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CULTURA COMUNICAÇÃO E MÍDIA
Comunicação Social
Prof° José Geraldo de Oliveira
O que é Cultura?
1.1. A cultura como dispositivo comunicacional
1.2. Etnocentrismo e Relativismo Cultural
1.3. Identidades e diferenças
• Após a Segunda Guerra Mundial, a
civilização ocidental passou por
grandes transformações de
comportamento, cujos reflexos podem
ser notados no Brasil: consumo de
eletrodomésticos, indústria
automobilística, mudanças na moda e
nos hábitos alimentares.
• A Bossa Nova, como parte do
movimento cultural ocidental do século
XX, surgiu no Brasil e teve, através das
músicas de Tom Jobim, João Gilberto e
outros, grande repercussão mundial.
• Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade fizeram parte do movimento
modernista brasileiro.
• Concentrado em torno da emergência de várias subculturas
que pareciam resistir a alguns aspectos da estrutura
dominante de poder.
• A contracultura - Grupos de pessoas que contestam certos
valores culturais dominantes e vigentes, opondo-se
radicalmente a eles.
• Muitas vezes o “senso
comum” utiliza o termo
CULTURA em expressões:
- Fulano de tal não tem
cultura!
- A expressão é usada como
sinônimo de “culto” e
“inculto”, gerando distorções
e abrindo caminhos para
preconceitos.
• A cultura cria os objetos dos
desejos humanos. Estas
realizações se transformam
em símbolos: construção de
significados para os
elementos da natureza.
• Por exemplo a alimentação e
o ato sexual para a
reprodução.
• Não significa só sabedoria recebida ou experiência passiva.
• São intervenções ativas através do discurso e da representação que podem
mudar a história e transmitir o passado.
• Está relacionada à produção, distribuição e recepção culturais a práticas
econômica que estão intimamente relacionadas à constituição do sentido
cultural.
• Práticas culturais são formas materiais e simbólicas.
• A criação cultural se situa no espaço social e econômico, dentro do qual a
atividade criativa é condicionada.
• Não é uma entidade monolítica ou homogênea,
ela se manifesta de maneira diferente em
qualquer formação social ou época histórica.
• Um conjunto de regras que nos diz como o mundo pode e
deve ser classificado;
• Conjunto de conhecimento adquirido; a instrução, o saber;
conjunto das estruturas sociais, religiosas, etc., das
manifestações intelectuais, artísticas;
• O que é natural e o que é cultural.
• Em ciências sociais é um conjunto de ideias,
comportamentos, símbolos e práticas sociais, aprendidos
de geração em geração através da vida em sociedade.
• A herança social da humanidade ou ainda de forma
específica, uma determinada variante da herança social.
• A Cultura é fundamental para o entendimento de valores
morais e éticos que guiam o comportamento social.
• Um grande desafio é entender como estes valores
[Morais] se internalizaram em nós e como eles
conduzem nossas emoções e a avaliação do outro.
• É o conjunto de fenômenos materiais e ideológicos que
caracterizam um grupo étnico ou uma nação ( língua,
costumes, rituais, culinária, vestuário, religião entre
outros),por isso em constante processo de
transformação
• É onde acontece o desenvolvimento de um grupo social,
uma comunidade.
• Toda cultura midiática é palco de debate e
objeto de estudo.
• Um olhar sem preconceito ou distinção de alta
cultura ou cultura popular.
• A novela não é só algo a ser transmitido ao
receptor, mas espaço de debate de questões
relevantes para a população que assiste a
novela.
• Moda, música, homossexualismo, violência
domestica.
Conceito de cultura
• A cultura é parte fundamental no processo de
socialização do homem, uma vez que o torna
um ser social.
• Para entender como os grupos se organizam
na sociedade, precisamos compreender o que
é cultura e como ela pode ser decisiva no
entendimento das peculiariedades de cada
grupo e/ou de cada sociedade.
• A cultura é transmitida pela herança social: o
indivíduo aprende cultura no grupo social e não
por herança genética.
• Uma geração transmite cultura para outra por
meio do processo de socialização.
Conceito de cultura
É todo complexo de conhecimentos, crenças, arte, leis,
moral, costumes e quaisquer outras capacidades e hábitos
adquiridos pelos indivíduos. (Edward Tylor)
São sistemas funcionais para dar conta das necessidades
básicas dos seres humanos. (Bronisław Malinowski)
É um sistema símbolos de uma criação que se acumula na
mente humana. (Levi-Strauss)
A organização da experiência e da ação humanas através
de instrumentos simbólicos. (Marshall Sahlins)
Conceito de cultura
• Conjunto de mecanismos de
controle, planos, receitas,
regras, instruções para
governar o comportamento
humano (Clifford Geertz).
• É um mapa, um receituário,
um código através do qual as
pessoas de um dado grupo
pensam, classificam e
modificam o mundo e a si
mesmas (Roberto DaMatta).
Conceito de cultura
• Cultura compreende a totalidade das criações
humanas: abrange tudo o que foi criado pela
humanidade, como ideias, valores,
manifestações artísticas de todo tipo, crenças,
instituições sociais, conhecimentos científicos,
instrumentos de trabalho, tipos de vestuário,
construções entre outras.
• Ela se manifesta por meio de diversos
sistemas (valores, normas, ideologias) que
influenciam a personalidade das pessoas,
determinando sua forma de pensar e de agir.
• Falamos de normas culturais quando nos
referimos às regras de comportamento que
refletem os valores de uma cultura.
• Chama-se transculturação o
processo pelo qual as diversas
culturas trocam entre si elementos
culturais.
Ex. os imigrantes libaneses que vieram
para o Brasil introduziram na nossa
cultura o hábito de comer quibe,
comida típica de sua cultura. Em
contrapartida, muitos deles
aprenderam à apreciar o feijão e o
arroz, pratos essenciais da cultura
brasileira.
• Os sincretismo consiste na
fusão de traços culturais
provenientes de culturas
diferentes, que tem como
resultado um novo
complexo cultural.
EXEMPLO: a umbanda, uma
região afrobrasileira, reúne
aspectos do cristianismo e de
crenças africanas trazidas
pelos escravos para o Brasil.
• É a fusão de duas
culturas diferentes que
entrando em contato
contínuo originam
mudanças nos padrões
da cultura de ambos os
grupos. Pode abranger
numerosos traços
culturais, apesar de na
troca recíproca entre as
duas culturas, um grupo
dar mais e receber
menos.
• Para Hoebel e Frost, a sociedade
e a cultura não são uma coisa só.
• A sociedade humana é constituída
de pessoas; a cultura é constituída
de comportamento de pessoas.
• Podemos dizer que a pessoa
pertence à sociedade, mas seria
errôneo afirmar que a pessoa
pertence a uma cultura; o
indivíduo manifesta a cultura.
• É identificada como folclore, conjunto das
lendas, contos e concepções transmitidas
oralmente pela tradição.
• É produzida pelo homem do campo, das
cidades do interior ou pela população
suburbana das grandes cidades.
• Sua produção está empenhada em resgatar
tradições e valores culturais, não seguindo,
por isso, tendências de moda.
• O povo simples é o autor da produção cultural.
• É a produção acadêmica centrada no sistema
educacional, sobretudo na universidade,
produzida por uma minoria de intelectuais. Além
de ser produzida formalmente, seus traços são
complexo e refinados, exigindo uma elevada
formação e sensibilidade estética de quem os
aprecia.
• A cultura erudita pode ser observada também nas
artes, sendo o fator determinante para sua
classificação o nível de estudo e complexidade
por trás da produção cultural. Um dos principais
músicos eruditos de que já se teve conhecimento
é " [Johann Sebastian Bach] ", na pintura pode-se
mencionar [ Michelangelo ].
• A cultura erudita está ligada à elite, ou seja,
está subordinada ao capital pelo fator de
viabilizar esta cultura. Esta exige estudo,
pesquisa para se obter o conhecimento,
portanto não é viável a uma maioria, e sim
a uma classe social que por sua vez possui
condições para investir nesses aspectos e
em fim obter o conhecimento.
• É uma cultura em que a sociedade valoriza
como superior ou dominante. No entanto
em termos sociológicos existem grupos
sociais que mantêm entre si relações de
dominação e de subordinação.
• A separação entre cultura popular e
erudita, com a a atribuição de maior
valor à segunda, está relacionado à
divisão da sociedade em classes, ou
seja, é resultado e manifestação das
diferenças sociais.
• A cultura erudita abrangeria expressões
artísticas como a música clássica de
padrão europeu, as artes plásticas -
escultura e pintura -, o teatro e a
literatura de cunho universal.
• É aquela resultante dos meios de
comunicação de massa, tais
como indústria fonográfica
(musica), a cinematográfica
(cinema), Tvs, rádios, etc.
produzida de cima para baixo, já
que o consumidor não participa
de sua produção, esse tipo de
cultura é veiculada pela indústria
cultural.
• O processo de hibridização coloca no mesmo plano
as diversas manifestações da cultura
contemporânea rompendo as fronteiras
estabelecidas pela lógica da modernidade, onde o
culto deveria estar nos museus e o popular nas
praças e feiras.
• O tradicional e o moderno, portanto, já não sofrem
uma oposição tão evidente.
• Convivem em um mesmo cenário social.
• Surgem novas formas de identidade cultural, que já
não podem mais ser consideradas como autênticas,
nem ligadas apenas a um território.
• O termo “Culturas Híbridas” pode ser definido
como um rompimento entre as barreiras que
separa o que é tradicional e o que é moderno,
entre o culto, o popular e o massivo.
• Consiste na miscigenação entre diferentes
culturas, ou seja, uma heterogeneidade cultural
presente no cotidiano do mundo moderno.
• A miscigenação une traços distintos de
diferentes visões de mundo, formando assim
uma nova cultura, que resultará na elaboração
de signos de identidades.
