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A Vida Cristã
Antropologia
Teológica
Salmo 8
Que é o homem mortal para que te lembres dele? e o
filho do homem, para que o visites?Pois pouco menor o
fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o
coroaste. Fazes com que ele tenha domínio sobre as
obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus
pés:Todas as ovelhas e bois, assim como os animais do
campo,As aves dos céus, e os peixes do mar, e tudo o
que passa pelas veredas dos mares.
Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome
sobre toda a terra!
Verdade do Homem
[...] única criatura sobre a terra a
ser querida por Deus por si
mesma, não se pode encontrar
plenamente a não ser no sincero
dom de si mesmo [...]
A Base Bíblica
A mensagem fundamental da Sagrada Escritura
anuncia que a pessoa humana é criatura de Deus (cf.
Sal 139, 14-18) e identifica o elemento que a
caracteriza e distingue no seu ser à imagem de Deus:
«Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem
de Deus, criou o homem e a mulher» (Gên 1, 27).
Deus põe a criatura humana no centro e no vértice da
criação: no homem (em hebraico «Adam»), plasmado
com a terra («adamah»), Deus insufla-lhe pelas
narinas o hálito da vida (cf. Gên 2, 7).
Pessoa é Alguém
Portanto, «por ser à imagem de Deus, o indivíduo
humano tem a dignidade de pessoa: ele não é
apenas uma coisa, mas alguém.
É capaz de conhecer-se, de possuir-se e de doar-
se livremente e entrar em comunhão com outras
pessoas, e é chamado, por graça, a uma aliança
com o seu Criador, a oferecer-lhe uma resposta de
fé e de amor que ninguém mais pode dar em seu
lugar».
A Semelhança
A semelhança com Deus põe em luz o fato de que a essência
e a existência do homem são constitucionalmente
relacionadas com Deus do modo mais profundo.
É uma relação que existe por si mesma, não começa, por
assim dizer, num segundo momento e não se acrescenta a
partir de fora. Toda a vida do homem é uma pergunta e uma
busca de Deus.
O ser humano é um ser pessoal criado por Deus para a
relação com Ele, que somente na relação pode viver e
exprimir-se e que tende naturalmente a Ele
Só... cial
A relação entre Deus e o homem reflete-se na
dimensão relacional e social da natureza humana.
O homem, com efeito, não é um ser solitário, mas
«por sua natureza íntima um ser social» e «sem
relações com os outros não pode nem viver nem
desenvolver seus dotes»
Em relação a isso é muito significativo o fato de
que Deus criou o ser humano como homem e
mulher .
Homem e Mulher
O homem e a mulher têm a mesma dignidade e
são de igual nível e valor, não só porque
ambos, na sua diversidade, são imagem de
Deus, mas ainda mais profundamente porque é
imagem de Deus o dinamismo de
reciprocidade que anima o nós do casal
humano
Pobreza e Dom
Na relação de comunhão recíproca, homem e mulher
realizam-se a si próprios profundamente,
redescobrindo-se como pessoas através do dom sincero
de si.
Seu pacto de união é apresentado nas Sagradas
Escrituras como uma imagem do Pacto de Deus com os
homens (cf. Os 1-3; Is 54; Ef 5, 21-33) e, ao mesmo
tempo, como um serviço à vida. O casal humano pode
participar, assim, da criatividade de Deus: «Deus os
abençoou: “Frutificai, disse Ele, e multiplicai-vos,
enchei a terra”» (Gên 1, 28).
Guardiões da Vida
O homem e a mulher estão em relação com os
outros antes de tudo como guardiães de sua vida.
Com esta particular vocação para a vida, o
homem e a mulher se encontram também diante
de todas as outras criaturas. Eles podem e devem
submetê-los ao próprio serviço e usufruir delas,
mas o seu senhorio sobre o mundo exige o
exercício da responsabilidade, não é uma
liberdade de desfrute arbitrário e egoístico
Unidade da Pessoa
O homem foi criado por Deus como unidade de
alma e corpo. «A alma espiritual e imortal é o
princípio de unidade do ser humano, é aquilo
pelo qual este existe como um todo — “corpore et
anima unus” — enquanto pessoa.
