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Histologia humana

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  1. 1. ÁREA DE ESTUDO: A Histologia Humana (grego histos – tecido) é a ciência que estuda os tecidos do corpo humano. Os tecidos são formados por grupos de células com forma e função semelhantes. Podem ser classificados em tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso.
  2. 2. OS COMPONENTES DOS TECIDOS: • 1- CÉLULAS • 2- SUBSTÂNCIAS INTERCELULARES • 3- LÍQUIDO INTERSTICIAL
  3. 3. CLASSIFICAÇÃO DOS TECIDOS: O organismo humano é formado por 4 tipos básicos de tecidos: EPITELIAL NERVOSO CONJUNTIVO MUSCULARES
  4. 4. TECIDO EPITELIAL • O tecido epitelial apresenta como características: ausência de espaço entre as células, ausência de vascularização e grande capacidade de renovação celular. Sua função principal é proteger o corpo contra a penetração de microrganismos, substâncias químicas e agressões físicas. • Ele se encontra recobrindo o corpo externamente (epiderme) e a superfície interna dos órgãos como o estômago, ouvido, nariz, pulmão, boca, útero, bexiga, etc. Além disso, ele é o responsável pela formação de glândulas (fígado, pâncreas, glândulas salivares, etc).
  5. 5. TECIDO CONJUNTIVO • O tecido conjuntivo possui espaço entre as células, ricamente vascularizado, (fibras colágenas, elásticas e reticulares), possui também o líquido intersticial (local de onde as células retiram seus nutrientes e depositam os seus resíduos). • Suas funções são: SUSTENTAÇÃO E CONEXÃO entre os demais tecidos e órgãos, NUTRIÇÃO e DEFESA do organismo. • Este tecido possui importante função de: unir e separar órgãos ao mesmo tempo. Abaixo de todo tecido epitelial, deve haver, obrigatoriamente, um tecido conjuntivo. EX: Tecidos Adiposo, cartilaginoso, ósseo e hematopoiético
  6. 6. TECIDO MUSCULAR • O tecido muscular possui células alongadas e especializadas na a contração. Sua função é permitir o movimento e deslocamento do corpo. • Tipos: Liso, Estriado Esquelético e Estriado Cardíaco
  7. 7. TECIDO NERVOSO • O tecido nervoso é formado por neurônios e também por células protetoras e de sustentação, chamadas neuróglias. Este tecido gerencia todas as funções vitais do organismo.
  8. 8. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO -Constitui superfícies externas e internas do organismo. - Células fortemente aderidas, escassa substância intercelular. - Prolifera-se formando as glândulas.
  9. 9. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO - Apresentam células pavimentosas, cilíndricas e cúbicas, com GLICOCÁLIX (Aceptores e reforços de membrana), e DESMOSSOMOS (Adesão). - Assentados sobre uma membrana basal com fibras colágenas, elásticas e reticulares, vascularizada e inervada (metabolismo do epitélio). -É avascularizado, com MICROVILOSIDADES de absorção de nutrientes presentes nas células intestinais, CÍLIOS de varrição na traquéia e tubas uterinas e ESTEREOCÍLIOS nos túbulos seminíferos.
  10. 10. Tecido Epitelial • Classificação dos epitélios (número de camadas): Epitélio simples (uma camada) Reveste: estômago,intestinos, vasos sanguíneos e ovários
  11. 11. Tecido Epitelial • Epitélio Estratificado Epiderme humana (várias camadas)
  12. 12. Tecido Epitelial Pseudoestratificado (uma camada de células em alturas diferentes) Ex: Sistema respiratório
  13. 13. EPIDERME
  14. 14. TECIDO ESTRATIFICADO DO ESÔFAGO
  15. 15. TECIDO PAVIMENTOSO QUERATINIZADO
  16. 16. TECIDO PSEUDOESTRATIFICADO CILIADO TRAQUÉIA
  17. 17. TECIDO SIMPLES CÚBICO DO OVÁRIO
  18. 18. EPITÉLIO PSEUDOESTRATIFICADO
  19. 19. Tecido Epitelial Epitélio glandular “Conjunto de células com atividade característica de produzir secreções fluidas diferentes do plasma sanguíneo ou fluido tecidual” Junqueira
  20. 20. Tecido Epitelial • Epitélio glandular: –Endócrinas; –Exócrinas; –Mistas.
