O documento discute as ideias de Michel Foucault, Edgar Morin e os Estudos Culturais em relação à educação. Apresenta as principais ideias de Foucault sobre como as instituições como a escola exercem controle sobre os indivíduos. Também descreve como Morin defende uma educação transdisciplinar que reconheça a complexidade do conhecimento. Por fim, resume os Estudos Culturais como uma corrente que analisa a cultura popular e a recepção de produtos midiáticos.
O documento resume os principais conceitos da filosofia e sociologia, desde o surgimento da filosofia com os pré-socráticos até as teorias contemporâneas sobre cultura, ideologia, poder e estrutura social. Aborda pensadores como Platão, Aristóteles, Descartes, Marx, Durkheim e Weber.
Durkheim foi um dos maiores sociólogos da história e fundador da sociologia moderna. Sua teoria defendia que a educação tinha como objetivo socializar os indivíduos e transmitir os valores da sociedade. Ele via a escola como um órgão social responsável por manter a coesão social através da inculcação de disciplina, vinculação aos grupos e autonomia. Suas ideias influenciaram grandemente as políticas educacionais na Europa e Brasil.
O documento discute as principais tendências pedagógicas na prática escolar brasileira e seus pressupostos sobre aprendizagem, dividindo-as em tendências liberais, progressistas e pós-Lei de Diretrizes e Bases. As tendências liberais incluem a tradicional, renovada progressivista, renovada não-diretiva e tecnicista. As progressistas incluem a libertadora, libertária e crítico-social dos conteúdos. Após a LDB/96, valorizam-se abordagens interacionistas da aprendizagem
Durkheim foi um fundador da sociologia que estudou a educação como um fenômeno social. Ele viu a educação como uma forma de socialização para preparar as crianças para a vida na sociedade. Durkheim também analisou como os sistemas educacionais são criados pelas sociedades para moldar os cidadãos de acordo com as expectativas dos diferentes grupos sociais. Sua abordagem sociológica influenciou muito os estudos da educação no Brasil, especialmente por meio do trabalho de Fernando de Azevedo.
O documento apresenta questões sobre Sociologia da Educação, abordando conceitos como:
I) A Sociologia da Educação como disciplina autônoma que estuda a educação como processo social e as relações entre escola e sociedade;
II) As funções da educação sistemática em manter a estabilidade social através do controle e peneiramento social.
1. A sociologia surgiu para estudar criticamente a sociedade usando métodos científicos, ao contrário do senso comum.
2. No século XVIII, o iluminismo e as revoluções burguesas enfraqueceram a igreja e o absolutismo, abrindo caminho para novas ideias.
3. No século XIX, a revolução industrial e o imperialismo criaram uma sociedade contraditória que precisava ser explicada pelas novas ciências sociais como a sociologia.
Apresentação do artigo DINÂMICAS DE IDENTIDADE E EXCLUSÃO: A INTOLERÂNCIA SIMBÓLICA EM REDES SOCIAIS DIGITAIS. IX SIMPÓSIO NACIONAL ABCiber. Eixo temático 10 - Identidade/Subjetividade.
Educação e direitos humanos Aula 6 - educação em direitos humanos definiçõesCleide Magáli dos Santos
O documento discute definições e abordagens da educação em direitos humanos. A educação em direitos humanos é definida como um processo sistemático que forma o sujeito de direitos através do conhecimento, valores, atitudes e práticas sociais. Ela deve promover uma mudança cultural através da educação em valores como liberdade, igualdade e solidariedade. A educação em direitos humanos na América Latina surgiu associada à educação popular com o objetivo de construir um projeto histórico de mudança estrutural.
O documento resume os principais conceitos da filosofia e sociologia, desde o surgimento da filosofia com os pré-socráticos até as teorias contemporâneas sobre cultura, ideologia, poder e estrutura social. Aborda pensadores como Platão, Aristóteles, Descartes, Marx, Durkheim e Weber.
Durkheim foi um dos maiores sociólogos da história e fundador da sociologia moderna. Sua teoria defendia que a educação tinha como objetivo socializar os indivíduos e transmitir os valores da sociedade. Ele via a escola como um órgão social responsável por manter a coesão social através da inculcação de disciplina, vinculação aos grupos e autonomia. Suas ideias influenciaram grandemente as políticas educacionais na Europa e Brasil.
O documento discute as principais tendências pedagógicas na prática escolar brasileira e seus pressupostos sobre aprendizagem, dividindo-as em tendências liberais, progressistas e pós-Lei de Diretrizes e Bases. As tendências liberais incluem a tradicional, renovada progressivista, renovada não-diretiva e tecnicista. As progressistas incluem a libertadora, libertária e crítico-social dos conteúdos. Após a LDB/96, valorizam-se abordagens interacionistas da aprendizagem
Durkheim foi um fundador da sociologia que estudou a educação como um fenômeno social. Ele viu a educação como uma forma de socialização para preparar as crianças para a vida na sociedade. Durkheim também analisou como os sistemas educacionais são criados pelas sociedades para moldar os cidadãos de acordo com as expectativas dos diferentes grupos sociais. Sua abordagem sociológica influenciou muito os estudos da educação no Brasil, especialmente por meio do trabalho de Fernando de Azevedo.
O documento apresenta questões sobre Sociologia da Educação, abordando conceitos como:
I) A Sociologia da Educação como disciplina autônoma que estuda a educação como processo social e as relações entre escola e sociedade;
II) As funções da educação sistemática em manter a estabilidade social através do controle e peneiramento social.
1. A sociologia surgiu para estudar criticamente a sociedade usando métodos científicos, ao contrário do senso comum.
2. No século XVIII, o iluminismo e as revoluções burguesas enfraqueceram a igreja e o absolutismo, abrindo caminho para novas ideias.
3. No século XIX, a revolução industrial e o imperialismo criaram uma sociedade contraditória que precisava ser explicada pelas novas ciências sociais como a sociologia.
Apresentação do artigo DINÂMICAS DE IDENTIDADE E EXCLUSÃO: A INTOLERÂNCIA SIMBÓLICA EM REDES SOCIAIS DIGITAIS. IX SIMPÓSIO NACIONAL ABCiber. Eixo temático 10 - Identidade/Subjetividade.
Educação e direitos humanos Aula 6 - educação em direitos humanos definiçõesCleide Magáli dos Santos
O documento discute definições e abordagens da educação em direitos humanos. A educação em direitos humanos é definida como um processo sistemático que forma o sujeito de direitos através do conhecimento, valores, atitudes e práticas sociais. Ela deve promover uma mudança cultural através da educação em valores como liberdade, igualdade e solidariedade. A educação em direitos humanos na América Latina surgiu associada à educação popular com o objetivo de construir um projeto histórico de mudança estrutural.
Os direitos humanos inserido na educação é uma das tarefas fundamentais que a escola deve ter como primícia, pois diariamente nas escolas vivenciam-se situações que requer uma atenção maior. Infelizmente esta matéria não faz parte da prática escolar assim como no currículo da escola brasileira. Atualmente a sociedade vivencia uma crise de valores onde os sentimentos de respeito, tolerância e compreensão são desvalorizadas. Far-se-á imperativo que as temáticas da igualdade e da dignidade humana estejam presentes e internalizados por todos os atores da educação seja ela formal ou não formas, não se limitando aos inscritos dos textos legais.
As origens e os principais teóricos da sociologiaLucio Oliveira
O documento discute as origens e principais teóricos da sociologia. Aborda os pensadores pré-clássicos como Platão, Aristóteles, Santo Agostinho e Hobbes, e os principais teóricos clássicos da sociologia como Auguste Comte, Émile Durkheim e Max Weber. Explora as principais ideias e contribuições desses pensadores para o desenvolvimento da sociologia como disciplina acadêmica.
Para reconectar o indivíduo ao mundo onde vive passa pelo desenvolvimento de competências socioemocionais. Nesse processo, tanto crianças como adultos aprendem a colocar em prática as melhores atitudes e habilidades para controlar emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsável.
Diversidade cultural refere-se às diferentes características que definem as culturas ao redor do mundo, como língua, tradições, culinária e religião. No passado, a dificuldade de comunicação levou grupos a desenvolverem suas próprias culturas de forma isolada, gerando conflitos quando entravam em contato. Apesar disso, algumas culturas acabavam se assimilando, dando origem a novas culturas híbridas.
O documento discute os conceitos de alienação e ideologia e seus riscos para a educação. Apresenta como a cultura pode ser contaminada por modos perversos que desviam do processo de humanização, como a alienação e a ideologia. Argumenta que a educação não deve ser apolítica e deve promover a construção da personalidade social do educando.
O documento discute o conceito de protagonismo juvenil, que envolve considerar os jovens como atores sociais com direitos e capacidade de participar e decidir sobre seu futuro. O protagonismo juvenil promove a educação para valores através da participação social e coletiva dos jovens, desenvolvendo suas competências para transformar criticamente a realidade.
