4. 1. Fundamentos e Finalidade da
Rematerialização
2. Provas da Rematerialização2. Provas da Rematerialização
3. Retorno à Vida Corporal: Planejamento da
Rematerialização
4. Retorno à Vida Corporal: União da Alma4. Retorno à Vida Corporal: União da Alma
ao Corpoao Corpo
5. Retorno à Vida Corporal: A Infância
6. Esquecimento do Passado: Justificativas6. Esquecimento do Passado: Justificativas
da Sua Necessidadeda Sua Necessidade
5.
6. ““Outro forte indícioOutro forte indício
de que os homens sabemde que os homens sabem
a maioria das coisasa maioria das coisas
antes do nascimento éantes do nascimento é
que, quando criançasque, quando crianças
aprendem fatos comaprendem fatos com
enorme rapidez, o queenorme rapidez, o que
demonstra que não osdemonstra que não os
estão aprendendo pelaestão aprendendo pela
primeira vez, e sim osprimeira vez, e sim os
relembrando.”relembrando.”
CíceroCícero
(106-43 a.C.)(106-43 a.C.)
7. Na verdade, naNa verdade, na
verdade te digoverdade te digo
que aquele queque aquele que
não nascer denão nascer de
novo, não podenovo, não pode
ver o reino dever o reino de
Deus.”Deus.”
Jesus (João 3:3)Jesus (João 3:3)
9. Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si
mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos
pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não
vossos pensamentos, porque eles têm seus
próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas
almas; pois suas almas moram na mansão do
amanhã, que vós não podeis visitar nem mesmo
em sonho.
10. Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas
não procureis fazê-los como vós, porque a vida não
anda para trás e não se demora com os dias
passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são
arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e
vos estica com toda a sua força para que suas
flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro
seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
ama também o arco que permanece estável.
11.
12. As más inclinações são cobertas com o
esquecimento do passado.
O amor dos pais se enfraqueceria diante
do caráter áspero e intratável do Espírito.
Pois “não sabemos” se o Espírito que
recebemos com todo amor, possa ter sido um
assassino, um amigo, um inimigo, um viciado,
etc.
14. RETORNO À VIDA CORPORAL:
Infância.
Ao [...] aproximar-se o momento da
materialização, o Espírito começa a perturbar-se e
perde pouco a pouco a consciência de si mesmo.
15. Durante certo período, ele permanece numa
espécie de sono, em que todas as suas
faculdades (aptidões) se conservam em estado
latente.
Esse estado transitório é necessário, para
que o Espírito tenha um novo ponto de partida, e
por isso o faz esquecer, na sua nova existência
terrena, tudo o que lhe pudesse servir de estorvo.
Seu passado, entretanto, reage sobre ele,
que renasce par uma vida maior, moral e
intelectualmente mais forte, sustentado e
secundado (envolto) pela intuição que conserva
da experiência adquirida.
16. A partir do nascimento, suas ideias retomam
gradualmente o seu desenvolvimento,
acompanhando o crescimento do corpo.
Pode-se dizer que, nos primeiros anos, o
Espírito é realmente criança, pois as ideias que
formam o fundo do seu caráter estão ainda
adormecidas.
Durante o tempo em que os seus instintos
permanecem latentes, ela é mais dócil, e por isso
mesmo mais acessível às impressões que podem
modificar a sua natureza e fazê-la progredir, o
que facilita a tarefa dos pais (2).
17. MÓDULO VI - ROTEIRO 5 - PÁGINA
223
A infância começa com o nascimento.
Compreende o período de
desenvolvimento da personalidade, iniciado no
parto e completado com a chegada das
primeiras manifestações da puberdade, marco
inicial da adolescência.Durante o período de
infância a criança não só
muda com a idade, como
revela características
individuais, cujo ritmo varia
de indivíduo para indivíduo.
18. 382 – O Espírito materializado sofre, durante a
infância, com o constrangimento imposto pela
imperfeição dos seus órgãos?
