1) Os homens possuem taxas mais altas de doenças cardiovasculares, diabetes, colesterol alto e pressão arterial elevada do que as mulheres e têm uma expectativa de vida menor.
2) O câncer de próstata é o câncer mais comum entre os homens, com quase 70 mil novos casos diagnosticados em 2017 no Brasil.
3) Os principais fatores de risco para o câncer de próstata são dieta rica em gordura animal e carne vermelha, enquanto vegetais, selênio, vitaminas D e E
2. Epidemiologia
• A cada três mortes de adultos, duas são
de homens
• Em 2013 a expectativa de vida da
população masculina atingiu 71,3 anos,
enquanto a feminina chegou a 78,6 anos
• Os homens possuem mais doenças do
coração, diabetes, colesterol e pressão
arterial mais elevada
Os homens são menos saudáveis que as mulheres
3. • Medo de descobrir que estão doentes
• Acham que nunca vão adoecer
• Admitir doença é reconhecer fraqueza
• Não procuram o serviço de saúde
7. • Parte do Sistema Reprodutor Masculino
• Tamanho de uma noz
• Abaixo da Bexiga e Anterior ao Reto
• Envolve a Uretra
• Função – Produção da ejaculação
O que é a Próstata?
8. Câncer de Próstata
• Câncer mais comum no homem
• 68.800 casos novos em 2017(INCA)
• 13.129 mortes (2016)
• Só apresentam sintomas quando em
estágio avançado
14. European Association of Urology
Baseado no PSA basal, que deve ser feito
aos 40-45 anos.
• Intervalo de 8 anos sem repetir o exame
se PSA basal <1.0 ng/mL
• Repetir uma vez a cada 2-4 anos se
PSA basal >1.0 ng/mL
• Parar de fazer screening >75 anos se o
PSA basal < 3 ng/ml
15. • Gordura animal
• Carne vermelha
• Cálcio
• Dieta rica em
vegetais
• Selênio
• Vitaminas D e E
• Licopeno
• ômega - 3
Fatores protetoresAumento do risco
Câncer de Próstata
17. O tratamento do câncer de próstata é quase
sempre de natureza cirúrgica (prostatectomia
radical), quando diagnosticado na fase inicial.
OUTROS TRATAMENTOS
Radioterapia: Utilizada para tumores avançados
que não podem ser removidos pelas cirurgias.
Biópsia: da próstata quando há a neoplasia
maligna.
Terapia Hormonal: medicamentos que bloqueiam a
produção de hormônios masculinos e diminuem o
crescimento do câncer.
21. Disfunção Sexual
x
Disfunção Erétil
Disfunção Sexual
Disfunção Erétil
A inabilidade consistente ou
recorrente de atingir e /ou manter
uma ereção peniana suficiente para
desempenho sexual satisfatório
22. A DE é altamente prevalente
D.E. (52%)
Sem DE (48%)
Completa (10%)
Moderada(25%)
Mínima (17%)
Homens de 40 a 70 anos
• A idade é o fator mais significativo no surgimento da DSE*.
* A. B., O'Donnell, A. B., Brambilla, D. J. et al.: Prevalence and incidence of androgen deficiency in middle-aged and older men: estimates
from the Massachusetts Male Aging Study. J Clin Endocrinol Metab, 89: 5920, 2004
23. A situação no Brasil
No Brasil, cerca de 25 milhões de homens tem algum
grau de disfunção erétil e 12 milhões possuem DE
moderada ou severa)
Em 2000: 10% da população com DE procurava tratamento.
Em 2005: 40%
Em 2010: 60%
Em 2000: homens com problemas de ereção demoravam 5 anos
para buscar um tratamento.
Em 2005: demoram 2 anos e meio.
Em 2010: demoravam 1 ano e meio
24. Disfunção Erétil por classificação
Manual Clínico de Medicina Sexual – Disfunções no Homem.
Baseada nos Relatórios da 2a Convenção Internacional de Disfunção Sexual, 2003.
Orgânica
25%
Psicogênica
25%
Mista
45%
Desconhecida
5%
Fisiopatologia da Disfunção Erétil
25. Neurogênica
10%
Vascular
58%
Medicamento
21%
Neurológica
14%
Causas da Disfunção Erétil Orgânica
Manual Clínico de Medicina Sexual – Disfunções no Homem.
Baseada nos Relatórios da 2a Convenção Internacional de Disfunção Sexual, 2003.
