SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 51
Disponível em: <http://anttilepisto.net/wp-content/uploads/2011/01/redCell_720.png>
Acessado em 10/06/2012 às 17:40
                                                                                      EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE
                                                                                         DISTÚRBIOS DO
Acessado em 10/06/2012 às 17:40
                                 Disponível em: <http://anttilepisto.net/wp-content/uploads/2011/01/redCell_720.png>
      Adilson Rodrigues Júnior
        Amanda Mendes de
            Vasconcelos
       Ana Laura Gonçalves
      Camila Guimarães Reis
      Hugo Eduardo Azevedo
               Fialho
     Jéssica Mendes de Souza
         Lara Melo Teixeira
            Rayssa Sales
      Wellen Fontinele Rocha
 DISTÚRBIOS DO
EQUILÍBRIO ÁCIDO-
      BASE
HOMEOSTASE DOS ÍONS
              HIDROGÊNIO
• Os processos metabólicos normais nas células
    teciduais consomem oxigênio e produzem
    continuamente CO2 e ácidos orgânicos.

•   Os produtos do metabolismo são transportados até os
    órgãos excretores (rim e pulmão).

•   A manutenção da concentração do íon H+ é realizada
    pela ação combinada dos sistemas tampões
    sanguíneos, sistema respiratório e mecanismos renais.

•   O íon H+ é mantido no organismo sob rigoroso
    controle, conservando a concentração de H+ nos
HOMEOSTASE DOS ÍONS
         HIDROGÊNIO


•   Aumento do H+ ➡ Redução de pH do sangue ➡
    Acidose.

•   Diminuição do H+ ➡ Aumento do pH ➡ Alcalose.
HOMEOSTASE DOS ÍONS
         HIDROGÊNIO


•   Qualquer alteração na relação HCO3- e CO2
    dissolvidos é acompanhada de modificações do pH.

•   Descrição do equilíbrio ácido-base de um paciente:
    medir o pH, o HCO3- e a PaCO2 no plasma.
TAMPONAMENTO DOS
           ÍONS HIDROGÊNIO
•   Sistemas tampões em todos os líquidos biológicos:
    primeira linha de defesa contra mudanças na
    concentração de H+.

•   Os sistemas tampões são:

    •   Sistema tampão bicarbonato/ácido carbônico;

    •   Sistema tampão hemoglobina;

    •   Sistema tampão fosfato;

    •   Sistema tampão de proteína plasmática.
SISTEMA TAMPÃO
     BICARBONATO/ÁCIDO
          CARBÔNICO
•Sistema tampão com pK de valor 6,1 e de processo
CO2, principal produto do metabolismo através de:

    CO2 ↔ CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ HCO3- + H+
                             Ácido     Bicarbona
                           Carbônico       to



Isto é, a adição de um ácido forma bicarbonato, da
mesma forma que a adição de uma base forma ácido
carbônico e água.
SISTEMA TAMPÃO
            HEMOGLOBINA
• Agente   tampão dominante no sangue em pH fisiológico.
                            Ânions
                      indeterminados
• Hemoglobina e proteínas plasmáticas apresentam
                           : ânions
  muitos resíduos de histidina, aminoácido com muitos
                        diferentes de
  grupos imidazol, de pKa de valor 7,3.
                        HCO3- e Cl-
• Interação   química regulamentada por:

           CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ HCO3- + H+

               H+ + Hb ↔ HHb+ + O2 ↔ HBO2
TRANSTORNOS DO
     EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE

•   pH fisiológico mantido em limites muito estreitos - 7,36
    a 7,42 -, em função da defesa imediata dos sistemas
    tampões.

•   Regulação eficaz das concentrações de H+ é efetuada
    de forma mais lenta pelas compensações pulmonar e
    renal.
COMPENSAÇÃO
                PULMONAR
•   O CO2 é representante do H2CO3 verdadeiro, com
    concentração plasmática de 1,2 mmol/L e PaCO2 com
    valor de 40 mmHg. Acidose: maior
                  ventilação❌Alcalose:
• Durante seu transporte, o ventilação com água e os
                    menor CO2 reage
    diversos sistmeas tampões.

•   O CO2 torna a composição dos líquidos corporais
    constante, pois a quantidade eliminada pelas células é
    a mesma expirada pelos pulmões, mecanismo que
    reduz ao mínimo as alterações de pH.
COMPENSAÇÃO RENAL
•   Relaciona-se com:
                          Produção
    • Excreção de ácidos;    ❌
                          Excreção
                             ❌
    • Retenção de HCO3- existente ou produção de novo
                          Reabsorçã
      HCO3- em reposta ao que foi consumido.
                              o
•   Acidose: secreção de íons H+, produção de HCO3-
    , aumento quantificável de de íons NH4+ e conversão
    de HPO4- e H2PO4-.

•   Alcalose: secreção de HCO3-.
TIPOS DE TRANSTORNOS
     DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-
             BASE
•   Quatro tipos simples principais:

    •   Acidose metabólica; "Metabólica": alteração primária é
                                mudança da concentração de
    •   Alcalose metabólica;             HCO3-

    •   Acidose respiratória;
                             "Respiratório": variação primária
    • Alcalose respiratória.             de CO2

•   Tipos mistos
COMPENSAÇÃO DOS
  DISTÚRBIOS ÁCIDO-BASE
O processo utiliza mecanismos homeostáticos para restabelecer o equilíbrio
 ácido- -base, no sentido da volta do pH sanguíneo ao normal.

Importantes aspectos com referência aos processos compensatório:

1.Nas desordens ácido-base simples, a compensação desloca o pH em
 direção ao normal, mas raramente tinge completamente este valor, ou
 seja, nos distúrbios simples o pH geralmente permanece alterado; há
 exceções.

2.Nas quatro desordens simples, a resposta conpensatória é facilmente
 predizível.
ACIDOSE METABÓLICA


•   Rins não eliminam o excesso de íons H+ e não
    recuperam uma quantidade suficiente de bicarbonato
    em presença de uma PaCO2 normal.

•   Reduz a razão entre bicarbonato e ácido carbônico.

•   Diminuição do pH.
ACIDOSE METABÓLICA
           COM ÂNIONS
         INDETERMINADOS
             NORMAIS
•   O déficit de HCO3- deve ser compensado por um
    aumento correspondente de cloretos.

