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PUCRS - Mestrado em Administração de Negócios - Pós-Graduação “Stricto Sensu”
Disciplina: Metodologia do Ensino Superior Profa.: Leda Lísia F. Portal
Aluno: Josué da Luz Dias
Metodologia do Ensino Superior
Nas seções a seguir apresento um resumo da disciplina metodologia do ensino. Escolhi o formato
de resumo comentado por duas razões principais: 1) Gerar uma síntese das principais idéias
encontradas nos textos explorados pela disciplina, pois essa é o método que uso para fixar conceitos
quando trabalho com temas novos; 2) A partir dos novos conteúdos, estabelecer uma ligação com
conhecimentos prévios, registrando minhas impressões, interpretações e novos conhecimentos
inferidos.
Por que o professor faz o que faz em sala de aula?
Pontos relevantes selecionados a partir do texto de Valderez Marina do Rosário Lima e
Marlene Correro Grillo: O fazer pedagógico e as concepções do conhecimento.
Quando questionados, os docentes geralmente tem plena certeza dos conteúdos selecionados,
procedimentos e recursos utilizados em sala de aula. Por outro lado, dificilmente conseguem
justificar porque fazem o que fazem do jeito que fazem. É dizer: na sua maioria, os docentes
organizam seu trabalho conforme o “senso pedagógico comum”, tendo como referência colegas
mais experientes e os próprios exemplos que tiveram durante o período escolar.
Comentários: Lembro-me de uma discussão feita em aula onde se afirmou que o
modo como fazemos as coisas tem haver com nossas referências, as coisas nas quais
acreditamos ou estamos acostumados a lidar, o que eu concordo integralmente. Na
verdade, até aquele momento eu ainda havia me dado conta de que não só o agir do
professor, mas de qualquer profissional, desvela suas crenças, seus valores e pessoa
que ele realmente é, inclusive determinando as escolhas que fará para atingir seus
resultados. Será que por essa razão é que estamos tão carentes de médicos que não
somente prescrevam medicamentos, mas que acima de tudo sejam gente e capazes
enxergar no outro uma pessoa que tem sua individualidade?
De acordo com os autores, são 3 as abordagens pedagógicas:
• Pedagogia centrada no professor (empirista): Nestas abordagens há certa obsessão pelo
conteúdo, o qual é organizado e exposto pelo professor, exigindo silêncio e atenção dos
alunos. Embora a presença dessa abordagem seja bastante intensa, nitidamente não dá conta
da complexidade do ensinar e aprender nos dias de hoje.
o Neste caso, o professor faz o que faz porque acredita que ensinar é transferir
conhecimentos. Se a transmissão é eficiente, então a não–aprendizagem é decorrente
da incapacidade do estudante em absorver e reter o conhecimento.
o O professor entende que o estudante não possui conhecimento prévio e que suas
experiências anteriores não contribuem para o processo de aprendizagem. Questões
que não estiverem estrita e claramente associadas ao tema são desconsideradas.
o O professor valoriza a relação hierárquica, ou seja, ouvir o professor está na raiz do
modelo de aprendizagem. Mais, o docente regula a intensidade e natureza da
interação entre os alunos.
Comentários: Ao ler esse trecho me reconheço como mais um indivíduo de
uma geração inteira que não foi ensinada a pensar, mas apenas armazenar
conhecimento. Mais, na profissão de consultor de empresas que exerço,
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acabo inconscientemente replicando esse modelo, pois a cada novo cliente
que visito ou a cada nova reunião que participo é preciso encarnar a postura
de autoridade máxima em determinado tema e, a partir daí, todas as
interações tendem a ser expositivas e com pouco espaço para
questionamentos. Novamente me valho desse estilo nos momentos onde
ministro treinamentos, dou seminários ou exponho meus trabalhos nas
disciplinas de mestrado. Enfim, é como se eu visse minha imagem no espelho
e ter que reconhecer que possuo uma limitação que é resultante da minha
própria trajetória de vida, dos métodos e instrumentos aos quais fui
submetido, mas por outro lado é bom saber que existe todo um campo de
oportunidades para explorar e que trabalhando posso me transformar em
alguém mais completo.
Por outro lado, continuo convicto que dependendo do contexto e do objetivo,
a abordagem centrada no professor pode sim produzir bons resultados. Por
exemplo, na situação de preparação de uma turma para um concurso público
não vejo muito espaço para a criatividade e construção individual, visto que
os principais limitadores são: a necessidade de retenção de uma diversidade
de conteúdos técnicos e a limitação de tempo.
• Pedagogia centrada no aluno (construtivista): O discente assume responsabilidade em
gerir sua relação com o conhecimento. É natural que se inicie lançando uma situação-
problema cuja resolução requer conhecimentos específicos que serão estudados. A intenção
é mobilizar no aluno a reflexão e a criatividade. Em geral, é estimulado o trabalho em
grupos, promovendo-se apresentações coletivas de soluções idealizadas pelos diferentes
grupos, enquanto o professor complementa as idéias expostas.
o Aqui, o professor faz o que faz pois acredita que nenhum conhecimento é absoluto,
sendo o aluno responsável em construir o seu conhecimento.
o O professor propicia ao aluno a oportunidade de explicitar suas idéias, identificando
quais são as fragilidades e inconsistências. Com isso, compreende no que os alunos
se fundamentam, quão distante estão do objetivo a alcançar e que tipo de mediação
deve fazem para que cheguem ao objetivo.
o É comum o estudante ficar apático em situações complexas e que não se vê sentido.
