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Professora Enfermeira Giza Carla Nitz
Especialista em Urgência e Emergência
• Processo Saúde/Doença
• Doença aguda
• Doença crônica
• Doença crônica degenerativa
• Escala de Fugulin
• Escala de Braden
O conceito de doença dado pela OMS (Organização
Mundial de Saúde) se refere a um conjunto de sinais
e sintomas que possam afetar o bem-estar do
paciente, seja este mental, físico ou social, não sendo
especificamente apenas a presença de
enfermidades.
13 de abr. de 2018
O que significa ter saúde?
Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1946, definiu
saúde como um estado de completo bem-estar físico,
mental e social, e não apenas como a ausência de
doença ou enfermidade.
A percepção do conceito de qualidade de vida também
vê a necessidade de analisar o corpo, a mente e até
mesmo o contexto social no qual o indivíduo está inserido
para conceituar melhor o estado de saúde.
Condições de vida, emprego, acesso à educação e
à saúde não favoráveis: o indivíduo tem menor
possibilidade de ter uma vida digna e provida de
condições favoráveis.
Assim, o que era responsabilidade quase que
exclusiva da pessoa, ao não adquirir hábitos
saudáveis, evitando os fatores de risco, passa, em
função dessas condições e da má redistribuição de
renda, a ser também responsabilidade da sociedade.
A doença não é um acontecimento mediado como uma
balança, onde, por um lado, vários fatores pendem para
a saúde; por outro, vários favorecem a ocorrência de
doenças. Assim, o prazer, a alegria, o lazer, o trabalho
gratificante, o alimentar-se bem favorecem nosso lado
saudável, diferentemente da tristeza, do estresse, da falta
de trabalho e da desnutrição.
 Condições de vida: são os fatores inter-relacionados à
subsistência, nutrição, habitação, saneamento básico,
lazer e meio ambiente;
 Condições de trabalho: relacionam-se ao tipo e as
condições de execução do trabalho pela pessoa, o
que pode causar maior ou menor desgaste.
Grande parte das internações em clinica médica,
possuem alguma enfermidade crônica ou crônico-
degenerativa.
Esse fato significa que os sinais e sintomas do
adoecimento não ocorreram de forma súbita, ou seja, no
momento em que procuram os serviços de saúde. A
doença já se havia instalado em algum período anterior
indeterminado. De acordo com a evolução da patologia
desses clientes, a busca dos serviços de saúde começa a
fazer parte das suas necessidades, e quanto “mais
doentes” forem mais necessitarão de internações em
hospitais até que retornem a um equilíbrio aceitável e ao
convívio cotidiano.
A hospitalização costuma acontecer em momentos
agudos, nos quais há desequilíbrio entre saúde-
doença, correlacionado ou não aos processos
crônicos implícitos à patologia.
Por exemplo, um cliente com doença pulmonar
obstrutiva crônica (DPOC) apresenta grandes
possibilidades de desenvolver pneumonias - que
podem ou não estar relacionadas com a patologia
de base.
Conceitos de doença:
 Aguda - situação que se instala abruptamente, produz sinais e
sintomas logo após a exposição à causa, em um período
determinado para sua recuperação. Pode ser decorrente de
processos crônicos (complicações e/ou sintomas) e/ou
infecciosos;
 Crônica - são problemas de longo prazo, devidos à distúrbio ou
acúmulo de distúrbios irreversíveis, ou estado patológico latente;
apresenta evolução prolongada e sua resolução ocorre de
maneira parcial;
 Crônico-degenerativa - são situações de evolução lenta e
gradual, geralmente assintomáticas, e não têm causa e/ou
tratamento definidos. A assistência objetiva o controle dos
fatores desencadeantes. Ressalte-se que a questão social e
ambiental é importante fator de controle.
Algumas prioridades epidemiológicas de assistência
clínica ambulatorial e/ou hospitalar:
 Doenças do aparelho cardiocirculatório
 Doenças do aparelho respiratório,
 Neoplasias,
 Doenças reumáticas não-infecciosas,
 Disfunções renais
 Cirrose hepática.
Algumas doenças anteriormente consideradas
agudas, são, atualmente reconhecidas como
episódios agudos de condições crônicas:
 Infarto agudo do miocárdio (IAM)
 Acidentes vasculares cerebrais (AVC)
 Insuficiência cardíaca congestiva (ICC)
• A condição crônica de adoecimento exige que a
pessoa faça uma série de adaptações em sua
vida, seja nos aspectos fisiológico, psicológico,
social, o que representa verdadeiro desafio ao
cuidador, seja na família, seja nas instituições de
saúde.