• A hibridação cultural está sempre
presente no dia a dia de cada
cidadão, e formando sempre novas
e variadas identidades. Sendo um
marco da sociedade globalizada,
dotada de misturas, de variadas
cores e estilos, formando a
essência do homem moderno e
pós moderno, marcando o fim das
culturas tradicionais.
Enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci
antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a
campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
- Não é ninguém, é o padeiro!
Interroguei-o uma vez: como tivera a coragem de gritar aquilo?
- Então você não é ninguém?
Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas
vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma
empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir a pessoa que o atendera dizer
para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o padeiro”.
Assim ficara sabendo que não era ninguém.
Rubem Braga
Nesta altura da vida já não sei mais quem sou... Vejam só que dilema!!!
Na ficha da loja sou CLIENTE, no restaurante FREGUÊS, quando alugo uma casa INQUILINO, na
condução PASSAGEIRO, nos correios REMETENTE, no supermercado CONSUMIDOR.
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE, se vendo algo importado CONTRABANDISTA. Se revendo
algo, sou MUAMBEIRO, se o carnê tá com o prazo vencido INADIMPLENTE, se não pago imposto
SONEGADOR. Para votar ELEITOR, mas em comícios MASSA , em viagens TURISTA , na rua
caminhando PEDESTRE, se sou atropelado ACIDENTADO, no hospital PACIENTE. Nos jornais viro
VÍTIMA, se compro um livro LEITOR, se ouço rádio OUVINTE. Para o Ibope ESPECTADOR, para
apresentador de televisão TELESPECTADOR, no campo de futebol TORCEDOR.
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO , SOFREDOR. Agora, já virei GALERA. (se trabalho na ANATEL ,
sou COLABORADOR ) e, quando morrer... uns dirão... FINADO, outros ..... DEFUNTO, para outros ...
EXTINTO, para o povão ... PRESUNTO. Em certos círculos espiritualistas serei ... DESENCARNADO,
evangélicos dirão que fui ...ARREBATADO.
E o pior de tudo é que para todo governante sou apenas um IMBECIL !!! E pensar que um dia já fui
mais EU.
QUEM SOU EU
[ Luis Fernando Verrísmo
• O movimento da cultura que
rejeita os valores da
modernidade e vê com
desconfiança os princípios
racionais supostamente
universais, desenvolvidos
na época do iluminismo
Valores da Modernidade Valores da Pós-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforço O prazer
O passado/futuro (trajetória) O presente
A razão O sentimento
A ética A estética
• A pós-modernidade traz o
descentramento do homem,
do sujeito, traz identidades
híbridas, locais e globais,
efêmeras sobre tudo.
• É a cultura do efêmero, da
destruição criativa, do “tudo
que é sólido se desfaz no
ar”.... Há aqui uma crise do
sujeito.
“ (...) cultura dominada por
imagens, onde a mídia tem um
papel fundamental na produção
de narrativas que criam um
universo de ilusão.
• O “espetáculo” midiático atinge
as diversas esferas sociais,
produzindo uma “realidade à
parte” ou o “hiper-real”.
(BAUDRILLARD,1997).
• A cultura pós-moderna,(...)
interfere profundamente na
cognição e na constituição
da subjetividade:
• produz-se assim "tipos de
pessoas” que incorporam em
seu cotidiano a substituição
da realidade pelo
espetáculo.(...) "
1. Impacto da mídia e da globalização.
2. Cultura da imagem e os seus valores:
felicidade, riqueza e juventude.
3. A aceleração da história: conflito entre
gerações.
4. Alienação e passividade.
5. Consumismo como fonte de valoração.
6. Incerteza social e econômica.
 As mudanças encontradas no cotidiano e na
cultura são também encontradas nas pessoas:
 Fragmentação das linguagens, do sujeito.
 Ausência de historicidade.
 Separação tempo-espaço é essencial para
entender a fase atual.
 Ex: telefone celular – golpe de misericórdia
simbólico na dependência em relação ao
espaço.
 Pode-se estar distante e próximo ao mesmo
tempo.
 Tempo é mais central que espaço.
“tudo que é sólido se desfaz no ar”....
“a cultura pós-moderna é descentrada e
heteróclita, materialista, pornô e discreta,
renovadora e retro, consumista e
ecologista, sofisticada e espontânea,
espetacular e criativa. Ao diversificar as
possibilidades de eleger, ao anular os
pontos de referência, ao destruir os
sentidos únicos e os valores superiores da
modernidade, coloca em marcha uma
cultura personalizada ou feita sob
medida...”
• A Arte Contemporânea pode ser
caracterizada por apresentar uma ampla
disposição para a experimentação, levando
os artistas a trabalhar com fusões de diversas
linguagens, materiais e tecnologias para
tentar representar os problemas que afetam a
todos diretamente, seja na rua, nos conceitos,
nas relações pessoais, na midia e dentro da
própria arte.
• O capitalismo criou uma ilusão de promover
as “belas artes” porque a retoma de todo o
passado para representar toda a sociedade
no que ela tem de melhor e em seguida a
explora de maneira geral.
Os irmãos Gao Zhen e Gao Qiang
• A arte se modifica tornando cada vez mais
abstrata, e no capitalismo a arte e o pensamento
se degradam e se torna negociável.
• Para o marxismo, a arte e o trabalho são a
mesma coisa, e se encontra entre a consciência
crítica e o momento histórico.
• Na cultura pós moderna se comparado com a
modernidade podemos ver uma perda de
capacidade crítica até porque se perdeu a
capacidade do distanciamento.
• Não é possível criar um distanciamento uma vez
que a sociedade vive no imediatismo, e tudo o
que não está dentro dessa superfície sem poros
não tem valor. A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira.
Gil oliveira
• Podemos dizer que o inicio do pós-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento
modernista, conceitos e ideologias anteriores são
negados, e as tais verdades cedem lugares à
desordem e à fragmentação e ao efêmero e nesse
contexto as várias expressões culturais precisam
encontrar o seu caminho.
No entanto essa é precisamente a razão pela qual me
parece essencial entender o pós modernismo não como
um estilo, mas como uma dominante cultural: uma
concepção que dá margem à presença e à coexistência
de uma série de características que, apesar de
subordinadas umas às outras, são bem diferentes (
JAMESON: 1997: 29)
• Em Pós-modernismo, a lógica cultural do
capitalismo tardio (1997), Fredric Jameson
alerta ser mais seguro entender o conceito de
pós-moderno como uma tentativa de “pensar
historicamente o presente em uma época que
já se esqueceu como pensar de outra
maneira” (JAMESON:1997).
• Mas não se tratando de uma forma absoluta
uma morte do passado modernista onde há
uma valorização da cultura entre o passado e
o presente, e tomando como exemplo a
arquitetura moderna, acontece uma ruptura
com as formas arquitetônicas anteriores
como uma forma de um processo contínuo.
• A pós-modernidade encara o já produzido e cria um sentido de apropriação
para recriar e não invenção do novo.
• Podemos dizer que há uma pilhagem de elementos específicos do passado,
sem retornar ao período histórico para para reciclar essas formas e constituir
um status de novo.
• A pós-modernidade é o pirata contemporâneo.
• Para Mike Feathersontone (1997) foi na década
de 80 que o debate se torna mais acirrado e
onde emergiu as questões teóricas sobre o
relacionamento da cultura com a sociedade.
“A cultura já não pode mais proporcionar uma
explicação adequada do mundo que nos permita
construir ou ordenar nossas vidas”
(FEATHERSONTONE:1997).
• Jean Baudrillard, por sua vez, afirma que a “
única coisa que dá sentido às massas é o
espetáculo”.
• O espetacular torna-se cada vez mais presente
na estrutura cultural pós-moderna.
• A Pop art expressão cunhada no fim
dos ano 50 até início dos anos 70 é
marcada ou baseada no imaginário do
consumismo e da cultura popular.
• Quadrinhos, anúncios, propagandas,
televisão e cinema eram elementos a
serem incorporados no movimento.
• Os pop artistas se ocupavam em
quebrar as barreiras entre a arte das
galerias e a da rua.
• O banal poderia ser arte.
Roy Lichtenstein
• Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-
1987), mas junto ao fotorrealismo, que se
derivou da Pop Art em contraposição ao
expressionismo abstrato e ao minimalismo
dos anos 70 que vem associado a filosofia.
• Claro que o movimento se espalhou e
outros nomes se enquadra no contexto: na
música de Jonh Cage, Philip Glass, Terry
Rilet e o Punk Rock e New Wave, no
cinema de Godard, pós Godard, no cinema
experimental e o vídeo.
• Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o pós-
modernismo em Andy Warhol não
acredita nisso.
• O “Midas do nada” e os seus trabalhos
que refletiam sobre o nada, a
banalidade e as “más cópias” que
criavam o simulacro de linguagem fácil.
• No contexto da Pop Art foi um gênio
uma vez que melhor que ninguém
soube incorporar as ideias da pós-
modernidade ao seu favor.
• Warhol ataca a própria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status
de arte por exemplo quando utiliza a imagem
da lata de sopa Campbell´s.
• A sociedade de consumo não é somente a
divulgadora de um materialismo dominante,
ela também apresenta e as confronta as
imagens de sonho que estetizam e
romanceiam a vida real.
• Nessa nova sociedade as imagens tem um
papel central e arte perde a sua aura e novas
realidades são construídas pela simulação e
o uso da imagem.
• Mike Featherstone em Cultura de Consumo e pós-modernismo trata da
questão da estetização da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das
fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinções entre alta
– cultura e cultura popular ou de massa, uma mistura de códigos.