Um resultado diferente é produzido quando se parte do conhecimento prévio do
aluno, produzindo então uma aprendizagem significativa.
o Independentemente do tema abordado, exige-se do professor estratégias para que os
alunos reflitam e confrontem suas idéias com os demais. Ao final, estimula-se a
expressão oral ou escrita da experiência de aprendizagem vivida.
Comentários: Vindo de uma formação tradicional e positivista, somente
agora passo a enxergar que ninguém educa ninguém. Se educar é
autoconstruir-se, estou ansioso por experimentar essa nova abordagem e,
diferentemente do único estilo que conhecia e vinha aplicando, propiciar
momentos onde a aprendizagem aconteça. Ouso dizer que mesmo com
grande dificuldade tentarei colocar esses novos conceitos em prática já nas
próximas apresentações que farei nas disciplinas de mestrado e,
gradativamente, tentarei incorporá-las nas minhas atividades profissionais.
A aprendizagem significativa soou para mim como algo tão fabuloso e ao
mesmo tempo óbvio, mas porque eu nunca havia me dado conta disso? A
explicação que encontrei foi a seguinte: A forma como fomos educados é na
2 de 7
verdade uma fôrma que nos molda de tal maneira que nos tornamos
incapazes de enxergar algo diferente daquilo para o qual fomos forjados.
• Pedagogia centrada na relação aluno, professor e objeto de conhecimento: A ênfase não
está no professor ou no aluno, mas de ambos com o objeto de conhecimento.
O que o professor precisa saber para ensinar?
Pontos relevantes selecionados a partir do texto de Marlene Correro Grillo e Rosana Maria
Gessinger: Constituição da identidade profissional, saberes e prática reflexiva.
O senso comum diz que ensinar se aprende ensinado. Entretanto, o professor deve: 1) conhecer sua
matéria; 2) dominar aspectos pedagógicos; 3) desenvolver um saber prático. Em outras palavras,
ensinar implica conhecer a história e os fundamentos da disciplina, as relações e as interfaces com
outras áreas, bem como a criação de exemplos e analogias.
Comentários: Acredito que seremos capazes de concretizar o ideal de professor com
identidade reflexiva e senso crítico somente quando a formação de docentes passar
obrigatoriamente pela metodologia do ensino. Mais, que as avaliações as quais as
instituições são submetidas considere questões como formação e atualização de
docentes frente às novas tendências e práticas pedagógicas. Mesmo assim, corremos
o risco de falhar caso essa formação e capacitações mantiverem-se focadas no
método, sem mexer na essência, ou seja, a pessoa que está por trás do professor.
É preciso estar atento para não subestimar o conhecimento teórico em favor do conhecimento
prático. Ou seja, dominar apenas práticas docentes sem conhecer o tema é uma armadilha.
Igualmente, não há conhecimento teórico sobre um determinado tema que justifique um docente
agir de forma intuitiva, amadora ou sem um propósito claramente definido.
Comentários: Uma coisa que já está bastante clara na minha mente é que a
metodologia é a forma, modo ou maneira de fazer educação. Ela utiliza-se de
métodos, técnicas e ferramentas para percorrer um caminho que pode levar a
resultados satisfatórios, ou não. Concordo com a afirmação: “A metodologia não é
impune, ela deixa marcas”. Por essa razão a escolha do método não pode ser
aleatória, mas intencional e alinhada ao objetivo e plano de ensino.
Pontos relevantes selecionados a partir do texto de Marlene Correro Grillo, Valderez Marina
do Rosário Lima e Jocelyne da Cunha Bocchese: O incidente crítico e a prática reflexiva.
O incidente crítico: Evento aparentemente natural motivado por sentimentos, tendências e valores
não-explicitos de um indivíduo ou do grupo. Deve ser analisado “o que aconteceu?”, “por que
aconteceu?”, “o que poderia ter sido diferente?”, “o que podemos aprender com isso?”. São essas
situações que não admitem solução única, por sua vez permitem o desenvolvimento profissional e
pessoal do docente, um balanço entre autoridade do professor versus liberdade e responsabilidade
do aluno. Nem sempre aquilo que funciona rápido é o que deve ser aplicado.
Comentários: Minha dissertação de mestrado está focada na gestão de
competências organizacionais. Nesta área da administração é estudado o “evento”,
que para mim possui uma correlação direta com o conceito de incidente crítico
acima exposto. O evento na gestão de empresas é algo não planejado, que tira a
empresa da rotina, exigindo competências específicas para manobrar a situação e
continuar atendendo às expectativas do cliente. Mais do que isso, são requeridas
competências adicionais para antecipar o evento e preparar-se para agir, bem como
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depois do evento debruçar-se para compreendê-lo, entender suas causas e tomar as
ações para evitar que se repita (ZARIFIAN, 2001).
