Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Igreja e cultura medieval
1. CAPÍTULO 16 PÁG. 194
IGREJA E
CULTURA MEDIEVAL
PROF.ª. MARÍLIA PIMENTEL
2. A principal instituição medieval
será a Igreja Católica.
Esta exercia um papel decisivo
em todos os setores da vida
medieval: na organização
econômica, na coesão social,
na legitimação da dominação
política e nas manifestações
culturais.
A IGREJA MEDIEVAL
CAP. 16 PÁG. 194
3. No início da Idade Média, após as invasões
bárbaras, instalou-se uma grande diversidade
cultural na Europa ocidental.
Aos poucos, os povos estabelecidos na Europa
ocidental, foram se convertendo ao
cristianismo.
Assim, a Igreja Católica desempenhou um papel
articulador entre as sociedades medievais,
conferindo-lhes certa unidade cultural.
Esse papel manifestou-se pela transmissão da
religião católica, dos valores éticos cristãos e do
idioma latino (utilizado pelos representantes da
Igreja e pelas pessoas letradas).
CAP. 16 PÁG. 194
4. CAP. 16 PÁG. 194
PAPA
Espiritual
Autoridade religiosa máxima
Temporal
Poder político decorrente das grandes
extensões de terra que a Igreja possuía
O topo da hierarquia eclesiástica era ( e ainda é )
ocupada pelo
Este exercia dois tipos de poderes:
O exercício do poder temporal levou a Igreja a envolver-se em
questões políticas, como a célebre Querela das Investiduras.
7. • Os monges viviam afastados do
contato direto com o cotidiano
das pessoas não consagradas
exclusivamente à religião.
• Coube a muitos monges o
papel de copiar e conservar
manuscritos gregos e latinos.
• Os mosteiros transformaram-se
em centros de ensino,
mantendo a maioria das
escolas e bibliotecas da época
medieval.
CAP. 16 PÁG. 194
Monge Copista
8. • A autoridade do papa nem sempre foi aceita por todos os
membros da sociedade medieval.
• Houve muitas disputas entre bispos, reis e papas pelo poder,
e estes tiveram de promover negociações para manter a
unidade do cristianismo e obter a proteção de reis poderosos.
• Uma dessas disputas referia-se ao seguinte:
A QUESTÃO DAS INVESTIDURAS
CAP. 16 PÁG. 194
A quem caberia nomear e investir (“dar a posse ao cargo”)
sacerdotes para os cargos eclesiásticos, ao papa ou ao
imperador?
9. • Esse problema, conhecido como Questão das
Investiduras, questão envolvendo o papa Gregório
VII e o imperador do Sacro Império Germânico
Henrique IV quanto à nomeação de sacerdotes para
cargos eclesiásticos.
• No Sacro Império Germânico, era o imperador que
investia o bispo em suas funções e o papado reagiu
contra isto, em virtude do nicolaísmo
(desregramento moral do clero ) e da simonia
( venda de cargos eclesiásticos ).
CAP. 16 PÁG. 194
10. A proibição da investidura de sacerdotes a cargos
eclesiásticos pelo imperador (1075).
POWERPOINT ! CONTENTS IN HERE CONTENTS IN HERE
POWERPOINT ! CONTENTS IN HERE CONTENTS IN HERE
POWERPOINT ! CONTENTS IN HERE CONTENTS IN HERE
Celibato clerical (1074);
Papa Gregório VII, que adotou uma série de medidas
reformistas: CAP. 16 PÁG. 194
• Em reação, o imperador do sacro Império, Henrique IV
– que se aliara a 26 bispos alemães proibidos por
Gregório VII de exercer suas funções religiosas -,
considerou o papa deposto.
• Este, em resposta, excomungou o imperador.
Desenvolveu-se entre eles, então, um conflito aberto.
11. CAP. 16 PÁG. 194
O impasse foi resolvido em 1122,
com a Concordata de Worms,
quando o papa Gregório reassumi
o poder e o imperador abdicou de
seu direito de fazer a investidura
total dos bispos ( a investidura
religiosa ficava a cargo do papa ).
