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INSTITUIÇÕES SOCIAIS
FAMÍLIA
1. Instituições sociais
o Estruturas que atuam no processo de socialização.
o Transformam o ser biológico em humano e social.
o Constroem e transmitem cultura: comportamentos,
crenças, valores, costumes, formas de pensar, agir,
sentir, ver e interpretar o mundo.
o Família, religião, educação (escola), casamento,
mídias, clubes de serviço, Estado (governo).
“O homem constrói sua natureza, produz a si
mesmo. A autoprodução humana é
necessariamente um empreendimento social.”
(Peter Berger)
Socialização e humanização:
o O homem se humaniza através da socialização.
o O ser humano é gregário por natureza e sobrevive
em função das interações grupais.
o Humanos imitam humanos e incorporam hábitos,
costumes e valores comuns ao grupo social.
o Desde o nascimento, o indivíduo participa de
diferentes grupos, socializa – se e humaniza – se
na dialética entre a identidade individual e a
necessidade de uma identidade social.
O Mogli de verdade existiu. O indiano Dina
Sanichar viveu no século XIX e foi criado por lobos,
como o personagem de Rudyard Kipling em “O Livro
da Selva”, de 1894. Sanichar foi encontrado por um
grupo de caçadores em Uttar Pradesh, na Índia, em
1872. Aparentava ter cerca de seis anos e andava
apoiado sobre os braços e pernas, como se fossem
quatro patas. O menino acompanhava um grupo de
lobos e, ao anoitecer, se recolhia para o covil dos
animais como se fosse um deles. O garoto nunca
aprendeu a falar, nem a ler ou escrever. Ele se
comunicava com outras pessoas por meio de
barulhos, como os lobos costumavam fazer. Já no
orfanato, ele continuava a andar de quatro e até
aprendeu a ficar sobre duas pernas, mas hesitava.
Até na hora de vestir roupas. Registros indicam que
ele se recusava a comer alimentos cozidos e afiava os
dentes nos ossos.
Não tinham nada de humano e seu
comportamento era exatamente
semelhante àquele de seus irmãos
lobos. Elas caminhavam de quatro,
apoiando-se sobre os joelhos e
cotovelos para os pequenos trajetos
e sobre as mãos e os pés para os
trajetos longos e rápidos.
Eram incapazes de permanecer em
pé. Só se alimentavam de carne
crua ou podre. Comiam e bebiam
como os animais, lançando a
cabeça para a frente e lambendo os
líquidos.
Meninas lobo – Índia 1920
Nunca choravam ou riam.
Kamala viveu oito anos na instituição
que a acolheu, humanizando-se
lentamente. Necessitou de seis anos
para aprender a andar e, pouco antes
de morrer, tinha um vocabulário de
apenas cinquenta palavras. Atitudes
afetivas foram aparecendo aos
poucos. Chorou pela primeira vez por
ocasião da morte de Amala e se
apegou lentamente às pessoas que
cuidaram dela bem como as outras
com as quais conviveu.
2. Características das instituições sociais
o Compartilhamento de normas, crenças, modos de
agir, pensar, e sentir.
o Preservação e apresentação de propósitos,
justificativas e motivações de sua existência.
o Manter estruturas e estarem abertas ao
recrutamento dos novos integrantes.
o Produção de bens e serviços uteis à sociedade.
3. Os sociólogos e as instituições sociais
o A ordem e as estruturas das instituições sociais
são conservadoras pois mantem aspectos positivos
e os negativos: preconceitos, desigualdades sociais.
o Marxistas criticam a legitimação de opressões,
dominação e injustiças sociais.
o Outra linha busca entender as influências na visão
de mundo, nos comportamentos, papéis, status e os
conflitos decorrentes da não adaptação ao meio.
4. Família: socialização primária
o Conjunto de duas ou mais pessoas ligadas por
contatos primários (sanguíneos, casamento, adoção).
o Compartilha responsabilidades vitais para a
sociedade: proteção, sustento, socialização.
o Configurações familiares: clássica (pai, mãe, filhos),
mãe e filhos, pai e filhos, avós e netos, homoafetivo,
padrasto – madrasta e filhos, casal sem filhos.
Família nuclear e numerosa (extensa):
o Casal, filhos, netos, sobrinhos.
o Comum no passado e em áreas rurais.
Atribuições e funções da família:
Procriação:
o Historicamente é a de gerar filhos.
o Em áreas rurais: mão de obra, sustento, tarefas.
o Conforme as necessidades o Estado incentiva ou
não a natalidade e a imigração.
o Nos anos 1970 a China adotou a política do filho
único.