Este documento discute os conceitos fundamentais de antropologia e sua importância para a educação. Apresenta definições de antropologia como o estudo do homem em seus aspectos biopsicossociais. Também define cultura e seus componentes, como crenças, valores e conhecimentos, que são transmitidos entre gerações. Explora como a antropologia se relaciona com outras ciências e como as culturas se modificam através da inovação e da aceitação social.
Alta cultura, cultura popular, cultura de massaAline Corso
O documento discute os conceitos de alta cultura, cultura popular e cultura de massa. A alta cultura está ligada à elite e requer estudo e pesquisa. A cultura popular surge das tradições e práticas do povo. A cultura de massa é produzida em larga escala visando o consumo em massa através dos meios de comunicação. Há visões divergentes sobre se a cultura de massa homogeneiza ou democratiza o acesso à cultura.
A Pós-Modernidade representa uma época pós-queda do Muro de Berlim caracterizada por mudanças constantes e pela obsolescência do conceito de progresso. Ela trouxe inovações nas artes, arquitetura e computação e questiona aspectos do Iluminismo.
Os principais movimentos sociais no Brasil incluem lutas por independência durante o período colonial, revoltas de escravos e povos indígenas, o movimento abolicionista no Império, greves operárias na República Velha, a Coluna Prestes nos anos 1920, e movimentos agrários e estudantis contra a ditadura militar nos anos 1960.
O documento discute indústria cultural e cultura de massa. A indústria cultural massifica a arte transformando-a em mercadoria para consumo rápido e propaganda. Isso ameaça características essenciais da arte como expressão, criação e experimentação. Mídia como rádio e TV também massificam a cultura visando lucro e dividindo públicos.
O documento discute conceitos de cultura, abordando tópicos como cultura popular, erudita e de massa. Apresenta definições de cultura de diferentes autores e discute como a cultura é transmitida entre gerações e como diferentes culturas interagem através de processos como transculturação e sincretismo.
Émile Durkheim foi herdeiro do positivismo de Auguste Comte.
Ele dedicou-se a constituir o objeto da Sociologia e as regras para desvendá-lo.
A obra mais importante nesse sentido foi As regras do método sociológico.
Nessa obra o autor procurou instituir a fronteira entre a Sociologia e as demais ciências, dando-lhe autonomia e objetividade.
Nesse trabalho, definiu o que entendia por fatos sociais.
Foi com ele que a sociologia passou a ser considerada uma ciência.
Fatos Sociais: São os modos de pensar, sentir e agir de um grupo social.
Durkheim via o fato social como “coisa”, ou seja, algo objetivo, capaz de ser estudado, analisado, compreendido e explicado racionalmente.
Pretendia fazer da sociologia uma ciência tão racional e objetiva quanto a física ou a biologia.
Mas como fazer isso se a sociologia lida com seres humanos que mudam a todo o momento, que tem sentimentos, emoções, ideias, vontades própria?
Então os fatos sociais deveriam ser estudados com métodos diferentes dos empregados pelas Ciências Naturais.
Os fatos sociais têm a seguinte característica:
1 – Generalidade (é comum a todos os membros de um grupo ou sua maioria)
Os fatos sociais não se apresentam como fatos isolados.
Envolvem muitos indivíduos e muitos grupos ao longo do tempo, repetem-se e difundem-se.
O fato social é comum a todas as pessoas do grupo, está presente em boa parte da sociedade ou dentro do processo histórico; como por exemplo, o desemprego.
A assiduidade com que determinados fatos ocorrem na sociedade indica a sua importância e a necessidade de estudá-los.
Isso torna a estatística uma das ferramentas que garante ao sociólogo a objetividade do controle.
É pela generalidade que os fatos sociais exibem a sua natureza coletiva, sejam eles fatos observáveis, como o modelo da habitação de um grupo, sejam fatos morais como valores e crenças.
2 – Exterioridade (é externo ao individuo, existe independente de sua vontade)
Ao nascer, já encontramos regras sociais, costumes e leis que somos coagidos a aceitar por meio de mecanismos de coerção social, como a educação.
Não nos é dada a possibilidade de opinar ou escolher, sendo, assim, independente de nós, de nossos desejos e vontades
O Fato social existe independente da vontade das pessoas, por isso ele é exterior ao indivíduo; como, por exemplo, a educação e a escola.
Os fatos sociais são coisas externas e objetivas, que não dependem da consciência individual das pessoas para existir
O fato social não é estabelecido pelo individuo. Quando entramos em um grupo social, tal norma já existia e, quando sairmos dele, provavelmente ela continuara existindo.
Podemos experimentar a exterioridade dos fatos sociais nas formas de agir e pensar que não adotaríamos de modo espontâneo ou como resultado apenas de nossa vontade.
Por exemplo, ao nos sentirmos pressionados a obedecer nosso lugar na numa fila quando nosso desejo nos impede a passar o
O documento apresenta um resumo da introdução à sociologia, descrevendo a ciência como o estudo do comportamento humano em sociedade. Detalha os principais marcos históricos do surgimento da sociologia como disciplina, incluindo as revoluções francesa e industrial, e apresenta pensadores fundamentais como Comte, Durkheim e Weber, além das principais correntes sociológicas.
O documento discute a origem da Sociologia da Educação no século 19 como resposta às Revoluções Industrial e Francesa. Também apresenta os principais pensadores da área, incluindo Auguste Comte, Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx, e como cada um abordou o papel da educação e da escola na sociedade.
O documento discute conceitos relacionados à desigualdade racial como raça, racismo, etnia e discriminação racial. Apresenta dados sobre a desigualdade no Brasil e políticas de redução das desigualdades como as ações afirmativas. Também aborda o mito da democracia racial e o racismo científico.
O documento apresenta um quadro comparativo dos principais pensadores da sociologia clássica: Durkheim, Marx e Weber. Ele destaca as visões de cada um sobre história, indivíduo, sociedade moderna e objeto de estudo nas ciências sociais.
O documento discute os conceitos de sociedade e cultura. Ele define sociedade como um conjunto de humanos que se unem para garantir sua sobrevivência através de regras sociais. Cultura é definida como um conjunto simbólico imaterial que representa os produtos espirituais de uma sociedade e carrega um projeto de vida esperado. O documento também discute a importância da socialização e educação para o desenvolvimento humano e como normas e valores são construídos historicamente.
A influência da mídia no processo de construção corporalGilberto Gil
1. O documento discute como a mídia influencia a construção da imagem corporal de estudantes do ensino médio. Uma professora desenvolveu um material didático para promover a análise crítica da influência da mídia.
2. A pesquisa foi realizada em 2009 com 50 alunos e utilizou o método de pesquisa-ação. Isso mostrou que os alunos são sugestionados pelos padrões de beleza midiáticos a buscar o "corpo perfeito".
3. É necessário ensinar os alunos a s
O documento descreve a teoria de Michel Foucault sobre a "sociedade disciplinar", na qual as instituições como prisões, escolas e hospitais treinam os corpos e comportamentos das pessoas para torná-las mais úteis ao poder estatal e ao sistema econômico capitalista. Foucault argumenta que a disciplina envolve isolar as pessoas em locais fechados, controlar seus movimentos no espaço e tempo por meio de horários rígidos e punições. O objetivo é produzir indivíduos dóceis que se submetam
1) O documento discute a transição das sociedades disciplinares para as sociedades de controle, onde o confinamento é substituído por formas de controle mais flexíveis e modulares.
2) Nas sociedades de controle, a linguagem numérica e as cifras substituem as palavras de ordem e os números de matrícula das sociedades disciplinares.
3) O documento argumenta que atualmente vivemos em uma sociedade de controle, onde instituições como a escola e a fábrica estão em crise e no
Os direitos humanos inserido na educação é uma das tarefas fundamentais que a escola deve ter como primícia, pois diariamente nas escolas vivenciam-se situações que requer uma atenção maior. Infelizmente esta matéria não faz parte da prática escolar assim como no currículo da escola brasileira. Atualmente a sociedade vivencia uma crise de valores onde os sentimentos de respeito, tolerância e compreensão são desvalorizadas. Far-se-á imperativo que as temáticas da igualdade e da dignidade humana estejam presentes e internalizados por todos os atores da educação seja ela formal ou não formas, não se limitando aos inscritos dos textos legais.
As origens e os principais teóricos da sociologiaLucio Oliveira
O documento discute as origens e principais teóricos da sociologia. Aborda os pensadores pré-clássicos como Platão, Aristóteles, Santo Agostinho e Hobbes, e os principais teóricos clássicos da sociologia como Auguste Comte, Émile Durkheim e Max Weber. Explora as principais ideias e contribuições desses pensadores para o desenvolvimento da sociologia como disciplina acadêmica.