 Os clientes reagem ao mesmo diagnóstico e/ou fase da
doença de formas diferenciadas, utilizando-se de
diferentes comportamentos físicos, cognitivos e verbais.
 Familiares passam por momentos de adaptação e
compreensão durante a fase diagnóstica e do
adoecimento – o que lhes exigirá, além dos problemas
diários, modificações em suas demandas de recursos
pessoais e sociais.
Assim sendo, é importante orientá-los quanto à
manutenção da autonomia do cliente, apesar da
tendência à dependência mútua.
 A complexidade do cuidado ao doente crônico, faz-se
necessário considerar a interação entre a equipe
multidisciplinar, o cliente e sua família, visando
proporcionar-lhes segurança e conforto no decorrer do
tratamento.
 O período de adaptação é contínuo, surgem as mais
variadas necessidades, obviamente um único
profissional não conseguirá atender a todas as
demandas.
 Por isso, é importante que a equipe multidisciplinar
(enfermagem, médicos, nutricionistas, fisioterapeutas,
psicólogos, assistentes sociais, dentre outros), mantenha
a interação necessária para fornecer a terapêutica e
orientação mais apropriada a cada tipo de cliente.
Escala de Fugulin
Sistema de classificação de pacientes (SCP): forma de
determinar o grau de dependência de um paciente em
relação à equipe de enfermagem, objetivando
estabelecer o tempo dispendido no cuidado direto e
indireto, bem como o qualitativo de pessoal para atender
às necessidades biopsicosocioespirituais do paciente.
Outros instrumentos de Classificação de Pacientes – SCP:
• Dini (2014) ; Fugulin, Gaidzinski e Kurcgant (2005); Martins
(2007); Perroca e Gaidzinski (1998) Perroca (2011).
BRADEN
(Risco de Lesão por pressão - LPP):
• Risco baixo (15 a 18 pontos)
• Risco moderado (13 a 14 pontos)
• Risco alto (10 a 12 pontos)
• Risco muito alto (≤ 9 pontos)
I. Paciente de cuidados mínimos (PCM): paciente estável sob o ponto de
vista clínico e de enfermagem e autossuficiente quanto ao
atendimento das necessidades humanas básicas;
II. Paciente de cuidados intermediários (PCI): paciente estável sob o
ponto de vista clínico e de enfermagem, com parcial dependência
dos profissionais de enfermagem para o atendimento das
necessidades humanas básicas;
III. Paciente de cuidados de alta dependência (PCAD): paciente crônico,
incluindo o de cuidado paliativo, estável sob o ponto de vista clinico,
porém com total dependência das ações de enfermagem para o
atendimento das necessidades humanas básicas;
IV. Paciente de cuidados semi-intensivo (PCSI): paciente passível de
instabilidade das funções vitais, recuperável, sem risco iminente de
morte, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente
e especializada(11);
V. Paciente de cuidados intensivos (PCIt): paciente grave e recuperável,
com risco iminente de morte, sujeito à instabilidade das funções vitais,
requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e
especializada (UTI).
A escala de Braden analisa seis fatores principais no paciente:
 Percepção sensorial
 Umidade,
 Atividade,
 Mobilidade,
 Nutrição
 Fricção e cisalhamento.
Cada uma dessas características é testada e pontuada de 1 a
4, sendo maior quanto mais positivo for o estado do paciente. A
soma total de todos os fatores analisados resultará em um
número entre 6 e 23 que indicará o estado da lesão e quais
práticas devem se seguir a essa avaliação.
Cuidados de enfermagem:
Risco baixo (15 a 18 pontos)
 Cronograma de mudança de decúbito;
 Otimização da mobilização;
 Proteção do calcanhar;
 Manejo da umidade, nutrição, fricção e cisalhamento, bem
como uso de superfícies de redistribuição de pressão.
Risco moderado (13 a 14 pontos)
 Continuar as intervenções do risco baixo;
 Mudança de decúbito com posicionamento a 30°.
Cuidados de enfermagem:
Risco alto (10 a 12 pontos)
 Continuar as intervenções do risco moderado;
 Mudança de decúbito frequente;
 Utilização de coxins de espuma para facilitar a lateralização a 30º.
Risco muito alto (≤ 9 pontos)
 Continuar as intervenções do risco alto;
 Utilização de superfícies de apoio dinâmico com pequena perda de ar,
se possível;
 Manejo da dor.
Observação: vale ressaltar que a assistência ao paciente deve ser
sistematizada e individualizada.
De acordo com o lançado pelo Ministério da Saúde,
existem seis etapas essenciais no processo de prevenção:
 Avaliação integral dos pacientes na admissão: análise
do risco de desenvolvimento da lesão (por meio da
escala de Braden) e inspeção da pele na procura de
lesões já existentes.
