O documento descreve a origem e evolução do espírito segundo a Doutrina Espírita. Ensina que os espíritos são criações de Deus e derivam do elemento inteligente universal, passando por um processo de individualização. Explica que o princípio inteligente evolui atravessando diversas formas de vida inferior até alcançar a humanidade, desenvolvendo gradualmente a inteligência, consciência e liberdade.
4. 1. Perispírito: Conceito
2. Origem e Natureza do2. Origem e Natureza do
EspíritoEspírito
3. Provas da Existência do
Espírito
4. Progressão dos Espíritos4. Progressão dos Espíritos
5. Origem e Natureza doOrigem e Natureza do
EspíritoEspírito
Objetivos EspecíficosObjetivos Específicos
Informar a respeito da origem e daInformar a respeito da origem e da
natureza do Espírito, segundo anatureza do Espírito, segundo a
Doutrina Espírita.Doutrina Espírita.
Explicar, em linhas gerais, como se processaExplicar, em linhas gerais, como se processa
a evolução do princípio inteligente.a evolução do princípio inteligente.
9. Ensina a Doutrina Espirita que o espírito
(escrito em letra minúscula) é o [...] princípio
inteligente do Universo (4), sendo a inteligência
seu atributo essencial (7), esse princípio
inteligente, que tem sua origem no [...] elemento
inteligente universal (21), passando por um
processo de elaboração e individualização até
transformar-se no ser denominado Espírito (4-23).
Assim, a palavra Espírito, tanto é
empregada para designar o princípio inteligente
do Universo, quanto para designar esse mesmo
princípio após a sua individualização.
10. O Espírito (princípio inteligente
individualizado) é criado por Deus.
Não é, porém, uma emanação ou uma
porção da Divindade.
É sua obra, [...] precisamente como
acontece com um homem que faz uma máquina,
esta é obra do homem e não ele mesmo. (10).
ESPÍRITOESPÍRITO
princípio inteligenteprincípio inteligente
individualizadoindividualizado
D E U SD E U S
CRIADORCRIADOR
11.
12. 81 - Os Espíritos se formam espontaneamente
ou procedem uns dos outros?
- Deus os criou, como a todas as outras
criaturas, pela sua vontade [...] (13).
80 - A criação dos Espíritos é permanente ou
verificou-se apenas na origem dos tempos?
- É permanente, o que quer dizer que Deus
jamais deixou de criar. (12).
79 - Uma vez que há dois elementos gerais
do Universo: o inteligente e o material,
poderíamos dizer que os Espíritos são formados
do elemento inteligente, como os corpos inertes
são formados do material?
13. - É evidente. Os Espíritos são a
individualização do princípio inteligente, como os
corpos são a individualização do princípio material
[...]; (11).
Ficou dito que a alma do homem, em sua
origem, assemelha-se ao estado de infância da
vida corpórea, que a sua inteligência apenas
desponta e que ela ensaia para a vida. (ver qst.
190).
607 - Onde cumpre o Espírito essa primeira
fase?
- Numa série de existências que precedem o
período que chamais de Humanidade (22).
14. Existências essas onde o princípio
inteligente passa a primeira fase do seu
desenvolvimento, ensaiando-se para a vida.
Essa seria para o Espírito, por assim dizer, o
seu período de incubação (4).
[...] É de certa maneira, um trabalho
preparatório, como o de germinação, em seguida
ao qual o princípio inteligente sofre uma
transformação e se torna Espírito.
É então que começa para ele o período de
Humanidade, e com este a consciência do seu
futuro, a distinção do bem e do mal e a
responsabilidade dos seus atos (23).
18. 43 - Quando a Terra começou a ser povoada?
- No começo, tudo era caos; os elementos
estavam fundidos.
Pouco a pouco, cada coisa tomou seu lugar,
então, apareceram os seres vivos, apropriados ao
estado do globo (8).
44 - De Onde vieram os seres vivos para a
Terra?
- A Terra continha os germes, que
esperavam o momento favorável para
desenvolver-se.
Os princípios orgânicos reuniram-se desde o
instante em que cessou a força de dispersão, e
formaram os germes de todos os seres.
19. Os germes permaneceram em estado
latente e inerte, como a crisálida e as sementes
das plantas, até o momento propício à eclosão de
cada espécie; então os seres se reuniram e se
multiplicaram (8).