Para reconectar o indivíduo ao mundo onde vive passa pelo desenvolvimento de competências socioemocionais. Nesse processo, tanto crianças como adultos aprendem a colocar em prática as melhores atitudes e habilidades para controlar emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsável.
Diversidade cultural refere-se às diferentes características que definem as culturas ao redor do mundo, como língua, tradições, culinária e religião. No passado, a dificuldade de comunicação levou grupos a desenvolverem suas próprias culturas de forma isolada, gerando conflitos quando entravam em contato. Apesar disso, algumas culturas acabavam se assimilando, dando origem a novas culturas híbridas.
O documento discute os conceitos de alienação e ideologia e seus riscos para a educação. Apresenta como a cultura pode ser contaminada por modos perversos que desviam do processo de humanização, como a alienação e a ideologia. Argumenta que a educação não deve ser apolítica e deve promover a construção da personalidade social do educando.
O documento discute o conceito de protagonismo juvenil, que envolve considerar os jovens como atores sociais com direitos e capacidade de participar e decidir sobre seu futuro. O protagonismo juvenil promove a educação para valores através da participação social e coletiva dos jovens, desenvolvendo suas competências para transformar criticamente a realidade.
Este documento discute os conceitos fundamentais de antropologia e sua importância para a educação. Apresenta definições de antropologia como o estudo do homem em seus aspectos biopsicossociais. Também define cultura e seus componentes, como crenças, valores e conhecimentos, que são transmitidos entre gerações. Explora como a antropologia se relaciona com outras ciências e como as culturas se modificam através da inovação e da aceitação social.
Alta cultura, cultura popular, cultura de massaAline Corso
O documento discute os conceitos de alta cultura, cultura popular e cultura de massa. A alta cultura está ligada à elite e requer estudo e pesquisa. A cultura popular surge das tradições e práticas do povo. A cultura de massa é produzida em larga escala visando o consumo em massa através dos meios de comunicação. Há visões divergentes sobre se a cultura de massa homogeneiza ou democratiza o acesso à cultura.
A Pós-Modernidade representa uma época pós-queda do Muro de Berlim caracterizada por mudanças constantes e pela obsolescência do conceito de progresso. Ela trouxe inovações nas artes, arquitetura e computação e questiona aspectos do Iluminismo.
Os principais movimentos sociais no Brasil incluem lutas por independência durante o período colonial, revoltas de escravos e povos indígenas, o movimento abolicionista no Império, greves operárias na República Velha, a Coluna Prestes nos anos 1920, e movimentos agrários e estudantis contra a ditadura militar nos anos 1960.
O documento discute indústria cultural e cultura de massa. A indústria cultural massifica a arte transformando-a em mercadoria para consumo rápido e propaganda. Isso ameaça características essenciais da arte como expressão, criação e experimentação. Mídia como rádio e TV também massificam a cultura visando lucro e dividindo públicos.
O documento discute conceitos de cultura, abordando tópicos como cultura popular, erudita e de massa. Apresenta definições de cultura de diferentes autores e discute como a cultura é transmitida entre gerações e como diferentes culturas interagem através de processos como transculturação e sincretismo.
Émile Durkheim foi herdeiro do positivismo de Auguste Comte.
Ele dedicou-se a constituir o objeto da Sociologia e as regras para desvendá-lo.
A obra mais importante nesse sentido foi As regras do método sociológico.
Nessa obra o autor procurou instituir a fronteira entre a Sociologia e as demais ciências, dando-lhe autonomia e objetividade.
Nesse trabalho, definiu o que entendia por fatos sociais.
Foi com ele que a sociologia passou a ser considerada uma ciência.
Fatos Sociais: São os modos de pensar, sentir e agir de um grupo social.
Durkheim via o fato social como “coisa”, ou seja, algo objetivo, capaz de ser estudado, analisado, compreendido e explicado racionalmente.
Pretendia fazer da sociologia uma ciência tão racional e objetiva quanto a física ou a biologia.
Mas como fazer isso se a sociologia lida com seres humanos que mudam a todo o momento, que tem sentimentos, emoções, ideias, vontades própria?
Então os fatos sociais deveriam ser estudados com métodos diferentes dos empregados pelas Ciências Naturais.
Os fatos sociais têm a seguinte característica:
1 – Generalidade (é comum a todos os membros de um grupo ou sua maioria)
Os fatos sociais não se apresentam como fatos isolados.
Envolvem muitos indivíduos e muitos grupos ao longo do tempo, repetem-se e difundem-se.
O fato social é comum a todas as pessoas do grupo, está presente em boa parte da sociedade ou dentro do processo histórico; como por exemplo, o desemprego.
A assiduidade com que determinados fatos ocorrem na sociedade indica a sua importância e a necessidade de estudá-los.
Isso torna a estatística uma das ferramentas que garante ao sociólogo a objetividade do controle.
É pela generalidade que os fatos sociais exibem a sua natureza coletiva, sejam eles fatos observáveis, como o modelo da habitação de um grupo, sejam fatos morais como valores e crenças.
2 – Exterioridade (é externo ao individuo, existe independente de sua vontade)
Ao nascer, já encontramos regras sociais, costumes e leis que somos coagidos a aceitar por meio de mecanismos de coerção social, como a educação.
Não nos é dada a possibilidade de opinar ou escolher, sendo, assim, independente de nós, de nossos desejos e vontades
O Fato social existe independente da vontade das pessoas, por isso ele é exterior ao indivíduo; como, por exemplo, a educação e a escola.
Os fatos sociais são coisas externas e objetivas, que não dependem da consciência individual das pessoas para existir
O fato social não é estabelecido pelo individuo. Quando entramos em um grupo social, tal norma já existia e, quando sairmos dele, provavelmente ela continuara existindo.
Podemos experimentar a exterioridade dos fatos sociais nas formas de agir e pensar que não adotaríamos de modo espontâneo ou como resultado apenas de nossa vontade.
Por exemplo, ao nos sentirmos pressionados a obedecer nosso lugar na numa fila quando nosso desejo nos impede a passar o
O documento apresenta um resumo da introdução à sociologia, descrevendo a ciência como o estudo do comportamento humano em sociedade. Detalha os principais marcos históricos do surgimento da sociologia como disciplina, incluindo as revoluções francesa e industrial, e apresenta pensadores fundamentais como Comte, Durkheim e Weber, além das principais correntes sociológicas.
O documento discute a origem da Sociologia da Educação no século 19 como resposta às Revoluções Industrial e Francesa. Também apresenta os principais pensadores da área, incluindo Auguste Comte, Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx, e como cada um abordou o papel da educação e da escola na sociedade.
O documento discute conceitos relacionados à desigualdade racial como raça, racismo, etnia e discriminação racial. Apresenta dados sobre a desigualdade no Brasil e políticas de redução das desigualdades como as ações afirmativas. Também aborda o mito da democracia racial e o racismo científico.
O documento apresenta um quadro comparativo dos principais pensadores da sociologia clássica: Durkheim, Marx e Weber. Ele destaca as visões de cada um sobre história, indivíduo, sociedade moderna e objeto de estudo nas ciências sociais.
O documento discute os conceitos de sociedade e cultura. Ele define sociedade como um conjunto de humanos que se unem para garantir sua sobrevivência através de regras sociais. Cultura é definida como um conjunto simbólico imaterial que representa os produtos espirituais de uma sociedade e carrega um projeto de vida esperado. O documento também discute a importância da socialização e educação para o desenvolvimento humano e como normas e valores são construídos historicamente.
A influência da mídia no processo de construção corporalGilberto Gil
1. O documento discute como a mídia influencia a construção da imagem corporal de estudantes do ensino médio. Uma professora desenvolveu um material didático para promover a análise crítica da influência da mídia.
2. A pesquisa foi realizada em 2009 com 50 alunos e utilizou o método de pesquisa-ação. Isso mostrou que os alunos são sugestionados pelos padrões de beleza midiáticos a buscar o "corpo perfeito".
3. É necessário ensinar os alunos a s
O documento descreve a teoria de Michel Foucault sobre a "sociedade disciplinar", na qual as instituições como prisões, escolas e hospitais treinam os corpos e comportamentos das pessoas para torná-las mais úteis ao poder estatal e ao sistema econômico capitalista. Foucault argumenta que a disciplina envolve isolar as pessoas em locais fechados, controlar seus movimentos no espaço e tempo por meio de horários rígidos e punições. O objetivo é produzir indivíduos dóceis que se submetam
1) O documento discute a transição das sociedades disciplinares para as sociedades de controle, onde o confinamento é substituído por formas de controle mais flexíveis e modulares.
2) Nas sociedades de controle, a linguagem numérica e as cifras substituem as palavras de ordem e os números de matrícula das sociedades disciplinares.
