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A sociologia no Brasil
Prof. Dr. Richard Romancini
Periodização
1. A Herança Histórico-cultural da Sociologia (1888-1930)
Período dos Pensadores Sociais (1888-1924)
Período da Sociologia de Cátedra (1824-1934)
2. Etapa Contemporânea da Sociologia (1934-)
Período da Sociologia Científica (1934-1957)
Período de Crise e Diversificação (1957-1984/5)
Período de Busca de uma Nova Identidade (1984/5-)
Fonte: Liedke Filho (2005)
Quadro síntese
Fonte: Liedke Filho (2005)
A Herança Histórico-cultural da Sociologia
no Brasil: O período dos pensadores sociais
- Reflexão social a partir do contexto de luta pela
independência dos países latino-americanos
- Teoria social elaborada por políticos, a partir de
diferentes influências europeias (iluminismo,
positivismo, evolucionismo, etc.)
- Duas problemáticas centrais:
- a formação do Estado nacional brasileiro (liberais versus
autoritários;
- a questão da identidade nacional (questão racial:
racistas versus defensores do relativismo étnico-
cultural).
“No primeiro [momento], é
praticada por intelectuais não
especializados, interessados
principalmente em formular
princípios teóricos ou interpretar
de modo global a sociedade
brasileira. Além disso, não se
registra o seu ensino, nem a
existência da pesquisa empírica
sobre aspectos delimitados da
realidade presente.” (Candido, 2006
[1956], p. 271, destaque nosso)
A Herança Histórico-cultural da Sociologia no
Brasil: O período dos pensadores sociais
Antonio Candido (1918-)
Fonte: Wikipédia
A Herança Histórico-cultural da Sociologia no
Brasil: O período dos pensadores sociais
Euclides da Cunha
(1886-1909)
Obra: Os Sertões
(1902)
Fonte: Wikipédia
Sílvio Romero (1851-
1914)
Obras: Contos
Populares do Brasil
(1885)
Fonte: Wikipédia
Oliveira Viana (1883-
1951)
Obra: Populações
meridionais do Brasil
(1919)
Fonte: Wikipédia
Alberto Torres (1865-
1917)
Obra: O Problema
Nacional Brasileiro
(1912)
Fonte: Wikipédia
A Herança Histórico-cultural da Sociologia
no Brasil: O período dos pensadores sociais
- Antecedendo e em continuidade à
reflexão social feita pelos homens
de ação, desenvolve-se uma
atividade intelectual ligada às
expedições científicas, que possuíam
também preocupações
antropológicas
- Na linhagem mais avançada no
tempo desta corrente, autores como
Batista Lacerda, Nina Rodrigues e
Roquette Pinto podem ser
considerados pioneiros do estudo
científico do homem no Brasil.
Edgar Roquette-Pinto (1884-1954)
Fonte: Rádio Roquette Pinto
A Herança Histórico-cultural da Sociologia
no Brasil: O período dos pensadores sociais
- Autodidatismo caracteriza o período.
- “A intenção principal não é fazer investigação
sociológica propriamente dita, mas considerar
fatores sociais na análise de certas relações como,
por exemplo, as conexões entre o Direito e a
Sociologia, a literatura e o contexto social, o
Estado e a organização social” (Liedke Filho, 2005,
p. 380).
- Desenvolvimento desta tendência, porém, leva a
um efetivo enraizamento da disciplina sociológica
no país.