Crisálida: (envolta no casulo, e em “estágio de
repouso”).
20. 45 - Onde estavam os elementos orgânicos
antes da formação da Terra?
- Estavam, por assim dizer, em estado
fluídico no espaço, entre os Espíritos, ou em
outros planetas, esperando a criação da Terra
para começarem uma nova existência sobre um
novo globo (9).
Assim podemos dizer que o princípio
inteligente se individualiza [...] lentamente por
um processo de elaboração das formas
inferiores da natureza, a fim de atingir
gradativamente a humanidade, [...].
21. Através de mil modelos inferiores, nos labirintos
de uma escalada ininterrupta;
Através das mais bizarras formas;
Sob a pressão dos instintos e a sevícia
(crueldade) de forças inverossímeis, (difícil de
acreditar), [...] vai tendendo (abrindo-se) para a
luz, para a consciência esclarecida, para a
liberdade.
Esses inúmeros avatares (Processo e
resultado de transformação, metamorfose,
transfiguração) em milhares de organismos
diferentes, devem dotar [...] [o princípio inteligente]
de todas as forças que lhe hajam de servir mais
tarde.
22. Eles têm por objeto desenvolver o envoltório
fluídico, dar-lhe a necessária plasticidade, fixando
nele as leis cada vez mais complexas que regem
as formas vivas, criando-lhes, assim, um tesouro
[potencial], mediante o qual possam, um dia,
manipular a matéria, de modo inconsciente, para
que o Espírito possa operar sem o entrave
(obstáculo) dos liames (elemento de ligação)
terrestres.
Quem recusará ver nos milhões de
existências a palpitarem no Planeta a elaboração
sublime da inteligência, prosseguindo incessante
na extensão indefinita do tempo e do espaço?
23. São as eternas leis da evolução que
arrastam o princípio inteligente a destinos cada
vez mais altanados (orgulhosos, soberbos), para
um futuro sempre melhor, desdobrando-se em
panorama de renovadas perspectivas, a partir da
idade primária aos nossos dias. [...]
Não foi o acaso que gerou essas espécies
animais e vegetais.
No seu desfile, a consequente possui
sempre algo mais que a antecedente e, quando a
Ciência nos desvenda os quadros sucessivos
dessas transmutações, é que vemos a
inapreciável riqueza nelas contida, a ampliar-se
sempre;
24. Quanta majestade nessas fases de
transição!
Que grandeza nessa marcha lenta, porém
firme, para chegar ao homem, florescência da
força criadora, magnífica joia que resume e
sintetiza todo o progresso, [...] (24).
Tudo no Universo está submetido à Lei do
progresso.
Desde a célula verde, desde o embrião
errante, boiando à flor das águas, a cadeia das
espécies [diferentes manifestações do princípio
inteligente] tem-se desenrolado através de séries
variadas, até nós.
25. Cada elo dessa cadeia representa uma forma
da existência que conduz a uma forma superior, a
um organismo mais rico, mais bem adaptado às
necessidades, às manifestações crescentes da
vida;
Mas, na escala da evolução, o pensamento, a
consciência e a liberdade só aparecem passados
muitos graus.
Na planta, a inteligência dormita;
No animal, sonha;
Só no homem acorda, conhece-se, possui-se,
e torna-se consciente [...]. (25).
26. Nos diz: “A alma
dorme na pedra, sonha
no mineral, agita-se no
animal e acorda no
homem”, (princípio da
evolução das
espécies).
A união do princípio inteligente à
matéria, assim como o processo evolutivo
desse mesmo princípio inteligente, até atingir
a sua individualização plena, são descritos
pelo Espírito André Luiz da seguinte maneira:
27. A matéria elementar, [...] dera nascimento à
província terrestre, no Estado Solar a que
pertencemos [...].
A imensa fornalha atômica estava habilitada
a receber as sementes da vida e, sob o impulso
dos Gênios Construtores, que operavam no orbe
nascituro (aquele que há de nascer - que foi
gerado não nasceu ainda), vemos o seio da Terra
recoberto de mares mornos, invadido por
gigantesca massa viscosa a espraiar-se
(expandir-se) no colo da paisagem primitiva.
Dessa geleia cósmica, verte o princípio
inteligente, em suas primeiras manifestações...
