Este documento discute métodos e estratégias pedagógicas. Ele fornece objetivos para o módulo, define métodos pedagógicos e discute métodos específicos como o método expositivo, demonstrativo e interrogativo. Ele descreve cada método, suas aplicabilidades, vantagens e desvantagens, e o papel do formador.
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Pretende-se que cada formando, após este módulo esteja
apto a:
•Escolher e aplicar as técnicas e os métodos pedagógicos
mais adequados aos públicos-alvo e ao contexto de formação;
•Descrever as vantagens e importância da criatividade em
meio pedagógico;
•Identificar estratégias inclusivas de públicos diferenciados;
•Identificar vantagens e desvantagens da aplicação das
diferentes técnicas pedagógicas em contextos diferenciados.
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Definição de método
➢ Etimologicamente, o termo método vem do grego:
methodos (odos = caminho; meta = para, ou seja,
método é o “caminho para chegar a um fim”).
➢ “No contexto formativo o método é o caminho que medeia
entre o ato de ensinar e o ato de aprender.”
Paulo da Trindade Ferreira
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Definição
O Método Pedagógico
➢ Sistema de ações do formador que visa a aquisição de um determinado
número de objetivos de aprendizagem pelos formandos.
➢ Através da aplicação de um conjunto de técnicas e procedimentos
integrados, com a utilização de recursos adequados.
➢ Modo de gestão da rede de relações entre três componentes
fundamentais da relação pedagógica:
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Principais riscos em formação
Quando o formador se centra exclusivamente no seu
papel;
Programa
Método
FormadorFormando
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Principais riscos em formação
Quando a relação se encontra especialmente centrada
sobre o formando;
Programa
Método
FormadorFormando
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Definição de método
➢ O método pedagógico selecionado define a tipologia das
técnicas pedagógicas a utilizar no contexto formativo.
➢ A seleção do método pedagógico está relacionado com
inúmeros fatores.
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Definição de método
Atividade 1
Fatores que influenciam a escolha de um método
Imaginem que estão a planear uma formação…
…que fatores teriam em consideração para a escolha de
um método pedagógico?
…razões justificativas dessa seleção?
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Definição de método
Fatores que influenciam a escolha de um método
O formador Competências técnicas e preparação
pedagógica.
O formando Perfil de entrada, motivações e
interesses.
Os objetivos Tipo de objetivos a alcançar
(cognitivo, psicomotor, afetivo).
O contexto da formação Condições materiais, recursos, custos,
duração.
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Definição de método
A seleção do método deve ter em conta:
➢ Os objetivos definidos para a atividade formativa;
➢ O ritmo de aprendizagem dos formandos;
➢ O contexto da atividade formativa;
➢ A disponibilidade de pessoas e recursos;
➢ A experiência do formador.
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Definição de método
A escolha dos métodos pedagógicos deve possibilitar:
➢ Atividade dos formandos;
➢ Respeito pelas diferenças individuais;
➢ Motivação;
➢ Feedback contínuo formando/formador (relacionamento interativo);
➢ Ajuste da qualificação do formador à eficácia, integração e
flexibilidade pretendidas;
➢ Facilidade de estruturação e de transferência dos conteúdos
ministrados;
➢ Utilização adequada dos recursos /materiais existentes.
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Métodos Pedagógicos
➢ Todos eles têm vantagens e desvantagens.
➢ É importante que o formador saiba:
Quais são?
Quando deve aplicá-los?
Qual é o seu papel em cada um deles?
Qual a sua aplicabilidade?
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Método Expositivo
Em que consiste?
Método expositivo
(exposição oral)
Formador Programa Formandos
Fala Escutam
Explica Prestam atenção
Incentiva São incentivados
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Vantagens Desvantagens
Formandos Formador Formandos Formador
Relação
Pedagógica
Oferece
sentimento de
segurança uma
vez que não os
implica
diretamente na
ação
Permite
expressar um
raciocínio lógico,
sem interrupções
Dificulta a avaliação
da progressão dos
formandos em termos
de aprendizagem
A aparente
facilidade do
método pode
induzir o
formador no
erro de pensar
que tudo está
a decorrer de
modo positivo
em situações
em que ocorre
o contrário.
