O documento descreve a evolução da sociologia no Brasil em três períodos: 1) A herança histórico-cultural da sociologia entre 1888-1930, quando era praticada por intelectuais não especializados; 2) O período da sociologia científica entre 1934-1957, quando se institucionalizou o ensino e pesquisa em sociologia; 3) O período de crise e diversificação a partir de 1957, marcado pela emergência do marxismo e estudos sobre dependência.
Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/t81T0mmH0N4
Conteúdo:
Contexto histórico do surgimento das Ciências Humanas
A (im)possibilidade das ciências humanas
Investigação do ser humano através da história
Humanismo
Positivismo
Hermenêutica
Correntes de pensamento:
Fenomenologia
Estruturalismo
Os campos de estudos das Ciências Humanas
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Os campos de estudos das Ciências Humanas
Genero e sexualidade - Aula Completa de SociologiaSaulo Lucena
Aula completa de Sociologia sobre gênero, sexo biológico e orientação sexual. Androcentrismo e sociedades patriarcais. Feminismo clássico e pós estruturalista. Violência doméstica e mercado de trabalho na realidade da mulher. O caso dos Queers.
Genero e sexualidade - Aula Completa de SociologiaSaulo Lucena
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O QUE É SOCIOLOGIA? A sociologia constitui um projeto intelectual tenso e contraditório, materializado da seguinte maneira:
Para uns ela representa uma poderosa arma a serviço dos interesses dominantes.
Para outros trata-se de uma teoria dos movimentos revolucionários.
Proposta de Microtesauro do Domínio História da Ideias Poíticas e Pensamento ...DouglasVazdeBarrosMo
Este trabalho se propõe à elaboração de um micro tesauro sobre o domínio História das Ideias Políticas e Pensamento Brasileiro, projeto de pesquisa coordenado por Christian Edward Cyril Lynch, professor do Instituto de Estudos Políticos e Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ).
A partir de meados do século XX, a Antropologia concentrou seu interesse nas populações marginalizadas das sociedades nacionais. No Brasil não foi diferente: a Antropologia construiu um acervo de conhecimento sobre populações indígenas, negras, camponesas, entre outras.
Ao contrário das antropologias norte-americana, inglesa e francesa, a antropologia brasileira preocupou-se basicamente em estudar o próprio país. Apenas muito recentemente os antropólogos brasileiros começaram a estudar a diferença em contextos fora do Brasil. Durante praticamente todo o século XX, o principal interesse foi explicar o Brasil, observando as populações marginalizadas do país e também as populações urbanas de classe média e as elites. Este capítulo começa com um breve histórico da Antropologia no Brasil para depois destacar os principais focos e temas da produção antropológica nacional.
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
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Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
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2. Periodização
1. A Herança Histórico-cultural da Sociologia (1888-1930)
Período dos Pensadores Sociais (1888-1924)
Período da Sociologia de Cátedra (1824-1934)
2. Etapa Contemporânea da Sociologia (1934-)
Período da Sociologia Científica (1934-1957)
Período de Crise e Diversificação (1957-1984/5)
Período de Busca de uma Nova Identidade (1984/5-)
Fonte: Liedke Filho (2005)
4. A Herança Histórico-cultural da Sociologia
no Brasil: O período dos pensadores sociais
- Reflexão social a partir do contexto de luta pela
independência dos países latino-americanos
- Teoria social elaborada por políticos, a partir de
diferentes influências europeias (iluminismo,
positivismo, evolucionismo, etc.)
- Duas problemáticas centrais:
- a formação do Estado nacional brasileiro (liberais versus
autoritários;
- a questão da identidade nacional (questão racial:
racistas versus defensores do relativismo étnico-
cultural).