A pessoa, incluindo o corpo, está totalmente
confiada a si própria, e é na unidade da alma e
do corpo que ela é o sujeito dos próprios atos
morais
Corporeidade
Mediante a sua corporeidade o homem unifica em si os
elementos do mundo material. Esta dimensão permite
ao homem inserir-se no mundo material, lugar da sua
realização e da sua liberdade, não como numa prisão
ou num exílio.
Não é lícito desprezar a vida corporal. A dimensão
corporal, contudo, após a ferida original, faz com que
o homem experimente as rebeliões do corpo e as
perversas inclinações do coração, sobre as quais ele
deve sempre vigiar para não se deixar escravizar e
para não se tornar vítima de uma visão puramente
terrena da vida
Espiritualidade
Com a espiritualidade o homem supera a
totalidade das coisas e penetra na estrutura
espiritual mais profunda da realidade.
Ele, na sua vida interior, transcende o
universo sensível e material, reconhece «em si
mesmo a alma espiritual e imortal» e sabe não
ser «somente uma partícula da natureza ou um
elemento anônimo da cidade humana».
Equilibrio
O homem, portanto, tem duas diferentes
características: é um ser material, ligado a este mundo
mediante o seu corpo, e um ser espiritual, aberto à
transcendência e à descoberta de «uma verdade mais
profunda», em razão de sua inteligência, com a qual
participa «da luz da inteligência divina».
Nem o espiritualismo, que despreza a realidade do
corpo, nem o materialismo, que considera o espírito
mera manifestação da matéria, dão conta da natureza
complexa, da totalidade e da unidade do ser humano.
Aberto ao Infinito
À pessoa humana pertence a abertura à
transcendência: o homem é aberto ao infinito e a
todos os seres criados.
É aberto antes de tudo ao infinito, isto é, a Deus,
porque com a sua inteligência e a sua vontade se
eleva acima de toda a criação e de si mesmo,
torna-se independente das criaturas, é livre
perante todas as coisas criadas e tende à verdade
e ao bem absolutos.
Aberto às Criaturas
É aberto também ao outro, aos outros homens
e ao mundo, porque somente enquanto se
compreende em referência a um tu pode dizer
eu. Sai de si, da conservação egoística da
própria vida, para entrar numa relação de
diálogo e de comunhão com o outro.
A Interioridade
O homem está em relação também consigo
mesmo e pode refletir sobre si próprio. As
Sagradas Escrituras falam, nesse sentido, do
coração do homem. O coração designa
precisamente a interioridade espiritual do
homem, ou seja, aquilo que o distingue de
todas as outras criaturas.
O Coração do Homem
O coração indica, ao fim e ao cabo, as faculdades
espirituais mais próprias do homem, que são suas
prerrogativas, enquanto criado à imagem do seu
Criador: a razão, o discernimento do bem e do
mal, a vontade livre.
Quando escuta a aspiração profunda do seu
coração, o homem não pode deixar de fazer
próprias as palavras de Santo Agostinho: «
Criastes-nos para Vós, Senhor, e o nosso coração
vive inquieto enquanto não repousa em Vós »
Único e Irrepetível
O homem existe como ser único e irrepetível, existe
com « eu», capaz de autocompreender-se, de
autopossuir-se, de autodeterminar-se. A pessoa humana
é um ser inteligente e consciente, capaz de refletir
sobre si mesma e, portanto, de ter consciência dos
próprios atos.
Não são, porém, a inteligência, a consciência e a
liberdade a definir a pessoa, mas é a pessoa que está
na base dos atos de inteligência, de consciência, de
liberdade. Tais atos podem mesmo faltar, sem que por
isso o homem cesse de ser pessoa.
Pessoa não é indivíduo
A pessoa não pode jamais ser pensada
unicamente como absoluta individualidade,
edificada por si mesma ou sobre si mesma, como
se as suas características próprias não
dependessem senão de si mesmas.
