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DINÂMICAS DE IDENTIDADE E EXCLUSÃO:
A INTOLERÂNCIA SIMBÓLICA EM REDES SOCIAIS DIGITAIS
.........................................................................................................................................................................................
Profa. Dra. Cíntia Dal Bello
Eixo Temático 10 – Subjetividade / Identidade
Identidade, alteridade e perfil
• LOCUS: Plataformas ciberespaciais de relacionamento e projeção
subjetiva.
• Identidades digitais: perfis.
• Figuras de alteridade: amigos, fãs, seguidores, contatos.
• O outro como audiência e capital social - difícil mensuração como
"bem".
• Dinâmica relacional e o conceito de Identidade no contexto pós-
moderno.
• Lógica quantitativa e a superficialidade das relações tele-existenciais.
• EM QUESTÃO: o comportamento “normalizado” de "limpar" a timeline,
deletando pessoas que não são mais merecedoras de participar de sua
rede de relações.
Tensões políticas – o reflexo nas microrrelações
• Polarização dos projetos políticos x Incompatibilidades ideológicas.
• Incapacidade generalizada de estabelecer uma zona democrática real
de debate.
• Mensagens de intolerância: ridicularização, desmerecimento da
posição política alheia, ressignificação de fatos e discursos,
caricaturização.
• Tanto a mídia tradicional quanto a Internet foram movimentadas
nesta gigantesca luta pelo controle do rumo dos fatos e, não menos
importante, sua interpretação.
• No âmbito microfísico dos relacionamentos interpessoais
estabelecidos via redes, a publicação ostensiva de mensagens
ofensivas levou muitos a "limparem" suas timelines, deletando
amigos, parentes, conhecidos e desconhecidos de seus perfis.
“LIMPAR” a timeline
• Direito inalienável de escolher com quem conviver e
que tipo de mensagem receber em sua rede?
• Estudos Culturais - dinâmicas de identidade e
diferença (HALL, 2000, 2004; SILVA, 2000;
WOODWARD, 2000), o “deletar” reflete a intolerância
simbólica que se alimenta de uma concepção
essencialista e dicotômica de identidade. “Direita” e
“esquerda” interpelam os sujeitos a assumirem
determinadas posições e lugares-de-fala que, no
extremo, não permitem a convivência com seu
oposto.
“LIMPAR” a timeline
• A proposta desta pesquisa pauta-se na percepção de
que pensamentos e comportamentos com traços
fascistas (lato sensu) estão conquistando larga escala
de admiradores e defensores.
• Tais traços, embora proeminentes no discurso de
extrema direita, encontram ressonância na prática
cotidiana da sociabilidade digital, quando a aversão
ao diferente e a incapacidade de dialogar com a
alteridade dentro da atmosfera democrática termina
na execução da "limpeza" da timeline.
Algumas questões
• Tal comportamento em rede, quer venha de partidários ou
simpatizantes de direita ou de esquerda, não contribui para um
isolamento irracional em pólos incomunicáveis?
• A violência simbólica e irrefletida do "deletar" virtual é, de algum
modo, prenúncio de que o descarte daquele que é considerado
diferente, tal como se pode observar em projetos antidemocráticos
que marcaram a modernidade, não está a um passo de sair das redes
para assomar às ruas?
• Um caminho: situar o problema da identidade e da diferença nos
processos de identificação em rede.
Identidade e diferença nos Estudos Culturais
• Identidade e diferença são termos que não podem ser tomados
separadamente. Relacionam-se dentro de processos de identificação
que determinam posições-de-sujeito e lugares-de-fala em que os
indivíduos podem exprimir “quem são”.
• Nesse sentido, identidade é estratégia simbólica que demarca, por
meio da afirmação do que “é”, tudo aquilo que “não é”. Por ser
marcada pela diferença, a identidade é relacional (WOODWARD, 2000,
p. 8).
• Ela depende do estabelecimento de fronteiras delineadas social,
cultural e simbolicamente entre o “nós”, ou seja, aqueles com os quais
partilham-se similaridades, ou o senso de “mesmidade”, e os “outros”,
aqueles em que as características que se sobressaem não permitem
que sejam reconhecidos como semelhantes.
Identidade e diferença nos Estudos Culturais
• Identidades adquirem sentido por meio dos sistemas simbólicos que
são mobilizados em sua representação (WOODWARD, 2000, p. 8).
• É possível pensar as identidades a partir de concepções essencialistas e
não-essencialistas. No primeiro caso, a identidade comparece como
algo imutável, constituído a partir da “essência” de um passado
histórico ou um traço biológico partilhado que determina o sentido de
pertença dos indivíduos.