5. “No primeiro [momento], é
praticada por intelectuais não
especializados, interessados
principalmente em formular
princípios teóricos ou interpretar
de modo global a sociedade
brasileira. Além disso, não se
registra o seu ensino, nem a
existência da pesquisa empírica
sobre aspectos delimitados da
realidade presente.” (Candido, 2006
[1956], p. 271, destaque nosso)
A Herança Histórico-cultural da Sociologia no
Brasil: O período dos pensadores sociais
Antonio Candido (1918-)
Fonte: Wikipédia
6. A Herança Histórico-cultural da Sociologia no
Brasil: O período dos pensadores sociais
Euclides da Cunha
(1886-1909)
Obra: Os Sertões
(1902)
Fonte: Wikipédia
Sílvio Romero (1851-
1914)
Obras: Contos
Populares do Brasil
(1885)
Fonte: Wikipédia
Oliveira Viana (1883-
1951)
Obra: Populações
meridionais do Brasil
(1919)
Fonte: Wikipédia
Alberto Torres (1865-
1917)
Obra: O Problema
Nacional Brasileiro
(1912)
Fonte: Wikipédia
7. A Herança Histórico-cultural da Sociologia
no Brasil: O período dos pensadores sociais
- Antecedendo e em continuidade à
reflexão social feita pelos homens
de ação, desenvolve-se uma
atividade intelectual ligada às
expedições científicas, que possuíam
também preocupações
antropológicas
- Na linhagem mais avançada no
tempo desta corrente, autores como
Batista Lacerda, Nina Rodrigues e
Roquette Pinto podem ser
considerados pioneiros do estudo
científico do homem no Brasil.
Edgar Roquette-Pinto (1884-1954)
Fonte: Rádio Roquette Pinto
8. A Herança Histórico-cultural da Sociologia
no Brasil: O período dos pensadores sociais
- Autodidatismo caracteriza o período.
- “A intenção principal não é fazer investigação
sociológica propriamente dita, mas considerar
fatores sociais na análise de certas relações como,
por exemplo, as conexões entre o Direito e a
Sociologia, a literatura e o contexto social, o
Estado e a organização social” (Liedke Filho, 2005,
p. 380).
- Desenvolvimento desta tendência, porém, leva a
um efetivo enraizamento da disciplina sociológica
no país.
9. A Herança Histórico-cultural da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia de Cátedra
- Período marcado pela criação de cátedras de
Sociologia em Faculdades de Direito (na AL) e nas
Escolas Normais no Brasil (influência da Escola Nova)
- Ideias sociológicas acerca de problemas sociais como
urbanização, migrações, analfabetismo e pobreza
- Produção de autores como Gilberto Freyre (Casa
Grande e Senzala, etc.), de viés otimista do ponto de
vista racial
- Aumento da complexidade social (que desemboca na
revolução de 1930) explica a força e interesse pelos
estudos científicos da sociedade
10. A Herança Histórico-cultural da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia de Cátedra
Gilberto Freyre (1900-
1987)
Obra: Casa-grande &
senzala (1933)
Fonte: Wikipédia
“Se Oliveira Viana é um fim da linha de ‘teoria
geral do Brasil’ sob um ponto de vista
evolutivo, Gilberto Freyre, embora ligado a
ela, é um começo, pela renovação dos
métodos e a larga informação teórica em que
se fundou. As suas obras são ainda tributárias
da História; mas [...] apareceu desde logo, ao
modo da dos predecessores que estudamos,
como Sociologia – como a fórmula brasileira
da investigação sociológica. [...] Como em
Euclides da Cunha, temos aqui uma obra cujas
virtudes literárias estão no nível da
capacidade científica.” (Candido, 2006 [1956],
p. 282-3 e 284)
11. “[...] dado o caráter sincrético da
nossa Sociologia, há outros estudiosos
rotulados como historiadores,
geógrafos, juristas etc., que produzem
obras sensivelmente análogas às
menos técnicas (no sentido específico)
dentre as referidas, que superam
muitas vezes em importância. Basta
mencionar [...] a obra de Caio Prado
Júnior sobre a Formação do Brasil
contemporâneo (1942), para não falar
na de Sérgio Buarque de Holanda [...]
(Raízes do Brasil, 1936) [...]”.