Pode-se deduzir então que, tanto no âmbito empresarial, quanto no acadêmico, há
necessidade de postura reflexiva e capacidade de continuamente aprender e adapta-
se.
Como mobilizar o aluno para aprender?
Pontos relevantes selecionados a partir do texto de Marlene Correro Grillo e Valderez Marina
do Rosário Lima: A aula universitária como espaço de parceria.
Ninguém pode impor ao outro a aceitação de suas concepções, ninguém pode aprender pelo outro
ou decidir pela liberdade do outro. Sendo assim, a experiência pedagógica pode, em determinadas
circunstâncias, tornar-se um momento de parceira ou de resistência.
Uma forma autoritária de pensar ou fazer ensino revela falta de confiança na capacidade dos alunos.
Entretanto, o professor que se reconhece como educador, com uma identidade profissional
consolidada, é competente para fazer mediações entre o já conhecido pelo aluno e o novo, entre a
incerteza e a ousadia. Neste caso, é muito provável que a resistência do aluno ceda lugar à parceria.
Comentários: Uma forma interessante de abordar esse ponto foi discutida em aula.
Tem haver com o professor disponibilizar-se para o novo, correr o risco de se
desestabilizar, o que me parece sensato para qualquer um que deseje continuar
evoluindo com profissional e pessoa. Caso isso não aconteça, o professor acaba se
posicionando em uma zona de conforto, evitando qualquer situação que o deixe
vulnerável. É justamente neste momento em que a confiabilidade entre aluno e
professor é quebrada, pois o professor age como se fosse o possuidor da verdade
absoluta.
É com freqüência que no início das aulas o aluno mostra-se desinteressado, justamente por não
encontrar significado no que o professor quer ensinar. Mas esse é o desafio apresentado ao docente:
transformar o conhecimento desestruturado em estruturado, criando conexões entre o que o aluno já
sabe e os novos conhecimentos. É insuficiente que o professor considere um determinado tema
relevante, é necessário que o aluno também o reconheça. Cabe ao professor desafiar o aluno a
acolher o que é apresentado, mostrar-lhe o compromisso que ele precisa assumir e os impactos disso
em seus projetos futuros. Compete ao docente converter a experiência universitária de obrigação
enfadonha em convite a compartilhar experiências que valem a pena.
Comentários: Concordo com a professora Leda que diz que “dar aula” precisa ser
urgentemente substituído por colocar um tema, discutir e construir conhecimento.
Sobre a falta de interesse dos alunos, para mim é completamente nova a idéia de
aprendizagem significativa, onde partimos do conhecimento do aluno para então
lançar novas idéias e conceitos que tenham significado para esse aluno. Entretanto,
apesar de nova para mim, não é nova no meio acadêmico e já poderia estar sendo
empregada. Agora me questiono: Qual é o papel das instituições de ensino neste
processo?
De forma a melhor expressar minha linha de raciocínio, utilizarei o exemplo de um
hospital, onde o resultado de uma cirurgia de alto risco tem alta dependência da
competência do médico-cirurgião, sendo os serviços administrativos e de hotelaria
apenas acessórios. Assim como um professor em uma instituição de ensino, esse
médico atua com grande liberdade e autonomia, quase sempre sem nenhuma
supervisão direta. Mas o que dizer se esse mesmo médico é truculento, desdenha a
4 de 7
equipe e trata pacientes com desprezo? Qual o papel das organizações hospitalares
que o abrigam?
Voltando a questão do professor, é correto pressupor que pela qualificação que
apresenta este profissional possa atuar com liberdade e autonomia em sala e, sem
nenhuma supervisão? É correto pressupor que ao adquirir o título de mestre ou
doutor em uma área qualquer esse professor esteja automaticamente preparado
para enfrentar o desafio da docência sem nenhum tipo de preparação ou
acompanhamento sistemático?
Pontos relevantes selecionados a partir do texto de Ana Lúcia Souza de Freitas e Rosana
Maria Gessinger: O Contrato didático e a avaliação.
A incapacidade dos alunos de dar sentido aos novos conhecimentos ou a expectativa de aplicação
direta desses conhecimentos podem ser as prováveis origens do desinteresse, indisciplina ou do
estudo com foco único de obter nota. Por vezes, o aluno sente até repulsa em aprender nos moldes
tradicionais.
É importante que ao início de cada ciclo se estabeleça o contrato didático, cujo objetivo deve ser a
promoção da autonomia dos alunos, responsabilizando-os por sua aprendizagem, sendo a
autoformação o principal componente do desenvolvimento profissional e pessoal desses alunos. Isso
não se restringe a uma negociação no primeiro dia de aula, onde é apresentado o plano de trabalho,
mas trata-se de uma negociação permanente ao longo do ciclo, garantindo práticas emancipatórias.
Comentários: Outro assunto comentado em aula me vem na minha mente neste exato
momento. O conhecimento sendo comparado a um tecido sem costura, sendo que a
costura quem faz é o aluno e cada aluno fará de forma diferente, pois a tessitura
depende de suas referências, interesses e desejos. Como futuro docente, acredito ser
função do professor entrar em contato com as referências, interesses e desejos dos
alunos, utilizando-os de alicerce para formação do senso de responsabilidade e de
emancipação do aluno.