Identidade e diferença nos Estudos Culturais
• No segundo, os critérios essencialistas que definem a pretensa autenticidade
das identidades são relativizados pela percepção de discrepâncias e
contradições. Nesse sentido, a identidade não é fixa, contínua ou unificada;
antes, são plurais e movem-se entre discursos globais e locais, negociando
com largo repertório de representações simbólicas, reelaborando narrativas,
disputando visibilidade mediática e reconhecimento. Eis a crise de
identidade que caracteriza a pós-modernidade.
• Nesta segunda concepção, a identidade é fluída: trata-se tanto de tornar-se
quanto de vir-a-ser. “Isso não significa negar que a identidade tenha um
passado, mas reconhecer que, ao reinvindicá-la, nós a reconstruímos e que,
além disso, o passado sofre uma constante transformação. Esse passado é
parte de uma ‘comunidade imaginada’, uma comunidade de sujeitos que se
apresentam como sendo ‘nós’” (WOODWARD, 2000, p. 28).
Identidade e diferença nos Estudos Culturais
• O sistema binário constitutivo da diferença, entretanto, não deve ser tomado
como absoluto: para Hall, em sua fluidez, a identidade desliza entre as
posições que ocupa e as quais se opõe. “Ao ver a identidade como uma
questão de ‘tornar-se’, aqueles que reinvindicam a identidade não se
limitariam a ser posicionados pela identidade: eles seriam capazes de
posicionar a si próprios e de reconstruir e transformar as identidades
históricas, herdadas de um suposto passado comum” (WOODWARD, 2000, p.
28).
• Silva (2000) assevera que identidade e diferença evocam relações sociais que
exprimem, no fundo, relações de poder. “Na disputa pela identidade está
envolvida uma disputa mais ampla por outros recursos simbólicos e
materiais da sociedade. A afirmação da identidade e a enunciação da
diferença estão, pois, em estreita conexão com relações de poder. [...]
Podemos dizer que onde existe diferenciação - ou seja, identidade e
diferença - aí está presente o poder” (SILVA, 2000, p. 81).
Impressões
• Identidade x Alteridade = processos contínuos de identificação.
• Identidade-perfil: lugar-de-fala em que o indivíduo pode assumir uma
posição-de-sujeito.
• A constituição da identidade-perfil envolve um embate entre a práxis
líquida da identificação com a concepção moderna de identidade.
• Na polarização entre “nós” e “eles”, a diferenciação traduz um embate
que não é, apenas, discursivo. Estão em disputa relações de poder.
• Nesse sentido, “limpar” a timeline sinaliza um comportamento de
intolerância que reflete e, ao mesmo tempo, estimula posicionamentos
antidemocráticos que podem transbordar do digital para as ruas.
Referências
• DAL BELLO, Cíntia. Cibercultura e subjetividade: uma investigação sobre a identidade em plataformas virtuais de hiperespetacularização
do eu, 2009. 130 p. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Semiótica) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo,
2009. Disponível em: http://www.sapientia.pucsp. br/tde_busca/ arquivo.php? codArquivo=9410.
• ________. Subjetividade e tele-existência na era da comunicação virtual: o hiperespetáculo da dissolução do sujeito nas redes sociais de
relacionamento, 2013, 227 p. Tese (Doutorado em Comunicação e Semiótica) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo,
2013.
• HALL, Stuart. Quem precisa de identidade? In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos sociais.
Petrópolis: Vozes, 2000.
• _______. A identidade cultural na pós-modernidade. 9 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
• SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: ________. (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos
estudos sociais. Petrópolis: Vozes, 2000.
• TRIVINHO, E. A dromocracia cibercultural: lógica da vida humana na civilização mediática avançada. São Paulo: Paulus, 2007. (Coleção
Comunicação).
• _________. Visibilidade mediática, melancolia do único e violência invisível na cibercultura: significação social-histórica de um substrato
cultural regressivo da sociabilidade em tempo real na civilização mediática avançada. In: XIX Encontro Nacional da COMPÓS, 19., 2010,
Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.compos.org.br/data/biblioteca_287.pdf. Acesso em: 25 ago. 2011.
• WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Identidade e
diferença: a perspectiva dos estudos sociais. Petrópolis: Vozes, 2000.
Cíntia Dal Bello
é Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP
e participa do Centro Interdisciplinar de Pesquisas
em Comunicação e Cibercultura (CENCIB).
Leciona para as turmas de Publicidade e Propaganda
e Mídias Sociais Digitais do Centro Universitário Belas Artes
e de Publicidade e Propaganda e Jornalismo da
Universidade Nove de Julho.