3) O documento argumenta que atualmente vivemos em uma sociedade de controle, onde instituições como a escola e a fábrica estão em crise e no
O documento resume a obra "Vigiar e Punir" de Michel Foucault, analisando a evolução histórica dos sistemas de vigilância e punição no Ocidente, desde a Idade Média até o século XVIII. Foucault descreve como o sistema punitivo mudou de um modelo baseado no suplício público para um modelo disciplinar focado na vigilância e normalização dos corpos. A prisão surge como instituição central deste novo paradigma, visando treinar comportamentos através da observação constante.
Teorias do uso da língua - Pragmática e polidezFabricio Rocha
Aula de "Teorias do uso da língua" ministrada pelos professores Sabine Reiter e Armando da Costa, na casa de estudos germânicos da UFPA, durante o 4º período letivo de 2013, do curso de Letras - Alemão.
Slides - Cap. 3 - Fischer - Foucault e o desejável conhecimento do sujeitoAlessandro Alves
O documento discute como Foucault abordou o sujeito ao longo de sua obra, desde a constituição do sujeito "louco" até as técnicas de si pelas quais os indivíduos se constituíam como sujeitos morais. Foucault mostrou que diferentes modos de objetivação transformaram os seres humanos em sujeitos submetidos a formas de poder, e que a confissão tornou-se uma técnica central para a produção de verdade sobre o sujeito.
O documento discute as ideias de Foucault e Deleuze sobre as sociedades disciplinares e de controle. Foucault analisa como a medicina, escola, sistema judiciário e fábricas produzem corpos dóceis através de técnicas de vigilância e normalização. Deleuze argumenta que as sociedades atuais controlam as pessoas de forma mais sutil através do consumo e dados online.
Este documento presenta un resumen del libro "Las palabras y las cosas" de Michel Foucault. En el capítulo II analiza conceptos como las semejanzas, las signaturas y los límites del mundo en el siglo XVI. En el capítulo III examina la representación, Don Quijote, el orden y la imaginación de la semejanza. Finalmente, introduce las nociones de "Mathesis" y "Taxonomía" y aplica los temas foucaultianos al contexto de mayo del 68.
1) Foucault analisa como a norma produz indivíduos dóceis através de disciplinas como o panóptico e controla populações por meio de técnicas de segurança como a gestão de riscos.
2) A norma é autorreferente e naturalizada, sem exterioridade, e produz uma ordem normativa na sociedade moderna.
3) Foucault distingue norma disciplinar, que iguala e torna indivíduos comparáveis, de norma de segurança, que constrói riscos sociais para unificar e identificar indivídu
O documento discute as ideias de Michel Foucault e Gilles Deleuze sobre as sociedades disciplinares e de controle. Foucault analisa como a disciplina é usada para controlar minuciosamente os corpos através de vigilância, horários e normalização. Deleuze descreve a sociedade de controle, onde as pessoas têm a ilusão de autonomia mas são controladas à distância por bancos, empresas e governo.
Artes de governar - Foucault e EducaçãoKarla Saraiva
O documento discute os conceitos de governamentalidade e governamento em Foucault e como eles se relacionam com a educação. A governamentalidade é uma racionalidade que orienta o governamento de modo a conduzir as condutas dos sujeitos de acordo com determinados interesses. No neoliberalismo, cada indivíduo deve ser um empreendedor de si mesmo, investindo em seu capital humano para maximizar seu valor de troca. Nesse contexto, a educação é vista como forma de desenvolver o capital humano dos indivíduos.
Este documento resume la primera lección de Michel Foucault sobre su curso "Hermenéutica del sujeto" en 1982. Explica que en la antigüedad occidental, el sujeto y la verdad estaban vinculados al concepto de "cuidado de uno mismo" (epimeleia heautou). Este concepto implicaba una actitud de vigilancia sobre uno mismo a través de prácticas como la meditación y el examen de conciencia. También analiza cómo el cuidado de uno mismo estaba ligado al ejercicio del poder político y cómo pasó a ser integra
Este documento discute o diagnóstico psicopedagógico de uma instituição. Ele descreve os instrumentos usados, como jogos e estratégias de grupo, para avaliar a circulação de informações, liderança e desempenho dos membros. O documento também detalha o processo de diagnóstico, incluindo a formação de uma equipe, coleta de dados e elaboração de conclusões.
Foucault Noções gerais e sistematização de seu pensamentoIvan Furmann
1) O documento apresenta uma biografia de Michel Foucault, filósofo francês, destacando seus estudos iniciais, trabalhos acadêmicos e principais obras. 2) Foucault desenvolveu uma crítica da razão a partir de uma arqueologia e genealogia dos saberes, mostrando como estes produzem sujeitos e verdades. 3) Sua obra teve grande influência em áreas como a história, a sociologia e os estudos culturais e de gênero.
O documento discute as ideias de Michel Foucault sobre ontologia do presente e ética da existência. Ele destaca a ênfase de Foucault na ontologia do presente e na morte do homem, em contraste com a instância fundadora do sujeito. O documento também lista referências bibliográficas sobre os conceitos e temas de Foucault.
Michel foucault vida_y_obra_la_arqueologia_delmiltoyn
El documento resume la vida y obra del filósofo Michel Foucault. Describe sus principales etapas de pensamiento, incluida su etapa arqueológica y genealógica. Explica su libro La arqueología del saber, en el que desarrolla su método arqueológico para analizar las condiciones de emergencia de los discursos. También identifica tres obstáculos epistemológicos para una arqueología del saber: la discontinuidad histórica, la constitución subjetiva y la concepción de la verdad
O currículo há muito deixou de ser uma área meramente técnica, voltada para questões relativas a procedimentos, técnicas e métodos” (Moreira e Silva, 2005)
A pergunta sobre o como organizar o conhecimento escolar ainda é relevante, porém mais importante ainda é saber o seu por quê. (Moreira e Silva, 2005)
O currículo nasce de duas perguntas:
O que deve ser ensinado?
O que os alunos devem se tornar?
A escola como instituição pública nasce das Revoluções Industrial e francesa;
A nova ordem industrial precisava de um novo tipo de homem, equipado com aptidões que nem a família nem a igreja eram capazes de faltar;
Universalização da escola;
Finalidade: transformar o homem feudal num indivíduo liberal;
Para Alvin Toffler, no novo mundo: era preciso que os indivíduos se adaptassem a um “trabalho repetitivo, portas adentro, a um mundo de fumo, barulho, máquinas, vida em ambientes super-povoados e disciplina coletiva, a um mundo em que o tempo, em vez de regulado pelo ciclo sol-lua, fosse regido pelo apito da fábrica e pelo relógio.” (In Choque do Futuro).
Os três domínios na obra de michel foucault 1Karla Saraiva
1) O documento apresenta conceitos do filósofo Michel Foucault sobre poder, saber e subjetividade e sua aplicação na educação. 2) Foucault analisou três domínios - arqueologia, genealogia e ética - e desenvolveu conceitos como poder disciplinar, biopoder e panóptico. 3) O documento resume os principais conceitos foucaultianos para pensar criticamente as práticas educacionais.
Este documento discute a Teoria Crítica e as ideias de Theodor Adorno sobre educação. A Teoria Crítica foi desenvolvida pela Escola de Frankfurt e criticava aspectos do capitalismo como a "indústria cultural" e a "semiformação". Adorno acreditava que a educação deveria promover a formação cultural e resistir à semiformação e banalização causadas pela indústria cultural, de modo a evitar a repetição de horrores como o Holocausto.
O documento discute as contribuições de Paulo Freire para a pedagogia contemporânea, abordando sua filosofia, influência no ensino infantil e importância atual. A pedagogia de libertação de Freire promove a emancipação social através do empoderamento dos oprimidos. Sua abordagem dialética enfatiza o conhecimento construído coletivamente e comprometido com a humanização. Freire também defende a infância como sujeito das aprendizagens e a educação como processo ético de tomar partido pelos oprimidos
1. As teorias críticas veem o currículo como resultado da seleção de conhecimentos pelos detentores do poder para manutenção da ideologia dominante.
2. Autores como Bourdieu e Passeron argumentam que a escola reproduz as desigualdades sociais ao privilegiar a cultura das classes dominantes.
3. Freire defende uma educação problematizadora e libertadora que capacita o oprimido a questionar criticamente a realidade.
O curso tem como principal objetivo introduzir vocês, futuros educadores, ao modo
sociológico de pensar as experiências educacionais. Abordaremos três eixos fundamentais - a
educação como processo social, o estudo sociológico da escola e temas relevantes da educação escolar
brasileira - cada um articulado a diferentes dimensões para uma análise aprofundada da educação
O documento apresenta um resumo das aulas de um curso sobre tendências e correntes na educação brasileira, ministrado pelo Prof. Dr. Richard Romancini. As aulas abordam diferentes perspectivas teóricas como humanismo tradicional, analítica e dialética, além de correntes como Escola Nova e tecnicista. O documento também fornece uma periodização das tendências educacionais no Brasil e marcos sociais relevantes para o embate entre elas.
