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Formação Pedagógica Inicial de
Formadores
MÓDULO 4: Métodos e Estratégias
Pedagógicas
www.conclusao.pt Formadora: Isabel Grazina
OBJETIVOS
Isabel Grazina
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Pretende-se que cada formando, após este módulo esteja
apto a:
•Escolher e aplicar as técnicas e os métodos pedagógicos
mais adequados aos públicos-alvo e ao contexto de formação;
•Descrever as vantagens e importância da criatividade em
meio pedagógico;
•Identificar estratégias inclusivas de públicos diferenciados;
•Identificar vantagens e desvantagens da aplicação das
diferentes técnicas pedagógicas em contextos diferenciados.
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Métodos Pedagógicos
Questões frequentes
➢ Quais são?
➢ Como utilizá-los?
➢ Quando utilizá-los?
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Definição de método
➢ Etimologicamente, o termo método vem do grego:
methodos (odos = caminho; meta = para, ou seja,
método é o “caminho para chegar a um fim”).
➢ “No contexto formativo o método é o caminho que medeia
entre o ato de ensinar e o ato de aprender.”
Paulo da Trindade Ferreira
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Definição
O Método Pedagógico
➢ Sistema de ações do formador que visa a aquisição de um determinado
número de objetivos de aprendizagem pelos formandos.
➢ Através da aplicação de um conjunto de técnicas e procedimentos
integrados, com a utilização de recursos adequados.
➢ Modo de gestão da rede de relações entre três componentes
fundamentais da relação pedagógica:
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Definição
PROGRAMA
MÉTODO
FORMADORFORMANDO
Relação
Pedagógica
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Principais riscos em formação
Quando o formador se centra exclusivamente no seu
papel;
Programa
Método
FormadorFormando
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Principais riscos em formação
Quando a relação se encontra especialmente centrada
sobre o formando;
Programa
Método
FormadorFormando
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Principais riscos em formação
Quando a formação se centra somente no saber.
Programa
Método
FormadorFormando
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Definição de método
➢ O método pedagógico selecionado define a tipologia das
técnicas pedagógicas a utilizar no contexto formativo.
➢ A seleção do método pedagógico está relacionado com
inúmeros fatores.
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Definição de método
Atividade 1
Fatores que influenciam a escolha de um método
Imaginem que estão a planear uma formação…
…que fatores teriam em consideração para a escolha de
um método pedagógico?
…razões justificativas dessa seleção?
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Definição de método
Fatores que influenciam a escolha de um método
O formador Competências técnicas e preparação
pedagógica.
O formando Perfil de entrada, motivações e
interesses.
Os objetivos Tipo de objetivos a alcançar
(cognitivo, psicomotor, afetivo).
O contexto da formação Condições materiais, recursos, custos,
duração.
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Definição de método
A seleção do método deve ter em conta:
➢ Os objetivos definidos para a atividade formativa;
➢ O ritmo de aprendizagem dos formandos;
➢ O contexto da atividade formativa;
➢ A disponibilidade de pessoas e recursos;
➢ A experiência do formador.
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Definição de método
A escolha dos métodos pedagógicos deve possibilitar:
➢ Atividade dos formandos;
➢ Respeito pelas diferenças individuais;
➢ Motivação;
➢ Feedback contínuo formando/formador (relacionamento interativo);
➢ Ajuste da qualificação do formador à eficácia, integração e
flexibilidade pretendidas;
➢ Facilidade de estruturação e de transferência dos conteúdos
ministrados;
➢ Utilização adequada dos recursos /materiais existentes.
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Métodos Pedagógicos
➢ Todos eles têm vantagens e desvantagens.
➢ É importante que o formador saiba:
 Quais são?
 Quando deve aplicá-los?
 Qual é o seu papel em cada um deles?
 Qual a sua aplicabilidade?
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Métodos Pedagógico
“Caminho” utilizado pelo formador para que os
formandos atinjam o objetivo (aprendizagem)
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Técnica Pedagógica
•Instrumento que auxilia o método;
•Aplicam-se na realização de tarefas comuns ou
na procura de soluções de problemas.
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Métodos
Pedagógicos
Método
Afirmativo
Método
Expositivo
Método
Demonstrativo
Método
Interrogativo
Método
Activo
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Método Expositivo
Em que consiste?
Método expositivo
(exposição oral)
Formador Programa Formandos
Fala Escutam
Explica Prestam atenção
Incentiva São incentivados
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Método Expositivo
Aplicabilidade
• Número elevado de participantes;
• Privilégio dos conhecimentos cognitivos (saber);
• Recursos e tempo escassos.
Isabel Grazina
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Vantagens Desvantagens
Formandos Formador Formandos Formador
Relação
Pedagógica
Oferece
sentimento de
segurança uma
vez que não os
implica
diretamente na
ação
Permite
expressar um
raciocínio lógico,
sem interrupções
Dificulta a avaliação
da progressão dos
formandos em termos
de aprendizagem
A aparente
facilidade do
método pode
induzir o
formador no
erro de pensar
que tudo está
a decorrer de
modo positivo
em situações
em que ocorre
o contrário.
É estabelecida
uma relação do
tipo “professor-
aluno” pouco
eficaz
Facilita a
assimilação da
lógica subjacente
à própria
exposição
Transmissão de
muita informação
teórica num curto
espaço de tempo
Uma vez que é
dirigida, não
possibilita o confronto
com outros pontos de
vista/alternativas
A comunicação
com os
formandos é
reduzida e
hierarquicamente
marcada< nível de riscos Não é contemplado o
ritmo de
aprendizagem dos
formandos
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Método Expositivo
Construção de uma exposição oral
Aspetos a considerar:
• O objetivo: permite delimitar a exposição em termos do resultado
esperado (aprendizagem);
• A duração: permite saber que conteúdos e com que pormenor vão
ser abordados;
• O perfil dos formandos: define o limite, em termos de nível de
complexidade, a que se vai situar a exposição.
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Método Expositivo
Como organizar a exposição?
Divisão em três momentos
Introdução Explanação Conclusão
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Método Expositivo
Papel do Formador
➢ Dominar o assunto;
➢ Planear rigorosamente a sessão;
➢ Adequar o discurso, os recursos de apoio e apresentar exemplos
concretos;
➢ Salientar os pontos-chave, fazer sínteses e ligações;
➢ Estimular a participação dos formandos;
➢ Investir na comunicação não verbal;
➢ Recorrer aos recursos audiovisuais.
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Método Expositivo
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Método Demonstrativo
Em que consiste?
➢ Este método privilegia o Saber-Fazer.
➢ O formador desempenha o papel principal: motiva,
explica e demonstra a tarefa ao formando (aprendizagem
por modelagem).
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Método Demonstrativo
• Composto por 3 fases:
 Explicar
 Demonstrar
 Aplicar
 Executar
 Controlar
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Método Demonstrativo
Em que consiste?
Método Demonstrativo
Formador Programa Formandos
Explicita Escutam
Demonstra/Executa Observam
Avalia/Controla “Imitam”
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Método Demonstrativo
Aplicabilidade
➢ Número reduzido de elementos no grupo;
➢ Privilégio de tarefas psicomotoras (saber-fazer);
➢ Existência de recursos adequados (equipamentos e
materiais).
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Vantagens Desvantagens
Formandos Formador
Relação
Pedagógica
Formandos Formador
Relação
Pedagógica
> Nível
participação
> facilidade
na avaliação
dos
formandos
Facilita o
diálogo e a
interação
interpessoal
< Influência na
tarefa a
executar
Não controla a
aprendizagem
dos formandos
(mera imitação
do formador)
Pode gerar
conflitos
< Apreensão
de
conhecimentos
>
Disponibilidade
de tempo
> Motivação e
atenção
< nº
formandos
Implica
conhecimentos
teóricos
prévios
Exige recursos
materiais
adequados
A interação
pode fluir de
modo
negativo
“fora de
controlo
Aprendizagem
individualizada
(sessões
coletivas)
Ensino
prático de
uma tarefa
específica Impossibilita a
transmissão de
muita
informação num
curto espaço de
tempo
> Aquisição de
conhecimentos
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Método Demonstrativo
Papel do Formador
➢ Motivar os formandos para a realização da tarefa;
➢ Enunciar o objetivo geral da tarefa para situar o formando;
➢ Decompor a tarefa em operações elementares, demonstrando-as;
➢ Permitir e incentivar a prática de todas as etapas pelos formandos e
reforçar a sua participação;
➢ Supervisionar o desenvolvimento da tarefa;
➢ Ser claro, competente e aceite pelo grupo.
Isabel Grazina
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Método Demonstrativo
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Método Interrogativo
Em que consiste?
➢ Método que se caracteriza pela autodescoberta.
➢ O formador, através do encadeamento lógico de
questões, contribui para que o formando descubra o
objetivo da aprendizagem.

Envolvimento do formando na construção da
própria aprendizagem.
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Método Interrogativo
Em que consiste?
