SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 69
INTRODUÇÃO À
SEMIOLOGIA BASEADA
EM EVIDÊNCIAS
Ferramenta Pedagógica para o Curso de
Extensão FLUEX/CCM/UFPB
“PRACTICA: APRENDIZAGEM CLÍNICA EM
ENFERMARIAS DE PROPEDÊUTICA DO HULW
ATRAVÉS DA METODOLOGIA DA
PROBLEMATIZAÇÃO”
Rilva Lopes de Sousa-Muñoz
PRINCÍPIOS DA PRÁTICA BASEADA EM
EVIDÊNCIAS
TOMADA DE DECISÃO
DIAGNÓSTICA
• Informação baseada no
paciente (Anamnese + Exame
Clínico)
• Informação baseada em
pesquisas científicas
PRINCÍPIOS DA PRÁTICA BASEADA EM
EVIDÊNCIAS
 DIAGNÓSTICO
Processo de decisão clínica que
baseia-se, conscientemente ou
não, em probabilidade
 DIAGNÓSTICO PROBABILÍSTICO
Probabilidade como uma
maneira de medir a incerteza
RACIOCÍNIO CLÍNICO E INTERPRETAÇÃO
DE EVIDÊNCIA CIENTÍFICA
 Medicina Baseada em Evidências
 Prática Baseada em Evidências
 Saúde Baseada em Evidências
 Cardiologia Baseada em Evidências
 Saúde Pública Baseada em Evidências
 Enfermagem Baseada em Evidências
 Semiologia Baseada em Evidências
PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS
“Integração da melhor evidência
de pesquisa científica com a
experiência clínica e os valores e
circunstâncias do paciente”
Valores do
paciente
Experiência
clínica
Melhor
evidência
de Pesquisa
X
Straus SE, et al. Evidence-based
medicine: how to practice and teach
EBM 3d ed. London: Churchill
Livingstone, 2005
SEMIOLOGIA BASEADA EM EVIDÊNCIAS
• Visa à integração das
melhores evidências da
literatura com os dados
obtidos na anamnese e no
exame físico
• Tomada de decisão clínica
HATALA, R. et al. An Evidence-Based Approach to the Clinical
Examination. J Gen Intern Med. 1997; 12(3): 182–187.
COMO GERAMOS
ESTIMATIVAS DE
PROBABILIDADE?
•Experiência
clínica
pessoal
•Evidências
publicadas
ESTIMATIVA DE PROBABILIDADE
Probabilidade prévia à
avaliação da validade do
exame (probabilidade pré-
teste)
Probabilidade posterior à
avaliação da validade do
exame (probabilidade pós-
teste)
FORMAS DE USAR EVIDÊNCIAS
PUBLICADAS
Prevalência de uma
doença associada a um
determinado sinal,
sintoma ou síndrome
Regras de predição
clínica
SEMIOLOGIA BASEADA EM EVIDÊNCIAS

