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CONCEITOS DE
FAMÍLIA
ANA VALÉRIA
 Você é a favor ou contra o
conceito de família como
núcleo formado “a partir da
união entre homem e
mulher” ?
Conceito previsto no projeto de Lei
6583/13, do deputado Anderson Ferreira
(PR-PE), que cria o Estatuto da Família.
 Qual é a definição correta de família?
 Existe um conceito correto?
 As definições antigas dão conta da
diversidade que a sociedade
contemporânea vivencia em suas
relações?
 A família é um instituto em eterna
mutação. Pode-se dizer que ela se
confunde com a própria história - sendo
considerada por muitos autores, inclusive,
como uma das entidades mais antigas do
mundo -, pois ao longo da história da
civilização, a cada mudança, seja cultural,
econômica, artística ou religiosa, a família
a ela se adequou, esculpindo diversos
modelos de família.
 ARGUMENTO: a família vem sofrendo com as
rápidas mudanças ocorridas em sociedade;
 CONCEITOS DE FAMÍLIA
- o núcleo formado a partir da união entre
homem e mulher, por meio de casamento,
união estável ou comunidade formada pelos
pais e seus descendentes.
- é um fenômeno social presente em todas as
sociedades e um dos primeiros ambientes de
socialização do indivíduo, atuando como
mediadora principal dos padrões, modelos e
influências culturais; se define em um
conjunto de normas, práticas e valores que
têm seu lugar, seu tempo e uma história.
 FATORES CONTRIBUEM PARA DAR
FORMA AO QUE RECONHECEMOS
COMO FAMÍLIA:
 as normas e ações impostas pelo Estado
(quando ele beneficia determinado tipo de
família em questões legais,
previdenciárias, acaba legitimando este
tipo e desestimulando outros);
 as relações trabalhistas (quando as
oportunidades no mundo do trabalho
moldam as escolhas feitas pelos
indivíduos na vida pessoal)
 o âmbito da sexualidade e afetos;
 as representações dos papéis sociais de
mulheres e homens, da infância e das
relações entre adultos e crianças;
 a delimitação do que é pessoal e privado
por práticas cotidianas, e as leis.
Tudo isso interfere na vida doméstica e
molda os papéis de homens e mulheres
dentro e fora de casa.
 CONCEITO DE FAMÍLIA NO BRASIL
 Na Constituição Federal de 1967, o artigo
167 descrevia que “a família é constituída
pelo casamento“;
 Constituição Federal de 1988, família é “a
comunidade formada por qualquer dos
pais e seus descendentes”.
 Pelo Novo Código Civil Brasileiro, instituído
em 2003, a família deixou de ser aquela
constituída unicamente através do
casamento formal, ou seja, composta de
marido, mulher e filhos;
 No Código de 1916, em vigência
anteriormente, o casamento definia a
família legitima e legitimava os filhos
comuns;
 O novo código reconhece que a família
abrange as unidades familiares formadas
pelo casamento civil ou religioso, união
estável ou comunidade formada por
qualquer dos pais ou descendentes, ou
mãe solteira. O conceito de família passou
a ser baseado mais no afeto do que
apenas em relações de sangue,
parentesco ou casamento.
 Já o IBGE, para realizar o Censo em 2010,
definiu como família o grupo de pessoas
ligadas por laços de parentesco que vivem
numa unidade doméstica. Essa unidade
doméstica pode ser de três tipos:
 unipessoal (quando é composta por uma
pessoa apenas),
 de duas pessoas ou mais com parentesco
 ou de duas pessoas ou mais sem
parentesco entre elas.
 RETRATO DA FAMÍLIA BRASILEIRA
 na maioria das unidades domésticas (87,2%)
as famílias são formadas por duas ou mais
pessoas com laços de parentesco;
 As pessoas que vivem sozinhas
representam 12,1% do total e as pessoas
sem parentesco são 0,7%.
 Na comparação entre 2000 e 2010, houve um
crescimento na proporção pessoas morando
sozinhas (antes de 9,2%) e de famílias tendo
a mulher como responsável (de 22,2% para
37,3%), fato que ocorre, principalmente, pela
emancipação e ingresso da mulher no
mercado de trabalho.
 ESPECIALISTAS X RELIGIÃO
 Especialistas e intelectuais afirmam que
não há um conceito único de família e que
ele permanece aberto, em construção, e
deve acompanhar as mudanças de
comportamento, religiosas, econômicas e
socioculturais da sociedade.