Nem pode ser pensada como pura célula de um
organismo disposto a reconhecer-lhe, quando
muito, um papel funcional no interior de um
sistema.
A Liberdade
O homem pode orientar-se para o bem somente
na liberdade, que Deus lhe deu como sinal
altíssimo da Sua imagem: «Deus quis “deixar o
homem nas mãos do seu desígnio” (cf. Eclo 15,
14).
A dignidade humana exige, portanto, que o
homem atue segundo a sua consciente e livre
escolha, isto é, movido e determinado por
convicção pessoal interior, e não por um impulso
interior cego, ou por mera coação externa»
Auto-Determinação
A liberdade, com efeito, não só muda
convenientemente o estado de coisas externas
ao homem, mas determina o crescimento do
seu ser pessoa, mediante escolhas conformes
ao verdadeiro bem: desse modo, o homem
gera-se a si próprio, é pai do próprio ser,
constrói a ordem social.
Liberdade de criatura
A liberdade não se opõe à dependência criatural
do homem para com Deus. A Revelação ensina
que o poder de determinar o bem e o mal não
pertence ao homem, mas somente a Deus.
O homem goza de uma liberdade bastante ampla,
já que pode comer “de todas as árvores do
jardim”. Mas esta liberdade não é ilimitada: deve
deter-se diante da “árvore da ciência do bem e do
mal”, chamada que é a aceitar a lei moral que
Deus dá ao homem.
Imagem e Semelhança
A pessoa humana é imagem e semelhança de
Deus. Com efeito, sendo Deus comunhão
trinitária, a pessoa humana é chamada a ser
comunhão, a realizar-se, a vencer a solidão, a
encontrar felicidade, imitando na sua vida
terrena a comunhão divina, vivendo em
relação de amor com a comunhão trinitária.
Origem e Destino
O amor-comunhão as Santissima Trindade
constitui a origem da pessoa humana, o lugar
de onde procede e, ao mesmo tempo,o destino
último.
A comunhão indica o método segundo o qual
conduzir a própria existência. A tarefa mais
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para fazer, já nesta terra experiência da paz,
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A Imagem de Deus no Homem

  • 2. Salmo 8 Que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites?Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste. Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés:Todas as ovelhas e bois, assim como os animais do campo,As aves dos céus, e os peixes do mar, e tudo o que passa pelas veredas dos mares. Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome sobre toda a terra!
  • 3. Verdade do Homem [...] única criatura sobre a terra a ser querida por Deus por si mesma, não se pode encontrar plenamente a não ser no sincero dom de si mesmo [...]
  • 4. A Base Bíblica A mensagem fundamental da Sagrada Escritura anuncia que a pessoa humana é criatura de Deus (cf. Sal 139, 14-18) e identifica o elemento que a caracteriza e distingue no seu ser à imagem de Deus: «Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher» (Gên 1, 27). Deus põe a criatura humana no centro e no vértice da criação: no homem (em hebraico «Adam»), plasmado com a terra («adamah»), Deus insufla-lhe pelas narinas o hálito da vida (cf. Gên 2, 7).
  • 5. Pessoa é Alguém Portanto, «por ser à imagem de Deus, o indivíduo humano tem a dignidade de pessoa: ele não é apenas uma coisa, mas alguém. É capaz de conhecer-se, de possuir-se e de doar- se livremente e entrar em comunhão com outras pessoas, e é chamado, por graça, a uma aliança com o seu Criador, a oferecer-lhe uma resposta de fé e de amor que ninguém mais pode dar em seu lugar».