Fisiopatologia da Disfunção Erétil
Outras causas: cirurgia, traumas, radiação e endócrinas
30. D.E. Psicogênica
Entre 10 e 30% dos casos podem ser relacionados
a fatores psicológicos como ansiedade, depressão e
problemas de relacionamento.
Pode ocorrer inibição da atividade para-simpática e/ou
excesso da atividade simpática.
35. • Sulfato Dehidroepiandrosterona
• Globulina ligadora de hormônios sexuais
• Prolactina (recomendada se libido ou testosterona
forem baixas)
• Hormônio folículo-estimulante e hormônio
luteinizante
• Hormônio estimulante da tireóide
• Hemograma completo
• Enzimas hepáticas
• Antígeno prostático específico
Testes laboratoriais opcionais
36. • Farmacoteste no consultório
•PGE1, papaverina/fentolamina, droga tripla
•Opcional com estímulo sexual manual ou visual
• Doppler/Ultrassonografia duplex
•Combinada a drogas vasoativas
Testes diagnósticos específicos (1)
40. Alimentos
Bebida alcoólica
Interações
- Administrado com refeições contendo 30% de
gordura, não houve alteração no tempo de
absorção de vardenafila
- Administrado após o consumo de bebidas alcóolicas,
não houve alteração na farmacocinética de vardenafila
41. Contra-indicações
- Hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula
- Uso concomitante de nitratos ou doadores de NO
- Pacientes em uso de indinavir ou ritonavir
- Não deve ser usado por mulheres ou crianças
42. Mais comuns (~10%) Menos comuns
(entre1% e 10%)
Rubor Facial
Dor de cabeça
Indigestão
Náusea
Vertigem
Rinite
Efeitos Colaterais
43. Disfunção Sexual : uma Oportunidade para
Intervenção no Caminho para a Doença
Estilo de vida pobre:
Falta de exercício
Comer Muito
Fumar
Estresse
Excesso de Trabalho
Sintoma Sexual:
DE
Baixo desejo
T Baixa
Intervenção
Alterações no
Estilo de Vida
+
Testosterona
Intervenção
Alterações no
Estilo de Vida
Síndrome Metabólica:
Obesidade Central
Hipertensão
Hiperlipidemia
Resistência à Insulina
Hipogonadismo
Eventos CV :
IM
AVC
Makhsida N et al. J Urol 174: 827-834 (2005)
45. • O hipogonadismo é uma condição clínica em que
baixos níveis de testosterona são encontrados
em associação com sinais e sintomas
específicos
• No homen idoso, a condição é geralmente
chamada de andropausa ou LOH - Late Onset
Hipogonadism). Hipogonadismo de Início
Tardio (HIT)
Definição
46. Nardozza Junior A, Szelbracikowski Sdos S, Nardi AC, de Almeida JC. Age-related testosterone decline in a Brazilian cohort of healthy
military men. Int Braz J Urol. 2011 Sep-Oct;37(5):591-7
T<300 =19,8%
47. – Parcela significativa (13,3%) da população masculina brasileira
acima dos 40 anos tem sintomatologia sugestiva de DAEM
– Falha erétil, falta de desejo e/ou desempenho sexual insatisfatório,
irritabilidade, alterações do sono, dores nas articulações e
músculos e estado depressivo, entre outros, compõem essa
sintomatologia
– Deve-se investigar DAEM em homens acima de 40 anos com falha
de ereção e sem resposta ao inibidor da fosfodiesterase tipo 5
– Deve-se investigar DAEM em homens acima de 40 anos com
sintomatologia depressiva e que não respondem ao tratamento
antidepressivo
DEFICIÊNCIA ANDROGÊNICA DO ENVELHECIMENTO MASCULINO
DAEM
48. 1. Tem observado diminuição de libido?
2. Tem observado falta de energia?
3. Percebe redução da força muscular?
4. Perdeu altura?
5. Diminuiu a “alegria de viver”?
6. Fica triste ou rabugento com freqüência?
7. Percebe que as ereções são menos vigorosas?
8. Tem diminuído capacidade para atividades esportivas?
9. Sente sonolência após o jantar?
10.Tem percebido piora no desempenho profissional?
Questionário ADAM
50. Andropausa - Diagnóstico clínico
Diminuição do bem estar
Aumento da gordura corporal
Perda de massa muscular
Perda de massa óssea
Sintomas vegetativos
Comprometimento sexual
Diminuição de pelos
Anemia
Depressão, falta de iniciativa,
dificuldade de concentração
Obesidade visceral, síndrome
metabólica
Diminuição da força muscular,
dores musculares e articulares
Dor lombar, perda de altura,
fraturas
Diminuição de libido, disfunção
erétil
Diminuição de libido, disfunção
erétil
Diminuição da barba, pelos
axilares e corporais
Fadiga crônica, perda de energia
51.