CONCORDATA DE WORMS
12. 1. COMPREENDENDO: PÁG. 197 ( 1 A 4).
4º BIMESTRE
ATIVIDADE nº 8
CAP. 16: IGREJA E CULTURA MEDIEVAL PÁG. 194
13. HERESIAS E INQUISIÇÃO
CAP. 16 PÁG. 194
Apesar do poder de que a Igreja
dispunha, nem todas as pessoas
seguiam rigidamente suas
doutrinas.
Diversos grupos cristãos
formularam interpretações que
contrariavam os dogmas oficiais
da Igreja, isto é, as doutrinas
adotadas como verdadeiras pelas
autoridades eclesiásticas.
14. HERESIAS E INQUISIÇÃO
CAP. 16 PÁG. 194
Além desses grupos,
muitas comunidades
tinham suas próprias
crenças, costumes e
práticas, como a
adoração de animais, as
adivinhações por meio
de cartas (cartomancia)
ou outros objetos, a
“consulta” aos mortos
( necromancia) etc.
15. HERESIAS E INQUISIÇÃO
CAP. 16 PÁG. 194
Os grupos que se desviavam dos ensinamentos da Igreja
foram perseguidos pelas autoridades religiosas, acusados
de serem heréticos ou hereges, isto é, de cometer heresia.
Mas o que é
HERESIA?????
Concepção religiosa distinta da
doutrina oficial católica, sendo, por
isso, tida como falsa pela Igreja.
16. HERESIAS E INQUISIÇÃO
CAP. 16 PÁG. 194
• Muitas vezes essas concepções
tinham raízes em antigas
crenças orientais, romanas,
gregas ou germânicas, existentes
desde antes do predomínio
cristão – crenças que se
transformaram no decorrer do
intercâmbio entre as culturas.
17. HERESIAS E INQUISIÇÃO
Heresia dos bogomilos ou bogomilismo
- Surgiu no séc. XI, na região dos Balcãs
(atual Bulgária), e sobreviveu até o séc. XV
- Acreditavam que a Igreja Católica tinha
sido corrompida pela riqueza e que o
cristianismo verdadeiro existia apenas na po
breza e na vida simples.
- Combatiam o culto à Virgem Maria, aos
santos e às imagens nos templos.
CAP. 16 PÁG. 194
PRINCIPAIS HERESIAS
18. HERESIAS E INQUISIÇÃO
Heresia dos cátaros ou catarismo - Teve
início na Europa central (atual Alemanha), no
séc. XII, e expandiu-se para a região francesa
de Albi, onde seus praticantes ficaram
conhecidos como albigenses.
Acreditavam em um deus do Bem e outro do
Mal.
Cristo teria sido enviado pelo deus do Bem
para libertar as almas humanas.
As almas salvas subiriam ao céu após a morte,
enquanto as almas pecadoras, como castigo,
reencarnariam no corpo de um animal.
CAP. 16 PÁG. 194
PRINCIPAIS HERESIAS
19. HERESIAS E INQUISIÇÃO
Heresia dos valdenses ou valdismo- Criada por
Pedro Valdês, rico comerciante de Lyon, difundiu-se
por algumas regiões da França, no séc. XII.
Convertido ao cristianismo, Valdês distribuiu sua
riqueza aos pobres, reuniu um grupo de adeptos e
saiu pregando as virtudes da pobreza voluntária.
Os valdenses passaram a conflitar com a Igreja ao
afirma que os sacramentos não tinham valor se o
padre que os ministrasse fosse pecador.
A Igreja Católica defendia que os sacramentos
sempre têm valor, porque os poderes do sacerdote
vêm de Deus.
CAP. 16 PÁG. 194
PRINCIPAIS HERESIAS
20. HERESIAS E INQUISIÇÃO
Heresia dos patarinos ou patarinismo - Difundiu-se no séc.
XII, pela região onde se situam as cidades de Milão, Cremon
a e Florença.
Também questionava a validade dos sacramentos ministrados
por sacerdotes pecadores.