- Não; esse estado é uma necessidade; é
natural e corresponde aos desígnios da
Providência.
É um tempo de repouso para o Espírito (7).
383 – Qual é, para o Espírito, a utilidade de
passar pela infância?
- Materializado com o fim de se aperfeiçoar, o
Espírito é mais acessível durante esse tempo às
impressões que recebe e que podem ajudar o seu
adiantamento, para o qual devem contribuir os que
19. MÓDULO VI - ROTEIRO 5 - PÁGINA
223As diferenças individuais observadas nasAs diferenças individuais observadas nas
crianças resulta da carga genética herdada doscrianças resulta da carga genética herdada dos
pais, da educação recebida, das tendênciaspais, da educação recebida, das tendências
instintivas e das ideias inatas que o Espírito trazinstintivas e das ideias inatas que o Espírito traz
ao renascer.ao renascer.
As transformaçõesAs transformações
neurofisiológicas e bioquímicasneurofisiológicas e bioquímicas
do corpo físico seguem as leisdo corpo físico seguem as leis
da genética, tendo em vista ada genética, tendo em vista a
moldagem da personalidademoldagem da personalidade
infantil prevista no planejamentoinfantil prevista no planejamento
de rematerialização.de rematerialização.
20. A educação, ou fator cultural, propicia
condições ao desenvolvimento intelecto-moral e à
explicitação de conquistas evolutivas
anteriormente adquiridas pelo Espírito.
As tendências instintivas e as ideias inatasAs tendências instintivas e as ideias inatas
surgem sob a forma de lembranças fragmentáriassurgem sob a forma de lembranças fragmentárias
(dividida - aos poucos – por etapa ) das conquistas(dividida - aos poucos – por etapa ) das conquistas
e dos fracassos que o Espírito traz consigo.e dos fracassos que o Espírito traz consigo.
21. 11 - É em vão que se aponta o esquecimento
como um obstáculo ao aproveitamento da
experiência das existências anteriores
Se Deus considerou conveniente lanças um
véu sobre o passado, é que isso deve ser útil.
Com efeito, a lembrança do passado traria
inconvenientes muito graves.
Em certos casos, poderia humilhar-nos
estranhamente, ou então exaltar o nosso orgulho,
e por isso mesmo dificultar o exercício do nosso
livre-arbítrio.
De qualquer maneira, traria perturbações
inevitáveis às relações sociais.
22. O Espírito renasce frequentemente no mesmo
meio em que viveu, e se encontra em relação com
as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que
lhes tenha feito.
Se nelas reconhecesse as mesmas que havia
odiado, talvez o ódio reaparecesse.
De qualquer modo, ficaria humilhado perante
aquelas pessoas que tivesse ofendido.
Deus nos deu, para nos melhorarmos,
justamente o que necessitamos e nos é suficiente:
a voz da consciência e as tendências instintivas; e
nos tira o que poderia prejudicar-nos.
O homem traz, ao nascer, aquilo que adquiriu.
23. Ele nasce exatamente como se fez.
Cada existência é para ele um novo ponto de
partida.
Pouco lhe importa saber o que foi:
Se está sendo punido, é porque fez o mal, e
suas más tendências atuais indicam o que lhe
resta corrigir em si.
É sobre isso que ele deve concentrar toda a
sua atenção, pois daquilo que foi completamente
corrigido já não restam sinais.
As boas resoluções que tomou são a voz da
consciência, que o adverte do bem e do mal e lhe
dá a força de resistir às más tentações (1).
24. 385 – As crianças são os seres que Deus
envia a novas existências, e para que não possam
acusá-lo de demasiada severidade, dá-lhes todas
as aparências de inocência.
Mesmo numa criança de natureza má, suas
faltas são cobertas pela não-consciência dos atos.
Esta inocência não é uma superioridade real,
em relação ao que elas eram antes, não, é apenas
a imagem do que elas deveriam ser, e se não o
são, é sobre elas somente que recai a culpa.
Mas não é somente por elas que Deus lhes
dá esse aspecto, é também e sobretudo por seus
pais, cujo amor é necessário à fragilidade infantil.