É estabelecida
uma relação do
tipo “professor-
aluno” pouco
eficaz
Facilita a
assimilação da
lógica subjacente
à própria
exposição
Transmissão de
muita informação
teórica num curto
espaço de tempo
Uma vez que é
dirigida, não
possibilita o confronto
com outros pontos de
vista/alternativas
A comunicação
com os
formandos é
reduzida e
hierarquicamente
marcada< nível de riscos Não é contemplado o
ritmo de
aprendizagem dos
formandos
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Método Expositivo
Construção de uma exposição oral
Aspetos a considerar:
• O objetivo: permite delimitar a exposição em termos do resultado
esperado (aprendizagem);
• A duração: permite saber que conteúdos e com que pormenor vão
ser abordados;
• O perfil dos formandos: define o limite, em termos de nível de
complexidade, a que se vai situar a exposição.
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Método Expositivo
Papel do Formador
➢ Dominar o assunto;
➢ Planear rigorosamente a sessão;
➢ Adequar o discurso, os recursos de apoio e apresentar exemplos
concretos;
➢ Salientar os pontos-chave, fazer sínteses e ligações;
➢ Estimular a participação dos formandos;
➢ Investir na comunicação não verbal;
➢ Recorrer aos recursos audiovisuais.
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Método Demonstrativo
Em que consiste?
➢ Este método privilegia o Saber-Fazer.
➢ O formador desempenha o papel principal: motiva,
explica e demonstra a tarefa ao formando (aprendizagem
por modelagem).
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Vantagens Desvantagens
Formandos Formador
Relação
Pedagógica
Formandos Formador
Relação
Pedagógica
> Nível
participação
> facilidade
na avaliação
dos
formandos
Facilita o
diálogo e a
interação
interpessoal
< Influência na
tarefa a
executar
Não controla a
aprendizagem
dos formandos
(mera imitação
do formador)
Pode gerar
conflitos
< Apreensão
de
conhecimentos
>
Disponibilidade
de tempo
> Motivação e
atenção
< nº
formandos
Implica
conhecimentos
teóricos
prévios
Exige recursos
materiais
adequados
A interação
pode fluir de
modo
negativo
“fora de
controlo
Aprendizagem
individualizada
(sessões
coletivas)
Ensino
prático de
uma tarefa
específica Impossibilita a
transmissão de
muita
informação num
curto espaço de
tempo
> Aquisição de
conhecimentos
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Método Demonstrativo
Papel do Formador
➢ Motivar os formandos para a realização da tarefa;
➢ Enunciar o objetivo geral da tarefa para situar o formando;
➢ Decompor a tarefa em operações elementares, demonstrando-as;
➢ Permitir e incentivar a prática de todas as etapas pelos formandos e
reforçar a sua participação;
➢ Supervisionar o desenvolvimento da tarefa;
➢ Ser claro, competente e aceite pelo grupo.
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Método Interrogativo
Em que consiste?
➢ Método que se caracteriza pela autodescoberta.
➢ O formador, através do encadeamento lógico de
questões, contribui para que o formando descubra o
objetivo da aprendizagem.
Envolvimento do formando na construção da
própria aprendizagem.
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Método Interrogativo
Em que consiste?