A Pedagogia
Neste bloco, um resumo de anotações que fiz em sala de aula sobre o tema pedagogia.
“A pedagogia é a ciência que se preocupa com os fins da educação na sociedade”. Existem 3
linhas de pensamento na pedagogia.
(1) Uma delas acredita que a pedagogia é a resolução de todos os problemas, mas isso soa
pra mim como “salvar o mundo todos querem, mas lavar a louça suja ninguém quer”.
(2) A segunda linha de pensamento acredita que faltam condições e recursos de todos os
tipos, portanto o que está posto é tudo o que se pode fazer e não há como fazer a diferença.
Particularmente, até bem pouco tempo a atrás eu era um partidário inconsciente dessa
linha de pensamento e estava convicto de que era inútil tentar mudar qualquer coisa na
relação ensino, aprendizagem, professor e aluno.
(3) A terceira e última linha tem o propósito de transformar, questionar continuamente o
modo de fazer, manter-se aberto e exposto ao risco. A disciplina de metodologia do ensino
superior está me mostrando que existe uma luz no final do túnel, que se cada um der a sua
contribuição poderemos, um dia, alcançar um cenário bem mais promissor do que este que
estamos vivendo hoje.
5 de 7
Pontos relevantes selecionados a partir do texto de Maria Lúcia Moraes: Contextualizando a
problemática educacional.
O texto pode ser dividido em 2 blocos:
Bloco 1: O texto inicia reunindo argumentos para propor algo novo. Sugere que estamos presos a
uma trama global, uma espécie de paradigma que precisa ser rompido. Critica duramente o modelo
de ensino atual, classificando-o como insuficiente para dar conta da complexidade e dinamicidade
que nos confrontamos.
Comentário: Apesar de o objetivo ser nobre, me pareceu que as justificativas utilizadas, tais
como globalização, estejam descasadas do tema, uma vez que essa mesma globalização
também traz desenvolvimento e acúmulo de riquezas.
Bloco 2: Descreve a educação como um processo dinâmico, onde o educando passa a ter um papel
fundamental na construção do seu próprio conhecimento. Instiga a necessidade de unir teoria e
prática, além de valorizar a reflexão e a necessidade de contextualização.
Comentário: Comparando com outros textos já explorados pela disciplina, não trouxe nada
de novo. Toda a argumentação e inclusive as propostas caem em lugar comum.
Avaliação
Principais contribuições da aula do dia 23/set/2009 para meus conhecimentos:
• A mim me parece utópica qualquer discussão sobre avaliação em uma realidade voltada para
a meritocracia. Sendo o papel das instituições de ensino superior formar profissionais para o
mercado, vejo ações ainda muito tímidas em relação a desenvolver as competências
necessárias para o exercício da profissão. Na maioria das vezes o que encontramos é o culto
ao conhecimento, sem preocupação com o desenvolvimento de habilidades ou atitudes
comportamentais requeridas a cada ofício.
• Considerando que o objetivo das instituições de ensino de formar profissionais já não
cumpre o seu papel, o que dizer dos instrumentos de avaliação? Sendo o conhecimento
considerado a pedra fundamental, não é estranho constatar que as avaliações baseiam-se, na
sua grande maioria, em medir puramente a retenção de conhecimento. Fica aqui uma
questão: Como resgatar o objetivo inicial de formar profissionais completos? Como avaliar
se esses profissionais durante sua formação?
• A reprovação ainda hoje é utilizada por muitas instituições como única garantia de estar
formando profissionais qualificados. Entretanto, é preciso atenção ao quê é medido. Se o
que se está medindo é retenção de conhecimento, é preciso aceitar que um profissional não é
composto apenas de conhecimento. Um exemplo simples disso são os exames para renovar
carteira de motorista. O indivíduo é submetido a um exame de visão e a uma prova escrita.
Neste caso não seria mais adequado uma prova prática de condução de um veículo? Se a
situação fosse a avaliação final de uma disciplina do curso superior de gastronomia, seria
melhor aplicar uma prova escrita ou pedir que cada aluno preparasse um prato? Qual das
avaliações revelaria o nível de aptidão do aluno para o exercício da profissão?
• Concordo que existe a necessidade de desassociar avaliação e nota. A avaliação deve servir
para medir e direcionar o desempenho do aluno, de forma que a nota seja uma conseqüência.
Seguindo o exemplo do aluno de gastronomia, o professor não pode deixar para avaliar esse
aluno somente ao final da disciplina. São necessárias estratégias para que a cada encontro, a
cada novo tema abordado, esse professor tenha condições de avaliar a evolução do aluno e
corrigir sua trajetória mesmo sem estar valendo nota. Cabe mencionar aqui o conceito de
avaliação como processo e produto.
6 de 7
• Outro erro comum é fazer comparações entre alunos, isso revela uma total falta de critérios.
Antes de tudo é preciso saber o que se quer avaliar e deixar claro aos alunos como e quando
serão avaliados. A avaliação nunca pode ser uma surpresa para o aluno e tão pouco é acerto
de contas, ela deve estar a serviço da relação, servindo de mecanismo para o professor
refletir sobre o seu método.