•   Acidose metabólica hiperclorêmica.

•   Diarréia ➡ Perda gastrointestinal de HCO3-.

•   Insuficiência renal: insuficiência de excreção de H+.
ACIDOSE METABÓLICA
          COM ÂNIONS
    INDETERMINADOS ALTOS




                                Acessado em 10/06/2012 às 17:52
                                Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/_dQs3IR4H_8c/SoaCMoFMMJIAAAAAAAAARQ/yl9q6rpBg2A/s400/metanol>
•   Cetoacidose.

•   Acúmulo de ácido lático
    (acidose lática).

•   Insuficiência renal
    crônica.

•   Intoxicação pelo metanol.
COMPENSAÇÃO DA
        ACIDOSE METABÓLICA
•   Hiperventilação.


•                               Raramente se alcança uma
    Acidose metabólica primária ➡
                                compensação respiratória completa.

•   Acidose metabólica aguda Compensação respiratória mais eficaz que
                             ➡
                             na crônica.

•                       Aumento rápido e marcado da excreção do
    Função renal normal ➡
                        ácido em forma de fosfato.
•                                     ➡
    Muitos dias de acidose metabólicaProdução renal de amônia aumenta
                                     até se converter no principal
                                     mecanismo de excreção de prótons.
DIAGNÓSTICO
        LABORATORIAL DA
       ACIDOSE METABÓLICA
•   Redução do bicarbonato plasmático e do pH
    sanguíneo.

•   Forma aguda ➡ Redução PaCO2.

•   Hiperpotassemia é um acompanhante quase constante
    pela troca com H+ extracelular para manter a
    eletroneutralidade.
DIAGNÓSTICO
       LABORATORIAL DA
      ACIDOSE METABÓLICA
•   Os ânions indeterminados devem ser calculados para
    realizar o diagnóstico diferencial da acidose
    metabólica e detectar desordens mistas. Assim:

A.Valores de ânions indeterminados acima de 10-
  12mEq/L ➡ Acidose metabólica com com ânions
  indeterminados altos.

B.Valores de ânions indeterminados abaixo de 10-12
  mEq/L ➡ Acidose com ânions indeterminados
  normais.
CONSEQUÊNCIAS DA
    ACIDOSE METABÓLICA
FUNÇÃO MIOCÁRDICA

1.Acidemia prejudica a contração do miocárdio que pode
 resultar em insuficiência cardíaca.

POTÁSSIO

1.Hipercalemia é devida ao ingresso do potássio
 provenientes das células em troca de íons H+ do
 líquido extracelular.

2.Os teores de potássio refletem a desordem causadora
 do distúrbio.
CONSEQUÊNCIAS DA
    ACIDOSE METABÓLICA

METABOLISMO DO CÁLCIO

1.Acidemia incrementa mobilização do cálcio a partir do
 osso.

2.Reduz a ligação do cálcio ionizado à albumina e
 diminui a reabsorção renal do cálcio, produzindo
 hipercalciúria.
ALCALOSE METABÓLICA

•   A alcalose metabólica se
    caracteriza pelo aumento
    do bicarbonato no
    plasma. Isso ocorre como
    consequência da perda
    de íons H+ do organismo
    ou pelo ganho de HCO3-.
ALCALOSE METABÓLICA

Os principais tipos de alcalose metabólica são:

1.Alcalose metabólica responsível ao cloreto;

2.Alcalose metabólica resistente ao cloreto com
 hipertensão;

3.Alcalose metabólica resistente ao cloreto com
 hipotensão ou normotensão.
ALCALOSE METABÓLICA
          RESPONSÍVEL AO
• Corresponde àquela com cloretos urinários < 20
  mmol/L.        CLORETO
•   Principais causas:

     A. Perdas de secreções gástricas;

     B. Ingestão de altas doses de antiácidos não
        absorvíveis;

     C.Trazida ou diuréticos de alça;

     D.Após hipercapenia;
ALCALOSE METABÓLICA
 RESISTENTE AO CLORETO
        COM HIPERTENSÃO
• Corresponde àquelas com cloretos urinários > 20
  mmol/L.

•   Principais causas:

     A. Adenoma adrenal, hiperplasia adrenal bilateral ou
        carcinoma adrenal.

     B. Deficiência de 11-β-hidroxiesteroide desidrogenase
        do tipo 2.

     C.Síndrome de Cushing.
ALCALOSE METABÓLICA RESISTENTE AO
        CLORETO COM HIPOTENSÃO OU
               NORMOTENSÃO
•   Principais causas:

     A. Síndrome de Bartter;

     B. Síndrome de Gitelman;

     C.Depleção severa de potássio;

     D.Hipomagnesemia.

     E. Outras causas: ingestão excessiva de bases,
        hipercalcemia, penicilina intravenosa e
        hipoproteinemia.
COMPENSAÇÃO DA
     ALCALOSE METABÓLICA

•   A resposta compensatória atinge o máximo em 12-24
    horas.

•   O aumento da PaCO2 está limitado pela queda da
    oxigenação do paciente.

•   Na alcalose metabólica simples, a PaCO2 geralmente
    não ultrapassa 60 mmHg.
DIAGNÓSTICO
• Os achados laboratoriais revelam o aumento do
            LABORATORIAL
  bicarbonato e do pH sanguíneo.

• Efetua-se
          uma compensação respiratória mediante a
 redução da ventilação alveolar com um aumento
 concomitante da PaCO2.

•A compensação se mantém dentro de certos limites
 para prevenir a hipóxia.

TESTES LABORATORIAIS

• Cloretos   urinários;

• Sódio   urinário;
CONSEQUÊNCIAS DA
  ALCALOSE METABÓLICA

1.Hipocalemia pelo aumento da excreção renal de
  potássio e também pela captação de íons K+ pelas
  células em troca de íons H+.

2.Elevação da reabsorção renal do cálcio.

3.Aumento da glicólise (estímulo da fosfofrutoquinase
  pelo pH intracelular elevado).
ACIDOSE RESPIRATÓRIA


Caracteriza-se pela incapacidade dos pulmões em
 eliminar CO2 suficiente devido à hipoventilação. Assim:

•⬆PaCO2 e se o nível de bicarbonato persistir dentro de
faixas normais.