1. Estímulo
Formador 2. Programa Formandos
3. Matéria corrigida
Interroga Atenção
Toma notas Respondem
Devolve Reformulam
Explica Apreendem
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Método Interrogativo -Técnica das
Perguntas
Tipos de perguntas:
➢ Abertas:
➢ Fechadas:
➢ Ricochete:
➢ Espelho:
➢ Debate:
➢ Gerais:
➢ Diretas:
➢ visam obter uma resposta panorâmica
➢ normalmente só admitem resposta “sim” ou “não
➢ consiste em apelar à opinião do grupo sobre uma
questão colocada por outro formando
➢ devolver ao formando a sua própria questão
➢ o formador lança ao grupo uma questão ampla
➢ dirigidas ao grupo
➢ dirigidas a um determinado formando
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Vantagens Desvantagens
Formandos Formador
Relação
Pedagógica
Formandos Formador
Relação
Pedagógica
> a motivação,
o dinamismo e
a reflexão
Controlo sobre o
desenrolar da
sessão
> interação
Implica
conhecimento
s prévios
Preparação
cuidada
Possível
potenciador
de tensões e
conflitos
Promove a
capacidade de
argumentação
e a criatividade
A estrutura do
raciocínio
corresponde à
lógica do
formador
Não há
comunicação
rígida
hierarquizada
Método
diretivo
Dificulta a
contabilização
do tempo de
sessão
Respeita o
ritmo do grupo;
Controlo sobre o
desenrolar da
sessão Possibilidade
de
desenvolvime
nto dos
conhecimento
s
previamente
adquiridos
A estrutura
do raciocínio
corresponde
à lógica do
formador que
pode não
coincidir com
as dos
formandos
Pode tornar a
ação aleatória
em termos de
gestão do
tempo e dos
resultados.
Facilita a
compreensão,
a memorização
e a integração
do saber
Garantia prévia
de que os
formandos
possuem algum
conhecimento
das matérias
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Método Interrogativo
Utilização prática do método
➢ Para verificar o nível de conhecimentos dos formandos sobre um
determinado tema;
➢ Para revisões de matéria;
➢ Para recordar elementos importantes;
➢ Para consolidar a aprendizagem;
➢ Para “prender” a atenção e garantir a participação;
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Método Interrogativo
Papel do Formador
➢ Questionar naturalmente, sem pressão;
➢ Dirigir a questão a todos os elementos do grupo;
➢ Adaptar-se ao nível de conhecimentos dos formandos;
➢ Ser conciso e claro;
➢ Progredir das generalidades para os casos particulares;
➢ Saber escutar, reforçar e reformular;
➢ Evitar fazer perguntas fechadas.
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Método Interrogativo
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Método Ativo
Em que consiste?
➢ Método baseado na ação em que o formando funciona
como agente ativo da aprendizagem.
➢ Integra os três níveis de saber: saber-saber, saber-fazer,
saber- ser / estar.
➢ Compreende em si todos os outros métodos.
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Método Ativo
Como?
➢ Formador “abdica” voluntariamente de dirigir a ação para
passar a ser o “gestor pedagógico”.
➢ “Provoca” nos participantes uma nova forma de
saber/estar em formação.
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Método Ativo
Em que consiste?
Método ativo (participativo)
Programa Situação vivida Participantes
Contribuições Discutem
concetuais Encaram o assunto
Pesquisam solução
Formador
Coopera/Estimula
Clarifica/Orienta
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Vantagens Desvantagens
Formandos Formador
Relação
Pedagógica
Formandos Formador
Relação
Pedagógica
> Iniciativa e
participação
Formador
no papel de
facilitador
/Orientador
> canais de
comunicação
>
Responsabi-
lidade
Exige uma boa
capacidade de
gestão do tempo Pode originar
desequilíbrioFavorece o
espirito de
iniciativa
>interação
Exige um >
nível de
maturidade
Exige do
formador uma
preparação
muito cuidada
> interação
Favorece a
autonomia, a
autoavaliação,
o sentido de
responsabilidad
e e da
capacidade de
resolução de
problemas
Dinâmica
mais
participativa
Necessita de
conceção de
exercícios e de
recursos
didáticos (pode
originar postura
de “laissez-
faire”)
> Necessida-
de de tempo
disponível
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Método Ativo
Aplicabilidade
➢ Número reduzido de participantes;
➢ Privilégio dos três níveis do saber;
➢ Adequado para aumentar a motivação e a participação.
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Método Ativo
Papel do Formador
➢ Preparação técnica específica;
➢ Papel de moderador no contexto de formação;
➢ Papel de cooperação com o grupo de formação;
➢ Capacidade de motivar para a responsabilidade e ação;
➢ Explicar o enquadramento, sem grande especificação;
➢ Saber escutar;
➢ Orientar e supervisionar os formandos.
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Método Ativo
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Técnicas Pedagógicas
Questões frequentes
Quais são?
Quando utilizá-las?
Como utilizá-las?
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Técnicas Pedagógicas
Trabalhos
individuais
Trabalhos
em grupo
Philips 6/6
Estudo de
casos
Tempestade
de ideias
Discussão
em “painel”
Jogos
Pedagógicos
Autoscopia
Role-playing
Jogos relac.
interpessoal
Puzzles
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Para que servem ?
• Estimular a participação;
• Criar um clima psicológico favorável;
• Regular a participação;
• Dirigir a atividade do grupo;
• Resolver possíveis conflitos;
• Resumir as conclusões obtidas.
Recursos indispensáveis para potenciar a
relação pedagógica e garantir a aprendizagem.
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“Nós
aprendemos…
83% pela vista
11% pelo ouvido
3,5% pelo olfato
1,5% pelo tacto
1% pelo sabor…
Recordamo-nos de
10% do que lemos
20% do que ouvimos
30% do que vemos
50% do que, simultaneamente,
vemos e ouvimos
80% do que dizemos
90% do que dizemos e,
simultaneamente, fazemos…”
Sabiam que…
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Trabalhos de Grupo
Conselhos de utilização
➢ Deve ser utilizada se o grupo de formação perdeu o interesse
ou estiver desatento, para saber se os formandos
entenderam o tema e para desenvolver a capacidade de
síntese;
➢ Durante o trabalho, o formador deve estar atento a todos os
grupos;
➢ O formador deve estar preparado para situações imprevistas
(e.g. falta de material, problemas interpessoais, metodologia
incorreta, etc.).
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Trabalhos em Grupo
Philips 6/6:
➢Grupo constituído por seis formandos que têm seis minutos
para solucionar um problema/tema, após os quais o porta-voz
anuncia as conclusões do grupo;
Estudo de Casos:
➢O Formador apresenta uma situação/problema real,
relacionada com o contexto da formação, em que os
formandos devem analisar e descobrir soluções;
➢A situação deve ser pertinente e relevante;
➢Oportunidade do formando adquirir capacidade de
análise/argumentação e de criar hábitos de trabalho em
equipa.
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Tempestade de Ideias (Brainstorming)
Permite evidenciar a criatividade e a originalidade dos
formandos perante um conceito novo ou uma situação específica;
O desenvolvimento desta técnica segue três fases:
1. Exposição de abertura (explicação da técnica)
2. Exposição de ideias (fase produtiva)
3. Fase de apuramento das ideias mais relevantes (selecção
das melhores ideias).
Exemplo: conceito de formação
Discussão em “painel”:
Discussão com opiniões divergentes por pessoas
especializadas em determinado assunto
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Jogos Pedagógicos
Conselhos de utilização
➢ Não se deve utilizar o termo jogo mas tarefa (incute maior
responsabilidade);
➢ Definir o procedimento, as regras e o tempo estipulado;
➢ No final, os formandos pronunciam-se sobre a tarefa, explorando
todos os aspetos;
➢ Relacionar a tarefa com os objetivos da sessão, transpondo-se,
se possível, para a realidade pessoal e profissional dos
formandos.
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Jogos Pedagógicos
Role-playing
➢ O formador apresenta uma situação/problema real em que
os formandos devem assumir o papel das personagens –
“teatralização” da situação;
➢ O formando adquire a capacidade de livre expressão,
colocando-se na “pele do outro”;
➢ A situação deve poder ser “lida” segundo diversos pontos
de vista.
Autoscopia
➢ Semelhante à simulação mas é gravada em vídeo para
posterior visualização e comentário;
➢ Oportunidade do formando reflectir sobre a imagem que
transmite, os comportamentos e as atitudes:
• Comportamentos exagerados;
• Tiques;
• Uso de expressões e linguagem inadequadas;
• Tom de voz baixo;
• Postura corporal inadequada.
Simulação
➢ O formando simula uma situação de trabalho real,
relacionada com o contexto de formação;
➢ O formando testa os seus conhecimentos, refletindo
sobre o seu desempenho – “para aprender, tem de se
experimentar”;
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Técnicas Pedagógicas
Como e quando utilizá-las?
➢ O planeamento das técnicas pedagógicas deve respeitar
um ritmo a três tempos:
RITMO TERNÁRIO
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Técnicas Pedagógicas
Ritmo ternário
1º tempo: Reflexão sobre a experiência
2º tempo: A informação
3º tempo: A utilização dos conceitos / A preparação da ação
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1º tempo: Reflexão sobre a
experiência
Na fase inicial (formação, sessão, exercício) os formandos:
➢ Analisam a sua experiência;
➢ Identificam as suas dificuldades;
➢ Inventariam os conhecimentos já adquiridos/em falta;
➢ Formulam as expectativas e as exigências face ao formador e
ao grupo.