A Herança Histórico-cultural da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia de Cátedra
- Período marcado pela criação de cátedras de
Sociologia em Faculdades de Direito (na AL) e nas
Escolas Normais no Brasil (influência da Escola Nova)
- Ideias sociológicas acerca de problemas sociais como
urbanização, migrações, analfabetismo e pobreza
- Produção de autores como Gilberto Freyre (Casa
Grande e Senzala, etc.), de viés otimista do ponto de
vista racial
- Aumento da complexidade social (que desemboca na
revolução de 1930) explica a força e interesse pelos
estudos científicos da sociedade
A Herança Histórico-cultural da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia de Cátedra
Gilberto Freyre (1900-
1987)
Obra: Casa-grande &
senzala (1933)
Fonte: Wikipédia
“Se Oliveira Viana é um fim da linha de ‘teoria
geral do Brasil’ sob um ponto de vista
evolutivo, Gilberto Freyre, embora ligado a
ela, é um começo, pela renovação dos
métodos e a larga informação teórica em que
se fundou. As suas obras são ainda tributárias
da História; mas [...] apareceu desde logo, ao
modo da dos predecessores que estudamos,
como Sociologia – como a fórmula brasileira
da investigação sociológica. [...] Como em
Euclides da Cunha, temos aqui uma obra cujas
virtudes literárias estão no nível da
capacidade científica.” (Candido, 2006 [1956],
p. 282-3 e 284)
“[...] dado o caráter sincrético da
nossa Sociologia, há outros estudiosos
rotulados como historiadores,
geógrafos, juristas etc., que produzem
obras sensivelmente análogas às
menos técnicas (no sentido específico)
dentre as referidas, que superam
muitas vezes em importância. Basta
mencionar [...] a obra de Caio Prado
Júnior sobre a Formação do Brasil
contemporâneo (1942), para não falar
na de Sérgio Buarque de Holanda [...]
(Raízes do Brasil, 1936) [...]”.
A Herança Histórico-cultural da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia de Cátedra
Fonte:
Wikipédia
Parte 1: https://www.youtube.com/watch?v=2LjYRwJJqAg (48’)
Parte 2: https://www.youtube.com/watch?v=5E8qD9mAxOE (36’)
A Herança Histórico-cultural da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia de Cátedra
A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia Científica
“Até a década de 40, a produção do
pensamento sociológico no Brasil se fazia
dentro de um contexto em que literatura,
filosofia, discurso político, beletrismo, se
misturavam. Uma disciplina marcada pelo
ecletismo e pelo ensaísmo, que se
construía sobre o fundamento de
afirmações genéricas que prescindiam de
um trabalho sistemático de pesquisa.”
(Ortiz, 1990, p. 165)
A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia Científica
- Hegemonia da visão funcionalista-estrutural
- Institucionalização e prática do ensino e da
pesquisa em sociologia, similar ao dos
centros sociológicos dos países centrais.
- Criação da Escola Livre de Sociologia e
Política de São Paulo (1933) e com a criação
da Seção de Sociologia e Ciência Política da
Faculdade de Filosofia da Universidade de
São Paulo (1934).
A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia Científica
Parte 1: https://www.youtube.com/watch?v=dwcnILuLuH4
Parte 2: https://www.youtube.com/watch?v=YtHOow-f05c
A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia Científica
- Temáticas principais da década de
cinquenta: população, imigração e
colonização; - relações étnicas, contatos e
assimilação (o negro; o índio e o branco
colonizador); - educação; - história social; -
Direito e Ciência Política; - estudos de
comunidades; análises regionais e Sociologia
rural e urbana.