•⬇   Razão HCO3-/H2CO3 com baixa de pH.
ACIDOSE RESPIRATÓRIA
Principais causas:

  A. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);

  B. Distúrbios neuromusculares;

  C.Desordens do sono;

  D.Obesidade intensa;

  E. Depressão do SNC;

  F. Desordens neurológicas;
COMPENSAÇÃO DA
     ACIDOSE RESPIRATÓRIA

FASE AGUDA

• Primeiros   10 minutos.

•⬆   PO2 sanguínea;

•⬆2 a 4 mmol/L no HCO3- plasmático (valores acima do
limite)
COMPENSAÇÃO DA
     ACIDOSE RESPIRATÓRIA
FASE CRÔNICA

•⬆   PaCO2;

•⬆   pH;

• Estimula   o rim a secretario íons H+;

• Bicarbonato   regenerado;

• 2-4   dias (45 mmol/L);

• Acidose   respiratória não complicada.
ACIDOSE RESPIRATÓRIA

Diagnóstico laboratorial

•⬆   PaCO2;

•⬇   pH;

•A compensação pela absorção de bicarbonato é um
 processo lento na fase aguda;

• Alguns   pacientes apresentam hipercompensação.
CONSEQUÊNCIAS DA
  ACIDOSE RESPIRATÓRIA
CÉREBRO

1.Hipercapinia induz a vasodilatação cerebral e aumenta
 o fluxo sanguíneo;

2.Eleva a pressão intracraniana, produzindo
 sonolência, torpor, dor de cabeça e coma.

POTÁSSIO

1. Acidemia provoca a liberação de potássio das células.
ALCALOSE RESPIRATÓRIA


•   A alcalose respiratória se caracteriza pela eliminação
    excessiva de CO2 pelos pulmões.

•   A redução da hipocapnia, aumenta a razão HCO3-
    /H2CO3 (normal 20:1), elevando o pH.
ALCALOSE RESPIRATÓRIA


•Na fase aguda, a redução dos ácidos voláteis
circulantes requer a saída do H+ do compartimento
celular para os líquidos extracelulares, onde combinam-
se com o bicarbonato da seguinte forma:

        CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ HCO3- + H+
ALCALOSE RESPIRATÓRIA
As situações que produzem alcalose
 respiratória são:
• Desordenspulmonares, cardiovasculares e
metabólicas;

• Desordens    do SNC;

• Fármacos;

• Hipoxemia.
ALCALOSE RESPIRATÓRIA


A resposta compensatória da redução da PaCO2 em
 hipocapnia é uma diminuição do bicarbonato plasmático
 e ocorre em duas fases:

• Fase   aguda (deslocamento da reação do bicarbonato);

• Fase   crônica (o valor do pH é mantido).
ALCALOSE RESPIRATÓRIA
Diagnóstico laboratorial

•O quadro característico consiste em redução da PaCO2
(< 36 mmHg), que tende a elevar o Ph sanguíneo até a
alcalemia.

Consequências da alcalose respiratória:

• Tetania   (pela redução do Ca2+ no plasma);

• Metabolismo   do potássio, do fostato e da glicose;

• Cérebro   (vasoconstrição, sonolência e torpor
TRANSTORNOS MISTOS
      DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-
             BASE

•   Algo comum.

•   Efeitos somatórios ou contrários.

•   As causas de um transtorno podem causar outro
    transtorno.
AVALIAÇÃO DAS
    DESORDENS ÁCIDO-BASE
•   Resultados dos gases sanguíneos.

•   Ânions indeterminados no soro.

•   Bicarbonato sérico.

•   Não detecção das desordens ácido-base severas.

•   Essa ocorrência é proporcionada em alguns casos de
    distúrbios mistos de acidose e alcalose metabólicas.
INTERPRETAÇÃO DOS
    RESULTADOS DA ANÁLISE
       DOS GASES E PH
•   Complexas interrelações metabólicas e respiratórias, a
    necessidade de emprego de equações
    difíceis, monogramas elaborados e parâmetros
    derivados nem sempre rigorosamente definidos.

•   Avaliações diretas, como PaCO2, PaO2 e pH.

•   A interpretação dos dados vão desde a avaliação da
    ventilação e do estado ácido-base, até a exploração da
    hipoxemia e a oxigenação tissular.
AVALIAÇÃO DA
      VENTILAÇÃO E DO
     ESTADO ÁCIDO-BASE
O primeiro parâmetro a ser avaliado na análise dos
 gases sanguíneos é a PaCO2, de forma que:

A.PaCO2 < 30 mmHg ➡ Hiperventilação alveolar.

B.30 mmHg < PaCO2 < 45 mmHg ➡ Ventilação normal.

C.PaCO2 > 45 mmHg ➡ Insuficiência respiratória.
HIPERVENTILAÇÃO
            ALVEOLAR

A. pH > 7,5 ➡ Hiperventilação alveolar aguda.

B. 7,4 < pH < 7,5 ➡ Hiperventilação alveolar crônica.

C.7,3 < pH < 7,4 ➡ Acidose metabólica compensada.

D.pH < 7,3 ➡ Acidose metabólica parcialmente
             compensada, que representa um
             transtorno de acidemia metabólica.
VENTILAÇÃO NORMAL

             Alcalose metabólica primária não
• pH > 7,5 ➡ compensada eficazmente pelo sistema
             respiratório.
• 7,3 < pH < 7,5 ➡Estados respiratórios e ácido-
                  base compatíveis.
•   pH < 7,3 ➡Acidose metabólica não compensada pelo
              sistema respiratório
INSUFICIÊNCIA
               RESPIRATÓRIA


•   pH > 7,5 ➡ Alcalose metabólica parcialmente
    compensada.

•   pH < 7,3 ➡ Insuficiência ventilatória aguda.
ANORMALIDADES DA
     PRESSÃO ALVEOLAR DE
          OXIGÊNIO

•   Redução ou aumento na PaO2 inspirada.

•   Hipoventilação.

•   Doença pulmonar.
DETERMINAÇÃO DE PH E
    GASES NO SANGUE
Interferências na determinação do pH

• Resultados   falsamente elevados: bicarbonato.