Cindy Sherman
Damien Hirst
• Teóricos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforçam
que a cultural atual é de uma
sociedade de consumo,
partindo desse principio nos
cabe aceitar que a cartografia
de um mundo de simulacros é
um dos eixos para a
compreensão da cultura. Se
antes o consumo era uma
consequência da produção de
mercadorias, hoje é preciso
produzir consumidores.
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
• Feathersone (1995), a pós-
modernidade é fruto de uma
hegemonia cultural, que ele
chama de “nova e pequena
burguesia” e dos novos
intermediários culturais”.
• ou seja se relaciona com a lógica
do pós-modernismo dissemina e
vicia as pessoas no consumo,
não no sentido de comprar uma
mercadoria, mas de vender uma
experiência que são
transformadas em mercadoria. Evandro Prado
• Quando nos anos 80 a arte
contemporânea entrou cena no
Brasil, começava a surgir o
conceito de globalização,
ocorrendo com isso a mudança
de conceituação de tempo e de
espaço, transformando os
seres humanos em uma escala
mundial. A própria
comunicação se tornou mais
ágil, em tempo real.
• Essas mudanças são fruto das relações
sociais que, cada vez mais interligadas
pelo fenômeno da globalização, promovem
uma expansão de conceitos determinantes
em diferentes culturas, além de temas
ligados a identidade, corpo e memória, que
começaram a ser incorporados em
trabalhos através de apropriações de novas
técnicas e tecnologias para expressar todo
esse conflito diante destas
transformações que ocorre dentro da
sociedade pós-moderna.
Stelarc
• A cultura de massa seria um conjunto de cultura, pessoas e histórias e o
produto de um diálogo entre uma produção e um consumo.
• A cultura pós-moderna está recheada de imagens, noções de representações e
não é possível compreendê-la sem analisar o contexto no qual e através do
qual ela se mostra.
• O retrato e o auto-retrato. Os limites da representação e de identidade.
• Os self-portraits tem uma função muito parecida com a que tinham as
fotografias de estúdio há quase dois séculos atrás: editar o próprio corpo
transformando-o em símbolo da classe social a que a pessoa
pertenceria.
• O projeto Auto-retrato nasceu da lembrança de
uma brincadeira de quando Peter de Brito veio
do interior e todos perguntavam o que iria fazer
em São Paulo, ele respondia que fama e
fortuna.
• Ele explora o conceito de kitsch, que como Jean
Baudrillard definiu em Sociedade de consumo, é
o “pseudo-objeto”, isto é, “como simulação,
cópia, objecto factício e estereótipo, como
pobreza de significação real e sobreabundância
de signos, de referências alegóricas, de
conotações discordantes, como exaltação do
pormenor e saturação através das minúcias”
(BAUDRILLARD, 2005: 115).
• O kitsch contrapõe à estética de
beleza e da originalidade a sua
estética de simulação que
surge como paródia tecnológica
e a excrescência das funções
inúteis, como a simulação
encontra-se profundamente
associada com a função
socialmente assinalada ao
kitsch de traduzir a aspiração, a
antecipação social de classe e
a filiação mágica à cultura
(BAUDRILLARD, 2005:116).
• As capas de revistas têm um caráter de produto
industrial e a perspectiva de consumo cotidiano,
já que as revistas são bens consumíveis, tanto
do ponto de vista material como por seu
conteúdo de produto cultural de massa.
Encontrando-se a sociedade de consumo
atolada na própria mitologia, sem perspectiva
crítica acerca de si mesma, e sendo esta
precisamente a sua definição, a arte
contemporânea só pode existir comprometida
e como cúmplice, quer na existência quer na
prática, desta existência opaca. Tal é a razão
por que os artistas pop pintam objetos de
acordo com a sua aparência real (...) Não é
por jogo nem por “realismo”: é reconhecer a
evidência da sociedade de consumo, a saber,
que a verdade dos objetos e dos produtos é a
• Se a cultura pós-moderna se fundamenta na
criação de mitos, imagens, leis ou instituições de
uma sociedade, e se ela precisa de pontos de
apoio imaginários à vida pratica para alimentar o
ser semi-real que cada homem guarda no seu
íntimo, fazendo com que assim se desenvolva a
personalidade, Peter de Brito trabalha com
ferramentas que propõem a formação do
imaginário individual.
• Ele compartilha os seus personagens a fim de
mistificar e criar um mecanismo de identificação-
projeção natural ao homem.
• No trabalho do artista há uma ligação com a ideia
pós-modernista proposta por Jameson que é a
morte do sujeito, ou a fragmentação da identidade.
• Um questionamento da ideia de um sujeito que
tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao
mundo.
• Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente
baseado numa inautenticidade, onde não
consegue concretizar a sua subjetividade .
• A pós modernidade esvazia a ideia de interno e
externo, a diferença entre o sujeito e o mundo, ou
entre o sujeito e o objeto, e no fundo esvazia até
as diferença entre o sujeito.
• No bombardeio de informações e notícias que
chegam à sociedade a cada instante, seja por
meio do rádio, da televisão, de revistas ou da
Internet, a violência, os atos de corrupção, os
seqüestros, os crimes com requintes de
crueldade ganham cada vez mais destaque.
• A educação recebida dos pais e das escolas,
os valores como ética, moral e caráter; a
religião; a solidez do casamento e da família,
estão perdendo espaço para novas formas de
comportamento regidas pelas leis
do mercado, do consumo e do espetáculo.
• Na Modernidade a ênfase era na urbanização, na
mecanização, e na expansão dos meios de
comunicação.
• Na Pós-modernidade têm lugar os fluxos de
informação e o tratamento automático de dados [a
informatização).
• Surgiu com a desconstrução de princípios, conceitos e
sistemas construídos na modernidade, desfazendo
todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem
moderno.
• É um conjunto de fenômenos sociais, culturais,
artísticos e políticos que têm lugar em sociedades pós-
industriais, nas duas últimas décadas do século XX.
• Para muitos teóricos, filósofos e
sociólogos, a época atual é marcada por
fenômenos que representam um divisor
de águas com a Modernidade.
• Por causa disso, para a maioria dos
autores, a Pós-Modernidade é traçada
como a época das incertezas, das
fragmentações, da troca de valores, do
vazio, do niilismo, da deserção, do
imediatismo, da efemeridade, do
hedonismo, da substituição da ética pela
estética, do narcisismo, da apatia, do
consumo de sensações e do fim dos
grandes discursos.
• Nasceu na cidade de Versalhes, em
10 de agosto de 1924.
• Foi um filósofo francês, e um dos
mais importantes pensadores na
discussão sobre a pós-
modernidade.
• Autor dos livros A fenomenologia, A
Condição Pós-Moderna e O
Inumano.
• Faleceu em Paris no dia 21 de abril
de 1998.
• Segundo Jean-François Lyotard, a "condição
pós-moderna" caracteriza-se pelo fim
das metanarrativas.
• Os grandes esquemas explicativos teriam caído
em descrédito e não haveria mais "garantias",
posto que mesmo a "ciência" já não poderia ser
considerada como a fonte da verdade.
• Pós-modernidade então representa a
culminação desse processo onde a mudança
constante se tornou o status quo e a noção de
progresso obsoleto.
• Nasceu na cidade Cleveland, Ohio, em 1934.
• É um crítico literário e político marxista, conhecido
por sua análise da cultura contemporânea e
da pós-modernidade.
• Entre seus livros mais importantes estão Pós-
Modernidade: a lógica cultural do capitalismo
tardio, O Inconsciente político e Marxismo e
Forma.
• Para o crítico marxista norte americano Fredric
Jameson, a Pós-Modernidade é a "lógica
cultural do capitalismo tardio", correspondente
à terceira fase do capitalismo, conforme o
esquema proposto por Ernest Mandel.
• Teórico da Hipermodernidade nasceu em Millau
[1944], professor de filosofia da Universidade
de Grenoble.
• Autor de A Era do Vazio, O luxo eterno, O império
do efêmero entre outro.
• O filósofo prefere o termo hipermodernidade, por
considerar não ter havido de fato uma ruptura com
os tempos modernos - como o prefixo "pós" dá a
entender.
• Os tempos atuais são "modernos", com uma
exarcebação de certas características das
sociedades modernas, tais como o individualismo,
o consumismo, a ética hedonista, a
fragmentação do tempo e do espaço.
• Nasceu na cidade Düsseldorf, 18de junho 1929.
Licenciou-se em 1954 na Universidade de Bonn, com
uma tese sobre Schelling (1775-1854), intitulada O
Absoluto e a História.
• De 1956 a 1959, foi assistente de Theodor
Adorno no Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt.
• No início de 1960, realizou uma pesquisa empírica
sobre a participação estudantil na política alemã,
intitulada “Estudante e Política”.
• Habermas relaciona o conceito de Pós-Modernidade a
tendências políticas e culturais neoconservadoras,
determinadas a combater os ideais iluministas.
• Não se pode imaginar a chamada sociedade
pós-moderna (pós-industrial) sem a presença
maciça de informações ou a intervenção
constante dos meios de comunicação de
massa na vida pessoal e social.
• David Lyon (Sociólogo) em “Pós-
modernidade”, distingue com exatidão a
relação entre o pós-modernismo – quando a
ênfase se dá sobre o cultural, e a Pós-
modernidade – quando o destaque recai sobre
o social.
• O primeiro fenômeno é o abandono do “funcionalismo”, a
visão de que a ciência está construída sobre uma base
firme de acontecimentos observáveis na filosofia da
ciência.
• O segundo fenômeno é a consequente crise das
hierarquias de conhecimento, de gosto e opinião e o
interesse pelo local em lugar do universal.
• O terceiro fenômeno é a substituição do livro pela tela da
TV, a imigração da palavra para a imagem, do discurso
para a representação, ou, como os plásticos forjadores de
palavras preferem, do logocentrismo para o
iconocentrismo.