Referências:
ZARIFIAN, P. Objetivo Competência: por uma nova lógica. São Paulo: Atlas, 2001. (CAP.2)
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  • 1. PUCRS - Mestrado em Administração de Negócios - Pós-Graduação “Stricto Sensu” Disciplina: Metodologia do Ensino Superior Profa.: Leda Lísia F. Portal Aluno: Josué da Luz Dias Metodologia do Ensino Superior Nas seções a seguir apresento um resumo da disciplina metodologia do ensino. Escolhi o formato de resumo comentado por duas razões principais: 1) Gerar uma síntese das principais idéias encontradas nos textos explorados pela disciplina, pois essa é o método que uso para fixar conceitos quando trabalho com temas novos; 2) A partir dos novos conteúdos, estabelecer uma ligação com conhecimentos prévios, registrando minhas impressões, interpretações e novos conhecimentos inferidos. Por que o professor faz o que faz em sala de aula? Pontos relevantes selecionados a partir do texto de Valderez Marina do Rosário Lima e Marlene Correro Grillo: O fazer pedagógico e as concepções do conhecimento. Quando questionados, os docentes geralmente tem plena certeza dos conteúdos selecionados, procedimentos e recursos utilizados em sala de aula. Por outro lado, dificilmente conseguem justificar porque fazem o que fazem do jeito que fazem. É dizer: na sua maioria, os docentes organizam seu trabalho conforme o “senso pedagógico comum”, tendo como referência colegas mais experientes e os próprios exemplos que tiveram durante o período escolar. Comentários: Lembro-me de uma discussão feita em aula onde se afirmou que o modo como fazemos as coisas tem haver com nossas referências, as coisas nas quais acreditamos ou estamos acostumados a lidar, o que eu concordo integralmente. Na verdade, até aquele momento eu ainda havia me dado conta de que não só o agir do professor, mas de qualquer profissional, desvela suas crenças, seus valores e pessoa que ele realmente é, inclusive determinando as escolhas que fará para atingir seus resultados. Será que por essa razão é que estamos tão carentes de médicos que não somente prescrevam medicamentos, mas que acima de tudo sejam gente e capazes enxergar no outro uma pessoa que tem sua individualidade? De acordo com os autores, são 3 as abordagens pedagógicas: • Pedagogia centrada no professor (empirista): Nestas abordagens há certa obsessão pelo conteúdo, o qual é organizado e exposto pelo professor, exigindo silêncio e atenção dos alunos. Embora a presença dessa abordagem seja bastante intensa, nitidamente não dá conta da complexidade do ensinar e aprender nos dias de hoje. o Neste caso, o professor faz o que faz porque acredita que ensinar é transferir conhecimentos. Se a transmissão é eficiente, então a não–aprendizagem é decorrente da incapacidade do estudante em absorver e reter o conhecimento. o O professor entende que o estudante não possui conhecimento prévio e que suas experiências anteriores não contribuem para o processo de aprendizagem. Questões que não estiverem estrita e claramente associadas ao tema são desconsideradas. o O professor valoriza a relação hierárquica, ou seja, ouvir o professor está na raiz do modelo de aprendizagem. Mais, o docente regula a intensidade e natureza da interação entre os alunos. Comentários: Ao ler esse trecho me reconheço como mais um indivíduo de uma geração inteira que não foi ensinada a pensar, mas apenas armazenar conhecimento. Mais, na profissão de consultor de empresas que exerço, 1 de 7
  • 2. acabo inconscientemente replicando esse modelo, pois a cada novo cliente que visito ou a cada nova reunião que participo é preciso encarnar a postura de autoridade máxima em determinado tema e, a partir daí, todas as interações tendem a ser expositivas e com pouco espaço para questionamentos. Novamente me valho desse estilo nos momentos onde ministro treinamentos, dou seminários ou exponho meus trabalhos nas disciplinas de mestrado. Enfim, é como se eu visse minha imagem no espelho e ter que reconhecer que possuo uma limitação que é resultante da minha própria trajetória de vida, dos métodos e instrumentos aos quais fui submetido, mas por outro lado é bom saber que existe todo um campo de oportunidades para explorar e que trabalhando posso me transformar em alguém mais completo. Por outro lado, continuo convicto que dependendo do contexto e do objetivo, a abordagem centrada no professor pode sim produzir bons resultados. Por exemplo, na situação de preparação de uma turma para um concurso público não vejo muito espaço para a criatividade e construção individual, visto que os principais limitadores são: a necessidade de retenção de uma diversidade de conteúdos técnicos e a limitação de tempo. • Pedagogia centrada no aluno (construtivista): O discente assume responsabilidade em gerir sua relação com o conhecimento. É natural que se inicie lançando uma situação- problema cuja resolução requer conhecimentos específicos que serão estudados. A intenção é mobilizar no aluno a reflexão e a criatividade. Em geral, é estimulado o trabalho em grupos, promovendo-se apresentações coletivas de soluções idealizadas pelos diferentes grupos, enquanto o professor complementa as idéias expostas. o Aqui, o professor faz o que faz pois acredita que nenhum conhecimento é