  • 6. A Semelhança A semelhança com Deus põe em luz o fato de que a essência e a existência do homem são constitucionalmente relacionadas com Deus do modo mais profundo. É uma relação que existe por si mesma, não começa, por assim dizer, num segundo momento e não se acrescenta a partir de fora. Toda a vida do homem é uma pergunta e uma busca de Deus. O ser humano é um ser pessoal criado por Deus para a relação com Ele, que somente na relação pode viver e exprimir-se e que tende naturalmente a Ele
  • 7. Só... cial A relação entre Deus e o homem reflete-se na dimensão relacional e social da natureza humana. O homem, com efeito, não é um ser solitário, mas «por sua natureza íntima um ser social» e «sem relações com os outros não pode nem viver nem desenvolver seus dotes» Em relação a isso é muito significativo o fato de que Deus criou o ser humano como homem e mulher .
  • 8. Homem e Mulher O homem e a mulher têm a mesma dignidade e são de igual nível e valor, não só porque ambos, na sua diversidade, são imagem de Deus, mas ainda mais profundamente porque é imagem de Deus o dinamismo de reciprocidade que anima o nós do casal humano
  • 9. Pobreza e Dom Na relação de comunhão recíproca, homem e mulher realizam-se a si próprios profundamente, redescobrindo-se como pessoas através do dom sincero de si. Seu pacto de união é apresentado nas Sagradas Escrituras como uma imagem do Pacto de Deus com os homens (cf. Os 1-3; Is 54; Ef 5, 21-33) e, ao mesmo tempo, como um serviço à vida. O casal humano pode participar, assim, da criatividade de Deus: «Deus os abençoou: “Frutificai, disse Ele, e multiplicai-vos, enchei a terra”» (Gên 1, 28).
  • 10. Guardiões da Vida O homem e a mulher estão em relação com os outros antes de tudo como guardiães de sua vida. Com esta particular vocação para a vida, o homem e a mulher se encontram também diante de todas as outras criaturas. Eles podem e devem submetê-los ao próprio serviço e usufruir delas, mas o seu senhorio sobre o mundo exige o exercício da responsabilidade, não é uma liberdade de desfrute arbitrário e egoístico
  • 11. Unidade da Pessoa O homem foi criado por Deus como unidade de alma e corpo. «A alma espiritual e imortal é o princípio de unidade do ser humano, é aquilo pelo qual este existe como um todo — “corpore et anima unus” — enquanto pessoa. A pessoa, incluindo o corpo, está totalmente confiada a si própria, e é na unidade da alma e do corpo que ela é o sujeito dos próprios atos morais
  • 12. Corporeidade Mediante a sua corporeidade o homem unifica em si os elementos do mundo material. Esta dimensão permite ao homem inserir-se no mundo material, lugar da sua realização e da sua liberdade, não como numa prisão ou num exílio. Não é lícito desprezar a vida corporal. A dimensão corporal, contudo, após a ferida original, faz com que o homem experimente as rebeliões do corpo e as perversas inclinações do coração, sobre as quais ele deve sempre vigiar para não se deixar escravizar e para não se tornar vítima de uma visão puramente terrena da vida
  • 13. Espiritualidade Com a espiritualidade o homem supera a totalidade das coisas e penetra na estrutura espiritual mais profunda da realidade. Ele, na sua vida interior, transcende o universo sensível e material, reconhece «em si mesmo a alma espiritual e imortal» e sabe não ser «somente uma partícula da natureza ou um elemento anônimo da cidade humana».
  • 14. Equilibrio O homem, portanto, tem duas diferentes características: é um ser material, ligado a este mundo mediante o seu corpo, e um ser espiritual, aberto à transcendência e à descoberta de «uma verdade mais profunda», em razão de sua inteligência, com a qual participa «da luz da inteligência divina». Nem o espiritualismo, que despreza a realidade do corpo, nem o materialismo, que considera o espírito mera manifestação da matéria, dão conta da natureza complexa, da totalidade e da unidade do ser humano.
  • 15. Aberto ao Infinito À pessoa humana pertence a abertura à transcendência: o homem é aberto ao infinito e a todos os seres criados. É aberto antes de tudo ao infinito, isto é, a Deus, porque com a sua inteligência e a sua vontade se eleva acima de toda a criação e de si mesmo, torna-se independente das criaturas, é livre perante todas as coisas criadas e tende à verdade e ao bem absolutos.