 Reavaliação diária de risco de desenvolvimento de LP
em todos os pacientes internados: garante uma
estratégia ajustada às necessidades individuais.
 Inspeção diária da pele: avaliação de todo o corpo do
paciente, dando atenção especial aos locais em que
essas lesões são mais comuns.
 Manejo da umidade: limpeza cuidadosa que também
minimize a irritação e ressecamento da pele unida à
utilização de hidratantes e produtos de barreira
 Otimização da nutrição e da hidratação: fornecer líquidos,
proteínas, ingesta calórica e suplementos nutricionais de
acordo com a necessidade e consulta de
nutricionistas/nutrólogos.
 Minimizar a pressão: redistribuição da pressão por meio do
reposicionamento do paciente de acordo com a rotina
institucional e demanda apresentada, além da utilização de
superfícies feitas com essa finalidade (colchões específicos,
travesseiros e coxins).
A Escala de Braden tem fácil aplicação e custo quase
inexistente, sendo capaz de alterar a forma como se presta o
cuidado, além de respaldar cientificamente as intervenções
de Enfermagem e orientar a assistência multiprofissional.
•
Atividades:
1. Qual o conceito de doença segundo
a OMS?
2. Qual a relação entre saúde e
qualidade de vida?
3. Diferencia doença aguda, crônica, e
crônico degenerativa.
4. Quais as prioridades epidemiológicas
mais comuns na assistência hospitalar?
Atividades:
5. Para que serve a escala de fugilin?
6. Para que serve a escala de Braden?
7. Quais os cuidados de enfermagem
para as classificações de risco da escala
de Braden?
8. Segundo as recomendações do
Ministério da Saúde, Quais as 6 etapas
cruciais para prevenção de lesões por
pressão?
Referência:
• Organização Mundial da Saúde. Organização Pan-
americana de Saúde. CIF Classificação Internacional de
Funcionalidade,Incapacidade e Saúde. Universidade de
São Paulo; 2009
 Brasil. Ministério da Saúde. Saúde da família: uma estratégia
para a reorientação do modelo assistencial. Brasília: MS;
1997
• 3. Brasil. Ministério daSaúde. Portal da Saúde. [homepage].
Brasília; [acesso em 11 nov 2009]. Disponível em
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/default.cfm
• 4. Brasil. Ministério daSaúde. Diretrizes e recomendações
para o cuidado integral de Doenças Crônicas não
transmissíveis. Brasília: MS; 2008. (Série B. Textos Básicos de
Saúde.) (Série Pactos pela Vida; v.8

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Aula 4 - Clinica médica -Processo Saude - Doença.pdf

  • 1. Professora Enfermeira Giza Carla Nitz Especialista em Urgência e Emergência
  • 2. • Processo Saúde/Doença • Doença aguda • Doença crônica • Doença crônica degenerativa • Escala de Fugulin • Escala de Braden
  • 3. O conceito de doença dado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) se refere a um conjunto de sinais e sintomas que possam afetar o bem-estar do paciente, seja este mental, físico ou social, não sendo especificamente apenas a presença de enfermidades. 13 de abr. de 2018
  • 4. O que significa ter saúde? Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1946, definiu saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas como a ausência de doença ou enfermidade. A percepção do conceito de qualidade de vida também vê a necessidade de analisar o corpo, a mente e até mesmo o contexto social no qual o indivíduo está inserido para conceituar melhor o estado de saúde.
  • 5. Condições de vida, emprego, acesso à educação e à saúde não favoráveis: o indivíduo tem menor possibilidade de ter uma vida digna e provida de condições favoráveis. Assim, o que era responsabilidade quase que exclusiva da pessoa, ao não adquirir hábitos saudáveis, evitando os fatores de risco, passa, em função dessas condições e da má redistribuição de renda, a ser também responsabilidade da sociedade.
  • 6. A doença não é um acontecimento mediado como uma balança, onde, por um lado, vários fatores pendem para a saúde; por outro, vários favorecem a ocorrência de doenças. Assim, o prazer, a alegria, o lazer, o trabalho gratificante, o alimentar-se bem favorecem nosso lado saudável, diferentemente da tristeza, do estresse, da falta de trabalho e da desnutrição.  Condições de vida: são os fatores inter-relacionados à subsistência, nutrição, habitação, saneamento básico, lazer e meio ambiente;  Condições de trabalho: relacionam-se ao tipo e as condições de execução do trabalho pela pessoa, o que pode causar maior ou menor desgaste.
