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Insuficiência Renal
Aguda e Crônica
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
• Ocorre insuficiência renal quando os rins são incapazes de remover
os produtos de degradação metabólicos e de desempenhar suas
funções reguladoras.
• A insuficiência renal aguda (IRA) refere-se a uma rápida perda da
função renal ocasionada pela lesão dos rins.
Manifestações Clinicas
• Observa-se a ocorrência de doença grave e
letargia, com náuseas, vômitos e diarreia
persistentes;
• A pele e as mucosas estão secas;
• Pode haver sonolência, cefaleia, convulsões;
• A urina pode apresentar sangue com
densidade específica baixa.
Diagnóstico
• Ultrassonografia, Tomografia computadorizada, Ressonância
magnética dos rins;
• Exames laboratoriais (ureia, creatinina, eletrólitos, urina,
hemograma completo);
• Medição do débito urinário.
• A IRA apresenta elevada taxa de mortalidade, que varia de 40 a
90%, sendo a mortalidade influenciada pelos seguintes fatores:
• Idade avançada;
• Comorbidades;
• Doenças renais e vasculares preexistentes;
• Insuficiência respiratória.
Tratamento
• A existência de excesso de líquidos e tratada com manitol e
furosemida para iniciar a diurese e evitar ou minimizar o
desenvolvimento subsequente de insuficiência renal;
• O fluxo sanguíneo é restaurado para os rins com o uso de
líquidos IV, albumina ou transfusões de hemoderivados;
• Glicose a 50% por via IV, insulina e reposição de cálcio são
administradas ao cliente que está hemodinamicamente
instável (hipotensão arterial, alterações do estado mental,
arritmia);
• O choque e a infecção são tratados, quando presentes;
• Se houver desenvolvimento de problemas respiratórios, são
instituídas medidas de suporte ventilatório;
• A diálise (hemodiálise ou diálise peritoneal) é iniciada para
evitar as complicações, incluindo hiperpotassemia, acidose
metabólica, pericardite e edema pulmonar.
Assistência de enfermagem
• Atentar para aporte de líquidos (os medicamentos IV devem
ser administrados com o menor volume possível), débito
urinário, edema aparente, distensão das veias jugulares,
alterações das bulhas cardíacas e sons respiratórios, e
dificuldade crescente na respiração;
• Manter registros precisos do equilíbrio hídrico e peso diário;
• Reduzir o esforço e a taxa metabólica com repouso no leito
durante o estágio mais agudo;
• Evitar ou tratar imediatamente a febre e a infecção.
• Evitar o uso de cateter de demora, se possível;
• Realizar meticuloso cuidado da pele;
• Explicar a finalidade do tratamento ao cliente e à sua família.
Repetir as explicações e esclarecer as perguntas, quando
necessário;
• Avaliar continuamente o cliente à procura de complicações da
IRA e suas causas precipitantes;
• Incentivar a família a tocar o cliente e a conversar com ele
durante a diálise.
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
• Insuficiência renal crônica (IRC) consiste na lesão renal e perda
progressiva e irreversível da função dos rins.
• A doença tende a progredir mais rapidamente nos pacientes
que excretam quantidades significativas de proteína (ou que
apresentam pressão arterial elevada), em comparação com
aqueles sem essas condições.
Manifestações clinicas
• Hipertensão arterial;
• Veias do pescoço ingurgitadas;
• Hiperpotassemia;
• Hiperlipidemia;
• Pele de coloração cinza-bronzeado;
• Pele seca e escamosa;
• Prurido intenso;
• Queimação das plantas dos pés;
• Unhas finas e quebradiças;
• Odor de amônia no hálito;
• Gosto metálico;
• Ulcerações e sangramento da
boca;
• Náuseas e vômitos;
• Fraqueza e fadiga;
• Convulsões.
Diagnósticos
• Ultrassonografia;
• Ressonância magnética e Tomografia computadorizada;
• Exames de urina;
• Exames de sangue.
Terapia Farmacológica
• As complicações podem ser evitadas ou retardadas pela
administração de agentes de ligação de fosfato prescritos,
suplementos de cálcio, medicamentos anti-hipertensivos e
cardíacos, medicamentos anticonvulsivantes.
• A heparina é ajustada, quando necessário, para evitar a
coagulação das linhas durante os tratamentos com
hemodiálise
• Pode-se prescrever ferro suplementar
Terapia Nutricional
• Intervenção nutricional é necessária, com
regulação cuidadosa do aporte de proteína ou
aporte de líquidos para equilibrar as perdas
hídricas, e do aporte de sódio bem como
restrição de potássio;
• São administrados suplementos de vitaminas.
Diálise
• O cliente com sintomas crescentes de insuficiência renal é
encaminhado a um centro de diálise e de transplante,
precocemente, na evolução da doença renal progressiva.
• Em geral, a diálise é iniciada quando o cliente é incapaz de
manter um estilo de vida razoável com o tratamento
conservador.
Assistência de enfermagem
• Avaliar o estado hídrico e identificar fontes potenciais de
desequilíbrio;
• Ressaltar a importância dos exames de acompanhamento e do
tratamento;
• Reforçar as restrições nutricionais necessárias, incluindo
restrição de líquido, sódio, potássio e proteína;
• Fornecer explicações e informações ao cliente e à sua família
sobre a insuficiência renal crônica, as opções de tratamento e
as complicações potenciais.
Referência utilizada
• Brunner & Suddarth, Manual de enfermagem médico-cirúrgica
/ revisão técnica Sonia Regina de Souza; tradução Patricia Lydie
Voeux. – 13. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
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Insuficiência Renal

  • 2.