- Publicação de manuais (ensino secundário) e
livros de teorias e métodos sociológicos
- Nos anos 1950 há ainda a preocupação com
a criação de uma “sociologia autêntica”, de
teor nacionalista (polêmica Guerreiro
Ramos/ISEB e Florestan Fernandes/USP)
Alberto Guerreira
Ramos (1915-1982)
Obras: A sociologia
industrial (1951),
Cartilha do aprendiz
Sociólogo (1955)
Fonte: História da
Administração
Polêmica Florestan-Guerreira Ramos
“Quando escreve ‘O Padrão de Trabalho Científico dos Sociólogos
Brasileiros’ (1958), Florestan tem em mente uma formação
intelectual que seja fundamentalmente pautada pelas ‘normas,
valores e ideais do saber científico’. [...] Primeiro, uma ruptura em
relação ao senso comum, o discurso dos juristas, jornalistas e
críticos literários, segundo, um distanciamento em relação à
aplicação imediata do método sociológico para a resolução de
problemas sociais: uma crítica da sua utilidade. Posição
antagônica à de Guerreiro Ramos, que imaginava a Sociologia
como uma espécie de ‘salvação’, corpo teórico cuja vocação seria
‘tornar-se um saber vulgarizado’. Adepto de uma visão
genuinamente nacional [...] olhava com desconfiança as
influências estrangeiras.” (Ortiz, 1990, p. 167)
A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia Científica
A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia Científica
“Julgada no conjunto a contribuição
metodológica de Florestan Fernandes, e
aferida ao sentido da nossa evolução
sociológica, vemos que representa a grande
expressão teórica do processo pelo qual vimos
passando de uma Sociologia global para uma
Sociologia com objeto definido, de um
método evolutivo e comparativo para formas
mais rigorosas de indução. Representa o sinal
de que realizamos no Brasil, por vários modos,
a marcha geral da Sociologia à busca de
caráter científico: restrição de campo,
definição de objeto, determinação de
método.” (Candido, 2006, p. 295)
Florestan Fernandes (1920-1995)
Obras: O Problema do Método
na Investigação Sociológica
(1947), Ensaio sobre o método de
interpretação funcionalista na
sociologia (1953), entre outras
Fonte: Wikipédia
A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia Científica
https://www.youtube.com/watch?v=iJxJd0jXuWw (12’)
Outras preocupações desse momento
-Teoria da Modernização e sua análise do
processo de transição da sociedade
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sociedade tradicional para a modernidade.
A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia Científica
A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia Científica
- Teoria da Modernização: Brasil – sociedade dual, parte
arcaica e parte moderna
A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O período da Sociologia Científica
- “Sociologia Científica” busca da adoção dos princípios
básicos do conhecimento científico em geral e
procedimentos de pesquisa refinados, para alcançar um
padrão de ensino e pesquisa similar àquele dos países
centrais
- Defendia uma estreita associação entre modernização,
democratização e condições favoráveis à evolução da
Sociologia.
- Regimes ditatoriais na AL, a partir dos anos 1970 dificultaram
projeto
- Embate entre “Neocolonialismo/Neo-imperialismo” versus
“Sociologia Nacional” – crítica mesmo a certa adoção do
marxismo
A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O Período de crise e diversificação da
Sociologia Brasileira
- Emergência do marxismo, no final dos anos 1950, com
críticas às visões anteriores
- Renovação teórico-metodológica e temática do final
dos anos 60, particularmente em termos da
formulação de estudos acerca da dependência
- Contexto mundial (guerra fria, revoluções socialistas,
etc.) e crises locais (ditadura militar) explicam
diversidade e problemáticas sociológicas em destaque,
com os desenvolvimentos teóricos da Teoria da
Dependência e do Novo Autoritarismo
A Etapa Contemporânea da Sociologia no
Brasil: O Período de crise e diversificação da
Sociologia Brasileira
- Apesar do movimento geral de repressão (fechamento do
ISEB, em 1964; cassações na USP, em 1969) houve uma
expansão institucional dos estudos sociológicos, derivada
da Reforma Universitária (criação de departamentos e
centros de pesquisa, como o CEBRAP, independentes)
- “Até os anos 60 a Sociologia era um bem restrito a alguns
centros, uma nova situação se instaura com a ampliação
desordenada do mercado. Por isso os esforços de
regulamentação da profissão se concentram neste
período (lei 72.493, julho de 1973; projeto de lei do
Senado Nº 74, 1974)” (Ortiz, 1990, p. 170)
A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil: A
Sociologia Brasileira hoje: em busca de uma Nova
Identidade
- A ênfase em estudos relativos à dependência,
vigentes na primeira metade da década de
70, veio a ser substituída, na segunda metade
da década, pela temática da reativação da
sociedade civil
- Temática dos movimentos sociais veio a dar
lugar à pesquisa acerca das identidades
sociais e representações sociais
- Para Liedke (2005, p. 425 e 426), a “Sociologia seguiu um
caminho epistemológico e teórico-metodológico muito
problemático, com o privilegiamento de abordagens
microssociais e uma ênfase exacerbada na questão das
identidades, das representações e do imaginário dos agentes
sociais” [...]
