinais externos 
do que acontece internamente entre o cristão e Deus.
Outros expoentes anabatistas 
Jacob Hutter (1500-1536), fundador dos 
Hutteritas, foi o organizador dos anabatistas 
moravianos. 
Para Hutter, a comunhão de bens dos primeiros 
cristãos era o sinal de que a comunidade havia 
conseguido deixar de lado a ideia do proveito 
próprio, incorporando as ideias do Sermão do 
Monte. 
Foi preso e queimado na fogueira ao viajar para o 
Tirol. 
É uma das denominações que ainda resistem 
hoje.
Outros expoentes anabatistas 
Jakob Ammann (1644-1712), fundador dos 
Amish, era um suíço iletrado filho de um 
alfaiate. Foi consagrado por volta de 1693, 
gerando um racha entre os Irmãos Suíços, 
como ficaram conhecidos os anabatistas da 
região. 
Suas crenças eram semelhante a Jakob Hutter 
e Menno Simmons. Até hoje, comunidades de 
amish e menonitas se avizinham e se 
confundem nos EUA, apenas não 
compartilhando da comunhão.
Fontes 
Texto base: CAIRNS, Earle E. O Cristianismo através dos séculos: uma 
história da igreja cristã. 3 ed. Trad. Israel Belo de Azevedo e Valdemar 
Kroker. São Paulo: Vida Nova, 2008. 
Textos auxiliares: 
DREHER, Martin N. Coleção História da Igreja, 4 vols. 4 ed. São Leopoldo: 
Sinodal, 1996. 
GONZALEZ, Justo L. História ilustrada do cristianismo. 10 vols. São Paulo: 
Vida Nova, 1983

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O Calvinismo
O CalvinismoO Calvinismo
O CalvinismoPetedanis
 
História da Igreja II: Aula 3: Reforma na Suíça: Zuínglio e Calvino
História da Igreja II: Aula 3: Reforma na Suíça: Zuínglio e CalvinoHistória da Igreja II: Aula 3: Reforma na Suíça: Zuínglio e Calvino
História da Igreja II: Aula 3: Reforma na Suíça: Zuínglio e CalvinoAndre Nascimento
 
História da Igreja II: Aula 9: Movimentos Espiritualistas
História da Igreja II: Aula 9: Movimentos EspiritualistasHistória da Igreja II: Aula 9: Movimentos Espiritualistas
História da Igreja II: Aula 9: Movimentos EspiritualistasAndre Nascimento
 
A Reforma Protestante - 7º ANO (2017)
A Reforma Protestante - 7º ANO (2017)A Reforma Protestante - 7º ANO (2017)
A Reforma Protestante - 7º ANO (2017)Nefer19
 
Aula 2 - Segundo Período - A Igreja Perseguida
Aula 2 - Segundo Período - A Igreja PerseguidaAula 2 - Segundo Período - A Igreja Perseguida
Aula 2 - Segundo Período - A Igreja PerseguidaAdriano Pascoa
 
História da Igreja - Concílios de Nicéia e Constantinopla
História da Igreja - Concílios de Nicéia e ConstantinoplaHistória da Igreja - Concílios de Nicéia e Constantinopla
História da Igreja - Concílios de Nicéia e ConstantinoplaGlauco Gonçalves
 
Disciplina História do Cristianismo
Disciplina História do CristianismoDisciplina História do Cristianismo
Disciplina História do Cristianismofaculdadeteologica
 
Reforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaReforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaFatima Freitas
 
Aula 6 - A Igreja Moderna
Aula 6 - A Igreja Moderna Aula 6 - A Igreja Moderna
Aula 6 - A Igreja Moderna Adriano Pascoa
 
Aula 3 - Terceiro Período - A Igreja Imperial
Aula 3 -  Terceiro Período - A Igreja ImperialAula 3 -  Terceiro Período - A Igreja Imperial
Aula 3 - Terceiro Período - A Igreja ImperialAdriano Pascoa
 

Mais procurados (20)

O Calvinismo
O CalvinismoO Calvinismo
O Calvinismo
 
Cristianismo
CristianismoCristianismo
Cristianismo
 
A Reforma Protestante
A Reforma Protestante A Reforma Protestante
A Reforma Protestante
 
Islamismo
IslamismoIslamismo
Islamismo
 
História da Igreja II: Aula 3: Reforma na Suíça: Zuínglio e Calvino
História da Igreja II: Aula 3: Reforma na Suíça: Zuínglio e CalvinoHistória da Igreja II: Aula 3: Reforma na Suíça: Zuínglio e Calvino
História da Igreja II: Aula 3: Reforma na Suíça: Zuínglio e Calvino
 
História da Igreja II: Aula 9: Movimentos Espiritualistas
História da Igreja II: Aula 9: Movimentos EspiritualistasHistória da Igreja II: Aula 9: Movimentos Espiritualistas
História da Igreja II: Aula 9: Movimentos Espiritualistas
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
A Reforma Protestante - 7º ANO (2017)
A Reforma Protestante - 7º ANO (2017)A Reforma Protestante - 7º ANO (2017)
A Reforma Protestante - 7º ANO (2017)
 
Aula 2 - Segundo Período - A Igreja Perseguida
Aula 2 - Segundo Período - A Igreja PerseguidaAula 2 - Segundo Período - A Igreja Perseguida
Aula 2 - Segundo Período - A Igreja Perseguida
 
Calvinismo
CalvinismoCalvinismo
Calvinismo
 
História da Igreja - Concílios de Nicéia e Constantinopla
História da Igreja - Concílios de Nicéia e ConstantinoplaHistória da Igreja - Concílios de Nicéia e Constantinopla
História da Igreja - Concílios de Nicéia e Constantinopla
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
Polo centro reforma religiosa - ppt
Polo centro   reforma religiosa - pptPolo centro   reforma religiosa - ppt
Polo centro reforma religiosa - ppt
 