1. Estímulo
Formador 2. Programa Formandos
3. Matéria corrigida
Interroga Atenção
Toma notas Respondem
Devolve Reformulam
Explica Apreendem
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Método Interrogativo -Técnica das
Perguntas
Tipos de perguntas:
➢ Abertas:
➢ Fechadas:
➢ Ricochete:
➢ Espelho:
➢ Debate:
➢ Gerais:
➢ Diretas:
➢ visam obter uma resposta panorâmica
➢ normalmente só admitem resposta “sim” ou “não
➢ consiste em apelar à opinião do grupo sobre uma
questão colocada por outro formando
➢ devolver ao formando a sua própria questão
➢ o formador lança ao grupo uma questão ampla
➢ dirigidas ao grupo
➢ dirigidas a um determinado formando
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Vantagens Desvantagens
Formandos Formador
Relação
Pedagógica
Formandos Formador
Relação
Pedagógica
> a motivação,
o dinamismo e
a reflexão
Controlo sobre o
desenrolar da
sessão
> interação
Implica
conhecimento
s prévios
Preparação
cuidada
Possível
potenciador
de tensões e
conflitos
Promove a
capacidade de
argumentação
e a criatividade
A estrutura do
raciocínio
corresponde à
lógica do
formador
Não há
comunicação
rígida
hierarquizada
Método
diretivo
Dificulta a
contabilização
do tempo de
sessão
Respeita o
ritmo do grupo;
Controlo sobre o
desenrolar da
sessão Possibilidade
de
desenvolvime
nto dos
conhecimento
s
previamente
adquiridos
A estrutura
do raciocínio
corresponde
à lógica do
formador que
pode não
coincidir com
as dos
formandos
Pode tornar a
ação aleatória
em termos de
gestão do
tempo e dos
resultados.
Facilita a
compreensão,
a memorização
e a integração
do saber
Garantia prévia
de que os
formandos
possuem algum
conhecimento
das matérias
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Método Interrogativo
Utilização prática do método
➢ Para verificar o nível de conhecimentos dos formandos sobre um
determinado tema;
➢ Para revisões de matéria;
➢ Para recordar elementos importantes;
➢ Para consolidar a aprendizagem;
➢ Para “prender” a atenção e garantir a participação;
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Método Interrogativo
Papel do Formador
➢ Questionar naturalmente, sem pressão;
➢ Dirigir a questão a todos os elementos do grupo;
➢ Adaptar-se ao nível de conhecimentos dos formandos;
➢ Ser conciso e claro;
➢ Progredir das generalidades para os casos particulares;
➢ Saber escutar, reforçar e reformular;
➢ Evitar fazer perguntas fechadas.
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Método Ativo
Em que consiste?
➢ Método baseado na ação em que o formando funciona
como agente ativo da aprendizagem.
➢ Integra os três níveis de saber: saber-saber, saber-fazer,
saber- ser / estar.
➢ Compreende em si todos os outros métodos.
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Método Ativo
Como?
➢ Formador “abdica” voluntariamente de dirigir a ação para
passar a ser o “gestor pedagógico”.
➢ “Provoca” nos participantes uma nova forma de
saber/estar em formação.
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Método Ativo
Em que consiste?
Método ativo (participativo)
Programa Situação vivida Participantes
Contribuições Discutem
concetuais Encaram o assunto
Pesquisam solução
Formador
Coopera/Estimula
Clarifica/Orienta
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Vantagens Desvantagens
Formandos Formador
Relação
Pedagógica
Formandos Formador
Relação
Pedagógica
> Iniciativa e
participação
Formador
no papel de
facilitador
/Orientador
> canais de
comunicação
>
Responsabi-
lidade
Exige uma boa
capacidade de
gestão do tempo Pode originar
desequilíbrioFavorece o
espirito de
iniciativa
>interação
Exige um >
nível de
maturidade
Exige do
formador uma
preparação
muito cuidada
> interação
Favorece a
autonomia, a
autoavaliação,
o sentido de
responsabilidad
e e da
capacidade de
resolução de
problemas
Dinâmica
mais
participativa
Necessita de
conceção de
exercícios e de
recursos
didáticos (pode
originar postura
de “laissez-
faire”)
> Necessida-
de de tempo
disponível
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Método Ativo
Papel do Formador
➢ Preparação técnica específica;
➢ Papel de moderador no contexto de formação;
➢ Papel de cooperação com o grupo de formação;
➢ Capacidade de motivar para a responsabilidade e ação;
➢ Explicar o enquadramento, sem grande especificação;
➢ Saber escutar;
➢ Orientar e supervisionar os formandos.
