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Avaliação
Radiólogica do
Trauma
Prof:Leandro do Carmo
Fratura
• Completa: interrupção da continuidade do osso
• Incompleta: quando apenas parte das
trabéculas ósseas estiver completamente
dividida enquanto outras estiverem intactas
• Papel do radiologista:
- Diagnosticar e avaliar o tipo de fratura
-Monitorar os resultados do tratamento e
procurar possíveis complicações
Métodos de Imagem
• Radiografia:
-Duas incidências ortogonais (AP e perfil)
são suficientes na maioria das vezes
-Oblíquas : pelve, cotovelo, punho,
tornozelo
-Incidências sob estresse: roturas
ligamentares e estabilidade articular
Métodos de Imagem
• TC:
- Fraturas complexas (pelve, vértebras)
-Capacidade de oferecer imagens
tridimensionais
- Reconstruções multiplanares
Métodos de Imagem
TC DE JOELHO
Salter type IV fracture in a 6-year-old boy who
sustained a twisting injury to his
right knee after a fall from a bike. The patient was
brought to the emergency department, and
a fracture of the right tibial plateau was diagnosed.
A long-leg posterior splint was placed, and
he was admitted for compartment monitoring and
neurovascular checks. (a–c) Coronal MPR
CT images obtained anteriorly (a) and posteriorly
(b) and a sagittal MPR CT image (c) of
the knee show a displaced Salter type IV injury of
the tibia. Note the focus of air, which entered
the joint as a consequence of the trauma. (d) Axial
CT image shows the appearance of
the fracture in the standard imaging plane. Owing to
the severe nature of the injury with tibial
plateau displacement, the patient underwent open
reduction and internal fixation of the fracture
2 weeks after the initial emergency department
visit.
Pediatric Skeletal Trauma: Use of
Multiplanar Reformatted and Three-
dimensional 64-Row Multidetector CT in
the Emergency Department
Laura M. Fayad, MD • Frank Corl, MS • Elliot K. Fishman,
MD
Métodos de Imagem
• RM:
- Importante na avaliação do trauma do osso, cartilagem
e partes moles
-Contusões ósseas: alteração pós-traumática da medular
óssea, resultante de uma combinação de hemorragia,
edema e lesão microtabecular
-Útil nos casos de trauma da coluna, demostrando a
relação entre os fragmentos ósseos e a medula espinhal
Métodos de Imagem
RM de
Coluna
T
orácica:
http://www.southernorthopedic.com/Graphics/spine_fracture_MRI.jpg
Métodos de Imagem
• Cintilografia:
-Consegue detectar fraturas ocultas ou
muito sutis
- Complicações como osteonecrose
- Fraturas antigas X fraturas agudas
Métodos de Imagem
Métodos de Imagem
1) Anteroposterior (a) and lateral (b) radiographs of the left femur show an
undulating, continuous,
laminated periosteal reaction along the posteromedial diaphysis (arrow). A smalh
amount of periosteal
reaction extends around the anterior diaphysis. There is a suggestion of
endosteah reaction posteromedially in
the same area. No other underlying abnormality of the cortex or medulhary
space is present. (2) Technetium-
99m methylene diphosphonate bone scan shows a focal linear area of increased
uptake along thethe left medial
femorah diaphysis. A small focus of radiotracer uptake is ahso seen in the right
femoral diaphysis.