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Neste 1º tempo importa, portanto, que as técnicas
pedagógicas permitam a reflexão sobre a experiência
e que suscitem o apelo à informação (conhecimento).
1º tempo: Reflexão sobre a
experiência
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Exemplos
Testes de entrada: permitem a cada um fazer o ponto da
situação (conhecimentos prévios e lacunas);
Definição clara e explícita dos objetivos: permite aos
participantes perceber melhor a utilidade da informação;
Caso de incentivo (filme, papel ou diapositivo): possibilita a
evocação de situações conhecidas, relacionadas com o tema.
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Exemplos
Adivinhas/Quebra-cabeças: permitem “quebrar o gelo”;
Reunião-discussão em pequenos grupos (sem o formador):
permite a evocação livre de dúvidas/problemas, de
conhecimentos em falta, e a escolha de colegas com quem o
formando terá interesse em interagir;
Apresentação inicial dos formandos no início da formação:
Permite a cada um dos participantes tomar contacto com os
colegas, estabelecendo comparações.
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2º tempo: A informação
A informação vem do próprio grupo, do formador e/ou fonte
exterior.
As atividades devem ter como principal objetivo
“trazer informações” para o contexto formativo.
Aumento dos conhecimentos
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Exemplos
Técnicas de Exposição: Exposição oral ou filmada. Fluxo
de informações unidirecional (formador formandos).
➢Suscitam nível reduzido de atividade dos formandos;
➢Inadaptação às circunstâncias dos intervenientes (ótica
do conteúdo);
➢Exigem motivação prévia dos formandos.
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Exemplos
Técnicas de Demonstração: ao vivo ou filmadas;
Técnicas de Trocas: os participantes aprendem uns com os outros, através
de trocas no decurso de reuniões de discussão e no decurso de jogos
pedagógicos ou jogos de papéis;
Técnicas de Descoberta: O encontro com convidados, os inquéritos
educativos e as visitas de estudo, constituem fontes atraentes de informação;
Técnicas de Resolução de Problemas e Criatividade: o objetivo é levar o
grupo a produzir ideias novas ou originais (brainstorming, analogias,
adivinhas).
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3º tempo: A utilização dos conceitos
A preparação da Ação
Na fase final da formação / sessão, os formandos:
Aplicam as noções novas, descobrindo-lhes as possibilidades e os limites;
Identificam obstáculos à aplicação, sobre os quais podem agir ou que
dependem do seu ambiente.
As atividades devem ter como principal função a exploração/aplicação das
informações recebidas.
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Exemplos
“Testes de saída”: permitem a cada participante fazer a sua autoavaliação;
Trabalhos em sub-grupos (sem formador): permitem que cada formando
tenha consciência da sua aprendizagem;
Grupo de “utilizadores” (clientes, superiores ou subordinados): permite
analisar as condições de aplicação dos conhecimentos adquiridos;
Aplicação do conhecimento a um caso real de um formando: permite a
apropriação das informações, a exploração das possibilidades e a antevisão
dos limites.
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Exemplos
Simulações/Autoscopias: reconstituição de uma situação
concreta na qual os indivíduos simulam uma situação de
trabalho real, relacionada com o contexto de formação – “Para
se aprender, tem de se experimentar”;
Role-playing: o formador apresenta uma situação/problema,
relacionada com o contexto de formação, em que os
formandos assumem o papel das personagens – o formando
coloca-se “na pele do outro”.
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Critérios de Seleção
Duas questões essenciais
 Como pode o formador verificar que a técnica
pedagógica empregue é a melhor?
 Haverá um “bom método” para selecionar a “melhor”
técnica?
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Em formação não há técnicas melhores nem piores;
A escolha de uma técnica é um ato responsável que o
formador deve saber fazer tendo em conta:
 A técnica em si
 A justificação da sua utilização no momento
Critérios de Seleção
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Uma “boa técnica” é aquela cujo utilizador sabe justificar,
tendo em conta os seguintes critérios:
1. Critério de Coerência;
2. Critério da Eficácia;
3. Critério da Preferência Pessoal.
Critérios de Seleção
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1. Critério de Coerência:
A técnica é escolhida por ser coerente com os outros elementos do
“sistema pedagógico”, ou seja:
- Com os objetivos da formação;
- Com o público-alvo.
Cada técnica mobiliza mais ou menos participantes, exige deles mais
ou menos conhecimentos, maior ou menor maturidade intelectual e
afetiva.
Critérios de Seleção
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1. Critério de Coerência:
Com as atitudes do formador;
Com as outras técnicas utilizadas (articulação);
Com os auxiliares/recursos de que se dispõe;
Com o conteúdo da formação;
Com a instituição onde decorre a formação.
Critérios de Seleção
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2. Critério da Eficácia
O formador não deve hesitar em proceder à exclusão de
uma técnica pedagógica caso, na prática, se revele ineficaz,
mesmo quando é frequentemente utilizada por outros
formadores e caracterizada como importante.
Critérios de Seleção
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3.Critério da Preferência Pessoal
O sentimento de segurança pessoal do formador é muito
importante;
Perante situações em que fica excessivamente preocupado
com a sua atuação (insegurança), o formador não prestará
atenção suficiente à relação pedagógica, optando por técnicas
e métodos inadequados tendo em conta o público-alvo.
Critérios de Seleção
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Métodos e Técnicas Pedagógicos
Síntese
Métodos e Técnicas
Pedagógicos
Métodos
Expositivo
Demonstrativo
Interrogativo
Ativo
Técnicas
Jogos Pedagógicos
Brainstorming
Estudo de casos
Simulação/autoscopia
Trabalho de grupo
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Métodos Técnicas
Saber -
saber
Saber -
fazer
Saber
-ser
Expositivo
Técnica expositiva
Colóquio/Seminário/Conferência
Estudo de caso
X
Interrogativo
Técnica de perguntas
Discussão
Fórum
X X
Demonstrativo
Técnica da Demonstração
Técnica T.W.I.
X
Ativo
Simulação, jogo de papéis (role
Playing), estudos de caso,
tempestade de ideias
(brainstorming), exercícios
práticos, jogos pedagógicos
X X X
Métodos e técnicas pedagógicas
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Técnica T.W.I – Training
Within Industry
➢ Em Portugal surgiu no início da década de
60;
➢ Para o desenvolvimento deste sistema de
formação é imprescindível a existência de um
grupo de técnicos que elaborem os
programas de formação e pessoas capazes
com competência técnica para transmitirem
esses programas (monitores).
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Esta técnica consiste em:
➢ Ensinar um trabalho;
➢ Fazer a análise do trabalho (salientar os seus pontos-chave);
➢ Preparar e motivar o formando (demonstrar a posição correta
para o desempenho do trabalho);
➢ Mostrar o modo como deve ser apresentado o trabalho;
➢ Demonstrar o modo como o trabalho deve ser executado pelo
➢ formando e a maneira de obter;
➢ Acompanhar e reforçar o formando (verificar o trabalho e
➢ encorajá-lo para ultrapassar situações mais delicadas).
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Esta técnica assenta na competência dos monitores.
Deverão possuir:
➢Capacidade para formar;
➢Um domínio completo da sua profissão e dos materiais;
➢Identificar os métodos existentes no trabalho;
➢Capacidade para dirigir e manter boas relações no
trabalho.
Papel do Formador na implementação
desta técnica:
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Vantagens da Técnica “ T.W.I”:
➢Permite não só a qualificação de mão-de-obra em pouco
tempo (demonstrando-se a forma correta de executar
as tarefas e insistindo-se nos pontos-chave), como
também a obtenção do máximo de rendimento quer dos
indivíduos envolvidos, quer dos equipamentos utilizados,
através do aperfeiçoamento dos métodos de trabalho.
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Desvantagens da Técnica “ T.W.I”:
➢Pode vir a constituir uma barreira à formação se
persistir em utilizá-la em situações que requeiram
capacidades rápidas de adaptação, porque não prepara
as pessoas para evoluírem de acordo com as
circunstâncias.
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RELAÇÃO FORMADOR-FORMANDOS
Sócio Construtivismo
Abordagem defende a construção do conhecimento baseado nas
relações dos formandos com a realidade, valorizando e
aprofundando aquilo que já sabem;
Importância do desenvolvimento sociocultural no processo de
aprendizagem;
Explorar amplamente as interações com os outros, parceiros e
formadores, na construção de ambientes de aprendizagem ricos.
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
Diferenciada
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RELAÇÃO FORMADOR-FORMANDOS
Sócio Construtivismo
Foco na interação, como forma de construir o conhecimento
Formador:
Mediador entre formando, os seus conhecimentos e o meio
que o envolve
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
Diferenciada
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Estratégias:
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
Diferenciada
• Trabalhos de Grupo e outras Técnicas Ativas
• Troca de experiências e fomento do debate
• Fomento da aprendizagem por descoberta
• Potenciar da autoanálise/autoavaliação
• Utilização de meios e recursos tecnológicos que despertem o
interesse e motivação
• Criar pontes entre os conteúdos e a realidade dos
formandos, suas vivências e experiência adquirida ao
longo da vida
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Papel do Formador:
✓ Mediador
✓ Facilitador
✓ Orientador
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
Diferenciada
A relação pedagógica desenvolvida entre Formador e Grupo,
constitui-se como motor que irá permitir a partilha de
conhecimentos, a sua aquisição e contribuirá para a construção
de um indivíduo mais adaptado e capaz de enfrentar os desafios
do meio onde está inserido.