• O ser humano, na pós-modernidade, perde-se em
um labirinto de imagens e habita um mundo
construído por efeitos de representação.
• A imagem passa a valer por si mesma e não por
aquilo a que se refere; a cópia é preferível ao
original.
• Outra característica da Pós-modernidade é
denominada de SIMULACRO (a reprodução técnica
ou representação tecnológica ao real), segundo
Jean Baudrillard (Sociólogo e filósofo francês).
• Um simulacro atua como elemento intensificador
do real, artificiosamente criando e passando a
propor uma “hiper-realidade espetacular”.
• Foi na Pós-modernidade que os meios de
comunicação, potencializados em sua
capacidade por tecnologias de ponta, se
converteram em “espaços de mise-en-scène”.
• A mídia pretende coincidir com o imaginário
coletivo. E influencia os domínios da
comunicação, afeta a arte e, muitas vezes,
norteia a produção cultural.
• Efeitos de sentido, como as “simultaneidades
aparentes”, a “multiplicidade de fontes
emissoras” e a “visão fragmentada”,
caracterizam as estratégias discursivas da
mídia.
• O referente, na realidade, tornou-se impreciso;
inflacionados, os signos pouco valem porque
significam pouco.
• Só importa os sinais, os estímulos produzidos
para que se desencadeiem emoções.
• Os meios de comunicação vêm disputando com as
instituições tradicionais o domínio hegemônico da
construção de sentidos socialmente valorizados.
• Declaram-se representante e intérpretes
qualificados da opinião pública.
• Por isso, a mídia é considerada o quarto poder.
Na comunicação, com disseminação de
informações.
Na arte, busca elementos no
cotidiano para questioná-los e
discuti-los, uso de metalinguagem,
autenticidade em relação a autoria.
Na arquitetura, uso de referências
históricas, a explosão de cores e de
formas, as influências sobre a
reconfiguração da sociedade.
Centro Cultural - Dubai, Emirados Árabes
ESTEREÓTIPOS -
Miranda Priestly [O
diabo veste Prada]
• No cinema, discute as mega produções, os estereótipos de alguns personagens e
os enredos que prezam a violência.
MEGA PRODUÇÕES
- Titanic (James
Cameron)
• A história de dois bandidos que
sequestram um pastor em crise e
sua família e vão parar num bar
habitado por vampiros.
• Na primeira parte do filme, nós
torcemos para os bandidos
acabarem presos.
• Na segunda, estamos vibrando
por eles, para que eles matem
vampiros.
• Metade do filme é policial, a
outra é terror. Uma hora eles são
bandidos, noutra hora são heróis.
Será que estamos vivendo no mundo real ou
tudo não passa de fantasia?
• A identidade é relacional: depende de algo de “fora” (outra
identidade). É caracterizada pela diferença.
• Os sérvios e croatas: são negadas as similaridades.
• Alguém não pode ter as duas identidades ao mesmo tempo;
identidade marcada pelos símbolos (marcas de cigarros), e
distinções sociais (superioridade/ inferioridade).
• É construída na história (suas origens se localizam num
passado perdido ou idealizado);
• Busca-se afirmar o presente através do passado (pode se
relacionar a interesses/conflitos/contextos específicos);
• Pode estar baseada na idéia de etnia, de “raça”.
• Identidades não são mais fixas (globalização / novos modelos
culturais/ cosmopolitismo/ possibilidade de escolhas e
identificações/ estilos de vidas);
• Antes os conflitos eram ideológicos (comunismo x capitalismo);
hoje são cada vez mais identitários (religião, etnia, cultura);
• Migrações humanas (contato e intercâmbio cultural mais
intensos);
• Mudanças culturais podem levar à resistência, a uma busca das
tradições;
• Os conflitos atuais ocorrem frequentemente nas “fronteiras” onde
a identidade nacional é questionada.
• O conceito de identidade é importante para
examinar a forma como a identidade se insere
no “círculo da cultura” bem como a forma como
a identidade e a diferença se relacionam com o
discurso sobre a representação (p.16).
• Tanto a identidade quanto a diferença são criaturas
da linguagem e, por isso, criadas cultural e
socialmente o que os torna maleáveis e marcadas
pela indeterminação e instabilidade por causa do
próprio caráter vacilante da linguagem.
“Elas não só são definidas como também impostas, elas não
convivem harmoniosamente, lado a lado, em um campo sem
hierarquias; elas são disputadas. A identidade e diferença estão em
estreita conexão com a relação de poder: o poder de definir a
identidade e de marcar a diferença não pode ser separado das
relações mais amplas de poder. A identidade e a diferença não são,
nunca, inocentes” (p.81).
Jean Baptiste Debret
Pedro Martinelli
Stuart Hall
• As velhas identidades (um sujeito
unificado) que estabilizavam o mundo
social estão em declínio, fazendo
surgir novas identidades e
fragmentando o indivíduo moderno.
• Amplos processos de mudança
abalam os quadros de referência e
estabilidade do mundo social.
• Como as identidades nacionais estão sendo afetadas
pelas globalização?
• As culturas nacionais, no mundo moderno, constituem
uma das principais fontes de identidade cultural, fazem
parte de nossa natureza essencial.
• Identidade Nacionais não são coisas com as quais
nascemos, mas são formadas e transformadas no
interior da representação.
• Ex: aprender o que é ser brasileiro ou brasilidade, é
fruto de um conjunto de significados representados
pela cultura nacional brasileira.
• A nação não é apenas uma entidade política,
mas algo que produz sentidos, um sistema
de representação cultural.
• Uma nação é uma comunidade simbólica,
que é o que explica seu poder de criar um
sentimento de “identidade e lealdade”.
•As diferenças regionais e étnicas foram gradualmente sendo colocadas, de
forma subordinada, sob o “teto-político” do estado-nação, fonte poderosa de
significados para as identidades culturais modernas. Entretanto, são as culturas
nacionais tão homogêneas e unificadas?
• Um sistema de representações que está sendo
deslocado pelos processos de globalização.
• Desconstruindo a cultura nacional: identidade e
diferença: as culturas e as identidades nacionais que
elas constroem são realmente unificadas?
• Uma unidade Nacional constitui-se: da posse em
comum de um rico legado de memórias; do desejo de
viver em conjunto de da vontade em perpetuar, de
uma forma indivisiva, a herança que recebeu. Assim,
três conceitos: as memórias do passado, o desejo por
viver em conjunto; a perpetuação da herança.
A Negra – 1923.
Tarsila do Amaral
• A tela foi pintada por Tarsila em
Paris, enquanto tomava aulas com
Fernand Léger, que a mostrou a
todos os seus alunos, dizendo que
era um trabalho excepcional.
• Em A Negra temos elementos
cubistas no fundo da tela e é
considerada antecessora da
Antropofagia na pintura de Tarsila.
• Essa negra de seios grandes, fez
parte da infância da pintora, pois
seu pai era um grande fazendeiro,
e as negras, geralmente filhas de
• A tela “Limpando metais” mostra uma
cena da vida cotidiana. Mas não é só
isso: o quadro, de 1923, levanta a
questão do lugar da mulher negra na
pintura e na sociedade brasileira.
• Esse tipo de produção foi estabelecido
nas primeiras décadas depois da
Abolição.
• Obras como a de Vianna deixam claras
algumas das opções nada animadoras
destas mulheres na sociedade: podiam
desaparecer pela miscigenação,
permanecer reclusas na periferia e nos
• As duas pinturas são de 1923, mas “A Negra”
modernista ganhou fama e foi transformada em símbolo
de ruptura tornando-se referência obrigatória [um
arquétipo] .
• A partir dela, o modernismo produziu muitas
representações de negros e mestiços.
• Já “Limpando Metais” faz parte de uma produção
artística ignorada pela crítica militante modernista.
• Embora chamasse a atenção para um tema
contemporâneo [a inserção do negro no mercado de
trabalho], a empregada de Vianna foi pintada à moda
antiga e com um pessimismo pouco recomendável para
os tempos modernos.
• Em termos de classe, gênero ou raça, uma
cultura nacional busca uma unificação numa
identidade cultural, representando os indivíduos
como pertencentes à mesma identidade.
• Essa identidade nacional tão identificadora anula
as diferenças culturais?
• Representação de cultura subjacente a “um único
povo”.
• Elementos fundantes: a etnia (características
culturais: língua, religião, costume, tradições,
sentimento de “lugar” partilhados por um povo.
• No mundo moderno essa crença acaba por ser
um mito.
• Não há mais uma fronteira cultural nítida entre grupos e
representações.
• Há uma perda das tradições regionais e de raízes locais, a
globalização cultural, um fenômeno tão discutido em nossos tempos,
provocou um encontro entre culturas, uma mistura, uma
hibridização.
• O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essência
de “mix cultural” através de suas pinturas, explorando as sutilezas
raciais, sociais e psicológicas dos povos tribais do Vale do Omo na
Etiópia e a própria cultura afro-americana, demonstrando que esse
processo é um resultado de encontros múltiplos.
• Sua obra é um retrato cru e honesto de como o aumento da
globalização tem afetado ou pode afetar até mesmo os mais
distintos povos e suas culturas.
• Produto de uma sociedade da
qual desaparece um centro
produtor de identidades fixas.
• Fragmentadas, descentradas,
mutáveis, contraditórias.
• Definidas nas relações com os
outros.
• Fragmentação entre os membros
de um grupo identitário.
• Entidades inseparáveis e
mutuamente
determinadas.
• Diferença: conjunto de princípios organizadores da seleção, inclusão
e exclusão que informam o modo como indivíduos marginalizados
são posicionados e construídos em teorias sociais dominantes,
práticas sociais e agendas políticas.
As pessoas têm direito a serem iguais
sempre que a diferença as tornar
inferiores; contudo, têm também
direito a serem diferentes sempre
que a igualdade colocar em risco
suas identidades. (Boaventura de
Souza Santos)
DE FLEUR, Melvin; BALL- ROKEACH, Sandra . Teoria da comunicação
de massa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.