1. O documento apresenta o planejamento de um curso de Filosofia para o ensino médio, com objetivos, justificativa, conteúdos, recursos e estratégias de ensino, proposta de avaliação.
2. Os objetivos são desenvolver o pensamento crítico e autônomo dos estudantes, além de contribuir para a formação da cidadania e preparo para o trabalho.
3. A justificativa enfatiza que a Filosofia questiona os modos de ser e as práticas sociais, políticas e culturais, desenvolv
O documento apresenta um trabalho realizado por um grupo de alunos sobre os fundamentos sociológicos da educação. Ele discute os significados de sociologia e suas contribuições para a educação, apresentando teóricos como Comte, Durkheim, Marx e Weber. Também resenha e reflete sobre o filme "Entre os Muros da Escola" comparando-o com a realidade escolar brasileira.
As teorias pedagógicas modernas resiginificadas pelo debate contemporâneoSheila V. mussi
As teorias pedagógicas modernas estão ligadas a eventos como a Reforma Protestante e a Iluminismo. Estas teorias enfrentam desafios no contexto atual de mudanças como a globalização e novas tecnologias. Educadores devem considerar a complexidade da educação e promover a subjetivação, autonomia e integração social dos estudantes.
- O documento discute a importância da interdisciplinaridade na prática pedagógica dos educadores como um elemento que possibilita a formação cidadã e inclusão social.
- A interdisciplinaridade surgiu na década de 1960 como resposta à demanda por um ensino mais alinhado com as questões sociais, políticas e econômicas da época.
- A prática interdisciplinar integra diferentes disciplinas e conteúdos para promover uma visão centrada no ser humano que aprende ao longo da vida.
1) O documento discute a educação como objeto de estudo e o processo de socialização. Apresenta os conceitos de socialização primária e secundária.
2) Aborda os temas da cultura e da socialização organizacional. A cultura é entendida como um sistema simbólico compartilhado que é transmitido entre gerações.
3) Discutem-se as abordagens evolucionista, funcionalista e interpretativa da cultura, assim como a noção de cultura organizacional.
1) O documento discute a educação como objeto de estudo e o processo de socialização. Apresenta os conceitos de socialização primária e secundária.
2) Aborda a socialização familiar e organizacional, incluindo estratégias e desafios de socialização no ambiente de trabalho.
3) Explana os conceitos de cultura segundo diferentes perspectivas teóricas como evolucionismo, funcionalismo e estruturalismo.
O documento discute as principais teorias do currículo, começando pelas tradicionais de Bobbit e Tyler no início do século XX, que enfatizavam objetivos mensuráveis e eficiência. A partir dos anos 1960, teorias críticas questionaram essa abordagem, enfatizando como o currículo reproduz desigualdades. Teorias pós-críticas valorizaram a diversidade cultural e como identidades são construídas. O documento lista vários teóricos e suas contribuições nessas diferentes abordagens teóricas do curr
1) O professor Patrick Charaudeau discute como a análise do discurso é uma área interdisciplinar que estuda a linguagem humana em sociedade e as relações de poder.
2) Três principais objetos de estudo da análise do discurso são o discurso midiático, o discurso político e o discurso científico.
3) Charaudeau argumenta que conceber o sujeito como mero portador de ideias da sociedade é limitado e que é importante estudar a agência e identidades plurais do sujeito contemporâneo
C:\Documents And Settings\EstaçãO\Meus Documentos\Emilia\Interdisciplinaridad...emíliapignata
O documento discute o conceito de interdisciplinaridade no ensino, definido como a integração entre disciplinas acadêmicas para superar a fragmentação do conhecimento. A disciplinarização do ensino surgiu na modernidade para atender às demandas da industrialização, porém a interdisciplinaridade permite enriquecimento mútuo entre saberes e maior capacidade de lidar com problemas reais. Sua implementação ainda representa um desafio para educadores.
O documento discute a educação necessária no Brasil no século 21 segundo os pensamentos de três grandes pensadores: Anísio Teixeira, Paulo Freire e Edgar Morin. Anísio Teixeira defendia uma educação pública, gratuita e em constante mudança. Paulo Freire apoiava o diálogo e participação dos alunos ao invés de métodos tradicionais. Edgar Morin argumenta que a educação deve ensinar sobre a condição humana, identidade planetária e princípios do conhecimento de forma integrada, não fragmentada.
O documento discute a democratização do ensino médio através da politecnia e formação cidadã. Aborda o direito à educação, visões epistemológicas, aquisição de conhecimento, trabalho como princípio educativo e a importância da matemática para a vida. Defende uma educação que promova a emancipação e a construção de uma sociedade mais justa.
/Home/Kurumin/Desktop/Pedagogia Do OprimidoJoilton Lemos
O documento resume as principais teorias do currículo, começando pelas tradicionais de Bobbitt e Tyler, focadas nos objetivos da educação, e evoluindo para as críticas de Althusser, Bourdieu e Apple, que enxergam o currículo como um meio de reprodução das desigualdades sociais. Também apresenta as visões emancipatórias de Giroux e Freire, que defendem o currículo como construção de significados e instrumento de libertação.
Karl Marx desenvolveu o conceito de alienação, onde as pessoas veem como externas coisas que são intrínsecas a elas próprias, como seu trabalho. Marx acreditava que a propriedade privada e o controle da produção por uma elite causavam o trabalho alienado, tirando a humanidade das pessoas. Ele também viu o dinheiro como a essência alienada do trabalho e da vida humana.
Linha do tempo: “Sociologia da Educação: Uma análise de suas Origens e Desenv...Emerson Mathias
1) O documento traça uma linha do tempo da sociologia da educação com base em um texto que analisa suas origens e desenvolvimento a partir da sociologia do conhecimento. 2) No início do século XX, estudiosos de outros países se interessaram pela construção do conhecimento social. 3) A sociologia da educação se desenvolveu principalmente nas décadas de 1940-1960 nos países industrializados e no Brasil, quando a educação passou a ser vista como instrumento de modernização e democratização social.
O documento discute teorias da educação e tendências pedagógicas, abordando:
1) Teorias não-críticas (redentoras) e críticas (reprodutivistas e transformadoras);
2) Tendências pedagógicas liberais e progressistas;
3) Pressupostos filosóficos da educação como antropológicos, epistemológicos, axiológicos e políticos.
Semelhante a Reflexões interdisciplinares sobre a educação (20)
This document provides guidance on selecting a dissertation topic based on Charles Tilly's conceptual illustration. It recommends aiming for a topic that fills an information gap or provides new answers to old questions using evidence from several instances, as these have the ideal scope and range for dissertation work. More innovative or wide-reaching topics that could greatly impact the field but also face greater risk of opposition are best left for post-doctoral research. The document also includes questionnaires to help formulate research questions and evaluate proposed answers.
1) O documento discute tipologias e classificações de jogos, apresentando a tipologia estrutural de jogos de tabuleiro elaborada por Mann (2015).
2) Essa tipologia estrutural de jogos de tabuleiro categoriza os jogos considerando 16 aspectos como estilo, tema, interação, número de jogadores, duração, complexidade e componentes.
3) Além disso, o documento menciona outras propostas de taxonomia de jogos, como a classificação dos jogos de mesa de Whitehill (2008) e a tipologia multidimensional de jogos de
A EVOLUÇÃO DOS JOGOS DE TABULEIRO na América do Norterichard_romancini
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, processador mais rápido e bateria de maior duração. O dispositivo também possui tela maior e mais nítida em comparação com os modelos anteriores. O lançamento do novo smartphone está programado para o próximo mês.
O documento descreve a evolução e tipos de jogos de cartas. Começa com as referências mais antigas na China no século X e descreve como as cartas se espalharam da Europa para o mundo entre os séculos XIV e XV. Em seguida, detalha os principais tipos de jogos de cartas como jogos de rodadas, combinação, descarte, acumulação e pesca.
Recursos para pesquisa na internet e revisão de literaturarichard_romancini
Este documento apresenta recursos para pesquisa bibliográfica na internet, incluindo o Google Acadêmico, o Portal Domínio Público, portais de revistas científicas e o Portal Capes. Discute estratégias para revisão de literatura como meio de construção de conhecimento, como leitura seletiva e crítica e organização das informações por meio de fichamentos e mapas conceituais.
A pesquisa em Relações Públicas e Boas práticas acadêmicasrichard_romancini
O documento discute as boas práticas acadêmicas na pesquisa em relações públicas, abordando o processo de pesquisa, a importância da pesquisa qualitativa e o código de ética da FAPESP. Apresenta modelos de projetos de pesquisa e discute os diferentes tipos de pesquisa, enfoques, métodos qualitativos versus quantitativos e condutas condenáveis como o plágio.