  • 4. • Ocorre insuficiência renal quando os rins são incapazes de remover os produtos de degradação metabólicos e de desempenhar suas funções reguladoras. • A insuficiência renal aguda (IRA) refere-se a uma rápida perda da função renal ocasionada pela lesão dos rins.
  • 5. Manifestações Clinicas • Observa-se a ocorrência de doença grave e letargia, com náuseas, vômitos e diarreia persistentes; • A pele e as mucosas estão secas; • Pode haver sonolência, cefaleia, convulsões; • A urina pode apresentar sangue com densidade específica baixa.
  • 6. Diagnóstico • Ultrassonografia, Tomografia computadorizada, Ressonância magnética dos rins; • Exames laboratoriais (ureia, creatinina, eletrólitos, urina, hemograma completo); • Medição do débito urinário.
  • 7. • A IRA apresenta elevada taxa de mortalidade, que varia de 40 a 90%, sendo a mortalidade influenciada pelos seguintes fatores: • Idade avançada; • Comorbidades; • Doenças renais e vasculares preexistentes; • Insuficiência respiratória.
  • 8. Tratamento • A existência de excesso de líquidos e tratada com manitol e furosemida para iniciar a diurese e evitar ou minimizar o desenvolvimento subsequente de insuficiência renal; • O fluxo sanguíneo é restaurado para os rins com o uso de líquidos IV, albumina ou transfusões de hemoderivados; • Glicose a 50% por via IV, insulina e reposição de cálcio são administradas ao cliente que está hemodinamicamente instável (hipotensão arterial, alterações do estado mental, arritmia); • O choque e a infecção são tratados, quando presentes;
  • 9. • Se houver desenvolvimento de problemas respiratórios, são instituídas medidas de suporte ventilatório; • A diálise (hemodiálise ou diálise peritoneal) é iniciada para evitar as complicações, incluindo hiperpotassemia, acidose metabólica, pericardite e edema pulmonar.
  • 10. Assistência de enfermagem • Atentar para aporte de líquidos (os medicamentos IV devem ser administrados com o menor volume possível), débito urinário, edema aparente, distensão das veias jugulares, alterações das bulhas cardíacas e sons respiratórios, e dificuldade crescente na respiração; • Manter registros precisos do equilíbrio hídrico e peso diário; • Reduzir o esforço e a taxa metabólica com repouso no leito durante o estágio mais agudo; • Evitar ou tratar imediatamente a febre e a infecção.
  • 11. • Evitar o uso de cateter de demora, se possível; • Realizar meticuloso cuidado da pele; • Explicar a finalidade do tratamento ao cliente e à sua família. Repetir as explicações e esclarecer as perguntas, quando necessário; • Avaliar continuamente o cliente à procura de complicações da IRA e suas causas precipitantes; • Incentivar a família a tocar o cliente e a conversar com ele durante a diálise.
  • 13. • Insuficiência renal crônica (IRC) consiste na lesão renal e perda progressiva e irreversível da função dos rins. • A doença tende a progredir mais rapidamente nos pacientes que excretam quantidades significativas de proteína (ou que apresentam pressão arterial elevada), em comparação com aqueles sem essas condições.
  • 14. Manifestações clinicas • Hipertensão arterial; • Veias do pescoço ingurgitadas; • Hiperpotassemia; • Hiperlipidemia; • Pele de coloração cinza-bronzeado; • Pele seca e escamosa; • Prurido intenso; • Queimação das plantas dos pés; • Unhas finas e quebradiças; • Odor de amônia no hálito; • Gosto metálico; • Ulcerações e sangramento da boca; • Náuseas e vômitos; • Fraqueza e fadiga; • Convulsões.
  • 15. Diagnósticos • Ultrassonografia; • Ressonância magnética e Tomografia computadorizada; • Exames de urina; • Exames de sangue.
  • 16. Terapia Farmacológica • As complicações podem ser evitadas ou retardadas pela administração de agentes de ligação de fosfato prescritos, suplementos de cálcio, medicamentos anti-hipertensivos e cardíacos, medicamentos anticonvulsivantes. • A heparina é ajustada, quando necessário, para evitar a coagulação das linhas durante os tratamentos com hemodiálise • Pode-se prescrever ferro suplementar
  • 17. Terapia Nutricional • Intervenção nutricional é necessária, com regulação cuidadosa do aporte de proteína ou aporte de líquidos para equilibrar as perdas hídricas, e do aporte de sódio bem como restrição de potássio; • São administrados suplementos de vitaminas.
  • 18. Diálise • O cliente com sintomas crescentes de insuficiência renal é encaminhado a um centro de diálise e de transplante, precocemente, na evolução da doença renal progressiva. • Em geral, a diálise é iniciada quando o cliente é incapaz de manter um estilo de vida razoável com o tratamento conservador.
  • 19.
  • 20.
  • 21. Assistência de enfermagem • Avaliar o estado hídrico e identificar fontes potenciais de desequilíbrio; • Ressaltar a importância dos exames de acompanhamento e do tratamento; • Reforçar as restrições nutricionais necessárias, incluindo restrição de líquido, sódio, potássio e proteína; • Fornecer explicações e informações ao cliente e à sua família sobre a insuficiência renal crônica, as opções de tratamento e as complicações potenciais.
  • 22. Referência utilizada • Brunner & Suddarth, Manual de enfermagem médico-cirúrgica / revisão técnica Sonia Regina de Souza; tradução Patricia Lydie Voeux. – 13. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
  • 23. FIM!!