HOHLFELDT, A.; MARTINO, C.M.; FRANÇA, V. V . Teorias da
Comunicação - Conceitos, Escolas e Tendências. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2012.
SÁ MARTINO. Luís Mauro. Teoria da Comunicação. Ideias. Conceitos e
métodos. Petropólis, RJ: Vozes, 2012.
TEMER, Ana Carolina Rocha Pessoa. Para Entender as Teorias da
Comunicação. Uberlândia: EDUFU, 2012.
WOLF, Mauro. Teorias da comunicação de massa. São Paulo: Martins
Fontes, 2012.
BIBLIOGRAFIA
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___________________ À sombra das maiorias silenciosas. SP. Editora Brasiliense. 1993.
___________________ A troca simbólica e a morte. São Paulo: Loyola, 1996.
BAUDELAIRE, Charles. Sobre a modernidade. São Paulo: Paz e Terra: 1996.
BENJAMIN, Walter. Passagens. Belo Horizonte; São Paulo; Editora UFMG; Imprensa Oficial do Estado de
São Paulo, 2009.
FEATHERSTONE, Mike. Cultura de Consumo e pós-modernismo. São Paulo: Studio Nobel. SESC. 1995
_____________________O Desmanche da Cultura. São Paulo: Studio Nobel. SESC. 1997
JAMENSON, Fredric. Pós-modernismo. A lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ática, 1997.
MORIN, Edgar. Cultura de massas no século XX – O espírito do tempo I – neurose. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1984.
_____________. O método 5 – a humanidade da humanidade – a identificação humana. Porto Alegre: Sulina,
2005.
SAMPAIO, Flávio. Auto-retratos da falsa celebridade. Revista Piauí edição abril 2007 .
POLISTCHUK, Ilana & TRINTA, Aluizio Ramos – (2002) Teorias da Comunicação: o Pensamento e a
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Cultura, Comunicação e Mídia

  • 1. CULTURA COMUNICAÇÃO E MÍDIA Comunicação Social Prof° José Geraldo de Oliveira O que é Cultura? 1.1. A cultura como dispositivo comunicacional 1.2. Etnocentrismo e Relativismo Cultural 1.3. Identidades e diferenças
  • 2. • Após a Segunda Guerra Mundial, a civilização ocidental passou por grandes transformações de comportamento, cujos reflexos podem ser notados no Brasil: consumo de eletrodomésticos, indústria automobilística, mudanças na moda e nos hábitos alimentares. • A Bossa Nova, como parte do movimento cultural ocidental do século XX, surgiu no Brasil e teve, através das músicas de Tom Jobim, João Gilberto e outros, grande repercussão mundial.
  • 3. • Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade fizeram parte do movimento modernista brasileiro.
  • 4. • Concentrado em torno da emergência de várias subculturas que pareciam resistir a alguns aspectos da estrutura dominante de poder. • A contracultura - Grupos de pessoas que contestam certos valores culturais dominantes e vigentes, opondo-se radicalmente a eles.
  • 5. • Muitas vezes o “senso comum” utiliza o termo CULTURA em expressões: - Fulano de tal não tem cultura! - A expressão é usada como sinônimo de “culto” e “inculto”, gerando distorções e abrindo caminhos para preconceitos.
  • 6. • A cultura cria os objetos dos desejos humanos. Estas realizações se transformam em símbolos: construção de significados para os elementos da natureza. • Por exemplo a alimentação e o ato sexual para a reprodução.
  • 7. • Não significa só sabedoria recebida ou experiência passiva. • São intervenções ativas através do discurso e da representação que podem mudar a história e transmitir o passado. • Está relacionada à produção, distribuição e recepção culturais a práticas econômica que estão intimamente relacionadas à constituição do sentido cultural. • Práticas culturais são formas materiais e simbólicas. • A criação cultural se situa no espaço social e econômico, dentro do qual a atividade criativa é condicionada. • Não é uma entidade monolítica ou homogênea, ela se manifesta de maneira diferente em qualquer formação social ou época histórica.
  • 8. • Um conjunto de regras que nos diz como o mundo pode e deve ser classificado; • Conjunto de conhecimento adquirido; a instrução, o saber; conjunto das estruturas sociais, religiosas, etc., das manifestações intelectuais, artísticas; • O que é natural e o que é cultural. • Em ciências sociais é um conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais, aprendidos de geração em geração através da vida em sociedade. • A herança social da humanidade ou ainda de forma específica, uma determinada variante da herança social.
  • 9. • A Cultura é fundamental para o entendimento de valores morais e éticos que guiam o comportamento social. • Um grande desafio é entender como estes valores [Morais] se internalizaram em nós e como eles conduzem nossas emoções e a avaliação do outro. • É o conjunto de fenômenos materiais e ideológicos que caracterizam um grupo étnico ou uma nação ( língua, costumes, rituais, culinária, vestuário, religião entre outros),por isso em constante processo de transformação • É onde acontece o desenvolvimento de um grupo social, uma comunidade.
  • 10. • Toda cultura midiática é palco de debate e objeto de estudo. • Um olhar sem preconceito ou distinção de alta cultura ou cultura popular. • A novela não é só algo a ser transmitido ao receptor, mas espaço de debate de questões relevantes para a população que assiste a novela. • Moda, música, homossexualismo, violência domestica.
  • 11. Conceito de cultura • A cultura é parte fundamental no processo de socialização do homem, uma vez que o torna um ser social. • Para entender como os grupos se organizam na sociedade, precisamos compreender o que é cultura e como ela pode ser decisiva no entendimento das peculiariedades de cada grupo e/ou de cada sociedade. • A cultura é transmitida pela herança social: o indivíduo aprende cultura no grupo social e não por herança genética. • Uma geração transmite cultura para outra por meio do processo de socialização.
  • 12. Conceito de cultura É todo complexo de conhecimentos, crenças, arte, leis, moral, costumes e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelos indivíduos. (Edward Tylor) São sistemas funcionais para dar conta das necessidades básicas dos seres humanos. (Bronisław Malinowski) É um sistema símbolos de uma criação que se acumula na mente humana. (Levi-Strauss) A organização da experiência e da ação humanas através de instrumentos simbólicos. (Marshall Sahlins)
  • 13. Conceito de cultura • Conjunto de mecanismos de controle, planos, receitas, regras, instruções para governar o comportamento humano (Clifford Geertz). • É um mapa, um receituário, um código através do qual as pessoas de um dado grupo pensam, classificam e modificam o mundo e a si mesmas (Roberto DaMatta).
  • 14. Conceito de cultura • Cultura compreende a totalidade das criações humanas: abrange tudo o que foi criado pela humanidade, como ideias, valores, manifestações artísticas de todo tipo, crenças, instituições sociais, conhecimentos científicos, instrumentos de trabalho, tipos de vestuário, construções entre outras. • Ela se manifesta por meio de diversos sistemas (valores, normas, ideologias) que influenciam a personalidade das pessoas, determinando sua forma de pensar e de agir. • Falamos de normas culturais quando nos referimos às regras de comportamento que refletem os valores de uma cultura.
  • 15. • Chama-se transculturação o processo pelo qual as diversas culturas trocam entre si elementos culturais. Ex. os imigrantes libaneses que vieram para o Brasil introduziram na nossa cultura o hábito de comer quibe, comida típica de sua cultura. Em contrapartida, muitos deles aprenderam à apreciar o feijão e o arroz, pratos essenciais da cultura brasileira.
  • 16. • Os sincretismo consiste na fusão de traços culturais provenientes de culturas diferentes, que tem como resultado um novo complexo cultural. EXEMPLO: a umbanda, uma região afrobrasileira, reúne aspectos do cristianismo e de crenças africanas trazidas pelos escravos para o Brasil.
  • 17. • É a fusão de duas culturas diferentes que entrando em contato contínuo originam mudanças nos padrões da cultura de ambos os grupos. Pode abranger numerosos traços culturais, apesar de na troca recíproca entre as duas culturas, um grupo dar mais e receber menos.
  • 18. • Para Hoebel e Frost, a sociedade e a cultura não são uma coisa só. • A sociedade humana é constituída de pessoas; a cultura é constituída de comportamento de pessoas. • Podemos dizer que a pessoa pertence à sociedade, mas seria errôneo afirmar que a pessoa pertence a uma cultura; o indivíduo manifesta a cultura.
  • 19. • É identificada como folclore, conjunto das lendas, contos e concepções transmitidas oralmente pela tradição. • É produzida pelo homem do campo, das cidades do interior ou pela população suburbana das grandes cidades. • Sua produção está empenhada em resgatar tradições e valores culturais, não seguindo, por isso, tendências de moda. • O povo simples é o autor da produção cultural.
  • 20. • É a produção acadêmica centrada no sistema educacional, sobretudo na universidade, produzida por uma minoria de intelectuais. Além de ser produzida formalmente, seus traços são complexo e refinados, exigindo uma elevada formação e sensibilidade estética de quem os aprecia. • A cultura erudita pode ser observada também nas artes, sendo o fator determinante para sua classificação o nível de estudo e complexidade por trás da produção cultural. Um dos principais músicos eruditos de que já se teve conhecimento é " [Johann Sebastian Bach] ", na pintura pode-se mencionar [ Michelangelo ].
  • 21. • A cultura erudita está ligada à elite, ou seja, está subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura. Esta exige estudo, pesquisa para se obter o conhecimento, portanto não é viável a uma maioria, e sim a uma classe social que por sua vez possui condições para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento. • É uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante. No entanto em termos sociológicos existem grupos sociais que mantêm entre si relações de dominação e de subordinação.