CAP. 16 PÁG. 194
PRINCIPAIS HERESIAS
21. HERESIAS E INQUISIÇÃO
Analisando as diferentes heresias, alguns
historiadores interpretam esses
movimentos como uma forma de resistê
ncia e reação de grupos religiosos popul
ares a vários aspectos do cristianismo ca
tólico daquele período, como, por exemp
lo:
- O despreparo de parte dos sacerdotes;
- A vida luxuosa do alto clero, mais
preocupados com o acúmulo de bens
materiais do que com a pregação do
evangelho;
- A aprovação, por parte da Igreja, de
um sistema social que explorava a maioria
da população.
CAP. 16 PÁG. 194
22. HERESIAS E INQUISIÇÃO
A história das heresias esteve ligada à reação da
Igreja e das autoridades católicas.
Os heréticos que se recusavam submeter-se aos
ensinamentos da Igreja foram punidos tal como os
antigos cristãos que, em Roma, sofreram
perseguição por rejeitar o culto da imagem dos
imperadores romanos.
Um dos principais marcos no combate às heresias
foi a instituição, pelo papa Gregório IX, em 1231,
dos Tribunais da Inquisição, cuja missão era
descobrir e julgar os hereges.
Os condenados pela Inquisição eram excomungados
(excluídos da comunidade católica) e entregues às
autoridades do Estado, que se encarregavam de
CAP. 16 PÁG. 194
TRIBUNAIS DA INQUISIÇÃO
23. CAP. 16 PÁG. 194
As penas aplicadas a cada
caso iam desde o confisco de
bens até a morte na fogueira.
A ação dos Tribunais da
Inquisição estendeu-se por
várias regiões europeias
(França, Alemanha, Portugal e
Espanha) e, posteriormente,
a outras regiões do mundo
onde o catolicismo foi
implantado pelos europeus
(América e Ásia).
24. 1. COMPREENDENDO: Pág. 199 ( 1 a 5 ).
.
4º BIMESTRE
ATIVIDADE nº 9
CAP. 16: IGREJA E CULTURA MEDIEVAL PÁG. 194
32. AS CRUZADAS
CAP. 16 PÁG. 194
Na Idade Média, não havia
distinção rígida entre o
poder do clero e o dos
nobres, entre a esfera
religiosa e o mundo
político.
Isso pode ser percebido
portanto no caso da
Inquisição como no
movimento das Cruzadas.
33. CAP. 16 PÁG. 194
As Cruzadas foram expedições militares
organizadas entre os séculos XI e XIII, por
autoridades da Igreja Católica e pelos nobres
mais poderosos da Europa.
34. CAP. 16 PÁG. 194
Objetivo declarado
Libertar os lugares
considerados santos
que estavam em
poder dos
muçulmanos, como a
região do Santo
Sepulcro, em
Jerusalém, local de
peregrinações cristãs.
38. CAP. 16 PÁG. 194
O surgimento das Cruzadas
também costuma ser
explicado por outros motivos:
Hábito guerreiro dos nobres
feudais;
Interesse econômico em
retomar importantes cidades
comerciais que haviam sido
ocupadas pelos muçulmanos.
39. CAP. 16 PÁG. 194
A PRIMEIRA CRUZADA
A primeira Cruzada foi organizada por
nobres cristãos em 1096, atendendo a
apelo do papa Urbano II, feito em
1095 no Concílio de Chermont, para
que se iniciasse uma guerra santa
contra os muçulmanos.
Do ano 1096 a 1270, costuma-se
destacar a organização de oito
Cruzadas ao Oriente Médio.
Além dessas, houve outras expedições
populares.
40. CAP. 16 PÁG. 194
CONSEQUÊNCIAS DAS CRUZADAS
Empobrecimento de senhores feudais, que tiveram suas
economias arrasadas pelo elevado custo das guerras;
Fortalecimento do poder real, à medida que senhores feudais
perdiam sua força;
“reabertura” , especialmente para os comerciantes italianos,
do mar Mediterrâneo e consequente desenvolvimento do
intercâmbio comercial entre Europa e Oriente;
“ampliação do universo cultural europeu, promovida pelo
contato com os povos orientais.