Interferências na determinação da PaCO2

• Resultados falsamente elevados: ácido
etacrínico, aldosterona,bicarbonato de sódio;

• Resultados
           falsamente reduzidos:
acetazolamina, dimercaprol, metilcilina sódica.
REFERÊNCIA
            BIBLIOGRÁFICA


Motta, Valter T. Bioquímica clínica para o Laboratório :
princípios e interpretações / Valter T. Motta. - 4 ed. Porto
Alegre : Editora Médica Missau; São Paulo : Robe
Editorial, EDUCS - Caxias do Sul, 2003.
Dúvidas

          Obrigados!
          Thank You!
           ¡Gracias!
            Danke!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda Gobbi
Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda GobbiInsuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda Gobbi
Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda GobbiEduarda Gobbi
 
Aula - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de Fármacos
Aula  - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de FármacosAula  - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de Fármacos
Aula - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de FármacosMauro Cunha Xavier Pinto
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016Maycon Silva
 
Distúrbio acido básico
Distúrbio acido básicoDistúrbio acido básico
Distúrbio acido básicoAntonio Souto
 
Cardiopatias congenitas
Cardiopatias congenitasCardiopatias congenitas
Cardiopatias congenitasdapab
 
Intoxicações por abuso de drogas
Intoxicações por abuso de drogasIntoxicações por abuso de drogas
Intoxicações por abuso de drogasChico Macena
 
Hemotransfusão
Hemotransfusão Hemotransfusão
Hemotransfusão resenfe2013
 
Interpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriaisInterpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriaisLevi Lopes
 
Aula disturbios acido basicos ufrn - minicurso
Aula disturbios acido basicos ufrn - minicursoAula disturbios acido basicos ufrn - minicurso
Aula disturbios acido basicos ufrn - minicursoAna Nataly
 
Insuficiência respiratória aula 6
Insuficiência respiratória aula 6Insuficiência respiratória aula 6
Insuficiência respiratória aula 6profsempre
 
Insuficiência renal crônica
Insuficiência renal crônicaInsuficiência renal crônica
Insuficiência renal crônicaPatricia Nunes
 
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseFlávia Salame
 
Gasometria arterial
Gasometria arterialGasometria arterial
Gasometria arterialBrendel Luis
 

Mais procurados (20)

Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda Gobbi
Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda GobbiInsuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda Gobbi
Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda Gobbi
 
Aula - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de Fármacos
Aula  - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de FármacosAula  - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de Fármacos
Aula - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de Fármacos
 
Gasometria Arterial
Gasometria ArterialGasometria Arterial
Gasometria Arterial
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
 
Gasometria
GasometriaGasometria
Gasometria
 
Distúrbio acido básico
Distúrbio acido básicoDistúrbio acido básico
Distúrbio acido básico
 
Cirrose hepática
Cirrose hepáticaCirrose hepática
Cirrose hepática
 
Cardiopatias congenitas
Cardiopatias congenitasCardiopatias congenitas
Cardiopatias congenitas
 
Oxigenoterapia - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Oxigenoterapia - Dr. José Alexandre Pires de AlmeidaOxigenoterapia - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Oxigenoterapia - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
 
Intoxicações por abuso de drogas
Intoxicações por abuso de drogasIntoxicações por abuso de drogas
Intoxicações por abuso de drogas
 
Hemotransfusão
Hemotransfusão Hemotransfusão
Hemotransfusão
 
Interpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriaisInterpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriais
 
Aula disturbios acido basicos ufrn - minicurso
Aula disturbios acido basicos ufrn - minicursoAula disturbios acido basicos ufrn - minicurso
Aula disturbios acido basicos ufrn - minicurso
 
Capnografia
CapnografiaCapnografia
Capnografia
 
Insuficiência respiratória aula 6
Insuficiência respiratória aula 6Insuficiência respiratória aula 6
Insuficiência respiratória aula 6
 
Controle acidobásico - Fisiologia renal
Controle acidobásico - Fisiologia renalControle acidobásico - Fisiologia renal
Controle acidobásico - Fisiologia renal
 
Insuficiência renal crônica
Insuficiência renal crônicaInsuficiência renal crônica
Insuficiência renal crônica
 
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
 
Balanco hidrico
Balanco hidricoBalanco hidrico
Balanco hidrico
 
Gasometria arterial
Gasometria arterialGasometria arterial
Gasometria arterial
 

Destaque

Unidad 1. qué son derechos fundamentales
Unidad 1. qué son derechos fundamentalesUnidad 1. qué son derechos fundamentales
Unidad 1. qué son derechos fundamentalesLinda De la Barrera
 
Bienes expo 1[1]
Bienes expo 1[1]Bienes expo 1[1]
Bienes expo 1[1]Omar Vidal
 
Unidad 2. la necesidad de profesionalización
Unidad 2. la necesidad de profesionalización Unidad 2. la necesidad de profesionalización
Unidad 2. la necesidad de profesionalización Linda De la Barrera
 
Axiología, ETICA PROFESIONAL EN LA ADMINISTRACION DE EMPRESAS
 Axiología, ETICA PROFESIONAL EN LA ADMINISTRACION DE EMPRESAS Axiología, ETICA PROFESIONAL EN LA ADMINISTRACION DE EMPRESAS
Axiología, ETICA PROFESIONAL EN LA ADMINISTRACION DE EMPRESASdanny
 
Cálculo Diferencial - Curso Completo
Cálculo Diferencial - Curso CompletoCálculo Diferencial - Curso Completo
Cálculo Diferencial - Curso CompletoAndres Mendoza
 
Reglamentodelaprendiz2012 150428160714-conversion-gate02
Reglamentodelaprendiz2012 150428160714-conversion-gate02Reglamentodelaprendiz2012 150428160714-conversion-gate02
Reglamentodelaprendiz2012 150428160714-conversion-gate02briandavid12
 
Protection Du Patrimoine
Protection Du PatrimoineProtection Du Patrimoine
Protection Du Patrimoinegeocominc
 
Beyoncé - slide presentation
Beyoncé - slide presentationBeyoncé - slide presentation
Beyoncé - slide presentationThamys
 
32 ways to make your blog suck less
32 ways to make your blog suck less32 ways to make your blog suck less
32 ways to make your blog suck lessScott Hanselman
 
Estrategias competitivas básicas
Estrategias competitivas básicasEstrategias competitivas básicas
Estrategias competitivas básicasLarryJimenez
 
