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CRISTIANISMO 2
No presente estudo vamos acompanhar os funda-
mentos do Cristianismo, desde sua fundação,
através da história até os tempos atuais, bem como
suas diversas ramificações através da história, até
hoje.
Doutrina central do Cristianismo
Basicamente o cristianismo se caracteriza por
encontrar na pessoa de Jesus Cristo o ca-
minho para Deus, sendo Ele o único mediador
entre os humanos e Deus. Melhor ainda, crê
que Jesus é Deus feito humano.
O principal objetivo do cristianismo é viver o
amor a Deus e ao próximo, na fé em Jesus
Cristo (Mc 12,28-31). Porém, o ser humano,
pelas suas próprias forças não pode viver esta
realidade, pois o ser humano está marcado
pelo pecado. Só em Jesus, ou na graça que se
obtém pela fé, o ser humano pode realizar
este amor a Deus e ao próximo. Sem a graça,
o ser humano não atinge o seu objetivo.
A nova aliança
HISTÓRIA DO CRISTIANISMO
Tudo iniciou em Nazaré da Galileia
com o filho do carpinteiro e de Maria.
Ele caiu em desgraça com as autorida-
des religiosas que o entregaram aos
romanos, levando-o à morte de cruz.
Seus discípulos fazem a experiência
do Cristo Vivo (1Cor 15,1ss) e saem a
anunciar isto aos povos. Tem, assim,
início o cristianismo.
Creem na ressurreição de Jesus, então começa a verdadeira fé cristã. Esta fé im-
pulsiona os discípulos (apóstolos) a anunciar Jesus e fundar comunidades, onde
as pessoas aderem à fé. Estas comunidades recebem o nome de Igreja (assem-
bleia). Elas começam a se expandir pela Ásia, Europa e adjacências. Um dos pri-
meiros centros a receber os cristãos foi a cidade de Roma (At 2,10), onde o cris-
tianismo fincou raízes.
HISRÓRIA DO CRISTIANISMO
• Aqui veremos as principais etapas do cristianismo,
desde suas origens, até os tempos atuais. Veremos,
também, as diversas formas de cristianismo, desde os
grandes cismas até o surgimento das denominações
modernas de ramos religiosos que têm suas bases em
Jesus Cristo.
SÉCULOS II A V
A igreja encontrou sérias objeções dentro do
Império Romano. Este via o cristianismo como
força desagregadora da ideologia estatal. Por
três séculos o cristianismo esteve na clandes-
tinidade, enfrentando toda espécie de perse-
guições. Só no século IV o cristianismo foi tira-
do da clandestinidade e se tornou religião ofi-
cial do Império, pelo Edito de Milão. A partir de
então o cristianismo se acomoda às estruturas
políticas, sociais e culturais, tornando-se, em
grande parte, cristianismo por conveniência so-
cial. O estado começou a tirar proveito da
Igreja, inclusive intervindo em questões
teológicas.
No séc. V o Império Romano do Ocidente ruiu, permanecendo ainda o Império
Romano do Oriente, com sede em Constantinopla. Com a ruina do Império Ro-
mano do Ocidente, a igreja sediada em Constantinopla quer a mesma primazia;
Idade média
• O período da Idade Média foi tradicionalmente delimitado
com ênfase em eventos políticos. Nesses termos, ter-se-
ia iniciado com a desintegração do Império Romano do
Ocidente, no século V (em 476 d.C.), e terminado com o
fim do Império Romano do Oriente, com a Queda de
Constantinopla, no século XV (em 1453 d.C.) ou com a
descoberta da América (em 1492).
IDADE MÉDIA
DE476ATÉ1453
Acontece o Cisma do Oriente, culminando na mútua excomunhão entre o Papa e
o Patriarca Miguel Cerulário de Constantinopla, no ano de 1054, formando a I-
greja Ortodoxa.
Desta forma, a Igreja Ortodoxa evangeliza no orien-
te e na Rússia, enquanto a igreja Católica evangeli-
za a Europa. Muitos monarcas são ungidos por bis-
pos e pelo papa, ou pelo patriarca. Assim, Igreja e
Estado estavam entrelaçadas. As igrejas controla-
vam os estados e os estados controlavam as igre-
jas.
Neste período a Igreja foi o baluarte da educação do povo. Ela criou as escolas e
as universidades. Nos mosteiros se reproduziam cópias (manuscritos) das gran-
des obras literárias da antiguidade. Em seu meio surgiram grandes intelectuais,
como S. Tomás de Aquino, S. Boaventura, Dun Scott e outros.
Cisma do ocidente
1378até1417
Este período entra em crise a partir de 1300. Toda a Europa começa a se dividir
em países independentes. Com isto a influência da igreja foi sempre mais min-
guando. Apenas, através do poder cultural ela não conseguiu mais exercer seu
domínio. Neste período também se começa a produzir cultura fora da Igreja. Isto,
aos poucos, foi secularizando o pensamento intelectual. Além destes fatores ex-
ternos, surge nesta época o Sisma do Ocidente (período de dois Papas).
O papa foi levado à força para Avinhão. Ao retornar,
morre. Seu sucessor, Urbano VI volta residir em Roma,
mas é deposto e eleito outro, Clemente VII. Houve,
então dois papas, um em Roma e outro em Avinhão,
surgindo ainda um terceiro antipapa em Pisa. O
Concílio de Constança, em 1417, restabeleceu o
papado em Roma.
O FIM DE UMA ERA
1453
Este período entra em crise a partir de 1300.
Toda a Europa começa a se dividir em países
independentes. Com isto a influência da igreja
foi sempre mais minguando. Neste período
também se começa a produzir cultura fora da
Igreja. Além destes fatores externos, surge
nesta época o Sisma do Ocidente (período de
dois Papas).
Tudo isto deixou a igreja enfraquecida e sem moral para enfrentar as
novas realidades que estavam surgindo no cenário europeu e mundial.
Tudo isto clamava por reformas em todos os setores.