Disciplina História do Cristianismo
Disciplina História do CristianismoDisciplina História do Cristianismo
Disciplina História do Cristianismo
 
Reforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaReforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reforma
 
Aula 6 - A Igreja Moderna
Aula 6 - A Igreja Moderna Aula 6 - A Igreja Moderna
Aula 6 - A Igreja Moderna
 
História da Igreja #8
História da Igreja #8História da Igreja #8
História da Igreja #8
 
Islã
IslãIslã
Islã
 
Aula 3 - Terceiro Período - A Igreja Imperial
Aula 3 -  Terceiro Período - A Igreja ImperialAula 3 -  Terceiro Período - A Igreja Imperial
Aula 3 - Terceiro Período - A Igreja Imperial
 
Teologia contemporanea
Teologia contemporaneaTeologia contemporanea
Teologia contemporanea
 

Destaque

História da Igreja II: Aula 5: Igrejas Reformadas
História da Igreja II: Aula 5: Igrejas ReformadasHistória da Igreja II: Aula 5: Igrejas Reformadas
História da Igreja II: Aula 5: Igrejas ReformadasAndre Nascimento
 
História da Igreja II: Aula 2: A Reforma de Lutero
História da Igreja II: Aula 2: A Reforma de LuteroHistória da Igreja II: Aula 2: A Reforma de Lutero
História da Igreja II: Aula 2: A Reforma de LuteroAndre Nascimento
 
História da Igreja II: Aula 1: Pré Reforma
História da Igreja II: Aula 1: Pré ReformaHistória da Igreja II: Aula 1: Pré Reforma
História da Igreja II: Aula 1: Pré ReformaAndre Nascimento
 
História da Igreja I: Aula 13: Oposição Externa
História da Igreja I: Aula 13: Oposição ExternaHistória da Igreja I: Aula 13: Oposição Externa
História da Igreja I: Aula 13: Oposição ExternaAndre Nascimento
 
História da Igreja II: Aula 7: Cristianismo Americano
História da Igreja II: Aula 7: Cristianismo AmericanoHistória da Igreja II: Aula 7: Cristianismo Americano
História da Igreja II: Aula 7: Cristianismo AmericanoAndre Nascimento
 
História da Igreja II: Aula 8: Movimentos Racionalistas
História da Igreja II: Aula 8: Movimentos RacionalistasHistória da Igreja II: Aula 8: Movimentos Racionalistas
História da Igreja II: Aula 8: Movimentos RacionalistasAndre Nascimento
 
História da Igreja II: Aula 11: Protestantismo na AL e Brasil
História da Igreja II: Aula 11: Protestantismo na AL e BrasilHistória da Igreja II: Aula 11: Protestantismo na AL e Brasil
História da Igreja II: Aula 11: Protestantismo na AL e BrasilAndre Nascimento
 
História da Igreja II: Aula 6: Reformas Católicas
História da Igreja II: Aula 6: Reformas CatólicasHistória da Igreja II: Aula 6: Reformas Católicas
História da Igreja II: Aula 6: Reformas CatólicasAndre Nascimento
 
História da Igreja II: Aula 12: Protestantismo na AL e Brasil (parte 2)
História da Igreja II: Aula 12: Protestantismo na AL e Brasil (parte 2)História da Igreja II: Aula 12: Protestantismo na AL e Brasil (parte 2)
História da Igreja II: Aula 12: Protestantismo na AL e Brasil (parte 2)Andre Nascimento
 
História da Igreja II: Aula 13: A Igreja no Século XX
História da Igreja II: Aula 13: A Igreja no Século XXHistória da Igreja II: Aula 13: A Igreja no Século XX
História da Igreja II: Aula 13: A Igreja no Século XXAndre Nascimento
 
História da Igreja I: Aula 12: Tentativas de mudanças internas
História da Igreja I: Aula 12: Tentativas de mudanças internasHistória da Igreja I: Aula 12: Tentativas de mudanças internas
História da Igreja I: Aula 12: Tentativas de mudanças internasAndre Nascimento
 
História da Igreja II: Aula 14: Pentecostalismo, Ecumenismo e Vaticano II
História da Igreja II: Aula 14: Pentecostalismo, Ecumenismo e Vaticano IIHistória da Igreja II: Aula 14: Pentecostalismo, Ecumenismo e Vaticano II
História da Igreja II: Aula 14: Pentecostalismo, Ecumenismo e Vaticano IIAndre Nascimento
 
História da Igreja II: Aula 10: Movimentos Espiritualistas pós-Wesley
História da Igreja II: Aula 10: Movimentos Espiritualistas pós-WesleyHistória da Igreja II: Aula 10: Movimentos Espiritualistas pós-Wesley
História da Igreja II: Aula 10: Movimentos Espiritualistas pós-WesleyAndre Nascimento
 
História da Igreja I: Aula 10: O apogeu do poder papal
História da Igreja I: Aula 10: O apogeu do poder papalHistória da Igreja I: Aula 10: O apogeu do poder papal
História da Igreja I: Aula 10: O apogeu do poder papalAndre Nascimento
 
História da Igreja I: Aula 6 - Império, bárbaros e hereges
História da Igreja I: Aula 6 - Império, bárbaros e heregesHistória da Igreja I: Aula 6 - Império, bárbaros e hereges
História da Igreja I: Aula 6 - Império, bárbaros e heregesAndre Nascimento
 
História da Igreja I: Aula 9: Império e Cristianismo Latino Teutônico (2/2)
História da Igreja I: Aula 9: Império e Cristianismo Latino Teutônico (2/2)História da Igreja I: Aula 9: Império e Cristianismo Latino Teutônico (2/2)
História da Igreja I: Aula 9: Império e Cristianismo Latino Teutônico (2/2)Andre Nascimento
 