41. CAP. 16 PÁG. 194
CULTURA MEDIEVAL
Não existia o conceito geográfico
de Europa nem, portanto, de
europeu.
Maioria dos europeus convertidos
ao cristianismo, eles se
denominavam simplesmente
“cristãos”, tal era a sua vinculação
com a religião cristã.
A partir do século XIV que o
conceito geográfico e cultural de
Europa começou a se firmar,
substituindo, aos poucos, a noção
de cristandade.
42. CAP. 16 PÁG. 194
EDUCAÇÃO:
Controlada pelo clero católico, que
dominava as escolas dos mosteiros,
escolas paroquiais e as universidades.
O surgimento e expansão das
universidades estão relacionadas com
o desenvolvimento das cidades, bem
como o surgimento de uma nova
classe social: a burguesia comercial.
Os ramos de conhecimento estudados
nas universidades medievais eram:
Teologia e Filosofia, Letras, Ciências,
Direito e Medicina.
O ensino era ministrado em latim.
43. CAP. 16 PÁG. 194
ARTES:
Literatura- enaltecer a figura do
cavaleiro cristão e suas qualidades:
lutar pelo bem público, combater as
heresias e defender os pobres, viúvas e
órfãos.
Na poesia épica exalta-se os torneios, as
aventuras e a defesa do cristianismo,
tais como A canção de Rolando (século
XI ) e El Cid( século XII).
Na poesia lírica, predomina o tema do
amor espiritualizado e idealizado do
cavaleiro pela sua amada.
No século XIII, o grande destaque da
literatura foi Dante Alighieri, autor da
Divina Comédia.
44. CAP. 16 PÁG. 194
ARTES:
Pintura- possuía uma função didática, pois estava associada
à divulgação de temas religiosos.
Entre os principais pintores medievais, destacam-se Cimabue e
Giotto.
Escultura- função decorativa e de divulgação dos valores
religiosos.
45. CAP. 16 PÁG. 194
ARTES:
Arquitetura- desenvolvimento de dois
estilos: o românico e o gótico.
Romântico: (séculos XI/XII) - arcos
em abóbadas redondos, sustentados
por paredes maciças.
A catedral de Notre-Dame la Grande
em Poitiers é um exemplo deste estilo.
46. CAP. 16 PÁG. 194
Gótico: ( séculos XII/XVI ) –
uso do arco em ponta ou ogival
, permitindo a construção de
abóbadas bastante amplas.
Existência de muitas janelas para
melhor iluminação do interior,
muito mais amplo que o estilo
românico.
O gótico está relacionado com
o crescimento populacional e o
desenvolvimento urbano.
A catedral de Notre-Dame, em
Paris, é um exemplo deste estilo
.
47. CAP. 16 PÁG. 194
Música:
divulgava os valores cristãos.
Destaque para Gregório Magno ( 590/604 )
que implantou o canto gregoriano.
Na música popular, destaque para as
canções trovadorescas, cujos temas eram
os ideais cristãos.
48. CAP. 16 PÁG. 194
CIÊNCIAS E FILOSOFIA:
A principal corrente filosófica do período
foi a Escolástica, que tinha por objetivo
conciliar a razão com a fé.
Seus principais representantes foram
Alberto Magno ( 1193/1280 ) e Tomás de
Aquino ( 1225/ 1274).
Este último reconstruiu parte das teorias de
Aristóteles, dentro de uma visão cristã, na
sua obra Summa Theológica.
No setor científico, Roger Bacon (1214/1294)
defensor da observação e da
experimentação como norma científica.
51. 1. COMPREENDENDO: Pág. 200 (1 a 2)
2. COMPREENDENDO : pág. 204 (1 a 4)
3. De olho na universidade: pág. 206
(1 e 2).
4º BIMESTRE
ATIVIDADE nº 10
CAP. 16: IGREJA E CULTURA MEDIEVAL PÁG. 194