“Rapidamente, ocorreu uma dissociação da questão dos
movimentos sociais em relação a condições macroestruturais,
passando a Sociologia a dedicar-se massivamente a enfocar as
identidades e representações sociais dos movimentos urbanos
e rurais, do movimento sindical, dos movimentos feministas e
gay, do movimento negro e dos movimentos ecológicos.”]
A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil: A
Sociologia Brasileira hoje: em busca de uma Nova
Identidade
- Outra crítica é a de Renato Ortiz (1990, p. 173):
“Com o crescimento do mercado universitário, a
produção em Ciências Sociais começa a ser
simples reprodutora da razão organizacional. A
defesa dos interesses corporativos, sobretudo
quando existem recursos para isso, torna-se
preponderante sobre o projeto acadêmico.”
- De qualquer modo, temáticas recentes de
pesquisa são: globalização, da pós-modernidade e
multiculturalismo
A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil: A
Sociologia Brasileira hoje: em busca de uma Nova
Identidade
Referências
CANDIDO, Antonio. A sociologia no Brasil. Tempo
Social, revista de sociologia da USP, v. 18, n. 1, p. 271-
301, junho 2006.
LIEDKE FILHO, Enno D. A Sociologia no Brasil: história,
teorias e desafios. Sociologias, Porto Alegre, ano 7, nº
14, p. 376-437, jul/dez 2005.
ORTIZ, Renato. Notas sobre as Ciências Sociais no
Brasil. Novos Estudos CEBRAP, Nº 27, p. 163-175,
julho de 1990.

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A sociologia no brasil

  • 1. A sociologia no Brasil Prof. Dr. Richard Romancini
  • 2. Periodização 1. A Herança Histórico-cultural da Sociologia (1888-1930) Período dos Pensadores Sociais (1888-1924) Período da Sociologia de Cátedra (1824-1934) 2. Etapa Contemporânea da Sociologia (1934-) Período da Sociologia Científica (1934-1957) Período de Crise e Diversificação (1957-1984/5) Período de Busca de uma Nova Identidade (1984/5-) Fonte: Liedke Filho (2005)
  • 4. A Herança Histórico-cultural da Sociologia no Brasil: O período dos pensadores sociais - Reflexão social a partir do contexto de luta pela independência dos países latino-americanos - Teoria social elaborada por políticos, a partir de diferentes influências europeias (iluminismo, positivismo, evolucionismo, etc.) - Duas problemáticas centrais: - a formação do Estado nacional brasileiro (liberais versus autoritários; - a questão da identidade nacional (questão racial: racistas versus defensores do relativismo étnico- cultural).