  21. 21. Epitélio Proliferação de células Lâmina basal Tecido conjuntivo Exócrina Endócrina Endócrina Capilares Porção secretora Porção secretora
  22. 22. Tecido Epitelial • Glândulas: – Exócrinas; Ducto • Ducto excretor excretor A glândula mantém contato com o epitélio que a formou! Ex: Glândulas lacrimais, salivares, sebáceas e sudoríparas
  23. 23. GLÂNDULAS EXÓCRINAS - SALIVARES
  24. 24. Tecido Epitelial • Glândulas: –Endócrinas (produzem hormônios que controlam o metabolismo). Sistema Endócrino
  25. 25. GLÂNDULAS - LOCALIZAÇÃO
  26. 26. GLÂNDULAS MISTAS Mistas: essas glândulas desempenham tanto função endócrina quanto exócrina, liberando suas secreções no sangue ou em cavidades. Ex: o testículo, ovário, fígado e pâncreas.
  27. 27. DERME
  28. 28. DERME • Sob a epiderme, apresenta-se ricamente vascularizada e inervada (terminais nervosos), com glândulas diversas, fâneros e músculos. • Em aves e mamíferos está assentada sobre a HIPODERME rica em adipócitos, com a função de isolante térmico e reserva energética
  29. 29. DERME
  30. 30. • De acordo com a quantidade de fibras colágenas FROUXO DENSO (MENOS COLÁGENO) (MAIS COLÁGENO)
  31. 31. • Foto à Esquerda: Tecido Conjuntivo Frouxo. • Foto à Direita: Tecido Conjuntivo Denso.
  32. 32. TECIDO CONJUNTIVO • TIPOS: 1) Frouxo Conjuntivo Propriamente Dito 2) Denso 3) Adiposo 4) Cartilaginoso 5) Ósseo 6) Hematopoiético
  33. 33. TECIDO CONJUNTIVO FROUXO FUNÇÃO: PREENCHER E UNIR ESPAÇOS LOCALIZADOS ENTRE A PELE E OS DIVERSOS TECIDOS E ORGÃOS DO CORPO.
  34. 34. TECIDO CONJUNTIVO FROUXO • Substância intercelular com parte amorfa e fibras. • Células FIBROBLASTOS regenerativas. • Células Fagocitárias e de defesa: MACRÓFAGOS E PLASMÓCITOS(Linfócitos). • MASTÓCITOS: produzem a HEPARINA anti coagulante e HISTAMINA vasodilatadora. • ADIPÓCITOS: Células que armazenam lipídios. • A matriz tem consistência variável: Gelatinosa no tecido conjuntivo frouxo, flexível nas cartilagens, dura nos ossos e líquida no sangue. • Todos tem origem mesodérmica.
  35. 35. Célula Fibroblasto Célula metabolicamente ativa, contendo longos e finos prolongamentos citoplasmáticos. Sintetiza o colágeno e as substâncias da matriz (substância intercelular). Macrófago Contém prolongamentos citoplasmáticos e inúmeros lisossomos. Responsáveis pela fagocitose e pinocitose de partículas estranhas ou não ao organismo. Remove restos celulares e promove o primeiro combate aos microrganismos invasores do nosso organismo.
  36. 36. Mastócito Célula globosa, grande, sem prolongamentos e repleta de grânulos que dificultam, pela sua quantidade, a visualização do núcleo. Os grânulos são constituídos de heparina (substância anticoagulante) e histamina (substância envolvida nos processos de alergia). Plasmócito Célula ovoide, rica em retículo endoplasmático rugoso (ou granular). Abundante em locais sujeitos à penetração de bactérias, como intestino, pele e locais em que existem infecções crônicas. Produtor de anticorpos no combate a microrganismos.
  37. 37. TECIDO CONJUNTIVO
  38. 38. TECIDO CONJUNTIVO FROUXO
  39. 39. TECIDO CONJUNTIVO DENSO Denominado de tecido conjuntivo fibroso, apresenta grande quantidade de fibras colágenas, formando feixes com alta resistência à tração e pouca elasticidade. É encontrado formando os tendões, mediando a ligação entre os músculos e os ossos; e nos ligamentos, unindo os ossos entre si. De acordo com a distribuição de fibras é classificado como: não modelado (fibroso), quando as fibras se distribuem de maneira difusa (espalhadas); e modelado (tendíneo), fibras organizadas.