  • 22. • A separação entre cultura popular e erudita, com a a atribuição de maior valor à segunda, está relacionado à divisão da sociedade em classes, ou seja, é resultado e manifestação das diferenças sociais. • A cultura erudita abrangeria expressões artísticas como a música clássica de padrão europeu, as artes plásticas - escultura e pintura -, o teatro e a literatura de cunho universal.
  • 23. • É aquela resultante dos meios de comunicação de massa, tais como indústria fonográfica (musica), a cinematográfica (cinema), Tvs, rádios, etc. produzida de cima para baixo, já que o consumidor não participa de sua produção, esse tipo de cultura é veiculada pela indústria cultural.
  • 24. • O processo de hibridização coloca no mesmo plano as diversas manifestações da cultura contemporânea rompendo as fronteiras estabelecidas pela lógica da modernidade, onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praças e feiras. • O tradicional e o moderno, portanto, já não sofrem uma oposição tão evidente. • Convivem em um mesmo cenário social. • Surgem novas formas de identidade cultural, que já não podem mais ser consideradas como autênticas, nem ligadas apenas a um território.
  • 25. • O termo “Culturas Híbridas” pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que é tradicional e o que é moderno, entre o culto, o popular e o massivo. • Consiste na miscigenação entre diferentes culturas, ou seja, uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno. • A miscigenação une traços distintos de diferentes visões de mundo, formando assim uma nova cultura, que resultará na elaboração de signos de identidades.
  • 26. • A hibridação cultural está sempre presente no dia a dia de cada cidadão, e formando sempre novas e variadas identidades. Sendo um marco da sociedade globalizada, dotada de misturas, de variadas cores e estilos, formando a essência do homem moderno e pós moderno, marcando o fim das culturas tradicionais.
  • 27. Enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando: - Não é ninguém, é o padeiro! Interroguei-o uma vez: como tivera a coragem de gritar aquilo? - Então você não é ninguém? Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o padeiro”. Assim ficara sabendo que não era ninguém. Rubem Braga
  • 28. Nesta altura da vida já não sei mais quem sou... Vejam só que dilema!!! Na ficha da loja sou CLIENTE, no restaurante FREGUÊS, quando alugo uma casa INQUILINO, na condução PASSAGEIRO, nos correios REMETENTE, no supermercado CONSUMIDOR. Para a Receita Federal CONTRIBUINTE, se vendo algo importado CONTRABANDISTA. Se revendo algo, sou MUAMBEIRO, se o carnê tá com o prazo vencido INADIMPLENTE, se não pago imposto SONEGADOR. Para votar ELEITOR, mas em comícios MASSA , em viagens TURISTA , na rua caminhando PEDESTRE, se sou atropelado ACIDENTADO, no hospital PACIENTE. Nos jornais viro VÍTIMA, se compro um livro LEITOR, se ouço rádio OUVINTE. Para o Ibope ESPECTADOR, para apresentador de televisão TELESPECTADOR, no campo de futebol TORCEDOR. Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO , SOFREDOR. Agora, já virei GALERA. (se trabalho na ANATEL , sou COLABORADOR ) e, quando morrer... uns dirão... FINADO, outros ..... DEFUNTO, para outros ... EXTINTO, para o povão ... PRESUNTO. Em certos círculos espiritualistas serei ... DESENCARNADO, evangélicos dirão que fui ...ARREBATADO. E o pior de tudo é que para todo governante sou apenas um IMBECIL !!! E pensar que um dia já fui mais EU. QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verrísmo
  • 29. • O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vê com desconfiança os princípios racionais supostamente universais, desenvolvidos na época do iluminismo
  • 30. Valores da Modernidade Valores da Pós-modernidade O absoluto O relativo A unidade A diversidade O objetivo O subjetivo O esforço O prazer O passado/futuro (trajetória) O presente A razão O sentimento A ética A estética
  • 31. • A pós-modernidade traz o descentramento do homem, do sujeito, traz identidades híbridas, locais e globais, efêmeras sobre tudo. • É a cultura do efêmero, da destruição criativa, do “tudo que é sólido se desfaz no ar”.... Há aqui uma crise do sujeito.
  • 32. “ (...) cultura dominada por imagens, onde a mídia tem um papel fundamental na produção de narrativas que criam um universo de ilusão. • O “espetáculo” midiático atinge as diversas esferas sociais, produzindo uma “realidade à parte” ou o “hiper-real”. (BAUDRILLARD,1997).
  • 33. • A cultura pós-moderna,(...) interfere profundamente na cognição e na constituição da subjetividade: • produz-se assim "tipos de pessoas” que incorporam em seu cotidiano a substituição da realidade pelo espetáculo.(...) "
  • 34. 1. Impacto da mídia e da globalização. 2. Cultura da imagem e os seus valores: felicidade, riqueza e juventude. 3. A aceleração da história: conflito entre gerações. 4. Alienação e passividade. 5. Consumismo como fonte de valoração. 6. Incerteza social e econômica.
  • 35.  As mudanças encontradas no cotidiano e na cultura são também encontradas nas pessoas:  Fragmentação das linguagens, do sujeito.  Ausência de historicidade.  Separação tempo-espaço é essencial para entender a fase atual.  Ex: telefone celular – golpe de misericórdia simbólico na dependência em relação ao espaço.  Pode-se estar distante e próximo ao mesmo tempo.  Tempo é mais central que espaço.
  • 36. “tudo que é sólido se desfaz no ar”.... “a cultura pós-moderna é descentrada e heteróclita, materialista, pornô e discreta, renovadora e retro, consumista e ecologista, sofisticada e espontânea, espetacular e criativa. Ao diversificar as possibilidades de eleger, ao anular os pontos de referência, ao destruir os sentidos únicos e os valores superiores da modernidade, coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medida...”
  • 37. • A Arte Contemporânea pode ser caracterizada por apresentar uma ampla disposição para a experimentação, levando os artistas a trabalhar com fusões de diversas linguagens, materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente, seja na rua, nos conceitos, nas relações pessoais, na midia e dentro da própria arte. • O capitalismo criou uma ilusão de promover as “belas artes” porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral. Os irmãos Gao Zhen e Gao Qiang
  • 38. • A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata, e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociável. • Para o marxismo, a arte e o trabalho são a mesma coisa, e se encontra entre a consciência crítica e o momento histórico. • Na cultura pós moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade crítica até porque se perdeu a capacidade do distanciamento. • Não é possível criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo, e tudo o que não está dentro dessa superfície sem poros não tem valor. A Origem do Terceiro Mundo Henrique Oliveira. Gil oliveira
  • 39. • Podemos dizer que o inicio do pós-modernismo acontece com o rompimento com o pensamento modernista, conceitos e ideologias anteriores são negados, e as tais verdades cedem lugares à desordem e à fragmentação e ao efêmero e nesse contexto as várias expressões culturais precisam encontrar o seu caminho. No entanto essa é precisamente a razão pela qual me parece essencial entender o pós modernismo não como um estilo, mas como uma dominante cultural: uma concepção que dá margem à presença e à coexistência de uma série de características que, apesar de subordinadas umas às outras, são bem diferentes ( JAMESON: 1997: 29)
  • 40. • Em Pós-modernismo, a lógica cultural do capitalismo tardio (1997), Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de pós-moderno como uma tentativa de “pensar historicamente o presente em uma época que já se esqueceu como pensar de outra maneira” (JAMESON:1997). • Mas não se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde há uma valorização da cultura entre o passado e o presente, e tomando como exemplo a arquitetura moderna, acontece uma ruptura com as formas arquitetônicas anteriores como uma forma de um processo contínuo.
  • 41. • A pós-modernidade encara o já produzido e cria um sentido de apropriação para recriar e não invenção do novo. • Podemos dizer que há uma pilhagem de elementos específicos do passado, sem retornar ao período histórico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo. • A pós-modernidade é o pirata contemporâneo.
  • 42. • Para Mike Feathersontone (1997) foi na década de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questões teóricas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade. “A cultura já não pode mais proporcionar uma explicação adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidas” (FEATHERSONTONE:1997). • Jean Baudrillard, por sua vez, afirma que a “ única coisa que dá sentido às massas é o espetáculo”. • O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural pós-moderna.
  • 43. • A Pop art expressão cunhada no fim dos ano 50 até início dos anos 70 é marcada ou baseada no imaginário do consumismo e da cultura popular. • Quadrinhos, anúncios, propagandas, televisão e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento. • Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua. • O banal poderia ser arte. Roy Lichtenstein
  • 44. • Um dos grandes representante desse movimento viria a ser Andy Warhol (1928- 1987), mas junto ao fotorrealismo, que se derivou da Pop Art em contraposição ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia. • Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto: na música de Jonh Cage, Philip Glass, Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave, no cinema de Godard, pós Godard, no cinema experimental e o vídeo.
  • 45. • Se o modernismo acreditava na arte como um elemento de cura o pós- modernismo em Andy Warhol não acredita nisso. • O “Midas do nada” e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada, a banalidade e as “más cópias” que criavam o simulacro de linguagem fácil. • No contexto da Pop Art foi um gênio uma vez que melhor que ninguém soube incorporar as ideias da pós- modernidade ao seu favor.
  • 46. • Warhol ataca a própria cultura de massa e as mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbell´s. • A sociedade de consumo não é somente a divulgadora de um materialismo dominante, ela também apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real. • Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades são construídas pela simulação e o uso da imagem.
  • 47.
