O documento discute o equilíbrio ácido-básico no corpo, incluindo a regulação do pH, os sistemas tampão, as causas de acidose e alcalose, e o diagnóstico e tratamento de distúrbios do equilíbrio ácido-básico.
IVAS na infância: breve revisão da literatura - Seminário apresentado no Internato em Pediatria I (PED I ) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal/RN - Brasil
IVAS na infância: breve revisão da literatura - Seminário apresentado no Internato em Pediatria I (PED I ) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal/RN - Brasil
Triangulo de evaluación pediátrica. SEUP. Urgencias de Pediatría.Iñaki Alegria Coll
En los países en vías de desarrollo encontramos hospitales dotados de escasos recursos económicos y personales, escasa preparación y formación del personal, gran demanda asistencial y gravedad de pacientes. La mayoría de muertes en estos hospitales ocurren en las primeras 24 horas de ingreso, es por ello que los niños graves deberían ser identificados a la llegada e instaurar de manera inmediata el tratamiento adecuado. Todo ello obliga a una priorización de la atención, en la que el Triángulo de Evaluación Pediátrica (TEP) ha demostrado ser una medida eficaz.
Triangulo de evaluación pediátrica. SEUP. Urgencias de Pediatría.Iñaki Alegria Coll
En los países en vías de desarrollo encontramos hospitales dotados de escasos recursos económicos y personales, escasa preparación y formación del personal, gran demanda asistencial y gravedad de pacientes. La mayoría de muertes en estos hospitales ocurren en las primeras 24 horas de ingreso, es por ello que los niños graves deberían ser identificados a la llegada e instaurar de manera inmediata el tratamiento adecuado. Todo ello obliga a una priorización de la atención, en la que el Triángulo de Evaluación Pediátrica (TEP) ha demostrado ser una medida eficaz.
2. “A vida é uma luta, não contra o pecado,
Não contra o poder do dinheiro...
Mas contra os íons hidrogênio.”
H.L.Mencken
3. Hingston et al.
70% dos médicos declararam ser experientes
40% foi o índice de acerto após avaliação
Interpretação errônea é responsável por até
1/3 de erros de conduta nos pacientes
Considerem que até 90% dos pacientes em
uma UTI apresentarão algum distúrbio desta
natureza!
4. [H+] nos fluídos extracelulares (em especial
no plasma) é da ordem de 0,00004 mEq/l
Como é possível avaliar variações nesta
ordem de grandeza?
Soren Peter Lauritz Sorensen (químico
dinamarquês) responde!
5. Expressar a concentração dos íons hidrogênio
pelo seu co-logaritmo decimal, ou seja, o pH!
pH = co-log [H+] = - log [H+] = log 1/ [H+]
6. Molécula de água ioniza-se fracamente (à 25oC
apenas 17-7 mol/l encontram-se ionizadas)
H2O ↔ H+ + OH-
(Ki) = [H+] x [OH-]/[H2O]
Kw (produto iônico) = Ki x [H2O] logo...
Kw = [H+] x [OH-] = 10-14 mol/l
pH = 7 (neutro) se [H+] = [OH-]
pH < 7 (ácido) se [H+] > [OH-]
pH > 7 (básico ou alcalino) se [H+] < [OH-]
7. Entre 7,35 a 7,45 (ou seja ligeiramente alcalino)
E como mantemos este estreito equilíbrio?
Sistemas tampão!