História da Igreja I: Aula 7: Desenvolvimento da Igreja Católica
História da Igreja I: Aula 7: Desenvolvimento da Igreja CatólicaHistória da Igreja I: Aula 7: Desenvolvimento da Igreja Católica
História da Igreja I: Aula 7: Desenvolvimento da Igreja CatólicaAndre Nascimento
 
História da Igreja I: Aula 8: Império e Cristianismo Latino Teutônico (1/2)
História da Igreja I: Aula 8: Império e Cristianismo Latino Teutônico (1/2)História da Igreja I: Aula 8: Império e Cristianismo Latino Teutônico (1/2)
História da Igreja I: Aula 8: Império e Cristianismo Latino Teutônico (1/2)Andre Nascimento
 
História da Igreja I - Aula 1 - Introdução
História da Igreja I - Aula 1 - IntroduçãoHistória da Igreja I - Aula 1 - Introdução
História da Igreja I - Aula 1 - IntroduçãoAndre Nascimento
 
História da Igreja I: Aula 4 - A batalha pela sobrevivência
História da Igreja I: Aula 4 - A batalha pela sobrevivênciaHistória da Igreja I: Aula 4 - A batalha pela sobrevivência
História da Igreja I: Aula 4 - A batalha pela sobrevivênciaAndre Nascimento
 

Destaque (20)

História da Igreja II: Aula 5: Igrejas Reformadas
História da Igreja II: Aula 5: Igrejas ReformadasHistória da Igreja II: Aula 5: Igrejas Reformadas
História da Igreja II: Aula 5: Igrejas Reformadas
 
História da Igreja II: Aula 2: A Reforma de Lutero
História da Igreja II: Aula 2: A Reforma de LuteroHistória da Igreja II: Aula 2: A Reforma de Lutero
História da Igreja II: Aula 2: A Reforma de Lutero
 
História da Igreja II: Aula 1: Pré Reforma
História da Igreja II: Aula 1: Pré ReformaHistória da Igreja II: Aula 1: Pré Reforma
História da Igreja II: Aula 1: Pré Reforma
 
História da Igreja I: Aula 13: Oposição Externa
História da Igreja I: Aula 13: Oposição ExternaHistória da Igreja I: Aula 13: Oposição Externa
História da Igreja I: Aula 13: Oposição Externa
 
História da Igreja II: Aula 7: Cristianismo Americano
História da Igreja II: Aula 7: Cristianismo AmericanoHistória da Igreja II: Aula 7: Cristianismo Americano
História da Igreja II: Aula 7: Cristianismo Americano
 
História da Igreja II: Aula 8: Movimentos Racionalistas
História da Igreja II: Aula 8: Movimentos RacionalistasHistória da Igreja II: Aula 8: Movimentos Racionalistas
História da Igreja II: Aula 8: Movimentos Racionalistas
 
História da Igreja II: Aula 11: Protestantismo na AL e Brasil
História da Igreja II: Aula 11: Protestantismo na AL e BrasilHistória da Igreja II: Aula 11: Protestantismo na AL e Brasil
História da Igreja II: Aula 11: Protestantismo na AL e Brasil
 
História da Igreja II: Aula 6: Reformas Católicas
História da Igreja II: Aula 6: Reformas CatólicasHistória da Igreja II: Aula 6: Reformas Católicas
História da Igreja II: Aula 6: Reformas Católicas
 
História da Igreja II: Aula 12: Protestantismo na AL e Brasil (parte 2)
História da Igreja II: Aula 12: Protestantismo na AL e Brasil (parte 2)História da Igreja II: Aula 12: Protestantismo na AL e Brasil (parte 2)
História da Igreja II: Aula 12: Protestantismo na AL e Brasil (parte 2)
 
História da Igreja II: Aula 13: A Igreja no Século XX
História da Igreja II: Aula 13: A Igreja no Século XXHistória da Igreja II: Aula 13: A Igreja no Século XX
História da Igreja II: Aula 13: A Igreja no Século XX
 
História da Igreja I: Aula 12: Tentativas de mudanças internas
História da Igreja I: Aula 12: Tentativas de mudanças internasHistória da Igreja I: Aula 12: Tentativas de mudanças internas
História da Igreja I: Aula 12: Tentativas de mudanças internas
 
História da Igreja II: Aula 14: Pentecostalismo, Ecumenismo e Vaticano II
História da Igreja II: Aula 14: Pentecostalismo, Ecumenismo e Vaticano IIHistória da Igreja II: Aula 14: Pentecostalismo, Ecumenismo e Vaticano II
História da Igreja II: Aula 14: Pentecostalismo, Ecumenismo e Vaticano II
 
História da Igreja II: Aula 10: Movimentos Espiritualistas pós-Wesley
História da Igreja II: Aula 10: Movimentos Espiritualistas pós-WesleyHistória da Igreja II: Aula 10: Movimentos Espiritualistas pós-Wesley
História da Igreja II: Aula 10: Movimentos Espiritualistas pós-Wesley
 
História da Igreja I: Aula 10: O apogeu do poder papal
História da Igreja I: Aula 10: O apogeu do poder papalHistória da Igreja I: Aula 10: O apogeu do poder papal
História da Igreja I: Aula 10: O apogeu do poder papal
 
História da Igreja I: Aula 6 - Império, bárbaros e hereges
História da Igreja I: Aula 6 - Império, bárbaros e heregesHistória da Igreja I: Aula 6 - Império, bárbaros e hereges
História da Igreja I: Aula 6 - Império, bárbaros e hereges
 
História da Igreja I: Aula 9: Império e Cristianismo Latino Teutônico (2/2)
História da Igreja I: Aula 9: Império e Cristianismo Latino Teutônico (2/2)História da Igreja I: Aula 9: Império e Cristianismo Latino Teutônico (2/2)
História da Igreja I: Aula 9: Império e Cristianismo Latino Teutônico (2/2)
 