28. Trabalhadas, no transcurso (transcorrer) de
milênios, pelos operários espirituais que lhes
magnetizam os valores, permutando-os entre si,
sob a ação do calor interno e do frio exterior, as
mônadas celestes [princípio inteligente] exprimem-
se no mundo através da rede filamentosa do
protoplasma (parte da vida celular) de que se lhes
derivaria a existência organizada no Globo
constituído.
Séculos de atividade silenciosa perpassam
(decorreram), sucessivos. (26).
[através dos quais o princípio inteligente faz
seu longo percurso pelos reinos da natureza até
atingir a faixa da razão]
29. Das cristalizações atômicas e dos minerais,
dos vírus e do protoplasma, das bactérias e das
amebas, das algas e dos vegetais do período pré-
câmbrico ou pré-cambriano (período extenso da
Era Arqueozoica, caracterizada pela formação e
consolidação do planeta e pelo surgimento da
vida) aos fetos e às licopodiáceas, aos trilobites e
cistídeos, aos cefalópodes, foraminíferos e
radiolários dos terrenos silurianos, o princípio
espiritual [ou princípio inteligente] atingiu os
espongiários e celenterados da Era Paleozoica
(Era Primária, formada de seis períodos
[cambriano, ordoviciano, siluriano, devoniano,
carbonífero e permiano]...
30. ...em que surgem os animais invertebrados e
vertebrados primitivos, e as primeiras plantas).
esboçando a estrutura esquelética.
Avançando pelos equinodermos e
crustáceos, entres os quais ensaiou, durante
milênios, o sistema vascular e o nervoso,
caminhou na direção dos ganóides e teleósteos,
arquegossauros e labirintodontes para culminar
nos grandes lacertinos e nas aves estranhas,
descendentes dos pterossauros, no Jurássico
Superior, chagando à época supracretácea para
entrar na classe dos primeiros mamíferos,
procedentes dos répteis teromorfos.
31. Viajando sempre, adquire entre os
dromatérios e anfitérios os rudimentos das
reações psicológicas superiores, incorporando as
conquistas do instinto e da inteligência. (27).
Estagiando nos marsupiais e cetáceos do
oceano médio, nos rinocerotídeos, cervídeos,
antilopídeos, equídeos, canídeos, proboscídeos e
antropoides inferiores e mioceno e exteriorizando-
se nos mamíferos mais nobre do Plioceno (Quinto
período da Era Cenozoica, no qual surgiram os
hominídeos), incorpora aquisições de importância
entre os megatérios e mamutes, precursores da
fauna atual da Terra, e, alcançando os...
32. ...pitecantropóides da Era Quaternária (última era
geológica, importante pelo surgimento do homem),
que antecederam as embrionárias civilizações
paleolíticas, a mônada [entendida como princípio
inteligente, ou espiritual (mônada celeste); e como
unidade física básica, que dá origem à matéria
(protoplasma)] vertida do Plano Espiritual sobre o
Planeta Físico atravessou os mais rudes crivos da
adaptação e seleção, assimilando os valores
múltiplos da organização, da reprodução, da
memória, do instinto, da sensibilidade, da
percepção própria, penetrando, assim, pelas vias
da inteligência mais completa e laboriosamente
adquirida, nas faixas inaugurais da razão (28).
33. Compreendendo-se, porém, que o princípio
divino aportou na Terra, emanando da Esfera
Espiritual, em seu mecanismo o arquétipo
(primeiro modelo) a que se destina, qual a bolota
de carvalho encerrando em si a árvore veneranda
que será de futuro, não podemos circunscrever-
lhe a experiência ao plano físico simplesmente
considerado, porquanto, através do nascimento e
morte da forma, sofre constantes modificações
nos dois planos em que se manifesta, razão pela
qual variados elos da evolução fogem à pesquisa
dos naturalistas, por representarem estágios da
consciência fragmentária fora do campo carnal
propriamente dito...,
34. ...nas regiões extrafísicas, em que essa mesma
consciência incompleta prossegue elaborando o
seu veículo sutil, então classificado como
protoforma (forma originaria do ser) humana,
correspondente ao grau evolutivo em que se
encontra (29)
Como se vê, por tudo que foi exposto, o
princípio inteligente vai modelando, ao longo das
eras, em seu processo de individualização, não
só as suas estruturas físicas, mas também o seu
envoltório fluídico, até tornar-se Espírito e estar
apto para ingressar no período da Humanidade.