absoluto, sendo o aluno responsável em construir o seu conhecimento. o O professor propicia ao aluno a oportunidade de explicitar suas idéias, identificando quais são as fragilidades e inconsistências. Com isso, compreende no que os alunos se fundamentam, quão distante estão do objetivo a alcançar e que tipo de mediação deve fazem para que cheguem ao objetivo. o É comum o estudante ficar apático em situações complexas e que não se vê sentido. Um resultado diferente é produzido quando se parte do conhecimento prévio do aluno, produzindo então uma aprendizagem significativa. o Independentemente do tema abordado, exige-se do professor estratégias para que os alunos reflitam e confrontem suas idéias com os demais. Ao final, estimula-se a expressão oral ou escrita da experiência de aprendizagem vivida. Comentários: Vindo de uma formação tradicional e positivista, somente agora passo a enxergar que ninguém educa ninguém. Se educar é autoconstruir-se, estou ansioso por experimentar essa nova abordagem e, diferentemente do único estilo que conhecia e vinha aplicando, propiciar momentos onde a aprendizagem aconteça. Ouso dizer que mesmo com grande dificuldade tentarei colocar esses novos conceitos em prática já nas próximas apresentações que farei nas disciplinas de mestrado e, gradativamente, tentarei incorporá-las nas minhas atividades profissionais. A aprendizagem significativa soou para mim como algo tão fabuloso e ao mesmo tempo óbvio, mas porque eu nunca havia me dado conta disso? A explicação que encontrei foi a seguinte: A forma como fomos educados é na 2 de 7
  • 3. verdade uma fôrma que nos molda de tal maneira que nos tornamos incapazes de enxergar algo diferente daquilo para o qual fomos forjados. • Pedagogia centrada na relação aluno, professor e objeto de conhecimento: A ênfase não está no professor ou no aluno, mas de ambos com o objeto de conhecimento. O que o professor precisa saber para ensinar? Pontos relevantes selecionados a partir do texto de Marlene Correro Grillo e Rosana Maria Gessinger: Constituição da identidade profissional, saberes e prática reflexiva. O senso comum diz que ensinar se aprende ensinado. Entretanto, o professor deve: 1) conhecer sua matéria; 2) dominar aspectos pedagógicos; 3) desenvolver um saber prático. Em outras palavras, ensinar implica conhecer a história e os fundamentos da disciplina, as relações e as interfaces com outras áreas, bem como a criação de exemplos e analogias. Comentários: Acredito que seremos capazes de concretizar o ideal de professor com identidade reflexiva e senso crítico somente quando a formação de docentes passar obrigatoriamente pela metodologia do ensino. Mais, que as avaliações as quais as instituições são submetidas considere questões como formação e atualização de docentes frente às novas tendências e práticas pedagógicas. Mesmo assim, corremos o risco de falhar caso essa formação e capacitações mantiverem-se focadas no método, sem mexer na essência, ou seja, a pessoa que está por trás do professor. É preciso estar atento para não subestimar o conhecimento teórico em favor do conhecimento prático. Ou seja, dominar apenas práticas docentes sem conhecer o tema é uma armadilha. Igualmente, não há conhecimento teórico sobre um determinado tema que justifique um docente agir de forma intuitiva, amadora ou sem um propósito claramente definido. Comentários: Uma coisa que já está bastante clara na minha mente é que a metodologia é a forma, modo ou maneira de fazer educação. Ela utiliza-se de métodos, técnicas e ferramentas para percorrer um caminho que pode levar a resultados satisfatórios, ou não. Concordo com a afirmação: “A metodologia não é impune, ela deixa marcas”. Por essa razão a escolha do método não pode ser aleatória, mas intencional e alinhada ao objetivo e plano de ensino. Pontos relevantes selecionados a partir do texto de Marlene Correro Grillo, Valderez Marina do Rosário Lima e Jocelyne da Cunha Bocchese: O incidente crítico e a prática reflexiva. O incidente crítico: Evento aparentemente natural motivado por sentimentos, tendências e valores não-explicitos de um indivíduo ou do grupo. Deve ser analisado “o que aconteceu?”, “por que aconteceu?”, “o que poderia ter sido diferente?”, “o que podemos aprender com isso?”. São essas situações que não admitem solução única, por sua vez permitem o desenvolvimento profissional e pessoal do docente, um balanço entre autoridade do professor versus liberdade e responsabilidade do aluno. Nem sempre aquilo que funciona rápido é o que deve ser aplicado. Comentários: Minha dissertação de mestrado está focada na gestão de competências organizacionais. Nesta área da administração é estudado o “evento”, que para mim possui uma correlação direta com o conceito de incidente crítico acima exposto. O evento na gestão de empresas é algo não planejado, que tira a empresa da rotina, exigindo competências específicas para manobrar a situação e continuar atendendo às expectativas do cliente. Mais do que isso, são requeridas competências adicionais para antecipar o evento e preparar-se para agir, bem como 3 de 7