A Herança Histórico-cultural da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia de Cátedra
Fonte:
Wikipédia
13. A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia Científica
“Até a década de 40, a produção do
pensamento sociológico no Brasil se fazia
dentro de um contexto em que literatura,
filosofia, discurso político, beletrismo, se
misturavam. Uma disciplina marcada pelo
ecletismo e pelo ensaísmo, que se
construía sobre o fundamento de
afirmações genéricas que prescindiam de
um trabalho sistemático de pesquisa.”
(Ortiz, 1990, p. 165)
14. A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia Científica
- Hegemonia da visão funcionalista-estrutural
- Institucionalização e prática do ensino e da
pesquisa em sociologia, similar ao dos
centros sociológicos dos países centrais.
- Criação da Escola Livre de Sociologia e
Política de São Paulo (1933) e com a criação
da Seção de Sociologia e Ciência Política da
Faculdade de Filosofia da Universidade de
São Paulo (1934).
15. A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia Científica
Parte 1: https://www.youtube.com/watch?v=dwcnILuLuH4
Parte 2: https://www.youtube.com/watch?v=YtHOow-f05c
16. A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia Científica
- Temáticas principais da década de
cinquenta: população, imigração e
colonização; - relações étnicas, contatos e
assimilação (o negro; o índio e o branco
colonizador); - educação; - história social; -
Direito e Ciência Política; - estudos de
comunidades; análises regionais e Sociologia
rural e urbana.
- Publicação de manuais (ensino secundário) e
livros de teorias e métodos sociológicos
- Nos anos 1950 há ainda a preocupação com
a criação de uma “sociologia autêntica”, de
teor nacionalista (polêmica Guerreiro
Ramos/ISEB e Florestan Fernandes/USP)
Alberto Guerreira
Ramos (1915-1982)
Obras: A sociologia
industrial (1951),
Cartilha do aprendiz
Sociólogo (1955)
Fonte: História da
Administração
17. Polêmica Florestan-Guerreira Ramos
“Quando escreve ‘O Padrão de Trabalho Científico dos Sociólogos
Brasileiros’ (1958), Florestan tem em mente uma formação
intelectual que seja fundamentalmente pautada pelas ‘normas,
valores e ideais do saber científico’. [...] Primeiro, uma ruptura em
relação ao senso comum, o discurso dos juristas, jornalistas e
críticos literários, segundo, um distanciamento em relação à
aplicação imediata do método sociológico para a resolução de
problemas sociais: uma crítica da sua utilidade. Posição
antagônica à de Guerreiro Ramos, que imaginava a Sociologia
como uma espécie de ‘salvação’, corpo teórico cuja vocação seria
‘tornar-se um saber vulgarizado’. Adepto de uma visão
genuinamente nacional [...] olhava com desconfiança as
influências estrangeiras.” (Ortiz, 1990, p. 167)
A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia Científica
18. A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia Científica
“Julgada no conjunto a contribuição
metodológica de Florestan Fernandes, e
aferida ao sentido da nossa evolução
sociológica, vemos que representa a grande
expressão teórica do processo pelo qual vimos
passando de uma Sociologia global para uma
Sociologia com objeto definido, de um
método evolutivo e comparativo para formas
mais rigorosas de indução. Representa o sinal
de que realizamos no Brasil, por vários modos,
a marcha geral da Sociologia à busca de
caráter científico: restrição de campo,
definição de objeto, determinação de
método.” (Candido, 2006, p. 295)
Florestan Fernandes (1920-1995)
Obras: O Problema do Método
na Investigação Sociológica
(1947), Ensaio sobre o método de
interpretação funcionalista na
sociologia (1953), entre outras
Fonte: Wikipédia
19. A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia Científica
https://www.youtube.com/watch?v=iJxJd0jXuWw (12’)
20. Outras preocupações desse momento
-Teoria da Modernização e sua análise do
processo de transição da sociedade
tradicional para a sociedade moderna
-Tratamento sistemático da transição da
sociedade tradicional para a modernidade.
