2. Plano de Ensino:
• Carga horária: 36 h/a teóricas.
• EMENTA:
• Anatomofisiologia dos órgãos reprodutivos.
Gametogênese. Fecundação, fertilização e implantação.
Anexos embrionários. Características morfofuncionais
dos estágios embrionário e fetal humanos.
Teratogênese. Principais anomalias resultantes do
desenvolvimento embrionário anormal.
3. Objetivos:
• GERAL
• Compreender os principais mecanismos estruturais e funcionais
envolvidos nos estágios da reprodução humana, desde a
gametogênese até o nascimento.
• ESPECÍFICOS
• Ao final do componente curricular o discente deverá ser capaz de:
• Descrever e interpretar os princípios básicos do processo de
fertilização, desenvolvimento embriológico e fetal;
• Compreender como ocorre o desenvolvimento embrionário, a fim
de se estabelecer um entendimento dos mecanismos que
permitem uma operação harmoniosa entre todas as partes;
• Interpretar as causas do desenvolvimento embrionário anormal;
• Compreender os mecanismos de formação do embrião e como ele
pode ser afetado;
4.
5. Avaliação do processo ensino-
aprendizagem
• Basicamente duas notas: Nota 1 e Nota 2.
• Nota 1 = 50% da média final que corresponde a soma das seguintes
atividades:
• Avaliação escrita I = 20% da média final
• Avaliação escrita II = 20% da média final
• Atividades complementares I = 10% da média final
• TOTAL = 50% da média final
• Nota 2 = 50% da média final que corresponde a soma das seguintes
atividades:
• Avaliação escrita III = 25% da média final
• Atividades complementares = 5% da média final
• Esquematização dos modelos pedagógicos do desenvolvimento embrionário e
fetal = 20% da média final
• TOTAL = 50% da média final
19. Mitose vs Meiose
• Ocorre em células
somáticas e
germinativas;
• Uma divisão por ciclo –
Separação das
cromátides irmãs;
• Não há crossing-over na
prófase;
• Resultado: 2 células-
filhas diploides
• Ocorre em células
germinativas
• Duas divisões por ciclo
– 1 separação dos
homólogos; 1
separação das
cromátides irmãs.
• Há crossing–over na
prófase.
• Resultado: 4 células-
filhas haploides.
20. Gametogênese:
• Processo pelo qual ocorre a produção de gametas;
• Divisões celulares (mitoses e meioses) e diferenciação celular;
• Espermatogênese: compreende a formação dos
espermatozoides e ocorre nos testículos;
• O processo fisiológico pelo qual uma espermatogônia (2n) é transformada em um
espermatozoide (n) por meio de mitose, meiose e espermiogênese.
• Oogênese: compreende a formação do gameta
feminino e acontece nos ovários.
• O processo fisiológico pelo qual uma oogônia (2n) é transformada em oócito primário (n) e
sequentemente em um oócito secundário (n) e por fim o óvulo.
23. Origem e migração das Células
progenitoras de gametas PGCs – O
primeiro passo da gametogênese
• Comum nos dois sexos: PGCs migram a partir de células da parede do saco
vitelínico
• PGCs: são visíveis a partir da 4ª semana do desenvolvimento na parede do
saco vitelínico e migram por movimentos ameboides pelo mesentério dorsal
até atingirem e povoarem as gônadas em formação // 7ª semana.
Embrião de camundongo
4 grandes PGCs no
intestino posterior. Migração subindo o
mesentério dorsal
Guilbert – Biologia do desenvolvimento
27. Espermatogênese – tópicos importantes
do desenvolvimento masculino
• A formação dos testículos inicia na sétima semana do desenvolvimento.
• No período fetal os testículos são constituídos por cordões seminíferos
formados por PGCs e células de sustentação.
• Existe células de Leydig diferenciadas por influência da hCG que serão
degeneradas após o parto
• Leydig – importantes para a diferenciação sexual durante o período de
desenvolvimento.
• As PGCs começam a se diferenciar em espermatogônias por volta dos 8
anos de idade por consequência da produção de andrógenos pela
glândula adrenal.
• Durante a puberdade, células mesenquimais se diferenciam em células
de Leydig por ação do LH;
• As células de Leydig então sintetizam testosterona, sinal responsável
pela estimulação e início da espermatogênese e os cordões seminíferos
se tornam túbulos seminíferos.
• Os espermatozoides são produzidos até a morte do individuo
34. Pequeno glossário:
• Espermatogônias:
• Células precursoras que
são transformadas em
espermatócito primário
após divisões mitóticas.
• Espermatócito Primário:
• Maiores células
germinativas que
originam os
espermatócitos
secundários após a
primeira divisão meiotica
(reducional).
• Espermatócito secundário:
• Completam a divisão
meiotica e dão origem as
espermátides.