Função econômica:
o A família deve prover o sustento econômico e
material de seus membros (comida, casa, roupas).
o Nas sociedades patriarcais o homem é o provedor
e a mulher cuida da casa e das crianças.
o O empoderamento feminino mudou as estruturas,
as mulheres passaram a trabalhar fora, redefinindo
os papeis e as tarefas de homens e mulheres.
Função de educação e socialização:
o A família transmite status social, patrimônio, mais
ou menos oportunidades aos descendentes.
o Proporciona apoio psicológico e afetivo.
o Transmite valores, normas e regras formais e
informais, comportamentos, visões de mundo.
o Pode contribuir ou limitar mudanças sociais,
preconceitos, machismo, relações de poder.
Num país desigual como o Brasil, de tradição
escravocrata, em que faz diferença se homens e
mulheres são negros ou brancos, ricos ou pobres,
oportunidades, educação, empregos, exploração,
violência, exclusão, inclusão há redefinição dos
papeis sociais e das estruturas familiares.
Casamento:
o Aliança entre duas ou mais pessoas, regulada por
normas, leis, princípios, base do núcleo familiar.
o Objetivos: família, reprodução, cooperação.
o Importante: o convívio familiar permite
compartilhar sentimentos e conflitos:
(amor, generosidade, amizade, raiva, ciúme).
União estável – art. 226, §3º,da CF1723 a 1727 do CC:
A união estável acontece quando há um relacionamento
contínuo, público e com o objetivo de constituir família.
No entanto, você não precisa reconhecer a união em
cartório. Além disso, também não existe tempo mínimo
para que ela exista.
"Art. 1º: É facultativo o registro da união estável
prevista nos artigos 1.723 a 1.727 do Código Civil,
mantida entre o homem e a mulher, ou entre duas
pessoas do mesmo sexo".
Uniões homoafetivas:
o Em 2013 o CNJ proibiu os cartórios de recusarem
celebrar casamentos civis homoafetivos.
o O ECA permite adoções por casais homoafetivos.
Tipos ou arranjos familiares:
o Os relacionamentos envolvem normas, princípios
e regras, variando conforme a cultura.
o Os costumes de cada povo influenciam na aceitação
ou rejeição dos tipos de relacionamentos.
o Numa sociedade patriarcal a infidelidade masculina
costuma ser mais tolerada.
o Em países muçulmanos permite – se a poligamia.
Autoridade na família:
Patriarcado: mais comum, onde prevalecem a
autoridade e o poder do homem sobre a mulher.
Matriarcado: mais raro, onde prevalecem a
autoridade e o poder da mulher sobre o homem.
o Em tribos e comunidades em que os homens se
ausentam devido às guerras e expedições.
Monogamia:
o Quando duas pessoas se unem numa relação
marcada pela exclusividade mútua.
o Comum no Ocidente e o único permitido por lei
no Brasil, em que a bigamia ou poligamia é crime.
o No Brasil adultério não é crime e a lei do divórcio
(1977) permite a separação legal para que os
envolvidos possam se casar novamente.
Poligamia:
o Quando a pessoa tem mais de um parceiro.
o Comum em países muçulmanos e em comunidades
tradicionais africanas e asiáticas.
o Poliginia: um homem e várias esposas.
o A primeira esposa tem poder sobre as demais.
o Poliandria: uma mulher e vários maridos.
o Deus estabeleceu a monogamia como padrão relacional para
os homens. (Gn 1:27; 2:21-25).
o Deus estabeleceu a heterossexualidade como padrão de
relacionamento marital. (Gn 1:27; 2:21-25)
o Cada homem deve possuir a sua própria esposa, e cada
esposa, o seu próprio marido” (1 Co 7:2).
Casamentos arranjados ou negociados:
o Quando a pessoa não escolhe seu cônjuge.
o São casamentos negociados levando – se em
conta interesses como: títulos, patrimônio, poder.
o Muito comuns no passado, especialmente para
unir famílias poderosas (reis, coronéis).
o Atualmente feito por indianos, muçulmanos,
negociados através de dotes (bens).
5. Mudanças e a nova família
o A dinâmica social acompanha as instituições.
o As sociedades promovem e adaptam – se às
mudanças de cada época: industrialização, trabalho,
globalização, tecnologias, valores culturais.
o Família, relacionamentos, parceiros, gênero, papel
do homem e da mulher, filhos, educação mudam
conforme a época, de geração à geração.