Idade moderna
• A Idade Moderna é um período específico da História do
Ocidente. Destaca-se das demais por ter sido um período
de transição por excelência. Tradicionalmente aceita-se o
início estabelecido pelos historiadores franceses, em 29
de maio de 1453 quando ocorreu a tomada de Cons-
tantinopla pelos turcos otomanos, e o término com a
Revolução Francesa, em 14 de julho de 1789 (Wikipedia).
CONFLITOS NA IGREJA
Neste período a igreja está em grandes conflitos. O mundo imaginário
que ela dominara, está desmoronando. Novos critérios surgem para to-
dos os campos da vida humana, também para o campo religioso.
Os reformadores
Martin Luther
Nas.10/11/1483
na Alemanha.
Monge Agostinia-
no. Ordenado pa-
dre em 1507.
Fal. 1546.
Jean Cauvin
(Calvino)
10/07/1509 a
27/05/1564. teólogo
cristão francês.
Calvino foi para a
língua francesa o
que Lutero foi para a
língua alemã.
John Wycliff
1320-1384 foi
prof. em Oxford.
teólogo e refor-
mador religioso,
precursor das
reformas religio-
sas dos séc.XV
e XVI
Ulrich Zwingli
01/011484-
10/10/1531
teólogo suíço, prin-
cipal líder da Refor-
ma Protestante na
Suíça. Foi fundador
das Igrejas Refor-
madas
MARTIN LUTHER
Formou a Igreja Evangélica Luterana. Esta igreja tem
uma estrutura completamente diferente da católica:
Não tem bispos, nem sacerdócio hierárquico. Existe,
apenas um sacerdócio comum de todos os fiéis. A ú-
nica autoridade em sua igreja é Deus que se mani-
festa através da Bíblia. Portanto, não existe hierar-
quia, nos moldes católicos. Esta ausência de hierar-
quia resultou no fracionamento em diversos grupos,
dos quais, os mais conhecidos, são: Luteranismo,
Calvinismo e Anglicanismo.
Entrou em conflito com a igreja Católica devido
à questão das Indulgências, entre outras.
Baseado em Rm 4 (justificação pela Fé e não
pelas obras fez a Reforma Protestante.
calvinismo
Calvino exerceu uma influência internacional no
desenvolvimento da doutrina da Reforma Protes-
tante, à qual se dedicou com a idade de 30 anos,
quando começou a escrever a "Instituição da reli-
gião Cristã” em 1534. A obra, que foi revista várias
vezes, em conjunto com a sua obra pastoral e uma
coleção de comentários sobre a Bíblia, são a fonte
da influência permanente da vida de Calvino no
protestantismo.
O Calvinismo marca a segunda fase da Reforma Protestante, quando as igrejas
protestantes começaram a se formar, na seqüência da excomunhão de Martinho
Lutero da Igreja Católica romana. Neste sentido, o Calvinismo foi originalmente um
movimento luterano. Por outro lado, a influência de Calvino começou a fazer sentir-se
na reforma Suíça, que não foi Luterana, tendo seguido a orientação conferida por
Zuínglio
Igreja Anglicana
Em 1534, a Igreja da Inglaterra se separou de Roma,
por iniciativa do rei Henrique VIII. A princípio havia se
mostrado um leal defensor do catolicismo. Mas por con-
ta do conflito havido com o Papa Clemente VII, relacio-
nado com o pedido de anulação de seu casamento com
Catarina de Aragão, para se casar com Ana Bolena e
ter descendentes homens, resolveu romper com Roma.
O Arcebispo de Cantuária celebrou o casamento do rei,
resultando assim num cisma.
Após a morte de Henrique VIII, a Inglaterra se separou
momentaneamente do cisma. Como Henrique VIII não
teve descendentes homens, quem o sucedeu foi sua
filha Maria, a católica, que ratificou o Ato de
reconciliação da Inglaterra com Roma. Mas o seu
reinado foi curto.
Henrique VIII obrigou o
Parlamento a votar uma
série de leis que coloca-
vam a Igreja sob o com-
trole do Estado. No ano
de 1534, o chamado Ato
de Supremacia criou a
Igreja Anglicana. Segundo os ditames da nova Igreja, o rei da Inglaterra teria
o poder de nomear os cargos eclesiásticos e seria conside-
rado o principal mandatário religioso.
Novas denominações
Tanto o Luteranismo, o Calvinismo e o An-
glicanismo geraram novas denominações
religiosas, principalmente quando estas i-
grejas chegaram aos Estados Unidos, que
é o país mais fecundo em produção de
novas igrejas. Assim:
Formaram-se muitas igrejas, hoje conhecidas como evangélicas,
reformadas, ou mesmo históricas.
PRESBITERIANOS
Presbiterianos: Calvinistas.
Não têm bispos. Saõ governa-
dos pelos anciãos (presbíteros)
= os mais velhos. Hoje estão di-
vididos em diversas igrejas: I-
greja Presbiteriana Indepen-
dente (IPI), Igreja Presbiteriana
Unida (IPU), etc. Creem na
predestinação do ser humano.
No Brasil se conhece mais de 18 diferentes Igrejas Presbite-
rianas.
IGREJA BATISTA
Batistas: surgem na Ingla-
terra e se expandem nos
EUA. Inicialmente eram cha-
mados de Anabatistas: bati-
zar novamente. Batizam a-
dultos e somente por imer-
são. Reagiram contra o Dar-
vinismo (evolução das espé-
cies) com a doutrina do
Criacionismo (Gn 1-3).
Também eles estão dividi-
dos em diversas igrejas
batistas.
METODISTAS
Metodistas: JohnWesley (1703-1791) era anglicano. Com u-
ma certa estagnação religiosa, ele e seus companheiros co-
meçaram a se reunir metodicamente para reavivar a fé. Daí
surgiu o nome Metodistas. Segue estrutura episcopal, herdada
da Igreja Anglicana, mas na doutrina tem forte influência calvi-
nista.