35. Esse processo de modelagem, contudo,
não se interrompe aí, antes se aprimora, pela
evolução do Espírito, conforme deflui do seguinte
ensino de Kardec:
O corpo é, pois, o envoltório e o instrumento
do Espírito e, à medida que este adquire novas
aptidões, reveste outro invólucro apropriado ao
novo gênero de trabalho que lhe cabe executar,
tal qual se faz com o operário, a quem é dado
instrumento menos grosseiro, à proporção que
ele se vai mostrando apto a executar obra mais
bem cuidada (1).
36. Para ser mais exato, é preciso dizer que é o
próprio Espírito que modela o seu envoltório e o
apropria às suas novas necessidades;
Aperfeiçoa-o e lhe desenvolve e completa o
organismo, à medida que experimenta a
necessidade de manifestar novas faculdades;
Numa palavra, talha-o de acordo com a sua
inteligência.
Deus lhe fornece os materiais; cabe-lhe a
ele empregá-los [...] (2).
Desde que um Espírito nasce para a vida
espiritual, tem, por adiantar-se, que fazer uso de
suas faculdades, rudimentares a princípio.
37. Por isso é que reveste um envoltório
adequado ao seu estado de infância
intelectual;
Envoltório que ele abandona para tomar
outro, à proporção que se lhe aumentam as
forças (3).
Quanto ao envoltório fluídico do Espírito,
esse também se modifica com o progresso
moral que o Espírito realiza em cada
materialização. (5).
39. Existem poucas informações a respeito da
natureza do Espírito.
Kardec pergunta aos Espíritos Superiores:
82 - É certo dizer que os Espíritos são
imateriais?
Imaterial não é o termo apropriado;
Incorpóreo, seria mais exato.
É uma matéria quintessenciada¹, para a
qual não dispomos de analogias, e tão
eterizada que não pode ser percebida pelos
vossos sentidos. (14).
88 - Os Espíritos têm uma forma
determinada, limitada e constante?
40. - Aos vossos olhos, não; aos nossos sim.
Eles são, se o quiserdes, uma flama, um clarão
ou uma centelha etérea². (15)
88-a. Esta flama ou centelha tem alguma cor?
- Para vós, ela varia do escuro ao brilho do
rubi, de acordo com a maior ou maior pureza do
Espírito. (16)
¹Quintessenciada: É toda matéria pura,
originada do Plano Astral, própria do
mundo de estágio de cada ser, o mais
alto grau, o requinte, a plenitude, o auge:
a quinta-essência da delicadeza.
41. 89 - Os Espíritos gastam algum tempo para
cruzar o espaço?
- Sim; mas rápidos como o pensamento. (17)
91 - A matéria oferece obstáculos aos Espíritos?
- Não; eles penetram tudo; o ar, a terra, as águas,
o próprio fogo, lhes são igualmente acessíveis. (18)
92 - Os Espíritos têm o dom da ubiquidade, ou,
em outras palavras, o mesmo Espírito pode dividir-
se ou estar ao mesmo tempo em vários pontos?
- Não pode haver divisão de um Espírito; mas
cada um deles é um centro que irradia para
diferentes lados, e é por isso que parecem estar em
muitos lugares ao mesmo tempo. (19).
42. 92-a. Todos os Espíritos irradiam com o
mesmo poder?
- Bem longe disso; o poder de irradiação
depende do grau de pureza de cada um. (20)
Cada Espírito é uma unidade indivisível; mas
cada um deles pode estender o seu pensamento
em diversas direções, sem por isso se dividir.
É somente neste sentido que se deve
entender o dom da ubiquidade aos Espíritos. (20)
²Todo este trecho se refere ao Espírito puro,
desprovido de perispírito. Necessário atentar para
essas variações, para não confundirmos as
explicações (Nota do Tradutor – J. Herculano Pires).
43. ☼☼ O corpo carnal éO corpo carnal é
própria do mundo Terra.própria do mundo Terra.