Tampões extracelulares
Bicarbonato (é o principal)
Proteínas
Fosfato
Hemoglobina
8. Produz dióxido de carbono (CO2)
Glicose + 6O2 6CO2 + 6H2O
O dióxido de carbono por sua vez reage com
a água e produz ácido carbônico (reação
acelerada por um catalisador, a anidrase
carbônica)
CO2 + H2O H2CO3
Ácido carbônico é um ácido fraco que se
decompõe em CO2 e H2O
9. Quando em solução aquosa:
H2CO3 H+ + HCO3-
O metabolismo celular gera também íons H+
que se combinam com íons bicarbonato
(obtidos principalmente pela absorção TGI de
bicarbonato de sódio)
CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3-
Se ↑[H+] desloca reação para esquerda atenuando a
elevação de H+ (diminuição do pH)
Se ↓[H+] desloca reação para direita amenizando a perda
desses íons (tende aumentar o pH e alcalinizar o meio)
10. Distúrbios primários do equilíbrio ácido-básico:
Situações em que ↑HCO3- e ↓CO2 = alcalemia
(metabólica e respiratória)
Situações em que ↓HCO3- e ↑CO2 = acidoses
(metabólica e respiratória)
11. Distúrbio secundário (mecanismos secundários)
As variações da concentração de íons H+ e do
CO2 são detectadas por quimiorreceptores
periféricos (corpúsculos carotídeos e aórticos)
que regulam a ventilação pulmonar (taxa de
extração de CO2)
As concentrações de HCO3- e do íon H+ são
reguladas por excreção urinária
12. Sistemas tampão + respiratório + renal
fundamentais na regulação do pH fisiológico
Atuação dos tampões = em segundos
Atuação respiratória = em minutos
Atuação renal = tardia
13. Equação de Henderson-Hasselbach
Lembrando:
CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3-
Se a constante de equilíbrio (k) é:
K = [H+] x [HCO3-]/[CO2] ou [H+] = K x [CO2]/[HCO3-]
Se pH = co-log [H+] (logaritmo negativo):
pH = pK + log [HCO3-]/[CO2]
Se [CO2] é função linear de PaCO2 e de a(coef de sol)
e se pK = 6,1 e a = 0,03:
pH = 6,1 + log [HCO3-]/(0,03xPaCO2)
ou [H+] = 24 x PaCO2 /[HCO3- ]
14. pH = 7,40 ± 0,05
PaO2 = 96 mmHg – 0,4 x idade
PaCO2 = 40 ± 5 mmHg
[HCO3-] = 24 ± 2 mEq/l
Excesso de Base = 0 ± 2,5
Saturação de O2 ≥ 94%
Cloro = 95 a 105
Ânion gap = 10 ± 2 mEq/l
Osmolaridade estimada = 290 ± 5 mOsm/l
Osm = 2Na+ + (Glicose/18) + (uréia/6)
Gap osmolar até 15 mOsm/l
15. Independente do pH ânions = cátions
Sendo assim:
HCO3- + Cl- + ânions não mensuráveis = Na+ + cátions não
mensuráveis
AG = Na+ - (HCO3- + Cl-)
Ânions não mensuráveis
Albumina AG corrigido = AG + 2,5 x (4 – albumina)
Fosfato
Lactato CNM
ANM
Cetoânios
Cátions não mensuráveis
Cálcio
Cl
Magnésio
Potássio
Gamaglobulinas HCO3
Na+
Polimixina
16. Pode ocorrer por 3 causas:
Acúmulo de substâncias ácidas
Perda de fluidos contendo bicarbonato
Retenção apenas de H+.
Ânion gap urinário (estimativa da excreção renal
de H+)
H+ + NH3+ NH4+ + Cl- NH4Cl urina
Logo, AG urinário = Na+ + K+ - Cl- (positivo ou
negativo)
Cuidado com cetonúria, hipovolemia grave, presença
de ânions não usuais na urina (drogas etc.)