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Para que servem ?
• Estimular a participação;
• Criar um clima psicológico favorável;
• Regular a participação;
• Dirigir a atividade do grupo;
• Resolver possíveis conflitos;
• Resumir as conclusões obtidas.
Recursos indispensáveis para potenciar a
relação pedagógica e garantir a aprendizagem.
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“Nós
aprendemos…
83% pela vista
11% pelo ouvido
3,5% pelo olfato
1,5% pelo tacto
1% pelo sabor…
Recordamo-nos de
10% do que lemos
20% do que ouvimos
30% do que vemos
50% do que, simultaneamente,
vemos e ouvimos
80% do que dizemos
90% do que dizemos e,
simultaneamente, fazemos…”
Sabiam que…
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Trabalhos de Grupo
Conselhos de utilização
➢ Deve ser utilizada se o grupo de formação perdeu o interesse
ou estiver desatento, para saber se os formandos
entenderam o tema e para desenvolver a capacidade de
síntese;
➢ Durante o trabalho, o formador deve estar atento a todos os
grupos;
➢ O formador deve estar preparado para situações imprevistas
(e.g. falta de material, problemas interpessoais, metodologia
incorreta, etc.).
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Trabalhos em Grupo
Philips 6/6:
➢Grupo constituído por seis formandos que têm seis minutos
para solucionar um problema/tema, após os quais o porta-voz
anuncia as conclusões do grupo;
Estudo de Casos:
➢O Formador apresenta uma situação/problema real,
relacionada com o contexto da formação, em que os
formandos devem analisar e descobrir soluções;
➢A situação deve ser pertinente e relevante;
➢Oportunidade do formando adquirir capacidade de
análise/argumentação e de criar hábitos de trabalho em
equipa.
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Tempestade de Ideias (Brainstorming)
Permite evidenciar a criatividade e a originalidade dos
formandos perante um conceito novo ou uma situação específica;
O desenvolvimento desta técnica segue três fases:
1. Exposição de abertura (explicação da técnica)
2. Exposição de ideias (fase produtiva)
3. Fase de apuramento das ideias mais relevantes (selecção
das melhores ideias).
Exemplo: conceito de formação
Discussão em “painel”:
Discussão com opiniões divergentes por pessoas
especializadas em determinado assunto
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Jogos Pedagógicos
Conselhos de utilização
➢ Não se deve utilizar o termo jogo mas tarefa (incute maior
responsabilidade);
➢ Definir o procedimento, as regras e o tempo estipulado;
➢ No final, os formandos pronunciam-se sobre a tarefa, explorando
todos os aspetos;
➢ Relacionar a tarefa com os objetivos da sessão, transpondo-se,
se possível, para a realidade pessoal e profissional dos
formandos.
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Jogos Pedagógicos
Role-playing
➢ O formador apresenta uma situação/problema real em que
os formandos devem assumir o papel das personagens –
“teatralização” da situação;
➢ O formando adquire a capacidade de livre expressão,
colocando-se na “pele do outro”;
➢ A situação deve poder ser “lida” segundo diversos pontos
de vista.
Autoscopia
➢ Semelhante à simulação mas é gravada em vídeo para
posterior visualização e comentário;
➢ Oportunidade do formando reflectir sobre a imagem que
transmite, os comportamentos e as atitudes:
• Comportamentos exagerados;
• Tiques;
• Uso de expressões e linguagem inadequadas;
• Tom de voz baixo;
• Postura corporal inadequada.
Simulação
➢ O formando simula uma situação de trabalho real,
relacionada com o contexto de formação;
➢ O formando testa os seus conhecimentos, refletindo
sobre o seu desempenho – “para aprender, tem de se
experimentar”;
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1º tempo: Reflexão sobre a
experiência
Na fase inicial (formação, sessão, exercício) os formandos:
➢ Analisam a sua experiência;
➢ Identificam as suas dificuldades;
➢ Inventariam os conhecimentos já adquiridos/em falta;
➢ Formulam as expectativas e as exigências face ao formador e
ao grupo.