  • 5. “No primeiro [momento], é praticada por intelectuais não especializados, interessados principalmente em formular princípios teóricos ou interpretar de modo global a sociedade brasileira. Além disso, não se registra o seu ensino, nem a existência da pesquisa empírica sobre aspectos delimitados da realidade presente.” (Candido, 2006 [1956], p. 271, destaque nosso) A Herança Histórico-cultural da Sociologia no Brasil: O período dos pensadores sociais Antonio Candido (1918-) Fonte: Wikipédia
  • 6. A Herança Histórico-cultural da Sociologia no Brasil: O período dos pensadores sociais Euclides da Cunha (1886-1909) Obra: Os Sertões (1902) Fonte: Wikipédia Sílvio Romero (1851- 1914) Obras: Contos Populares do Brasil (1885) Fonte: Wikipédia Oliveira Viana (1883- 1951) Obra: Populações meridionais do Brasil (1919) Fonte: Wikipédia Alberto Torres (1865- 1917) Obra: O Problema Nacional Brasileiro (1912) Fonte: Wikipédia
  • 7. A Herança Histórico-cultural da Sociologia no Brasil: O período dos pensadores sociais - Antecedendo e em continuidade à reflexão social feita pelos homens de ação, desenvolve-se uma atividade intelectual ligada às expedições científicas, que possuíam também preocupações antropológicas - Na linhagem mais avançada no tempo desta corrente, autores como Batista Lacerda, Nina Rodrigues e Roquette Pinto podem ser considerados pioneiros do estudo científico do homem no Brasil. Edgar Roquette-Pinto (1884-1954) Fonte: Rádio Roquette Pinto
  • 8. A Herança Histórico-cultural da Sociologia no Brasil: O período dos pensadores sociais - Autodidatismo caracteriza o período. - “A intenção principal não é fazer investigação sociológica propriamente dita, mas considerar fatores sociais na análise de certas relações como, por exemplo, as conexões entre o Direito e a Sociologia, a literatura e o contexto social, o Estado e a organização social” (Liedke Filho, 2005, p. 380). - Desenvolvimento desta tendência, porém, leva a um efetivo enraizamento da disciplina sociológica no país.
  • 9. A Herança Histórico-cultural da Sociologia no Brasil: O período da Sociologia de Cátedra - Período marcado pela criação de cátedras de Sociologia em Faculdades de Direito (na AL) e nas Escolas Normais no Brasil (influência da Escola Nova) - Ideias sociológicas acerca de problemas sociais como urbanização, migrações, analfabetismo e pobreza - Produção de autores como Gilberto Freyre (Casa Grande e Senzala, etc.), de viés otimista do ponto de vista racial - Aumento da complexidade social (que desemboca na revolução de 1930) explica a força e interesse pelos estudos científicos da sociedade
  • 10. A Herança Histórico-cultural da Sociologia no Brasil: O período da Sociologia de Cátedra Gilberto Freyre (1900- 1987) Obra: Casa-grande & senzala (1933) Fonte: Wikipédia “Se Oliveira Viana é um fim da linha de ‘teoria geral do Brasil’ sob um ponto de vista evolutivo, Gilberto Freyre, embora ligado a ela, é um começo, pela renovação dos métodos e a larga informação teórica em que se fundou. As suas obras são ainda tributárias da História; mas [...] apareceu desde logo, ao modo da dos predecessores que estudamos, como Sociologia – como a fórmula brasileira da investigação sociológica. [...] Como em Euclides da Cunha, temos aqui uma obra cujas virtudes literárias estão no nível da capacidade científica.” (Candido, 2006 [1956], p. 282-3 e 284)
  • 11. “[...] dado o caráter sincrético da nossa Sociologia, há outros estudiosos rotulados como historiadores, geógrafos, juristas etc., que produzem obras sensivelmente análogas às menos técnicas (no sentido específico) dentre as referidas, que superam muitas vezes em importância. Basta mencionar [...] a obra de Caio Prado Júnior sobre a Formação do Brasil contemporâneo (1942), para não falar na de Sérgio Buarque de Holanda [...] (Raízes do Brasil, 1936) [...]”. A Herança Histórico-cultural da Sociologia no Brasil: O período da Sociologia de Cátedra Fonte: Wikipédia
  • 12. Parte 1: https://www.youtube.com/watch?v=2LjYRwJJqAg (48’) Parte 2: https://www.youtube.com/watch?v=5E8qD9mAxOE (36’) A Herança Histórico-cultural da Sociologia no Brasil: O período da Sociologia de Cátedra
  • 13. A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil: O período da Sociologia Científica “Até a década de 40, a produção do pensamento sociológico no Brasil se fazia dentro de um contexto em que literatura, filosofia, discurso político, beletrismo, se misturavam. Uma disciplina marcada pelo ecletismo e pelo ensaísmo, que se construía sobre o fundamento de afirmações genéricas que prescindiam de um trabalho sistemático de pesquisa.” (Ortiz, 1990, p. 165)
  • 14. A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil: O período da Sociologia Científica - Hegemonia da visão funcionalista-estrutural - Institucionalização e prática do ensino e da pesquisa em sociologia, similar ao dos centros sociológicos dos países centrais. - Criação da Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo (1933) e com a criação da Seção de Sociologia e Ciência Política da Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo (1934).
