O documento descreve as membranas fetais e a placenta, incluindo sua estrutura e funções. Também discute anormalidades como cordão umbilical enrolado, gêmeos e malformações congênitas causadas por fatores genéticos e ambientais.
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Aula de Embriologia e Reprodução Assistida - Gemelação e malformações
1. Membranas Fetais
• Cordão Umbilical
• Saco Vitelino – Não faz reserva nutritivas. Transfere nutrientes ao embrião enquanto a
circulação uteroplacentária não está estabelecida (2ª - 3ª semana). Formação do sangue
inicialmente (3ª semana). Células germinativas primordiais (3ª semana).
• Alantóide – Não é funcional nos humanos. Sofre involução durante a gravidez. Seus vasos
sanguíneos persistem com veia umbilical e artérias umbilicais.
Feto de
3 meses
Adulto
2. Placenta possui um componente fetal e um materno
Porção fetal
Porção Materna Decídua Basal (porção do endométrio)
Córion Viloso
3. Membrana Placentária: estruturas que separam o sangue materno do fetal.
Até a 20ª semana: sinciciotrofoblasto
citotrofoblasto
tecido conjuntivo das vilosidades
endotélio dos capilares fetais
Após a 20ª semana: adelgaçamento do citotrofoblasto. Células do citotrofoblasto
começam a desaparecer, restando o sinciciotrofoblasto (membrana placentária
com 3 camadas)
4. Funções da placenta:
• metabolismo: glicogênio, colesterol
e ácidos graxos
• transporte de gases e nutrientes:
difusão, transporte ativo e pinocitose
• secreção endócrina: gonadotrofina
coriônica, progesterona e estrogênio
5. Placenta Acreta –
vilosidade coriônica
penetra no miométrio
Placenta Percreta –
vilosidade coriônica
penetra até o perimétrio
Placenta Prévia –
blastocisto implanta-se
próximo ao orifício interno
do útero
Anormalidades da Placenta
6. Cordão umbilical ao redor do tornozelo
esquerdo – Feto de 12 semanas
Nó no cordão provocando obstrução do fluxo
sanguíneo, causando anóxia grave – Feto de
20 semanas
Cordão Umbilical
Diâmetro: 1-2 cm
Comprimento: 30-90 cm (média – 55 cm)
8. Gêmeos Monozigóticos ou Idênticos – 35% da
separação dos blastômeros iniciais ou por
divisão da mórula (2 córions, 2 âmnios e 2
placentas fundidas ou não) e 65% da divisão
da massa celular interna
Formação de gêmeos monozigóticos por divisão da massa celular interna –
placenta única, 1 córion e 2 âmnios.
13. Trigêmeos de 20 semanas: gêmeos machos
monozigóticos (esquerda) e uma fêmea (direita).
Placentas fusionadas à esquerda e placenta
única à direita
14.
15. Superfecundação
• Fecundação de 2 ou mais
ovócitos em tempos diferentes.
• Em humanos é raro. Já foi
identificado gêmeos dizigóticos
de pais diferentes.
16. Fatores que influenciam o crescimento fetal: fumo, gemelação, má nutrição,
álcool, drogas, fluxo sanguíneo inadequado e fatores genéticos
17. Malformações Congênitas
• Perturbações do
desenvolvimento presentes ao
nascimento
• As anomalias podem ter causas
genéticas ou ambientais
• Teratologia – ciência que estuda
as causas do desenvolvimento
anormal
18. Malformações Congênitas por Fatores
Genéticos
Síndrome de Down = Trissomia do 21
47, XX + 21 ou 47, XY +21
Cariótipo feminino normal
19. Características de Down
Perfil achatado
Orelhas pequenas Olhos com fendas
palpebrais oblíquas
Língua grande,
protrusa e sulcada
Encurtamento
dos 5º dígitos
Prega única nas
palmas das mãos
23. Síndrome de Patau:
Característica dos Portadores:
- O fenótipo inclui malformações
graves do sistema nervoso central.
- Um retardamento mental acentuado
está presente.
- Defeitos cardíacos congênitos e
urogenitais nos meninos, útero
bicornado e ovários hipoplásticos nas
meninas, e rins policísticos.
- Fendas labiais e palato fendido, os
punhos cerrados e as plantas
arqueadas.
-As orelhas são malformadas.
-Polidactilia
Trissomia do cromossomo 13
24. Síndrome fetal alcoólica
- Retardamento mental
- Microcefalia
- Anomalias oculares e nas
articulações
Malformações Congênitas por Fatores Ambientais
• Teratógenos – agentes ambientais capazes de determinar
anomalias no desenvolvimento
• Drogas
• Infecções causadas por certos vírus, protozoários e
bactérias
• Radiação
26. Pseudo-hermafroditismo Feminino
Hiperplasia congênita das supra-renais
(Doença Autossômica Recessiva) – a
virilização foi causada por androgênicos
excessivos produzidos pelas supra-
renais do feto. Na menina, há
masculinização da genitália externa e
aumento do clitóris e fusão dos grandes
lábios. No menino a genitália externa é
normal. Mais tarde, em ambos os sexos,
o excesso de androgênicos leva ao
crescimento rápido e ossificação das
epífises acelerada.