July-August 1997 Stanley and Denison U RadioGraphics U 1007
General Case of the Day1
Mark D. Stanley, MD #{149}Gregory L Denison, MD, MBA
Avaliação Radiográfica das
Fraturas
Avaliação deve incluir:
• Local e extensão da fratura
• Tipo de fratura: completa ou incompleta
• Alinhamento dos fragmentos: deslocamento, angulação, rotação,
encurtamento ou afastamento
• Direção da linha de fratura em relação ao eixo longitudinal do osso
• Características especiais: impactação, depressão ou compressão
• Anormalidades associadas: luxação, diástase
• Tipos especiais: fratura de estresse, patológicas
• Crianças → envolvimento da placa de crescimento
Localização e extensão das
fraturas
Tipo de fraturas
Incompletas Completas
Arqueamento plástico agudo
Fratura de apenas uma cortical
Fratura de apenas uma cortical
Formação de tórus
(“bico de cortical”)
Cominutiva
Alinhamento
Desvio medial ou lateral Angulação medial (valgo) ou lateral(varo)
Fratura cominutiva, com desvio
medial e angulação lateral
Rotação interna e externa
“Cavalgamento ou posição de
baioneta” e diástase
“Cavalgamento ou posição de
baioneta”
Direção da linha de fratura
Transversa e oblíqua
Direção da linha de fratura
Espiral e longitudinal
Oblíqua
Espiral
Impactação
depressão
compressão
Impactação
Depressão
Compressão
Avaliação Radiográfica das
Fraturas
Tipo especiais de fraturas
Estresse Patológica
Estresse em
osso
normal
Secundária a
lesão óssea
(ex: Tu)
Insuficiência óssea
(osteoporose) , sem
estresse
Patológica - Secundária a
lesão óssea (ex: Tu)
Classificação de Salter Harris
modificada por Ogden
Salter-Harris tipo I
Salter-Harris tipo II
Salter-Harris tipo III
Salter-Harris tipo IV
Salter-Harris tipo V
Avaliação Radiográfica das
Fraturas
Sinais indiretos:
• Edema de tecidos moles → associação muito
frequente, ausência deste sinal praticamente
exclui fratura aguda
• Obliteração ou deslocamento das linhas de
gordura
• Reações periosteal e endosteal → pode ser o
primeiro sinal radiográfico de fratura
Avaliação Radiográfica das
Fraturas
Sinais indiretos:
• Derrame articular → sinal do coxim de
gordura, útil em fraturas do cotovelo
• Nível gordura-líquido intracapsular → na
fratura com extensão intra-articular há
entrada de sangue e gordura da medular
óssea na articulação e produzem interface
gordura-sangue
Nível gordura-líquido intracapsular
Nível gordura-líquido
intracapsular
Nível gordura-líquido
intracapsular
Avaliação Radiográfica das
Fraturas
Sinais indiretos:
• Linha cortical dupla: linha de fratura não
caracterizada, porém o contorno duplo da cortical
reflete a impactação
• Deformidade da cortical: fratura em tórus, pode ser
o único sinal de fratura de osso tubular em crianças
• Ângulos metafisários irregulares: secundário a
pequenas fraturas por avulsão da metáfise
Consolidação de Fraturas
• Fraturas não deslocadas e adequadamente reduzidas e
imobilizadas unem-se por consolidação primária: linha de
fratura obliterada por calo endosteal
• Fraturas deslocadas ou com espaço entre os fragmentos
unem-se por consolidação secundária: consolidação
alcançada principalmente pelo calo periosteal
• Consolidação clínica
• Consolidação radiológica
Consolidação de Fraturas
• Má consolidação: fragmentos ósseos em posição defeituosa e inaceitável
• Consolidação tardia: fratura que não se une em período de tempo
razoável (16 a 18 semanas)
• Não-consolidação:
-Reativa: reação óssea exuberante, alargamento e esclerose das
extremidades
- Atrófica: ausência de reação óssea nas extremidades
- Infectada
-Pseudo-artrose: formação de falsa articulação, que pode ter cápsula e
líquido sinovial
Consolidação de Fraturas
Complicações de Fraturas
• Osteoporose por desuso : resultado do desuso por dor e
imobilização do membro
• Síndrome de distrofia simpática reflexa:
-Forma grave de osteoporose, que pode ocorrer
subsequentemente a fratura
- Ocorre devido a anormalidades neurológicas e vasculares
-Membro doloroso à palpação, edema de partes moles, rigidez
articular, instabilidade vasomotora e alterações cutâneas
- Osteoporose segmentar grave com rápida progressão
Complicações de Fraturas
Complicações de Fraturas
• Miosite ossificante pós-traumática:
-Massa dolorosa e crescente de tecidos moles no local do
trauma
- Calcificações na massa após 3 a 4 semanas
-Periferia da massa mostra osso cortical definido
organizado após 6 a 8 semanas
-Área radiotransparente no centro e zona densa de
ossificação periférica
-Fina fenda radiotransparente separa a massa da cortical
óssea adjacente
Complicações de Fraturas
Complicações de Fraturas
• Osteonecrose:
- Morte celular do tecido ósseo
-Pode ocorrer após fratura quando o suprimento
sanguíneo é interrompido
- Cabeça femoral: fratura do colo fêmur (60 a 75%)
-Escafóide: fragmento proximal (10 a 15%),
esclerose óssea
- Cabeça umeral:fratura do colo umeral, infrequente
Osteonecrose
Complicações de Fraturas
• Contratura isquêmica de Volkmann:
- Geralmente ocorre após fratura supracondilar do úmero
- Causada por isquemia muscular seguida de fibrose