História da Igreja I: Aula 7: Desenvolvimento da Igreja Católica
História da Igreja I: Aula 7: Desenvolvimento da Igreja CatólicaHistória da Igreja I: Aula 7: Desenvolvimento da Igreja Católica
História da Igreja I: Aula 7: Desenvolvimento da Igreja Católica
 
História da Igreja I: Aula 8: Império e Cristianismo Latino Teutônico (1/2)
História da Igreja I: Aula 8: Império e Cristianismo Latino Teutônico (1/2)História da Igreja I: Aula 8: Império e Cristianismo Latino Teutônico (1/2)
História da Igreja I: Aula 8: Império e Cristianismo Latino Teutônico (1/2)
 
História da Igreja I - Aula 1 - Introdução
História da Igreja I - Aula 1 - IntroduçãoHistória da Igreja I - Aula 1 - Introdução
História da Igreja I - Aula 1 - Introdução
 
História da Igreja I: Aula 4 - A batalha pela sobrevivência
História da Igreja I: Aula 4 - A batalha pela sobrevivênciaHistória da Igreja I: Aula 4 - A batalha pela sobrevivência
História da Igreja I: Aula 4 - A batalha pela sobrevivência
 

Semelhante a Reforma Radical e os Anabatistas

11 a reforma na europa - 11ª aula
11   a reforma na europa - 11ª aula11   a reforma na europa - 11ª aula
11 a reforma na europa - 11ª aulaPIB Penha
 
12 - A reforma na Europa.pptx
12 - A reforma na Europa.pptx12 - A reforma na Europa.pptx
12 - A reforma na Europa.pptxPIB Penha - SP
 
T100 a trajetória do reformador martinho lutero parte ii-10.10.13
T100 a trajetória do reformador martinho lutero   parte ii-10.10.13T100 a trajetória do reformador martinho lutero   parte ii-10.10.13
T100 a trajetória do reformador martinho lutero parte ii-10.10.13GersonPrates
 
Cristianismo 2-slides
Cristianismo 2-slidesCristianismo 2-slides
Cristianismo 2-slidesJoel Marins
 
A reforma protestante e sua relação com o pensamento moderno
A reforma protestante e sua relação com o pensamento modernoA reforma protestante e sua relação com o pensamento moderno
A reforma protestante e sua relação com o pensamento modernoDebora Barros
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.luis reis
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.luis reis
 
Aula Reforma Modulo
Aula Reforma Modulo Aula Reforma Modulo
Aula Reforma Modulo CarlosNazar1
 
Aula Reforma Religiosa Módulo
Aula Reforma Religiosa Módulo Aula Reforma Religiosa Módulo
Aula Reforma Religiosa Módulo CarlosNazar1
 
A verdade sobre a trajetória da igreja católica ao longo da história
A verdade sobre a trajetória da igreja católica ao longo da históriaA verdade sobre a trajetória da igreja católica ao longo da história
A verdade sobre a trajetória da igreja católica ao longo da históriaFernando Alcoforado
 

Semelhante a Reforma Radical e os Anabatistas (20)

11 a reforma na europa - 11ª aula
11   a reforma na europa - 11ª aula11   a reforma na europa - 11ª aula
11 a reforma na europa - 11ª aula
 
12 - A reforma na Europa.pptx
12 - A reforma na Europa.pptx12 - A reforma na Europa.pptx
12 - A reforma na Europa.pptx
 
Reformas 1 serie
Reformas   1 serieReformas   1 serie
Reformas 1 serie
 
T100 a trajetória do reformador martinho lutero parte ii-10.10.13
T100 a trajetória do reformador martinho lutero   parte ii-10.10.13T100 a trajetória do reformador martinho lutero   parte ii-10.10.13
T100 a trajetória do reformador martinho lutero parte ii-10.10.13
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
Protestantismo
ProtestantismoProtestantismo
Protestantismo
 
Cristianismo 2-slides
Cristianismo 2-slidesCristianismo 2-slides
Cristianismo 2-slides
 
05 reforma protestante
05   reforma protestante05   reforma protestante
05 reforma protestante
 
A reforma protestante e sua relação com o pensamento moderno
A reforma protestante e sua relação com o pensamento modernoA reforma protestante e sua relação com o pensamento moderno
A reforma protestante e sua relação com o pensamento moderno
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.
 
Aula Reforma Modulo
Aula Reforma Modulo Aula Reforma Modulo
Aula Reforma Modulo
 
Aula Reforma Religiosa Módulo
Aula Reforma Religiosa Módulo Aula Reforma Religiosa Módulo
Aula Reforma Religiosa Módulo
 
Reformas religiosasppt
Reformas religiosaspptReformas religiosasppt
Reformas religiosasppt
 
A Reforma Protestante
A  Reforma  ProtestanteA  Reforma  Protestante
A Reforma Protestante
 
A verdade sobre a trajetória da igreja católica ao longo da história
A verdade sobre a trajetória da igreja católica ao longo da históriaA verdade sobre a trajetória da igreja católica ao longo da história
A verdade sobre a trajetória da igreja católica ao longo da história
 
reforma religiosa.pdf
reforma religiosa.pdfreforma religiosa.pdf
reforma religiosa.pdf
 
Reformas Religiosas (novo)
Reformas Religiosas (novo)Reformas Religiosas (novo)
Reformas Religiosas (novo)
 

Mais de Andre Nascimento

Aula Jonatas 76: A ceia do senhor
Aula Jonatas 76: A ceia do senhorAula Jonatas 76: A ceia do senhor
Aula Jonatas 76: A ceia do senhorAndre Nascimento
 
Aula Jonatas 75: Um corpo estranho
Aula Jonatas 75: Um corpo estranhoAula Jonatas 75: Um corpo estranho
Aula Jonatas 75: Um corpo estranhoAndre Nascimento
 
Pensamentos Elevados #15: O amor 1 Co 13.13
Pensamentos Elevados #15: O amor 1 Co 13.13Pensamentos Elevados #15: O amor 1 Co 13.13
Pensamentos Elevados #15: O amor 1 Co 13.13Andre Nascimento
 