  • 4. depois do evento debruçar-se para compreendê-lo, entender suas causas e tomar as ações para evitar que se repita (ZARIFIAN, 2001). Pode-se deduzir então que, tanto no âmbito empresarial, quanto no acadêmico, há necessidade de postura reflexiva e capacidade de continuamente aprender e adapta- se. Como mobilizar o aluno para aprender? Pontos relevantes selecionados a partir do texto de Marlene Correro Grillo e Valderez Marina do Rosário Lima: A aula universitária como espaço de parceria. Ninguém pode impor ao outro a aceitação de suas concepções, ninguém pode aprender pelo outro ou decidir pela liberdade do outro. Sendo assim, a experiência pedagógica pode, em determinadas circunstâncias, tornar-se um momento de parceira ou de resistência. Uma forma autoritária de pensar ou fazer ensino revela falta de confiança na capacidade dos alunos. Entretanto, o professor que se reconhece como educador, com uma identidade profissional consolidada, é competente para fazer mediações entre o já conhecido pelo aluno e o novo, entre a incerteza e a ousadia. Neste caso, é muito provável que a resistência do aluno ceda lugar à parceria. Comentários: Uma forma interessante de abordar esse ponto foi discutida em aula. Tem haver com o professor disponibilizar-se para o novo, correr o risco de se desestabilizar, o que me parece sensato para qualquer um que deseje continuar evoluindo com profissional e pessoa. Caso isso não aconteça, o professor acaba se posicionando em uma zona de conforto, evitando qualquer situação que o deixe vulnerável. É justamente neste momento em que a confiabilidade entre aluno e professor é quebrada, pois o professor age como se fosse o possuidor da verdade absoluta. É com freqüência que no início das aulas o aluno mostra-se desinteressado, justamente por não encontrar significado no que o professor quer ensinar. Mas esse é o desafio apresentado ao docente: transformar o conhecimento desestruturado em estruturado, criando conexões entre o que o aluno já sabe e os novos conhecimentos. É insuficiente que o professor considere um determinado tema relevante, é necessário que o aluno também o reconheça. Cabe ao professor desafiar o aluno a acolher o que é apresentado, mostrar-lhe o compromisso que ele precisa assumir e os impactos disso em seus projetos futuros. Compete ao docente converter a experiência universitária de obrigação enfadonha em convite a compartilhar experiências que valem a pena. Comentários: Concordo com a professora Leda que diz que “dar aula” precisa ser urgentemente substituído por colocar um tema, discutir e construir conhecimento. Sobre a falta de interesse dos alunos, para mim é completamente nova a idéia de aprendizagem significativa, onde partimos do conhecimento do aluno para então lançar novas idéias e conceitos que tenham significado para esse aluno. Entretanto, apesar de nova para mim, não é nova no meio acadêmico e já poderia estar sendo empregada. Agora me questiono: Qual é o papel das instituições de ensino neste processo? De forma a melhor expressar minha linha de raciocínio, utilizarei o exemplo de um hospital, onde o resultado de uma cirurgia de alto risco tem alta dependência da competência do médico-cirurgião, sendo os serviços administrativos e de hotelaria apenas acessórios. Assim como um professor em uma instituição de ensino, esse médico atua com grande liberdade e autonomia, quase sempre sem nenhuma supervisão direta. Mas o que dizer se esse mesmo médico é truculento, desdenha a 4 de 7
  • 5. equipe e trata pacientes com desprezo? Qual o papel das organizações hospitalares que o abrigam? Voltando a questão do professor, é correto pressupor que pela qualificação que apresenta este profissional possa atuar com liberdade e autonomia em sala e, sem nenhuma supervisão? É correto pressupor que ao adquirir o título de mestre ou doutor em uma área qualquer esse professor esteja automaticamente preparado para enfrentar o desafio da docência sem nenhum tipo de preparação ou acompanhamento sistemático? Pontos relevantes selecionados a partir do texto de Ana Lúcia Souza de Freitas e Rosana Maria Gessinger: O Contrato didático e a avaliação. A incapacidade dos alunos de dar sentido aos novos conhecimentos ou a expectativa de aplicação direta desses conhecimentos podem ser as prováveis origens do desinteresse, indisciplina ou do estudo com foco único de obter nota. Por vezes, o aluno sente até repulsa em aprender nos moldes tradicionais. É importante que ao início de cada ciclo se estabeleça o contrato didático, cujo objetivo deve ser a promoção da autonomia dos alunos, responsabilizando-os por sua aprendizagem, sendo a autoformação o principal componente do desenvolvimento profissional e pessoal desses alunos. Isso não se restringe a uma negociação no primeiro dia de aula, onde é apresentado o plano de trabalho, mas trata-se de uma negociação permanente ao longo do ciclo, garantindo práticas emancipatórias. Comentários: Outro assunto comentado em aula me vem na minha mente neste exato momento. O conhecimento sendo comparado a um tecido sem costura, sendo que a costura quem faz é o aluno e cada aluno fará de forma diferente, pois a tessitura depende de suas referências, interesses e desejos. Como futuro docente, acredito ser função do professor entrar em contato com as referências, interesses e desejos dos alunos, utilizando-os de alicerce para formação do senso de responsabilidade