-5 Ps → pulso ausente, “pain”, palidez, parestesia,
paralisia
-Contratura em flexão do punho e das interfalangeanas,
com hiperextensão (ou raramente flexão) das
metacarpofalangeanas
- Atrofia dos tecidos moles
Complicações de Fraturas
Complicações de Fraturas
• Distúrbio de crescimento:
- Comum nas fraturas Salter-Harris tipo IV e V
-Formação de ponte óssea entre a epífise e a metáfise,
provocando aprisionamento da placa de crescimento
- Discrepância no comprimento dos membros
• Artrite pós-traumática:
- Fratura com extensão intra-articular
-Incongruência das superfícies articulares que levam a lesões
degenerativas precoces
-Redução do espaço articular, esclerose subcondral, osteófitos
marginais
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  • 2. Fratura • Completa: interrupção da continuidade do osso • Incompleta: quando apenas parte das trabéculas ósseas estiver completamente dividida enquanto outras estiverem intactas • Papel do radiologista: - Diagnosticar e avaliar o tipo de fratura -Monitorar os resultados do tratamento e procurar possíveis complicações
  • 3. Métodos de Imagem • Radiografia: -Duas incidências ortogonais (AP e perfil) são suficientes na maioria das vezes -Oblíquas : pelve, cotovelo, punho, tornozelo -Incidências sob estresse: roturas ligamentares e estabilidade articular
  • 4. Métodos de Imagem • TC: - Fraturas complexas (pelve, vértebras) -Capacidade de oferecer imagens tridimensionais - Reconstruções multiplanares
  • 5. Métodos de Imagem TC DE JOELHO Salter type IV fracture in a 6-year-old boy who sustained a twisting injury to his right knee after a fall from a bike. The patient was brought to the emergency department, and a fracture of the right tibial plateau was diagnosed. A long-leg posterior splint was placed, and he was admitted for compartment monitoring and neurovascular checks. (a–c) Coronal MPR CT images obtained anteriorly (a) and posteriorly (b) and a sagittal MPR CT image (c) of the knee show a displaced Salter type IV injury of the tibia. Note the focus of air, which entered the joint as a consequence of the trauma. (d) Axial CT image shows the appearance of the fracture in the standard imaging plane. Owing to the severe nature of the injury with tibial plateau displacement, the patient underwent open reduction and internal fixation of the fracture 2 weeks after the initial emergency department visit. Pediatric Skeletal Trauma: Use of Multiplanar Reformatted and Three- dimensional 64-Row Multidetector CT in the Emergency Department Laura M. Fayad, MD • Frank Corl, MS • Elliot K. Fishman, MD
  • 6. Métodos de Imagem • RM: - Importante na avaliação do trauma do osso, cartilagem e partes moles -Contusões ósseas: alteração pós-traumática da medular óssea, resultante de uma combinação de hemorragia, edema e lesão microtabecular -Útil nos casos de trauma da coluna, demostrando a relação entre os fragmentos ósseos e a medula espinhal
  • 7. Métodos de Imagem RM de Coluna T orácica: http://www.southernorthopedic.com/Graphics/spine_fracture_MRI.jpg
  • 8. Métodos de Imagem • Cintilografia: -Consegue detectar fraturas ocultas ou muito sutis - Complicações como osteonecrose - Fraturas antigas X fraturas agudas
  • 10. Métodos de Imagem 1) Anteroposterior (a) and lateral (b) radiographs of the left femur show an undulating, continuous, laminated periosteal reaction along the posteromedial diaphysis (arrow). A smalh amount of periosteal reaction extends around the anterior diaphysis. There is a suggestion of endosteah reaction posteromedially in the same area. No other underlying abnormality of the cortex or medulhary space is present. (2) Technetium- 99m methylene diphosphonate bone scan shows a focal linear area of increased uptake along thethe left medial femorah diaphysis. A small focus of radiotracer uptake is ahso seen in the right femoral diaphysis. July-August 1997 Stanley and Denison U RadioGraphics U 1007 General Case of the Day1 Mark D. Stanley, MD #{149}Gregory L Denison, MD, MBA
  • 11. Avaliação Radiográfica das Fraturas Avaliação deve incluir: • Local e extensão da fratura • Tipo de fratura: completa ou incompleta • Alinhamento dos fragmentos: deslocamento, angulação, rotação, encurtamento ou afastamento • Direção da linha de fratura em relação ao eixo longitudinal do osso • Características especiais: impactação, depressão ou compressão • Anormalidades associadas: luxação, diástase • Tipos especiais: fratura de estresse, patológicas • Crianças → envolvimento da placa de crescimento
  • 15. Fratura de apenas uma cortical
  • 16. Fratura de apenas uma cortical
  • 17. Formação de tórus (“bico de cortical”)
  • 19. Alinhamento Desvio medial ou lateral Angulação medial (valgo) ou lateral(varo)
  • 20. Fratura cominutiva, com desvio medial e angulação lateral
  • 21. Rotação interna e externa “Cavalgamento ou posição de baioneta” e diástase
  • 23. Direção da linha de fratura Transversa e oblíqua
  • 24. Direção da linha de fratura Espiral e longitudinal
  • 31.