  • 7. Grande parte das internações em clinica médica, possuem alguma enfermidade crônica ou crônico- degenerativa. Esse fato significa que os sinais e sintomas do adoecimento não ocorreram de forma súbita, ou seja, no momento em que procuram os serviços de saúde. A doença já se havia instalado em algum período anterior indeterminado. De acordo com a evolução da patologia desses clientes, a busca dos serviços de saúde começa a fazer parte das suas necessidades, e quanto “mais doentes” forem mais necessitarão de internações em hospitais até que retornem a um equilíbrio aceitável e ao convívio cotidiano.
  • 8. A hospitalização costuma acontecer em momentos agudos, nos quais há desequilíbrio entre saúde- doença, correlacionado ou não aos processos crônicos implícitos à patologia. Por exemplo, um cliente com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresenta grandes possibilidades de desenvolver pneumonias - que podem ou não estar relacionadas com a patologia de base.
  • 9. Conceitos de doença:  Aguda - situação que se instala abruptamente, produz sinais e sintomas logo após a exposição à causa, em um período determinado para sua recuperação. Pode ser decorrente de processos crônicos (complicações e/ou sintomas) e/ou infecciosos;  Crônica - são problemas de longo prazo, devidos à distúrbio ou acúmulo de distúrbios irreversíveis, ou estado patológico latente; apresenta evolução prolongada e sua resolução ocorre de maneira parcial;  Crônico-degenerativa - são situações de evolução lenta e gradual, geralmente assintomáticas, e não têm causa e/ou tratamento definidos. A assistência objetiva o controle dos fatores desencadeantes. Ressalte-se que a questão social e ambiental é importante fator de controle.
  • 10. Algumas prioridades epidemiológicas de assistência clínica ambulatorial e/ou hospitalar:  Doenças do aparelho cardiocirculatório  Doenças do aparelho respiratório,  Neoplasias,  Doenças reumáticas não-infecciosas,  Disfunções renais  Cirrose hepática.
  • 11. Algumas doenças anteriormente consideradas agudas, são, atualmente reconhecidas como episódios agudos de condições crônicas:  Infarto agudo do miocárdio (IAM)  Acidentes vasculares cerebrais (AVC)  Insuficiência cardíaca congestiva (ICC)
  • 12. • A condição crônica de adoecimento exige que a pessoa faça uma série de adaptações em sua vida, seja nos aspectos fisiológico, psicológico, social, o que representa verdadeiro desafio ao cuidador, seja na família, seja nas instituições de saúde.
  • 13.  Os clientes reagem ao mesmo diagnóstico e/ou fase da doença de formas diferenciadas, utilizando-se de diferentes comportamentos físicos, cognitivos e verbais.  Familiares passam por momentos de adaptação e compreensão durante a fase diagnóstica e do adoecimento – o que lhes exigirá, além dos problemas diários, modificações em suas demandas de recursos pessoais e sociais. Assim sendo, é importante orientá-los quanto à manutenção da autonomia do cliente, apesar da tendência à dependência mútua.
  • 14.  A complexidade do cuidado ao doente crônico, faz-se necessário considerar a interação entre a equipe multidisciplinar, o cliente e sua família, visando proporcionar-lhes segurança e conforto no decorrer do tratamento.  O período de adaptação é contínuo, surgem as mais variadas necessidades, obviamente um único profissional não conseguirá atender a todas as demandas.  Por isso, é importante que a equipe multidisciplinar (enfermagem, médicos, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, dentre outros), mantenha a interação necessária para fornecer a terapêutica e orientação mais apropriada a cada tipo de cliente.
  • 15. Escala de Fugulin Sistema de classificação de pacientes (SCP): forma de determinar o grau de dependência de um paciente em relação à equipe de enfermagem, objetivando estabelecer o tempo dispendido no cuidado direto e indireto, bem como o qualitativo de pessoal para atender às necessidades biopsicosocioespirituais do paciente. Outros instrumentos de Classificação de Pacientes – SCP: • Dini (2014) ; Fugulin, Gaidzinski e Kurcgant (2005); Martins (2007); Perroca e Gaidzinski (1998) Perroca (2011).
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19. BRADEN (Risco de Lesão por pressão - LPP): • Risco baixo (15 a 18 pontos) • Risco moderado (13 a 14 pontos) • Risco alto (10 a 12 pontos) • Risco muito alto (≤ 9 pontos)
  • 20.