Pensamentos Elevados #14: Multiplicadores Jd 2a
Pensamentos Elevados #14: Multiplicadores Jd 2aPensamentos Elevados #14: Multiplicadores Jd 2a
Pensamentos Elevados #14: Multiplicadores Jd 2aAndre Nascimento
 
Aula Jonatas 74: O valor da adoração
Aula Jonatas 74: O valor da adoraçãoAula Jonatas 74: O valor da adoração
Aula Jonatas 74: O valor da adoraçãoAndre Nascimento
 
Pensamentos elevados #13: Fé hb11.1 3,6
Pensamentos elevados #13: Fé hb11.1 3,6Pensamentos elevados #13: Fé hb11.1 3,6
Pensamentos elevados #13: Fé hb11.1 3,6Andre Nascimento
 
Aula Jonatas 73: Obra x manobra
Aula Jonatas 73: Obra x manobraAula Jonatas 73: Obra x manobra
Aula Jonatas 73: Obra x manobraAndre Nascimento
 
Pensamentos Elevados #12: O sangue Lv 17.11
Pensamentos Elevados #12: O sangue Lv 17.11Pensamentos Elevados #12: O sangue Lv 17.11
Pensamentos Elevados #12: O sangue Lv 17.11Andre Nascimento
 
Aula Jonatas 72: A lição da figueira
Aula Jonatas 72: A lição da figueiraAula Jonatas 72: A lição da figueira
Aula Jonatas 72: A lição da figueiraAndre Nascimento
 
Pensamentos Elevados #10: Uma oportunidade Lc. 21.8, 12-19
Pensamentos Elevados #10: Uma oportunidade Lc. 21.8, 12-19Pensamentos Elevados #10: Uma oportunidade Lc. 21.8, 12-19
Pensamentos Elevados #10: Uma oportunidade Lc. 21.8, 12-19Andre Nascimento
 
Aula Jonatas 71: O fim dos tempos
Aula Jonatas 71: O fim dos temposAula Jonatas 71: O fim dos tempos
Aula Jonatas 71: O fim dos temposAndre Nascimento
 
Aula Jonatas 70: Vencendo os obstáculos
Aula Jonatas 70: Vencendo os obstáculosAula Jonatas 70: Vencendo os obstáculos
Aula Jonatas 70: Vencendo os obstáculosAndre Nascimento
 
Pensamentos Elevados #9: Esperança viva 1 Pe 1.3
Pensamentos Elevados #9: Esperança viva 1 Pe 1.3Pensamentos Elevados #9: Esperança viva 1 Pe 1.3
Pensamentos Elevados #9: Esperança viva 1 Pe 1.3Andre Nascimento
 
Pensamentos Elevados #7: Ame até o fim jo13.1b
Pensamentos Elevados #7: Ame até o fim jo13.1bPensamentos Elevados #7: Ame até o fim jo13.1b
Pensamentos Elevados #7: Ame até o fim jo13.1bAndre Nascimento
 
Aula Jonatas 68: O ofertante vem antes da oferta
Aula Jonatas 68: O ofertante vem antes da ofertaAula Jonatas 68: O ofertante vem antes da oferta
Aula Jonatas 68: O ofertante vem antes da ofertaAndre Nascimento
 
Pensamentos Elevados #8: Santos! Jo 14.23
Pensamentos Elevados #8: Santos! Jo 14.23Pensamentos Elevados #8: Santos! Jo 14.23
Pensamentos Elevados #8: Santos! Jo 14.23Andre Nascimento
 
Aula Jonatas 67: Misericórdia quero
Aula Jonatas 67: Misericórdia queroAula Jonatas 67: Misericórdia quero
Aula Jonatas 67: Misericórdia queroAndre Nascimento
 
Pensamentos Elevados # 6: Misericórdia quero Os 6.6
Pensamentos Elevados # 6: Misericórdia quero Os 6.6Pensamentos Elevados # 6: Misericórdia quero Os 6.6
Pensamentos Elevados # 6: Misericórdia quero Os 6.6Andre Nascimento
 
Aula Jonatas 66: Jesus Cristo, filho de Davi
Aula Jonatas 66: Jesus Cristo, filho de DaviAula Jonatas 66: Jesus Cristo, filho de Davi
Aula Jonatas 66: Jesus Cristo, filho de DaviAndre Nascimento
 
Pensamentos Elevados #5: A tristeza de Deus Ez 33.11a
Pensamentos Elevados #5: A tristeza de Deus Ez 33.11aPensamentos Elevados #5: A tristeza de Deus Ez 33.11a
Pensamentos Elevados #5: A tristeza de Deus Ez 33.11aAndre Nascimento
 

Mais de Andre Nascimento (20)

Aula Jonatas 76: A ceia do senhor
Aula Jonatas 76: A ceia do senhorAula Jonatas 76: A ceia do senhor
Aula Jonatas 76: A ceia do senhor
 
Aula Jonatas 75: Um corpo estranho
Aula Jonatas 75: Um corpo estranhoAula Jonatas 75: Um corpo estranho
Aula Jonatas 75: Um corpo estranho
 
Pensamentos Elevados #15: O amor 1 Co 13.13
Pensamentos Elevados #15: O amor 1 Co 13.13Pensamentos Elevados #15: O amor 1 Co 13.13
Pensamentos Elevados #15: O amor 1 Co 13.13
 
Pensamentos Elevados #14: Multiplicadores Jd 2a
Pensamentos Elevados #14: Multiplicadores Jd 2aPensamentos Elevados #14: Multiplicadores Jd 2a
Pensamentos Elevados #14: Multiplicadores Jd 2a
 
Aula Jonatas 74: O valor da adoração
Aula Jonatas 74: O valor da adoraçãoAula Jonatas 74: O valor da adoração
Aula Jonatas 74: O valor da adoração
 