A prática da Semiologia
Baseada em Evidências começa
pelo reconhecimento de uma
dúvida e a elaboração de uma
pergunta
Diante do achado “x”ou do
conjunto de achados x+y+z, qual
a probabilidade da hipótese
diagnóstica “w”?
A PERGUNTA CLÍNICA…
 Quantas vezes você formulou
uma pergunta clínica
explicitamente e encontrou
uma resposta?
 Você tem uma maneira
sistemática de encontrá-la?
Duas questões clinicamente
importantes surgem a cada três
pacientes vistos
COVELL DG, UMAN GC, MANNING PR. Information needs in office practice: are they being met? Ann Intern
Med. 1985 103(4):596-9.
UMA INTEGRAÇÃO DE DISCIPLINAS
A Prática Baseada em
Evidências demanda
conhecimentos de três
disciplinas para gerar um
suporte à decisão clínica:
◦Epidemiologia Clínica
◦Bioestatística
◦Informática Médica
PASSOS PARA A SEMIOLOGIA
BASEADA EM EVIDÊNCIAS
CENÁRIO CLÍNICO
Pergunta
Informação
BUSCA DA INFORMAÇÃO
Identificação
Seleção
AVALIAR CRITICAMENTE
Validade, Fidedignidade, Aplicabilidade
Força da evidência
RESOLUÇÃO DO CENÁRIO
Aplicação dos resultados
CONCEITOS
NECESSÁRIOS
• ACURÁCIA
• SENSIBILIDADE
• ESPECIFICIDADE
•VALORES PREDITIVOS
 RAZÃO DE
VEROSSIMILHANÇA
16
RAZÃO DE VEROSSIMILHANÇA
(LIKELIHOOD RATIO)
• Forma de descrever o
desempenho de um exame
diagnóstico
• Resume sensibilidade e
especificidade em um só índice
• Pode ser usada para calcular a
probabilidade de doença com base
no exame positivo ou negativo
INTERPRETAÇÃO DOS
VALORES DE RV+
(SACKETT et al., 1991)
RV+ > 10 Sugere mudanças conclusivas
após a realização do exame
RV+ 5-10 Sugere mudanças moderadas
RV+ 1-5 Sugere pequenas mudanças,
insuficiente para o diagnóstico
RV+ < 1 Não sugere mudanças
18
Transforma uma crença prévia
(probabilidade “a priori”,
probabilidade pré-teste), através
da verossimilhança (dados
clínicos, resultado do exame), em
uma crença posterior
(probabilidade “a posteriori”,
probabilidade pós-teste).
TEOREMA DE BAYES
Estimar a probabilidade de uma
hipótese diagnóstica
RACIOCÍNIO BAYESIANO
EXAME CLÍNICO = TESTE DIAGNÓSTICO
Probabilidade pré-teste
Prevalência da doença
História / exame clínico
Probabilidade pós-teste
Probabilidade da doença
EXAME CLÍNICO = TESTE DIAGNÓSTICO
Aquilo que pensávamos antes
Prevalência/probabilidade da
doença
Informações do exame
clínico / complementar
Aquilo que pensamos depois
PROBABILIDADE PÓS-TESTE
Zonas de Decisão
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Zona de
probabilidade
baixa
Zona de probabilidade
intermediária
Zona de
probabilidade
alta
FONTE: SCHMIDT, M. I.; DUNCAN, B. B. Epidemiologia clínica e
medicina baseada em evidências. Porto Alegre: Artmed, 2004
NOMOGRAMA
DE FAGAN
FAGAN, T. J.
Nomogram for
Bayes’s theorem
©. N Engl J Med,
1975; 293: 257
Prevalência da
doença: 1,5%
 Teste
diagnóstico:
positivo
 Razão de
verossimilhança
para um
resultado
positivo: 7,0
Probabilidade
pós-teste: 10%.
http://araw.mede.uic.edu/cgi-
bin/testcalc.pl
SISTEMAS ESPECIALISTAS DE APOIO
DIAGNÓSTICO: Informática Médica
ESTRATÉGIAS PARA
BUSCA DE
EVIDÊNCIAS
A PERGUNTA
 O tipo de pergunta
determina a forma
como analisar os
estudos encontrados
TIPOS DE PERGUNTAS
Diagnóstico Como selecionar e interpretar testes
diagnósticos
Terapia Como selecionar tratamentos mais eficazes
que arriscados e com boa relação custo-
benefício
Prognóstico Como estimar o curso clínico com o tempo
e prever desfechos dos pacientes
Etiologia Como identificar causas de doenças
http://www.hsl.unc.edu/services/tutorials/ebm/Supplements/QuestionSupplement.htm
QUE MODELO DE ESTUDO É O
MELHOR?
Tipo de Pergunta Melhor Modelo de Estudo
Exame Clínico Prospectivo, comparação cega com
padrão-ouro
Diagnóstico Prospectivo, comparação cega com
padrão-ouro
Terapia Experimental>coorte > caso-controle> séries
de casos
Etiologia Experimental>coorte > caso-controle> séries
de casos
Prognóstico Coorte > caso-controle> séries de casos
Prevenção Experimental>coorte > caso-controle> séries
de casos
Custo Análise econômica
http://www.hsl.unc.edu/services/tutorials/ebm/Supplements/QuestionSupplement.htm
A BUSCA DA INFORMAÇÃO – ESTUDOS
SOBRE DIAGNÓSTICO
Hierarquia das evidências
EVIDÊNCIA FRACA EVIDÊNCIA FORTE
Coorte validada
Sensibilidade e especificidade próximas de 100%
Coorte exploratória
Revisão sistemática (com homogeneidade) de estudos diagnósticos nível >3B
Estudo caso-controle
Opinião de especialistas, baseadas na experiência clínica, estudos descritivos, ou relatórios de
Comitês de Especialistas
Revisão sistemática (com homogeneidade) de estudos
diagnósticos nível 1
1A
1B
1C
Revisão sistemática (com homogeneidade) de estudos diagnósticos nível
>2
2A
2B
3B
4
5
FONTES DE EVIDÊNCIAS
FONTES SECUNDÁRIAS
FONTES PRIMÁRIAS
PUBMED
16 MILHÕES DE REFERÊNCIAS
5.000 JOURNALS - 37 LINGUAS
EMBASE
11 MILHÕES DE REFERÊNCIAS
4.800 JOURNALS – 30 LINGUAS
COCHRANE LIBRARY
REVISÕES SISTEMÁTICA 5297
ENSAIOS CLINICOS (CENTRAL) 533.127
TOTAL DE REGISTROS: 588.274
LILACS
400.000 MIL REGISTROS
1.300 JOURNALS
Revisões
sistemáticas com
meta-análise
Diretrizes clínicas
baseadas em
evidências
HÁ ALGUM “ATALHO” NA BUSCA?
FONTES DE
EVIDÊNCIAS
FONTES SECUNDÁRIAS
“RESUMO DE EVIDÊNCIA
FILTRADO POR QUALIDADE
E RELEVÂNCIA”
FONTES SECUNDÁRIAS
PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS
ACP JOURNAL CLUB
www.acpjc.org
COCHRANE LIBRARY
www.thecochranelibrary.com
BANDOLIER
http://www.jr2.ox.ac.uk/Bandolier/
BMJ CLINICAL EVIDENCE
www.clinicalevidence.com
EBM ONLINE
http://ebm.bmj.com/
FONTES PRIMÁRIAS
BASES DE DADOS
BIBLIOGRÁFICAS
ELETRÔNICAS NA ÁREA DA
SAÚDE
MEDLINE
http://www.pubmed.gov
Diagnóstico
Sensibilidade de
62% ou 55%
Web of Science
http://scientific.thomson.com
Todas as áreas do conhecimento 8700 journais – Acesso via Portal Capes
ISI – Institute for Scientific Information - Desde 1945
EXEMPLOS
 C. L., 30 anos, masculino, em regular
estado geral, com tosse produtiva há
3 dias, sem doença cardíaca ou
respiratória crônica
 Febril (38,9 C), FC=118, FR=20 irpm;
 Ausculta pulmonar: MV diminuído e
estertores crepitantes à direita.
 Os dados do exame clínico são
suficientes para confirmar ou excluir o
diagnóstico de pneumonia em um
primeiro momento?
CENÁRIO CLÍNICO 1
 BUSCA DE EVIDÊNCIAS NA LITERATURA
EM QUATRO PASSOS:
Transformar a dúvida clínica
em uma questão estruturada
Buscar evidências que possam
responder essa questão
Avaliar as evidências
Aplicar as evidências, se
válidas, no processo
diagnóstico
PASSO 1:
 Estruturar a questão clínica
problema clínico, teste
diagnóstico (no caso, dados do
exame clínico) e doença (pelo
padrão-ouro)
Problema
clínico
Exame Doença
Paciente adulto
com sintomas
respiratórios
Dados da
história e do
exame físico
Pneumonia
(Raios- X de
tórax)
ESTRUTURANDO A QUESTÃO
CLÍNICA
Problema
clínico
Exame Doença
“Em pacientes
adultos com
sintomas
respiratórios...
...qual a
probabilidade
diagnóstica da
história e do
exame físico?...
...no
diagnóstico
de
pneumonia?
PASSO 2:
 Localizar as evidências
Diferentes fontes de consulta –
bases de dados
 “Diagnóstico” em fontes pré-avaliadas:
ACPJC
 Fontes com dados primários
physical examination AND/OR
medical history taking
+
sensitivity and specificity
PASSO 2:
 Localizar as evidências
Diferentes fontes de consulta –
bases de dados
Principal fonte de evidência
identificada: Escore de
pneumonia de Heckerling et al.
(1990)
HECKERLING, P. S. et al. Clinical prediction rule for pulmonary
infiltrates. Ann Intern Med, 113: 664-70, 1990.
Achado clínico Pontos
Temperatura > 38,7
Pulso > 100
Estertores crepitante
Redução do murmúrio vesicular
Ausência de asma
1
1
1
1
1
Probabilidade de pneumonia
com base em dados de
anamnese e exame físico
(Escore de Heckerling)
REGRA DE
PREDIÇÃO
CLÍNICA
Soma de pontos
Probabilidade pós-teste
considerando uma prevalência
de 20%
0
1
2
3
4
5
1,6
5
14
35
63
85
Probabilidade de pneumonia com base em
dados de anamnese e exame físico (Escore de
Heckerling)
• PASSO 3:
 Avaliar criticamente as
evidências
Validade interna: sim
Resultado importante: sim
Aplicabilidade ao caso: sim
• PASSO 4:
Aplicar os resultados
Paciente com probabilidade de
pneumonia de 85%
OUTRA FORMA DE REFINAR A
PROBABILIDADE
 Probabilidade pré-teste da
doença
 Dados do exame clínico
 Confiabilidade inter- e intra-
observador
 Validade do exame clínico
 Probabilidade pós-teste da
doença
M. S. S., 50 anos, bancária,
fumante (20 cigarros por dia),
obesa e com antecedente de
torção no tornozelo há oito
dias, apresenta dispneia
aguda associada a vaga dor
torácica que surgiu após o
almoço, 30 minutos antes, e
taquicardia.
CENÁRIO CLÍNICO 2
HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS
Tromboembolismo pulmonar;
Insuficiência coronariana;
Esofagite de refluxo/espasmo
esofagiano;
Pneumotórax;
Ansiedade/hiperventilação.
Qual é a
probabilidade pré-
teste de
tromboembolismo
pulmonar é…
PREVALÊNCIA: PROBABILIDADE
PRÉ-TESTE
PROBABILIDADES PÓS-TESTE
Qual é a probabilidade de a
paciente ter tromboembolismo
pulmonar?
Prevalência: 19% (MAFFEI et
al., 1980)
Maffei FHA, Falleiros ATS, Venezian LA, Franco MF. Contribuição ao estudo da
incidência e anatomia patológica do tromboembolismo pulmonar em
autópsias. Rev Assoc Med Bras. 1980; 26:7-10.
Stein PD, Terrin ML, Hales CA, et al. Clinical laboratory. Roentgenographic, and
eletrocardiographic findings in patients with acute pulmonary embolism and no pre-
existing cardiac or pulmonary disease. Chest 100: 598-603, 1991.
Dispnéia + dor torácica +
taquicardia
Sensibilidade = 97%
Especificidade = 10%
Razão de verossimilhança
RV+= sensibilidade/1-
especificidade
RV+= 10,8%
Probabilidade
pós-teste:
76%
Wells PS, Anderson DR, Bormanis J et al. Value of assessment of
pretest probability of deep-vein thrombosis in clinical
managment. Lancet 1997; 350:1795-8.
REGRA DE
PREDIÇÃO
CLÍNICA
“Medicina é a arte da
incerteza e a ciência
da probabilidade”
(Sir WILLIAM OSLER)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Parada Cardiorrespiratória - Suporte Básico
Parada  Cardiorrespiratória - Suporte BásicoParada  Cardiorrespiratória - Suporte Básico
Parada Cardiorrespiratória - Suporte Básiconuiashrl
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptx
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptxCUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptx
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptxRafaela Amanso
 
