SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
REAÇÕES ADVERSAS
 A MEDICAMENTOS
    EM IDOSOS

Profa. Rilva Lopes de Sousa Muñoz
          rilva@ccm.ufpb.br
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS EM IDOSOS

    • Envelhecimento populacional
   • Envelhecimento no Brasil como
       problema de saúde pública
• Desproporcional demanda de idosos
nos serviços de saúde: faltam recursos
         (humanos e materiais)
• Pacientes idosos: múltiplas doenças
        crônicas, polimedicação
  35% apresentam 3 ou mais doenças crônicas;
  Em média, 4 medicamentos de uso contínuo;
    Hospitalizados: 8 medicamentos (média)
REAÇÕES ADVERSAS A
  MEDICAMENTOS EM IDOSOS (RAM)

• Benefícios da moderna farmacoterapia
              para os idosos
   • Grande suscetibilidade a reações
        adversas a medicamentos
   Características farmacológicas especiais
    Frequentes prescrições inapropriadas
       Reações adversas mais graves
     Reações adversas pouco detectadas
      Morbidade e mortalidade elevadas
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS EM IDOSOS
                Definições

• Reação adversa a medicamentos
 “É qualquer evento nocivo e não-
                              não-
  intencional, que ocorre na vigência do
  uso de um medicamento para fins
  terapêuticos, diagnósticos ou
  preventivos, em doses normalmente
  recomendadas”
           ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, OMS, 1997
• Idoso
  Pessoa com 60 anos ou mais
    PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE DO IDOSO, PNSI, 1994
REAÇÕES ADVERSAS EM IDOSOS - Prevalência

• Estimativas de prevalência variam; estudos
       realizados durante hospitalizações.
     • Meta-análise (BEIJER; BLAEY, 2004):
        Meta-
                  16,6%±0,8%
                  16,6%±
• 11,3% (São Paulo) (PASSARELLI et al. (2005)
 • Durante hospitalização: RAM = 5,8-37%
                                    5,8-
                  (Brasil: 46%)
• RAM: 10-20% das internações hospitalares
         10-
                agudas em idosos
    • Causa de morte por RAM em idosos
               hospitalizados: 18%
Fig 2. Relação entre idade e prevalência de RAM
FONTE: McLEAN e COUTEUR, Pharmachological Reviews 2004; 53:
  163-
  163-184
FATORES DE RISCO PARA RAM NO IDOSO

       • Alterações farmacocinéticas e
 farmacodinâmicas próprias do envelhecimento
                • Polifarmácia
   • Frequentes interações medicamentosas
         • Prescrições inapropriadas
• Deficiente formação médica para atendimento
                ao paciente idoso
      • Falta de atenção interdisciplinar
      • Erros de utilização pelo paciente
IDOSO: ALTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS
• Absorção
 Redução da acidez gástrica
 Diminuição da velocidade de esvaziamento
• Distribuição
 Redução da massa magra corporal
 Redução de água corporal
 Redução dos níveis de albumina
 Aumento da massa gorda
• Metabolização
 Redução do fluxo sanguíneo hepático
 Redução do tamanho do fígado
 Redução de enzimas metabolizadoras
IDOSO: ALTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS

             • Excreção
 Redução da taxa de filtração glomerular:
   10% por década a partir dos 30 anos
 Redução do fluxo sangüíneo renal: 10%
        por década após os 40 anos
 Aos 70 anos: reduções de até 40-50% na
                               40-
  função renal na ausência de nefropatia
  Fármacos eliminados pelo rim: ajustar
     conforme clearance da creatinina
       Equação de Cockcroft-Gault:
                   Cockcroft-Gault:
  FG (mL/min) = (140 – idade) x peso x
      (mL/min)
 (0,85 se mulher) / 72 x creatinina sérica
IDOSO: ALTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS
• Alterações na atividade e expressão de
  receptores
 Receptores   colinérgicos
 Receptores   adrenérgicos
 Receptores   gabaérgicos
 Receptores   serotoninérgicos
• Alterações homeostáticas
 Sistema nervoso central
 Reflexo barorreceptor
 Sistema renina-angiotensina-aldosterona
         renina-angiotensina-
 Redução da tolerância à glicose
POLIFARMÁCIA e RAM
   • Definições de POLIFARMÁCIA:
       Uso concorrente de 5 ou mais
              medicamentos
      Uso de mais medicamentos que os
 clinicamente necessários: uso inapropriado
      • Prescrições inapropriadas
• “Cascata de prescrições” ou “cascata
                iatrogênica”
• Mais frequentes as reações do tipo A
   (Classificação de Rawlins e Thompson)
DROGAS IMPRÓPRIAS PARA O IDOSO
   BEERS et al. (1991) – Critérios de Beers
• Sedativos: diazepam, clordiazepóxido, flurazepam
             diazepam, clordiazepóxido,
• Antidepressivos: amitriptilina
• Antiinflamatórios não-hormonais: indometacina,
                    não-hormonais:
  fenilbutazona
• Hipoglicemiantes orais: clorpropamida
• Analgésicos: propoxifeno
• Drogas cardiovasculares: digoxina, metildopa,
  Antiespasmódicos: hioscina, propantelina
                     hioscina,
• Relaxantes musculares: carisoprodol
• Antihistamínicos: prometazina, dexclorfeniramina,
  Antihistamínicos: prometazina, dexclorfeniramina,
  difenidramina
• Antiespasmódicos: hioscina, propantelina
                     hioscina,
• Antiagregantes plaquetários: dipiridamol
                  plaquetários:
A história clínica de uma paciente
   vítima de cascata iatrogênica
• M.C.M.S, feminino, 68, usa hidroclorotiazida
  (50mg/dia) para hipertensão arterial,
  retorna ao médico com “sensação de cabeça
  vazia”. Recebe prescrição de cinarizina e
  diazepan (10 mg diários).
• Evolui com sonolência e 10 dias depois, tem
  síncope e sofre queda (fratura do fêmur).
• Após correção cirúrgica, fica acamada
  vários dias; úlceras de pressão após 15 dias.
• Transferida para um asilo, permanece
  acamada, passa a apresentar quadro agudo
  de dispnéia e tosse. Iniciado antibiótico.
• Piora; é transferida para um CTI, onde
  morre por tromboembolia pulmonar.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
     Associações de medicamentos
       alopáticos e fitoterápicos
    • Ocorrem em 40% dos idosos
               (americanos)
• Mito: “Remédios de plantas são naturais
            e não causam riscos”
  • Gingko biloba: aspirina, warfarina,
          tiazídicos,
          tiazídicos, acetaminofen
• Hipérico: digoxina, teofilina e warfarina
  Hipérico:
          • Ginseng: warfarina
             Ginseng:
Anamnese




“Método Brown Bag”
              Bag”
IDOSOS E PESQUISA CLÍNICA EM
        FARMACOLOGIA
      • Conhecimentos empíricos de
   farmacocinética e farmacodinâmica em
         idosos ainda são limitados;
• Exclusão sistemática de idosos nos ensaios
                  clínicos;
• Risco na extrapolação de dados de estudos
     com jovens para os pacientes idosos;
 • Estudos que envolvem idosos saudáveis:
    desfechos terapêuticos diferentes dos
      desfechos de idosos com doenças.
DIAGNÓSTICO RAM
  Estabelecimento de relação causal entre a
      reação e o medicamento suspeito
 Algoritmos (KARSH e LASAGNA, 1975; NARANJO et al.,
                       1981)
           • Sequência cronológica
       • Plausibilidade farmacológica
• Efeito da retirada do medicamento suspeito
    • Efeito de reinício do medicamento
      • Existência de causa alternativa
  • RAM definida (<9 pontos; provável=5-8;
                             provável=5-
         possível=1-
         possível=1-4; duvidosa<1)
DIAGNÓSTICO RAM
  • Critérios da OMS (relação temporal;
 plausibilidade farmacológica; exclusão de
               outras causas)
  Provável: guarda seqüência cronológica
compatível, não é explicado por outra causa
 e responde à suspensão do medicamento
  Possível: guarda seqüência cronológica
 compatível, mas pode ser justificado por
                outra causa
Duvidosa: a relação temporal nem sempre é
                estabelecida
RELAÇÃO RISCO/BENEFÍCIO DE UM
        TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
                               RISCO DE RAM
 BENEFÍCIO
MEDICAMENTO              Elevado              Reduzido


   Elevado              Tolerável             Desejável



  Reduzido             Indesejável          Injustificado


FONTE: PASSARELLI, M. C. et al. Drugs Aging, 22 (9): 767-777,
                                      Aging,         767-
  2005
“Primum non
       nocere”
(Hipócrates, 400 a.C.)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

introdução à farmacologia
 introdução à farmacologia introdução à farmacologia
introdução à farmacologiaJaqueline Almeida
 