  40. 40. • Não modelado: formado por fibras colágenas entrelaçadas, dispostas em feixes que não apresentam orientação fixa, o que confere resistência e elasticidade. Esse tecido forma as cápsulas envoltórias de diversos órgãos internos, derme e cartilagens.
  41. 41. • Modelado: formado por fibras colágenas dispostas em feixes com orientação fixa, dando ao tecido características de maior resistência à tensão do que a dos tecidos não-modelados e frouxo; ocorre nos tendões, que ligam os músculos aos ossos, e nos ligamentos, que ligam os ossos entre si.
  42. 42. Tecido Tendinoso ou denso
  43. 43. Células adiposas: Adipócitos
  44. 44. Funções: O tecido adiposo é o maior depósito de energia do corpo. Modela a superfície corporal. Absorver choques mecânicos, principalmente na planta dos pés e na palma das mãos. Contribui para o isolamento térmico do organismo. Preenche espaços entre outros tecidos e auxilia a manter os órgãos em posições normais
  45. 45. Tecido adiposo:
  46. 46. Tecido adiposo:
  47. 47. Origem das células adiposas:
  48. 48. Tecido Cartilaginoso • Matriz sólida e firme com alguma flexibilidade. • Origem mesodérmica. • Avascularizado, sem nervos e vasos linfáticos. • Metabolismo baixo. • Nutrição e oxigenação = pericôndrio(Tec. Conj) • Funções: Suporte dos tecidos moles. Revestimento das superfícies articulares. Age na formação e crescimento dos ossos longos.
  49. 49. Elementos integrantes C Condroblastos A CÉLULAS R Condrócitos T Colágeno I L Elastina MATRIZ A Glicoproteínas G E M
  50. 50. Células • Condroblastos: Células jovens capazes de se auto duplicarem. São responsáveis pela produção de matriz cartilaginosa. Depois de envoltos pela matriz passam a se chamar condrócitos.
  51. 51. Células • Condrócitos: (Condroblastos adultos) Aparecem em lacunas (do latim, lacuna = pequeno lago) dentro da matriz e são essenciais para a vitalidade da matriz. Tem capacidade de se multiplicar. São arredondados e aparecem em grupos( expansão da cartilagem).
  52. 52. Matriz Extracelular • Gel que envolve células e fíbras. • Formado de GLICOPROTEÍNAS
  53. 53. Formação Condroblastos Condrócitos – Mesênquima Tec. muito grupos isógenos celular - se afastam – condroblastos matriz
  54. 54. Condroblastos se afastando
  55. 55. Tipos de cartilagem • 1- Hialina • 2- Elástica • 3- Fibrosa
  56. 56. 1- Hialina • Proveniente do grego hyalos=vidro • Quantidade média de fibras colágenas. • Forma o esqueleto embrionário, substituído por tecido ósseo posteriormente. • É A MAIS COMUM EM NOSSO ORGANISMO.
  57. 57. Localização (hialina) • Extremidades dos ossos longos, • Extemidades anteriores das costelas, • Nariz, • Partes da laringe, • Traquéia, • Brônquios.
  58. 58. 2- Cartilagem elástica • Poucas fíbras colágenas e grande quantidade de fíbras elásticas.
  59. 59. Localização (c. elástica) • Válvula na parte superior da laringe (epiglote), • Orelha externa, • Tubas auditivas (trompas de eustáquio), • Cartilagem cuneiforme da laringe.
  60. 60. 3- Cartilagem Fibrosa • Apresenta dois tipos de fibras (colágenas e elásticas) com predomínio das colágenas. RER
  61. 61. Localização (cartilagem fibrosa) • Discos intervertebrais (anel fibroso e núcleo pulposo), • Meniscos (coxins cartilaginosos) do joelho, • Partes dos tendões que se inserem na cartilagem.
