O documento discute as ideias de Foucault e Deleuze sobre as sociedades disciplinares e de controle. Foucault analisa como a medicina, escola, sistema judiciário e fábricas produzem corpos dóceis através de técnicas de vigilância e normalização. Deleuze argumenta que as sociedades atuais controlam as pessoas de forma mais sutil através do consumo e dados online.
Como é estabelecido o poder em nossa sociedade?
Quais as implicações das relações de poder nos indivíduos e na produção das subjetividades?
Como as formas jurídicas e as relações de poder se transformaram na história?
Será que experimentamos hoje uma “evolução” das formas passadas, ou o contrário?
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
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existencialismo | filosofia | psicologia
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Um dos principais temas discutidos pela atualidade é a presença na mídia na vida das pessoas como uma forma de manipulação das massas.
Assim, a chamada Escola de Frankfurt estuda os fenômenos que levam à chamada sociedade de massa a se tornarem homogêneos, estudando os efeitos do capitalismo sob a ótica da sociedade pós moderna.
São diversos autores, como Adorno, Horkheimer, Benjamin, Marcuse e Habermas, que adentram temas como dominação, indústria cultural, poder, diálogo e comunicação.
Considerado um dos maiores filósofos da atualidade, Sartre sempre era chamado para dirimir diversas questões do dia a dia da vida em sociedade, sendo considerado um filósofo atuante (não de gabinete).
Temas como liberdade, consciência e existencialismo são o foco de sua filosofia.
Como é estabelecido o poder em nossa sociedade?
Quais as implicações das relações de poder nos indivíduos e na produção das subjetividades?
Como as formas jurídicas e as relações de poder se transformaram na história?
Será que experimentamos hoje uma “evolução” das formas passadas, ou o contrário?
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
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Um dos principais temas discutidos pela atualidade é a presença na mídia na vida das pessoas como uma forma de manipulação das massas.
Assim, a chamada Escola de Frankfurt estuda os fenômenos que levam à chamada sociedade de massa a se tornarem homogêneos, estudando os efeitos do capitalismo sob a ótica da sociedade pós moderna.
São diversos autores, como Adorno, Horkheimer, Benjamin, Marcuse e Habermas, que adentram temas como dominação, indústria cultural, poder, diálogo e comunicação.
Considerado um dos maiores filósofos da atualidade, Sartre sempre era chamado para dirimir diversas questões do dia a dia da vida em sociedade, sendo considerado um filósofo atuante (não de gabinete).
Temas como liberdade, consciência e existencialismo são o foco de sua filosofia.
TEORIA CONTRATUALISTA SEGUNDO Rosseau,Hobbes, Locke.Nábila Quennet
OS CONTRATUALISTAS: O QUE O ESTADO PODE FAZER?
conceito central do contratualismo
As Teorias Contratualistas - Hobbes, Locke e Rousseau.
RELAÇÃO ENTRE OS PENSADORES.
TEORIA CONTRATUALISTA SEGUNDO Rosseau,Hobbes, Locke.Nábila Quennet
OS CONTRATUALISTAS: O QUE O ESTADO PODE FAZER?
conceito central do contratualismo
As Teorias Contratualistas - Hobbes, Locke e Rousseau.
RELAÇÃO ENTRE OS PENSADORES.
O resumo do Capítulo mostra pesquisas que representam as várias direções em que a Ciência Política vem se desenvolvendo. Nele são examinados alguns trabalhos de filosofia política que têm influenciado os debates contemporâneos e como a aproximação entre Ciência Política e Economia tem contribuído para a compreensão das diferenças de desenvolvimento entre os países.
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
5. maneiras de produzir e os lugares da produção :
especialização e controle
• A medicina clínica passou a ter como foco o corpo do doente e
como objetivo trazer esse corpo “de volta ao normal”. Esse padrão
de normalidade passou a ser um parâmetro para toda a sociedade e
a medicina ganhou uma dimensão política de controle.
• escola tem o poder de ensinar porque tem o poder de saber quais
são os comportamentos desejáveis, quais são os conteúdos
imprescindíveis e qual é a didática adequada.
• instituições de justiça e punição, que encontra nas prisões seu
espaço de realização. A reclusão por tempo determinado no
presidio substituiu, na maior parte dos países do Ocidente, a morte
punitiva.
• As fábricas, por exemplo, reproduzem a estrutura da prisão, no
sentido de que colocam os indivíduos, separados segundo suas
diferentes funções, sob um rígido sistema de vigilância.
8. Loucura na Idade Media
• A nau dos insensatos é uma alegoria persistente no imaginário. Aqui
aparece segundo a versão de Bosch/ Hieronymus Bosch ('s-
Hertogenbosch, c. 1450 — 9 de Agosto de 1516), um dos mais instigantes
mestres da pintura. A insensatez como sinônimo de loucura, alienação,
coisas que, no cenário medieval, eram associadas ao pecado e, por isso,
demonizadas. O louco medieval não pertencia ainda à categoria dos
doentes, mas integrava a sociedade como uma espécie de pária, muitas
vezes profeta, outras vezes, possesso. Era preciso normalizá-lo,
adequando-o à linha de conduta vigente. Não existe loucura, apenas
loucos, e neste amplo quadro cabiam e cabem ainda as mais vastas
concepções de desajuste, desde os extáticos, passando pelos mansos e
indo até os furiosos. A loucura tem uma história, e ela não é, de modo
algum, a história dos loucos. Loucos não tem voz. São fundo, não forma.