Pensamentos elevados #13: Fé hb11.1 3,6
Pensamentos elevados #13: Fé hb11.1 3,6Pensamentos elevados #13: Fé hb11.1 3,6
Pensamentos elevados #13: Fé hb11.1 3,6
 
Aula Jonatas 73: Obra x manobra
Aula Jonatas 73: Obra x manobraAula Jonatas 73: Obra x manobra
Aula Jonatas 73: Obra x manobra
 
Pensamentos Elevados #12: O sangue Lv 17.11
Pensamentos Elevados #12: O sangue Lv 17.11Pensamentos Elevados #12: O sangue Lv 17.11
Pensamentos Elevados #12: O sangue Lv 17.11
 
Aula Jonatas 72: A lição da figueira
Aula Jonatas 72: A lição da figueiraAula Jonatas 72: A lição da figueira
Aula Jonatas 72: A lição da figueira
 
Pensamentos Elevados #10: Uma oportunidade Lc. 21.8, 12-19
Pensamentos Elevados #10: Uma oportunidade Lc. 21.8, 12-19Pensamentos Elevados #10: Uma oportunidade Lc. 21.8, 12-19
Pensamentos Elevados #10: Uma oportunidade Lc. 21.8, 12-19
 
Aula Jonatas 71: O fim dos tempos
Aula Jonatas 71: O fim dos temposAula Jonatas 71: O fim dos tempos
Aula Jonatas 71: O fim dos tempos
 
Aula Jonatas 70: Vencendo os obstáculos
Aula Jonatas 70: Vencendo os obstáculosAula Jonatas 70: Vencendo os obstáculos
Aula Jonatas 70: Vencendo os obstáculos
 
Pensamentos Elevados #9: Esperança viva 1 Pe 1.3
Pensamentos Elevados #9: Esperança viva 1 Pe 1.3Pensamentos Elevados #9: Esperança viva 1 Pe 1.3
Pensamentos Elevados #9: Esperança viva 1 Pe 1.3
 
Pensamentos Elevados #7: Ame até o fim jo13.1b
Pensamentos Elevados #7: Ame até o fim jo13.1bPensamentos Elevados #7: Ame até o fim jo13.1b
Pensamentos Elevados #7: Ame até o fim jo13.1b
 
Aula Jonatas 68: O ofertante vem antes da oferta
Aula Jonatas 68: O ofertante vem antes da ofertaAula Jonatas 68: O ofertante vem antes da oferta
Aula Jonatas 68: O ofertante vem antes da oferta
 
Pensamentos Elevados #8: Santos! Jo 14.23
Pensamentos Elevados #8: Santos! Jo 14.23Pensamentos Elevados #8: Santos! Jo 14.23
Pensamentos Elevados #8: Santos! Jo 14.23
 
Aula Jonatas 67: Misericórdia quero
Aula Jonatas 67: Misericórdia queroAula Jonatas 67: Misericórdia quero
Aula Jonatas 67: Misericórdia quero
 
Pensamentos Elevados # 6: Misericórdia quero Os 6.6
Pensamentos Elevados # 6: Misericórdia quero Os 6.6Pensamentos Elevados # 6: Misericórdia quero Os 6.6
Pensamentos Elevados # 6: Misericórdia quero Os 6.6
 
Aula Jonatas 66: Jesus Cristo, filho de Davi
Aula Jonatas 66: Jesus Cristo, filho de DaviAula Jonatas 66: Jesus Cristo, filho de Davi
Aula Jonatas 66: Jesus Cristo, filho de Davi
 
Pensamentos Elevados #5: A tristeza de Deus Ez 33.11a
Pensamentos Elevados #5: A tristeza de Deus Ez 33.11aPensamentos Elevados #5: A tristeza de Deus Ez 33.11a
Pensamentos Elevados #5: A tristeza de Deus Ez 33.11a
 

Último

Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaVivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaSammis Reachers
 
o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .Steffany69
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...PIB Penha
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPIB Penha
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealizaçãocorpusclinic
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfmhribas
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxCelso Napoleon
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresNilson Almeida
 
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptxCópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptxLennySilva15
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoRicardo Azevedo
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAMarco Aurélio Rodrigues Dias
 

Último (14)

Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaVivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
 
o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
 
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptxCópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 