  62. 62. Cartilagem Fibrosa: Encontrada:discos intervertebrais, nos pontos em os tendões se inserem nos ossos e na sínfese pubiana. Condrócitos
  63. 63. CARTILAGEM - ESTRUTURAS
  64. 64. CARTILAGEM HIALINA
  65. 65. Osso • Constituído por: Células e Matriz intercelular (Matriz óssea) • Função: Proteção, sistema locomotor e armazena- Mento de cálcio e fósforo) • Células: Osteoblástos, Osteócitos e Osteoclástos
  66. 66. Células do osso – Osteoprogenitoras – Derivadas do mesênquima • Osteoblastos – Células novas, fazem síntese de componentes orgânicos (osteóide = matriz não calcificada) • Osteócitos – Células maduras situadas dentro das lacunas – Manutenção da matriz • Osteoclastos – Células grandes multinucleadas – Reabsorção da matriz óssea
  67. 67. Osteoblastos • Localizados na periferia do osso. São responsáveis pela produção de matriz orgânica (proteoglicanas, glicoproteínas e colágeno tipo I) • Sua forma é variável. Em atividade secretora podem se apresentar cúbicos ou cilíndricos, quando em repouso, pavimentosos.
  68. 68. Osteócitos (do grego, citos = células) • São encontrados presos na matriz óssea com prolongamentos que permitem ligações celulares (canalículos). • Diferentes do condrócito, não se dividem, existindo um apenas em cada lacuna. • São achatados.
  69. 69. Osteoclastos ( do grego, clastos = romper, quebrar) • São células grandes e móveis, ramificadas, multinucleadas (+- 50 núcleos) localizados na periferia do osso. • Possuem inúmeros lisossomos ricos em enzimos (colagenase). • Surgem de células sanguíneas.
  70. 70. Tecido ósseo compacto e Tecido Ósseo Esponjoso Osteoblasto Osteócito Célula osteoprogenitora (desenvolve-se em osteoblasto) Osteoclasto
  71. 71. Células do tecido ósseo
  72. 72. Composição do osso • Matriz óssea – Componente orgânico (50%) • Colágeno e glicoproteínas de adesão. – Componente inorgânico (50%) - mineral • Cálcio, fósforo, bicarbonato, magnésio, sódio, potássio, citrato. *A associação destes compostos (colágeno+ hidroxiapatita) determinam a dureza do osso.
  73. 73. Estrutura do osso • Osso compacto – Osso denso da superfície externa. • Osso esponjoso – Porção porosa da cavidade medular • Medula óssea (espaços intertrabeculares) • Trabéculas (fibras colágenas mineralizadas)
  74. 74. trabéculas medula
  75. 75. Osso esponjoso cortado longitudinalmente.
  76. 76. Sistema de Havers e osteócito canalículos Osso Osteócito Lamelas concênctricas Lacuna Compacto Vaso linfático Lacuna Canal medular Periósteo Canais Haversianos Trabéculas do osso esponjoso Vasos Canais de sangüíneos Volkmann Periósteo Canais de Havers
  77. 77. Formação dos ossos Células mesenquimais Molde de cartilagem hialina Crescimento da cartilagem Depósito de cálcio na matriz Substituição da cartilagem mineralizada
  78. 78. Fraturas ósseas
  79. 79. TECIDO SANGUÍNEO - HEMATOPOIESE Tecido mieloide Epífese
  80. 80. Céls. Totipotentes Rica em lipídios
  81. 81. SANGUE CÉLULAS – Elementos Figurados PLASMA MIELÓIDE Eritrócitos - Glóbulos Vermelhos Sais Minerais Mol.Orgânicas Leucócitos - Glóbulos Brancos # Neutrófilo # Monócito = Macrófados # Eosinófilo Trombócitos - Plaquetas
  82. 82. Rico em matriz extracelular (plasma) Plasma = Sais minerais, água e Proteínas. CONSTITUIÇÃO DO SANGUE •PLASMA (55%) •ELEMENTOS FIGURADOS (45%) EM UM ADULTO ENCONTRA-SE DE 5,5L A 6L DE SANGUE
  83. 83. FUNÇÕES DO TECIDO SANGUÍNEO •Transporte de gases, nutrientes e hormônios; •Defesa do organismo; •Termoregulação; •Equilíbrio hídrico. Origem do sangue: Interior do osso (medula óssea vermelha)
  84. 84. MEDULA ÓSSEA VERMELHA Rico em células-tronco medulares que originam diversos tipos de células do sangue. As células-tronco medulares se originam de células Totipotentes.