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Criatividade:
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
Diferenciada
✓ Não existe consenso sobre o conceito;
✓ O que o que é hoje criativo, pode deixar de ser amanhã;
✓ No entanto a criatividade implica a emergência de um produto
novo, seja uma ideia ou invenção original, seja a reelaboração
e aperfeiçoamento de produtos ou ideias já existentes;
✓ Realce o fator relevância- não basta que a resposta seja nova; é
também necessário que ela seja apropriada a uma dada situação.
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Princípios da Criatividade:
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
Diferenciada
O processo criativo fundamenta-se em três princípios:
✓ Atenção: visa a concentração na situação ou problema
✓ Fuga: promove o escape ao pensamento convencional
✓ Movimento: fomenta o ato de libertar e deixar fluir a imaginação
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Princípios da Criatividade
ATENÇÃO
(a quê?)
FUGA
(de quê?)
MOVIMENTO
(em que sentido?)
Elementos da situação
atual;
Características, atributos
e categorias;
Diferenças e
semelhanças;
Aspetos a que por norma
não prestamos atenção.
Ideias dominantes;
Pensamento
convencional;
Juízos de valor;
Estereótipos;
Preconceitos;
Suposições;
Experiências passadas.
De outro ponto de vista;
Do geral para o particular,
e vice-versa;
Livre associação de
ideias;
Exploração de conexões
entre conceitos,
tecnologias, objetos,…
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Estimular a Criatividade
Uma cultura organizacional deve incentivar e recompensar a criatividade;
Ensinar as pessoas a serem criativas implica a utilização, na prática, de
diversas técnicas, tais como:
✓ Comparações e metáforas;
✓ Associação de ideias;
✓ Inversão dos pressupostos;
✓ Listagem de atributos;
✓ Brainstorming;
✓ Descontinuidade;
✓ Relação forçada;
✓ Técnica Gordon/Little
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Criatividade e Formação
A prática formativa, altamente relacionada com o mundo
profissional/empresarial, e com a realidade em que os sujeitos estão
inseridos, necessita de contribuir com ferramentas e estratégias que
procurem dar respostas aos novos desafios e que promovam novas
oportunidades.
O pensamento criativo é, assim, uma ferramenta útil que deverá ser
promovida, trabalhada e reforçada!
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
e Diferenciada
DRAMATIZAÇÃO DE CENÁRIOS PEDAGÓGICOS
O jogo dramático, também chamado de sociodrama ou role-playing, propõe
que as atividades possam ser usadas em situações de aprendizagem,
facilitando a compreensão de fenómenos que envolvem relações
interpessoais;
Evoluiu do Psicodrama - técnica Psicoterapêutica desenvolvida por
Moreno – focando a subjetividade e espontaneidade do indivíduo.
Requer uma boa planificação, ficando o desenrolar da ação a cargo dos
participantes e retirando-se conclusões relevantes da sua participação.
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
e Diferenciada
Uma nova forma de ensinar
✓ O desenvolvimento cognitivo é visto como o resultado da interação
social, não sendo por isso trabalhado apenas através de receção e
repetição de conteúdos;
✓ Mais do que ativos, os sujeitos são interativos, adquirindo os
conhecimentos a partir das relações intra e interpessoais;
✓ Projeção através do jogo, o que implica a interação com o
ambiente, os objetos e as pessoas
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
e Diferenciada
Grupos Coesos
Um grupo, para funcionar, necessita de incorporar e acolher todos
os seus elementos.
Todos nós, enquanto pessoas, necessitamos de nos sentir inseridos,
aceites, de participarmos e sermos parte integrante de algo em
sociedade. Sentimo-nos seguros em grupo.
Mas que características apresenta um grupo coeso?
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
e Diferenciada
Grupos Coesos
Por norma, os grupos onde existe coesão, apresentam:
✓ Maior cooperação
✓ Comunicação mais ampla e eficaz
✓ Aumento da resistência à frustração
✓ Menor absentismo
✓ Menos conflitos disfuncionais
✓ Respeito pelos papéis desempenhados pelos vários
elementos
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
e Diferenciada
Fatores inibidores à coesão do grupo
Insatisfação pessoal resultante de:
✓ Demasiado espírito de competição
✓ Desconfiança provocada por falsas informações
✓ Incapacidade de depor as “máscaras sociais”
✓ Extrema dependência ou não aceitação dos outros
✓ Sentimentos de inferioridade ou incapacidade
✓ Estruturas rígidas e desencorajadoras
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
e Diferenciada
Atividades Outdoor
Utilizadas como fonte de desenvolvimento e motivação dos
participantes;
Colocam à prova o espírito de equipa, a cooperação, a
assertividade - fatores essenciais e transversais a um profissional
capaz e adaptado;
Uma vez mais, espera-se uma boa preparação das atividades por
parte do formador, assim como o colocar em prática a sua
capacidade de moderador e dinamizador.
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
e Diferenciada
Atividades Outdoor
Para levar a cabo estas dinâmicas, devemos ter em conta algumas
considerações prévias importantes:
✓ Preparar as atividades tendo em conta os objetivos e resultados que se
pretendem alcançar
✓ Fazer uma correta leitura do grupo, da sua maturidade,
desenvolvimento e interação entre participantes
✓ Perceber expectativas e abertura do grupo para o contexto em
que se irão desenvolver as atividades
✓ Ter já realizado as atividades que irá propor, por forma a
perceber dificuldades e pontos de melhoria
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
e Diferenciada
Atividades Indoor
Por norma, estas atividades decorrem em locais frequentados por outros
grupos, pelo que deverão existir alguns cuidados:
✓ Antes de realizar a atividade, ter em conta o espaço (sala), onde irão
decorrer, percebendo se tal será ou não viável;
✓ Estruturar o Seting da sala, ou seja, a disposição dos materiais,
cadeiras, mesas, bancadas, recursos didáticos e material pedagógico
e posicionamento dos formandos;
✓ Ter em atenção à forma como se deixa o espaço que, salvo indicação
em contrário, deverá ficar tal como o encontrámos, tendo em conta
que normalmente outras formações decorrerão nesse mesmo local e
não necessariamente com o mesmo Seting.
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Bibliografia
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1. BÁRBARA, Luís (2009). Métodos e Técnicas Pedagógicas/Andragógicas. Edição FCA