Reforma Radical e os Anabatistas

  • 1. Reforma Radical Thomas Müntzer e os Anabatistas História Eclesiástica II Pr. André dos Santos Falcão Nascimento Blog: http://prfalcao.blogspot.com Email: goldhawk@globo.com Seminário Teológico Shalom
  • 2. Thomas Müntzer (1490-1525) “O Reformador sem igreja”. Nascido em Stolberg, Alemanha, de família burguesa de boas posses. Estudou em Leipzig (1506) e Frankfurt an der Oder (1512), onde exerceu função de ministro eclesiástico e mestre-escola. Ordenado sacerdote em 1513 ou 1514. Conclui estudos em Frankfurt em 1516.
  • 3. Início da mudança Em 1517, assume função de prepósito no convento feminino de Frose/Anhalt, onde, entre 1517 e 1518, fica sabendo da controvérsia levantada por Lutero na Universidade de Wittenberg. Torna-se luterano entre 1517 e 1520. Por indicação de Lutero, torna-se pregador de Zwickau em 1520. Desde 1516, estuda sobre os grandes místicos alemães, o que mexe com sua teologia, buscando uma experiência com Deus.
  • 4. Início da mudança Em 1520, conhece Nicholas Storch, tecelão que comandava um grupo de cristãos leigos, que tinham bom conhecimento bíblico e diziam ter experiências com o Espírito Santo. Nota-se influência do ramo taborita dos hussitas. Com o contato, Müntzer adota a visão do grupo e passa a acreditar na fundação de uma Nova Igreja Apostólica. Nesta igreja, a característica fundante e unificadora seria o Espírito (que dormita no indivíduo e deve ser despertado), ao contrário da Palavra de Martinho Lutero.
  • 5. O ápice Sem conseguir apoio em Zwickau para fundar sua nova igreja, Müntzer vai para Praga. Posteriormente é chamado para ser pastor de Allstedt, onde introduz o culto em alemão em 1523 e se casa com uma ex-freira, antes de Lutero nos dois casos. Em Allstedt, atraía multidões com suas mensagens, gerando irritação dos príncipes católicos, que impediam seus súditos de viajarem para a cidade. Neste local, rompe com os príncipes, não reconhecendo sua autoridade caso eles não concordassem com seus ideais.
  • 6. O fim Após uma inflamada mensagem perante dois representantes de Frederico, o Sábio, contra o clero e a Reforma, Müntzer torna-se alvo de Lutero, que publica a obra Carta aos príncipes da Saxônia a respeito do espírito da reboldosa, onde é sumariamente rechaçado. Sem o apoio luterano para suas propostas revolucionárias e cristianismo “espiritual”, Müntzer é abandonado por seus paroquianos e é obrigado a peregrinar, sem encontrar trabalho.
  • 7. O fim Em fevereiro de 1525, segue para a cidade de Mühlhausen, onde se torna pastor. Durante suas viagens, tem contato com o movimento camponês e passa a fomentar a luta, fazendo convocações para a “luta do Senhor” e ameaçando os príncipes estabelecidos. Em maio de 1525, lidera os camponeses na batalha de Frankenhausen, onde levam oito pequeno canhões sem munição, por crerem que a batalha seria ganha pelo Senhor. Na batalha, morrem 5 mil camponeses e 6 soldados dos exércitos dos príncipes, e Müntzer é preso, torturado e decapitado em 27/05/1525.
  • 8. A Contribuição Teológica de Müntzer Mensagem aos príncipes da Saxônia em 1525 (Daniel 2): 1ª parte: A história da igreja é a história da progressiva deterioração de uma situação ideal inicial. A ligação da igreja com o Estado, com aquela dando apoio a este, serviu apenas para ocultar dos camponeses o caráter revolucionário de Cristo. 2ª parte: O luteranismo também engana o povo ao negar que Deus não revela seus segredos divinos a seus filhos através de visões verdadeiras ou palavra audível. 3ª parte: O homem deve buscar ouvir a palavra interna no “abismo da alma”, sem o qual ninguém pode falar nada profundo de Deus.
  • 9. A Contribuição Teológica de Müntzer Mensagem aos príncipes da Saxônia em 1525 (Daniel 2): 4ª parte: O núcleo da mensagem de Müntzer. Nenhuma pessoa com “apetites carnais” (riqueza, glória, honra, poder) pode entender a Palavra de Deus. A verdadeira finalidade da pessoa é uma vida com e em Deus. É necessária uma mudança das condições externas (sistema político) e internas da vida. O Espírito se derrama sobre toda carne, conforme Joel 2 e Atos 2.
  • 10. A Contribuição Teológica de Müntzer Mensagem aos príncipes da Saxônia em 1525 (Daniel 2): 4ª parte: O núcleo da mensagem de Müntzer. Em Daniel 2, o pé de barro e ferro demonstra a fragilidade da aliança igreja-estado. Os príncipes devem aceitar a liderança de um novo Daniel (Müntzer), que marchará à frente da Reforma, e os inimigos devem ser eliminados, assim como Ezequias, Josias, Ciro, Daniel e Elias exterminaram os profetas de Baal. O fim da velha igreja não deve ser confiado apenas à “palavra”, mas deve gerar uma nova ordem social, onde os governantes ímpios, especialmente os líderes hereges como “freis e monges” devem ser extintos. Caso uma autoridade negue obediência ao evangelho, deve-se negar toda autoridade e liquidá-la.
  • 11. O Movimento Anabatista Origem Camponesa Desejo de rompimento entre Igreja e Estado Pertença à igreja pela fé, e não por nascimento Batismo somente para adultos (não infantil), antecedido de profissão de fé Realização de novos batismos Liderança difusa e conflitante Pacifismo (Sermão do Monte lido literalmente) Igualdade de gênero e classes sociais (“todos são irmãos”)
  • 12. As fases do movimento anabatista Anabatismo Primitivo (1522 – 1529) Anabatismo Revolucionário (1526 – 1535) Anabatismo Posterior (1535 – ) Divisão apresentada por Justo L. Gonzalez
  • 13. Anabatismo Primitivo Surge na Zurique de Zuínglio, a partir de alguns de seus seguidores. O primeiro nome forte é Conrad Grebel, que inicialmente, em 1522, aparece interrompendo mensagens de monges que estimulavam a veneração aos santos. Ainda em 1522, Simon Stumpf se nega a pagar o dízimo. O Convento de Wettingen, a quem o dízimo era devido, pede providências ao bispo de Constança, mas o Conselho se envolve, resolvendo passar da igreja.
  • 14. Anabatismo Primitivo Lideradas por Wilhelm Reublin, várias comunidades se recusam a pagar o dízimo aos “padrecos preguiçosos” da Catedral de Zurique. Eles entendem que o dízimo, como é cobrado, não é bíblico. O Conselho o mantém, mas promete eliminar os abusos. Conrad Grebel e Simon Stumpf criticam a decisão do Conselho, pois queriam uma reforma a partir da Palavra de Deus, e não da autoridade civil. Entrementes, no sul da Alemanha, camponeses se agitam, solicitando eliminação do dízimo e eleição própria dos párocos.