  85. 85. Diferenciações das células-tronco: CÉLULAS-TRONCO MIELÓIDES originam hemácia, plaquetas e glóbulos brancos(neutrófilos, basófilos, eosinófilos e monócitos) CÉLULAS-TRONCO LINFÓIDES originam glóbulos brancos (linfócitos)
  86. 86. Componentes do Sangue
  87. 87. PLASMA Transporta proteínas, sais, hormônios, nutrientes, gases e excreções. Rico em albuminas, imunoglobulinas (anticorpos) e proteínas que atuam na coagulação sanguínea.
  88. 88. HEMÁCIAS OU ERITRÓCITOS OU GLÓBULOS VERMELHOS Possui forma discóide; Apresenta hemoglobina; São anucleados em mamíferos; Homens= 5 milhões / mm3 Mulheres=4,5 milhões / mm3 Duração = +- 120 dias
  89. 89. E O NÚCLEO? • Durante o processo evolutivo, os mamíferos elevaram sua temperatura corporal e desenvolveram a capacidade de mantê-la relativamente constante (homeotermia). Esse aumento da temperatura corporal foi acompanhado de um incremento da taxa metabólica e de uma exigência maior no transporte de oxigênio (O2). • Sendo o núcleo celular uma estrutura metabolicamente ativa, ele consome quantidades consideráveis de O2. Com a perda do núcleo, as hemácias dos mamíferos deixaram de utilizar oxigênio, tornando-se mais eficientes no transporte desse gás. As hemácias dos mamíferos, por não possuírem núcleo,não são rigorosamente células: portanto, o correto é dizer que elas 'duram', em vez de 'vivem', 120 dias.
  90. 90. ANEMIA Diminuição do número de glóbulos vermelhos. CAUSAS Hemorragia, Doenças na medula óssea Deficiência de ferro Deficiência hereditária (siclemia ou anemia falciforme)
  91. 91. LEUCÓCITOS (GLÓBULOS BRANCOS) Esféricas e nucleadas Existem cerca entre 5 e 10 mil glóbulos brancos / mm3 Atuam na defesa orgânica
  92. 92. TIPOSGRANS Neutrófilos Eosinófilos Basófilo Monócitos Linfócitos
  93. 93. NEUTRÓFILOS Núcleos trilobados Representam 60% a 70% dos leucócitos Fagocitam bactérias e outros microrganismos. (capacidade de atravessar vasos)
  94. 94. EOSINÓFILOS Núcleos bilobados. Representam 2% a 3% dos leucócitos. Fagocitam agentes estranhos que provocam reações alérgicas. toxinas
  95. 95. BASÓFILOS Núcleo irregular Representam 0,5% a 1% dos leucócitos Liberam HISTAMINAS (Provocam a permeabilidade dos vasos sanguíneos facilitando a saída de anticorpos) Responsável pelo inchaço (edema) e vermelhidão (eritema). Liberam HEPARINA (Substância anticoagulante).
  96. 96. MONÓCITOS Maiores células sanguíneas Representam 3% a 8% dos leucócitos Transformam-se em MACRÓFAGOS (atuam na fagocitose de microrganismos e de células mortas)
  97. 97. LINFÓCITOS Núcleo arredondado Representam 20% a 30% dos leucócitos Produzem imunoglobulinas (anticorpos)
  98. 98. Linfócitos B Linfócitos T
  99. 99. PLAQUETAS (TROMBÓCITOS) São corpúsculos que surgem da fragmentação do MEGACARIÓCITO e agem na Coagulação! Número normal- 300 mil/ mm3
  100. 100. Classificação dos leucócitos Granulócitos (apresentam grânulos no citoplasma) Agranulócitos (não apresentam grânulos no citoplasma) Neutrófilo Eosinófilo Basófilo Linfócito Monócito Grânulos citoplasmático Núcleo s muito Núcleo em forma Característica Núcleo Núcleo muito condensado, geralmente grandes, de rim ou geral bilobulado ocupando quase toda a célula trilobulado. chegando a ferradura mascarar o núcleo Linfócitos T auxiliares ou células de “memória imunológica” orientam os linfócitos B na produção de Fagocitar anticorpos; linfócitos T apenas supressores determinam o determinados Liberar momento de parar a elementos. heparina produção dos anticorpos; Em doenças (anticoagulant linfócitos T citotóxicos que Fagocitar alérgicas ou e) e histamina produzem substâncias que Fagocitar elementos Função provocadas (substância mudam a permeabilidade das bactérias, vírus e estranhos ao por parasitas vasodilatadora células invasoras (bactérias) fungos organismo intestinais há liberada em ou de células cancerosas, aumento do processos provocando sua morte. número alérgicos) Linfócitos B, que formarão os dessas plasmócitos do tecido células conjuntivo, são os responsáveis pela produção de anticorpos específicos no combate imunológico aos antígenos invasores.