Aula 01 - O Processo Saúde e Doença
Aula 01 - O Processo Saúde e DoençaAula 01 - O Processo Saúde e Doença
Aula 01 - O Processo Saúde e DoençaGhiordanno Bruno
 
Exame físico do sist. respiratório
Exame físico do sist. respiratórioExame físico do sist. respiratório
Exame físico do sist. respiratórioresenfe2013
 
Ventilação mecânica
Ventilação mecânicaVentilação mecânica
Ventilação mecânicaresenfe2013
 
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais adriana
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais   adrianaAula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais   adriana
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais adrianaSMS - Petrópolis
 
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseFlávia Salame
 
Semiologia vascular periférica
Semiologia vascular periféricaSemiologia vascular periférica
Semiologia vascular periféricapauloalambert
 
Gasometria Arterial
Gasometria ArterialGasometria Arterial
Gasometria Arterialresenfe2013
 
Exame do Recém-Nascido
Exame do Recém-NascidoExame do Recém-Nascido
Exame do Recém-NascidoEnayad
 
Avaliação respiratória
Avaliação respiratóriaAvaliação respiratória
Avaliação respiratóriaresenfe2013
 
Aula saúde do idoso - turma regular
Aula saúde do idoso - turma regularAula saúde do idoso - turma regular
Aula saúde do idoso - turma regularIsmael Costa
 