52. Estudo Populacional da Saúde Masculina no Brasil
Deficiência de
Testosterona
Queixas
compatíveis
Contra-
indicações
Tratamento Monitorização
54. A incidência de Câncer de Próstata a medida que os
níveis de tetosterona tendem a declinr
40-49 50-59 60-69 70-79
%CaP
Total T
A incidência de Câncer de Próstata a medida que
os níveis de testosterona tendem a declinar
55. A obesidade central é considerada o fator de risco nº 1 para a
saúde do homem.
A associação inversa entre a testosterona e a obesidade
central consta bem documentada.
A obesidade central é um fator de risco principal para DE, e a
redução da obesidade central pode melhorar a função erétil.
O tecido adiposo abdominal coloca os homens em um círculo
vicioso que pode ser quebrado restaurando a testosterona
para sua variação normal (“natural”).
Os inibidores da PDE5 são altamente eficaz em homens
obesos.
Obesidade Central
56. Os triglicérides elevados e o HDL baixo foram
identificados como fatores de risco para a saúde
masculina.
A associação deles com a testosterona baixa e a DE foi
demonstrada em estudos epidemiológicos e de
intervenção.
A testosterona IM e o gel de testosterona melhoram o
padrão de lipídeo.
Os inibidores da PDE5 eficazes em pacientes com
dislipidemia, independente do controle glicêmico.
Relação com os Lipídeos
57. A hipertensão é bem conhecida como um fator de
risco para a saúde cardiovascular.
A hipertensão está relacionada à deficiência de
testosterona.
Muitos estudos demonstraram o alto predomínio de
DE nos homens com pressão arterial alta.
Há evidência recente que a testosterona reduz
significativamente a hipertensão.
Os inibidores da PED5 são eficazes em pacientes
com hipertensão independente do tratamento anti-
hipertensivo.
Relação à Hipertensão
58. A resistência à insulina (controle glicêmico) é de importância
central para o diagnóstico e tratamento da diabetes tipo 2.
Até 50% dos pacientes com diabetes são hipogonadais.
A restauração da testosterona para a variação normal (“natural”)
melhora o controle glicêmico.
O predomínio da DE em homens diabéticos pode atingir 70%.
Pacientes diabéticos com DE são difíceis de tratar. Eles
respondem razoavelmente bem aos inibidores da PDE5,
independente do controle glicêmico.
Os pacientes diabéticos com DE podem ser candidatos muito
interessantes para o tratamento de combinação com inibidores
da PDE5 e testosterona exógena.
Relação com a Resistência à Insulina
59. Estudos epidemiológicos demonstram associações entre a
baixa testosterona e condições co-mórbidas, por exemplo:
obesidade central, hipertensão, dislipidemia, e diabetes tipo 2.
Estudos epidemiológicos demonstram associações entre DE e
condições co-mórbidas, por exemplo: obesidade central,
hipertensão, dislipidemia, e diabetes tipo 2.
Normalmente a disfunção erétil é a primeira manifestação
dessas comorbidades. Portanto, a DE é o portal para a saúde
masculina.
A DE deve instigar os médicos a tomarem uma abordagem
mais “holística” quanto à saúde masculina.
Conclusões - Testosterona
60.
61. Effects of Castration and Late Hormonal Replacement in the Structure of Rat
Corpora Cavernosa
Ocorreu uma diminuição
significativa nos valores de
colágeno, músculo liso, espaço
vascular r area total do corpo
cavernos após 2 meses nos
grupos castrados quando
comparado aos controles.
A reposição hormonal com
testosterone foi capaz de
reverter as alterações
observadas.
65. • Nos homens hipogonadais, não são obtidos resultados
muito favoráveis antes de 3 meses de tratamento.
• Muitos pacientes esperam uma solução rápida de sua DE.
• Pacientes que não respondem aos inibidores PDE5 podem
não voltar ao consultório médico.
• A prescrição de um inibidor PDE5 e – na mesma consulta
– coleta de amostra de sangue para medir a testosterona (e
outros parâmetros) pode ser uma boa estratégia,
principalmente em homens com obesidade central e outros
sintomas de deficiência de testosterona:
• « Tratar a DE e verificar a Testosterona »
Recomendação