25. E esse amor seria extraordinariamente
enfraquecido pela presença de um caráter
impertinente e acerbo (que causa sofrimento –
difícil de suportar), enquanto que, supondo os
filhos bons e ternos, dão-lhes toda a afeição e os
envolvem nos mais delicados cuidados.
Mas, quando as crianças não mais necessitam
dessa proteção, dessa assistência que lhes foi
dispensada durante quinze a vinte anos, seu
caráter real e individual reaparece em toda a sua
nudez.
Permanecem boas, se eram fundamentalmente
boas; mas, sempre irisados de matizes que
estavam ocultos na primeira infância (9).
26. NOTA:NOTA: O caráter real surge na adolescência, porO caráter real surge na adolescência, por
isso mudam tanto de comportamento.isso mudam tanto de comportamento.
Devemos educa-los desde o berço, conversar comDevemos educa-los desde o berço, conversar com
eles desde os 4 anos, sem esperar pelos 12, 13 ou 14 anos.eles desde os 4 anos, sem esperar pelos 12, 13 ou 14 anos.
Os frutos plantados na infância serão colhidos naOs frutos plantados na infância serão colhidos na
adolescênciaadolescência..
199-a – Não é, aliás, razoável (sensato)
considerar-se a infância como um estado de
inocência.
Não se veem crianças
dotadas dos piores instintos,
numa idade em que a educação
ainda não pode exercer a sua
influência?
27. Não se veem algumas que parecem trazer
inatos a astúcia, a falsidade, a perfídia, o instinto
mesmo do roubo e do assassínio, e isso não
obstante os bons exemplos do meio?
- A lei civil absolve os seus erros, por
considerar que elas agem mais instintivamente
do que por deliberado propósito.
28. Mas de onde podem provir esses instintos,
tão diferentes entre as crianças da mesma
idade, educadas nas mesmas condições e
submetidas as mesmas influências?
De onde vem essa perversidade precoce,
a não ser da inferioridade do Espírito, pois que
a educação nada tem com ela?
-- Aqueles que são viciosos, é que
progrediram menos e têm então de sofrer as
consequências, não dos seus atos da infância,
mas das suas existências anteriores.
É assim que a lei se mostra a mesma para
todos, e a justiça de Deus a todos abrange (5).
29. 385 - A infância tem outra utilidade:
Os Espíritos não ingressam na vida corpórea
senão para se aperfeiçoarem, para se melhorarem;
A debilidade (qualidade daquilo que é pouco
intenso) dos primeiros anos os torna flexíveis,
acessíveis aos conselhos da experiência e daqueles
que devem fazê-los progredir.
É então que se pode reformar o seu caráter e
reprimir as suas más tendências.
Esse é o dever que Deus confiou aos pais,
missão sagrada pela qual terão de responder.
É assim que a infância não é somente útil,
necessária, indispensável, mas ainda a consequência
natural das leis que Deus estabeleceu e que regem o
Universo (10).
30. 582 – Pode-se considerar a paternidade
(relação jurídica entre pais e filhos. Amor entre pai
e mãe ou amor de pais e filhos) como uma
missão?
- É, sem contradita, uma missão, e ao
mesmo tempo um dever muito grande, que
implica, mais do que o homem pensa, sua
responsabilidade para ao futuro.
Deus põe a criança sob a tutela dos pais
para que estes a dirijam na senda (no caminho) do
bem, e lhes facilitou a tarefa dando à criança uma
organização débil (pouco intenso) e delicada, que
a torna acessível a todas as impressões.
31. Mas, há os que os que se ocupam de endireitar
as árvores do pomar e de fazê-la carregar de bons
frutos do que formar o caráter de seu filho.
Se este sucumbir por sua culpa (dos pais) terão
de sofrer a pena, e os sofrimentos da criança na
vida futura recairão sobre eles (os pais), porque não
fizeram o que lhes competia para o seu (do filho)
adiantamento nas vias (nos caminhos) do bem (11).