  • 21. I. Paciente de cuidados mínimos (PCM): paciente estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem e autossuficiente quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas; II. Paciente de cuidados intermediários (PCI): paciente estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, com parcial dependência dos profissionais de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas; III. Paciente de cuidados de alta dependência (PCAD): paciente crônico, incluindo o de cuidado paliativo, estável sob o ponto de vista clinico, porém com total dependência das ações de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas; IV. Paciente de cuidados semi-intensivo (PCSI): paciente passível de instabilidade das funções vitais, recuperável, sem risco iminente de morte, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada(11); V. Paciente de cuidados intensivos (PCIt): paciente grave e recuperável, com risco iminente de morte, sujeito à instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada (UTI).
  • 22. A escala de Braden analisa seis fatores principais no paciente:  Percepção sensorial  Umidade,  Atividade,  Mobilidade,  Nutrição  Fricção e cisalhamento. Cada uma dessas características é testada e pontuada de 1 a 4, sendo maior quanto mais positivo for o estado do paciente. A soma total de todos os fatores analisados resultará em um número entre 6 e 23 que indicará o estado da lesão e quais práticas devem se seguir a essa avaliação.
  • 23.
  • 24. Cuidados de enfermagem: Risco baixo (15 a 18 pontos)  Cronograma de mudança de decúbito;  Otimização da mobilização;  Proteção do calcanhar;  Manejo da umidade, nutrição, fricção e cisalhamento, bem como uso de superfícies de redistribuição de pressão. Risco moderado (13 a 14 pontos)  Continuar as intervenções do risco baixo;  Mudança de decúbito com posicionamento a 30°.
  • 25. Cuidados de enfermagem: Risco alto (10 a 12 pontos)  Continuar as intervenções do risco moderado;  Mudança de decúbito frequente;  Utilização de coxins de espuma para facilitar a lateralização a 30º. Risco muito alto (≤ 9 pontos)  Continuar as intervenções do risco alto;  Utilização de superfícies de apoio dinâmico com pequena perda de ar, se possível;  Manejo da dor. Observação: vale ressaltar que a assistência ao paciente deve ser sistematizada e individualizada.
  • 26. De acordo com o lançado pelo Ministério da Saúde, existem seis etapas essenciais no processo de prevenção:  Avaliação integral dos pacientes na admissão: análise do risco de desenvolvimento da lesão (por meio da escala de Braden) e inspeção da pele na procura de lesões já existentes.  Reavaliação diária de risco de desenvolvimento de LP em todos os pacientes internados: garante uma estratégia ajustada às necessidades individuais.  Inspeção diária da pele: avaliação de todo o corpo do paciente, dando atenção especial aos locais em que essas lesões são mais comuns.
  • 27.  Manejo da umidade: limpeza cuidadosa que também minimize a irritação e ressecamento da pele unida à utilização de hidratantes e produtos de barreira  Otimização da nutrição e da hidratação: fornecer líquidos, proteínas, ingesta calórica e suplementos nutricionais de acordo com a necessidade e consulta de nutricionistas/nutrólogos.  Minimizar a pressão: redistribuição da pressão por meio do reposicionamento do paciente de acordo com a rotina institucional e demanda apresentada, além da utilização de superfícies feitas com essa finalidade (colchões específicos, travesseiros e coxins). A Escala de Braden tem fácil aplicação e custo quase inexistente, sendo capaz de alterar a forma como se presta o cuidado, além de respaldar cientificamente as intervenções de Enfermagem e orientar a assistência multiprofissional.
  • 28.
  • 29. Atividades: 1. Qual o conceito de doença segundo a OMS? 2. Qual a relação entre saúde e qualidade de vida? 3. Diferencia doença aguda, crônica, e crônico degenerativa. 4. Quais as prioridades epidemiológicas mais comuns na assistência hospitalar?
  • 30. Atividades: 5. Para que serve a escala de fugilin? 6. Para que serve a escala de Braden? 7. Quais os cuidados de enfermagem para as classificações de risco da escala de Braden? 8. Segundo as recomendações do Ministério da Saúde, Quais as 6 etapas cruciais para prevenção de lesões por pressão?
  • 31. Referência: • Organização Mundial da Saúde. Organização Pan- americana de Saúde. CIF Classificação Internacional de Funcionalidade,Incapacidade e Saúde. Universidade de São Paulo; 2009  Brasil. Ministério da Saúde. Saúde da família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial. Brasília: MS; 1997 • 3. Brasil. Ministério daSaúde. Portal da Saúde. [homepage]. Brasília; [acesso em 11 nov 2009]. Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/saude/default.cfm • 4. Brasil. Ministério daSaúde. Diretrizes e recomendações para o cuidado integral de Doenças Crônicas não transmissíveis. Brasília: MS; 2008. (Série B. Textos Básicos de Saúde.) (Série Pactos pela Vida; v.8