Igrejas episcopais
Episcopais: com a inde-
pendência dos EUA, os an-
glicanos se viram isolados,
pois a igreja anglicana está
subjugada ao rei/rainha da
Inglaterra. Nasceram, assim
as Igrejas Episcopais que e-
xiste também aqui no Brasil,
hoje chamada de Igreja E-
piscopal de Comunhão An-
glicana.
IECELB - SINODAL
A IECLB é originária principalmente
da imigração de alemães evangéli-
cos luteranos, com formações das
congregações suíça em 1819 em
Nova Friburgo, Rio de Janeiro, e de
alemães em São Leopoldo, Rio
Grande do Sul, e Blumenau, Santa
Catarina, em 1824, na cidade do Rio
de Janeiro (1827), e em Domingos
Martins, Espírito Santo, (1846).
IELB - MISSOURI
A Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) foi fun-
dada em 24 de junho de 1904, na cidade de São Pe-
dro do Sul, no Rio Grande do Sul. Sua origem está li-
gada ao esforço missionário dos norte-americanos
da Igreja Luterana - Sínodo de Missouri, Lutheran
Church-Missouri Synod - LCMS.
É um ramo da Igreja Luterana que, nos EUA formou
novo Sínodo de Missóuri (1847). Aqui estão diferen-
ciados dos Luteranos, ou seja, os Luteranos Alemães
aqui se chamam IECLB (Igreja Evangélica de Confis-
são Luterana do Brasil), os luteranos de Missouri se
denominam de IELB (Igreja Evangélica Luterana do
Brasil).
Mórmons
Igreja de Jesus Cristo dos santos dos
últimos dias. John Smith (1805-1844).
Aceitam, ao lado da Bíblia, o Livro de
Mórmon. Livro supostamente do séc. IV
que teria permanecido escondido até
que em 1827 um anjo o teria mostrado a
Smith. Creem que Deus foi o que o
homem é e o homem será o que Deus é
(KONINGS, 1997, p.117). Inicialmente
eram polígamos. Devido a problemas
com o estado, aboliram a poligamia.
Adventistas do 7º dia
Adventistas: vinda de Deus para o julgamento
iminente. Seu consolidador é Guilherme Muller
(1787-1749) que saiu da Igreja Batista. Guar-
dam o sábado, por isto são chamados de Ad-
ventistas do Sétimo Dia, ou também Sabatistas.
A Igreja Adventista do Sétimo dia é uma de-
nominação cristã, que se distingue pela obser-
vância do sábado, o sétimo dia da semana ju-
daico-cristã, o (sabbath) e por sua ênfase na i-
minente segunda vinda de Jesus Cristo. A igre-
ja surgiu a partir do Movimento Milerita nos
EUA, sendo criada em 1863. Entre seus funda-
dores está Ellen White, cujos escritos são tidos
pelos adventistas como inspirados por Deus.
Testemunhas de jeová
Testemunhas de Jeová: fundados por
Taze Russell (1852-1916), que era pres-
biteriano. Previu que Cristo viria em
1914 para julgar os homens, aniquilar
os maus e reinar, por 1000 anos com os
bons nesta terra. Creem que o mundo
está sob o domínio de satanás. Creem
que só 144 mil se salvarão.
A comunidade religiosa conhecida por Testemunhas de Jeová assume-
se como uma religião cristã não-trinitária. Adoram exclusivamente a Jeo-
vá e são seguidores de Jesus Cristo. Creem que sua religião é a restau-
ração do verdadeiro cristianismo, mas rejeitam a classificação de serem
fundamentalistas no sentido em que o termo é comumente usado. Afir-
mam basear todas as suas práticas e doutrinas no conteúdo da Bíblia
Idade contemporânea
Inicia com a Revolução Francesa (1789 d.C.) até hoje. Período marca-do
por grandes descobertas, nas ciências exatas, como também nas ciên-cias
humanas. Conheceu duas Guerras Mundiais. Progresso e barbaridades.
Com o fim da Revolução Francesa o cristia-
nismo atinge novo élan missionário. Na Eu-
ropa se funda uma infinidade de congrega-
ções religiosas com o intuito de levar a men-
sagem do evangelho ao mundo inteiro. O
mesmo acontece no mundo protestante. No-
vos movimentos missionários surgem, tanto
na Europa como nos Estados Unidos.
Assim, nos EUA os batistas e os metodistas
têm grande expansão.
Neste período se funda novas igrejas, nos
EUA, como também aqui no Brasil.
pentecostais
Enfatizam muito os louvores em lín-
guas, os milagres de cura, etc. Profes-
sam o batismo com água, que deve
ser completado com o batismo do Es-
pírito Santo. O Pentecostalismo é um
movimento que visa despertar o entu-
siasmo religiosos conforme a experiê-
ncia de At 2,1-13 (vinda do Espírito
Santo e o dom das línguas). Trata-se
de um fenômeno que vai além das
denominações religiosas, pois existe
até dentro das igrejas históricas e
mesmo na igreja católica (Renovação
Carismática Católica). As principais
igrejas deste movimento são:
Assembleias de deus
Fundada por dois jovens, Daniel Berg e
Gunnar Vingren, que haviam emigrado da
Suécia para os Estados Unidos. Em Chi-
cago, participaram de uma convenção
pentecostal. Os dois operários suecos re-
ceberam de Deus uma chamada especial
para o Brasil. Chegaram a Belém do Pará
no dia 19 de novembro de 1910. Congre-
garam na igreja Batista, mas suas ideias
pentecostais não foram aceitas. Afasta-
ram-se e fundaram a igreja Assembleia de
Deus, em junho de 1911. Essa denomina-
ção é hoje a maior Igreja pentecostal do
Brasil. Creem os assembleianos que o fa-
lar em línguas é o sinal do batismo com o
Espírito Santo
Brasil para cristo
É uma igreja nacional, ou seja, fundada
no Brasil:
Iniciada por Manoel de Mello e Silva (1929-
1990), um trabalhador da construção civil
que veio a São Paulo do sertão pernambuca-
no, converteu-se àAssembleia de Deus e al-
gum tempo depois aderiu à Cruzada Nacio-
nal de Evangelização, hoje nomeada Igreja
do Evangelho Quadrangular. Foi ordenado
ministro pela International Church of the Fou-
rsquare Gospel, igreja estadunidense que or-
ganizou os trabalhos missionários que
fundaram a Igreja Quadrangular no Brasil.