Modelos assistenciais de saúde
Modelos assistenciais de saúdeModelos assistenciais de saúde
Modelos assistenciais de saúdeLeticia Passos
 
Práticas Integrativas e Complementares no SUS
Práticas Integrativas e Complementares no SUSPráticas Integrativas e Complementares no SUS
Práticas Integrativas e Complementares no SUScomunidadedepraticas
 
Apresentação saude do idoso coletiva
Apresentação saude do idoso coletivaApresentação saude do idoso coletiva
Apresentação saude do idoso coletivaCarla Couto
 
1.1 determinantes sociais-da-saude
1.1 determinantes sociais-da-saude1.1 determinantes sociais-da-saude
1.1 determinantes sociais-da-saudeTereza Cristina
 
Aula 1 politicas de saude no brasil
Aula 1   politicas de saude no brasilAula 1   politicas de saude no brasil
Aula 1 politicas de saude no brasilkellyschorro18
 
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivosAula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivosJaqueline Almeida
 
Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Will Nunes
 
Anti-hipertensivos
Anti-hipertensivosAnti-hipertensivos
Anti-hipertensivosresenfe2013
 
Aula - Quimioterápicos - Antiparasitários
Aula - Quimioterápicos - AntiparasitáriosAula - Quimioterápicos - Antiparasitários
Aula - Quimioterápicos - AntiparasitáriosMauro Cunha Xavier Pinto
 
Aula promoao a saude
Aula promoao a saudeAula promoao a saude
Aula promoao a saudedavinci ras
 
Aula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUS
Aula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUSAula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUS
Aula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUSGhiordanno Bruno
 
Enfermagem psiquiatrica
Enfermagem psiquiatricaEnfermagem psiquiatrica
Enfermagem psiquiatricaJose Roberto
 

Mais procurados (20)

Introdução à farmacologia
Introdução à farmacologiaIntrodução à farmacologia
Introdução à farmacologia
 
introdução à farmacologia
 introdução à farmacologia introdução à farmacologia
introdução à farmacologia
 
Modelos assistenciais de saúde
Modelos assistenciais de saúdeModelos assistenciais de saúde
Modelos assistenciais de saúde
 
Práticas Integrativas e Complementares no SUS
Práticas Integrativas e Complementares no SUSPráticas Integrativas e Complementares no SUS
Práticas Integrativas e Complementares no SUS
 
Apresentação saude do idoso coletiva
Apresentação saude do idoso coletivaApresentação saude do idoso coletiva
Apresentação saude do idoso coletiva
 
Antiinflamatorios
AntiinflamatoriosAntiinflamatorios
Antiinflamatorios
 
Insuficiência Renal
Insuficiência Renal Insuficiência Renal
Insuficiência Renal
 
EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
 
1.1 determinantes sociais-da-saude
1.1 determinantes sociais-da-saude1.1 determinantes sociais-da-saude
1.1 determinantes sociais-da-saude
 
Aula 1 politicas de saude no brasil
Aula 1   politicas de saude no brasilAula 1   politicas de saude no brasil
Aula 1 politicas de saude no brasil
 
7ª aula classes de medicamentos
7ª aula   classes de medicamentos7ª aula   classes de medicamentos
7ª aula classes de medicamentos
 
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivosAula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivos
 
Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)
 
Fundamentos De Gerontologia Parte 1
Fundamentos De Gerontologia Parte 1Fundamentos De Gerontologia Parte 1
Fundamentos De Gerontologia Parte 1
 
Anti-hipertensivos
Anti-hipertensivosAnti-hipertensivos
Anti-hipertensivos
 
Farmacodinâmica
FarmacodinâmicaFarmacodinâmica
Farmacodinâmica
 
Aula - Quimioterápicos - Antiparasitários
Aula - Quimioterápicos - AntiparasitáriosAula - Quimioterápicos - Antiparasitários
Aula - Quimioterápicos - Antiparasitários
 
Aula promoao a saude
Aula promoao a saudeAula promoao a saude
Aula promoao a saude
 
Aula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUS
Aula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUSAula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUS
Aula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUS
 
Enfermagem psiquiatrica
Enfermagem psiquiatricaEnfermagem psiquiatrica
Enfermagem psiquiatrica
 