O documento discute o surgimento e desenvolvimento da comunicação organizacional e relações públicas no Brasil. Apresenta como as relações públicas surgiram na década de 1910 e começaram a se desenvolver na década de 1950, impulsionadas pela democratização, industrialização e comunicação de massa. Também aborda a institucionalização acadêmica dessas áreas a partir da década de 1960 e a evolução da pesquisa nos anos seguintes.
O documento resume dois textos sobre perspectivas teóricas em Relações Públicas. O primeiro texto faz uma recapitulação histórica do surgimento das Relações Públicas e das críticas à atividade. O segundo texto descreve como as teorias da comunicação se relacionam com o estudo das Relações Públicas, enfatizando a centralidade das organizações nesse campo.
O documento discute o campo da comunicação no Brasil, descrevendo sua estrutura em subcampos profissional, científico e de ensino. Apresenta dados sobre a distribuição de grupos de pesquisa e fomento científico por área, mostrando que a comunicação representa pequena parcela. Também aborda o desenvolvimento histórico do ensino e pesquisa na área no país.
O documento discute a teoria funcionalista da comunicação de massa e seus pioneiros como Lasswell. A pesquisa inicial partiu de uma visão otimista dos meios, mas Lasswell desenvolveu um dos primeiros modelos teóricos, vendo a comunicação como "agulha hipodérmica". Posteriormente, o funcionalismo enfatizou que a mídia tem funções sociais como vigilância e entretenimento, e que a influência é limitada pelo contexto social e líderes de opinião locais. Críticas apontaram o conservadorismo funcional
O documento discute a Escola de Frankfurt, um grupo de cientistas sociais alemães que aplicaram ideias marxistas ao estudo da comunicação. Eles viam os meios de comunicação de massa como instrumentos ideológicos que manipulavam as pessoas e limitavam a consciência crítica sob o capitalismo. Embora tenham reconhecido alguns aspectos positivos, criticaram principalmente como a indústria cultural transformou a cultura em mercadoria.
O documento descreve a evolução da sociologia no Brasil em três períodos: 1) A herança histórico-cultural da sociologia entre 1888-1930, quando era praticada por intelectuais não especializados; 2) O período da sociologia científica entre 1934-1957, quando se institucionalizou o ensino e pesquisa em sociologia; 3) O período de crise e diversificação a partir de 1957, marcado pela emergência do marxismo e estudos sobre dependência.
O documento discute os principais conceitos da sociologia marxista, incluindo: 1) Como Marx influenciou as ciências sociais e o mundo social apesar de não ter se dedicado explicitamente à sociologia; 2) A influência da dialética de Hegel no pensamento de Marx e o desenvolvimento do materialismo histórico dialético; 3) A distinção entre infraestrutura e superestrutura na análise social de acordo com Marx.
A sociologia surgiu da necessidade de entender as mudanças sociais causadas pela industrialização e urbanização. O positivismo de Comte e Durkheim estabeleceu a sociologia como uma ciência que busca compreender os fatos sociais por meio de métodos empíricos e estatísticos. Durkheim definiu o "fato social" como fenômenos externos ao indivíduo que exercem coerção sobre ele e buscou revelar as leis que regem cada fato social. Sua obra O Suicídio é um exemplo clássico que analisa
Este documento discute os conceitos fundamentais da sociologia weberiana, incluindo a distinção entre compreensão e explicação; a busca da objetividade e do conhecimento na sociologia; e os conceitos de ação social, tipo ideal, dominação e racionalização. O documento também examina a influência da ética protestante no desenvolvimento do capitalismo, de acordo com a análise de Weber.
Manifestos dos pioneiros da Educação Nova (1932) e dos educadores (1959) richard_romancini
Este documento apresenta três pontos principais:
1) A civilização contemporânea trouxe grandes conquistas materiais, porém também conquistas morais que transformaram a humanidade.
2) Apesar dos progressos, a sociedade sofre de um mal-estar e inquietação devido ao rápido progresso mecânico e industrial.
3) A indisciplina moral, intelectual e social é a manifestação mais grave da crise por que passa a civilização.
O documento discute o movimento de vídeo popular no Brasil e suas transformações. Inicialmente, os vídeos populares tinham como objetivo dar voz aos excluídos e promover transformações sociais através da participação dos movimentos populares na produção. Posteriormente, houve um deslocamento para abordagens menos radicais e uma ênfase maior na transformação dos próprios produtores do que nos movimentos sociais.
Televisão comunitária: mobilização social para democratizar a comunicação no ...richard_romancini
Este documento resume um estudo sobre a televisão comunitária no Brasil. Começou como TV de rua para educar e mobilizar comunidades, mas agora existem canais comunitários na TV a cabo, geridos de forma coletiva por associações civis. Apesar de avanços, esses canais enfrentam problemas financeiros por falta de apoio do governo.
As primeiras iniciativas da Teleducação no Brasil: os Projetos SACI e EXERNrichard_romancini
O documento descreve os primeiros projetos de teleducação no Brasil nos anos 1970, chamados de Projeto SACI e Experimento Educacional do Rio Grande do Norte (EXERN). Esses projetos tinham como objetivo modernizar o sistema educacional brasileiro através do uso de novas tecnologias, como televisão e satélites, para alinhar a educação aos interesses do desenvolvimento econômico defendido pelos governos militares da época.
Humberto Mauro foi um cineasta brasileiro pioneiro no uso do cinema como ferramenta educativa. Ele dirigiu e produziu diversos filmes de curta e longa-metragem para o Instituto Nacional do Cinema Educativo entre 1936 e 1967, abordando temas como a cultura popular brasileira e a democratização do acesso à informação através das imagens. Mauro foi uma importante fonte de inspiração para o Cinema Novo brasileiro, em particular para o cineasta Glauber Rocha, por seu olhar iluminista e compromisso
3. Michel Foucault (1926-1984)
• Embora o pensamento de Foucault
tenha sido inicialmente associado ao
“estruturalismo”, tende a ser visto
como um filósofo “pós-moderno”
• Influências: Nietzsche, Heidegger e Kant
• Conceito de Sujeito / Identidade
• Relação entre saber e poder
• Críticas às instituições – disciplina e
controle
• Tecnologias de poder: estado, empresa,
escola, etc. Constituem os indivíduos
como sujeitos
4. Michel Foucault - ideias
• “Biopoder” (controle da população, não sobre a morte do
indivíduos, mas sobre a vida): escola/educação, entre outros
• Possibilidade da Educação atuar como forma de “cuidar do
outro” – mas, para alguns dos analistas de Foucault, isso não
passaria mais pela escola
• Outros leitores, porém, enfatizam possibilidades de construir
outra educação (na escola) para a constituição de indivíduos
livres, tornando o aprender possível
• Forte influência nas análises dos discursos, inclusive
escolares (teorias do currículo e estudos culturais)
• Sócrates: “estética da existência”
5. Michel Foucault e a educação
“Já, nos anos 1960, ele destacou o campo da educação ao
escrever sobre saberes e epistemes, colocando questões
norteadoras instigantes como: ‘O que eu posso saber?’
Ou, ‘O que eu posso ver e enunciar em tais condições?’
(CARVALHO; SILVA, 2006, p. 139). Mas será nas obras
Vigiar e punir (1975) e A história da sexualidade (1988),
ao tratar de forma inovadora a questão do poder como
rede de relações de força, que se difunde em todos os
espaços da sociedade, que ele lançará interpretações
sociológicas importantes na investigação dos processos
disciplinares dos sistemas escolares.” (GOHN, 2012, p.
105)
6. Michel Foucault e a educação
“As investigações de Foucault mostraram que duas instituições
foram profundamente remodeladas através do exercício disciplinar
e desempenharam papel central no processo de individualização –
ou subjetivação, se preferirmos: o exército e a escola. [...]
As tecnologias individualizantes utilizadas na escola, que nos
parecem muito naturais, são na verdade bastante recentes: uma
das mais simples e eficazes é a disposição estratégica da classe em
filas. Essa disposição permite que todos os alunos sejam vigiados e
controlados constantemente por um único professor. Tais
tecnologias atingem os indivíduos em seus próprios corpos e
comportamentos, constituindo-se numa verdadeira ‘anatomia
política’, que individualiza a relação de poder. Essas estratégias de
dominação, através da delimitação de espaços e da disciplina
corporal, diferem quase nada em sua aplicação, seja nos exércitos
seja nas escolas.” (GALLO, 2004, p. 91)
7. Michel Foucault e a educação
“Para ele [Foucault], a Filosofia deve ser vista como uma caixa de
ferramentas: aí encontramos os instrumentos e equipamentos necessários
para resolver os problemas que nos são colocados pela realidade que
vivemos.” (GALLO, 2004, p. 80)
“Através da Filosofia como ‘diagnóstico do presente’, Foucault mostra-nos
como a Educação e a escola constituíram-se modernamente. Mas teria ele
algo a dizer-nos enquanto perspectiva de futuro?