17. Ânion Gap aumentado (normoclorêmica) Ânion Gap normal (hiperclorêmica)
Redução da excreção de ácidos Perda de bicarbonato digestivo
Insuficiência renal (aguda e crônica) Diarréia
Fístula entérica, biliar ou pancreática
Alça jejunal, alça ileal
Drenagem externa pelo pâncreas ou intestino
delgado
Derivação ureteral (ureterossigmoidostomia)
Fármacos
Produção de ácidos aumentada Perda de bicarbonato renal
Cetoacidose: diabética, alcoólica, jejum Acidose tubular renal
Acidose lática Inibidores da anidrase carbônica
Intoxicações: metanol, etilenoglicol, salicilatos Hiperparatireoidismo primário
Ausência de regeneração de bicarbonato
Insuficiência supra-renal
Diuréticos poupadores de K+
Nefropatias Intersticiais
Uso de cloreto de amômia
Uso de hidrocloreto de lisina ou arginina
Retenção primária de H+
Fase de resolução da cetoacidose diabética
Nutrição parenteral total
Fase inicial da insuficiência renal crônica
18. pH < 7,1
HCO3- < 10 mEq/l
Sistemas afetados:
Respiratório
▪ ↑Ventilação (Respiração de Kussmau)
▪ ↓Contratilidade muscular (fadiga e dispnéia)
Cardíaco
▪ ↓Contratilidade cardíaca
▪ Vasodilatação arterial periférica (↓DC ↓PA hipoperfusão tecidual)
▪ Venoconstrição e ↑resistência vascular pulmonar (propensão a congestão)
▪ ↓Limiar para FV (arritmias reentrantes)
▪ Atenua resposta as catecolaminas
Nervoso
▪ Depressão do SNC
▪ Cefaléia
▪ Letargia até coma
Complicações metabólicas
19. Complicações metabólicas
Resistência a insulina
↑ Demanda metabólica
Inibição da glicólise anaeróbia
↓Síntese de ATP
↑Degradação protéica
Tendência a hiperK+(troca extra e intracelular e
reabsorção de Na+)
Desloca curva de dissociação da Hb – O2 para direita
20. Causa mais freqüente de ac. metabólica
Ácido L-lático ou D-lático
Ácido lático H+ + lactato
Tipo A e tipo B
Causas de acidose Lática
Tipo A Tipo B
Insuficiência circulatória (choque circulatório, PCRC) Sepse
Hipoxemia grave (PaO2 < 30 mmHg) Insuficiência hepática grave
Anemia grave Câncer
Intoxicação por cianeto ou CO DM
Isquemia mesentérica Drogas
Rabdomiólise
Estado de mal epilético
Hipertermia
Erros inatos do metabolismo
Feocromocitoma
Tóxicos (etanol, metanol, estricinina)
Infecção pelo HIV
Acidose por ácido D-lático
21. Produção de corpos cetônicos para serem
utilizados como fonte energética
DM tipo 1 descompensado
Jejum prolongado
Intoxicação alcoólica
22. Gap osmolar aumentado
Pseudo-hiponatremia (hiperlipidemia e
hiperproteinemia)
Acúmulo de novas substâncias osmoticamente
ativas (manitol, contrastes radiológicos, álcool
isopropílico, etilenoglicol, metanol e acetona)