☼☼ Assim sendo, éAssim sendo, é
composta peloscomposta pelos
elementos químicos queelementos químicos que
a ciência conhece ea ciência conhece e
demonstra nosdemonstra nos
compêndios de Física ecompêndios de Física e
Química e de que todosQuímica e de que todos
têm conhecimento, comotêm conhecimento, como
oo “cálcio”, oo “carbono”, oo
“hidrogênio” etc.etc.
Corpo
Biológico
análogo ao
Corpo
44.
45.
46. ☼ ESPÍRITO: Os Espíritos são seres
inteligentes criados por Deus sendo que
desconhecemos a época e a maneira de sua
criação.
A criação dos Espíritos é permanente, quer
dizer que Deus jamais cessou de criar.
O Espírito, em sua essência espiritual é um
ser indefinido, abstrato, que não pode ter uma
ação direta sobre a matéria, sem um
intermediário.
☼ PERISPÍRITO : O perispírito, ou corpo
fluídico dos Espíritos, é um dos produtos mais
importantes do fluído cósmico;
47. É uma condensação desse fluído em torno
de um foco de inteligência ou alma.
O corpo perispiritual e o corpo carnal, tem
sua fonte, no mesmo elemento primitivo (Fluido
Cósmico Universal) - um e outro são matérias,
embora sob dois estados diversos.
Os Espíritos extraem seu perispírito do
ambiente onde se encontram, o que quer dizer,
que esse envoltório é formado dos fluidos
ambientais.
Daí resulta que os elementos constitutivos
do perispírito devem variar segundo os mundos.
48. Ao deixar a Terra, o Espírito aí deixa seu
envoltório fluídico, e reveste um outro apropriado
ao mundo onde deve ir;
A natureza do envoltório fluídico está
sempre em relação com o grau de adiantamento
moral do Espírito.
Muitos têm o perispírito bastante grosseiro,
que se confundem com o corpo carnal, depois de
desmaterializado, permanecendo na superfície da
Terra.
O envoltório perispiritual do mesmo Espírito
se modifica com o progresso moral dele, em cada
materialização.
49. O perispírito é a matriz espiritual do corpo
físico (forma).
Ele retrata o nosso estado mental.
☼ CORPO: Tem seu princípio no Fluído
Cósmico Universal condensado em matéria
tangível.
Tem a mesma composição química que os
animais, os mesmos órgãos, as mesmas funções
e os mesmos modos de nutrição, de respiração,
de excreção e de reprodução;
Nasce, vive, morre nas mesmas condições,
e com a morte, seu corpo se decompõe, como o
de tudo quanto vive.
50. Não há em seu sangue, sua carne, seus
ossos um átomo diferente dos que se encontram
nos corpos dos animais.
O corpo é, pois, ao mesmo tempo o
envoltório e o instrumento do Espírito, e a medida
que este adquire novas aptidões, reveste um
invólucro apropriado ao novo gênero de trabalho
que deve realizar.
Segundo a teoria, todas as formas de vida
atuais se desenvolveram durante milhares de
anos a partir de um ancestral comum.
51. O Espírito André Luiz acrescenta:
“O corpo terreno é também um patrimônio
herdado há milênios e que a Humanidade vem
aperfeiçoando, através dos séculos”.
52. Nos diz: “A alma dorme na pedra, sonha no
mineral, agita-se no animal e acorda no homem”,
conhece-se, possui-se, e torna-se consciente.
(princípio da evolução das espécies).
53.
54. Cristalinos
Interstícios dos Reinos - Ordenações Futuras
Carnívoras
REINO VEGETAL
Antropoides
Antropomorfos
Quadrúmanos
- Chimpanzé,
- Orangotango,
- Gorila
Reino Hominal
Reino Mineral
56. Anfitérios: Designação dos mamíferos
primitivos sem placenta, que deram origem aos
mamíferos com membrana abdominal (marsupiais)
e aos mamíferos placentários.
Antilopídeos: Mamíferos ruminantes providos
de chifres em forma de galho, tais como a gazela, o
cabrito-montês e o antílope.
Antropoides: Macacos dos tipos chimpanzés,
orangotangos e gorilas.
Arquegossauros: Lagartos primitivos que
precederam às primeiras aves.
Canídeos: Mamíferos carnívoros a cujo grupo
pertencem o cão, o lobo, a raposa e o chacal.
57. Cefalópodes: Animais marinhos que
apresentam cabeça proeminente e tentáculos (lulas
e polvos).