Procedimiento Legislativo Presupuesto de ingresos, Presupuesto de Egresos y C...
Procedimiento Legislativo Presupuesto de ingresos, Presupuesto de Egresos y C...Procedimiento Legislativo Presupuesto de ingresos, Presupuesto de Egresos y C...
Procedimiento Legislativo Presupuesto de ingresos, Presupuesto de Egresos y C...Gobierno
 
Unidad 3. toma de decisiones y solución
Unidad 3. toma de decisiones y soluciónUnidad 3. toma de decisiones y solución
Unidad 3. toma de decisiones y soluciónLinda De la Barrera
 
11 creatividad empresarial trabajo
11 creatividad empresarial trabajo11 creatividad empresarial trabajo
11 creatividad empresarial trabajojose
 

Destaque (20)

Funcion beta
Funcion betaFuncion beta
Funcion beta
 
Unidad 1. qué son derechos fundamentales
Unidad 1. qué son derechos fundamentalesUnidad 1. qué son derechos fundamentales
Unidad 1. qué son derechos fundamentales
 
Eticaempresarial
EticaempresarialEticaempresarial
Eticaempresarial
 
Innovación como estrategia competitiva
Innovación como estrategia competitivaInnovación como estrategia competitiva
Innovación como estrategia competitiva
 
Bienes expo 1[1]
Bienes expo 1[1]Bienes expo 1[1]
Bienes expo 1[1]
 
Project management semana 3 2013_ii
Project management semana 3 2013_iiProject management semana 3 2013_ii
Project management semana 3 2013_ii
 
Unidad 2. la necesidad de profesionalización
Unidad 2. la necesidad de profesionalización Unidad 2. la necesidad de profesionalización
Unidad 2. la necesidad de profesionalización
 
Axiología, ETICA PROFESIONAL EN LA ADMINISTRACION DE EMPRESAS
 Axiología, ETICA PROFESIONAL EN LA ADMINISTRACION DE EMPRESAS Axiología, ETICA PROFESIONAL EN LA ADMINISTRACION DE EMPRESAS
Axiología, ETICA PROFESIONAL EN LA ADMINISTRACION DE EMPRESAS
 
Historia iii medio
Historia iii medioHistoria iii medio
Historia iii medio
 
Cálculo Diferencial - Curso Completo
Cálculo Diferencial - Curso CompletoCálculo Diferencial - Curso Completo
Cálculo Diferencial - Curso Completo
 
Reglamentodelaprendiz2012 150428160714-conversion-gate02
Reglamentodelaprendiz2012 150428160714-conversion-gate02Reglamentodelaprendiz2012 150428160714-conversion-gate02
Reglamentodelaprendiz2012 150428160714-conversion-gate02
 
Protection Du Patrimoine
Protection Du PatrimoineProtection Du Patrimoine
Protection Du Patrimoine
 
Tank
TankTank
Tank
 
Beyoncé - slide presentation
Beyoncé - slide presentationBeyoncé - slide presentation
Beyoncé - slide presentation
 
Makers of the Web
Makers of the WebMakers of the Web
Makers of the Web
 
32 ways to make your blog suck less
32 ways to make your blog suck less32 ways to make your blog suck less
32 ways to make your blog suck less
 
Estrategias competitivas básicas
Estrategias competitivas básicasEstrategias competitivas básicas
Estrategias competitivas básicas
 
Procedimiento Legislativo Presupuesto de ingresos, Presupuesto de Egresos y C...
Procedimiento Legislativo Presupuesto de ingresos, Presupuesto de Egresos y C...Procedimiento Legislativo Presupuesto de ingresos, Presupuesto de Egresos y C...
Procedimiento Legislativo Presupuesto de ingresos, Presupuesto de Egresos y C...
 
Unidad 3. toma de decisiones y solución
Unidad 3. toma de decisiones y soluciónUnidad 3. toma de decisiones y solución
Unidad 3. toma de decisiones y solución
 
11 creatividad empresarial trabajo
11 creatividad empresarial trabajo11 creatividad empresarial trabajo
11 creatividad empresarial trabajo
 

Semelhante a Distúrbios do Equílibrio Ácido-Base

Semelhante a Distúrbios do Equílibrio Ácido-Base (20)

Eab e fluidoterapia
Eab e fluidoterapiaEab e fluidoterapia
Eab e fluidoterapia
 
cepeti-equilibrio-acido-base-e-seus-disturbios-770b0368.pptx
cepeti-equilibrio-acido-base-e-seus-disturbios-770b0368.pptxcepeti-equilibrio-acido-base-e-seus-disturbios-770b0368.pptx
cepeti-equilibrio-acido-base-e-seus-disturbios-770b0368.pptx
 
Liga acadêmica de emergências clínicas - GASOMETRIA APLICADAS ÀS EMERGÊNCIAS ...
Liga acadêmica de emergências clínicas - GASOMETRIA APLICADAS ÀS EMERGÊNCIAS ...Liga acadêmica de emergências clínicas - GASOMETRIA APLICADAS ÀS EMERGÊNCIAS ...
Liga acadêmica de emergências clínicas - GASOMETRIA APLICADAS ÀS EMERGÊNCIAS ...
 
Disturbio Acido Basico Andre Kayano
Disturbio Acido Basico Andre KayanoDisturbio Acido Basico Andre Kayano
Disturbio Acido Basico Andre Kayano
 
áGua tampões
áGua tampõesáGua tampões
áGua tampões
 
Ácido Base e Gasometria - Drª Nádia Almosny
Ácido Base e Gasometria - Drª Nádia AlmosnyÁcido Base e Gasometria - Drª Nádia Almosny
Ácido Base e Gasometria - Drª Nádia Almosny
 
Acido base-medicina1
Acido base-medicina1Acido base-medicina1
Acido base-medicina1
 
Gaso
GasoGaso
Gaso
 
Fisiologia animal
Fisiologia animal Fisiologia animal
Fisiologia animal
 
tampoes_biologicos.pdf
tampoes_biologicos.pdftampoes_biologicos.pdf
tampoes_biologicos.pdf
 
Fisiologia - Sistema Respiratório 3
Fisiologia - Sistema Respiratório 3Fisiologia - Sistema Respiratório 3
Fisiologia - Sistema Respiratório 3
 