23. Ingestão de > 10g em adultos
AAS H+ + ácido salicilato
Consumo de bicarbonato pelo H+
Salicilato interfere no metabolismo celular
produzindo ácido lático e corpos cetônicos
Alcalose respiratória primária e
compensatória
24. Onde e como ocorre a excreção de íon H+?
H+ + NH3+ NH4+ + Cl- NH4Cl urina
IRC produção de NH3+ comprometida
Qdo Cl creat < 20 ml/min retenção de
ácido sulfúrico
IRA acidose mais acentuada
25. Diarréia
Fístula entérica, biliar ou pancreática
Alça jejunal, alça ileal
Drenagem externa pelo pâncreas ou intestino
delgado
Derivação ureteral (ureterossigmoidostomia)
Fármacos
26. Tipos I, II e IV
Defeito pode estar tanto na excreção tubular de H+
quanto na reabsorção inapropriada de HCO3-
Ânion gap normal anion gap urinário positivo
Diagnóstico diferencial das acidoses tubulares renais
Tipo I (distal) Tipo II Tipo IV (distal)
(proximal)
TFG Normal Normal Baixa
Potássio sérico Baixo Baixo Alto
Ânion gap urinário 0 ou Positivo 0 0u Positivo 0 ou Positivo
Síndrome de Fanconi Não Sim Não
Calculose renal / nefrocalcinose Sim Não Não
pH urinário mínimo >5,5 <5,5 <5,5
% excretada da carga filtrada de HCO3- <10% >15% <10%
27. ATR tipo I
Hereditária
Adquirida (Síndrome de Sjögren, nefropatia por
analgésico, nefrocalcinose)
ATR tipo II
Hereditária
Adquirida (Mieloma múltiplo, amiloidose, intoxicação
por chumbo, rejeição ao tx renal)
ATR tipo IV
Hipoaldo hiporreninêmico (DM, IECA, AINE, SIDA,
ciclosporina, espironolactona, trimetoprim,
pentamidina)
28.
29.
30. Ânion gap aumentado corrigir causa base
Algumas exceções em alguns casos de acidose
metabólica grave. Uso do bicarbonato é
controverso
Ânion gap normal terapia com álcalis
31. Piora da hipóxia tecidual
Hipervolemia e hipernatremia
Acidose liquórica paradoxal
Hipocalcemia sintomática (Síndrome de
Rapapport)
Redução do pH intracelular e retenção de gás
carbônico
Hipopotassemia
Alcalose rebote
32. Déficit de bicarbonato (mEq) = excesso de base x peso x
0,3
Calcula-se 1/3 e infunde-se em 8 horas
1ml da solução a 8,4% = 1 mEq de HCONa
Situações para comentar:
Sepse com hipoperfusão grave
SARA
IRA
IRC
Hiper K
Intoxicação salicilatos
Cetoacidose!
Acidose lática?
33. Déficit de bicarbonato (mEq) = (Bic desejado
– Bic encontrado) x peso x 0,6
Bic desejado = 0,38 xPaCO2
34. Sinônimo de retenção de bicarbonato: ↑HCO3 se
dá pela perda de íons H+ para as células ou para o
meio externo (mecanismo mais comum)
Excesso de oferta de HCO3 (alcaloses de retenção)
Super-correção da acidose
Ingestão excessiva
Para cada H+ perdido um molécula de CO2 liga-se
à água desviando a reação no sentido da formação
de H+ (formando assim 1 HCO3 e 1 H+ logo,
balanço positivo a favor do HCO3)
35. HCO3- reabsorvido no túbulo proximal com o Na+
(mantendo a neutralidade do lúmem)
O Cloro também pode ser reabsorvido com o Na+
para manter neutralidade
E quando isso se altera? (basicamente 2 mecanismos)
Hipovolemia (associada a ↓Cl- e ↓K+)
▪ Hipovolemia reabsorção de Na+ (mais HCO3- reabsorvido).
Menos cloro para ser absorvido com sódio (mais HCO3- será
absorvido). Menos secreção de HCO3- distal (não tem Cl- para
troca). Ativa SRAA aldosterona reabsorção distal de Na+
(excreção de H+ ou K+ em troca (como pouco K+ = perde mais H+)
Menos freqüente hiperaldosteronismo autônomo (hipo
ou hiper-reninêmico )
36. Sem sintomas ou sinais característicos
Decorrente da hipovolemia ou das alterações eletrolíticas associadas:
Astenia
Câimbras
Hipotensão postural
Polidpsia
Poliúria
Parestesias
Espasmos musculares
Alterações cardiovasculares
▪ Constrição arteriolar e redução de fluxo coronariano
Alterações respiratórias
▪ Hipoventilação (e suas complicações)
Alterações metabólicas
▪ Estímulo a glicólise anaeróbia, hipoK, hipoCa, hipoMg, hipoPO
Alterações neurológicas
▪ Redução do nível de consciência, letargia, tetania, convulsões, delírio, espasmo carpo pedal
Alterações da oxigenação tecidual
▪ Redução do DC, desvio da curva de Hb-O2 para esquerda (Bohr), aumento das necessidades
teciduais por aumentar a glicólise.