É autora do blog Cibercultura, Consumo e Publicidade.
cintia.dalbello@gmail.com.
www.cintiadalbello.blogspot.com.br

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Identidade e exclusão em redes sociais

  • 1. DINÂMICAS DE IDENTIDADE E EXCLUSÃO: A INTOLERÂNCIA SIMBÓLICA EM REDES SOCIAIS DIGITAIS ......................................................................................................................................................................................... Profa. Dra. Cíntia Dal Bello Eixo Temático 10 – Subjetividade / Identidade
  • 2. Identidade, alteridade e perfil • LOCUS: Plataformas ciberespaciais de relacionamento e projeção subjetiva. • Identidades digitais: perfis. • Figuras de alteridade: amigos, fãs, seguidores, contatos. • O outro como audiência e capital social - difícil mensuração como "bem". • Dinâmica relacional e o conceito de Identidade no contexto pós- moderno. • Lógica quantitativa e a superficialidade das relações tele-existenciais. • EM QUESTÃO: o comportamento “normalizado” de "limpar" a timeline, deletando pessoas que não são mais merecedoras de participar de sua rede de relações.
  • 3. Tensões políticas – o reflexo nas microrrelações • Polarização dos projetos políticos x Incompatibilidades ideológicas. • Incapacidade generalizada de estabelecer uma zona democrática real de debate. • Mensagens de intolerância: ridicularização, desmerecimento da posição política alheia, ressignificação de fatos e discursos, caricaturização. • Tanto a mídia tradicional quanto a Internet foram movimentadas nesta gigantesca luta pelo controle do rumo dos fatos e, não menos importante, sua interpretação. • No âmbito microfísico dos relacionamentos interpessoais estabelecidos via redes, a publicação ostensiva de mensagens ofensivas levou muitos a "limparem" suas timelines, deletando amigos, parentes, conhecidos e desconhecidos de seus perfis.
  • 4. “LIMPAR” a timeline • Direito inalienável de escolher com quem conviver e que tipo de mensagem receber em sua rede? • Estudos Culturais - dinâmicas de identidade e diferença (HALL, 2000, 2004; SILVA, 2000; WOODWARD, 2000), o “deletar” reflete a intolerância simbólica que se alimenta de uma concepção essencialista e dicotômica de identidade. “Direita” e “esquerda” interpelam os sujeitos a assumirem determinadas posições e lugares-de-fala que, no extremo, não permitem a convivência com seu oposto.
  • 5. “LIMPAR” a timeline • A proposta desta pesquisa pauta-se na percepção de que pensamentos e comportamentos com traços fascistas (lato sensu) estão conquistando larga escala de admiradores e defensores. • Tais traços, embora proeminentes no discurso de extrema direita, encontram ressonância na prática cotidiana da sociabilidade digital, quando a aversão ao diferente e a incapacidade de dialogar com a alteridade dentro da atmosfera democrática termina na execução da "limpeza" da timeline.
  • 6. Algumas questões • Tal comportamento em rede, quer venha de partidários ou simpatizantes de direita ou de esquerda, não contribui para um isolamento irracional em pólos incomunicáveis? • A violência simbólica e irrefletida do "deletar" virtual é, de algum modo, prenúncio de que o descarte daquele que é considerado diferente, tal como se pode observar em projetos antidemocráticos que marcaram a modernidade, não está a um passo de sair das redes para assomar às ruas? • Um caminho: situar o problema da identidade e da diferença nos processos de identificação em rede.
  • 7. Identidade e diferença nos Estudos Culturais • Identidade e diferença são termos que não podem ser tomados separadamente. Relacionam-se dentro de processos de identificação que determinam posições-de-sujeito e lugares-de-fala em que os indivíduos podem exprimir “quem são”. • Nesse sentido, identidade é estratégia simbólica que demarca, por meio da afirmação do que “é”, tudo aquilo que “não é”. Por ser marcada pela diferença, a identidade é relacional (WOODWARD, 2000, p. 8). • Ela depende do estabelecimento de fronteiras delineadas social, cultural e simbolicamente entre o “nós”, ou seja, aqueles com os quais partilham-se similaridades, ou o senso de “mesmidade”, e os “outros”, aqueles em que as características que se sobressaem não permitem que sejam reconhecidos como semelhantes.
  • 8. Identidade e diferença nos Estudos Culturais • Identidades adquirem sentido por meio dos sistemas simbólicos que são mobilizados em sua representação (WOODWARD, 2000, p. 8). • É possível pensar as identidades a partir de concepções essencialistas e não-essencialistas. No primeiro caso, a identidade comparece como algo imutável, constituído a partir da “essência” de um passado histórico ou um traço biológico partilhado que determina o sentido de pertença dos indivíduos.