Aula intubacao traqueal
Aula intubacao traquealAula intubacao traqueal
Aula intubacao traquealclbell
 
Caso Clinico de Hipertensão Arterial
Caso Clinico de Hipertensão ArterialCaso Clinico de Hipertensão Arterial
Caso Clinico de Hipertensão ArterialProfessor Robson
 

Mais procurados (20)

Parada Cardiorrespiratória - Suporte Básico
Parada  Cardiorrespiratória - Suporte BásicoParada  Cardiorrespiratória - Suporte Básico
Parada Cardiorrespiratória - Suporte Básico
 
Oxigenoterapia
Oxigenoterapia Oxigenoterapia
Oxigenoterapia
 
Aula sobre DPOC
Aula sobre DPOCAula sobre DPOC
Aula sobre DPOC
 
BIOÉTICA EM ENFERMAGEM
BIOÉTICA EM ENFERMAGEMBIOÉTICA EM ENFERMAGEM
BIOÉTICA EM ENFERMAGEM
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptx
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptxCUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptx
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptx
 
Ventilação Mecânica Básica
Ventilação Mecânica Básica Ventilação Mecânica Básica
Ventilação Mecânica Básica
 
Aula 01 - O Processo Saúde e Doença
Aula 01 - O Processo Saúde e DoençaAula 01 - O Processo Saúde e Doença
Aula 01 - O Processo Saúde e Doença
 
Exame físico do sist. respiratório
Exame físico do sist. respiratórioExame físico do sist. respiratório
Exame físico do sist. respiratório
 
Ventilação mecânica
Ventilação mecânicaVentilação mecânica
Ventilação mecânica
 
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais adriana
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais   adrianaAula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais   adriana
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais adriana
 
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
 
Semiologia vascular periférica
Semiologia vascular periféricaSemiologia vascular periférica
Semiologia vascular periférica
 
Gasometria Arterial
Gasometria ArterialGasometria Arterial
Gasometria Arterial
 
5ª aula vias de administração
5ª aula   vias de administração5ª aula   vias de administração
5ª aula vias de administração
 
Exame do Recém-Nascido
Exame do Recém-NascidoExame do Recém-Nascido
Exame do Recém-Nascido
 
Avaliação respiratória
Avaliação respiratóriaAvaliação respiratória
Avaliação respiratória
 
Aula saúde do idoso - turma regular
Aula saúde do idoso - turma regularAula saúde do idoso - turma regular
Aula saúde do idoso - turma regular
 
Aula intubacao traqueal
Aula intubacao traquealAula intubacao traqueal
Aula intubacao traqueal
 
Caso Clinico de Hipertensão Arterial
Caso Clinico de Hipertensão ArterialCaso Clinico de Hipertensão Arterial
Caso Clinico de Hipertensão Arterial
 
Coleta de sangue venoso
Coleta de sangue venosoColeta de sangue venoso
Coleta de sangue venoso
 

Destaque

ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICA
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO  INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICAORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO  INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICA
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICARilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Semiologia 02 roteiro prático de anamnese e exame físico
Semiologia 02   roteiro prático de anamnese e exame físicoSemiologia 02   roteiro prático de anamnese e exame físico
Semiologia 02 roteiro prático de anamnese e exame físicoJucie Vasconcelos
 
Semiologia questões e respostas
Semiologia   questões e respostasSemiologia   questões e respostas
Semiologia questões e respostasPoli Novais
 
Pele e anexos
Pele e anexosPele e anexos
Pele e anexoskassiel
 

Destaque (6)

ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICA
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO  INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICAORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO  INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICA
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICA
 
História das Doenças Negligenciadas
História das Doenças NegligenciadasHistória das Doenças Negligenciadas
História das Doenças Negligenciadas
 
Semiologia 02 roteiro prático de anamnese e exame físico
Semiologia 02   roteiro prático de anamnese e exame físicoSemiologia 02   roteiro prático de anamnese e exame físico
Semiologia 02 roteiro prático de anamnese e exame físico
 
Anamnese eraldo2014.pptj
Anamnese eraldo2014.pptjAnamnese eraldo2014.pptj
Anamnese eraldo2014.pptj
 
Semiologia questões e respostas
Semiologia   questões e respostasSemiologia   questões e respostas
Semiologia questões e respostas
 
Pele e anexos
Pele e anexosPele e anexos
Pele e anexos
 

Semelhante a Semiologia Baseada em Evidências

Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. Rilva
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. RilvaMedicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. Rilva
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. RilvaRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Medicina baseada em evidências cmmfc
Medicina baseada em evidências   cmmfcMedicina baseada em evidências   cmmfc
Medicina baseada em evidências cmmfcRicardo Alexandre
 
Exercício ESTRATÉGIA pico
Exercício ESTRATÉGIA picoExercício ESTRATÉGIA pico
Exercício ESTRATÉGIA picoBraz Milanez
 
Medicina baseada em evidências
Medicina baseada em evidênciasMedicina baseada em evidências
Medicina baseada em evidênciasRicardo Alexandre
 
Diagnósticos de enfermagem aula.pptx
Diagnósticos de enfermagem aula.pptxDiagnósticos de enfermagem aula.pptx
Diagnósticos de enfermagem aula.pptxJessiellyGuimares
 
Medicina baseada em evidencias
Medicina baseada em evidenciasMedicina baseada em evidencias
Medicina baseada em evidenciasKelly Martins
 
aula de Raciocinio clinico para estudantes de graduação em enfermagem e biome...
aula de Raciocinio clinico para estudantes de graduação em enfermagem e biome...aula de Raciocinio clinico para estudantes de graduação em enfermagem e biome...
aula de Raciocinio clinico para estudantes de graduação em enfermagem e biome...DouglasSantos936253
 