Núcleo familiar dos séculos XX/XXI:
o Casais que optam por carreira, renda, liberdade,
individualismo, não ter filhos ou apenas um ou dois.
o Geração canguru: filhos querem ficar com os pais.
o Horizontalização nas relações: pais e filhos dividem
a autoridade familiar e os processos de decisões.
o Mulher: independente em suas escolhas (educação,
trabalho, casamento, filhos, chefia da família).
O empoderamento feminino inseriu a mulher na
educação e no mercado de trabalho gerando
transformações sociais importantes: carreira,
renda, poder de mando, autonomia, mudanças
no ambiente doméstico. Muitas mulheres
optaram por permanecer solteiras, muitas vezes
com filhos. Por outro lado casamentos estão
mais frágeis, pais e mães abandonam o lar e
os filhos, forçando novos arranjos familiares.
No código eleitoral Provisório (24/02/1932) o voto feminino no Brasil foi assegurado, após
intensa campanha pelo direito das mulheres ao voto. As mulheres conquistavam, depois de
muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no
executivo e legislativo. Uma longa luta, iniciada antes mesmo da República, conquista parcial
por permitir somente às mulheres casadas, com autorização dos maridos, e às viúvas e
solteiras que tivessem renda própria, o exercício de um direito básico para o pleno exercício da
cidadania. Em 1934, as restrições ao voto feminino foram eliminadas do Código Eleitoral, embora
a obrigatoriedade do voto fosse um dever masculino.
Carlota Pereira
Primeira Deputada Federal (1933)
“Você vai fazer até o ensino médio. Depois, se você quiser fazer a faculdade, você que sabe,
mas até o seu casamento você vai ser apenas uma pessoa de ensino médio. Porque se a
Cristiane. Vem cá, Cristiane. Se ela fosse doutora e tivesse um grau de conhecimento elevado
e encontrasse um rapaz que tivesse um grau de conhecimento baixo, ele não seria o cabeça.
Ela seria a cabeça. Não é isso? E se ela fosse a cabeça, não serviria a vontade de Deus”.
(Edir Macedo)
A foto mostra Nise da
Silveira. Formou – se em
Medicina pela Faculdade
de Medicina da Bahia em
1926. Única mulher no
meio de 147 homens. Na
Faculdade não havia
banheiro feminino e Nise
foi pressionada por
professores e colegas para
que desistisse. Formou – se
tornando – se um dos
principais nomes da
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FAMÍLIA COMO INSTITUIÇÃO SOCIAL

  • 2.
  • 3. 1. Instituições sociais o Estruturas que atuam no processo de socialização. o Transformam o ser biológico em humano e social. o Constroem e transmitem cultura: comportamentos, crenças, valores, costumes, formas de pensar, agir, sentir, ver e interpretar o mundo. o Família, religião, educação (escola), casamento, mídias, clubes de serviço, Estado (governo).
  • 4. “O homem constrói sua natureza, produz a si mesmo. A autoprodução humana é necessariamente um empreendimento social.” (Peter Berger)
  • 5. Socialização e humanização: o O homem se humaniza através da socialização. o O ser humano é gregário por natureza e sobrevive em função das interações grupais. o Humanos imitam humanos e incorporam hábitos, costumes e valores comuns ao grupo social. o Desde o nascimento, o indivíduo participa de diferentes grupos, socializa – se e humaniza – se na dialética entre a identidade individual e a necessidade de uma identidade social.
  • 6.
  • 7.
  • 8. O Mogli de verdade existiu. O indiano Dina Sanichar viveu no século XIX e foi criado por lobos, como o personagem de Rudyard Kipling em “O Livro da Selva”, de 1894. Sanichar foi encontrado por um grupo de caçadores em Uttar Pradesh, na Índia, em 1872. Aparentava ter cerca de seis anos e andava apoiado sobre os braços e pernas, como se fossem quatro patas. O menino acompanhava um grupo de lobos e, ao anoitecer, se recolhia para o covil dos animais como se fosse um deles. O garoto nunca aprendeu a falar, nem a ler ou escrever. Ele se comunicava com outras pessoas por meio de barulhos, como os lobos costumavam fazer. Já no orfanato, ele continuava a andar de quatro e até aprendeu a ficar sobre duas pernas, mas hesitava. Até na hora de vestir roupas. Registros indicam que ele se recusava a comer alimentos cozidos e afiava os dentes nos ossos.