Teto de Nuvens
2. CARMO, H. e FERREIRA, M. (1998). Metodologia da Investigação, Guia para a
autoaprendizagem. Lisboa: Universidade Aberta
3. FREIRE, S. (2008). Um olhar sobre a inclusão. Revista da Educação. vol. XVI. nº 1. pp. 5-
10
4. GONÇALVES, Ana Paula (2005). Criatividade e Inteligência emocional. Lisboa: Cecoa
5. LOPES, L. e PEREIRA, M. (2004). Métodos e Técnicas Pedagógicas. Lisboa: Fundação
para a Divulgação das Tecnologias da Informação
6. MARQUES, Ramiro; ROLDÃO, Mª do Céu (2001). Inovação, Currículo e Formação.
Coleção CIDINE. Porto: Porto Editora
7. RODRIGUES, David (org.) (2008). Educação e diferença: Valores e práticas para uma
educação inclusiva. Porto: Porto Editora
8. ROMAN, J.D. (2005). The paper bridge experien al Vs. Outdoor training. Editorial Libros
en Red
9. SIMÕES, Eduardo e RODRIGUES, José (2010). Formação Outdoor: organização,
métodos e instrumentos. Revista Formar. Nº 72. pp. 42-45
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Slides módulo 4

  • 1. Formação Pedagógica Inicial de Formadores MÓDULO 4: Métodos e Estratégias Pedagógicas
  • 2. www.conclusao.pt Formadora: Isabel Grazina OBJETIVOS Isabel Grazina
  • 3. www.conclusao.pt Pretende-se que cada formando, após este módulo esteja apto a: •Escolher e aplicar as técnicas e os métodos pedagógicos mais adequados aos públicos-alvo e ao contexto de formação; •Descrever as vantagens e importância da criatividade em meio pedagógico; •Identificar estratégias inclusivas de públicos diferenciados; •Identificar vantagens e desvantagens da aplicação das diferentes técnicas pedagógicas em contextos diferenciados. Isabel Grazina
  • 4. www.conclusao.pt Métodos Pedagógicos Questões frequentes ➢ Quais são? ➢ Como utilizá-los? ➢ Quando utilizá-los? Isabel Grazina
  • 5. www.conclusao.pt Definição de método ➢ Etimologicamente, o termo método vem do grego: methodos (odos = caminho; meta = para, ou seja, método é o “caminho para chegar a um fim”). ➢ “No contexto formativo o método é o caminho que medeia entre o ato de ensinar e o ato de aprender.” Paulo da Trindade Ferreira Isabel Grazina
  • 6. www.conclusao.pt Definição O Método Pedagógico ➢ Sistema de ações do formador que visa a aquisição de um determinado número de objetivos de aprendizagem pelos formandos. ➢ Através da aplicação de um conjunto de técnicas e procedimentos integrados, com a utilização de recursos adequados. ➢ Modo de gestão da rede de relações entre três componentes fundamentais da relação pedagógica: Isabel Grazina
  • 8. www.conclusao.pt Principais riscos em formação Quando o formador se centra exclusivamente no seu papel; Programa Método FormadorFormando Isabel Grazina
  • 9. www.conclusao.pt Principais riscos em formação Quando a relação se encontra especialmente centrada sobre o formando; Programa Método FormadorFormando Isabel Grazina
  • 10. www.conclusao.pt Principais riscos em formação Quando a formação se centra somente no saber. Programa Método FormadorFormando Isabel Grazina
  • 11. www.conclusao.pt Definição de método ➢ O método pedagógico selecionado define a tipologia das técnicas pedagógicas a utilizar no contexto formativo. ➢ A seleção do método pedagógico está relacionado com inúmeros fatores. Isabel Grazina
  • 12. www.conclusao.pt Definição de método Atividade 1 Fatores que influenciam a escolha de um método Imaginem que estão a planear uma formação… …que fatores teriam em consideração para a escolha de um método pedagógico? …razões justificativas dessa seleção? Isabel Grazina
  • 13. www.conclusao.pt Definição de método Fatores que influenciam a escolha de um método O formador Competências técnicas e preparação pedagógica. O formando Perfil de entrada, motivações e interesses. Os objetivos Tipo de objetivos a alcançar (cognitivo, psicomotor, afetivo). O contexto da formação Condições materiais, recursos, custos, duração. Isabel Grazina
  • 14. www.conclusao.pt Definição de método A seleção do método deve ter em conta: ➢ Os objetivos definidos para a atividade formativa; ➢ O ritmo de aprendizagem dos formandos; ➢ O contexto da atividade formativa; ➢ A disponibilidade de pessoas e recursos; ➢ A experiência do formador. Isabel Grazina
  • 15. www.conclusao.pt Definição de método A escolha dos métodos pedagógicos deve possibilitar: ➢ Atividade dos formandos; ➢ Respeito pelas diferenças individuais; ➢ Motivação; ➢ Feedback contínuo formando/formador (relacionamento interativo); ➢ Ajuste da qualificação do formador à eficácia, integração e flexibilidade pretendidas; ➢ Facilidade de estruturação e de transferência dos conteúdos ministrados; ➢ Utilização adequada dos recursos /materiais existentes. Isabel Grazina
  • 16. www.conclusao.pt Métodos Pedagógicos ➢ Todos eles têm vantagens e desvantagens. ➢ É importante que o formador saiba:  Quais são?  Quando deve aplicá-los?  Qual é o seu papel em cada um deles?  Qual a sua aplicabilidade? Isabel Grazina
  • 17. www.conclusao.pt Métodos Pedagógico “Caminho” utilizado pelo formador para que os formandos atinjam o objetivo (aprendizagem) Isabel Grazina
  • 18. www.conclusao.pt Técnica Pedagógica •Instrumento que auxilia o método; •Aplicam-se na realização de tarefas comuns ou na procura de soluções de problemas. Isabel Grazina
  • 20. www.conclusao.pt Método Expositivo Em que consiste? Método expositivo (exposição oral) Formador Programa Formandos Fala Escutam Explica Prestam atenção Incentiva São incentivados Isabel Grazina
  • 21. www.conclusao.pt Método Expositivo Aplicabilidade • Número elevado de participantes; • Privilégio dos conhecimentos cognitivos (saber); • Recursos e tempo escassos. Isabel Grazina Isabel Grazina
  • 22. www.conclusao.pt Vantagens Desvantagens Formandos Formador Formandos Formador Relação Pedagógica Oferece sentimento de segurança uma vez que não os implica diretamente na ação Permite expressar um raciocínio lógico, sem interrupções Dificulta a avaliação da progressão dos formandos em termos de aprendizagem A aparente facilidade do método pode induzir o formador no erro de pensar que tudo está a decorrer de modo positivo em situações em que ocorre o contrário. É estabelecida uma relação do tipo “professor- aluno” pouco eficaz Facilita a assimilação da lógica subjacente à própria exposição Transmissão de muita informação teórica num curto espaço de tempo Uma vez que é dirigida, não possibilita o confronto com outros pontos de vista/alternativas A comunicação com os formandos é reduzida e hierarquicamente marcada< nível de riscos Não é contemplado o ritmo de aprendizagem dos formandos Isabel Grazina
  • 23. www.conclusao.pt Método Expositivo Construção de uma exposição oral Aspetos a considerar: • O objetivo: permite delimitar a exposição em termos do resultado esperado (aprendizagem); • A duração: permite saber que conteúdos e com que pormenor vão ser abordados; • O perfil dos formandos: define o limite, em termos de nível de complexidade, a que se vai situar a exposição. Isabel Grazina
  • 24. www.conclusao.pt Método Expositivo Como organizar a exposição? Divisão em três momentos Introdução Explanação Conclusão Isabel Grazina
  • 25. www.conclusao.pt Método Expositivo Papel do Formador ➢ Dominar o assunto; ➢ Planear rigorosamente a sessão; ➢ Adequar o discurso, os recursos de apoio e apresentar exemplos concretos; ➢ Salientar os pontos-chave, fazer sínteses e ligações; ➢ Estimular a participação dos formandos; ➢ Investir na comunicação não verbal; ➢ Recorrer aos recursos audiovisuais. Isabel Grazina
  • 27. www.conclusao.pt Método Demonstrativo Em que consiste? ➢ Este método privilegia o Saber-Fazer. ➢ O formador desempenha o papel principal: motiva, explica e demonstra a tarefa ao formando (aprendizagem por modelagem). Isabel Grazina
  • 28. www.conclusao.pt Método Demonstrativo • Composto por 3 fases:  Explicar  Demonstrar  Aplicar  Executar  Controlar Isabel Grazina
  • 29. www.conclusao.pt Método Demonstrativo Em que consiste? Método Demonstrativo Formador Programa Formandos Explicita Escutam Demonstra/Executa Observam Avalia/Controla “Imitam” Isabel Grazina
  • 30. www.conclusao.pt Método Demonstrativo Aplicabilidade ➢ Número reduzido de elementos no grupo; ➢ Privilégio de tarefas psicomotoras (saber-fazer); ➢ Existência de recursos adequados (equipamentos e materiais). Isabel Grazina
  • 31. www.conclusao.pt Vantagens Desvantagens Formandos Formador Relação Pedagógica Formandos Formador Relação Pedagógica > Nível participação > facilidade na avaliação dos formandos Facilita o diálogo e a interação interpessoal < Influência na tarefa a executar Não controla a aprendizagem dos formandos (mera imitação do formador) Pode gerar conflitos < Apreensão de conhecimentos > Disponibilidade de tempo > Motivação e atenção < nº formandos Implica conhecimentos teóricos prévios Exige recursos materiais adequados A interação pode fluir de modo negativo “fora de controlo Aprendizagem individualizada (sessões coletivas) Ensino prático de uma tarefa específica Impossibilita a transmissão de muita informação num curto espaço de tempo > Aquisição de conhecimentos Isabel Grazina
  • 32. www.conclusao.pt Método Demonstrativo Papel do Formador ➢ Motivar os formandos para a realização da tarefa; ➢ Enunciar o objetivo geral da tarefa para situar o formando; ➢ Decompor a tarefa em operações elementares, demonstrando-as; ➢ Permitir e incentivar a prática de todas as etapas pelos formandos e reforçar a sua participação; ➢ Supervisionar o desenvolvimento da tarefa; ➢ Ser claro, competente e aceite pelo grupo. Isabel Grazina
  • 34. www.conclusao.pt Método Interrogativo Em que consiste? ➢ Método que se caracteriza pela autodescoberta. ➢ O formador, através do encadeamento lógico de questões, contribui para que o formando descubra o objetivo da aprendizagem.  Envolvimento do formando na construção da própria aprendizagem. Isabel Grazina