Em 1955, Manoel teria tido uma visão de Jesus Cristo que lhe teria
ordenado fundar a igreja.
Deus é amor
A Igreja Pentecostal Deus é Amor
(IPDA), é uma igreja brasileira originá-
ria da segunda onda do Pentecostalis-
mo. Foi fundada em 1962 pelo missio-
nário David Martins Miranda, com se-
de na cidade de São Paulo, SP.
Atualmente conta com mais de 17.584
igrejas espalhadas pelo Brasil e mais
136 países, sendo assim a quinta ma-
ior igreja em número de membros do
ramo pentecostal no Brasil ficando a-
trás da Assembleia de Deus, Congre-
gação Cristã no Brasil, Igreja Univer-
sal do Reino de Deus e Igreja do E-
vangelho Quadrangular, ficando em
nono lugar entre as igrejas
Protestantes Brasileiras.
EVANGELHO QUADRANGULAR
Aimee Semple McPherson (1890-1944), u-
ma evangelista conhecida como "Irmã Ai-
mee", fundou a igreja do Evangelho Qua-
drangular em 1921.
Pentecostais enfatizam o ensino do "evan-
gelho pleno" ou "evangelho quadrangular".
O termo "quadrangular" refere-se as quatro
crenças fundamentais do pentecostalismo:
Jesus salva (Jo 3:16); batiza com o Espíri-
to Santo, (A2:4); cura o corpo (Tg 5:15); e
está vindo novamente para os salvos (1 Ts
4:16–17). Eles são evangelicais na medida
em que enfatizam a confiabilidade da
Bíblia e a necessidade de transformação
de vida do indivíduo por meio da fé em
Jesus (Wikipedia
Congregação cristã
Foi fundada em 1910, pelo italiano Luigi
Francescon, antigo membro da Igreja Pres-
biteriana Italiana de Chicago, EUA, e teve
grande desenvolvimento no Brasil. Esta de-
nominação, porém, é considerada como
seita pelos evangélicos devido aos seus i-
números desvios doutrinários: o uso do
véu, não aceitação do ministério pastoral,
pregam contra o dízimo e afirmam que só
nessa igreja é que o homem pode ser sal-
vo. E são extremamente críticos quanto às
demais igrejas
neopentecostais
O Neopentecostalismo é uma vertente do
evangelicalismo que congrega denomina-
ções oriundas do pentecostalismo clássico
ou mesmo das igrejas cristãs tradicionais
(batistas, metoditas, etc). Surgiram ses-
senta anos após o movimento pentecostal
do início do século XX, nos EUA.
As igrejas neopentecostais se baseiam em
uma doutrina conhecida como "confissão
positiva", também chamada Teologia da
Felicidade. Teologia da Prosperidade.
No Brasil, as igrejas mais representativas dessa corrente são a Igreja Uni-
versal do Reino de Deus, a Igreja Internacional da Graça de Deus, a Igreja
Renascer em Cristo, a Igreja Mundial do Poder de Deus a Comunidade E-
vangélica Sara Nossa Terra, a Igreja Batista Nacional e o Ministério Interna-
cional da Restauração
Outros ramos – fundo cristão
• Além das religiões estudadas acima, exis-
tem ainda ramos que não se enquadram
nas categorias acima estudadas. São re-
ligiões que misturam diversas fontes, ou
seja, é difícil classificá-las. Sua doutrina
está um tanto diluída, ou até misturada.
•
Espiritismo kardecista
Crê que o ser humano tem corpo, alma e perispírito.
Crê na reencarnação Cada reencarnação é um processo de crescimento,
não podendo regredir. Quando o ser humano chegou a um estado de per-
feição, não precisa mais reencarnar (espírito puro).
Nega a divindade de Jesus. Seria ele uma pessoa que já atingiu a pleni-
tude. Não precisava mais reencarnar, mas o fez para mostrar o caminho.
Não há redenção em Cristo. Cada um terá de fazer seu processo de
purificação pelas reencarnações.
O Espiritismo tem sua origem nos EUA com as irmãs Fox
que se deparam com fenômenos supostamente paranor-
mais.
Mais tarde o francês Allan Kardec, estudioso de fenômenos
paranormais, estudou e condensou uma doutrina espírita:
Religiões afrobrasileiras
Os escravos vindos da África tinham suas reli-
giões. Porém, aqui chegados foram catequisa-
dos à força, mas esta catequese era superfi-
cial. Os escravos absorveram alguns elemen-
tos do catolicismos, mas não deixaram para
trás suas práticas mágicas e liturgias próprias.
Assim sendo, formou-se uma nova maneira de
viver as diversas religiões africanas com um
colorido cristão superficial.
Entre suas doutrinas encontram-se:
Reencarnação (herança do espiritismo);
Deus é Olorum ou Obatalá, mas admitem divindades inferiores: orixás
(Xangô, Yemanjá, Oxosse – muitos são confundidos com jesus, maria e
os santos católicos);
Praticam caridade fraternal;
São naturistas – envolvem com elementos da natureza.
igreja católica brasileira
icab
Em 1945 houve uma ruptura de um bispo com o Vatica-
no. Trata-se de Dom Carlos Duarte Costa que foi bispo
de Botucatu desde 1924. Supostamente ele se envol-
veu em abusos de administração, bem como em des-
vios doutrinários e políticos o que levou o Papa Pio XI e
destituir o mesmo do governo da diocese de Botucatu
em 1937. Uma vez destituído, recebeu o título de Bispo
de Maura. Foi suspenso por Pio XII em 1945, fundando
então, a Igreja Católica Brasileira (ICAB)
Quase não têm diferenças em relação à Igreja Católi-
ca Romana, mas não aceitam o Papa como seu chefe
religioso.