  • 15. A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil: O período da Sociologia Científica Parte 1: https://www.youtube.com/watch?v=dwcnILuLuH4 Parte 2: https://www.youtube.com/watch?v=YtHOow-f05c
  • 16. A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil: O período da Sociologia Científica - Temáticas principais da década de cinquenta: população, imigração e colonização; - relações étnicas, contatos e assimilação (o negro; o índio e o branco colonizador); - educação; - história social; - Direito e Ciência Política; - estudos de comunidades; análises regionais e Sociologia rural e urbana. - Publicação de manuais (ensino secundário) e livros de teorias e métodos sociológicos - Nos anos 1950 há ainda a preocupação com a criação de uma “sociologia autêntica”, de teor nacionalista (polêmica Guerreiro Ramos/ISEB e Florestan Fernandes/USP) Alberto Guerreira Ramos (1915-1982) Obras: A sociologia industrial (1951), Cartilha do aprendiz Sociólogo (1955) Fonte: História da Administração
  • 17. Polêmica Florestan-Guerreira Ramos “Quando escreve ‘O Padrão de Trabalho Científico dos Sociólogos Brasileiros’ (1958), Florestan tem em mente uma formação intelectual que seja fundamentalmente pautada pelas ‘normas, valores e ideais do saber científico’. [...] Primeiro, uma ruptura em relação ao senso comum, o discurso dos juristas, jornalistas e críticos literários, segundo, um distanciamento em relação à aplicação imediata do método sociológico para a resolução de problemas sociais: uma crítica da sua utilidade. Posição antagônica à de Guerreiro Ramos, que imaginava a Sociologia como uma espécie de ‘salvação’, corpo teórico cuja vocação seria ‘tornar-se um saber vulgarizado’. Adepto de uma visão genuinamente nacional [...] olhava com desconfiança as influências estrangeiras.” (Ortiz, 1990, p. 167) A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil: O período da Sociologia Científica
  • 18. A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil: O período da Sociologia Científica “Julgada no conjunto a contribuição metodológica de Florestan Fernandes, e aferida ao sentido da nossa evolução sociológica, vemos que representa a grande expressão teórica do processo pelo qual vimos passando de uma Sociologia global para uma Sociologia com objeto definido, de um método evolutivo e comparativo para formas mais rigorosas de indução. Representa o sinal de que realizamos no Brasil, por vários modos, a marcha geral da Sociologia à busca de caráter científico: restrição de campo, definição de objeto, determinação de método.” (Candido, 2006, p. 295) Florestan Fernandes (1920-1995) Obras: O Problema do Método na Investigação Sociológica (1947), Ensaio sobre o método de interpretação funcionalista na sociologia (1953), entre outras Fonte: Wikipédia
  • 19. A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil: O período da Sociologia Científica https://www.youtube.com/watch?v=iJxJd0jXuWw (12’)
  • 20. Outras preocupações desse momento -Teoria da Modernização e sua análise do processo de transição da sociedade tradicional para a sociedade moderna -Tratamento sistemático da transição da sociedade tradicional para a modernidade. A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil: O período da Sociologia Científica
  • 21. A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil: O período da Sociologia Científica - Teoria da Modernização: Brasil – sociedade dual, parte arcaica e parte moderna
  • 22. A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil: O período da Sociologia Científica - “Sociologia Científica” busca da adoção dos princípios básicos do conhecimento científico em geral e procedimentos de pesquisa refinados, para alcançar um padrão de ensino e pesquisa similar àquele dos países centrais - Defendia uma estreita associação entre modernização, democratização e condições favoráveis à evolução da Sociologia. - Regimes ditatoriais na AL, a partir dos anos 1970 dificultaram projeto - Embate entre “Neocolonialismo/Neo-imperialismo” versus “Sociologia Nacional” – crítica mesmo a certa adoção do marxismo