  101. 101. LINFÓIDE – TECIDO LINFÁTICO Timo Formam órgãos linfáticos Baço Gânglios Células efetoras Linfócitos B Linfócitos T
  102. 102. PROCESSO DE COAGULAÇÃO Plaquetas TROMBPLASTINA PROTROMBINA TROMBINA FIBRINOGÊNIO FIBRINA
  103. 103. Histologia Animal • Tecido Muscular: – Células alongadas denominadas Fibras Musculares; – Capacidade de contração (gasto de energia) e relaxamento; – Sarcoplasma (Citoplasma) com Miofibrilas de natureza protéica (Actina e Miosina).
  104. 104. Tecido muscular é também classificado do seguinte modo: • Tecido muscular esquelético – encontra-se fixo aos ossos e movimenta o esqueleto, é estriado, apresentando alternadamente faixas claras e escuras ao microscópio e, é voluntário – contrai-se e relaxa-se por controlo consciente. • Tecido muscular liso – encontra-se nas paredes das estruturas internas ocas, como os vasos sanguíneos, o estômago e os intestinos. É liso não apresentando estrias e é involuntário – os seus movimentos são independentes do nosso comando consciente. • Tecido muscular cardíaco – forma a maior parte da parede do coração; é estriado mas com estrias muito mais afastadas entre si que no tecido muscular esquelético; é involuntário – o coração bate segundo determinado ritmo, independente da nossa vontade.
  105. 105. • Figura: Tipos de Músculos.
  106. 106. • Foto à Esquerda: Tecido Muscular Liso. • Foto à Direita: Tecido Muscular Cardíaco. • Foto Central: Tecido Muscular Estriado Esquelético.
  107. 107. Estrutura de uma Miofibrila: • Feixes protéicos sobrepostos de Actina e Miosina. • Unidade estrutural: Sarcômero. • Teoria dos Filamentos Deslizantes para a Contração Muscular: deslizamento das fibras de Actina sobre as de Miosina (com gasto de energia e de sais minerais como Ca++, Mg++ e K+).
  108. 108. • Figura: Contração Muscular.
  109. 109. Energia para a Contração Muscular: • Fonte primária de energia: ATP (Respiração Celular ou Fermentação Láctica). • Reposição imediata do ATP: Creatina- Fosfato ou CP. • Reserva energética primária: Glicogênio (polissacarídeo de reserva animal encontrado nos músculos). • Reserva energética secundária: Lipídios (Gorduras).
  110. 110. • Figura Superior: Metabolismo Energético da Contração Muscular. • Figura à Esquerda: Estrutura do ATP. • Figura à Direita: Contração Muscular.
  111. 111. Tecido Muscular Estriado Cardíaco
  112. 112. MÚSCULO LISO
  113. 113. Tecido Muscular Liso
  114. 114. Tecido muscular e a Placa motora
  115. 115. TECIDO MUSCULAR ESTRIADO ESQUELETICO – ESTRIAS e BANDAS
  116. 116. Unidade funcional- Sarcômero
  117. 117. Teoria dos Filamentos Deslizantes de Huxley
  118. 118. O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro do próprio corpo e elaborar respostas que adaptem a essas condições.
  119. 119. Composição do Sistema Nervoso • Os tecidos nervosos são compostos por células e todos os seus processos, juntamente com células de sustentação, chamadas de neuroglia. Certos processos das células nervosas são de especial importância, são as fibras nervosas, que irão compor os nervos. A substância cinzenta é composta de corpos de neurônios, enquanto que a branca é composta de axônios e a cor branca reflete a gordura, bainha de mielina que envolve o axônio.