• Espermátide:
• Haploides, mas ainda estão
conectadas por pontes
citoplasmáticas, o que as faz
funcionalmente diploides;
35. Recapitulando: A função das células de Sertoli
• Células de Sertoli:
• contribuem para a formação
da membrana basal;
• são responsáveis pela
sustentação e translocação
das células germinativas da
base para o ápice do
epitéliogerminativo;
• Secretam o fluido testicular;
e produzem fatores que
regulam a espermiogênese
38. Espermiogênese – A diferenciação das
espermátides em espermatozoides
• Primeiro passo:
• Construção da vesícula acrossômicaa partir do aparelho de
Golgi;
• Início da formação do flagelo
• Segundo passo:
• Rotação do núcleo de modo que a coroa acrossômica fique de
frente para a membrana basal do túbulo seminífero;
• Permite a extenção do flagelo para o lúmen
• Terceiro passo:
• Achatamento e condensação do núcleo;
• Eliminação do citoplasma remanescente;
• Organização das mitocôndrias em forma de anel na base do
flagelo
43. Resumo:
• A espermatogênese inicia-se durante estágios de
desenvolvimento intra-uterinoscom a migração das células
PGCs para os cordões seminíferos;
• Multiplas divisões mitóticas e diferenciações transformam
as PGCs em espermatogônias e espermatócito 1;
• A primeira divisão meiótica dá origem ao espermatócito 2
• Após a 2ª divisão mitótica surge as espermátides;
• O processo de espermiogênese diferencia as espermátides
em espermatozóides;
• Os processos de divisão celulares ocorrem no interior do
tubo seminífero
• A maturação final da espermatogênese (eliminação da
gotícula de citoplasma) ocorre no epidídimo.
48. Oócitos estão envolvidos em
folículos -
• Folículo primordial:
• Oócito primário
circundado pela zona
pelúcida e por uma
camada de células
foliculares
• Folículo unilaminar:
• Oócito primário
circundado pela zona
pelúcida e por uma
camada de células
foliculares
49. • Folículo multilaminar
• Oócito primário
circundado pela zona
pelúcida, por mais que
uma camada de células
foliculares e pela teca
derivada de fribroblastos
• Folículo Maduro:
• Oócito secundário
(metáfase II)Várias
camadas de células
foliculares; cavidade
antral; presença da corona
radiata.
Nem todo folículo maduro progride para os próximos estágios da meiose. Para
sobreviver o folículo tem que encontrar o estado hormonal propício – Ondas de
gonadotrofinas.
O oócito do folículo maduro se encontra parado na prófase I da meiose (estado
dictíado) e só continuará o processo de divisão se fecundado.
50. Corpúsculo de Graaf – Folículo
maduro pré-ovulatório
• O oócito I completa a Meiose I
• Oócito II e o 1º corpúsculo
polar
• O oócito II entra na Meiose II,
mas estaciona na metáfase II,
a qual só será completada se o
oócito II for fertilizado por um
espermatozóide;
56. Controle hormonal da ovulação –
O ciclo menstrual humano.
• Fase menstrual
• Fase folicular (estrogênica ou
proliferativa)
• Fase lútea (progestacional ou
secretora)
• O corpo lúteo é mantido pelo LH
por cerca de 14 dias (12 a 16 dias).
• Suspensão da progesterona,
isquemia do endométrio e também
a contraçãodo miométrio, o que
provocará a descamaçãodo
endométrio, tendo-se uma nova
fase menstrual.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK10008/figure/A4716/?report=objectonly
57. Principais eventos do ciclo
menstrual
• Fase menstrual: O primeiro dia do ciclo menstrual é o primeiro dia de sangramento.
• A menstruação é a descamação da camada funcional do endométrio. Esta fase dura quatro
a seis dias.
• Fase folicular (estrogênica ou proliferativa) - O FSH promove o crescimento dos folículos,
os quais secretam estrógeno, que promove a recons€tuição do endométrio a partir da
proliferação das células da sua camada basal. Os níveis aumentados de estrógeno
estimulam a liberação de um pico de LH, responsável pela ovulação.
• Fase lútea (progestacional ou secretora) A progesterona produzida pelo corpo lúteo
estimula a secreção de glicoproteínas e glicogênio pelas glândulas endometriais, tornado o
endométrio edemaciado e rico em nutrientes para o embrião.
• O corpo lúteo é mantido pelo LH por cerca de 14 dias (12 a 16 dias).
• Com a degeneração do corpo lúteo, há a suspensão da progesterona, o que causa
constrição das arteríolas e, em consequência, isquemia da camada funcional do
endométrio. Ocorre também a contração do miométrio, o que provocará a descamação do
endométrio, tendo-se uma nova fase menstrual.
60. Referências
• Alberts – The cell –
• Moore & Persaud – The developing Human 8ed
• Gilbert – Biologia do desenvolvimento
• Guyton & Hall – Medical P