Bodes expiatórios que carregam em suas sacolas todas as negações que
afligem aos normais, purificando-os de suas culpas. Loucos e criminosos
devidamente isolados, seja pelo hospício, pelo cárcere ou pela medicação
silenciam a inconsciência de todos nós.
15. (MICHEL FOUCAULT. Microfísica do poder.)
•"... uma das primeiras coisas a compreender é
que o poder não está localizado no Estado e
que nada mudará na sociedade se os
mecanismo de poder que funcionam fora, ao
lado dos aparelhos de Estado a um nível muito
mais elementar, não forem modificados".
16. (Vigiar e Punir, Terceira parte, Disciplina, p. 176-177).
• Em sua obra Vigiar e Punir, Michel Foucault trata do poder disciplinar, ao
escrever: “A ‘disciplina’ não pode se identificar com uma instituição nem com
um aparelho; ela é um tipo de poder, uma modalidade para exercê-lo, que
comporta todo um conjunto de instrumentos, de técnicas, de procedimentos,
de níveis de aplicação, de alvos; ela é uma ‘física’ ou uma ‘anatomia’ do poder,
uma tecnologia. E pode ficar a cargo seja de instituições ‘especializadas’ (as
penitenciárias, ou as casas de correção do século XIX), seja de instituições que
dela se servem como instrumento essencial para um fim determinado (as
casas de educação, os hospitais), seja de instâncias preexistentes que nela
encontram maneira de reforçar ou de reorganizar seus mecanismos internos
de poder (um dia se precisará mostrar como as relações intrafamiliares,
essencialmente na célula pais-filhos, se ‘disciplinaram’, absorvendo desde a
era clássica esquemas externos, escolares, militares, depois médicos,
psiquiátricos, psicológicos, que fizeram da família o local de surgimento
privilegiado para a questão disciplinar do normal e do anormal), seja de
aparelhos que fizeram da disciplina seu princípio de funcionamento interior
(disciplinação do aparelho administrativo a partir da época napoleônica), seja
enfim de aparelhos estatais que têm por função não exclusiva mas
principalmente fazer reinar a disciplina na escala de uma sociedade (a
polícia)”.
17. Deleuze:
• No ano de 1990, o filósofo francês Gilles Deleuze criou o conceito
de “sociedade do controle” para explicar a configuração totalitária
das sociedades atuais. Na sociedade de controle as pessoas têm a
ilusão de desfrutarem de maior autonomia, pois podem, por
exemplo, acessar contas correntes e fazer compras pela Internet.
Mas, por outro lado, seus comportamentos e hábitos de consumo
podem ser conhecidos pelo governo, pelos bancos e grandes
empresas. Sem suspeitarem disso, os indivíduos podem ser
controlados à distância, como se cada um fosse dotado de uma
“coleira eletrônica”.
18. (Folha Online, 03.03.2010.)
• Pesquisa feita pela Associação Alemã das Empresas de Informação,
Telecomunicação e Novas Mídias (Bitkom) revela que 23% dos
moradores do país topam ter um microchip inserido no próprio
corpo, contanto que isso traga benefícios concretos a eles. O
levantamento, realizado com cerca de mil pessoas de várias
cidades, foi divulgado na feira de tecnologia Cebit, que vai até o
próximo sábado (7), em Hannover.
19. MICHEL FOUCAULT. (Microfísica do poder.)
• "... uma das primeiras coisas a compreender é que o poder não está
localizado no Estado e que nada mudará na sociedade se os
mecanismo de poder que funcionam fora, ao lado dos aparelhos de
Estado a um nível muito mais elementar, não forem modificados".
20. (Vigiar e Punir, Terceira parte, Disciplina, p. 176-177).
• “A ‘disciplina’ não pode se identificar com uma instituição nem com um
aparelho; ela é um tipo de poder, uma modalidade para exercê-lo, que
comporta todo um conjunto de instrumentos, de técnicas, de procedimentos,
de níveis de aplicação, de alvos; ela é uma ‘física’ ou uma ‘anatomia’ do poder,
uma tecnologia. E pode ficar a cargo seja de instituições ‘especializadas’ (as
penitenciárias, ou as casas de correção do século XIX), seja de instituições que
dela se servem como instrumento essencial para um fim determinado (as
casas de educação, os hospitais), seja de instâncias preexistentes que nela
encontram maneira de reforçar ou de reorganizar seus mecanismos internos
de poder (um dia se precisará mostrar como as relações intrafamiliares,
essencialmente na célula pais-filhos, se ‘disciplinaram’, absorvendo desde a
era clássica esquemas externos, escolares, militares, depois médicos,
psiquiátricos, psicológicos, que fizeram da família o local de surgimento
privilegiado para a questão disciplinar do normal e do anormal), seja de
aparelhos que fizeram da disciplina seu princípio de funcionamento interior
(disciplinação do aparelho administrativo a partir da época napoleônica), seja
enfim de aparelhos estatais que têm por função não exclusiva mas
principalmente fazer reinar a disciplina na escala de uma sociedade (a
polícia)”.