4. • Ocorre insuficiência renal quando os rins são incapazes de remover
os produtos de degradação metabólicos e de desempenhar suas
funções reguladoras.
• A insuficiência renal aguda (IRA) refere-se a uma rápida perda da
função renal ocasionada pela lesão dos rins.
5. Manifestações Clinicas
• Observa-se a ocorrência de doença grave e
letargia, com náuseas, vômitos e diarreia
persistentes;
• A pele e as mucosas estão secas;
• Pode haver sonolência, cefaleia, convulsões;
• A urina pode apresentar sangue com
densidade específica baixa.
7. • A IRA apresenta elevada taxa de mortalidade, que varia de 40 a
90%, sendo a mortalidade influenciada pelos seguintes fatores:
• Idade avançada;
• Comorbidades;
• Doenças renais e vasculares preexistentes;
• Insuficiência respiratória.
8. Tratamento
• A existência de excesso de líquidos e tratada com manitol e
furosemida para iniciar a diurese e evitar ou minimizar o
desenvolvimento subsequente de insuficiência renal;
• O fluxo sanguíneo é restaurado para os rins com o uso de
líquidos IV, albumina ou transfusões de hemoderivados;
• Glicose a 50% por via IV, insulina e reposição de cálcio são
administradas ao cliente que está hemodinamicamente
instável (hipotensão arterial, alterações do estado mental,
arritmia);
• O choque e a infecção são tratados, quando presentes;
9. • Se houver desenvolvimento de problemas respiratórios, são
instituídas medidas de suporte ventilatório;
• A diálise (hemodiálise ou diálise peritoneal) é iniciada para
evitar as complicações, incluindo hiperpotassemia, acidose
metabólica, pericardite e edema pulmonar.
10. Assistência de enfermagem
• Atentar para aporte de líquidos (os medicamentos IV devem
ser administrados com o menor volume possível), débito
urinário, edema aparente, distensão das veias jugulares,
alterações das bulhas cardíacas e sons respiratórios, e
dificuldade crescente na respiração;
• Manter registros precisos do equilíbrio hídrico e peso diário;
• Reduzir o esforço e a taxa metabólica com repouso no leito
durante o estágio mais agudo;
• Evitar ou tratar imediatamente a febre e a infecção.
11. • Evitar o uso de cateter de demora, se possível;
• Realizar meticuloso cuidado da pele;
• Explicar a finalidade do tratamento ao cliente e à sua família.
Repetir as explicações e esclarecer as perguntas, quando
necessário;
• Avaliar continuamente o cliente à procura de complicações da
IRA e suas causas precipitantes;
• Incentivar a família a tocar o cliente e a conversar com ele
durante a diálise.
13. • Insuficiência renal crônica (IRC) consiste na lesão renal e perda
progressiva e irreversível da função dos rins.
• A doença tende a progredir mais rapidamente nos pacientes
que excretam quantidades significativas de proteína (ou que
apresentam pressão arterial elevada), em comparação com
aqueles sem essas condições.
14. Manifestações clinicas
• Hipertensão arterial;
• Veias do pescoço ingurgitadas;
• Hiperpotassemia;
• Hiperlipidemia;
• Pele de coloração cinza-bronzeado;
• Pele seca e escamosa;
• Prurido intenso;
• Queimação das plantas dos pés;
• Unhas finas e quebradiças;
• Odor de amônia no hálito;
• Gosto metálico;
• Ulcerações e sangramento da
boca;
• Náuseas e vômitos;
• Fraqueza e fadiga;
• Convulsões.
16. Terapia Farmacológica
• As complicações podem ser evitadas ou retardadas pela
administração de agentes de ligação de fosfato prescritos,
suplementos de cálcio, medicamentos anti-hipertensivos e
cardíacos, medicamentos anticonvulsivantes.
• A heparina é ajustada, quando necessário, para evitar a
coagulação das linhas durante os tratamentos com
hemodiálise
• Pode-se prescrever ferro suplementar
17. Terapia Nutricional
• Intervenção nutricional é necessária, com
regulação cuidadosa do aporte de proteína ou
aporte de líquidos para equilibrar as perdas
hídricas, e do aporte de sódio bem como
restrição de potássio;
• São administrados suplementos de vitaminas.
18. Diálise
• O cliente com sintomas crescentes de insuficiência renal é
encaminhado a um centro de diálise e de transplante,
precocemente, na evolução da doença renal progressiva.
• Em geral, a diálise é iniciada quando o cliente é incapaz de
manter um estilo de vida razoável com o tratamento
conservador.
19.
20.
21. Assistência de enfermagem
• Avaliar o estado hídrico e identificar fontes potenciais de
desequilíbrio;
• Ressaltar a importância dos exames de acompanhamento e do
tratamento;
• Reforçar as restrições nutricionais necessárias, incluindo
restrição de líquido, sódio, potássio e proteína;
• Fornecer explicações e informações ao cliente e à sua família
sobre a insuficiência renal crônica, as opções de tratamento e
as complicações potenciais.
22. Referência utilizada
• Brunner & Suddarth, Manual de enfermagem médico-cirúrgica
/ revisão técnica Sonia Regina de Souza; tradução Patricia Lydie
Voeux. – 13. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.