A ICAB já se fracionou em diversos outros ramos
menores.

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  • 1. CRISTIANISMO 2 No presente estudo vamos acompanhar os funda- mentos do Cristianismo, desde sua fundação, através da história até os tempos atuais, bem como suas diversas ramificações através da história, até hoje.
  • 2. Doutrina central do Cristianismo Basicamente o cristianismo se caracteriza por encontrar na pessoa de Jesus Cristo o ca- minho para Deus, sendo Ele o único mediador entre os humanos e Deus. Melhor ainda, crê que Jesus é Deus feito humano. O principal objetivo do cristianismo é viver o amor a Deus e ao próximo, na fé em Jesus Cristo (Mc 12,28-31). Porém, o ser humano, pelas suas próprias forças não pode viver esta realidade, pois o ser humano está marcado pelo pecado. Só em Jesus, ou na graça que se obtém pela fé, o ser humano pode realizar este amor a Deus e ao próximo. Sem a graça, o ser humano não atinge o seu objetivo.
  • 4. HISTÓRIA DO CRISTIANISMO Tudo iniciou em Nazaré da Galileia com o filho do carpinteiro e de Maria. Ele caiu em desgraça com as autorida- des religiosas que o entregaram aos romanos, levando-o à morte de cruz. Seus discípulos fazem a experiência do Cristo Vivo (1Cor 15,1ss) e saem a anunciar isto aos povos. Tem, assim, início o cristianismo. Creem na ressurreição de Jesus, então começa a verdadeira fé cristã. Esta fé im- pulsiona os discípulos (apóstolos) a anunciar Jesus e fundar comunidades, onde as pessoas aderem à fé. Estas comunidades recebem o nome de Igreja (assem- bleia). Elas começam a se expandir pela Ásia, Europa e adjacências. Um dos pri- meiros centros a receber os cristãos foi a cidade de Roma (At 2,10), onde o cris- tianismo fincou raízes.
  • 5. HISRÓRIA DO CRISTIANISMO • Aqui veremos as principais etapas do cristianismo, desde suas origens, até os tempos atuais. Veremos, também, as diversas formas de cristianismo, desde os grandes cismas até o surgimento das denominações modernas de ramos religiosos que têm suas bases em Jesus Cristo.
  • 6. SÉCULOS II A V A igreja encontrou sérias objeções dentro do Império Romano. Este via o cristianismo como força desagregadora da ideologia estatal. Por três séculos o cristianismo esteve na clandes- tinidade, enfrentando toda espécie de perse- guições. Só no século IV o cristianismo foi tira- do da clandestinidade e se tornou religião ofi- cial do Império, pelo Edito de Milão. A partir de então o cristianismo se acomoda às estruturas políticas, sociais e culturais, tornando-se, em grande parte, cristianismo por conveniência so- cial. O estado começou a tirar proveito da Igreja, inclusive intervindo em questões teológicas. No séc. V o Império Romano do Ocidente ruiu, permanecendo ainda o Império Romano do Oriente, com sede em Constantinopla. Com a ruina do Império Ro- mano do Ocidente, a igreja sediada em Constantinopla quer a mesma primazia;
  • 7. Idade média • O período da Idade Média foi tradicionalmente delimitado com ênfase em eventos políticos. Nesses termos, ter-se- ia iniciado com a desintegração do Império Romano do Ocidente, no século V (em 476 d.C.), e terminado com o fim do Império Romano do Oriente, com a Queda de Constantinopla, no século XV (em 1453 d.C.) ou com a descoberta da América (em 1492).
  • 8. IDADE MÉDIA DE476ATÉ1453 Acontece o Cisma do Oriente, culminando na mútua excomunhão entre o Papa e o Patriarca Miguel Cerulário de Constantinopla, no ano de 1054, formando a I- greja Ortodoxa. Desta forma, a Igreja Ortodoxa evangeliza no orien- te e na Rússia, enquanto a igreja Católica evangeli- za a Europa. Muitos monarcas são ungidos por bis- pos e pelo papa, ou pelo patriarca. Assim, Igreja e Estado estavam entrelaçadas. As igrejas controla- vam os estados e os estados controlavam as igre- jas. Neste período a Igreja foi o baluarte da educação do povo. Ela criou as escolas e as universidades. Nos mosteiros se reproduziam cópias (manuscritos) das gran- des obras literárias da antiguidade. Em seu meio surgiram grandes intelectuais, como S. Tomás de Aquino, S. Boaventura, Dun Scott e outros.
  • 9. Cisma do ocidente 1378até1417 Este período entra em crise a partir de 1300. Toda a Europa começa a se dividir em países independentes. Com isto a influência da igreja foi sempre mais min- guando. Apenas, através do poder cultural ela não conseguiu mais exercer seu domínio. Neste período também se começa a produzir cultura fora da Igreja. Isto, aos poucos, foi secularizando o pensamento intelectual. Além destes fatores ex- ternos, surge nesta época o Sisma do Ocidente (período de dois Papas). O papa foi levado à força para Avinhão. Ao retornar, morre. Seu sucessor, Urbano VI volta residir em Roma, mas é deposto e eleito outro, Clemente VII. Houve, então dois papas, um em Roma e outro em Avinhão, surgindo ainda um terceiro antipapa em Pisa. O Concílio de Constança, em 1417, restabeleceu o papado em Roma.