  • 33. Tipo especiais de fraturas Estresse Patológica Estresse em osso normal Secundária a lesão óssea (ex: Tu) Insuficiência óssea (osteoporose) , sem estresse
  • 34. Patológica - Secundária a lesão óssea (ex: Tu)
  • 35. Classificação de Salter Harris modificada por Ogden
  • 41. Avaliação Radiográfica das Fraturas Sinais indiretos: • Edema de tecidos moles → associação muito frequente, ausência deste sinal praticamente exclui fratura aguda • Obliteração ou deslocamento das linhas de gordura • Reações periosteal e endosteal → pode ser o primeiro sinal radiográfico de fratura
  • 42. Avaliação Radiográfica das Fraturas Sinais indiretos: • Derrame articular → sinal do coxim de gordura, útil em fraturas do cotovelo • Nível gordura-líquido intracapsular → na fratura com extensão intra-articular há entrada de sangue e gordura da medular óssea na articulação e produzem interface gordura-sangue
  • 43.
  • 47. Avaliação Radiográfica das Fraturas Sinais indiretos: • Linha cortical dupla: linha de fratura não caracterizada, porém o contorno duplo da cortical reflete a impactação • Deformidade da cortical: fratura em tórus, pode ser o único sinal de fratura de osso tubular em crianças • Ângulos metafisários irregulares: secundário a pequenas fraturas por avulsão da metáfise
  • 48. Consolidação de Fraturas • Fraturas não deslocadas e adequadamente reduzidas e imobilizadas unem-se por consolidação primária: linha de fratura obliterada por calo endosteal • Fraturas deslocadas ou com espaço entre os fragmentos unem-se por consolidação secundária: consolidação alcançada principalmente pelo calo periosteal • Consolidação clínica • Consolidação radiológica
  • 49. Consolidação de Fraturas • Má consolidação: fragmentos ósseos em posição defeituosa e inaceitável • Consolidação tardia: fratura que não se une em período de tempo razoável (16 a 18 semanas) • Não-consolidação: -Reativa: reação óssea exuberante, alargamento e esclerose das extremidades - Atrófica: ausência de reação óssea nas extremidades - Infectada -Pseudo-artrose: formação de falsa articulação, que pode ter cápsula e líquido sinovial
  • 51. Complicações de Fraturas • Osteoporose por desuso : resultado do desuso por dor e imobilização do membro • Síndrome de distrofia simpática reflexa: -Forma grave de osteoporose, que pode ocorrer subsequentemente a fratura - Ocorre devido a anormalidades neurológicas e vasculares -Membro doloroso à palpação, edema de partes moles, rigidez articular, instabilidade vasomotora e alterações cutâneas - Osteoporose segmentar grave com rápida progressão
  • 53. Complicações de Fraturas • Miosite ossificante pós-traumática: -Massa dolorosa e crescente de tecidos moles no local do trauma - Calcificações na massa após 3 a 4 semanas -Periferia da massa mostra osso cortical definido organizado após 6 a 8 semanas -Área radiotransparente no centro e zona densa de ossificação periférica -Fina fenda radiotransparente separa a massa da cortical óssea adjacente
  • 55. Complicações de Fraturas • Osteonecrose: - Morte celular do tecido ósseo -Pode ocorrer após fratura quando o suprimento sanguíneo é interrompido - Cabeça femoral: fratura do colo fêmur (60 a 75%) -Escafóide: fragmento proximal (10 a 15%), esclerose óssea - Cabeça umeral:fratura do colo umeral, infrequente
  • 57. Complicações de Fraturas • Contratura isquêmica de Volkmann: - Geralmente ocorre após fratura supracondilar do úmero - Causada por isquemia muscular seguida de fibrose -5 Ps → pulso ausente, “pain”, palidez, parestesia, paralisia -Contratura em flexão do punho e das interfalangeanas, com hiperextensão (ou raramente flexão) das metacarpofalangeanas - Atrofia dos tecidos moles
  • 59. Complicações de Fraturas • Distúrbio de crescimento: - Comum nas fraturas Salter-Harris tipo IV e V -Formação de ponte óssea entre a epífise e a metáfise, provocando aprisionamento da placa de crescimento - Discrepância no comprimento dos membros • Artrite pós-traumática: - Fratura com extensão intra-articular -Incongruência das superfícies articulares que levam a lesões degenerativas precoces -Redução do espaço articular, esclerose subcondral, osteófitos marginais