A importancia das estratégias de busca na saúde baseada em evidências
A importancia das estratégias de busca na saúde baseada em evidênciasA importancia das estratégias de busca na saúde baseada em evidências
A importancia das estratégias de busca na saúde baseada em evidênciasRosemeire Rocha Pinto
 
Prática Baseada na evidência. Que impacto na praxis dos cuidados de enfermage...
Prática Baseada na evidência. Que impacto na praxis dos cuidados de enfermage...Prática Baseada na evidência. Que impacto na praxis dos cuidados de enfermage...
Prática Baseada na evidência. Que impacto na praxis dos cuidados de enfermage...Abilio Cardoso Teixeira
 
Evidências em saúde para profissionais de diferentes áreas
Evidências em saúde para profissionais de diferentes áreasEvidências em saúde para profissionais de diferentes áreas
Evidências em saúde para profissionais de diferentes áreasYgorJesseRamos1
 
Epidemiologia -Prevenção quaternária
Epidemiologia -Prevenção quaternáriaEpidemiologia -Prevenção quaternária
Epidemiologia -Prevenção quaternáriaVinicius Moreira
 
Compreender as causas
Compreender as causasCompreender as causas
Compreender as causasProqualis
 
SLIDE PADRÃO CURSO PARECERISTA-FINAL (1).pptx
SLIDE PADRÃO CURSO PARECERISTA-FINAL (1).pptxSLIDE PADRÃO CURSO PARECERISTA-FINAL (1).pptx
SLIDE PADRÃO CURSO PARECERISTA-FINAL (1).pptxMrcioFlvioArajo
 
2012 cma prevenção quaternaria
2012 cma prevenção quaternaria2012 cma prevenção quaternaria
2012 cma prevenção quaternariaLeonardo Savassi
 

Semelhante a Semiologia Baseada em Evidências (20)

Medicina Baseada em Evidências - Diagnóstico na Prática do MFC
Medicina Baseada em Evidências - Diagnóstico na Prática do MFCMedicina Baseada em Evidências - Diagnóstico na Prática do MFC
Medicina Baseada em Evidências - Diagnóstico na Prática do MFC
 
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. Rilva
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. RilvaMedicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. Rilva
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. Rilva
 
Janine Schirmer
Janine SchirmerJanine Schirmer
Janine Schirmer
 
Medicina baseada em evidências cmmfc
Medicina baseada em evidências   cmmfcMedicina baseada em evidências   cmmfc
Medicina baseada em evidências cmmfc
 
Exercício ESTRATÉGIA pico
Exercício ESTRATÉGIA picoExercício ESTRATÉGIA pico
Exercício ESTRATÉGIA pico
 
Medicina baseada em evidências
Medicina baseada em evidênciasMedicina baseada em evidências
Medicina baseada em evidências
 
Aula 1
Aula 1Aula 1
Aula 1
 
Medicina
MedicinaMedicina
Medicina
 
Diagnósticos de enfermagem aula.pptx
Diagnósticos de enfermagem aula.pptxDiagnósticos de enfermagem aula.pptx
Diagnósticos de enfermagem aula.pptx
 
Medicina baseada em evidencias
Medicina baseada em evidenciasMedicina baseada em evidencias
Medicina baseada em evidencias
 
aula de Raciocinio clinico para estudantes de graduação em enfermagem e biome...
aula de Raciocinio clinico para estudantes de graduação em enfermagem e biome...aula de Raciocinio clinico para estudantes de graduação em enfermagem e biome...
aula de Raciocinio clinico para estudantes de graduação em enfermagem e biome...
 
A importancia das estratégias de busca na saúde baseada em evidências
A importancia das estratégias de busca na saúde baseada em evidênciasA importancia das estratégias de busca na saúde baseada em evidências
A importancia das estratégias de busca na saúde baseada em evidências
 
Tipos de estudo
Tipos de estudoTipos de estudo
Tipos de estudo
 
Prática Baseada na evidência. Que impacto na praxis dos cuidados de enfermage...
Prática Baseada na evidência. Que impacto na praxis dos cuidados de enfermage...Prática Baseada na evidência. Que impacto na praxis dos cuidados de enfermage...
Prática Baseada na evidência. Que impacto na praxis dos cuidados de enfermage...
 
Evidências em saúde para profissionais de diferentes áreas
Evidências em saúde para profissionais de diferentes áreasEvidências em saúde para profissionais de diferentes áreas
Evidências em saúde para profissionais de diferentes áreas
 
Epidemiologia -Prevenção quaternária
Epidemiologia -Prevenção quaternáriaEpidemiologia -Prevenção quaternária
Epidemiologia -Prevenção quaternária
 
Compreender as causas
Compreender as causasCompreender as causas
Compreender as causas
 
SLIDE PADRÃO CURSO PARECERISTA-FINAL (1).pptx
SLIDE PADRÃO CURSO PARECERISTA-FINAL (1).pptxSLIDE PADRÃO CURSO PARECERISTA-FINAL (1).pptx
SLIDE PADRÃO CURSO PARECERISTA-FINAL (1).pptx
 
2012 cma prevenção quaternaria
2012 cma prevenção quaternaria2012 cma prevenção quaternaria
2012 cma prevenção quaternaria
 
Epidemiologia descritiva
Epidemiologia descritivaEpidemiologia descritiva
Epidemiologia descritiva
 

Mais de Rilva Lopes de Sousa Muñoz

Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1
Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1
Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1Rilva Lopes de Sousa Muñoz
 
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOS
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOSA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOS
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOSRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESME
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESMEElaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESME
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESMERilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESMEVelhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESMERilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESME
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESMEValidade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESME
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESMERilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. Rilva
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. RilvaNoções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. Rilva
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. RilvaRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. RilvaPesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. RilvaRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem QuantitativaModelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem QuantitativaRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Problema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESME
Problema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESMEProblema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESME
Problema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESMERilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Pesquisa Científica como Prática Pedagógica na Graduação em Medicina - Profa....
Pesquisa Científica como Prática Pedagógica na Graduação em Medicina - Profa....Pesquisa Científica como Prática Pedagógica na Graduação em Medicina - Profa....
Pesquisa Científica como Prática Pedagógica na Graduação em Medicina - Profa....Rilva Lopes de Sousa Muñoz
 