  • 23. A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil: O Período de crise e diversificação da Sociologia Brasileira - Emergência do marxismo, no final dos anos 1950, com críticas às visões anteriores - Renovação teórico-metodológica e temática do final dos anos 60, particularmente em termos da formulação de estudos acerca da dependência - Contexto mundial (guerra fria, revoluções socialistas, etc.) e crises locais (ditadura militar) explicam diversidade e problemáticas sociológicas em destaque, com os desenvolvimentos teóricos da Teoria da Dependência e do Novo Autoritarismo
  • 24. A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil: O Período de crise e diversificação da Sociologia Brasileira - Apesar do movimento geral de repressão (fechamento do ISEB, em 1964; cassações na USP, em 1969) houve uma expansão institucional dos estudos sociológicos, derivada da Reforma Universitária (criação de departamentos e centros de pesquisa, como o CEBRAP, independentes) - “Até os anos 60 a Sociologia era um bem restrito a alguns centros, uma nova situação se instaura com a ampliação desordenada do mercado. Por isso os esforços de regulamentação da profissão se concentram neste período (lei 72.493, julho de 1973; projeto de lei do Senado Nº 74, 1974)” (Ortiz, 1990, p. 170)
  • 25. A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil: A Sociologia Brasileira hoje: em busca de uma Nova Identidade - A ênfase em estudos relativos à dependência, vigentes na primeira metade da década de 70, veio a ser substituída, na segunda metade da década, pela temática da reativação da sociedade civil - Temática dos movimentos sociais veio a dar lugar à pesquisa acerca das identidades sociais e representações sociais
  • 26. - Para Liedke (2005, p. 425 e 426), a “Sociologia seguiu um caminho epistemológico e teórico-metodológico muito problemático, com o privilegiamento de abordagens microssociais e uma ênfase exacerbada na questão das identidades, das representações e do imaginário dos agentes sociais” [...] “Rapidamente, ocorreu uma dissociação da questão dos movimentos sociais em relação a condições macroestruturais, passando a Sociologia a dedicar-se massivamente a enfocar as identidades e representações sociais dos movimentos urbanos e rurais, do movimento sindical, dos movimentos feministas e gay, do movimento negro e dos movimentos ecológicos.”] A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil: A Sociologia Brasileira hoje: em busca de uma Nova Identidade
  • 27. - Outra crítica é a de Renato Ortiz (1990, p. 173): “Com o crescimento do mercado universitário, a produção em Ciências Sociais começa a ser simples reprodutora da razão organizacional. A defesa dos interesses corporativos, sobretudo quando existem recursos para isso, torna-se preponderante sobre o projeto acadêmico.” - De qualquer modo, temáticas recentes de pesquisa são: globalização, da pós-modernidade e multiculturalismo A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil: A Sociologia Brasileira hoje: em busca de uma Nova Identidade
  • 28. Referências CANDIDO, Antonio. A sociologia no Brasil. Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 18, n. 1, p. 271- 301, junho 2006. LIEDKE FILHO, Enno D. A Sociologia no Brasil: história, teorias e desafios. Sociologias, Porto Alegre, ano 7, nº 14, p. 376-437, jul/dez 2005. ORTIZ, Renato. Notas sobre as Ciências Sociais no Brasil. Novos Estudos CEBRAP, Nº 27, p. 163-175, julho de 1990.