Semelhante a RAM em idosos: fatores de risco e prevenção

Avaliação Global da Farmacoterapia
Avaliação Global da FarmacoterapiaAvaliação Global da Farmacoterapia
Avaliação Global da FarmacoterapiaCassyano Correr
 
Iatrogenia nos idosos
Iatrogenia nos idososIatrogenia nos idosos
Iatrogenia nos idososEli Oliveira
 
AULA 9 e 10- RAM e Farmacovigilância.pptx
AULA 9 e 10- RAM e Farmacovigilância.pptxAULA 9 e 10- RAM e Farmacovigilância.pptx
AULA 9 e 10- RAM e Farmacovigilância.pptxEETMIDelmiroGouveia
 
Princípios da farmacoterapia no idoso - slides.pdf
Princípios da farmacoterapia no idoso - slides.pdfPrincípios da farmacoterapia no idoso - slides.pdf
Princípios da farmacoterapia no idoso - slides.pdfLizaAguiar2
 
1340201848amenorreia diagnostico
1340201848amenorreia diagnostico1340201848amenorreia diagnostico
1340201848amenorreia diagnosticoAnna de Melo
 
Câncer de prostata.pdf
Câncer de prostata.pdfCâncer de prostata.pdf
Câncer de prostata.pdfJohnSilva87104
 
Farmacologia em pacientes especiais
Farmacologia em pacientes especiaisFarmacologia em pacientes especiais
Farmacologia em pacientes especiaisLarissa Ramalho
 
Segurança de Medicamentos
Segurança de MedicamentosSegurança de Medicamentos
Segurança de MedicamentosSafia Naser
 
Aula AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA p. alunos.pdf
Aula AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA p. alunos.pdfAula AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA p. alunos.pdf
Aula AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA p. alunos.pdfIsadoraRebouas4
 
Interações medicamentosas em pediatria e neonatologia
Interações medicamentosas em pediatria e neonatologiaInterações medicamentosas em pediatria e neonatologia
Interações medicamentosas em pediatria e neonatologiaSandra Brassica
 
Farmacovigilância básica
Farmacovigilância básicaFarmacovigilância básica
Farmacovigilância básicaCarlos Collares
 
Aula 9 Riscos da automedicação
Aula 9 Riscos da automedicaçãoAula 9 Riscos da automedicação
Aula 9 Riscos da automedicaçãoAna Filadelfi
 
Método Clínico para os Cuidados Farmacêuticos
Método Clínico para os Cuidados FarmacêuticosMétodo Clínico para os Cuidados Farmacêuticos
Método Clínico para os Cuidados FarmacêuticosCassyano Correr
 
Grandes sindromes geriatricas
Grandes sindromes geriatricasGrandes sindromes geriatricas
Grandes sindromes geriatricasSilvano de Souza
 
Hipertireoidismo projeto diretrizes
Hipertireoidismo   projeto diretrizesHipertireoidismo   projeto diretrizes
Hipertireoidismo projeto diretrizesadrianomedico
 
Projeto diretrizes hipertireoidismo 2006
Projeto diretrizes hipertireoidismo 2006Projeto diretrizes hipertireoidismo 2006
Projeto diretrizes hipertireoidismo 2006Arquivo-FClinico
 

Semelhante a RAM em idosos: fatores de risco e prevenção (20)

Avaliação Global da Farmacoterapia
Avaliação Global da FarmacoterapiaAvaliação Global da Farmacoterapia
Avaliação Global da Farmacoterapia
 
Iatrogenia nos idosos
Iatrogenia nos idososIatrogenia nos idosos
Iatrogenia nos idosos
 
AULA 9 e 10- RAM e Farmacovigilância.pptx
AULA 9 e 10- RAM e Farmacovigilância.pptxAULA 9 e 10- RAM e Farmacovigilância.pptx
AULA 9 e 10- RAM e Farmacovigilância.pptx
 
Princípios da farmacoterapia no idoso - slides.pdf
Princípios da farmacoterapia no idoso - slides.pdfPrincípios da farmacoterapia no idoso - slides.pdf
Princípios da farmacoterapia no idoso - slides.pdf
 
Atendente de Farmácia - idosos
Atendente de Farmácia -  idososAtendente de Farmácia -  idosos
Atendente de Farmácia - idosos
 
1340201848amenorreia diagnostico
1340201848amenorreia diagnostico1340201848amenorreia diagnostico
1340201848amenorreia diagnostico
 