Mais de Rilva Lopes de Sousa Muñoz (20)

Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1
Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1
Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1
 
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOS
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOSA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOS
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOS
 
História da Saúde Pública no Brasil
História da Saúde Pública no BrasilHistória da Saúde Pública no Brasil
História da Saúde Pública no Brasil
 
História da Saúde Pública - Parte 1
História da Saúde Pública - Parte 1História da Saúde Pública - Parte 1
História da Saúde Pública - Parte 1
 
História da Teoria Microbiana das Doenças
História da Teoria Microbiana das DoençasHistória da Teoria Microbiana das Doenças
História da Teoria Microbiana das Doenças
 
História da Medicina no Brasil
História da Medicina no BrasilHistória da Medicina no Brasil
História da Medicina no Brasil
 
História da Cirurgia
História da CirurgiaHistória da Cirurgia
História da Cirurgia
 
História do Ensino Médico
História do Ensino MédicoHistória do Ensino Médico
História do Ensino Médico
 
Teorias de Aprendizagem em Medicina
Teorias de Aprendizagem em MedicinaTeorias de Aprendizagem em Medicina
Teorias de Aprendizagem em Medicina
 
Aula "Atestados Médicos"
Aula "Atestados Médicos" Aula "Atestados Médicos"
Aula "Atestados Médicos"
 
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESME
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESMEElaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESME
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESME
 
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESMEVelhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
 
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESME
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESMEValidade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESME
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESME
 
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. Rilva
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. RilvaNoções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. Rilva
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. Rilva
 
Teoria da Amostragem - Profa. Rilva - GESME
Teoria da Amostragem - Profa. Rilva - GESMETeoria da Amostragem - Profa. Rilva - GESME
Teoria da Amostragem - Profa. Rilva - GESME
 
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. RilvaPesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
 
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem QuantitativaModelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
 
Problema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESME
Problema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESMEProblema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESME
Problema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESME
 
Dor Crônica: Anamnese - Profa. Rilva - GESME
Dor Crônica: Anamnese - Profa. Rilva - GESMEDor Crônica: Anamnese - Profa. Rilva - GESME
Dor Crônica: Anamnese - Profa. Rilva - GESME
 
Pesquisa Científica como Prática Pedagógica na Graduação em Medicina - Profa....
Pesquisa Científica como Prática Pedagógica na Graduação em Medicina - Profa....Pesquisa Científica como Prática Pedagógica na Graduação em Medicina - Profa....
Pesquisa Científica como Prática Pedagógica na Graduação em Medicina - Profa....
 

Último

aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Ilda Bicacro
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxIlda Bicacro
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 

Último (20)

aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 

Semiologia Baseada em Evidências

  • 1. INTRODUÇÃO À SEMIOLOGIA BASEADA EM EVIDÊNCIAS Ferramenta Pedagógica para o Curso de Extensão FLUEX/CCM/UFPB “PRACTICA: APRENDIZAGEM CLÍNICA EM ENFERMARIAS DE PROPEDÊUTICA DO HULW ATRAVÉS DA METODOLOGIA DA PROBLEMATIZAÇÃO” Rilva Lopes de Sousa-Muñoz
  • 2. PRINCÍPIOS DA PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS TOMADA DE DECISÃO DIAGNÓSTICA • Informação baseada no paciente (Anamnese + Exame Clínico) • Informação baseada em pesquisas científicas
  • 3. PRINCÍPIOS DA PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS  DIAGNÓSTICO Processo de decisão clínica que baseia-se, conscientemente ou não, em probabilidade  DIAGNÓSTICO PROBABILÍSTICO Probabilidade como uma maneira de medir a incerteza
  • 4. RACIOCÍNIO CLÍNICO E INTERPRETAÇÃO DE EVIDÊNCIA CIENTÍFICA  Medicina Baseada em Evidências  Prática Baseada em Evidências  Saúde Baseada em Evidências  Cardiologia Baseada em Evidências  Saúde Pública Baseada em Evidências  Enfermagem Baseada em Evidências  Semiologia Baseada em Evidências
  • 5. PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS “Integração da melhor evidência de pesquisa científica com a experiência clínica e os valores e circunstâncias do paciente” Valores do paciente Experiência clínica Melhor evidência de Pesquisa X Straus SE, et al. Evidence-based medicine: how to practice and teach EBM 3d ed. London: Churchill Livingstone, 2005
  • 6. SEMIOLOGIA BASEADA EM EVIDÊNCIAS • Visa à integração das melhores evidências da literatura com os dados obtidos na anamnese e no exame físico • Tomada de decisão clínica HATALA, R. et al. An Evidence-Based Approach to the Clinical Examination. J Gen Intern Med. 1997; 12(3): 182–187.
  • 8. ESTIMATIVA DE PROBABILIDADE Probabilidade prévia à avaliação da validade do exame (probabilidade pré- teste) Probabilidade posterior à avaliação da validade do exame (probabilidade pós- teste)
  • 9. FORMAS DE USAR EVIDÊNCIAS PUBLICADAS Prevalência de uma doença associada a um determinado sinal, sintoma ou síndrome Regras de predição clínica
  • 10.
  • 11.
  • 12. SEMIOLOGIA BASEADA EM EVIDÊNCIAS  A prática da Semiologia Baseada em Evidências começa pelo reconhecimento de uma dúvida e a elaboração de uma pergunta Diante do achado “x”ou do conjunto de achados x+y+z, qual a probabilidade da hipótese diagnóstica “w”?
  • 13. A PERGUNTA CLÍNICA…  Quantas vezes você formulou uma pergunta clínica explicitamente e encontrou uma resposta?  Você tem uma maneira sistemática de encontrá-la? Duas questões clinicamente importantes surgem a cada três pacientes vistos COVELL DG, UMAN GC, MANNING PR. Information needs in office practice: are they being met? Ann Intern Med. 1985 103(4):596-9.
  • 14. UMA INTEGRAÇÃO DE DISCIPLINAS A Prática Baseada em Evidências demanda conhecimentos de três disciplinas para gerar um suporte à decisão clínica: ◦Epidemiologia Clínica ◦Bioestatística ◦Informática Médica
  • 15. PASSOS PARA A SEMIOLOGIA BASEADA EM EVIDÊNCIAS CENÁRIO CLÍNICO Pergunta Informação BUSCA DA INFORMAÇÃO Identificação Seleção AVALIAR CRITICAMENTE Validade, Fidedignidade, Aplicabilidade Força da evidência RESOLUÇÃO DO CENÁRIO Aplicação dos resultados
  • 16. CONCEITOS NECESSÁRIOS • ACURÁCIA • SENSIBILIDADE • ESPECIFICIDADE •VALORES PREDITIVOS  RAZÃO DE VEROSSIMILHANÇA 16
  • 17. RAZÃO DE VEROSSIMILHANÇA (LIKELIHOOD RATIO) • Forma de descrever o desempenho de um exame diagnóstico • Resume sensibilidade e especificidade em um só índice • Pode ser usada para calcular a probabilidade de doença com base no exame positivo ou negativo
  • 18. INTERPRETAÇÃO DOS VALORES DE RV+ (SACKETT et al., 1991) RV+ > 10 Sugere mudanças conclusivas após a realização do exame RV+ 5-10 Sugere mudanças moderadas RV+ 1-5 Sugere pequenas mudanças, insuficiente para o diagnóstico RV+ < 1 Não sugere mudanças 18
  • 19. Transforma uma crença prévia (probabilidade “a priori”, probabilidade pré-teste), através da verossimilhança (dados clínicos, resultado do exame), em uma crença posterior (probabilidade “a posteriori”, probabilidade pós-teste). TEOREMA DE BAYES Estimar a probabilidade de uma hipótese diagnóstica
  • 21. EXAME CLÍNICO = TESTE DIAGNÓSTICO Probabilidade pré-teste Prevalência da doença História / exame clínico Probabilidade pós-teste Probabilidade da doença
  • 22. EXAME CLÍNICO = TESTE DIAGNÓSTICO Aquilo que pensávamos antes Prevalência/probabilidade da doença Informações do exame clínico / complementar Aquilo que pensamos depois
  • 23. PROBABILIDADE PÓS-TESTE Zonas de Decisão 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Zona de probabilidade baixa Zona de probabilidade intermediária Zona de probabilidade alta FONTE: SCHMIDT, M. I.; DUNCAN, B. B. Epidemiologia clínica e medicina baseada em evidências. Porto Alegre: Artmed, 2004
  • 24. NOMOGRAMA DE FAGAN FAGAN, T. J. Nomogram for Bayes’s theorem ©. N Engl J Med, 1975; 293: 257
  • 25. Prevalência da doença: 1,5%  Teste diagnóstico: positivo  Razão de verossimilhança para um resultado positivo: 7,0 Probabilidade pós-teste: 10%.
  • 26.
  • 28. SISTEMAS ESPECIALISTAS DE APOIO DIAGNÓSTICO: Informática Médica
  • 30. A PERGUNTA  O tipo de pergunta determina a forma como analisar os estudos encontrados
  • 31. TIPOS DE PERGUNTAS Diagnóstico Como selecionar e interpretar testes diagnósticos Terapia Como selecionar tratamentos mais eficazes que arriscados e com boa relação custo- benefício Prognóstico Como estimar o curso clínico com o tempo e prever desfechos dos pacientes Etiologia Como identificar causas de doenças http://www.hsl.unc.edu/services/tutorials/ebm/Supplements/QuestionSupplement.htm