  • 48. • Mike Featherstone em Cultura de Consumo e pós-modernismo trata da questão da estetização da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinções entre alta – cultura e cultura popular ou de massa, uma mistura de códigos. Cindy Sherman Damien Hirst
  • 49. • Teóricos como Jean Baudrillard ou Pierre Bourdieu reforçam que a cultural atual é de uma sociedade de consumo, partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros é um dos eixos para a compreensão da cultura. Se antes o consumo era uma consequência da produção de mercadorias, hoje é preciso produzir consumidores. Peter GronquistChen Wenling Alex Gross
  • 50. • Feathersone (1995), a pós- modernidade é fruto de uma hegemonia cultural, que ele chama de “nova e pequena burguesia” e dos novos intermediários culturais”. • ou seja se relaciona com a lógica do pós-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo, não no sentido de comprar uma mercadoria, mas de vender uma experiência que são transformadas em mercadoria. Evandro Prado
  • 51. • Quando nos anos 80 a arte contemporânea entrou cena no Brasil, começava a surgir o conceito de globalização, ocorrendo com isso a mudança de conceituação de tempo e de espaço, transformando os seres humanos em uma escala mundial. A própria comunicação se tornou mais ágil, em tempo real.
  • 52. • Essas mudanças são fruto das relações sociais que, cada vez mais interligadas pelo fenômeno da globalização, promovem uma expansão de conceitos determinantes em diferentes culturas, além de temas ligados a identidade, corpo e memória, que começaram a ser incorporados em trabalhos através de apropriações de novas técnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformações que ocorre dentro da sociedade pós-moderna. Stelarc
  • 53. • A cultura de massa seria um conjunto de cultura, pessoas e histórias e o produto de um diálogo entre uma produção e um consumo. • A cultura pós-moderna está recheada de imagens, noções de representações e não é possível compreendê-la sem analisar o contexto no qual e através do qual ela se mostra.
  • 54. • O retrato e o auto-retrato. Os limites da representação e de identidade. • Os self-portraits tem uma função muito parecida com a que tinham as fotografias de estúdio há quase dois séculos atrás: editar o próprio corpo transformando-o em símbolo da classe social a que a pessoa pertenceria.
  • 55.
  • 56.
  • 57. • O projeto Auto-retrato nasceu da lembrança de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em São Paulo, ele respondia que fama e fortuna. • Ele explora o conceito de kitsch, que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo, é o “pseudo-objeto”, isto é, “como simulação, cópia, objecto factício e estereótipo, como pobreza de significação real e sobreabundância de signos, de referências alegóricas, de conotações discordantes, como exaltação do pormenor e saturação através das minúcias” (BAUDRILLARD, 2005: 115).
  • 58. • O kitsch contrapõe à estética de beleza e da originalidade a sua estética de simulação que surge como paródia tecnológica e a excrescência das funções inúteis, como a simulação encontra-se profundamente associada com a função socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiração, a antecipação social de classe e a filiação mágica à cultura (BAUDRILLARD, 2005:116).
  • 59. • As capas de revistas têm um caráter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano, já que as revistas são bens consumíveis, tanto do ponto de vista material como por seu conteúdo de produto cultural de massa.
  • 60.
  • 61. Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na própria mitologia, sem perspectiva crítica acerca de si mesma, e sendo esta precisamente a sua definição, a arte contemporânea só pode existir comprometida e como cúmplice, quer na existência quer na prática, desta existência opaca. Tal é a razão por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparência real (...) Não é por jogo nem por “realismo”: é reconhecer a evidência da sociedade de consumo, a saber, que a verdade dos objetos e dos produtos é a
  • 62. • Se a cultura pós-moderna se fundamenta na criação de mitos, imagens, leis ou instituições de uma sociedade, e se ela precisa de pontos de apoio imaginários à vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu íntimo, fazendo com que assim se desenvolva a personalidade, Peter de Brito trabalha com ferramentas que propõem a formação do imaginário individual. • Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificação- projeção natural ao homem.
  • 63. • No trabalho do artista há uma ligação com a ideia pós-modernista proposta por Jameson que é a morte do sujeito, ou a fragmentação da identidade. • Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo. • Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade, onde não consegue concretizar a sua subjetividade . • A pós modernidade esvazia a ideia de interno e externo, a diferença entre o sujeito e o mundo, ou entre o sujeito e o objeto, e no fundo esvazia até as diferença entre o sujeito.
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  • 65. • No bombardeio de informações e notícias que chegam à sociedade a cada instante, seja por meio do rádio, da televisão, de revistas ou da Internet, a violência, os atos de corrupção, os seqüestros, os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque. • A educação recebida dos pais e das escolas, os valores como ética, moral e caráter; a religião; a solidez do casamento e da família, estão perdendo espaço para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado, do consumo e do espetáculo.
  • 66. • Na Modernidade a ênfase era na urbanização, na mecanização, e na expansão dos meios de comunicação. • Na Pós-modernidade têm lugar os fluxos de informação e o tratamento automático de dados [a informatização). • Surgiu com a desconstrução de princípios, conceitos e sistemas construídos na modernidade, desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno. • É um conjunto de fenômenos sociais, culturais, artísticos e políticos que têm lugar em sociedades pós- industriais, nas duas últimas décadas do século XX.
  • 67. • Para muitos teóricos, filósofos e sociólogos, a época atual é marcada por fenômenos que representam um divisor de águas com a Modernidade. • Por causa disso, para a maioria dos autores, a Pós-Modernidade é traçada como a época das incertezas, das fragmentações, da troca de valores, do vazio, do niilismo, da deserção, do imediatismo, da efemeridade, do hedonismo, da substituição da ética pela estética, do narcisismo, da apatia, do consumo de sensações e do fim dos grandes discursos.
  • 68.
  • 69. • Nasceu na cidade de Versalhes, em 10 de agosto de 1924. • Foi um filósofo francês, e um dos mais importantes pensadores na discussão sobre a pós- modernidade. • Autor dos livros A fenomenologia, A Condição Pós-Moderna e O Inumano. • Faleceu em Paris no dia 21 de abril de 1998.
  • 70. • Segundo Jean-François Lyotard, a "condição pós-moderna" caracteriza-se pelo fim das metanarrativas. • Os grandes esquemas explicativos teriam caído em descrédito e não haveria mais "garantias", posto que mesmo a "ciência" já não poderia ser considerada como a fonte da verdade. • Pós-modernidade então representa a culminação desse processo onde a mudança constante se tornou o status quo e a noção de progresso obsoleto.
  • 71. • Nasceu na cidade Cleveland, Ohio, em 1934. • É um crítico literário e político marxista, conhecido por sua análise da cultura contemporânea e da pós-modernidade. • Entre seus livros mais importantes estão Pós- Modernidade: a lógica cultural do capitalismo tardio, O Inconsciente político e Marxismo e Forma. • Para o crítico marxista norte americano Fredric Jameson, a Pós-Modernidade é a "lógica cultural do capitalismo tardio", correspondente à terceira fase do capitalismo, conforme o esquema proposto por Ernest Mandel.
  • 72. • Teórico da Hipermodernidade nasceu em Millau [1944], professor de filosofia da Universidade de Grenoble. • Autor de A Era do Vazio, O luxo eterno, O império do efêmero entre outro. • O filósofo prefere o termo hipermodernidade, por considerar não ter havido de fato uma ruptura com os tempos modernos - como o prefixo "pós" dá a entender. • Os tempos atuais são "modernos", com uma exarcebação de certas características das sociedades modernas, tais como o individualismo, o consumismo, a ética hedonista, a fragmentação do tempo e do espaço.
  • 73. • Nasceu na cidade Düsseldorf, 18de junho 1929. Licenciou-se em 1954 na Universidade de Bonn, com uma tese sobre Schelling (1775-1854), intitulada O Absoluto e a História. • De 1956 a 1959, foi assistente de Theodor Adorno no Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt. • No início de 1960, realizou uma pesquisa empírica sobre a participação estudantil na política alemã, intitulada “Estudante e Política”. • Habermas relaciona o conceito de Pós-Modernidade a tendências políticas e culturais neoconservadoras, determinadas a combater os ideais iluministas.
  • 74. • Não se pode imaginar a chamada sociedade pós-moderna (pós-industrial) sem a presença maciça de informações ou a intervenção constante dos meios de comunicação de massa na vida pessoal e social. • David Lyon (Sociólogo) em “Pós- modernidade”, distingue com exatidão a relação entre o pós-modernismo – quando a ênfase se dá sobre o cultural, e a Pós- modernidade – quando o destaque recai sobre o social.
  • 75. • O primeiro fenômeno é o abandono do “funcionalismo”, a visão de que a ciência está construída sobre uma base firme de acontecimentos observáveis na filosofia da ciência. • O segundo fenômeno é a consequente crise das hierarquias de conhecimento, de gosto e opinião e o interesse pelo local em lugar do universal. • O terceiro fenômeno é a substituição do livro pela tela da TV, a imigração da palavra para a imagem, do discurso para a representação, ou, como os plásticos forjadores de palavras preferem, do logocentrismo para o iconocentrismo.
  • 76. • O ser humano, na pós-modernidade, perde-se em um labirinto de imagens e habita um mundo construído por efeitos de representação. • A imagem passa a valer por si mesma e não por aquilo a que se refere; a cópia é preferível ao original. • Outra característica da Pós-modernidade é denominada de SIMULACRO (a reprodução técnica ou representação tecnológica ao real), segundo Jean Baudrillard (Sociólogo e filósofo francês). • Um simulacro atua como elemento intensificador do real, artificiosamente criando e passando a propor uma “hiper-realidade espetacular”.
  • 77. • Foi na Pós-modernidade que os meios de comunicação, potencializados em sua capacidade por tecnologias de ponta, se converteram em “espaços de mise-en-scène”. • A mídia pretende coincidir com o imaginário coletivo. E influencia os domínios da comunicação, afeta a arte e, muitas vezes, norteia a produção cultural. • Efeitos de sentido, como as “simultaneidades aparentes”, a “multiplicidade de fontes emissoras” e a “visão fragmentada”, caracterizam as estratégias discursivas da mídia.