  • 10. O FIM DE UMA ERA 1453 Este período entra em crise a partir de 1300. Toda a Europa começa a se dividir em países independentes. Com isto a influência da igreja foi sempre mais minguando. Neste período também se começa a produzir cultura fora da Igreja. Além destes fatores externos, surge nesta época o Sisma do Ocidente (período de dois Papas). Tudo isto deixou a igreja enfraquecida e sem moral para enfrentar as novas realidades que estavam surgindo no cenário europeu e mundial. Tudo isto clamava por reformas em todos os setores.
  • 11. Idade moderna • A Idade Moderna é um período específico da História do Ocidente. Destaca-se das demais por ter sido um período de transição por excelência. Tradicionalmente aceita-se o início estabelecido pelos historiadores franceses, em 29 de maio de 1453 quando ocorreu a tomada de Cons- tantinopla pelos turcos otomanos, e o término com a Revolução Francesa, em 14 de julho de 1789 (Wikipedia).
  • 12. CONFLITOS NA IGREJA Neste período a igreja está em grandes conflitos. O mundo imaginário que ela dominara, está desmoronando. Novos critérios surgem para to- dos os campos da vida humana, também para o campo religioso.
  • 13. Os reformadores Martin Luther Nas.10/11/1483 na Alemanha. Monge Agostinia- no. Ordenado pa- dre em 1507. Fal. 1546. Jean Cauvin (Calvino) 10/07/1509 a 27/05/1564. teólogo cristão francês. Calvino foi para a língua francesa o que Lutero foi para a língua alemã. John Wycliff 1320-1384 foi prof. em Oxford. teólogo e refor- mador religioso, precursor das reformas religio- sas dos séc.XV e XVI Ulrich Zwingli 01/011484- 10/10/1531 teólogo suíço, prin- cipal líder da Refor- ma Protestante na Suíça. Foi fundador das Igrejas Refor- madas
  • 14. MARTIN LUTHER Formou a Igreja Evangélica Luterana. Esta igreja tem uma estrutura completamente diferente da católica: Não tem bispos, nem sacerdócio hierárquico. Existe, apenas um sacerdócio comum de todos os fiéis. A ú- nica autoridade em sua igreja é Deus que se mani- festa através da Bíblia. Portanto, não existe hierar- quia, nos moldes católicos. Esta ausência de hierar- quia resultou no fracionamento em diversos grupos, dos quais, os mais conhecidos, são: Luteranismo, Calvinismo e Anglicanismo. Entrou em conflito com a igreja Católica devido à questão das Indulgências, entre outras. Baseado em Rm 4 (justificação pela Fé e não pelas obras fez a Reforma Protestante.
  • 15. calvinismo Calvino exerceu uma influência internacional no desenvolvimento da doutrina da Reforma Protes- tante, à qual se dedicou com a idade de 30 anos, quando começou a escrever a "Instituição da reli- gião Cristã” em 1534. A obra, que foi revista várias vezes, em conjunto com a sua obra pastoral e uma coleção de comentários sobre a Bíblia, são a fonte da influência permanente da vida de Calvino no protestantismo. O Calvinismo marca a segunda fase da Reforma Protestante, quando as igrejas protestantes começaram a se formar, na seqüência da excomunhão de Martinho Lutero da Igreja Católica romana. Neste sentido, o Calvinismo foi originalmente um movimento luterano. Por outro lado, a influência de Calvino começou a fazer sentir-se na reforma Suíça, que não foi Luterana, tendo seguido a orientação conferida por Zuínglio
  • 16. Igreja Anglicana Em 1534, a Igreja da Inglaterra se separou de Roma, por iniciativa do rei Henrique VIII. A princípio havia se mostrado um leal defensor do catolicismo. Mas por con- ta do conflito havido com o Papa Clemente VII, relacio- nado com o pedido de anulação de seu casamento com Catarina de Aragão, para se casar com Ana Bolena e ter descendentes homens, resolveu romper com Roma. O Arcebispo de Cantuária celebrou o casamento do rei, resultando assim num cisma. Após a morte de Henrique VIII, a Inglaterra se separou momentaneamente do cisma. Como Henrique VIII não teve descendentes homens, quem o sucedeu foi sua filha Maria, a católica, que ratificou o Ato de reconciliação da Inglaterra com Roma. Mas o seu reinado foi curto. Henrique VIII obrigou o Parlamento a votar uma série de leis que coloca- vam a Igreja sob o com- trole do Estado. No ano de 1534, o chamado Ato de Supremacia criou a Igreja Anglicana. Segundo os ditames da nova Igreja, o rei da Inglaterra teria o poder de nomear os cargos eclesiásticos e seria conside- rado o principal mandatário religioso.
  • 17. Novas denominações Tanto o Luteranismo, o Calvinismo e o An- glicanismo geraram novas denominações religiosas, principalmente quando estas i- grejas chegaram aos Estados Unidos, que é o país mais fecundo em produção de novas igrejas. Assim: Formaram-se muitas igrejas, hoje conhecidas como evangélicas, reformadas, ou mesmo históricas.
  • 18. PRESBITERIANOS Presbiterianos: Calvinistas. Não têm bispos. Saõ governa- dos pelos anciãos (presbíteros) = os mais velhos. Hoje estão di- vididos em diversas igrejas: I- greja Presbiteriana Indepen- dente (IPI), Igreja Presbiteriana Unida (IPU), etc. Creem na predestinação do ser humano. No Brasil se conhece mais de 18 diferentes Igrejas Presbite- rianas.
  • 19. IGREJA BATISTA Batistas: surgem na Ingla- terra e se expandem nos EUA. Inicialmente eram cha- mados de Anabatistas: bati- zar novamente. Batizam a- dultos e somente por imer- são. Reagiram contra o Dar- vinismo (evolução das espé- cies) com a doutrina do Criacionismo (Gn 1-3). Também eles estão dividi- dos em diversas igrejas batistas.
  • 20. METODISTAS Metodistas: JohnWesley (1703-1791) era anglicano. Com u- ma certa estagnação religiosa, ele e seus companheiros co- meçaram a se reunir metodicamente para reavivar a fé. Daí surgiu o nome Metodistas. Segue estrutura episcopal, herdada da Igreja Anglicana, mas na doutrina tem forte influência calvi- nista.