  120. 120. Organização do Sistema Nervoso Humano Divisão Partes Funções Gerais Sistema Encéfalo e Processamento Nervoso Medula e Integração de Central Espinhal informações (SNC) Sistema Condução de Nervos e informações entre Nervoso gânglios órgão receptores de Periférico (SNP) estímulos, o SNC e órgãos efetores (músculos, por ex.)
  121. 121. ESTRUTURA BÁSICA DO NEURÔNIO DENDRITOS AXÔNIO CORPO CELULAR Bainha de mielina Núcleo Célula de Schwann Axônio Bainha de Nódulo de mielina Ranvier 142
  122. 122. Corpo celular – núcleo e Bainha de Mielina maioria das organelas – células de citoplasmáticas Schwann que se enrolam no axônio. Isolante elétrico Dendritos – ramificações do corpo celular. Função: captar estímulos Nódulo de Ranvier – Axônio – maior prolongamento. regiões do axônio Presença de vesículas com não recobertas neurotransmissores na porção por bainha terminal
  123. 123. CLASSIFICAÇÃO DOS NEURÔNIOS NEURÔNIO SENSORIAL CORPO CELULAR (SENSITIVOS- (SENSITIVOS-AFERENTES) CORPO CELULAR Direção da condução AXÔNIO NEURÔNIO ASSOCIATIVO DENDRITOS (MISTOS) AXÔNIO CORPO CELULAR AXÔNIO NEURÔNIO MOTOR (EFERENTES) DENDRITOS 144
  124. 124. CONDUÇÃO SALTATÓRIA Potencial de Ação Condução saltatória Mielina Axônio 145
  125. 125. TIPOS DE NEURÔNIOS
  126. 126. TECIDO NERVOSO – ANATOMIA DO NERVO Epineuro Neurofibras
  127. 127. ORIGEM E PROPAGAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO
  128. 128. • Células como as células nervosas e musculares, são excitáveis, isto é, capazes de auto gerar impulsos eletroquímicos em suas membranas e, na maioria dos casos, utilizar esses impulsos para a transmissão de sinais ao longo de membranas. • A origem desses potenciais é uma distribuição assimétrica de íons, especialmente de Na+, K+ , Cl-
  129. 129. PROPAGAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + - - - - - + - - - - - - - +-+-+ + + + + + + + - - + + + + + ++ + + + + ----- _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ + _ _ _+_+ _ +_ _+_ + + _ _ _ _+_ + + _ _++ _ + __ ++ __ repouso: Potencial de repouso: diferença de potencial entre a superfície externa e interna, mantida pela Bomba Na/K ação: Potencial de ação: inversão (despolarização) do potencial de repouso, ocasionado pela mudança temporária de permeabilidade aos íons Na/K
  130. 130. O POTENCIAL DE MEMBRANA NO IMPULSO NERVOSO Potencial de ação Limiar Tudo ou nada
  131. 131. CONDUÇÃO SALTATÓRIA Potencial de Ação Condução saltatória Mielina Axônio
  132. 132. Uma vez gerado, o potencial de açâo propaga-se em direção ao terminal axônico.
  133. 133. CONDUÇAO OU PROPAGAÇAO DO IMPULSO NERVOSO
  134. 134. POTENCIAL DE AÇAO NAS FIBRAS MIELINIZADAS Nas fibras mielinizadas o PA só se desenvolve nos nodos de Ranvier. Sob a bainha não há canais de sódio e de potássio voltagem dependentes. Consequência: aumento na velocidade de condução do impulso nervoso
  135. 135. Sinapse: local de comunicação entre Axônio neurônios ou entre neurônios e outras células Potencial de Ação (músculos, por ex.) Vesículas Sinápticas MITOCÔNDRIAS Fenda Sináptica SINAPSE QUÍMICA Neurotransmissores: Acetilcolina, adrenalina Dopamina, serotonina Neurotransmissores Proteínas receptoras MIOFIBRILA
  136. 136. Transferindo informações dos neurônios para outras células Sinapse excitatória “facilitam” o potencial de ação Sinapse inibitória Dificultam o potencial de ação
  137. 137. Vesícula Sináptica Transportador Receptor Droga 1.NEUROTRANSMISSORES 2.AS MOLÉCULAS DA 3.O NÚMERO DE 4.A SINAPSE É MENOS SÃO REABSORVIDOS NAS DROGA IMPEDEM A RECEPTORES SENSÍVEL APÓS A SINAPSES NORMAIS REABSORÇÃO E DIMINUE RETIRADA DA DROGA PROVOCAM A SUPERESTIMULAÇÃO DA PÓS- MEMBRANA PÓS- SINÁPTICA DEPENDÊNCIA DE DROGAS E A SINAPSE
  138. 138. Sinapses: transmissão do impulso nervoso entre células Um impulso é transmitido de uma célula a outra através das sinapses (do grego synapsis, ação de juntar). A sinapse é uma região muito próxima entre a extremidade do axônio de um neurônio e a superfície de outras células. Estas células podem ser tanto outros neurônios como células sensoriais, musculares ou glandulares.