37. Para facilitar o raciocínio e orientar terapêutica
dividimos em:
Cloreto responsiva (maioria) hipovolêmicas (Cl < 15
mEq/l)
Cloreto resistentes Cl > 20 mEq/l (normo ou
hipervolemia). Na maioria dos casos cursa com
excesso de mineralocorticóide
Devemos dosar o cloro urinário portanto
Cloreto responsiva Cloreto resistente
Cloreto urinário < 15 mEq/l Cloreto urinário > 20 mEq/l
Perda de ácido gástrico Excesso de mineralocorticóides
Diuréticos Depleção de potássio
Depleção volêmica
Pós-hipercapnia
38. Causas de Alcalose Metabólica
Cargas exógenas de HCO3-
•Administração aguda de álcalis
•Síndrome leite-álcali
Contração do volume extracelular efetivo, deficiência de K+, hiperaldosteronismo hiper-
reninêmico secundário
A - Origem gastrointestinal B - Origem renal
•Vômitos •Diuréticos
•Aspiração gástrica •Estados de edema
•Adenoma viloso •Estados pós-hipercapnia
•Cloridorréia congênita •Recuperação de acidose lática ou cetoacidose
•Deficiência de K e Mg
•Síndrome de Barter
•Síndrome de Gitelman
•Hipercalcemia/hipoparatireoidismo
Expansão do volume extracelular, hipertensão, deficiência de K+ e excesso de mineralocorticóide
Renina elevada Renina baixa Outras
Estenose da artéria renal Aldosteronismo primário Síndrome de Liddle
Hipertensão acelerada Defeito enzimático supra-renal
Tumor secretor de renina Síndrome de Cushing
Terapia com estrogênio
39. Tratamento etiológico específico
pH > 7,6 ou sintomáticos tratar. Como a maioria é
cloreto responsiva euvolemia, repor Cl (NaCl
0,9%), suspender diurético, antieméticos (caso
vômitos), bloqueador de secreção gástrica. Corrigir
também hipoK (KCl10%).
Déficit de cloreto = 0,3 x peso x (100-cloro plasmático)
Volume de NaCl0,9% = déficit de cloreto / 154
Cloreto resistentes. Tratamento da causa. Varia
desde repor K até IECA, espironolactona, redução ou
suspensão de corticóide, acetazolamida até cirurgia
de ressecção tumoral.
40. Definição
Hipoventilação pulmonar
CO2 reage com H2O H+
Aguda vs. Crônica (< ou > 24 horas)
Compensação renal (começa em 12 a 24 horas e
se completa com 5 dias)
Na aguda ↑1 mEq/ de HCO3 para ↑10mmHg de
PaCO2
Na crônica ↑4 mEq/ de HCO3 para ↑10mmHg de
PaCO2
HCO3 não costuma ultrapassar 38 mEq/l
Causas
41. Causas de acidose respiratória
Central Fármacos (anestésicos, morfina, sedativos)
Acidente vascular cerebral
Infecção
Vias Obstrução
respiratórias Asma
Parênquima Enfisema
Pneumoconiose
Bronquite
SDRA
Neuromuscular Poliomielite
Cifoescoliose
Miastenia
Distrofias musculares
Outras Obesidade e hipoventilação
42. Doença de base
Hipoxemia associada
Sintomas da acidose (aguda e crônica)
44. Definição
Hiperventilação alveolar
Aumenta relação HCO/PaCO2
Aguda vs. Crônica (< ou > 24 horas)
Compensação renal (começa em 12 a 24 horas e
se completa com 5 dias)
Na aguda ↓2 mEq/l de HCO3 para ↓ 10mmHg de
PaCO2
Na crônica ↓ 5 mEq/l de HCO3 para ↓ 10mmHg de
PaCO2
Causas
45. Causas de alcalose respiratória
Aguda Crônica
•Ansiedade, histeria (síndrome de Alta altitude
hiperventilação) Doença hepática crônica
•Dor Trauma, tumores ou infecções do SNC
•Acidente vascular cerebral Intoxicação crônica por salicilatos
•Insuficiência hepática Drogas
•Tromboembolismo pulmonar Gravidez
•Edema pulmonar moderado Anemia grave
•Hipóxia
•Febre
•Sepse
46. Variam de acordo com duração e gravidade
Doença de base
48. Distúrbio metabólico compensação
respiratória e vice-versa.