Aula 5 - B
Aula 5 - BAula 5 - B
Aula 5 - B
 
Aula 5 - B
Aula 5 - BAula 5 - B
Aula 5 - B
 
Aula 6 - B
Aula 6 - BAula 6 - B
Aula 6 - B
 
Equilíbrio ácido
Equilíbrio ácidoEquilíbrio ácido
Equilíbrio ácido
 
Distúrbios ácido básicos2.pdf
Distúrbios ácido básicos2.pdfDistúrbios ácido básicos2.pdf
Distúrbios ácido básicos2.pdf
 
Aula 5 - B
Aula 5 - BAula 5 - B
Aula 5 - B
 
Aula 5 - B
Aula 5 - BAula 5 - B
Aula 5 - B
 
Gasometria arterial
Gasometria arterial Gasometria arterial
Gasometria arterial
 
Insuficiencia Respiratoria
Insuficiencia RespiratoriaInsuficiencia Respiratoria
Insuficiencia Respiratoria
 

Último

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxFranciely Carvalho
 
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...EvandroAlvesAlves1
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1Michycau1
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 

Último (20)

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
 
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 

Distúrbios do Equílibrio Ácido-Base

  • 1. Disponível em: <http://anttilepisto.net/wp-content/uploads/2011/01/redCell_720.png> Acessado em 10/06/2012 às 17:40 EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE DISTÚRBIOS DO
  • 2. Acessado em 10/06/2012 às 17:40 Disponível em: <http://anttilepisto.net/wp-content/uploads/2011/01/redCell_720.png> Adilson Rodrigues Júnior Amanda Mendes de Vasconcelos Ana Laura Gonçalves Camila Guimarães Reis Hugo Eduardo Azevedo Fialho Jéssica Mendes de Souza Lara Melo Teixeira Rayssa Sales Wellen Fontinele Rocha DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO- BASE
  • 3. HOMEOSTASE DOS ÍONS HIDROGÊNIO • Os processos metabólicos normais nas células teciduais consomem oxigênio e produzem continuamente CO2 e ácidos orgânicos. • Os produtos do metabolismo são transportados até os órgãos excretores (rim e pulmão). • A manutenção da concentração do íon H+ é realizada pela ação combinada dos sistemas tampões sanguíneos, sistema respiratório e mecanismos renais. • O íon H+ é mantido no organismo sob rigoroso controle, conservando a concentração de H+ nos
  • 4. HOMEOSTASE DOS ÍONS HIDROGÊNIO • Aumento do H+ ➡ Redução de pH do sangue ➡ Acidose. • Diminuição do H+ ➡ Aumento do pH ➡ Alcalose.
  • 5. HOMEOSTASE DOS ÍONS HIDROGÊNIO • Qualquer alteração na relação HCO3- e CO2 dissolvidos é acompanhada de modificações do pH. • Descrição do equilíbrio ácido-base de um paciente: medir o pH, o HCO3- e a PaCO2 no plasma.
  • 6. TAMPONAMENTO DOS ÍONS HIDROGÊNIO • Sistemas tampões em todos os líquidos biológicos: primeira linha de defesa contra mudanças na concentração de H+. • Os sistemas tampões são: • Sistema tampão bicarbonato/ácido carbônico; • Sistema tampão hemoglobina; • Sistema tampão fosfato; • Sistema tampão de proteína plasmática.
  • 7. SISTEMA TAMPÃO BICARBONATO/ÁCIDO CARBÔNICO •Sistema tampão com pK de valor 6,1 e de processo CO2, principal produto do metabolismo através de: CO2 ↔ CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ HCO3- + H+ Ácido Bicarbona Carbônico to Isto é, a adição de um ácido forma bicarbonato, da mesma forma que a adição de uma base forma ácido carbônico e água.
  • 8. SISTEMA TAMPÃO HEMOGLOBINA • Agente tampão dominante no sangue em pH fisiológico. Ânions indeterminados • Hemoglobina e proteínas plasmáticas apresentam : ânions muitos resíduos de histidina, aminoácido com muitos diferentes de grupos imidazol, de pKa de valor 7,3. HCO3- e Cl- • Interação química regulamentada por: CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ HCO3- + H+ H+ + Hb ↔ HHb+ + O2 ↔ HBO2
  • 9. TRANSTORNOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE • pH fisiológico mantido em limites muito estreitos - 7,36 a 7,42 -, em função da defesa imediata dos sistemas tampões. • Regulação eficaz das concentrações de H+ é efetuada de forma mais lenta pelas compensações pulmonar e renal.
  • 10. COMPENSAÇÃO PULMONAR • O CO2 é representante do H2CO3 verdadeiro, com concentração plasmática de 1,2 mmol/L e PaCO2 com valor de 40 mmHg. Acidose: maior ventilação❌Alcalose: • Durante seu transporte, o ventilação com água e os menor CO2 reage diversos sistmeas tampões. • O CO2 torna a composição dos líquidos corporais constante, pois a quantidade eliminada pelas células é a mesma expirada pelos pulmões, mecanismo que reduz ao mínimo as alterações de pH.
  • 11. COMPENSAÇÃO RENAL • Relaciona-se com: Produção • Excreção de ácidos; ❌ Excreção ❌ • Retenção de HCO3- existente ou produção de novo Reabsorçã HCO3- em reposta ao que foi consumido. o • Acidose: secreção de íons H+, produção de HCO3- , aumento quantificável de de íons NH4+ e conversão de HPO4- e H2PO4-. • Alcalose: secreção de HCO3-.
  • 12. TIPOS DE TRANSTORNOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO- BASE • Quatro tipos simples principais: • Acidose metabólica; "Metabólica": alteração primária é mudança da concentração de • Alcalose metabólica; HCO3- • Acidose respiratória; "Respiratório": variação primária • Alcalose respiratória. de CO2 • Tipos mistos