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Neste 1º tempo importa, portanto, que as técnicas
pedagógicas permitam a reflexão sobre a experiência
e que suscitem o apelo à informação (conhecimento).
1º tempo: Reflexão sobre a
experiência
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Exemplos
Testes de entrada: permitem a cada um fazer o ponto da
situação (conhecimentos prévios e lacunas);
Definição clara e explícita dos objetivos: permite aos
participantes perceber melhor a utilidade da informação;
Caso de incentivo (filme, papel ou diapositivo): possibilita a
evocação de situações conhecidas, relacionadas com o tema.
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Exemplos
Adivinhas/Quebra-cabeças: permitem “quebrar o gelo”;
Reunião-discussão em pequenos grupos (sem o formador):
permite a evocação livre de dúvidas/problemas, de
conhecimentos em falta, e a escolha de colegas com quem o
formando terá interesse em interagir;
Apresentação inicial dos formandos no início da formação:
Permite a cada um dos participantes tomar contacto com os
colegas, estabelecendo comparações.
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2º tempo: A informação
A informação vem do próprio grupo, do formador e/ou fonte
exterior.
As atividades devem ter como principal objetivo
“trazer informações” para o contexto formativo.
Aumento dos conhecimentos
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Exemplos
Técnicas de Exposição: Exposição oral ou filmada. Fluxo
de informações unidirecional (formador formandos).
➢Suscitam nível reduzido de atividade dos formandos;
➢Inadaptação às circunstâncias dos intervenientes (ótica
do conteúdo);
➢Exigem motivação prévia dos formandos.
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Exemplos
Técnicas de Demonstração: ao vivo ou filmadas;
Técnicas de Trocas: os participantes aprendem uns com os outros, através
de trocas no decurso de reuniões de discussão e no decurso de jogos
pedagógicos ou jogos de papéis;
Técnicas de Descoberta: O encontro com convidados, os inquéritos
educativos e as visitas de estudo, constituem fontes atraentes de informação;
Técnicas de Resolução de Problemas e Criatividade: o objetivo é levar o
grupo a produzir ideias novas ou originais (brainstorming, analogias,
adivinhas).
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3º tempo: A utilização dos conceitos
A preparação da Ação
Na fase final da formação / sessão, os formandos:
Aplicam as noções novas, descobrindo-lhes as possibilidades e os limites;
Identificam obstáculos à aplicação, sobre os quais podem agir ou que
dependem do seu ambiente.
As atividades devem ter como principal função a exploração/aplicação das
informações recebidas.
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Exemplos
“Testes de saída”: permitem a cada participante fazer a sua autoavaliação;
Trabalhos em sub-grupos (sem formador): permitem que cada formando
tenha consciência da sua aprendizagem;
Grupo de “utilizadores” (clientes, superiores ou subordinados): permite
analisar as condições de aplicação dos conhecimentos adquiridos;
Aplicação do conhecimento a um caso real de um formando: permite a
apropriação das informações, a exploração das possibilidades e a antevisão
dos limites.
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Exemplos
Simulações/Autoscopias: reconstituição de uma situação
concreta na qual os indivíduos simulam uma situação de
trabalho real, relacionada com o contexto de formação – “Para
se aprender, tem de se experimentar”;
Role-playing: o formador apresenta uma situação/problema,
relacionada com o contexto de formação, em que os
formandos assumem o papel das personagens – o formando
coloca-se “na pele do outro”.
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Critérios de Seleção
Duas questões essenciais
Como pode o formador verificar que a técnica
pedagógica empregue é a melhor?
Haverá um “bom método” para selecionar a “melhor”
técnica?