  • 9. Não tinham nada de humano e seu comportamento era exatamente semelhante àquele de seus irmãos lobos. Elas caminhavam de quatro, apoiando-se sobre os joelhos e cotovelos para os pequenos trajetos e sobre as mãos e os pés para os trajetos longos e rápidos. Eram incapazes de permanecer em pé. Só se alimentavam de carne crua ou podre. Comiam e bebiam como os animais, lançando a cabeça para a frente e lambendo os líquidos. Meninas lobo – Índia 1920
  • 10. Nunca choravam ou riam. Kamala viveu oito anos na instituição que a acolheu, humanizando-se lentamente. Necessitou de seis anos para aprender a andar e, pouco antes de morrer, tinha um vocabulário de apenas cinquenta palavras. Atitudes afetivas foram aparecendo aos poucos. Chorou pela primeira vez por ocasião da morte de Amala e se apegou lentamente às pessoas que cuidaram dela bem como as outras com as quais conviveu.
  • 11. 2. Características das instituições sociais o Compartilhamento de normas, crenças, modos de agir, pensar, e sentir. o Preservação e apresentação de propósitos, justificativas e motivações de sua existência. o Manter estruturas e estarem abertas ao recrutamento dos novos integrantes. o Produção de bens e serviços uteis à sociedade.
  • 12. 3. Os sociólogos e as instituições sociais o A ordem e as estruturas das instituições sociais são conservadoras pois mantem aspectos positivos e os negativos: preconceitos, desigualdades sociais. o Marxistas criticam a legitimação de opressões, dominação e injustiças sociais. o Outra linha busca entender as influências na visão de mundo, nos comportamentos, papéis, status e os conflitos decorrentes da não adaptação ao meio.
  • 13. 4. Família: socialização primária o Conjunto de duas ou mais pessoas ligadas por contatos primários (sanguíneos, casamento, adoção). o Compartilha responsabilidades vitais para a sociedade: proteção, sustento, socialização. o Configurações familiares: clássica (pai, mãe, filhos), mãe e filhos, pai e filhos, avós e netos, homoafetivo, padrasto – madrasta e filhos, casal sem filhos.
  • 14. Família nuclear e numerosa (extensa): o Casal, filhos, netos, sobrinhos. o Comum no passado e em áreas rurais.
  • 15.
  • 16. Atribuições e funções da família: Procriação: o Historicamente é a de gerar filhos. o Em áreas rurais: mão de obra, sustento, tarefas. o Conforme as necessidades o Estado incentiva ou não a natalidade e a imigração. o Nos anos 1970 a China adotou a política do filho único.
  • 17.
  • 18.
  • 19. Função econômica: o A família deve prover o sustento econômico e material de seus membros (comida, casa, roupas). o Nas sociedades patriarcais o homem é o provedor e a mulher cuida da casa e das crianças. o O empoderamento feminino mudou as estruturas, as mulheres passaram a trabalhar fora, redefinindo os papeis e as tarefas de homens e mulheres.
  • 20. Função de educação e socialização: o A família transmite status social, patrimônio, mais ou menos oportunidades aos descendentes. o Proporciona apoio psicológico e afetivo. o Transmite valores, normas e regras formais e informais, comportamentos, visões de mundo. o Pode contribuir ou limitar mudanças sociais, preconceitos, machismo, relações de poder.
  • 21.
  • 22.
  • 23. Num país desigual como o Brasil, de tradição escravocrata, em que faz diferença se homens e mulheres são negros ou brancos, ricos ou pobres, oportunidades, educação, empregos, exploração, violência, exclusão, inclusão há redefinição dos papeis sociais e das estruturas familiares.
  • 24.
  • 25. Casamento: o Aliança entre duas ou mais pessoas, regulada por normas, leis, princípios, base do núcleo familiar. o Objetivos: família, reprodução, cooperação. o Importante: o convívio familiar permite compartilhar sentimentos e conflitos: (amor, generosidade, amizade, raiva, ciúme).
  • 26.
  • 27. União estável – art. 226, §3º,da CF1723 a 1727 do CC: A união estável acontece quando há um relacionamento contínuo, público e com o objetivo de constituir família. No entanto, você não precisa reconhecer a união em cartório. Além disso, também não existe tempo mínimo para que ela exista. "Art. 1º: É facultativo o registro da união estável prevista nos artigos 1.723 a 1.727 do Código Civil, mantida entre o homem e a mulher, ou entre duas pessoas do mesmo sexo".
  • 28. Uniões homoafetivas: o Em 2013 o CNJ proibiu os cartórios de recusarem celebrar casamentos civis homoafetivos. o O ECA permite adoções por casais homoafetivos.
  • 29.