Celenterados: Animais marinhos, de simetria
radiada, com uma cavidade para digestão e
circulação (pólipos, medusas e corais).
Cervídeos: Animais mamíferos a que
pertencem o veado, o alce e a rena.
Cistídeos: Grupo primitivo de equinodermos
(estrela-do-mar).
Crustáceos: Animais de esqueleto externo e
respiração branquial (caranguejos, camarões e
lagostas).
58. Dromatérios: Répteis vegetarianos que
existiram no período Triássico da Era Mesozoica,
extintos com a chegada dos répteis carnívoros.
Eoceno: O segundo período da Era
Cenozoica, ou Terciária, em que ocorreu a
expansão dos mamíferos.
Equídeos: Mamíferos aos quais pertencem o
cavalo e a zebra.
Equinodermos: Animais de estrutura radiada,
com espinhos (ouriço-do-mar).
Era Quaternária: Última era geológica,
importante pelo surgimento do homem.
Espongiários: Animais marinhos de estrutura
rudimentar, cujo tipo representativo é a esponja.
59. Fetos: Plantas da família das criptogâmicas,
que têm os órgãos reprodutores ocultos.
Foraminíferos: Classe de infusórios, situada
entre os equinodermos e os pólipos.
Ganóides: Peixes cartilaginosos, com
escamas.
Jurássico: Período mediano da Era Mesozoica,
ou Secundária, caracterizado pela proliferação dos
dinossauros e das primeiras aves.
Labirintodontes: Nome genérico dos anfíbios
primitivos.
Lacertinos: Animais com características de
lagarto.
60. Licopodiáceas: Plantas rasteiras, cujas folhas
miúdas se assemelham a escamas.
Mamutes: Mamíferos fósseis que deram
origem ao elefante.
Marsupiais: Mamíferos que possuem bolsa
formada de pele abdominal, denominada marsúpio.
Megatérios: Grandes mamíferos fósseis
desdentados, da América do Sul (tamanduá).
Mioceno: Quarto período da Era Cenozoica,
em que surgiram os antropoides.
Mônada: Entendida como princípio inteligente,
ou espiritual (mônada celeste); e como unidade
física básica, que dá origem à matéria
(protoplasma).
61. Paleozoica: Era Primária, formada de seis
períodos (cambriano, ordoviciano, siluriano,
devoniano, carbonífero e permiano), em que surgem
os animais invertebrados e vertebrados primitivos, e
as primeiras plantas.
Pitecantropóides: Antropoides fósseis
intermediários entre o macaco e o homem
(hominídeos).
Plioceno: Quinto período da Era Cenozoica, no
qual surgiram os hominídeos.
Pré-câmbrico ou pré-cambriano: Período
extenso da Era Arqueozoica, caracterizada pela
formação e consolidação do planeta e pelo
surgimento da vida.
62. Proboscídeos: Mamíferos que têm o focinho
em forma de tromba (elefante e tamanduá).
Protoplasma: Substância gelatinosa na qual
estão inseridos todos os corpúsculos responsáveis
pelas funções vitais da célula.
Pterossauros: Répteis primitivos voadores,
marinhos.
Radiolários: Classe de protozoários, ou seres
unicelulares, caracterizada por uma membrana
quitinosa, no meio do protoplasma, e rodeada por
pseudópodes radiantes (gregarinas – conchas
marinhas).
Rinocerotídeos: Animais quadrúpedes, com
dedos em forma de casco e dois chifres no focinho.
63. Siluriano: Um dos períodos da Era Paleozoica,
caracterizado pelo surgimento dos insetos e das
plantas terrestres. Supracretácea Fase do período
cretáceo da Era Mesozoica.
Supracretácea: Fase do período cretáceo da
Era Mesozoica.
Teleósteos: Peixes com barbatanas e
esqueleto ósseo.
Teromorfos: Répteis existentes no período
permiano da Era Paleozoica.
Trilobites ou trilobitas: Grupo extinto de
artrópodes (insetos), que habitaram a Era
Paleozoica.
64. “Fui mineral, morri e me tornei
planta, como planta morri e depois fui
animal, como animal morri e depois
fui homem...,
Por que teria eu medo?
Acaso fui rebaixado pela morte?
Vi dois mil homens que eu fui; mas
nenhum era tão bom quanto sou hoje.