Câncer de prostata.pdf
Câncer de prostata.pdfCâncer de prostata.pdf
Câncer de prostata.pdf
 
Câncer de prostata.pdf
Câncer de prostata.pdfCâncer de prostata.pdf
Câncer de prostata.pdf
 
Farmacologia em pacientes especiais
Farmacologia em pacientes especiaisFarmacologia em pacientes especiais
Farmacologia em pacientes especiais
 
Ppt cancer de prostata
Ppt cancer de prostataPpt cancer de prostata
Ppt cancer de prostata
 
Segurança de Medicamentos
Segurança de MedicamentosSegurança de Medicamentos
Segurança de Medicamentos
 
Aula AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA p. alunos.pdf
Aula AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA p. alunos.pdfAula AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA p. alunos.pdf
Aula AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA p. alunos.pdf
 
Interações medicamentosas em pediatria e neonatologia
Interações medicamentosas em pediatria e neonatologiaInterações medicamentosas em pediatria e neonatologia
Interações medicamentosas em pediatria e neonatologia
 
Shared care hbp ii
Shared care hbp iiShared care hbp ii
Shared care hbp ii
 
Farmacovigilância básica
Farmacovigilância básicaFarmacovigilância básica
Farmacovigilância básica
 
Aula 9 Riscos da automedicação
Aula 9 Riscos da automedicaçãoAula 9 Riscos da automedicação
Aula 9 Riscos da automedicação
 
Método Clínico para os Cuidados Farmacêuticos
Método Clínico para os Cuidados FarmacêuticosMétodo Clínico para os Cuidados Farmacêuticos
Método Clínico para os Cuidados Farmacêuticos
 
Grandes sindromes geriatricas
Grandes sindromes geriatricasGrandes sindromes geriatricas
Grandes sindromes geriatricas
 
Hipertireoidismo projeto diretrizes
Hipertireoidismo   projeto diretrizesHipertireoidismo   projeto diretrizes
Hipertireoidismo projeto diretrizes
 
Projeto diretrizes hipertireoidismo 2006
Projeto diretrizes hipertireoidismo 2006Projeto diretrizes hipertireoidismo 2006
Projeto diretrizes hipertireoidismo 2006
 

Mais de Rilva Lopes de Sousa Muñoz

Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1
Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1
Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1Rilva Lopes de Sousa Muñoz
 
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOS
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOSA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOS
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOSRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICA
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO  INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICAORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO  INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICA
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICARilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESME
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESMEElaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESME
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESMERilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESMEVelhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESMERilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESME
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESMEValidade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESME
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESMERilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. Rilva
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. RilvaMedicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. Rilva
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. RilvaRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. Rilva
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. RilvaNoções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. Rilva
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. RilvaRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. RilvaPesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. RilvaRilva Lopes de Sousa Muñoz
 

Mais de Rilva Lopes de Sousa Muñoz (20)

Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1
Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1
Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1
 
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOS
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOSA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOS
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOS
 
História da Saúde Pública no Brasil
História da Saúde Pública no BrasilHistória da Saúde Pública no Brasil
História da Saúde Pública no Brasil
 
História da Saúde Pública - Parte 1
História da Saúde Pública - Parte 1História da Saúde Pública - Parte 1
História da Saúde Pública - Parte 1
 
História da Teoria Microbiana das Doenças
História da Teoria Microbiana das DoençasHistória da Teoria Microbiana das Doenças
História da Teoria Microbiana das Doenças
 
História da Medicina no Brasil
História da Medicina no BrasilHistória da Medicina no Brasil
História da Medicina no Brasil
 
História da Cirurgia
História da CirurgiaHistória da Cirurgia
História da Cirurgia
 
História do Ensino Médico
História do Ensino MédicoHistória do Ensino Médico
História do Ensino Médico
 
Teorias de Aprendizagem em Medicina
Teorias de Aprendizagem em MedicinaTeorias de Aprendizagem em Medicina
Teorias de Aprendizagem em Medicina
 
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICA
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO  INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICAORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO  INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICA
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICA
 
História das Doenças Negligenciadas
História das Doenças NegligenciadasHistória das Doenças Negligenciadas
História das Doenças Negligenciadas
 
Semiologia Baseada em Evidências
Semiologia Baseada em EvidênciasSemiologia Baseada em Evidências
Semiologia Baseada em Evidências
 