  • 35. www.conclusao.pt Método Interrogativo Em que consiste? 1. Estímulo Formador 2. Programa Formandos 3. Matéria corrigida Interroga Atenção Toma notas Respondem Devolve Reformulam Explica Apreendem Isabel Grazina
  • 36. www.conclusao.pt Método Interrogativo -Técnica das Perguntas Tipos de perguntas: ➢ Abertas: ➢ Fechadas: ➢ Ricochete: ➢ Espelho: ➢ Debate: ➢ Gerais: ➢ Diretas: ➢ visam obter uma resposta panorâmica ➢ normalmente só admitem resposta “sim” ou “não ➢ consiste em apelar à opinião do grupo sobre uma questão colocada por outro formando ➢ devolver ao formando a sua própria questão ➢ o formador lança ao grupo uma questão ampla ➢ dirigidas ao grupo ➢ dirigidas a um determinado formando Isabel Grazina
  • 37. www.conclusao.pt Vantagens Desvantagens Formandos Formador Relação Pedagógica Formandos Formador Relação Pedagógica > a motivação, o dinamismo e a reflexão Controlo sobre o desenrolar da sessão > interação Implica conhecimento s prévios Preparação cuidada Possível potenciador de tensões e conflitos Promove a capacidade de argumentação e a criatividade A estrutura do raciocínio corresponde à lógica do formador Não há comunicação rígida hierarquizada Método diretivo Dificulta a contabilização do tempo de sessão Respeita o ritmo do grupo; Controlo sobre o desenrolar da sessão Possibilidade de desenvolvime nto dos conhecimento s previamente adquiridos A estrutura do raciocínio corresponde à lógica do formador que pode não coincidir com as dos formandos Pode tornar a ação aleatória em termos de gestão do tempo e dos resultados. Facilita a compreensão, a memorização e a integração do saber Garantia prévia de que os formandos possuem algum conhecimento das matérias Isabel Grazina Isabel Grazina
  • 38. www.conclusao.pt Método Interrogativo Utilização prática do método ➢ Para verificar o nível de conhecimentos dos formandos sobre um determinado tema; ➢ Para revisões de matéria; ➢ Para recordar elementos importantes; ➢ Para consolidar a aprendizagem; ➢ Para “prender” a atenção e garantir a participação; Isabel Grazina
  • 39. www.conclusao.pt Método Interrogativo Papel do Formador ➢ Questionar naturalmente, sem pressão; ➢ Dirigir a questão a todos os elementos do grupo; ➢ Adaptar-se ao nível de conhecimentos dos formandos; ➢ Ser conciso e claro; ➢ Progredir das generalidades para os casos particulares; ➢ Saber escutar, reforçar e reformular; ➢ Evitar fazer perguntas fechadas. Isabel Grazina
  • 41. www.conclusao.pt Método Ativo Em que consiste? ➢ Método baseado na ação em que o formando funciona como agente ativo da aprendizagem. ➢ Integra os três níveis de saber: saber-saber, saber-fazer, saber- ser / estar. ➢ Compreende em si todos os outros métodos. Isabel Grazina
  • 42. www.conclusao.pt Método Ativo Como? ➢ Formador “abdica” voluntariamente de dirigir a ação para passar a ser o “gestor pedagógico”. ➢ “Provoca” nos participantes uma nova forma de saber/estar em formação. Isabel Grazina
  • 43. www.conclusao.pt Método Ativo Em que consiste? Método ativo (participativo) Programa Situação vivida Participantes Contribuições Discutem concetuais Encaram o assunto Pesquisam solução Formador Coopera/Estimula Clarifica/Orienta Isabel Grazina
  • 44. www.conclusao.pt Vantagens Desvantagens Formandos Formador Relação Pedagógica Formandos Formador Relação Pedagógica > Iniciativa e participação Formador no papel de facilitador /Orientador > canais de comunicação > Responsabi- lidade Exige uma boa capacidade de gestão do tempo Pode originar desequilíbrioFavorece o espirito de iniciativa >interação Exige um > nível de maturidade Exige do formador uma preparação muito cuidada > interação Favorece a autonomia, a autoavaliação, o sentido de responsabilidad e e da capacidade de resolução de problemas Dinâmica mais participativa Necessita de conceção de exercícios e de recursos didáticos (pode originar postura de “laissez- faire”) > Necessida- de de tempo disponível Isabel Grazina
  • 45. www.conclusao.pt Método Ativo Aplicabilidade ➢ Número reduzido de participantes; ➢ Privilégio dos três níveis do saber; ➢ Adequado para aumentar a motivação e a participação. Isabel Grazina
  • 46. www.conclusao.pt Método Ativo Papel do Formador ➢ Preparação técnica específica; ➢ Papel de moderador no contexto de formação; ➢ Papel de cooperação com o grupo de formação; ➢ Capacidade de motivar para a responsabilidade e ação; ➢ Explicar o enquadramento, sem grande especificação; ➢ Saber escutar; ➢ Orientar e supervisionar os formandos. Isabel Grazina
  • 48. www.conclusao.pt Técnicas Pedagógicas Questões frequentes Quais são? Quando utilizá-las? Como utilizá-las? Isabel Grazina
  • 49. www.conclusao.pt Técnicas Pedagógicas Trabalhos individuais Trabalhos em grupo Philips 6/6 Estudo de casos Tempestade de ideias Discussão em “painel” Jogos Pedagógicos Autoscopia Role-playing Jogos relac. interpessoal Puzzles Isabel Grazina
  • 50. www.conclusao.pt Para que servem ? • Estimular a participação; • Criar um clima psicológico favorável; • Regular a participação; • Dirigir a atividade do grupo; • Resolver possíveis conflitos; • Resumir as conclusões obtidas. Recursos indispensáveis para potenciar a relação pedagógica e garantir a aprendizagem. Isabel Grazina
  • 51. www.conclusao.pt “Nós aprendemos… 83% pela vista 11% pelo ouvido 3,5% pelo olfato 1,5% pelo tacto 1% pelo sabor… Recordamo-nos de 10% do que lemos 20% do que ouvimos 30% do que vemos 50% do que, simultaneamente, vemos e ouvimos 80% do que dizemos 90% do que dizemos e, simultaneamente, fazemos…” Sabiam que… Isabel Grazina
  • 52. www.conclusao.pt Trabalhos de Grupo Conselhos de utilização ➢ Deve ser utilizada se o grupo de formação perdeu o interesse ou estiver desatento, para saber se os formandos entenderam o tema e para desenvolver a capacidade de síntese; ➢ Durante o trabalho, o formador deve estar atento a todos os grupos; ➢ O formador deve estar preparado para situações imprevistas (e.g. falta de material, problemas interpessoais, metodologia incorreta, etc.). Isabel Grazina
  • 53. www.conclusao.pt Trabalhos em Grupo Philips 6/6: ➢Grupo constituído por seis formandos que têm seis minutos para solucionar um problema/tema, após os quais o porta-voz anuncia as conclusões do grupo; Estudo de Casos: ➢O Formador apresenta uma situação/problema real, relacionada com o contexto da formação, em que os formandos devem analisar e descobrir soluções; ➢A situação deve ser pertinente e relevante; ➢Oportunidade do formando adquirir capacidade de análise/argumentação e de criar hábitos de trabalho em equipa. Isabel Grazina
  • 54. www.conclusao.pt Tempestade de Ideias (Brainstorming) Permite evidenciar a criatividade e a originalidade dos formandos perante um conceito novo ou uma situação específica; O desenvolvimento desta técnica segue três fases: 1. Exposição de abertura (explicação da técnica) 2. Exposição de ideias (fase produtiva) 3. Fase de apuramento das ideias mais relevantes (selecção das melhores ideias). Exemplo: conceito de formação Discussão em “painel”: Discussão com opiniões divergentes por pessoas especializadas em determinado assunto Isabel Grazina
  • 55. www.conclusao.pt Jogos Pedagógicos Conselhos de utilização ➢ Não se deve utilizar o termo jogo mas tarefa (incute maior responsabilidade); ➢ Definir o procedimento, as regras e o tempo estipulado; ➢ No final, os formandos pronunciam-se sobre a tarefa, explorando todos os aspetos; ➢ Relacionar a tarefa com os objetivos da sessão, transpondo-se, se possível, para a realidade pessoal e profissional dos formandos. Isabel Grazina
  • 56. www.conclusao.pt Jogos Pedagógicos Role-playing ➢ O formador apresenta uma situação/problema real em que os formandos devem assumir o papel das personagens – “teatralização” da situação; ➢ O formando adquire a capacidade de livre expressão, colocando-se na “pele do outro”; ➢ A situação deve poder ser “lida” segundo diversos pontos de vista. Autoscopia ➢ Semelhante à simulação mas é gravada em vídeo para posterior visualização e comentário; ➢ Oportunidade do formando reflectir sobre a imagem que transmite, os comportamentos e as atitudes: • Comportamentos exagerados; • Tiques; • Uso de expressões e linguagem inadequadas; • Tom de voz baixo; • Postura corporal inadequada. Simulação ➢ O formando simula uma situação de trabalho real, relacionada com o contexto de formação; ➢ O formando testa os seus conhecimentos, refletindo sobre o seu desempenho – “para aprender, tem de se experimentar”; Isabel Grazina
  • 57. www.conclusao.pt Técnicas Pedagógicas Como e quando utilizá-las? ➢ O planeamento das técnicas pedagógicas deve respeitar um ritmo a três tempos: RITMO TERNÁRIO Isabel Grazina
  • 58. www.conclusao.pt Técnicas Pedagógicas Ritmo ternário 1º tempo: Reflexão sobre a experiência 2º tempo: A informação 3º tempo: A utilização dos conceitos / A preparação da ação Isabel Grazina
  • 59. www.conclusao.pt 1º tempo: Reflexão sobre a experiência Na fase inicial (formação, sessão, exercício) os formandos: ➢ Analisam a sua experiência; ➢ Identificam as suas dificuldades; ➢ Inventariam os conhecimentos já adquiridos/em falta; ➢ Formulam as expectativas e as exigências face ao formador e ao grupo. Isabel Grazina
  • 60. www.conclusao.pt Neste 1º tempo importa, portanto, que as técnicas pedagógicas permitam a reflexão sobre a experiência e que suscitem o apelo à informação (conhecimento). 1º tempo: Reflexão sobre a experiência Isabel Grazina