  • 30. Tipos ou arranjos familiares: o Os relacionamentos envolvem normas, princípios e regras, variando conforme a cultura. o Os costumes de cada povo influenciam na aceitação ou rejeição dos tipos de relacionamentos. o Numa sociedade patriarcal a infidelidade masculina costuma ser mais tolerada. o Em países muçulmanos permite – se a poligamia.
  • 31. Autoridade na família: Patriarcado: mais comum, onde prevalecem a autoridade e o poder do homem sobre a mulher. Matriarcado: mais raro, onde prevalecem a autoridade e o poder da mulher sobre o homem. o Em tribos e comunidades em que os homens se ausentam devido às guerras e expedições.
  • 32.
  • 33.
  • 34. Monogamia: o Quando duas pessoas se unem numa relação marcada pela exclusividade mútua. o Comum no Ocidente e o único permitido por lei no Brasil, em que a bigamia ou poligamia é crime. o No Brasil adultério não é crime e a lei do divórcio (1977) permite a separação legal para que os envolvidos possam se casar novamente.
  • 35.
  • 36. Poligamia: o Quando a pessoa tem mais de um parceiro. o Comum em países muçulmanos e em comunidades tradicionais africanas e asiáticas. o Poliginia: um homem e várias esposas. o A primeira esposa tem poder sobre as demais. o Poliandria: uma mulher e vários maridos.
  • 37.
  • 38. o Deus estabeleceu a monogamia como padrão relacional para os homens. (Gn 1:27; 2:21-25). o Deus estabeleceu a heterossexualidade como padrão de relacionamento marital. (Gn 1:27; 2:21-25) o Cada homem deve possuir a sua própria esposa, e cada esposa, o seu próprio marido” (1 Co 7:2).
  • 39. Casamentos arranjados ou negociados: o Quando a pessoa não escolhe seu cônjuge. o São casamentos negociados levando – se em conta interesses como: títulos, patrimônio, poder. o Muito comuns no passado, especialmente para unir famílias poderosas (reis, coronéis). o Atualmente feito por indianos, muçulmanos, negociados através de dotes (bens).
  • 40.
  • 41. 5. Mudanças e a nova família o A dinâmica social acompanha as instituições. o As sociedades promovem e adaptam – se às mudanças de cada época: industrialização, trabalho, globalização, tecnologias, valores culturais. o Família, relacionamentos, parceiros, gênero, papel do homem e da mulher, filhos, educação mudam conforme a época, de geração à geração.
  • 42. Núcleo familiar dos séculos XX/XXI: o Casais que optam por carreira, renda, liberdade, individualismo, não ter filhos ou apenas um ou dois. o Geração canguru: filhos querem ficar com os pais. o Horizontalização nas relações: pais e filhos dividem a autoridade familiar e os processos de decisões. o Mulher: independente em suas escolhas (educação, trabalho, casamento, filhos, chefia da família).
  • 43. O empoderamento feminino inseriu a mulher na educação e no mercado de trabalho gerando transformações sociais importantes: carreira, renda, poder de mando, autonomia, mudanças no ambiente doméstico. Muitas mulheres optaram por permanecer solteiras, muitas vezes com filhos. Por outro lado casamentos estão mais frágeis, pais e mães abandonam o lar e os filhos, forçando novos arranjos familiares.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50. No código eleitoral Provisório (24/02/1932) o voto feminino no Brasil foi assegurado, após intensa campanha pelo direito das mulheres ao voto. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo. Uma longa luta, iniciada antes mesmo da República, conquista parcial por permitir somente às mulheres casadas, com autorização dos maridos, e às viúvas e solteiras que tivessem renda própria, o exercício de um direito básico para o pleno exercício da cidadania. Em 1934, as restrições ao voto feminino foram eliminadas do Código Eleitoral, embora a obrigatoriedade do voto fosse um dever masculino. Carlota Pereira Primeira Deputada Federal (1933)
  • 51. “Você vai fazer até o ensino médio. Depois, se você quiser fazer a faculdade, você que sabe, mas até o seu casamento você vai ser apenas uma pessoa de ensino médio. Porque se a Cristiane. Vem cá, Cristiane. Se ela fosse doutora e tivesse um grau de conhecimento elevado e encontrasse um rapaz que tivesse um grau de conhecimento baixo, ele não seria o cabeça. Ela seria a cabeça. Não é isso? E se ela fosse a cabeça, não serviria a vontade de Deus”. (Edir Macedo)
  • 52. A foto mostra Nise da Silveira. Formou – se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1926. Única mulher no meio de 147 homens. Na Faculdade não havia banheiro feminino e Nise foi pressionada por professores e colegas para que desistisse. Formou – se tornando – se um dos principais nomes da psiquiatria brasileira.