Aula "Atestados Médicos"
Aula "Atestados Médicos" Aula "Atestados Médicos"
Aula "Atestados Médicos"
 
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESME
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESMEElaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESME
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESME
 
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESMEVelhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
 
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESME
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESMEValidade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESME
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESME
 
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. Rilva
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. RilvaMedicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. Rilva
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. Rilva
 
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. Rilva
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. RilvaNoções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. Rilva
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. Rilva
 
Teoria da Amostragem - Profa. Rilva - GESME
Teoria da Amostragem - Profa. Rilva - GESMETeoria da Amostragem - Profa. Rilva - GESME
Teoria da Amostragem - Profa. Rilva - GESME
 
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. RilvaPesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
 

Último

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 

Último (20)

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 

RAM em idosos: fatores de risco e prevenção

  • 1. REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS EM IDOSOS Profa. Rilva Lopes de Sousa Muñoz rilva@ccm.ufpb.br
  • 2. REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS EM IDOSOS • Envelhecimento populacional • Envelhecimento no Brasil como problema de saúde pública • Desproporcional demanda de idosos nos serviços de saúde: faltam recursos (humanos e materiais) • Pacientes idosos: múltiplas doenças crônicas, polimedicação 35% apresentam 3 ou mais doenças crônicas; Em média, 4 medicamentos de uso contínuo; Hospitalizados: 8 medicamentos (média)
  • 3. REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS EM IDOSOS (RAM) • Benefícios da moderna farmacoterapia para os idosos • Grande suscetibilidade a reações adversas a medicamentos Características farmacológicas especiais Frequentes prescrições inapropriadas Reações adversas mais graves Reações adversas pouco detectadas Morbidade e mortalidade elevadas
  • 4. REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS EM IDOSOS Definições • Reação adversa a medicamentos “É qualquer evento nocivo e não- não- intencional, que ocorre na vigência do uso de um medicamento para fins terapêuticos, diagnósticos ou preventivos, em doses normalmente recomendadas” ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, OMS, 1997 • Idoso Pessoa com 60 anos ou mais PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE DO IDOSO, PNSI, 1994
  • 5. REAÇÕES ADVERSAS EM IDOSOS - Prevalência • Estimativas de prevalência variam; estudos realizados durante hospitalizações. • Meta-análise (BEIJER; BLAEY, 2004): Meta- 16,6%±0,8% 16,6%± • 11,3% (São Paulo) (PASSARELLI et al. (2005) • Durante hospitalização: RAM = 5,8-37% 5,8- (Brasil: 46%) • RAM: 10-20% das internações hospitalares 10- agudas em idosos • Causa de morte por RAM em idosos hospitalizados: 18%
  • 6. Fig 2. Relação entre idade e prevalência de RAM FONTE: McLEAN e COUTEUR, Pharmachological Reviews 2004; 53: 163- 163-184
  • 7. FATORES DE RISCO PARA RAM NO IDOSO • Alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas próprias do envelhecimento • Polifarmácia • Frequentes interações medicamentosas • Prescrições inapropriadas • Deficiente formação médica para atendimento ao paciente idoso • Falta de atenção interdisciplinar • Erros de utilização pelo paciente
  • 8. IDOSO: ALTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS • Absorção Redução da acidez gástrica Diminuição da velocidade de esvaziamento • Distribuição Redução da massa magra corporal Redução de água corporal Redução dos níveis de albumina Aumento da massa gorda • Metabolização Redução do fluxo sanguíneo hepático Redução do tamanho do fígado Redução de enzimas metabolizadoras