  • 78. • O referente, na realidade, tornou-se impreciso; inflacionados, os signos pouco valem porque significam pouco. • Só importa os sinais, os estímulos produzidos para que se desencadeiem emoções. • Os meios de comunicação vêm disputando com as instituições tradicionais o domínio hegemônico da construção de sentidos socialmente valorizados. • Declaram-se representante e intérpretes qualificados da opinião pública. • Por isso, a mídia é considerada o quarto poder.
  • 79. Na comunicação, com disseminação de informações. Na arte, busca elementos no cotidiano para questioná-los e discuti-los, uso de metalinguagem, autenticidade em relação a autoria. Na arquitetura, uso de referências históricas, a explosão de cores e de formas, as influências sobre a reconfiguração da sociedade. Centro Cultural - Dubai, Emirados Árabes
  • 80. ESTEREÓTIPOS - Miranda Priestly [O diabo veste Prada] • No cinema, discute as mega produções, os estereótipos de alguns personagens e os enredos que prezam a violência. MEGA PRODUÇÕES - Titanic (James Cameron) • A história de dois bandidos que sequestram um pastor em crise e sua família e vão parar num bar habitado por vampiros. • Na primeira parte do filme, nós torcemos para os bandidos acabarem presos. • Na segunda, estamos vibrando por eles, para que eles matem vampiros. • Metade do filme é policial, a outra é terror. Uma hora eles são bandidos, noutra hora são heróis.
  • 81. Será que estamos vivendo no mundo real ou tudo não passa de fantasia?
  • 82. • A identidade é relacional: depende de algo de “fora” (outra identidade). É caracterizada pela diferença. • Os sérvios e croatas: são negadas as similaridades. • Alguém não pode ter as duas identidades ao mesmo tempo; identidade marcada pelos símbolos (marcas de cigarros), e distinções sociais (superioridade/ inferioridade). • É construída na história (suas origens se localizam num passado perdido ou idealizado); • Busca-se afirmar o presente através do passado (pode se relacionar a interesses/conflitos/contextos específicos); • Pode estar baseada na idéia de etnia, de “raça”.
  • 83. • Identidades não são mais fixas (globalização / novos modelos culturais/ cosmopolitismo/ possibilidade de escolhas e identificações/ estilos de vidas); • Antes os conflitos eram ideológicos (comunismo x capitalismo); hoje são cada vez mais identitários (religião, etnia, cultura); • Migrações humanas (contato e intercâmbio cultural mais intensos); • Mudanças culturais podem levar à resistência, a uma busca das tradições; • Os conflitos atuais ocorrem frequentemente nas “fronteiras” onde a identidade nacional é questionada.
  • 84. • O conceito de identidade é importante para examinar a forma como a identidade se insere no “círculo da cultura” bem como a forma como a identidade e a diferença se relacionam com o discurso sobre a representação (p.16).
  • 85. • Tanto a identidade quanto a diferença são criaturas da linguagem e, por isso, criadas cultural e socialmente o que os torna maleáveis e marcadas pela indeterminação e instabilidade por causa do próprio caráter vacilante da linguagem. “Elas não só são definidas como também impostas, elas não convivem harmoniosamente, lado a lado, em um campo sem hierarquias; elas são disputadas. A identidade e diferença estão em estreita conexão com a relação de poder: o poder de definir a identidade e de marcar a diferença não pode ser separado das relações mais amplas de poder. A identidade e a diferença não são, nunca, inocentes” (p.81).
  • 88.
  • 90. • As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estão em declínio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno. • Amplos processos de mudança abalam os quadros de referência e estabilidade do mundo social.
  • 91. • Como as identidades nacionais estão sendo afetadas pelas globalização? • As culturas nacionais, no mundo moderno, constituem uma das principais fontes de identidade cultural, fazem parte de nossa natureza essencial. • Identidade Nacionais não são coisas com as quais nascemos, mas são formadas e transformadas no interior da representação. • Ex: aprender o que é ser brasileiro ou brasilidade, é fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira.
  • 92. • A nação não é apenas uma entidade política, mas algo que produz sentidos, um sistema de representação cultural. • Uma nação é uma comunidade simbólica, que é o que explica seu poder de criar um sentimento de “identidade e lealdade”. •As diferenças regionais e étnicas foram gradualmente sendo colocadas, de forma subordinada, sob o “teto-político” do estado-nação, fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas. Entretanto, são as culturas nacionais tão homogêneas e unificadas?
  • 93. • Um sistema de representações que está sendo deslocado pelos processos de globalização. • Desconstruindo a cultura nacional: identidade e diferença: as culturas e as identidades nacionais que elas constroem são realmente unificadas? • Uma unidade Nacional constitui-se: da posse em comum de um rico legado de memórias; do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar, de uma forma indivisiva, a herança que recebeu. Assim, três conceitos: as memórias do passado, o desejo por viver em conjunto; a perpetuação da herança.
  • 94. A Negra – 1923. Tarsila do Amaral
  • 95. • A tela foi pintada por Tarsila em Paris, enquanto tomava aulas com Fernand Léger, que a mostrou a todos os seus alunos, dizendo que era um trabalho excepcional. • Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e é considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila. • Essa negra de seios grandes, fez parte da infância da pintora, pois seu pai era um grande fazendeiro, e as negras, geralmente filhas de
  • 96. • A tela “Limpando metais” mostra uma cena da vida cotidiana. Mas não é só isso: o quadro, de 1923, levanta a questão do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira. • Esse tipo de produção foi estabelecido nas primeiras décadas depois da Abolição. • Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opções nada animadoras destas mulheres na sociedade: podiam desaparecer pela miscigenação, permanecer reclusas na periferia e nos
  • 97. • As duas pinturas são de 1923, mas “A Negra” modernista ganhou fama e foi transformada em símbolo de ruptura tornando-se referência obrigatória [um arquétipo] . • A partir dela, o modernismo produziu muitas representações de negros e mestiços. • Já “Limpando Metais” faz parte de uma produção artística ignorada pela crítica militante modernista. • Embora chamasse a atenção para um tema contemporâneo [a inserção do negro no mercado de trabalho], a empregada de Vianna foi pintada à moda antiga e com um pessimismo pouco recomendável para os tempos modernos.
  • 98. • Em termos de classe, gênero ou raça, uma cultura nacional busca uma unificação numa identidade cultural, representando os indivíduos como pertencentes à mesma identidade. • Essa identidade nacional tão identificadora anula as diferenças culturais? • Representação de cultura subjacente a “um único povo”. • Elementos fundantes: a etnia (características culturais: língua, religião, costume, tradições, sentimento de “lugar” partilhados por um povo. • No mundo moderno essa crença acaba por ser um mito.
  • 99.
  • 100. • Não há mais uma fronteira cultural nítida entre grupos e representações. • Há uma perda das tradições regionais e de raízes locais, a globalização cultural, um fenômeno tão discutido em nossos tempos, provocou um encontro entre culturas, uma mistura, uma hibridização. • O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essência de “mix cultural” através de suas pinturas, explorando as sutilezas raciais, sociais e psicológicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etiópia e a própria cultura afro-americana, demonstrando que esse processo é um resultado de encontros múltiplos. • Sua obra é um retrato cru e honesto de como o aumento da globalização tem afetado ou pode afetar até mesmo os mais distintos povos e suas culturas.
  • 101. • Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas. • Fragmentadas, descentradas, mutáveis, contraditórias. • Definidas nas relações com os outros. • Fragmentação entre os membros de um grupo identitário.
  • 102. • Entidades inseparáveis e mutuamente determinadas. • Diferença: conjunto de princípios organizadores da seleção, inclusão e exclusão que informam o modo como indivíduos marginalizados são posicionados e construídos em teorias sociais dominantes, práticas sociais e agendas políticas.
  • 103. As pessoas têm direito a serem iguais sempre que a diferença as tornar inferiores; contudo, têm também direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades. (Boaventura de Souza Santos)
  • 104. DE FLEUR, Melvin; BALL- ROKEACH, Sandra . Teoria da comunicação de massa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993. HOHLFELDT, A.; MARTINO, C.M.; FRANÇA, V. V . Teorias da Comunicação - Conceitos, Escolas e Tendências. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. SÁ MARTINO. Luís Mauro. Teoria da Comunicação. Ideias. Conceitos e métodos. Petropólis, RJ: Vozes, 2012. TEMER, Ana Carolina Rocha Pessoa. Para Entender as Teorias da Comunicação. Uberlândia: EDUFU, 2012. WOLF, Mauro. Teorias da comunicação de massa. São Paulo: Martins Fontes, 2012. BIBLIOGRAFIA
  • 105. BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Lisboa: Edição 70, 2005. ___________________ À sombra das maiorias silenciosas. SP. Editora Brasiliense. 1993. ___________________ A troca simbólica e a morte. São Paulo: Loyola, 1996. BAUDELAIRE, Charles. Sobre a modernidade. São Paulo: Paz e Terra: 1996. BENJAMIN, Walter. Passagens. Belo Horizonte; São Paulo; Editora UFMG; Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009. FEATHERSTONE, Mike. Cultura de Consumo e pós-modernismo. São Paulo: Studio Nobel. SESC. 1995 _____________________O Desmanche da Cultura. São Paulo: Studio Nobel. SESC. 1997 JAMENSON, Fredric. Pós-modernismo. A lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ática, 1997. MORIN, Edgar. Cultura de massas no século XX – O espírito do tempo I – neurose. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1984. _____________. O método 5 – a humanidade da humanidade – a identificação humana. Porto Alegre: Sulina, 2005. SAMPAIO, Flávio. Auto-retratos da falsa celebridade. Revista Piauí edição abril 2007 . POLISTCHUK, Ilana & TRINTA, Aluizio Ramos – (2002) Teorias da Comunicação: o Pensamento e a Prática da Comunicação Social.