  • 21. Igrejas episcopais Episcopais: com a inde- pendência dos EUA, os an- glicanos se viram isolados, pois a igreja anglicana está subjugada ao rei/rainha da Inglaterra. Nasceram, assim as Igrejas Episcopais que e- xiste também aqui no Brasil, hoje chamada de Igreja E- piscopal de Comunhão An- glicana.
  • 22. IECELB - SINODAL A IECLB é originária principalmente da imigração de alemães evangéli- cos luteranos, com formações das congregações suíça em 1819 em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, e de alemães em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, e Blumenau, Santa Catarina, em 1824, na cidade do Rio de Janeiro (1827), e em Domingos Martins, Espírito Santo, (1846).
  • 23. IELB - MISSOURI A Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) foi fun- dada em 24 de junho de 1904, na cidade de São Pe- dro do Sul, no Rio Grande do Sul. Sua origem está li- gada ao esforço missionário dos norte-americanos da Igreja Luterana - Sínodo de Missouri, Lutheran Church-Missouri Synod - LCMS. É um ramo da Igreja Luterana que, nos EUA formou novo Sínodo de Missóuri (1847). Aqui estão diferen- ciados dos Luteranos, ou seja, os Luteranos Alemães aqui se chamam IECLB (Igreja Evangélica de Confis- são Luterana do Brasil), os luteranos de Missouri se denominam de IELB (Igreja Evangélica Luterana do Brasil).
  • 24. Mórmons Igreja de Jesus Cristo dos santos dos últimos dias. John Smith (1805-1844). Aceitam, ao lado da Bíblia, o Livro de Mórmon. Livro supostamente do séc. IV que teria permanecido escondido até que em 1827 um anjo o teria mostrado a Smith. Creem que Deus foi o que o homem é e o homem será o que Deus é (KONINGS, 1997, p.117). Inicialmente eram polígamos. Devido a problemas com o estado, aboliram a poligamia.
  • 25. Adventistas do 7º dia Adventistas: vinda de Deus para o julgamento iminente. Seu consolidador é Guilherme Muller (1787-1749) que saiu da Igreja Batista. Guar- dam o sábado, por isto são chamados de Ad- ventistas do Sétimo Dia, ou também Sabatistas. A Igreja Adventista do Sétimo dia é uma de- nominação cristã, que se distingue pela obser- vância do sábado, o sétimo dia da semana ju- daico-cristã, o (sabbath) e por sua ênfase na i- minente segunda vinda de Jesus Cristo. A igre- ja surgiu a partir do Movimento Milerita nos EUA, sendo criada em 1863. Entre seus funda- dores está Ellen White, cujos escritos são tidos pelos adventistas como inspirados por Deus.
  • 26. Testemunhas de jeová Testemunhas de Jeová: fundados por Taze Russell (1852-1916), que era pres- biteriano. Previu que Cristo viria em 1914 para julgar os homens, aniquilar os maus e reinar, por 1000 anos com os bons nesta terra. Creem que o mundo está sob o domínio de satanás. Creem que só 144 mil se salvarão. A comunidade religiosa conhecida por Testemunhas de Jeová assume- se como uma religião cristã não-trinitária. Adoram exclusivamente a Jeo- vá e são seguidores de Jesus Cristo. Creem que sua religião é a restau- ração do verdadeiro cristianismo, mas rejeitam a classificação de serem fundamentalistas no sentido em que o termo é comumente usado. Afir- mam basear todas as suas práticas e doutrinas no conteúdo da Bíblia
  • 27. Idade contemporânea Inicia com a Revolução Francesa (1789 d.C.) até hoje. Período marca-do por grandes descobertas, nas ciências exatas, como também nas ciên-cias humanas. Conheceu duas Guerras Mundiais. Progresso e barbaridades. Com o fim da Revolução Francesa o cristia- nismo atinge novo élan missionário. Na Eu- ropa se funda uma infinidade de congrega- ções religiosas com o intuito de levar a men- sagem do evangelho ao mundo inteiro. O mesmo acontece no mundo protestante. No- vos movimentos missionários surgem, tanto na Europa como nos Estados Unidos. Assim, nos EUA os batistas e os metodistas têm grande expansão. Neste período se funda novas igrejas, nos EUA, como também aqui no Brasil.
  • 28. pentecostais Enfatizam muito os louvores em lín- guas, os milagres de cura, etc. Profes- sam o batismo com água, que deve ser completado com o batismo do Es- pírito Santo. O Pentecostalismo é um movimento que visa despertar o entu- siasmo religiosos conforme a experiê- ncia de At 2,1-13 (vinda do Espírito Santo e o dom das línguas). Trata-se de um fenômeno que vai além das denominações religiosas, pois existe até dentro das igrejas históricas e mesmo na igreja católica (Renovação Carismática Católica). As principais igrejas deste movimento são:
  • 29. Assembleias de deus Fundada por dois jovens, Daniel Berg e Gunnar Vingren, que haviam emigrado da Suécia para os Estados Unidos. Em Chi- cago, participaram de uma convenção pentecostal. Os dois operários suecos re- ceberam de Deus uma chamada especial para o Brasil. Chegaram a Belém do Pará no dia 19 de novembro de 1910. Congre- garam na igreja Batista, mas suas ideias pentecostais não foram aceitas. Afasta- ram-se e fundaram a igreja Assembleia de Deus, em junho de 1911. Essa denomina- ção é hoje a maior Igreja pentecostal do Brasil. Creem os assembleianos que o fa- lar em línguas é o sinal do batismo com o Espírito Santo
  • 30. Brasil para cristo É uma igreja nacional, ou seja, fundada no Brasil: Iniciada por Manoel de Mello e Silva (1929- 1990), um trabalhador da construção civil que veio a São Paulo do sertão pernambuca- no, converteu-se àAssembleia de Deus e al- gum tempo depois aderiu à Cruzada Nacio- nal de Evangelização, hoje nomeada Igreja do Evangelho Quadrangular. Foi ordenado ministro pela International Church of the Fou- rsquare Gospel, igreja estadunidense que or- ganizou os trabalhos missionários que fundaram a Igreja Quadrangular no Brasil. Em 1955, Manoel teria tido uma visão de Jesus Cristo que lhe teria ordenado fundar a igreja.