  • 9. IDOSO: ALTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS • Excreção Redução da taxa de filtração glomerular: 10% por década a partir dos 30 anos Redução do fluxo sangüíneo renal: 10% por década após os 40 anos Aos 70 anos: reduções de até 40-50% na 40- função renal na ausência de nefropatia Fármacos eliminados pelo rim: ajustar conforme clearance da creatinina Equação de Cockcroft-Gault: Cockcroft-Gault: FG (mL/min) = (140 – idade) x peso x (mL/min) (0,85 se mulher) / 72 x creatinina sérica
  • 10. IDOSO: ALTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS • Alterações na atividade e expressão de receptores Receptores colinérgicos Receptores adrenérgicos Receptores gabaérgicos Receptores serotoninérgicos • Alterações homeostáticas Sistema nervoso central Reflexo barorreceptor Sistema renina-angiotensina-aldosterona renina-angiotensina- Redução da tolerância à glicose
  • 11. POLIFARMÁCIA e RAM • Definições de POLIFARMÁCIA: Uso concorrente de 5 ou mais medicamentos Uso de mais medicamentos que os clinicamente necessários: uso inapropriado • Prescrições inapropriadas • “Cascata de prescrições” ou “cascata iatrogênica” • Mais frequentes as reações do tipo A (Classificação de Rawlins e Thompson)
  • 12. DROGAS IMPRÓPRIAS PARA O IDOSO BEERS et al. (1991) – Critérios de Beers • Sedativos: diazepam, clordiazepóxido, flurazepam diazepam, clordiazepóxido, • Antidepressivos: amitriptilina • Antiinflamatórios não-hormonais: indometacina, não-hormonais: fenilbutazona • Hipoglicemiantes orais: clorpropamida • Analgésicos: propoxifeno • Drogas cardiovasculares: digoxina, metildopa, Antiespasmódicos: hioscina, propantelina hioscina, • Relaxantes musculares: carisoprodol • Antihistamínicos: prometazina, dexclorfeniramina, Antihistamínicos: prometazina, dexclorfeniramina, difenidramina • Antiespasmódicos: hioscina, propantelina hioscina, • Antiagregantes plaquetários: dipiridamol plaquetários:
  • 13. A história clínica de uma paciente vítima de cascata iatrogênica
  • 14. • M.C.M.S, feminino, 68, usa hidroclorotiazida (50mg/dia) para hipertensão arterial, retorna ao médico com “sensação de cabeça vazia”. Recebe prescrição de cinarizina e diazepan (10 mg diários). • Evolui com sonolência e 10 dias depois, tem síncope e sofre queda (fratura do fêmur). • Após correção cirúrgica, fica acamada vários dias; úlceras de pressão após 15 dias. • Transferida para um asilo, permanece acamada, passa a apresentar quadro agudo de dispnéia e tosse. Iniciado antibiótico. • Piora; é transferida para um CTI, onde morre por tromboembolia pulmonar.
  • 15. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Associações de medicamentos alopáticos e fitoterápicos • Ocorrem em 40% dos idosos (americanos) • Mito: “Remédios de plantas são naturais e não causam riscos” • Gingko biloba: aspirina, warfarina, tiazídicos, tiazídicos, acetaminofen • Hipérico: digoxina, teofilina e warfarina Hipérico: • Ginseng: warfarina Ginseng:
  • 17. IDOSOS E PESQUISA CLÍNICA EM FARMACOLOGIA • Conhecimentos empíricos de farmacocinética e farmacodinâmica em idosos ainda são limitados; • Exclusão sistemática de idosos nos ensaios clínicos; • Risco na extrapolação de dados de estudos com jovens para os pacientes idosos; • Estudos que envolvem idosos saudáveis: desfechos terapêuticos diferentes dos desfechos de idosos com doenças.
  • 18. DIAGNÓSTICO RAM Estabelecimento de relação causal entre a reação e o medicamento suspeito Algoritmos (KARSH e LASAGNA, 1975; NARANJO et al., 1981) • Sequência cronológica • Plausibilidade farmacológica • Efeito da retirada do medicamento suspeito • Efeito de reinício do medicamento • Existência de causa alternativa • RAM definida (<9 pontos; provável=5-8; provável=5- possível=1- possível=1-4; duvidosa<1)
  • 19. DIAGNÓSTICO RAM • Critérios da OMS (relação temporal; plausibilidade farmacológica; exclusão de outras causas) Provável: guarda seqüência cronológica compatível, não é explicado por outra causa e responde à suspensão do medicamento Possível: guarda seqüência cronológica compatível, mas pode ser justificado por outra causa Duvidosa: a relação temporal nem sempre é estabelecida
  • 20. RELAÇÃO RISCO/BENEFÍCIO DE UM TRATAMENTO MEDICAMENTOSO RISCO DE RAM BENEFÍCIO MEDICAMENTO Elevado Reduzido Elevado Tolerável Desejável Reduzido Indesejável Injustificado FONTE: PASSARELLI, M. C. et al. Drugs Aging, 22 (9): 767-777, Aging, 767- 2005
  • 21. “Primum non nocere” (Hipócrates, 400 a.C.)