ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita PROGRAMA FUNDAMENTAL MÓDULO VI – Reencarnação
ROTEIRO 5 Retorno à vida corporal: união da
alma ao corpo
CEEJA Centro de Estudos Espírita Joanna de Angelis
debbieoliver4@gmail.com
2. PROGRAMA FUNDAMENTAL - MÓDULO VI
Reencarnação
Retorno à vida
corporal:
união da alma
ao corpo
3. Qual, para este (o
espírito) a utilidade de
passar pelo estado de
infância?
Encarnando, com o objetivo de
se aperfeiçoar, o Espírito,
durante este período, é mais
acessível às impressões que
recebe, capazes de lhe
auxiliarem o adiantamento, para
o que devem contribuir os
incumbidos de educá-lo.
Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 383.
4. A partir do nascimento, suas
ideias [do Espírito] tomam
gradualmente impulso, à
medida que os órgãos se
desenvolvem, pelo que se
pode dizer que, no curso dos
primeiros anos, o Espírito é
verdadeiramente criança, por
se acharem ainda
adormecidas as ideias que lhe
formam o fundo do caráter.
Allan Kardec: O evangelho segundo o
espiritismo. Cap. 8, item 4
5. Ao [...] aproximar-se-lhe a encarnação, o Espírito entra em perturbação e
perde, pouco a pouco a consciência de si mesmo, ficando, por certo tempo,
numa espécie de sono, durante o qual todas as suas faculdades
permanecem em estado latente.
É necessário esse
estado de transição para
que o Espírito tenha um
novo ponto de partida e
para que esqueça, em
sua nova existência,
tudo aquilo que a possa
entravar.
Sobre ele, no entanto, reage
o passado. Renasce para a
vida maior, mais forte, moral
e intelectualmente,
sustentado e secundado pela
intuição que conserva da
experiência adquirida.
A partir do nascimento, suas ideias tomam gradualmente impulso, à
medida que os órgãos se desenvolvem, pelo que se pode dizer que,
no curso dos primeiros anos, o Espírito é verdadeiramente criança,
por se acharem ainda adormecidas as ideias que lhe formam o fundo
do caráter.
6. Durante o tempo em que seus instintos se conservam
amodorrados (adormecidos), ele é mais maleável e, por isso
mesmo, mais acessível às impressões capazes de lhe modificarem
a natureza e de fazê-lo progredir, o que torna mais fácil a tarefa
que incumbe aos pais
7. A infância começa com o nascimento. Compreende o
período de desenvolvimento da personalidade, iniciado
no parto e completado com a chegada das primeiras
manifestações da puberdade, marco inicial da
adolescência.
Durante o período de infância a criança não só muda com a
idade, como revela características individuais, cujo ritmo varia
de indivíduo para indivíduo.
8. Para o Espiritismo, infância é um estado que [...]
corresponde a uma necessidade, está na ordem da
natureza e de acordo com as vistas da Providência.
É um período de repouso do Espírito . Encarnando, com
o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito, durante esse
período, é mais acessível às impressões que recebe,
capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que
devem contribuir os incumbidos de educá-lo.
9. As diferenças individuais observadas nas crianças
resultam da carga genética herdada dos pais, da
educação recebida, das tendências instintivas e das
ideias inatas que o Espírito traz ao renascer.
11. As tendências
instintivas e as
ideias inatas
surgem sob a forma
de lembranças
fragmentárias das
conquistas e dos
fracassos que o
Espírito traz
consigo à luta
reencarnatória.
12. A educação, ou fator
cultural, propicia
condições ao
desenvolvimento
intelecto-moral e à
explicitação de
conquistas evolutivas
anteriormente
adquiridas pelo
Espírito.
13. É importante destacar que a
memória integral das
experiências
reencarnatórias encontra-se
bloqueada, a fim de que o
Espírito possa melhor
aproveitar os benefícios
objetivados pela reencarnação.
15. Poderia, em certos casos,
humilhar-nos singularmente,
ou, então, exaltar-nos o
orgulho e, assim, entravar o
nosso livre-arbítrio. Em
todas as circunstâncias,
acarretaria inevitável
perturbação nas relações
sociais.