  • 61. www.conclusao.pt Exemplos Testes de entrada: permitem a cada um fazer o ponto da situação (conhecimentos prévios e lacunas); Definição clara e explícita dos objetivos: permite aos participantes perceber melhor a utilidade da informação; Caso de incentivo (filme, papel ou diapositivo): possibilita a evocação de situações conhecidas, relacionadas com o tema. Isabel Grazina
  • 62. www.conclusao.pt Exemplos Adivinhas/Quebra-cabeças: permitem “quebrar o gelo”; Reunião-discussão em pequenos grupos (sem o formador): permite a evocação livre de dúvidas/problemas, de conhecimentos em falta, e a escolha de colegas com quem o formando terá interesse em interagir; Apresentação inicial dos formandos no início da formação: Permite a cada um dos participantes tomar contacto com os colegas, estabelecendo comparações. Isabel Grazina
  • 63. www.conclusao.pt 2º tempo: A informação A informação vem do próprio grupo, do formador e/ou fonte exterior. As atividades devem ter como principal objetivo “trazer informações” para o contexto formativo. Aumento dos conhecimentos Isabel Grazina
  • 64. www.conclusao.pt Exemplos Técnicas de Exposição: Exposição oral ou filmada. Fluxo de informações unidirecional (formador formandos). ➢Suscitam nível reduzido de atividade dos formandos; ➢Inadaptação às circunstâncias dos intervenientes (ótica do conteúdo); ➢Exigem motivação prévia dos formandos. Isabel Grazina
  • 65. www.conclusao.pt Exemplos Técnicas de Demonstração: ao vivo ou filmadas; Técnicas de Trocas: os participantes aprendem uns com os outros, através de trocas no decurso de reuniões de discussão e no decurso de jogos pedagógicos ou jogos de papéis; Técnicas de Descoberta: O encontro com convidados, os inquéritos educativos e as visitas de estudo, constituem fontes atraentes de informação; Técnicas de Resolução de Problemas e Criatividade: o objetivo é levar o grupo a produzir ideias novas ou originais (brainstorming, analogias, adivinhas). Isabel Grazina
  • 66. www.conclusao.pt 3º tempo: A utilização dos conceitos A preparação da Ação Na fase final da formação / sessão, os formandos: Aplicam as noções novas, descobrindo-lhes as possibilidades e os limites; Identificam obstáculos à aplicação, sobre os quais podem agir ou que dependem do seu ambiente. As atividades devem ter como principal função a exploração/aplicação das informações recebidas. Isabel Grazina
  • 67. www.conclusao.pt Exemplos “Testes de saída”: permitem a cada participante fazer a sua autoavaliação; Trabalhos em sub-grupos (sem formador): permitem que cada formando tenha consciência da sua aprendizagem; Grupo de “utilizadores” (clientes, superiores ou subordinados): permite analisar as condições de aplicação dos conhecimentos adquiridos; Aplicação do conhecimento a um caso real de um formando: permite a apropriação das informações, a exploração das possibilidades e a antevisão dos limites. Isabel Grazina
  • 68. www.conclusao.pt Exemplos Simulações/Autoscopias: reconstituição de uma situação concreta na qual os indivíduos simulam uma situação de trabalho real, relacionada com o contexto de formação – “Para se aprender, tem de se experimentar”; Role-playing: o formador apresenta uma situação/problema, relacionada com o contexto de formação, em que os formandos assumem o papel das personagens – o formando coloca-se “na pele do outro”. Isabel Grazina
  • 69. www.conclusao.pt Critérios de Seleção Duas questões essenciais  Como pode o formador verificar que a técnica pedagógica empregue é a melhor?  Haverá um “bom método” para selecionar a “melhor” técnica? Isabel Grazina
  • 70. www.conclusao.pt Em formação não há técnicas melhores nem piores; A escolha de uma técnica é um ato responsável que o formador deve saber fazer tendo em conta:  A técnica em si  A justificação da sua utilização no momento Critérios de Seleção Isabel Grazina
  • 71. www.conclusao.pt Uma “boa técnica” é aquela cujo utilizador sabe justificar, tendo em conta os seguintes critérios: 1. Critério de Coerência; 2. Critério da Eficácia; 3. Critério da Preferência Pessoal. Critérios de Seleção Isabel Grazina
  • 72. www.conclusao.pt 1. Critério de Coerência: A técnica é escolhida por ser coerente com os outros elementos do “sistema pedagógico”, ou seja: - Com os objetivos da formação; - Com o público-alvo. Cada técnica mobiliza mais ou menos participantes, exige deles mais ou menos conhecimentos, maior ou menor maturidade intelectual e afetiva. Critérios de Seleção Isabel Grazina
  • 73. www.conclusao.pt 1. Critério de Coerência: Com as atitudes do formador; Com as outras técnicas utilizadas (articulação); Com os auxiliares/recursos de que se dispõe; Com o conteúdo da formação; Com a instituição onde decorre a formação. Critérios de Seleção Isabel Grazina
  • 74. www.conclusao.pt 2. Critério da Eficácia O formador não deve hesitar em proceder à exclusão de uma técnica pedagógica caso, na prática, se revele ineficaz, mesmo quando é frequentemente utilizada por outros formadores e caracterizada como importante. Critérios de Seleção Isabel Grazina
  • 75. www.conclusao.pt 3.Critério da Preferência Pessoal O sentimento de segurança pessoal do formador é muito importante; Perante situações em que fica excessivamente preocupado com a sua atuação (insegurança), o formador não prestará atenção suficiente à relação pedagógica, optando por técnicas e métodos inadequados tendo em conta o público-alvo. Critérios de Seleção Isabel Grazina
  • 76. www.conclusao.pt Métodos e Técnicas Pedagógicos Síntese Métodos e Técnicas Pedagógicos Métodos Expositivo Demonstrativo Interrogativo Ativo Técnicas Jogos Pedagógicos Brainstorming Estudo de casos Simulação/autoscopia Trabalho de grupo Isabel Grazina
  • 77. www.conclusao.pt Métodos Técnicas Saber - saber Saber - fazer Saber -ser Expositivo Técnica expositiva Colóquio/Seminário/Conferência Estudo de caso X Interrogativo Técnica de perguntas Discussão Fórum X X Demonstrativo Técnica da Demonstração Técnica T.W.I. X Ativo Simulação, jogo de papéis (role Playing), estudos de caso, tempestade de ideias (brainstorming), exercícios práticos, jogos pedagógicos X X X Métodos e técnicas pedagógicas Isabel Grazina
  • 78. www.conclusao.pt Técnica T.W.I – Training Within Industry ➢ Em Portugal surgiu no início da década de 60; ➢ Para o desenvolvimento deste sistema de formação é imprescindível a existência de um grupo de técnicos que elaborem os programas de formação e pessoas capazes com competência técnica para transmitirem esses programas (monitores). Isabel Grazina
  • 79. www.conclusao.pt Esta técnica consiste em: ➢ Ensinar um trabalho; ➢ Fazer a análise do trabalho (salientar os seus pontos-chave); ➢ Preparar e motivar o formando (demonstrar a posição correta para o desempenho do trabalho); ➢ Mostrar o modo como deve ser apresentado o trabalho; ➢ Demonstrar o modo como o trabalho deve ser executado pelo ➢ formando e a maneira de obter; ➢ Acompanhar e reforçar o formando (verificar o trabalho e ➢ encorajá-lo para ultrapassar situações mais delicadas). Isabel Grazina
  • 80. www.conclusao.pt Esta técnica assenta na competência dos monitores. Deverão possuir: ➢Capacidade para formar; ➢Um domínio completo da sua profissão e dos materiais; ➢Identificar os métodos existentes no trabalho; ➢Capacidade para dirigir e manter boas relações no trabalho. Papel do Formador na implementação desta técnica: Isabel Grazina
  • 81. www.conclusao.pt Vantagens da Técnica “ T.W.I”: ➢Permite não só a qualificação de mão-de-obra em pouco tempo (demonstrando-se a forma correta de executar as tarefas e insistindo-se nos pontos-chave), como também a obtenção do máximo de rendimento quer dos indivíduos envolvidos, quer dos equipamentos utilizados, através do aperfeiçoamento dos métodos de trabalho. Isabel Grazina
  • 82. www.conclusao.pt Desvantagens da Técnica “ T.W.I”: ➢Pode vir a constituir uma barreira à formação se persistir em utilizá-la em situações que requeiram capacidades rápidas de adaptação, porque não prepara as pessoas para evoluírem de acordo com as circunstâncias. Isabel Grazina
  • 83. www.conclusao.pt RELAÇÃO FORMADOR-FORMANDOS Sócio Construtivismo Abordagem defende a construção do conhecimento baseado nas relações dos formandos com a realidade, valorizando e aprofundando aquilo que já sabem; Importância do desenvolvimento sociocultural no processo de aprendizagem; Explorar amplamente as interações com os outros, parceiros e formadores, na construção de ambientes de aprendizagem ricos. Isabel Grazina Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva Diferenciada
  • 84. www.conclusao.pt RELAÇÃO FORMADOR-FORMANDOS Sócio Construtivismo Foco na interação, como forma de construir o conhecimento Formador: Mediador entre formando, os seus conhecimentos e o meio que o envolve Isabel Grazina Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva Diferenciada
  • 85. www.conclusao.pt Estratégias: Isabel Grazina Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva Diferenciada • Trabalhos de Grupo e outras Técnicas Ativas • Troca de experiências e fomento do debate • Fomento da aprendizagem por descoberta • Potenciar da autoanálise/autoavaliação • Utilização de meios e recursos tecnológicos que despertem o interesse e motivação • Criar pontes entre os conteúdos e a realidade dos formandos, suas vivências e experiência adquirida ao longo da vida
  • 86. www.conclusao.pt Papel do Formador: ✓ Mediador ✓ Facilitador ✓ Orientador Isabel Grazina Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva Diferenciada A relação pedagógica desenvolvida entre Formador e Grupo, constitui-se como motor que irá permitir a partilha de conhecimentos, a sua aquisição e contribuirá para a construção de um indivíduo mais adaptado e capaz de enfrentar os desafios do meio onde está inserido.