583 – Se uma criança se transviar, apesar dos
cuidados dos pais, estes são responsáveis?
- Não; mas quanto mais as disposições da
criança são más, mais a tarefa é pesada e maior
será o mérito se conseguirem desviá-la do mau
caminho (12).
32. 580 – Numa criança de tenra idade, o
Espírito, fora do obstáculo que a imperfeição dos
órgãos opõe à sua livre manifestação, pensa
como uma criança ou como um adulto?
- Enquanto criança é natural que os órgãos
da inteligência, não estando desenvolvidos, não
possam dar-lhe toda a intuição de um adulto;
Sua inteligência, com efeito, é bastante
limitada, até que lhe amadureça a razão.
A perturbação que acompanha a
materialização (o mergulho na carne) não cessa
de súbito com a nascimento.
Só se dissipa gradualmente, com o
desenvolvimento dos órgãos (6).
33. 183 – Passando de um mundo para outro, o
Espírito passa por nova infância?
- A infância é por toda parte uma transição
necessária, mas não é sempre tão ingênua como
entre vós (no vosso mundo) (3).
199 – Por que a vida se interrompe com
frequência na infância?
- A duração da vida da criança pode ser,
para o Espírito, o complemento de uma vida
interrompida antes do termo devido, e sua morte é
frequentemente uma provação ou uma expiação
para os pais” (4).
199-a – Em que se transforma o Espírito de
uma criança morta em tenra idade?
34. - Recomeça uma nova existência.
Se o homem só tivesse uma existência, e
se após essa, a sua sorte fosse fixada para a
eternidade, qual seria o merecimento da
metade da espécie humana, que morre em
tenra idade, para gozar sem esforços da
felicidade eterna?
E com que direito seria ela libertada das
condições, quase sempre duras, impostas à
outra metade?
Uma tal ordem de coisas não poderia estar
de acordo com à justiça de Deus.
Pela rematerialização, faz-se a igualdade
para todos:
35. O futuro pertence a todos sem exceção e
sem favoritismo, e os que chegarem por último só
poderão queixar-se de si mesmos.
O homem deve ter o mérito das suas ações,
como tem a sua responsabilidade (5).
Com relação à posição espiritual dos Espíritos que
desmaterializam na infância, André Luiz informa-nos que
todos eles são recolhidos em Instituições apropriadas,
não se encontrando Espíritos de crianças nas regiões
umbralinas.
Há inúmeras descrições espirituais de Escolas,
parques, colônias e instituições diversas consagradas ao
acolhimento e amparo às crianças que retornam do
Planeta através da desencarnação.
40. 1. KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o
Espiritismo. Tradução de J. Herculano Pires. 70ª
ed. Brás - São Paulo: LAKE, Fevereiro de 2013 -
Cap. V – Bem-Aventuras dos Aflitos – Item:
Esquecimento do Passado - Qst. 11 - Págs. 80-81.
2. _______.Cap. VIII – Bem-Aventurados os
Puros de Coração – Item: Deixai Vir a Mim os
Pequeninos - Questão 4 - Pág. 117.
3. KARDEC, Allan. O livro dos Espíritos.
Tradução de J. Herculano Pires. 68ª ed. Brás - São
Paulo: LAKE, 2009. Livro Segundo - Cap. IV –
Pluralidade das Existências - Item II –
Rematerialização nos Diferentes Mundos - Questão
183 - Pág. 109.
41. 4.______. Questão 199 - Pág. 113.
5.______. Questão 199-a e Comentário -
Pág. 113.
6.______. Cap. VII – Retorno à Vida Corporal
– Item VI – Da Infância - Questão 380 - Pág. 161.
7. ______. Questão 382 - Pág. 161.
8. ______. Questão 383 - Pág. 161.
9. ______. Questão 385 - Pág. 162.
10.______. Questão 385 - Pág. 163.
11.______. Cap. X – Ocupação e Missões
dos Espíritos – Questão 582 - Pág. 211.
12.______. Questão 583 - Pág. 211.