  • 31. Deus é amor A Igreja Pentecostal Deus é Amor (IPDA), é uma igreja brasileira originá- ria da segunda onda do Pentecostalis- mo. Foi fundada em 1962 pelo missio- nário David Martins Miranda, com se- de na cidade de São Paulo, SP. Atualmente conta com mais de 17.584 igrejas espalhadas pelo Brasil e mais 136 países, sendo assim a quinta ma- ior igreja em número de membros do ramo pentecostal no Brasil ficando a- trás da Assembleia de Deus, Congre- gação Cristã no Brasil, Igreja Univer- sal do Reino de Deus e Igreja do E- vangelho Quadrangular, ficando em nono lugar entre as igrejas Protestantes Brasileiras.
  • 32. EVANGELHO QUADRANGULAR Aimee Semple McPherson (1890-1944), u- ma evangelista conhecida como "Irmã Ai- mee", fundou a igreja do Evangelho Qua- drangular em 1921. Pentecostais enfatizam o ensino do "evan- gelho pleno" ou "evangelho quadrangular". O termo "quadrangular" refere-se as quatro crenças fundamentais do pentecostalismo: Jesus salva (Jo 3:16); batiza com o Espíri- to Santo, (A2:4); cura o corpo (Tg 5:15); e está vindo novamente para os salvos (1 Ts 4:16–17). Eles são evangelicais na medida em que enfatizam a confiabilidade da Bíblia e a necessidade de transformação de vida do indivíduo por meio da fé em Jesus (Wikipedia
  • 33. Congregação cristã Foi fundada em 1910, pelo italiano Luigi Francescon, antigo membro da Igreja Pres- biteriana Italiana de Chicago, EUA, e teve grande desenvolvimento no Brasil. Esta de- nominação, porém, é considerada como seita pelos evangélicos devido aos seus i- números desvios doutrinários: o uso do véu, não aceitação do ministério pastoral, pregam contra o dízimo e afirmam que só nessa igreja é que o homem pode ser sal- vo. E são extremamente críticos quanto às demais igrejas
  • 34. neopentecostais O Neopentecostalismo é uma vertente do evangelicalismo que congrega denomina- ções oriundas do pentecostalismo clássico ou mesmo das igrejas cristãs tradicionais (batistas, metoditas, etc). Surgiram ses- senta anos após o movimento pentecostal do início do século XX, nos EUA. As igrejas neopentecostais se baseiam em uma doutrina conhecida como "confissão positiva", também chamada Teologia da Felicidade. Teologia da Prosperidade. No Brasil, as igrejas mais representativas dessa corrente são a Igreja Uni- versal do Reino de Deus, a Igreja Internacional da Graça de Deus, a Igreja Renascer em Cristo, a Igreja Mundial do Poder de Deus a Comunidade E- vangélica Sara Nossa Terra, a Igreja Batista Nacional e o Ministério Interna- cional da Restauração
  • 35. Outros ramos – fundo cristão • Além das religiões estudadas acima, exis- tem ainda ramos que não se enquadram nas categorias acima estudadas. São re- ligiões que misturam diversas fontes, ou seja, é difícil classificá-las. Sua doutrina está um tanto diluída, ou até misturada. •
  • 36. Espiritismo kardecista Crê que o ser humano tem corpo, alma e perispírito. Crê na reencarnação Cada reencarnação é um processo de crescimento, não podendo regredir. Quando o ser humano chegou a um estado de per- feição, não precisa mais reencarnar (espírito puro). Nega a divindade de Jesus. Seria ele uma pessoa que já atingiu a pleni- tude. Não precisava mais reencarnar, mas o fez para mostrar o caminho. Não há redenção em Cristo. Cada um terá de fazer seu processo de purificação pelas reencarnações. O Espiritismo tem sua origem nos EUA com as irmãs Fox que se deparam com fenômenos supostamente paranor- mais. Mais tarde o francês Allan Kardec, estudioso de fenômenos paranormais, estudou e condensou uma doutrina espírita:
  • 37. Religiões afrobrasileiras Os escravos vindos da África tinham suas reli- giões. Porém, aqui chegados foram catequisa- dos à força, mas esta catequese era superfi- cial. Os escravos absorveram alguns elemen- tos do catolicismos, mas não deixaram para trás suas práticas mágicas e liturgias próprias. Assim sendo, formou-se uma nova maneira de viver as diversas religiões africanas com um colorido cristão superficial. Entre suas doutrinas encontram-se: Reencarnação (herança do espiritismo); Deus é Olorum ou Obatalá, mas admitem divindades inferiores: orixás (Xangô, Yemanjá, Oxosse – muitos são confundidos com jesus, maria e os santos católicos); Praticam caridade fraternal; São naturistas – envolvem com elementos da natureza.
  • 38. igreja católica brasileira icab Em 1945 houve uma ruptura de um bispo com o Vatica- no. Trata-se de Dom Carlos Duarte Costa que foi bispo de Botucatu desde 1924. Supostamente ele se envol- veu em abusos de administração, bem como em des- vios doutrinários e políticos o que levou o Papa Pio XI e destituir o mesmo do governo da diocese de Botucatu em 1937. Uma vez destituído, recebeu o título de Bispo de Maura. Foi suspenso por Pio XII em 1945, fundando então, a Igreja Católica Brasileira (ICAB) Quase não têm diferenças em relação à Igreja Católi- ca Romana, mas não aceitam o Papa como seu chefe religioso. A ICAB já se fracionou em diversos outros ramos menores.