  • 32. QUE MODELO DE ESTUDO É O MELHOR? Tipo de Pergunta Melhor Modelo de Estudo Exame Clínico Prospectivo, comparação cega com padrão-ouro Diagnóstico Prospectivo, comparação cega com padrão-ouro Terapia Experimental>coorte > caso-controle> séries de casos Etiologia Experimental>coorte > caso-controle> séries de casos Prognóstico Coorte > caso-controle> séries de casos Prevenção Experimental>coorte > caso-controle> séries de casos Custo Análise econômica http://www.hsl.unc.edu/services/tutorials/ebm/Supplements/QuestionSupplement.htm
  • 33. A BUSCA DA INFORMAÇÃO – ESTUDOS SOBRE DIAGNÓSTICO Hierarquia das evidências EVIDÊNCIA FRACA EVIDÊNCIA FORTE Coorte validada Sensibilidade e especificidade próximas de 100% Coorte exploratória Revisão sistemática (com homogeneidade) de estudos diagnósticos nível >3B Estudo caso-controle Opinião de especialistas, baseadas na experiência clínica, estudos descritivos, ou relatórios de Comitês de Especialistas Revisão sistemática (com homogeneidade) de estudos diagnósticos nível 1 1A 1B 1C Revisão sistemática (com homogeneidade) de estudos diagnósticos nível >2 2A 2B 3B 4 5
  • 34. FONTES DE EVIDÊNCIAS FONTES SECUNDÁRIAS FONTES PRIMÁRIAS
  • 35. PUBMED 16 MILHÕES DE REFERÊNCIAS 5.000 JOURNALS - 37 LINGUAS EMBASE 11 MILHÕES DE REFERÊNCIAS 4.800 JOURNALS – 30 LINGUAS COCHRANE LIBRARY REVISÕES SISTEMÁTICA 5297 ENSAIOS CLINICOS (CENTRAL) 533.127 TOTAL DE REGISTROS: 588.274 LILACS 400.000 MIL REGISTROS 1.300 JOURNALS
  • 36. Revisões sistemáticas com meta-análise Diretrizes clínicas baseadas em evidências HÁ ALGUM “ATALHO” NA BUSCA?
  • 37. FONTES DE EVIDÊNCIAS FONTES SECUNDÁRIAS “RESUMO DE EVIDÊNCIA FILTRADO POR QUALIDADE E RELEVÂNCIA”
  • 44. FONTES PRIMÁRIAS BASES DE DADOS BIBLIOGRÁFICAS ELETRÔNICAS NA ÁREA DA SAÚDE
  • 48. Web of Science http://scientific.thomson.com Todas as áreas do conhecimento 8700 journais – Acesso via Portal Capes ISI – Institute for Scientific Information - Desde 1945
  • 49.
  • 51.  C. L., 30 anos, masculino, em regular estado geral, com tosse produtiva há 3 dias, sem doença cardíaca ou respiratória crônica  Febril (38,9 C), FC=118, FR=20 irpm;  Ausculta pulmonar: MV diminuído e estertores crepitantes à direita.  Os dados do exame clínico são suficientes para confirmar ou excluir o diagnóstico de pneumonia em um primeiro momento? CENÁRIO CLÍNICO 1
  • 52.  BUSCA DE EVIDÊNCIAS NA LITERATURA EM QUATRO PASSOS: Transformar a dúvida clínica em uma questão estruturada Buscar evidências que possam responder essa questão Avaliar as evidências Aplicar as evidências, se válidas, no processo diagnóstico
  • 53. PASSO 1:  Estruturar a questão clínica problema clínico, teste diagnóstico (no caso, dados do exame clínico) e doença (pelo padrão-ouro) Problema clínico Exame Doença Paciente adulto com sintomas respiratórios Dados da história e do exame físico Pneumonia (Raios- X de tórax)
  • 54. ESTRUTURANDO A QUESTÃO CLÍNICA Problema clínico Exame Doença “Em pacientes adultos com sintomas respiratórios... ...qual a probabilidade diagnóstica da história e do exame físico?... ...no diagnóstico de pneumonia?
  • 55. PASSO 2:  Localizar as evidências Diferentes fontes de consulta – bases de dados  “Diagnóstico” em fontes pré-avaliadas: ACPJC  Fontes com dados primários physical examination AND/OR medical history taking + sensitivity and specificity
  • 56. PASSO 2:  Localizar as evidências Diferentes fontes de consulta – bases de dados Principal fonte de evidência identificada: Escore de pneumonia de Heckerling et al. (1990) HECKERLING, P. S. et al. Clinical prediction rule for pulmonary infiltrates. Ann Intern Med, 113: 664-70, 1990.
  • 57. Achado clínico Pontos Temperatura > 38,7 Pulso > 100 Estertores crepitante Redução do murmúrio vesicular Ausência de asma 1 1 1 1 1 Probabilidade de pneumonia com base em dados de anamnese e exame físico (Escore de Heckerling) REGRA DE PREDIÇÃO CLÍNICA
  • 58. Soma de pontos Probabilidade pós-teste considerando uma prevalência de 20% 0 1 2 3 4 5 1,6 5 14 35 63 85 Probabilidade de pneumonia com base em dados de anamnese e exame físico (Escore de Heckerling)
  • 59. • PASSO 3:  Avaliar criticamente as evidências Validade interna: sim Resultado importante: sim Aplicabilidade ao caso: sim • PASSO 4: Aplicar os resultados Paciente com probabilidade de pneumonia de 85%
  • 60. OUTRA FORMA DE REFINAR A PROBABILIDADE  Probabilidade pré-teste da doença  Dados do exame clínico  Confiabilidade inter- e intra- observador  Validade do exame clínico  Probabilidade pós-teste da doença
  • 61. M. S. S., 50 anos, bancária, fumante (20 cigarros por dia), obesa e com antecedente de torção no tornozelo há oito dias, apresenta dispneia aguda associada a vaga dor torácica que surgiu após o almoço, 30 minutos antes, e taquicardia. CENÁRIO CLÍNICO 2
  • 62. HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS Tromboembolismo pulmonar; Insuficiência coronariana; Esofagite de refluxo/espasmo esofagiano; Pneumotórax; Ansiedade/hiperventilação.
  • 63. Qual é a probabilidade pré- teste de tromboembolismo pulmonar é… PREVALÊNCIA: PROBABILIDADE PRÉ-TESTE
  • 64. PROBABILIDADES PÓS-TESTE Qual é a probabilidade de a paciente ter tromboembolismo pulmonar? Prevalência: 19% (MAFFEI et al., 1980) Maffei FHA, Falleiros ATS, Venezian LA, Franco MF. Contribuição ao estudo da incidência e anatomia patológica do tromboembolismo pulmonar em autópsias. Rev Assoc Med Bras. 1980; 26:7-10.
  • 65. Stein PD, Terrin ML, Hales CA, et al. Clinical laboratory. Roentgenographic, and eletrocardiographic findings in patients with acute pulmonary embolism and no pre- existing cardiac or pulmonary disease. Chest 100: 598-603, 1991. Dispnéia + dor torácica + taquicardia Sensibilidade = 97% Especificidade = 10% Razão de verossimilhança RV+= sensibilidade/1- especificidade RV+= 10,8%
  • 67. Wells PS, Anderson DR, Bormanis J et al. Value of assessment of pretest probability of deep-vein thrombosis in clinical managment. Lancet 1997; 350:1795-8. REGRA DE PREDIÇÃO CLÍNICA
  • 68.
  • 69. “Medicina é a arte da incerteza e a ciência da probabilidade” (Sir WILLIAM OSLER)