  • 9. Identidade e diferença nos Estudos Culturais • No segundo, os critérios essencialistas que definem a pretensa autenticidade das identidades são relativizados pela percepção de discrepâncias e contradições. Nesse sentido, a identidade não é fixa, contínua ou unificada; antes, são plurais e movem-se entre discursos globais e locais, negociando com largo repertório de representações simbólicas, reelaborando narrativas, disputando visibilidade mediática e reconhecimento. Eis a crise de identidade que caracteriza a pós-modernidade. • Nesta segunda concepção, a identidade é fluída: trata-se tanto de tornar-se quanto de vir-a-ser. “Isso não significa negar que a identidade tenha um passado, mas reconhecer que, ao reinvindicá-la, nós a reconstruímos e que, além disso, o passado sofre uma constante transformação. Esse passado é parte de uma ‘comunidade imaginada’, uma comunidade de sujeitos que se apresentam como sendo ‘nós’” (WOODWARD, 2000, p. 28).
  • 10. Identidade e diferença nos Estudos Culturais • O sistema binário constitutivo da diferença, entretanto, não deve ser tomado como absoluto: para Hall, em sua fluidez, a identidade desliza entre as posições que ocupa e as quais se opõe. “Ao ver a identidade como uma questão de ‘tornar-se’, aqueles que reinvindicam a identidade não se limitariam a ser posicionados pela identidade: eles seriam capazes de posicionar a si próprios e de reconstruir e transformar as identidades históricas, herdadas de um suposto passado comum” (WOODWARD, 2000, p. 28). • Silva (2000) assevera que identidade e diferença evocam relações sociais que exprimem, no fundo, relações de poder. “Na disputa pela identidade está envolvida uma disputa mais ampla por outros recursos simbólicos e materiais da sociedade. A afirmação da identidade e a enunciação da diferença estão, pois, em estreita conexão com relações de poder. [...] Podemos dizer que onde existe diferenciação - ou seja, identidade e diferença - aí está presente o poder” (SILVA, 2000, p. 81).
  • 11. Impressões • Identidade x Alteridade = processos contínuos de identificação. • Identidade-perfil: lugar-de-fala em que o indivíduo pode assumir uma posição-de-sujeito. • A constituição da identidade-perfil envolve um embate entre a práxis líquida da identificação com a concepção moderna de identidade. • Na polarização entre “nós” e “eles”, a diferenciação traduz um embate que não é, apenas, discursivo. Estão em disputa relações de poder. • Nesse sentido, “limpar” a timeline sinaliza um comportamento de intolerância que reflete e, ao mesmo tempo, estimula posicionamentos antidemocráticos que podem transbordar do digital para as ruas.
  • 12. Referências • DAL BELLO, Cíntia. Cibercultura e subjetividade: uma investigação sobre a identidade em plataformas virtuais de hiperespetacularização do eu, 2009. 130 p. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Semiótica) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2009. Disponível em: http://www.sapientia.pucsp. br/tde_busca/ arquivo.php? codArquivo=9410. • ________. Subjetividade e tele-existência na era da comunicação virtual: o hiperespetáculo da dissolução do sujeito nas redes sociais de relacionamento, 2013, 227 p. Tese (Doutorado em Comunicação e Semiótica) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2013. • HALL, Stuart. Quem precisa de identidade? In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos sociais. Petrópolis: Vozes, 2000. • _______. A identidade cultural na pós-modernidade. 9 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. • SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: ________. (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos sociais. Petrópolis: Vozes, 2000. • TRIVINHO, E. A dromocracia cibercultural: lógica da vida humana na civilização mediática avançada. São Paulo: Paulus, 2007. (Coleção Comunicação). • _________. Visibilidade mediática, melancolia do único e violência invisível na cibercultura: significação social-histórica de um substrato cultural regressivo da sociabilidade em tempo real na civilização mediática avançada. In: XIX Encontro Nacional da COMPÓS, 19., 2010, Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.compos.org.br/data/biblioteca_287.pdf. Acesso em: 25 ago. 2011. • WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos sociais. Petrópolis: Vozes, 2000.
  • 13. Cíntia Dal Bello é Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e participa do Centro Interdisciplinar de Pesquisas em Comunicação e Cibercultura (CENCIB). Leciona para as turmas de Publicidade e Propaganda e Mídias Sociais Digitais do Centro Universitário Belas Artes e de Publicidade e Propaganda e Jornalismo da Universidade Nove de Julho. É autora do blog Cibercultura, Consumo e Publicidade. cintia.dalbello@gmail.com. www.cintiadalbello.blogspot.com.br