  • 13. COMPENSAÇÃO DOS DISTÚRBIOS ÁCIDO-BASE O processo utiliza mecanismos homeostáticos para restabelecer o equilíbrio ácido- -base, no sentido da volta do pH sanguíneo ao normal. Importantes aspectos com referência aos processos compensatório: 1.Nas desordens ácido-base simples, a compensação desloca o pH em direção ao normal, mas raramente tinge completamente este valor, ou seja, nos distúrbios simples o pH geralmente permanece alterado; há exceções. 2.Nas quatro desordens simples, a resposta conpensatória é facilmente predizível.
  • 14. ACIDOSE METABÓLICA • Rins não eliminam o excesso de íons H+ e não recuperam uma quantidade suficiente de bicarbonato em presença de uma PaCO2 normal. • Reduz a razão entre bicarbonato e ácido carbônico. • Diminuição do pH.
  • 15. ACIDOSE METABÓLICA COM ÂNIONS INDETERMINADOS NORMAIS • O déficit de HCO3- deve ser compensado por um aumento correspondente de cloretos. • Acidose metabólica hiperclorêmica. • Diarréia ➡ Perda gastrointestinal de HCO3-. • Insuficiência renal: insuficiência de excreção de H+.
  • 16. ACIDOSE METABÓLICA COM ÂNIONS INDETERMINADOS ALTOS Acessado em 10/06/2012 às 17:52 Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/_dQs3IR4H_8c/SoaCMoFMMJIAAAAAAAAARQ/yl9q6rpBg2A/s400/metanol> • Cetoacidose. • Acúmulo de ácido lático (acidose lática). • Insuficiência renal crônica. • Intoxicação pelo metanol.
  • 17. COMPENSAÇÃO DA ACIDOSE METABÓLICA • Hiperventilação. • Raramente se alcança uma Acidose metabólica primária ➡ compensação respiratória completa. • Acidose metabólica aguda Compensação respiratória mais eficaz que ➡ na crônica. • Aumento rápido e marcado da excreção do Função renal normal ➡ ácido em forma de fosfato. • ➡ Muitos dias de acidose metabólicaProdução renal de amônia aumenta até se converter no principal mecanismo de excreção de prótons.
  • 18. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA ACIDOSE METABÓLICA • Redução do bicarbonato plasmático e do pH sanguíneo. • Forma aguda ➡ Redução PaCO2. • Hiperpotassemia é um acompanhante quase constante pela troca com H+ extracelular para manter a eletroneutralidade.
  • 19. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA ACIDOSE METABÓLICA • Os ânions indeterminados devem ser calculados para realizar o diagnóstico diferencial da acidose metabólica e detectar desordens mistas. Assim: A.Valores de ânions indeterminados acima de 10- 12mEq/L ➡ Acidose metabólica com com ânions indeterminados altos. B.Valores de ânions indeterminados abaixo de 10-12 mEq/L ➡ Acidose com ânions indeterminados normais.
  • 20. CONSEQUÊNCIAS DA ACIDOSE METABÓLICA FUNÇÃO MIOCÁRDICA 1.Acidemia prejudica a contração do miocárdio que pode resultar em insuficiência cardíaca. POTÁSSIO 1.Hipercalemia é devida ao ingresso do potássio provenientes das células em troca de íons H+ do líquido extracelular. 2.Os teores de potássio refletem a desordem causadora do distúrbio.
  • 21. CONSEQUÊNCIAS DA ACIDOSE METABÓLICA METABOLISMO DO CÁLCIO 1.Acidemia incrementa mobilização do cálcio a partir do osso. 2.Reduz a ligação do cálcio ionizado à albumina e diminui a reabsorção renal do cálcio, produzindo hipercalciúria.
  • 22. ALCALOSE METABÓLICA • A alcalose metabólica se caracteriza pelo aumento do bicarbonato no plasma. Isso ocorre como consequência da perda de íons H+ do organismo ou pelo ganho de HCO3-.
  • 23. ALCALOSE METABÓLICA Os principais tipos de alcalose metabólica são: 1.Alcalose metabólica responsível ao cloreto; 2.Alcalose metabólica resistente ao cloreto com hipertensão; 3.Alcalose metabólica resistente ao cloreto com hipotensão ou normotensão.
  • 24. ALCALOSE METABÓLICA RESPONSÍVEL AO • Corresponde àquela com cloretos urinários < 20 mmol/L. CLORETO • Principais causas: A. Perdas de secreções gástricas; B. Ingestão de altas doses de antiácidos não absorvíveis; C.Trazida ou diuréticos de alça; D.Após hipercapenia;
  • 25. ALCALOSE METABÓLICA RESISTENTE AO CLORETO COM HIPERTENSÃO • Corresponde àquelas com cloretos urinários > 20 mmol/L. • Principais causas: A. Adenoma adrenal, hiperplasia adrenal bilateral ou carcinoma adrenal. B. Deficiência de 11-β-hidroxiesteroide desidrogenase do tipo 2. C.Síndrome de Cushing.
  • 26. ALCALOSE METABÓLICA RESISTENTE AO CLORETO COM HIPOTENSÃO OU NORMOTENSÃO • Principais causas: A. Síndrome de Bartter; B. Síndrome de Gitelman; C.Depleção severa de potássio; D.Hipomagnesemia. E. Outras causas: ingestão excessiva de bases, hipercalcemia, penicilina intravenosa e hipoproteinemia.
  • 27. COMPENSAÇÃO DA ALCALOSE METABÓLICA • A resposta compensatória atinge o máximo em 12-24 horas. • O aumento da PaCO2 está limitado pela queda da oxigenação do paciente. • Na alcalose metabólica simples, a PaCO2 geralmente não ultrapassa 60 mmHg.
  • 28. DIAGNÓSTICO • Os achados laboratoriais revelam o aumento do LABORATORIAL bicarbonato e do pH sanguíneo. • Efetua-se uma compensação respiratória mediante a redução da ventilação alveolar com um aumento concomitante da PaCO2. •A compensação se mantém dentro de certos limites para prevenir a hipóxia. TESTES LABORATORIAIS • Cloretos urinários; • Sódio urinário;
  • 29. CONSEQUÊNCIAS DA ALCALOSE METABÓLICA 1.Hipocalemia pelo aumento da excreção renal de potássio e também pela captação de íons K+ pelas células em troca de íons H+. 2.Elevação da reabsorção renal do cálcio. 3.Aumento da glicólise (estímulo da fosfofrutoquinase pelo pH intracelular elevado).