  139. 139. • As terminações de um axônio podem estabelecer muitas sinapses simultâneas. • Na maioria das sinapses nervosas, as membranas das células que fazem sinapses estão muito próximas, mas não se tocam. Há um pequeno espaço entre as membranas celulares (o espaço sináptico ou fenda sináptica). • Quando os impulsos nervosos atingem as extremidades do axônio da célula pré-sináptica, ocorre liberação, nos espaços sinápticos, de substâncias químicas denominadas neurotransmissores ou mediadores químicos, que tem a capacidade de se combinar com receptores presentes na membrana das célula pós-sináptica, desencadeando o impulso nervoso. Esse tipo de sinapse, por envolver a participação de mediadores químicos, é chamado sinapse química.
  140. 140. NEUROTRASMISSORES
  141. 141. AR CO RE FLE X O É uma resposta do Sistema Nervoso a um estímulo, qualitativamente invariável, involuntária, de importância fundamental para a postura e locomoção do animal e para examinar clinicamente o Sistema Nervoso. É a unidade Fisiológica do Sistema Nervoso COMPONENTES BASICOS - Todos os arcos reflexos contem 5 componentes básicos necessários para sua função normal. 1 - RECEPTOR - captam alguma energia ambiental e a transformam em Potencial de Ação (EX: luz na retina, calor, frio e pressão na pele; estiramento pelos receptores do fuso muscular) 2 - NERVO SENSORIAL - Conduz o P.A. do receptor até a sinápse no SNC entrando na medula pela raiz dorsal. 3 - SINAPSE - podendo ser monossinaptica ou polissinaptica 4 - NERVO MOTOR - conduz o P.A. do SNC para o órgão efetuador saindo da medula pela raiz ventral. http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso5.asp#reflexo Transforma um impulso elétrico em ação mecânica. 5 - ORGAO ALVO OU EFETUADOR - normalmente é um músculo **** Os reflexos podem ser usados para avaliar clinicamente o Sistema Nervoso, pois quando se testa um reflexo, em verdade se está testando seus componentes básicos.
  142. 142. COMO FUNCIONA • Os neurônios sensitivos de nossa pele captam o estímulo e a conduzem através do nervo aferente ou sensitivo até a medula ou até o encéfalo. • Nestes centros coordenadores, o impulso passa através de sinapses para o nervo eferente ou motor, que esta ligado aos músculos, realizando a ação
  143. 143. ARCO REFLEXO • Ato reflexo: – ação involuntária rápida, – consciente ou não – visa uma proteção ou adaptação do organismo, quando este recebe um estímulo periférico • Arco reflexo é o conjunto das estruturas que atuam no ato reflexo.
  144. 144. ESTRUTURAS DO ARCO REFLEXO
  145. 145. ARCO REFLEXO • Receptores cutâneos ou mucosas: • nervo aferente ou sensitivo • centro nervoso ou coordenador (medula ou encéfalo) • nervo eferente ou motor • órgão efetuador (glândula ou músculo).
  146. 146. EXEMPLOS • redução rápida do diâmetro da pupila por contração do músculo da íris, • piscar, quando se aproxima algum objeto do olho • contração da perna por ocasião de uma pancada no joelho;
  147. 147. REFLEXO PATELAR • quando o tendão localizado abaixo da patela é percutido suavemente com um pequeno martelo de borracha, a perna flexiona • Informações: – funcionamento do nervo sensitivo, – sua conexão com a medula espinhal – o nervo motor que emerge da medula espinhal e vai até os músculos da perna. • circuito completo, desde o joelho até a medula espinhal e retorna à perna, sem que haja envolvimento do cérebro

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