Quais são corrigidos com maior rapidez?
Para cada distúrbio primário existe uma
magnitude de compensação já esperada.
49. Respostas compensatórias esperadas
Distúrbio primário Distúrbio secundário Magnitude da compensação esperada
Acidose metabólica Alcalose respiratória Para cada ↓1mEq/l do Bic há ↓1,2mmHg da PaCO2
Alcalose metabólica Acidose respiratória Para cada ↑1mEq/l do Bic há ↑0,6mmHg da PaCO2
Acidose respiratória Alcalose metabólica Para cada ↑10mmHg da PaCO2 há ↑1mEq/l do Bic
aguda/crônica Para cada ↑10mmHg da PaCO2 há ↑4mEq/l do Bic
Alcalose respiratória Acidose metabólica Para cada ↓10mmHg da PaCO2 há ↓ 2mEq/l do Bic
aguda/crônica Para cada ↓10mmHg da PaCO2 há ↓5mEq/l do Bic
50. Coexistência de dois ou mais distúrbio
primários independentes (podem ser duplos
ou triplos e nunca quádruplos)
Como saber?
51. Acidose metabólica
•PaCO2 esperado = 40-1,2 (24-Bic) ou ∆PaCO2 = 1,2 x ∆Bic
Alcalose metabólica
•PaCO2 esperado = 40-0,6(Bic -24) ou ∆PaCO2 = 0,6 x ∆Bic
Acidose respiratória aguda
•Bic esperado = 24+0,1 (PaCO2 -40) ou ∆Bic = 0,1 x ∆PaCO2
Acidose respiratória crônica
•Bic esperado = 24+0,4 (PaCO2 -40) ou ∆Bic = 0,4 x ∆PaCO2
Alcalose metabólica aguda
•Bic esperado = 24+0,2 (40- PaCO2) ou ∆Bic = 0,2 x ∆PaCO2
Alcalose metabólica crônica
•Bic esperado = 24+0,5 (40-PaCO2) ou ∆Bic = 0,5 x ∆PaCO2
Para o resultado esperado do bicarbonato ou do PaCO2 deve-se sempre considerar um a variação de ± 2.
52. Outras fórmulas...
Na acidose metabólica
PaCO2 esperado = 1,5 x Bic + 8 (±2)
Na alcalose metabólica
PaCO2 esperado = 0,9 x Bic + 16 (±5)
Fórmula do ∆/∆ (nos casos de acidose metabólica
com ânion gap aumentado)
∆/∆ = ∆AG/∆Bic = (AG-10)/(24-Bic) = 1 a 2
< 1 associação de acidose metabólica com ânion gap
normal
>2 associação de alcalose metabólica
53.
54. 1º. Passo: Avaliação do pH
Obs: O pH sempre estará mais próximo do distúrbio primário,
independentemente da compensação.
2º. Passo: Calcular a resposta compensatória esperada,
determinando se o distúrbio é simples ou misto
3º. Passo: Determinar o Ânion Gap (nos casos de acidose
metabólica)
Verifique também níveis séricos de albumina (para corrigir o
AG se necessário)
Nos casos de acidose metabólica com ânio Gap aumentado
calcule Δ/ Δ (descartar associação com alcalose metabólica ou
com acidose metabólica com AG normal)
4º. Passo: Determinar se há hipóxia.