Penso que sim. Através da longa exposição de sua concepção microfísica do
poder, pudemos perceber que o poder jamais se exerce unilateralmente. Se a
escola tem sido, assim como o exército, um dispositivo disciplinador, ela é
também um espaço social onde se exercem contrapoderes. Ele mostra-nos
que na relação pedagógica o aluno não é um mero paciente, mas é também
um agente de poder, o que deve levar-nos a repensar todo o ‘estrategismo
pedagógico’ do qual algumas vezes somos vítimas, outras vezes somos
sujeitos.” (GALLO, 2004, p. 94)
8. Edgar Morin (1921)
• Tem desenvolvido reflexão filosófica
sobre o conhecimento, defendendo a
ideia da necessidade de superar o
cartesianismo e a divisão dos saberes,
em favor da defesa da
transdisciplinaridade de um
“pensamento complexo”
• Nessa perspectiva, sua principal obra
são os seis volumes, iniciados em 1973,
de La Méthode
• Preocupação acerca do conhecimento
e da ética levou-o a produzir reflexões
diretamente voltadas à educação
9. Edgar Morin e a comunicação
• Antes de seu trabalho estritamente
epistemológico, mas com certa relação
com ele, Morin foi um pioneiro dos estudos
sobre a comunicação de massa (obras:
As Estrelas de Cinema - 1957 e Cultura de
Massa no século XX - O espírito do tempo - 1962)
• Também esteve envolvido com o cinema,
sendo o codiretor, com Jean Rouch, do
filme (considerado fundador do cinema-verdade) Crônica de um
verão (1961) (http://www.youtube.com/watch?v=bESrAdqNSiw)
• O cruzamento entre esses empreendimentos está na busca pela
compreensão do contemporâneo, do novo, de certa forma, do
“complexo”
10. Edgar Morin e educação
http://www.youtube.com/watch?v=C_hNtktX8m4
11. Edgar Morin e a Educação
“No campo da educação, Morin destaca a necessidade de
religação dos saberes, de que se realize uma reforma de
pensamento para captar as realidades complexas. Deve-se
entender o contexto no qual se realizam as ações dos
homens e mulheres. O educador deve ter uma ‘cabeça
bem feita’ e não uma ‘cabeça cheia’. Deve trabalhar com a
pedagogia da pergunta e não com a das respostas. Atribui
importância para uma concepção de ciência como
construção humana, e não um leque de verdades eternas e
perenes. A ciência é vista como um processo recursivo que
se constrói e se desfaz para se refazer, depois,
novamente.” (GOHN, 2012, p. 106)
12. Edgar Morin e a Educação
• Interligação de finalidades
educativas:
• Aptidão para organizar o
conhecimento;
• O ensino da condição humana;
• A aprendizagem do viver;
• A aprendizagem da incerteza;
• A educação cidadã
13. Edgar Morin: Os sete Saberes... (2000)
1. Considerar erros e ilusões constantes
nas concepções;
2. Construir o conhecimento pertinente;
3. Reaprender a nossa própria condição
humana;
4. Reconhecer nossa identidade terrena;
5. Enfrentar as incertezas constantes no
conhecimento científico;
6. Ensinar a compreensão por meio do
diálogo e do entendimento;
7. Discutir e exercitar a ética.
14. Edgar Morin: Os sete Saberes... (2000)
http://www.youtube.com/watch?v=Ta8M5ii06zs
15. Reflexão sobre a educação na
contemporaneidade: ampliação temática e
pluralidade de enfoques
Se tradicionalmente a reflexão (filosófica, sociológica, etc.) sobre a
educação esteve voltada à formação escolar, na
contemporaneidade o leque temático se amplia, com novas
perspectivas. Nas palavras de Gohn (2012, p. 107, destaque
nosso):
•“políticas públicas educacionais, participação da comunidade educacional,
cultura escolar, gestão democrática, inclusão (escolar, social, digital), violência
nas escolas etc. Mas a grande inovação é dada pela perspectiva de como as
novas temáticas são tratadas sob enfoques de gênero, diversidade cultural,
classe, etnicidade, religião, nacionalidade, justiça social, subjetividade,
segregação social, inclusão e exclusão social e, fundamentalmente, o tema da
cidadania. O multi e o interculturalíssimo surgem no rastro destas discussões,
assim como na discussão sobre esfera pública, responsabilidade/compromisso
social etc.”
16. Reflexão sobre a educação na
contemporaneidade: ampliação temática e
pluralidade de enfoques
Nessa perspectiva, há um refluxo das abordagens positivistas,
embora os estudos quantitativos da sociologia sejam também
revisitadas, a ênfase maior se deu em torno de questões culturais:
•Aspectos como a educação paralela, propiciada pelo consumo dos
meios, o “currículo cultural” (Guacira Louro), levam a interesse, no
campo dos estudos educacionais, pela análise de produtos
midiáticos e sua recepção
•O realce à constituição das identidades dos sujeitos em formação
tornam Foucault um autor referenciado, em diálogo com as novas
perspectivas e com os Estudos Culturais, para os quais Morin por
vezes é também invocado, em termos da interdisciplinaridade
17. Estudos Culturais
• Corrente teórica cuja origem remonta ao
Reino Unido, mas que hoje corrente tem
expressão mundial
• Precursores (fim dos anos 1950):
•
•
•
Richard Hoggart (1918-) –
The uses of literacy (1957);
Raymond Williams (1921-1988) –
Culture and Society (1958);
E. P. Thompson (1924-1993) –
The making of the english working-class (1963)
• Preocupações: relação entre cultura contemporânea e a
sociedade, daí a análise de materiais culturais;
• Criação do CCCS – Center for Contemporary Cultural Studies
(1964), inicialmente dirigido por Hoggart.
18. Estudos Culturais – centralidade da
cultura
“[...] a cultura é agora um dos elementos
mais dinâmicos – e mais imprevisíveis –
da mudança histórica do novo milênio.
Não devemos nos surpreender, então,
que as lutas pelo poder deixem de ter
uma forma simplesmente física e
compulsiva para serem cada vez mais
simbólicas e discursivas, e que o poder
em si assuma, progressivamente, a forma
de uma política cultural” (HALL apud
COSTA et al. 2003, 37-38)
19. Estudos Culturais
• Alargamento do conceito de cultura (modo de vida global) –
estudo das culturaS (cultura das classes, mulheres, estudantes,
etc.), em oposição a uma concepção “elitista” de cultura
• Relativa autonomia dessa (cultura) em relação à base material
• Preocupação com os produtos da cultura popular e dos mass
media como expressão dos rumos da cultura contemporânea
• Mudança principal teórica: interdisciplinaridade
• E.C. como campo estudos onde diversas disciplinas se
interseccionam no estudo de aspectos da sociedade
contemporânea
• Projeto político, militância e compromisso com mudanças
políticas radicais
20. Estudos Culturais –
Ideologia/Hegemonia
• Ideologia / Hegemonia (Gramsci)
• MCM/Escola não seriam meros
reprodutores da ordem social, isso
ocorre mas de modo complexo
• MCM/Escola integram pressões e
contradições da sociedade, adaptando-as
ao sistema cultural
• Preocupação principalmente com a
articulação classe social / tipo de leitura e
estudos das estratégias de resistência,
através de estudos qualitativos;
• Portanto, a corrente é tributária
inicialmente do marxismo e na new left
Antonio Gramsci (18911937)
21. Estudos Culturais – Modelo de Hall
• Stuart Hall, num influente artigo defende – “Encoding
and decoding...” (1973) – que a leitura dos discursos dos
produtos midiáticos não ocorre de modo vertical, mas
sim negociado, com possíveis leituras múltiplas:
• “ dominantes ”, “ preferenciais ”
• “negociada”
• “oposição”
• Aponta, portanto para margens de resistência e
ressignificação por parte dos receptores (bem como
estudantes, pensando na “mensagem escolar”)
22. Estudos Culturais (Pós-Anos 1980)
• Influência de teóricos franceses (M. De Certeau, M.
Foucault, P. Bourdieu etc.) e internacionalização dos EC –
cruzamento com “estudos de cultura” latino-americanos
• Relaxamento da vinculação política, mas continuidade/
reforço do interesse na problemática da recepção e
interesse na subjetividade dos indivíduos (sofre críticas pela
“despolitização dos estudos”)
• Daí confluência com estudos feministas e sobre diferentes
identidades
• Metodologicamente reforço nos estudos etnográficos
(audiência de TV, mcm etc.)