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Em formação não há técnicas melhores nem piores;
A escolha de uma técnica é um ato responsável que o
formador deve saber fazer tendo em conta:
A técnica em si
A justificação da sua utilização no momento
Critérios de Seleção
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Uma “boa técnica” é aquela cujo utilizador sabe justificar,
tendo em conta os seguintes critérios:
1. Critério de Coerência;
2. Critério da Eficácia;
3. Critério da Preferência Pessoal.
Critérios de Seleção
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1. Critério de Coerência:
A técnica é escolhida por ser coerente com os outros elementos do
“sistema pedagógico”, ou seja:
- Com os objetivos da formação;
- Com o público-alvo.
Cada técnica mobiliza mais ou menos participantes, exige deles mais
ou menos conhecimentos, maior ou menor maturidade intelectual e
afetiva.
Critérios de Seleção
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1. Critério de Coerência:
Com as atitudes do formador;
Com as outras técnicas utilizadas (articulação);
Com os auxiliares/recursos de que se dispõe;
Com o conteúdo da formação;
Com a instituição onde decorre a formação.
Critérios de Seleção
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2. Critério da Eficácia
O formador não deve hesitar em proceder à exclusão de
uma técnica pedagógica caso, na prática, se revele ineficaz,
mesmo quando é frequentemente utilizada por outros
formadores e caracterizada como importante.
Critérios de Seleção
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3.Critério da Preferência Pessoal
O sentimento de segurança pessoal do formador é muito
importante;
Perante situações em que fica excessivamente preocupado
com a sua atuação (insegurança), o formador não prestará
atenção suficiente à relação pedagógica, optando por técnicas
e métodos inadequados tendo em conta o público-alvo.
Critérios de Seleção
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Métodos e Técnicas Pedagógicos
Síntese
Métodos e Técnicas
Pedagógicos
Métodos
Expositivo
Demonstrativo
Interrogativo
Ativo
Técnicas
Jogos Pedagógicos
Brainstorming
Estudo de casos
Simulação/autoscopia
Trabalho de grupo
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Métodos Técnicas
Saber -
saber
Saber -
fazer
Saber
-ser
Expositivo
Técnica expositiva
Colóquio/Seminário/Conferência
Estudo de caso
X
Interrogativo
Técnica de perguntas
Discussão
Fórum
X X
Demonstrativo
Técnica da Demonstração
Técnica T.W.I.
X
Ativo
Simulação, jogo de papéis (role
Playing), estudos de caso,
tempestade de ideias
(brainstorming), exercícios
práticos, jogos pedagógicos
X X X
Métodos e técnicas pedagógicas
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Técnica T.W.I – Training
Within Industry
➢ Em Portugal surgiu no início da década de
60;
➢ Para o desenvolvimento deste sistema de
formação é imprescindível a existência de um
grupo de técnicos que elaborem os
programas de formação e pessoas capazes
com competência técnica para transmitirem
esses programas (monitores).
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Esta técnica consiste em:
➢ Ensinar um trabalho;
➢ Fazer a análise do trabalho (salientar os seus pontos-chave);
➢ Preparar e motivar o formando (demonstrar a posição correta
para o desempenho do trabalho);
➢ Mostrar o modo como deve ser apresentado o trabalho;
➢ Demonstrar o modo como o trabalho deve ser executado pelo
➢ formando e a maneira de obter;
➢ Acompanhar e reforçar o formando (verificar o trabalho e
➢ encorajá-lo para ultrapassar situações mais delicadas).
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Esta técnica assenta na competência dos monitores.
Deverão possuir:
➢Capacidade para formar;
➢Um domínio completo da sua profissão e dos materiais;
➢Identificar os métodos existentes no trabalho;
➢Capacidade para dirigir e manter boas relações no
trabalho.
Papel do Formador na implementação
desta técnica:
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Vantagens da Técnica “ T.W.I”:
➢Permite não só a qualificação de mão-de-obra em pouco
tempo (demonstrando-se a forma correta de executar
as tarefas e insistindo-se nos pontos-chave), como
também a obtenção do máximo de rendimento quer dos
indivíduos envolvidos, quer dos equipamentos utilizados,
através do aperfeiçoamento dos métodos de trabalho.