e de emancipação do aluno. A Pedagogia Neste bloco, um resumo de anotações que fiz em sala de aula sobre o tema pedagogia. “A pedagogia é a ciência que se preocupa com os fins da educação na sociedade”. Existem 3 linhas de pensamento na pedagogia. (1) Uma delas acredita que a pedagogia é a resolução de todos os problemas, mas isso soa pra mim como “salvar o mundo todos querem, mas lavar a louça suja ninguém quer”. (2) A segunda linha de pensamento acredita que faltam condições e recursos de todos os tipos, portanto o que está posto é tudo o que se pode fazer e não há como fazer a diferença. Particularmente, até bem pouco tempo a atrás eu era um partidário inconsciente dessa linha de pensamento e estava convicto de que era inútil tentar mudar qualquer coisa na relação ensino, aprendizagem, professor e aluno. (3) A terceira e última linha tem o propósito de transformar, questionar continuamente o modo de fazer, manter-se aberto e exposto ao risco. A disciplina de metodologia do ensino superior está me mostrando que existe uma luz no final do túnel, que se cada um der a sua contribuição poderemos, um dia, alcançar um cenário bem mais promissor do que este que estamos vivendo hoje. 5 de 7
  • 6. Pontos relevantes selecionados a partir do texto de Maria Lúcia Moraes: Contextualizando a problemática educacional. O texto pode ser dividido em 2 blocos: Bloco 1: O texto inicia reunindo argumentos para propor algo novo. Sugere que estamos presos a uma trama global, uma espécie de paradigma que precisa ser rompido. Critica duramente o modelo de ensino atual, classificando-o como insuficiente para dar conta da complexidade e dinamicidade que nos confrontamos. Comentário: Apesar de o objetivo ser nobre, me pareceu que as justificativas utilizadas, tais como globalização, estejam descasadas do tema, uma vez que essa mesma globalização também traz desenvolvimento e acúmulo de riquezas. Bloco 2: Descreve a educação como um processo dinâmico, onde o educando passa a ter um papel fundamental na construção do seu próprio conhecimento. Instiga a necessidade de unir teoria e prática, além de valorizar a reflexão e a necessidade de contextualização. Comentário: Comparando com outros textos já explorados pela disciplina, não trouxe nada de novo. Toda a argumentação e inclusive as propostas caem em lugar comum. Avaliação Principais contribuições da aula do dia 23/set/2009 para meus conhecimentos: • A mim me parece utópica qualquer discussão sobre avaliação em uma realidade voltada para a meritocracia. Sendo o papel das instituições de ensino superior formar profissionais para o mercado, vejo ações ainda muito tímidas em relação a desenvolver as competências necessárias para o exercício da profissão. Na maioria das vezes o que encontramos é o culto ao conhecimento, sem preocupação com o desenvolvimento de habilidades ou atitudes comportamentais requeridas a cada ofício. • Considerando que o objetivo das instituições de ensino de formar profissionais já não cumpre o seu papel, o que dizer dos instrumentos de avaliação? Sendo o conhecimento considerado a pedra fundamental, não é estranho constatar que as avaliações baseiam-se, na sua grande maioria, em medir puramente a retenção de conhecimento. Fica aqui uma questão: Como resgatar o objetivo inicial de formar profissionais completos? Como avaliar se esses profissionais durante sua formação? • A reprovação ainda hoje é utilizada por muitas instituições como única garantia de estar formando profissionais qualificados. Entretanto, é preciso atenção ao quê é medido. Se o que se está medindo é retenção de conhecimento, é preciso aceitar que um profissional não é composto apenas de conhecimento. Um exemplo simples disso são os exames para renovar carteira de motorista. O indivíduo é submetido a um exame de visão e a uma prova escrita. Neste caso não seria mais adequado uma prova prática de condução de um veículo? Se a situação fosse a avaliação final de uma disciplina do curso superior de gastronomia, seria melhor aplicar uma prova escrita ou pedir que cada aluno preparasse um prato? Qual das avaliações revelaria o nível de aptidão do aluno para o exercício da profissão? • Concordo que existe a necessidade de desassociar avaliação e nota. A avaliação deve servir para medir e direcionar o desempenho do aluno, de forma que a nota seja uma conseqüência. Seguindo o exemplo do aluno de gastronomia, o professor não pode deixar para avaliar esse aluno somente ao final da disciplina. São necessárias estratégias para que a cada encontro, a cada novo tema abordado, esse professor tenha condições de avaliar a evolução do aluno e corrigir sua trajetória mesmo sem estar valendo nota. Cabe mencionar aqui o conceito de avaliação como processo e produto. 6 de 7
  • 7. • Outro erro comum é fazer comparações entre alunos, isso revela uma total falta de critérios. Antes de tudo é preciso saber o que se quer avaliar e deixar claro aos alunos como e quando serão avaliados. A avaliação nunca pode ser uma surpresa para o aluno e tão pouco é acerto de contas, ela deve estar a serviço da relação, servindo de mecanismo para o professor refletir sobre o seu método. Referências: ZARIFIAN, P. Objetivo Competência: por uma nova lógica. São Paulo: Atlas, 2001. (CAP.2) 7 de 7