  • 16. Aberto às Criaturas É aberto também ao outro, aos outros homens e ao mundo, porque somente enquanto se compreende em referência a um tu pode dizer eu. Sai de si, da conservação egoística da própria vida, para entrar numa relação de diálogo e de comunhão com o outro.
  • 17. A Interioridade O homem está em relação também consigo mesmo e pode refletir sobre si próprio. As Sagradas Escrituras falam, nesse sentido, do coração do homem. O coração designa precisamente a interioridade espiritual do homem, ou seja, aquilo que o distingue de todas as outras criaturas.
  • 18. O Coração do Homem O coração indica, ao fim e ao cabo, as faculdades espirituais mais próprias do homem, que são suas prerrogativas, enquanto criado à imagem do seu Criador: a razão, o discernimento do bem e do mal, a vontade livre. Quando escuta a aspiração profunda do seu coração, o homem não pode deixar de fazer próprias as palavras de Santo Agostinho: « Criastes-nos para Vós, Senhor, e o nosso coração vive inquieto enquanto não repousa em Vós »
  • 19. Único e Irrepetível O homem existe como ser único e irrepetível, existe com « eu», capaz de autocompreender-se, de autopossuir-se, de autodeterminar-se. A pessoa humana é um ser inteligente e consciente, capaz de refletir sobre si mesma e, portanto, de ter consciência dos próprios atos. Não são, porém, a inteligência, a consciência e a liberdade a definir a pessoa, mas é a pessoa que está na base dos atos de inteligência, de consciência, de liberdade. Tais atos podem mesmo faltar, sem que por isso o homem cesse de ser pessoa.
  • 20. Pessoa não é indivíduo A pessoa não pode jamais ser pensada unicamente como absoluta individualidade, edificada por si mesma ou sobre si mesma, como se as suas características próprias não dependessem senão de si mesmas. Nem pode ser pensada como pura célula de um organismo disposto a reconhecer-lhe, quando muito, um papel funcional no interior de um sistema.
  • 21. A Liberdade O homem pode orientar-se para o bem somente na liberdade, que Deus lhe deu como sinal altíssimo da Sua imagem: «Deus quis “deixar o homem nas mãos do seu desígnio” (cf. Eclo 15, 14). A dignidade humana exige, portanto, que o homem atue segundo a sua consciente e livre escolha, isto é, movido e determinado por convicção pessoal interior, e não por um impulso interior cego, ou por mera coação externa»
  • 22. Auto-Determinação A liberdade, com efeito, não só muda convenientemente o estado de coisas externas ao homem, mas determina o crescimento do seu ser pessoa, mediante escolhas conformes ao verdadeiro bem: desse modo, o homem gera-se a si próprio, é pai do próprio ser, constrói a ordem social.
  • 23. Liberdade de criatura A liberdade não se opõe à dependência criatural do homem para com Deus. A Revelação ensina que o poder de determinar o bem e o mal não pertence ao homem, mas somente a Deus. O homem goza de uma liberdade bastante ampla, já que pode comer “de todas as árvores do jardim”. Mas esta liberdade não é ilimitada: deve deter-se diante da “árvore da ciência do bem e do mal”, chamada que é a aceitar a lei moral que Deus dá ao homem.
  • 24. Imagem e Semelhança A pessoa humana é imagem e semelhança de Deus. Com efeito, sendo Deus comunhão trinitária, a pessoa humana é chamada a ser comunhão, a realizar-se, a vencer a solidão, a encontrar felicidade, imitando na sua vida terrena a comunhão divina, vivendo em relação de amor com a comunhão trinitária.
  • 25. Origem e Destino O amor-comunhão as Santissima Trindade constitui a origem da pessoa humana, o lugar de onde procede e, ao mesmo tempo,o destino último. A comunhão indica o método segundo o qual conduzir a própria existência. A tarefa mais importante da vida é constituir comunhão, para fazer, já nesta terra experiência da paz, do bem e da felicidade.