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Desvantagens da Técnica “ T.W.I”:
➢Pode vir a constituir uma barreira à formação se
persistir em utilizá-la em situações que requeiram
capacidades rápidas de adaptação, porque não prepara
as pessoas para evoluírem de acordo com as
circunstâncias.
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RELAÇÃO FORMADOR-FORMANDOS
Sócio Construtivismo
Abordagem defende a construção do conhecimento baseado nas
relações dos formandos com a realidade, valorizando e
aprofundando aquilo que já sabem;
Importância do desenvolvimento sociocultural no processo de
aprendizagem;
Explorar amplamente as interações com os outros, parceiros e
formadores, na construção de ambientes de aprendizagem ricos.
Isabel Grazina
Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
Diferenciada
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Estratégias:
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
Diferenciada
• Trabalhos de Grupo e outras Técnicas Ativas
• Troca de experiências e fomento do debate
• Fomento da aprendizagem por descoberta
• Potenciar da autoanálise/autoavaliação
• Utilização de meios e recursos tecnológicos que despertem o
interesse e motivação
• Criar pontes entre os conteúdos e a realidade dos
formandos, suas vivências e experiência adquirida ao
longo da vida
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Papel do Formador:
✓ Mediador
✓ Facilitador
✓ Orientador
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
Diferenciada
A relação pedagógica desenvolvida entre Formador e Grupo,
constitui-se como motor que irá permitir a partilha de
conhecimentos, a sua aquisição e contribuirá para a construção
de um indivíduo mais adaptado e capaz de enfrentar os desafios
do meio onde está inserido.
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Criatividade:
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
Diferenciada
✓ Não existe consenso sobre o conceito;
✓ O que o que é hoje criativo, pode deixar de ser amanhã;
✓ No entanto a criatividade implica a emergência de um produto
novo, seja uma ideia ou invenção original, seja a reelaboração
e aperfeiçoamento de produtos ou ideias já existentes;
✓ Realce o fator relevância- não basta que a resposta seja nova; é
também necessário que ela seja apropriada a uma dada situação.
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Princípios da Criatividade:
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
Diferenciada
O processo criativo fundamenta-se em três princípios:
✓ Atenção: visa a concentração na situação ou problema
✓ Fuga: promove o escape ao pensamento convencional
✓ Movimento: fomenta o ato de libertar e deixar fluir a imaginação
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Princípios da Criatividade
ATENÇÃO
(a quê?)
FUGA
(de quê?)
MOVIMENTO
(em que sentido?)
Elementos da situação
atual;
Características, atributos
e categorias;
Diferenças e
semelhanças;
Aspetos a que por norma
não prestamos atenção.
Ideias dominantes;
Pensamento
convencional;
Juízos de valor;
Estereótipos;
Preconceitos;
Suposições;
Experiências passadas.
De outro ponto de vista;
Do geral para o particular,
e vice-versa;
Livre associação de
ideias;
Exploração de conexões
entre conceitos,
tecnologias, objetos,…
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Estimular a Criatividade
Uma cultura organizacional deve incentivar e recompensar a criatividade;
Ensinar as pessoas a serem criativas implica a utilização, na prática, de
diversas técnicas, tais como:
✓ Comparações e metáforas;
✓ Associação de ideias;
✓ Inversão dos pressupostos;
✓ Listagem de atributos;
✓ Brainstorming;
✓ Descontinuidade;
✓ Relação forçada;
✓ Técnica Gordon/Little
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Criatividade e Formação
A prática formativa, altamente relacionada com o mundo
profissional/empresarial, e com a realidade em que os sujeitos estão
inseridos, necessita de contribuir com ferramentas e estratégias que
procurem dar respostas aos novos desafios e que promovam novas
oportunidades.
O pensamento criativo é, assim, uma ferramenta útil que deverá ser
promovida, trabalhada e reforçada!