Frequentemente, o
Espírito renasce no
mesmo meio em que já
viveu, estabelecendo
de novo relações com as
mesmas pessoas, a fim de
reparar o mal que lhes
haja feito
16.
17. Se reconhecesse nelas as a quem odiara, quiçá o ódio se
lhe despertaria outra vez no
íntimo. De todo modo, ele se sentiria humilhado em
presença daquelas a quem houvesse ofendido.
18. Para nos melhorarmos,
outorgou-nos Deus,
precisamente, o de que
necessitamos e nos
basta: a voz da
consciência e as
tendências instintivas.
Priva-nos do que nos
seria prejudicial.
19. Ao nascer, traz o
homem consigo o que
adquiriu, nasce qual se
fez; em cada existência,
tem um novo ponto de
partida.
Suas atuais tendências más
indicam o que lhe resta a corrigir
em si próprio e é nisso que deve
concentrar-se toda a sua
atenção, porquanto, daquilo de
que se haja corrigido
completamente, nenhum traço
mais conservará.
20. As boas resoluções que
tomou são a voz da
consciência, advertindo-
o do que é bem e do que
é mal e dando-lhe forças
para resistir às
Tentações.
21. As crianças são os seres que Deus manda a
novas existências. Para que não lhe
possam imputar excessiva severidade, dá-lhes
ele todos os aspectos da inocência
22. Ainda quando se trata de uma criança de maus
pendores (tendências), cobrem-se-lhe as más ações
com a capa da inconsciência.
Essa inocência não constitui superioridade real com
relação ao que eram antes, não. É a imagem do que
deveriam ser e, se não o são, o consequente castigo
exclusivamente sobre elas recai.
Não foi, todavia, por elas somente que Deus lhes
deu esse aspecto de inocência; foi também e
sobretudo por seus pais, de cujo amor necessita a
fraqueza que as caracteriza.
(...)esse amor se enfraqueceria grandemente
à vista de um caráter áspero e intratável, ao
passo que, julgando seus filhos bons e
dóceis, os pais lhes dedicam toda a afeição e
os cercam dos mais minuciosos cuidados.
23. Deus colocou o filho sob a tutela dos pais, a fim de que
estes o dirijam pela senda do bem, e lhes facilitou a tarefa
dando àquele uma organização débil e delicada, que o
torna propício a todas as impressões.
24. Durante a infância
não há possibilidade
da livre manifestação
do Espírito, porque,
desde [...] que se
trate de uma criança,
é claro que, não
estando ainda nela
desenvolvidos, não
podem os órgãos da
inteligência dar toda
a intuição própria de
um adulto ao Espírito
que a anima.
A perturbação que o
ato da
encarnação produz
no Espírito não
cessa de súbito, por
ocasião do
nascimento. Só
gradualmente se
dissipa, com o
desenvolvimento
dos órgãos.
25. a [...] curta duração da vida da criança pode
representar, para o Espírito que a
animava, o complemento de existência
precedentemente interrompida antes do
momento em que devera terminar, e sua morte,
também não raro, constitui «provação ou expiação
para os pais.
27. O futuro a todos toca sem exceção e sem favor
para quem quer que seja. Os retardatários só de
si mesmos se podem queixar. Forçoso é que o
homem tenha o merecimento de seus atos,
como tem deles a responsabilidade.
31. 1. KARDEC, Allan. O evangelho segundo o
espiritismo. Tradução de Guillon
Ribeiro.124. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.
Cap.5, item 11, p. 104-105.
Cap. 8, item 4, p. 148-149.
2. KARDEC, Allan. O livro dos espíritos.
Tradução de Guillon Ribeiro. 86. ed. Rio de
Janeiro: FEB, 2005,
Questão 183, p. 126.
Questão 199, p. 133.
Questão 199-a, p. 134.
Questão 380, p. 210.
Questão 382, p. 211.
Questão 383, p. 211.
Questão 385, p. 211-212.
Questão 582, p. 288.
Questão 583, p. 289.
REFERÊNCIAS