  • 15. Anabatismo Primitivo O movimento camponês inicia uma série de campanhas iconoclastas, contra a vontade de Zuínglio, que queria que a autoridade civil decidisse a questão. Como o Conselho não se mexeu, os radicais se sentiram chamados à ação. O passo seguinte foi a decisão de não se batizar mais crianças, como um ataque anticlerical. O Conselho de Zurique declara os radicais perdedores, em 15/01/1525. Dez dias depois, porém, George Blaurock é batizado por Grebel na fonte da praça principal de Zurique e em seguida batiza a este e vários outros (inicialmente por afusão, depois por imersão).
  • 16. Anabatismo Primitivo Zuínglio, neste ponto, desiste de sua noção inicial da falta de necessidade do batismo infantil, pois isso afetaria a cidadania de muitas pessoas e afetaria seus esforços de convencer o Conselho a adotar suas ideias reformadas. As ideias dos anabatistas foram tidas como subversivas. Como consequência, o Conselho decide, em 06/03/1526, decretar a pena de morte ao anabatismo. Um ano antes, os territórios católicos já adotavam a pena capital, e em 1528 a pena foi aprovada na Alemanha, com base numa antiga lei romana para acabar com o donatismo. A lei foi aprovada na Dieta de Spira de 1529 (a mesma do “protesto” dos príncipes protestantes).
  • 17. Anabatismo Primitivo O número de mártires pela perseguição aos anabatistas foi enorme. Os métodos de execução eram os mais diversos, desde decapitação e desmembramento a afogamentos, como no caso de Felix Manz, um dos líderes iniciais do movimento em Zurique. Com a perseguição, o movimento anabatista torna-se mais e mais violento, com ânsias de justiça.
  • 18. Anabatismo Revolucionário Durante as perseguições, vários movimentos surgem na Europa. O mais famoso é o de Melchior Hoffman, pregador da região do Báltico e de Schleswig- Holstein. Hoffman procurava localidades em que não havia decisão nem pela velha nem pela nova fé (Rompe com Lutero por conta da Ceia). Segue para Estrasburgo em 1529, onde se converte ao anabatismo e começa a anunciar a proximidade do dia do Senhor para 1533. Hoffman alega que será encarcerado por seis meses e então virá o fim. Também abandona o pacifismo original, conclamando os fieis às armas na batalha final.
  • 19. Anabatismo Revolucionário Hoffman é encarcerado, alimentando a chama revolucionária do povo. É sucedido por Jan Matthys, padeiro que declara ser Enoque e que a Nova Jerusalém seria a cidade de Münster, onde uma trégua entre católicos e protestantes permitia que os anabatistas não fossem perseguidos. Tomando posse do Conselho, os anabatistas fundaram uma teocracia e expulsam os católicos e os protestantes que não os apoiavam. O bispo expulso cria um exército e sitia Münster, gerando fome e exageros escatológicos.
  • 20. Anabatismo Revolucionário Numa tentativa de ofensiva, Matthys morre, sendo sucedido por Jan van Leiden, que resolve implantar a poligamia como forma de compensar pela falta de varões na cidade, escassez gerada pela guerra. Leiden se casa com 16 mulheres. Com a ascensão de van Leiden, a cidade é transformada em reino, com van Leiden seu rei-profeta. Após algum tempo vivendo sob regime comunal de bens e com a ideia de estarem revivendo o cristianismo dos tempos apostólicos, o grupo é traído por alguns habitantes da cidade, que abrem os portões para as forças do bispo. Van Leiden e seus principais assessores são presos, exibidos em várias cidades, torturados e executados.
  • 21. Anabatismo Posterior Com a queda de Münster, o movimento se pulverizou em várias áreas da Europa, sendo resgatado por Menno Simmons (1496-1561), ex-sacerdote católico holandês que abraçou o anabatismo em 1536 após ter contato com as ideias de Melchior Hoffman e renegar as doutrinas dos sacramentos e leitura de textos reformadores. Hoffman também foi perseguido, porém sobreviveu pregando na Holanda e norte da Alemanha até sua morte, destacando-se ao ponto de seu grupo ser chamado de “menonitas”. Seus seguidores fugiram pros EUA e Rússia e, posteriormente, para a América do Sul.
  • 22. Teologia de Menno Simmons A pregação de Simmons era centrada em um afastamento da vida carnal, incluindo da sociedade em geral, com a igreja vivendo em comunidades “sem mácula” e pacifistas. Estas comunidades deveriam ser refúgios, onde os renascidos deveriam se separar de todo ser pecaminoso do mundo, não devendo se impor à sociedade. Por querer afastamento das comunidades da sociedade em geral, pregava que os fieis não poderiam exercer cargos públicos nem prestar juramentos. O batismo (por afusão) e a ceia não conferem graça, mas são sinais externos do que acontece internamente entre o cristão e Deus.
  • 23. Outros expoentes anabatistas Jacob Hutter (1500-1536), fundador dos Hutteritas, foi o organizador dos anabatistas moravianos. Para Hutter, a comunhão de bens dos primeiros cristãos era o sinal de que a comunidade havia conseguido deixar de lado a ideia do proveito próprio, incorporando as ideias do Sermão do Monte. Foi preso e queimado na fogueira ao viajar para o Tirol. É uma das denominações que ainda resistem hoje.
  • 24. Outros expoentes anabatistas Jakob Ammann (1644-1712), fundador dos Amish, era um suíço iletrado filho de um alfaiate. Foi consagrado por volta de 1693, gerando um racha entre os Irmãos Suíços, como ficaram conhecidos os anabatistas da região. Suas crenças eram semelhante a Jakob Hutter e Menno Simmons. Até hoje, comunidades de amish e menonitas se avizinham e se confundem nos EUA, apenas não compartilhando da comunhão.
  • 25. Fontes Texto base: CAIRNS, Earle E. O Cristianismo através dos séculos: uma história da igreja cristã. 3 ed. Trad. Israel Belo de Azevedo e Valdemar Kroker. São Paulo: Vida Nova, 2008. Textos auxiliares: DREHER, Martin N. Coleção História da Igreja, 4 vols. 4 ed. São Leopoldo: Sinodal, 1996. GONZALEZ, Justo L. História ilustrada do cristianismo. 10 vols. São Paulo: Vida Nova, 1983