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
e Diferenciada
DRAMATIZAÇÃO DE CENÁRIOS PEDAGÓGICOS
O jogo dramático, também chamado de sociodrama ou role-playing, propõe
que as atividades possam ser usadas em situações de aprendizagem,
facilitando a compreensão de fenómenos que envolvem relações
interpessoais;
Evoluiu do Psicodrama - técnica Psicoterapêutica desenvolvida por
Moreno – focando a subjetividade e espontaneidade do indivíduo.
Requer uma boa planificação, ficando o desenrolar da ação a cargo dos
participantes e retirando-se conclusões relevantes da sua participação.
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
e Diferenciada
Uma nova forma de ensinar
✓ O desenvolvimento cognitivo é visto como o resultado da interação
social, não sendo por isso trabalhado apenas através de receção e
repetição de conteúdos;
✓ Mais do que ativos, os sujeitos são interativos, adquirindo os
conhecimentos a partir das relações intra e interpessoais;
✓ Projeção através do jogo, o que implica a interação com o
ambiente, os objetos e as pessoas
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
e Diferenciada
Grupos Coesos
Um grupo, para funcionar, necessita de incorporar e acolher todos
os seus elementos.
Todos nós, enquanto pessoas, necessitamos de nos sentir inseridos,
aceites, de participarmos e sermos parte integrante de algo em
sociedade. Sentimo-nos seguros em grupo.
Mas que características apresenta um grupo coeso?
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
e Diferenciada
Grupos Coesos
Por norma, os grupos onde existe coesão, apresentam:
✓ Maior cooperação
✓ Comunicação mais ampla e eficaz
✓ Aumento da resistência à frustração
✓ Menor absentismo
✓ Menos conflitos disfuncionais
✓ Respeito pelos papéis desempenhados pelos vários
elementos
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
e Diferenciada
Fatores inibidores à coesão do grupo
Insatisfação pessoal resultante de:
✓ Demasiado espírito de competição
✓ Desconfiança provocada por falsas informações
✓ Incapacidade de depor as “máscaras sociais”
✓ Extrema dependência ou não aceitação dos outros
✓ Sentimentos de inferioridade ou incapacidade
✓ Estruturas rígidas e desencorajadoras
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
e Diferenciada
Atividades Outdoor
Utilizadas como fonte de desenvolvimento e motivação dos
participantes;
Colocam à prova o espírito de equipa, a cooperação, a
assertividade - fatores essenciais e transversais a um profissional
capaz e adaptado;
Uma vez mais, espera-se uma boa preparação das atividades por
parte do formador, assim como o colocar em prática a sua
capacidade de moderador e dinamizador.
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
e Diferenciada
Atividades Outdoor
Para levar a cabo estas dinâmicas, devemos ter em conta algumas
considerações prévias importantes:
✓ Preparar as atividades tendo em conta os objetivos e resultados que se
pretendem alcançar
✓ Fazer uma correta leitura do grupo, da sua maturidade,
desenvolvimento e interação entre participantes
✓ Perceber expectativas e abertura do grupo para o contexto em
que se irão desenvolver as atividades
✓ Ter já realizado as atividades que irá propor, por forma a
perceber dificuldades e pontos de melhoria
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Pedagogia e Aprendizagem Inclusiva
e Diferenciada
Atividades Indoor
Por norma, estas atividades decorrem em locais frequentados por outros
grupos, pelo que deverão existir alguns cuidados:
✓ Antes de realizar a atividade, ter em conta o espaço (sala), onde irão
decorrer, percebendo se tal será ou não viável;
✓ Estruturar o Seting da sala, ou seja, a disposição dos materiais,
cadeiras, mesas, bancadas, recursos didáticos e material pedagógico
e posicionamento dos formandos;
✓ Ter em atenção à forma como se deixa o espaço que, salvo indicação
em contrário, deverá ficar tal como o encontrámos, tendo em conta
que normalmente outras formações decorrerão nesse mesmo local e
não necessariamente com o mesmo Seting.
101. www.conclusao.pt
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Isabel Grazina