Morrerei ainda como homem, para
elevar-me e estar entre os bem-
aventurados anjos.
Entretanto, mesmo esse estado de
anjo terei de deixar.”
Al-Rumi
Poeta Islâmico
1210 -1273
65. Adelino da F. Chaves
Poeta Maranhense
(1855-1884)
JORNADA
Fui átomo, vibrando entre as forças do Espaço,
Devorando amplidões, em longa e ansiosa espera...
Partícula, pousei... Encarcerado, eu era
Infusório do mar em montões de sargaço.
66. Por séculos fui planta em movimento escasso,
Sofri no inverno rude e amei na primavera;
Depois, fui animal, e no instinto da fera
Achei a inteligência e avancei passo a passo...
Guardei por muito tempo a expressão dos gorilas,
Pondo mais fé nas mãos e mais luz nas pupilas,
A lutar e chorar para, então, compreendê-las!...
Agora, homem que sou, pelo Foro Divino,
Vivo de corpo em corpo a forjar o destino
Que me leve a transpor o clarão das estrelas!...
67. ReferênciaReferência
BibliográficaBibliográfica1. KARDEC, Allan. A Gênese . Tradução de J.
Herculano Pires. 23ª ed. São Paulo: LAKE, 2010. Cap. XI
Gênese Espiritual – Item União do Princípio Espiritual e da
Matéria – Questão 10 – Pág. 178.
2. ______. Questão 11 – Pág. 179.
3. ______. Questão 12 – Pág. 179.
4. ______. Item Materialização dos Espíritos -
Questão 23 – Págs. 183-184.
5. ______. Cap. XIV OS FLUÍDOS - Item Formação e
Propriedades do Períspirito - Questão 10 – Pág. 234.
68. 6. KARDEC, Allan. O livro dos Espíritos. Tradução de J.
Herculano Pires. 68ª ed. São Paulo: LAKE, 2009. Livro Primeiro -
Cap. II - Elementos Gerais do Universo - Item I - Conhecimento
do Princípio do Coisas – Questão 23 - Pág. 63.
7. ______. Questão 24 - Pág. 63.
8. ______. Livro Primeiro – Cap. III A CRIAÇÃO - Item II
Formação dos Seres Vivos – Questões 43-44 – Pág. 68.
9. ______. Questões 45 – Pág. 68.
10.______. Livro Segundo - MUNDO ESPÍRITA OU DOS
ESPÍRITOS – Cap. I - Dos Espíritos - Item I - Origem e Natureza
dos Espíritos – Questão 77 - Pág. 78.
11. ______. Questões 79 – Pág. 78.
12. ______. Questões 80 – Pág. 79.
13. ______. Questões 81 – Pág. 79.
69. 14. ______. Questão 82 - Pág. 79.
15. ______. III – Forma e Ubiquidade dos Espíritos –
Questão 88 - Pág. 80.
16. ______. Questões 88-a – Pág. 80.
17. ______. Questões 89 – Pág. 80.
18. ______. Questões 91 – Págs. 80-81.
19. ______. Questões 92 – Pág. 81.
20. ______. Questões 92-a e Comentário Pág. 81.
21.______. Cap. XI – Os Três Reinos - Item II – Os
Animais e o Homem – Questão 606 - Pág. 218.
22. ______. Questões 607 – Pág. 218.
23. ______. Questões 607-a – Pág. 218.
70. 24. DELLANE, Gabriel. Evolução Anímica. Tradução Manuel
Quintão. 11ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. II – A Alma Animal –
Item A Evolução da Alma - Págs. 75-77.
25. DENIS, Léon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. 28ª ed.
Rio de Janeiro: FEB, 2005. Tradução de João Lourenço de Souza –
Parte Segunda - Cap. IX - A Evolução e Finalidade da Alma - Págs. 122-
123.
26. XAVIER, Francisco Cândido. Evolução em Dois Mundos. Pelo
Espírito André Luiz. 23ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005 – Primeira Parte -
Cap. III Evolução e Corpo Espiritual - Item Primórdios da Vida - Págs.
37-38.
27. _______. Item Dos Artrópodes aos Dromatérios e Antifitérios -
Pág. 40.
28. ________. Item Faixas Inaugurais da Razão - Pág. 41.
29. ________. Item Elos Desconhecidos da Evolução - Págs. 41-42.