23. Estudos Culturais e Educação
“A relação entre Estudos Culturais e o campo da educação permanece
curiosamente contraditória: ela é subenfatizada no circuito dos
estudos culturais em termos das relações históricas entre os dois
campos, todavia, em termos de produção de estudos, expande-se
rapidamente nos círculos da educação. Por exemplo, apesar da
recorrente afirmação de Raymond Williams de que os estudos culturais
se originaram do campo da Educação de Adultos [...] a educação de
adultos como origem dos estudos culturais foi marginalizada em favor
de uma preponderante narrativa que coloca a crise nas Humanidades e
nas ciências sociais como momento originário dos EC, [...]. Por outro
lado, os estudos culturais emergiram e se expandem rapidamente na
educação radical na América do Norte como sucessores da teoria e da
pedagogia crítica e multicultural, além de estarem sendo
institucionalizados em departamentos de estudos culturais e centros
de educação.” (WRIGHT, 2002 apud COSTA et al. 2003, p. 53)
24. Estudos Culturais e Educação - Brasil
“Uma possibilidade é conceber os Estudos Culturais em Educação como
um partilhamento de entendimentos, de conceitos-chave e ‘formas de
olhar’ que eles trouxeram, principalmente, para as áreas das
humanidades, da comunicação, da literatura. [...] Se pensarmos o quanto
a educação, a partir das contribuições da teoria crítica, vem se
configurando como uma área de militância, de atuação política, vê-se
quase como inevitável esta aproximação com os EC, já que estes
também, em sua constituição e desenvolvimentos, têm uma face
histórica de imbricações com a atividade política e crítica.” (COSTA et al.,
2003, p. 54)
Para os autores são elementos desse cruzamento:
• Abandono das metanarrativas da modernidade,
• Concepção da educação como campo de disciplinamento e de subjetivação,
• Consideração das dimensões de etnia, gênero, inclusive utilizando autores, como
Kellner e Hall
25. Estudos Culturais e Educação - Brasil
Ao mesmo que caracterizariam tais estudos no Brasil (COSTA et al.
2003, p. 56):
• a extensão das noções de educação, pedagogia e currículo para
além dos muros da escola;
• a desnaturalização dos discursos de teorias e disciplinas instaladas
no aparato escolar;
• a visibilidade de dispositivos disciplinares em ação na escola e fora
dela;
• a ampliação e complexificação das discussões sobre identidade e
diferença e sobre processos de subjetivação.
• tais análises têm chamado a atenção para novos temas,
problemas e questões que passam a ser objeto de discussão no
currículo e na pedagogia
26. EC – Pontos relevantes
• Ampliações temáticas e complexidade das questões,
abrangendo a diversidade do contemporâneo
• Destaque para o papel da cultura como “arena de luta”
social, nas quais as identidades se constituem
• Ressalta que a educação se dá em diferentes espaços da
vida e não só na escola (por exemplo, “pedagogia da
mídia”)
• Procure refletir criticamente sobre dimensões “dadas” dos
aparatos escolares e educativos (currículos, disposições,
papéis), anotando suas implicações em termos de poder
(influência Foucault)
27. EC – Pontos críticos
• Distanciamento do projeto original dos EC, enfatiza agora “as
atividades da linguagem” e não a “linguagem como atividade”
(Williams)
• Ponto de vista liberal e pouco preocupado com macropoderes,
em função de uma suposta autonomia/resistência dos
receptores
• Fragmentação das análises e olhar parcial
• Nível de teorização criticado (limitado), pelo próprio caráter
heterogêneo das contribuições com vistas a compor uma teoria
social ou da educação
• Despolitização dos estudos
28. EC – Pontos críticos
“Os estudos culturais assinalam um nítido distanciamento
em relação à proposta original de R. Williams que procurava
relacionar os estudos da mídia com as instituições e
organizações das relações sociais. Para ele, as formas
culturais expressas pela mídia estavam ancoradas numa
problemática totalizadora que remetia ao funcionamento
geral da sociedade capitalista. Enfatizava, pois, a produção
da cultura (com especial destaque para a cultura das classes
populares) e não a esfera do consumo, seja através da
denúncia dos conteúdos ideológicos, seja nos estudos de
decodificação das mensagens.” (Frederico, 2013 - no prelo)
30. Educomunicação
•
Raízes na reflexão sobre Comunicação/Educação,
particularmente no contexto latino-americano, com
influência dos EC e da chamada teoria das mediações
•
Esta, por sua vez, já possui influência de Paulo Freire
•
Dialoga e é influenciada por práticas sociais (movimentos
populares, projetos, etc.)
•
Destaca possibilidades emancipatóricas de práticas
educomunicativas, buscando desenvolver intervenções,
isto é, não possui somente inflexão teórica
•
Por outro lado, é um teoria “em construção”
31. Educomunicação – Teorias/Filosofias
NO: Quando você falou dos antecedentes da EDUCOM, da
proposta desse campo emergente, você se referiu à Leitura
Critica, assim como você se referiu em determinado
momento a Paulo Freire. Pode-se dizer que EDUCOM é uma
síntese da sustentação política filosófica de Paulo Freire de
um lado, e de frankfurtianos do outro? A dimensão políticoideológica que sustentou Paulo Freire, a dimensão políticoideológica que sustentou Frankfurt, na área da comunicação,
os dois se juntam em um campo específico de reflexão ou em
um campo também emergente de ideias ainda se
amarrando?
32. Educomunicação – Teorias/Filosofias
ISMAR: A ideologia frankfurtiana está presente no nascedor
do processo, porque ela deu sentido ao discurso, que
anteriormente se tratava de um discurso moralista. As pessoas
se desenvolviam com a Leitura Crítica, tinham como grande
objetivo se espelhar nos seus conceitos e julgar a mídia a
partir de seus conceitos. Quem fazia isso inicialmente eram as
igrejas, [...] É uma visão que eu classificaria como
moralista. Frankfurt chega com uma visão denuncista,
substitui a moral pela ideologia e ai se faz o rastreamento da
produção internacional sobre a ótica ideológica. Agora, nem o
moralismo nem o denuncismo frankfurniano tinham
condições de criar a Educomunicação.
33. Educomunicação – Teorias/Filosofias
ISMAR: A EDUCOM é criada a partir da divulgação do conceito
das teorias das mediações, e que começa a circular na América
na hipótese de que algo diferente está nascendo. Esse algo
diferente, que vai de Paulo Freire à proposta da
problematização da vida e das relações [...]. Viu-se que os
agentes sociais na América Latina, Portugal e Espanha, bem
como no resto do mundo estavam indo além da simples Leitura
Crítica, como a questão de preservar o meio ambiente, a
valorização da mulher, a valorização do indígena e das demais
causas dos anos 70 e 80. [...] A questão fundamental do conceito
de EDUCOM é que quem trabalha nesse campo, não se propõe a
fazer nenhuma leitura crítica de terceiros, ele antes analisa sua
própria comunicação e de lá tira critérios pelos quais ele estará
analisando o mundo inclusive, a mídia.
34. Educomunicação – Teorias/Filosofias
ISMAR: Eu diria que a escola de Frankfurt deu um impulso no
sentido de se avançar em direção a considerar a importância de
avaliar o impacto da mídia e da comunicação. Porém se
permanecêssemos nisso, não consegui- ríamos ter superado e
rompido as relações funcionalistas da sociedade, porque tanto
Frankfurt quanto a ideologia moralista partem de alguns
princípios dentre os quais o reconhecimento de que existem
funções na sociedade cumpridas por pessoas ou grupos. Já a
EDUCOM nasce do reconhecimento de que estamos numa
sociedade mediada pela comunicação e que eu sou parte desse
processo. (VICENTE, 2003, p. 37-38)
35. Referências
COSTA, Marisa Vorraber; SILVEIRA, Rosa Hessel; SOMMER, Luis Henrique. Estudos
culturais, educação e pedagogia. Revista Brasileira de Educação, n. 23, p. 36-61,
Maio/Jun/Jul/Ago 2003. Disponível em
http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n23/n23a03.pdf
FREDERICO, Celso. Marxismo e comunicação (Verbete). In: VVAA. Dicionário de
Comunicação, São Paulo, Contexto, 2013 (no prelo)
GALLO, Sílvio. Repensar a Educação: Foucault. Educação e Realidade, vol. 29, n. 1, p. 7997, jan/jun 2004. Disponível em
http://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/25420/14746
GOHN, Maria da Glória. Sociologia da Educação: campo de conhecimento e novas
temáticas. Educação & Linguagem, v. 15, n. 26, p. 95-117, jul.-dez. 2012. Disponível em
< https://www.metodista.br/revistas/revistasims/index.php/EL/article/view/3376/3150>
VICENTE, Eduardo. A Educomunicação: Entrevista com Ismar de Oliveira Soares. Novos
Olhares: Revista de Estudos sobre Práticas de Recepção a Produtos Midiáticos, No 12. p.
35-41, 2003. Disponível em