  • 30. ACIDOSE RESPIRATÓRIA Caracteriza-se pela incapacidade dos pulmões em eliminar CO2 suficiente devido à hipoventilação. Assim: •⬆PaCO2 e se o nível de bicarbonato persistir dentro de faixas normais. •⬇ Razão HCO3-/H2CO3 com baixa de pH.
  • 31. ACIDOSE RESPIRATÓRIA Principais causas: A. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); B. Distúrbios neuromusculares; C.Desordens do sono; D.Obesidade intensa; E. Depressão do SNC; F. Desordens neurológicas;
  • 32. COMPENSAÇÃO DA ACIDOSE RESPIRATÓRIA FASE AGUDA • Primeiros 10 minutos. •⬆ PO2 sanguínea; •⬆2 a 4 mmol/L no HCO3- plasmático (valores acima do limite)
  • 33. COMPENSAÇÃO DA ACIDOSE RESPIRATÓRIA FASE CRÔNICA •⬆ PaCO2; •⬆ pH; • Estimula o rim a secretario íons H+; • Bicarbonato regenerado; • 2-4 dias (45 mmol/L); • Acidose respiratória não complicada.
  • 34. ACIDOSE RESPIRATÓRIA Diagnóstico laboratorial •⬆ PaCO2; •⬇ pH; •A compensação pela absorção de bicarbonato é um processo lento na fase aguda; • Alguns pacientes apresentam hipercompensação.
  • 35. CONSEQUÊNCIAS DA ACIDOSE RESPIRATÓRIA CÉREBRO 1.Hipercapinia induz a vasodilatação cerebral e aumenta o fluxo sanguíneo; 2.Eleva a pressão intracraniana, produzindo sonolência, torpor, dor de cabeça e coma. POTÁSSIO 1. Acidemia provoca a liberação de potássio das células.
  • 36. ALCALOSE RESPIRATÓRIA • A alcalose respiratória se caracteriza pela eliminação excessiva de CO2 pelos pulmões. • A redução da hipocapnia, aumenta a razão HCO3- /H2CO3 (normal 20:1), elevando o pH.
  • 37. ALCALOSE RESPIRATÓRIA •Na fase aguda, a redução dos ácidos voláteis circulantes requer a saída do H+ do compartimento celular para os líquidos extracelulares, onde combinam- se com o bicarbonato da seguinte forma: CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ HCO3- + H+
  • 38. ALCALOSE RESPIRATÓRIA As situações que produzem alcalose respiratória são: • Desordenspulmonares, cardiovasculares e metabólicas; • Desordens do SNC; • Fármacos; • Hipoxemia.
  • 39. ALCALOSE RESPIRATÓRIA A resposta compensatória da redução da PaCO2 em hipocapnia é uma diminuição do bicarbonato plasmático e ocorre em duas fases: • Fase aguda (deslocamento da reação do bicarbonato); • Fase crônica (o valor do pH é mantido).
  • 40. ALCALOSE RESPIRATÓRIA Diagnóstico laboratorial •O quadro característico consiste em redução da PaCO2 (< 36 mmHg), que tende a elevar o Ph sanguíneo até a alcalemia. Consequências da alcalose respiratória: • Tetania (pela redução do Ca2+ no plasma); • Metabolismo do potássio, do fostato e da glicose; • Cérebro (vasoconstrição, sonolência e torpor
  • 41. TRANSTORNOS MISTOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO- BASE • Algo comum. • Efeitos somatórios ou contrários. • As causas de um transtorno podem causar outro transtorno.
  • 42. AVALIAÇÃO DAS DESORDENS ÁCIDO-BASE • Resultados dos gases sanguíneos. • Ânions indeterminados no soro. • Bicarbonato sérico. • Não detecção das desordens ácido-base severas. • Essa ocorrência é proporcionada em alguns casos de distúrbios mistos de acidose e alcalose metabólicas.
  • 43. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DA ANÁLISE DOS GASES E PH • Complexas interrelações metabólicas e respiratórias, a necessidade de emprego de equações difíceis, monogramas elaborados e parâmetros derivados nem sempre rigorosamente definidos. • Avaliações diretas, como PaCO2, PaO2 e pH. • A interpretação dos dados vão desde a avaliação da ventilação e do estado ácido-base, até a exploração da hipoxemia e a oxigenação tissular.
  • 44. AVALIAÇÃO DA VENTILAÇÃO E DO ESTADO ÁCIDO-BASE O primeiro parâmetro a ser avaliado na análise dos gases sanguíneos é a PaCO2, de forma que: A.PaCO2 < 30 mmHg ➡ Hiperventilação alveolar. B.30 mmHg < PaCO2 < 45 mmHg ➡ Ventilação normal. C.PaCO2 > 45 mmHg ➡ Insuficiência respiratória.
  • 45. HIPERVENTILAÇÃO ALVEOLAR A. pH > 7,5 ➡ Hiperventilação alveolar aguda. B. 7,4 < pH < 7,5 ➡ Hiperventilação alveolar crônica. C.7,3 < pH < 7,4 ➡ Acidose metabólica compensada. D.pH < 7,3 ➡ Acidose metabólica parcialmente compensada, que representa um transtorno de acidemia metabólica.
  • 46. VENTILAÇÃO NORMAL Alcalose metabólica primária não • pH > 7,5 ➡ compensada eficazmente pelo sistema respiratório. • 7,3 < pH < 7,5 ➡Estados respiratórios e ácido- base compatíveis. • pH < 7,3 ➡Acidose metabólica não compensada pelo sistema respiratório
  • 47. INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA • pH > 7,5 ➡ Alcalose metabólica parcialmente compensada. • pH < 7,3 ➡ Insuficiência ventilatória aguda.
  • 48. ANORMALIDADES DA PRESSÃO ALVEOLAR DE OXIGÊNIO • Redução ou aumento na PaO2 inspirada. • Hipoventilação. • Doença pulmonar.
  • 49. DETERMINAÇÃO DE PH E GASES NO SANGUE Interferências na determinação do pH • Resultados falsamente elevados: bicarbonato. Interferências na determinação da PaCO2 • Resultados falsamente elevados: ácido etacrínico, aldosterona,bicarbonato de sódio; • Resultados falsamente reduzidos: acetazolamina, dimercaprol, metilcilina sódica.
  • 50. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Motta, Valter T. Bioquímica clínica para o Laboratório : princípios e interpretações / Valter T. Motta. - 4 ed. Porto Alegre : Editora Médica Missau; São Paulo : Robe Editorial, EDUCS - Caxias do Sul, 2003.
  • 51. Dúvidas Obrigados! Thank You! ¡Gracias! Danke!