  • 87. www.conclusao.pt Criatividade: Isabel Grazina Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva Diferenciada ✓ Não existe consenso sobre o conceito; ✓ O que o que é hoje criativo, pode deixar de ser amanhã; ✓ No entanto a criatividade implica a emergência de um produto novo, seja uma ideia ou invenção original, seja a reelaboração e aperfeiçoamento de produtos ou ideias já existentes; ✓ Realce o fator relevância- não basta que a resposta seja nova; é também necessário que ela seja apropriada a uma dada situação.
  • 88. www.conclusao.pt Princípios da Criatividade: Isabel Grazina Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva Diferenciada O processo criativo fundamenta-se em três princípios: ✓ Atenção: visa a concentração na situação ou problema ✓ Fuga: promove o escape ao pensamento convencional ✓ Movimento: fomenta o ato de libertar e deixar fluir a imaginação
  • 89. www.conclusao.ptIsabel Grazina Princípios da Criatividade ATENÇÃO (a quê?) FUGA (de quê?) MOVIMENTO (em que sentido?) Elementos da situação atual; Características, atributos e categorias; Diferenças e semelhanças; Aspetos a que por norma não prestamos atenção. Ideias dominantes; Pensamento convencional; Juízos de valor; Estereótipos; Preconceitos; Suposições; Experiências passadas. De outro ponto de vista; Do geral para o particular, e vice-versa; Livre associação de ideias; Exploração de conexões entre conceitos, tecnologias, objetos,…
  • 90. www.conclusao.ptIsabel Grazina Estimular a Criatividade Uma cultura organizacional deve incentivar e recompensar a criatividade; Ensinar as pessoas a serem criativas implica a utilização, na prática, de diversas técnicas, tais como: ✓ Comparações e metáforas; ✓ Associação de ideias; ✓ Inversão dos pressupostos; ✓ Listagem de atributos; ✓ Brainstorming; ✓ Descontinuidade; ✓ Relação forçada; ✓ Técnica Gordon/Little
  • 91. www.conclusao.ptIsabel Grazina Criatividade e Formação A prática formativa, altamente relacionada com o mundo profissional/empresarial, e com a realidade em que os sujeitos estão inseridos, necessita de contribuir com ferramentas e estratégias que procurem dar respostas aos novos desafios e que promovam novas oportunidades. O pensamento criativo é, assim, uma ferramenta útil que deverá ser promovida, trabalhada e reforçada!
  • 92. www.conclusao.ptIsabel Grazina Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva e Diferenciada DRAMATIZAÇÃO DE CENÁRIOS PEDAGÓGICOS O jogo dramático, também chamado de sociodrama ou role-playing, propõe que as atividades possam ser usadas em situações de aprendizagem, facilitando a compreensão de fenómenos que envolvem relações interpessoais; Evoluiu do Psicodrama - técnica Psicoterapêutica desenvolvida por Moreno – focando a subjetividade e espontaneidade do indivíduo. Requer uma boa planificação, ficando o desenrolar da ação a cargo dos participantes e retirando-se conclusões relevantes da sua participação.
  • 93. www.conclusao.ptIsabel Grazina Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva e Diferenciada Uma nova forma de ensinar ✓ O desenvolvimento cognitivo é visto como o resultado da interação social, não sendo por isso trabalhado apenas através de receção e repetição de conteúdos; ✓ Mais do que ativos, os sujeitos são interativos, adquirindo os conhecimentos a partir das relações intra e interpessoais; ✓ Projeção através do jogo, o que implica a interação com o ambiente, os objetos e as pessoas
  • 94. www.conclusao.ptIsabel Grazina Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva e Diferenciada Grupos Coesos Um grupo, para funcionar, necessita de incorporar e acolher todos os seus elementos. Todos nós, enquanto pessoas, necessitamos de nos sentir inseridos, aceites, de participarmos e sermos parte integrante de algo em sociedade. Sentimo-nos seguros em grupo. Mas que características apresenta um grupo coeso?
  • 95. www.conclusao.ptIsabel Grazina Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva e Diferenciada Grupos Coesos Por norma, os grupos onde existe coesão, apresentam: ✓ Maior cooperação ✓ Comunicação mais ampla e eficaz ✓ Aumento da resistência à frustração ✓ Menor absentismo ✓ Menos conflitos disfuncionais ✓ Respeito pelos papéis desempenhados pelos vários elementos
  • 96. www.conclusao.ptIsabel Grazina Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva e Diferenciada Fatores inibidores à coesão do grupo Insatisfação pessoal resultante de: ✓ Demasiado espírito de competição ✓ Desconfiança provocada por falsas informações ✓ Incapacidade de depor as “máscaras sociais” ✓ Extrema dependência ou não aceitação dos outros ✓ Sentimentos de inferioridade ou incapacidade ✓ Estruturas rígidas e desencorajadoras
  • 97. www.conclusao.ptIsabel Grazina Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva e Diferenciada Atividades Outdoor Utilizadas como fonte de desenvolvimento e motivação dos participantes; Colocam à prova o espírito de equipa, a cooperação, a assertividade - fatores essenciais e transversais a um profissional capaz e adaptado; Uma vez mais, espera-se uma boa preparação das atividades por parte do formador, assim como o colocar em prática a sua capacidade de moderador e dinamizador.
  • 98. www.conclusao.ptIsabel Grazina Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva e Diferenciada Atividades Outdoor Para levar a cabo estas dinâmicas, devemos ter em conta algumas considerações prévias importantes: ✓ Preparar as atividades tendo em conta os objetivos e resultados que se pretendem alcançar ✓ Fazer uma correta leitura do grupo, da sua maturidade, desenvolvimento e interação entre participantes ✓ Perceber expectativas e abertura do grupo para o contexto em que se irão desenvolver as atividades ✓ Ter já realizado as atividades que irá propor, por forma a perceber dificuldades e pontos de melhoria
  • 99. www.conclusao.ptIsabel Grazina Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva e Diferenciada Atividades Indoor Por norma, estas atividades decorrem em locais frequentados por outros grupos, pelo que deverão existir alguns cuidados: ✓ Antes de realizar a atividade, ter em conta o espaço (sala), onde irão decorrer, percebendo se tal será ou não viável; ✓ Estruturar o Seting da sala, ou seja, a disposição dos materiais, cadeiras, mesas, bancadas, recursos didáticos e material pedagógico e posicionamento dos formandos; ✓ Ter em atenção à forma como se deixa o espaço que, salvo indicação em contrário, deverá ficar tal como o encontrámos, tendo em conta que normalmente outras formações decorrerão nesse mesmo local e não necessariamente com o mesmo Seting.
  • 101. www.conclusao.pt 1. BÁRBARA, Luís (2009). Métodos e Técnicas Pedagógicas/Andragógicas. Edição FCA Teto de Nuvens 2. CARMO, H. e FERREIRA, M. (1998). Metodologia da Investigação, Guia para a autoaprendizagem. Lisboa: Universidade Aberta 3. FREIRE, S. (2008). Um olhar sobre a inclusão. Revista da Educação. vol. XVI. nº 1. pp. 5- 10 4. GONÇALVES, Ana Paula (2005). Criatividade e Inteligência emocional. Lisboa: Cecoa 5. LOPES, L. e PEREIRA, M. (2004). Métodos e Técnicas Pedagógicas. Lisboa: Fundação para a Divulgação das Tecnologias da Informação 6. MARQUES, Ramiro; ROLDÃO, Mª do Céu (2001). Inovação, Currículo e Formação. Coleção CIDINE. Porto: Porto Editora 7. RODRIGUES, David (org.) (2008). Educação e diferença: Valores e práticas para uma educação inclusiva. Porto: Porto Editora 8. ROMAN, J.D. (2005). The paper bridge experien al Vs. Outdoor training. Editorial Libros en Red 9. SIMÕES, Eduardo e RODRIGUES, José (2010). Formação Outdoor: organização, métodos e instrumentos. Revista Formar. Nº 72. pp. 42-45 Isabel Grazina