A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia Científica
21. A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia Científica
- Teoria da Modernização: Brasil – sociedade dual, parte
arcaica e parte moderna
22. A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia Científica
- “Sociologia Científica” busca da adoção dos princípios
básicos do conhecimento científico em geral e
procedimentos de pesquisa refinados, para alcançar um
padrão de ensino e pesquisa similar àquele dos países
centrais
- Defendia uma estreita associação entre modernização,
democratização e condições favoráveis à evolução da
Sociologia.
- Regimes ditatoriais na AL, a partir dos anos 1970 dificultaram
projeto
- Embate entre “Neocolonialismo/Neo-imperialismo” versus
“Sociologia Nacional” – crítica mesmo a certa adoção do
marxismo
23. A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O Período de crise e diversificação da
Sociologia Brasileira
- Emergência do marxismo, no final dos anos 1950, com
críticas às visões anteriores
- Renovação teórico-metodológica e temática do final
dos anos 60, particularmente em termos da
formulação de estudos acerca da dependência
- Contexto mundial (guerra fria, revoluções socialistas,
etc.) e crises locais (ditadura militar) explicam
diversidade e problemáticas sociológicas em destaque,
com os desenvolvimentos teóricos da Teoria da
Dependência e do Novo Autoritarismo
24. A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O Período de crise e diversificação da
Sociologia Brasileira
- Apesar do movimento geral de repressão (fechamento do
ISEB, em 1964; cassações na USP, em 1969) houve uma
expansão institucional dos estudos sociológicos, derivada
da Reforma Universitária (criação de departamentos e
centros de pesquisa, como o CEBRAP, independentes)
- “Até os anos 60 a Sociologia era um bem restrito a alguns
centros, uma nova situação se instaura com a ampliação
desordenada do mercado. Por isso os esforços de
regulamentação da profissão se concentram neste
período (lei 72.493, julho de 1973; projeto de lei do
Senado Nº 74, 1974)” (Ortiz, 1990, p. 170)
25. A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil: A
Sociologia Brasileira hoje: em busca de uma Nova
Identidade
- A ênfase em estudos relativos à dependência,
vigentes na primeira metade da década de
70, veio a ser substituída, na segunda metade
da década, pela temática da reativação da
sociedade civil
- Temática dos movimentos sociais veio a dar
lugar à pesquisa acerca das identidades
sociais e representações sociais
26. - Para Liedke (2005, p. 425 e 426), a “Sociologia seguiu um
caminho epistemológico e teórico-metodológico muito
problemático, com o privilegiamento de abordagens
microssociais e uma ênfase exacerbada na questão das
identidades, das representações e do imaginário dos agentes
sociais” [...]
“Rapidamente, ocorreu uma dissociação da questão dos
movimentos sociais em relação a condições macroestruturais,
passando a Sociologia a dedicar-se massivamente a enfocar as
identidades e representações sociais dos movimentos urbanos
e rurais, do movimento sindical, dos movimentos feministas e
gay, do movimento negro e dos movimentos ecológicos.”]
A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil: A
Sociologia Brasileira hoje: em busca de uma Nova
Identidade
27. - Outra crítica é a de Renato Ortiz (1990, p. 173):
“Com o crescimento do mercado universitário, a
produção em Ciências Sociais começa a ser
simples reprodutora da razão organizacional. A
defesa dos interesses corporativos, sobretudo
quando existem recursos para isso, torna-se
preponderante sobre o projeto acadêmico.”
- De qualquer modo, temáticas recentes de
pesquisa são: globalização, da pós-modernidade e
multiculturalismo
A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil: A
Sociologia Brasileira hoje: em busca de uma Nova
Identidade
28. Referências
CANDIDO, Antonio. A sociologia no Brasil. Tempo
Social, revista de sociologia da USP, v. 18, n. 1, p. 271-
301, junho 2006.
LIEDKE FILHO, Enno D. A Sociologia no Brasil: história,
teorias e desafios. Sociologias, Porto Alegre, ano 7, nº
14, p. 376-437, jul/dez 2005.
ORTIZ, Renato. Notas sobre as Ciências Sociais no
Brasil. Novos Estudos CEBRAP, Nº 27, p. 163-175,
julho de 1990.