 Alas mais conservadoras da sociedade e
de diferentes religiões não compartilham
dessa visão e mantém o entendimento de
que o fator gerador da família é o
casamento entre homem e mulher, os
filhos gerados dessa união e seus demais
parentes.
 Com o passar do tempo, novas
combinações e formas de interação entre
os indivíduos passaram a constituir
diferentes tipos de famílias
contemporâneas:
 a nuclear tradicional (um casal de
homem e mulher com um ou dois filhos,
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 matrimonial;
 informal (fruto da união estável);
 homoafetiva;
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 anaparental (sem a presença de um
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 mosaico ou pluriparental (o casal ou
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felicidade individual), entre outras.
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LEGITIMIDADE DESSES NOVOS TIPOS DE
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OFICIALIZAÇÃO PARA TER SEUS DIREITOS
JURÍDICOS, PREVIDENCIÁRIOS, ENTRE
OUTROS, GARANTIDOS
 CONSEQUÊNCIAS- Quando o Estado e a
sociedade não reconhecem essas famílias
como legítimas:
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vida e desestimulando outros. No entanto,
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 IDEALIZAÇÃO
 “ a família corresponde ao casamento,
heterossexualidade e procriação”
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sociais, feministas e LGBT, e de juristas e
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individuais incluem o direito de casar-se e
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 exogamia (união de membros de grupos
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 IDADE MÉDIA
 não eram incomuns casos de reis e
rainhas europeus que se casando com
primos e irmãos para manter unidos seus
reinos e fortunas. No caso da poligamia,
um casamento que engloba dois ou mais
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vem de culturas e religiões antigas, em
muitos casos, iniciada pelo fato de
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 NA ÁFRICA
 a poligamia para os homens é permitida e
reconhecida legalmente em muitos países,
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 NA ÁFRICA DO SUL
 a poligamia é um direito que está na
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foi praticada no isolado Vale Lahaul, no
Himalaia, na Índia. Ali, era muito comum o
casamento de irmãos com a mesma mulher,
por exemplo. Essas famílias eram pequenas,
como o trabalho não era distante não havia
muito contato com outras aldeias. Hoje, com
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econômico e os avanços tecnológicos, o vale
antes isolado ganhou estradas, telefones, e a
população pode se deslocar, trabalhar longe e
almejar outra vida. As famílias poliândricas
começam a desaparecer.
 CONCLUSÃO
 O mais importante nesta questão é que a
diversidade da vida afetiva e familiar seja
abordada de maneira que seu contexto e
papel sejam compreendidos antes de
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Conceitos de familia

  • 2.  Você é a favor ou contra o conceito de família como núcleo formado “a partir da união entre homem e mulher” ? Conceito previsto no projeto de Lei 6583/13, do deputado Anderson Ferreira (PR-PE), que cria o Estatuto da Família.
  • 3.
  • 4.  Qual é a definição correta de família?  Existe um conceito correto?  As definições antigas dão conta da diversidade que a sociedade contemporânea vivencia em suas relações?
  • 5.  A família é um instituto em eterna mutação. Pode-se dizer que ela se confunde com a própria história - sendo considerada por muitos autores, inclusive, como uma das entidades mais antigas do mundo -, pois ao longo da história da civilização, a cada mudança, seja cultural, econômica, artística ou religiosa, a família a ela se adequou, esculpindo diversos modelos de família.
  • 6.  ARGUMENTO: a família vem sofrendo com as rápidas mudanças ocorridas em sociedade;  CONCEITOS DE FAMÍLIA - o núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, por meio de casamento, união estável ou comunidade formada pelos pais e seus descendentes. - é um fenômeno social presente em todas as sociedades e um dos primeiros ambientes de socialização do indivíduo, atuando como mediadora principal dos padrões, modelos e influências culturais; se define em um conjunto de normas, práticas e valores que têm seu lugar, seu tempo e uma história.
  • 7.  FATORES CONTRIBUEM PARA DAR FORMA AO QUE RECONHECEMOS COMO FAMÍLIA:  as normas e ações impostas pelo Estado (quando ele beneficia determinado tipo de família em questões legais, previdenciárias, acaba legitimando este tipo e desestimulando outros);  as relações trabalhistas (quando as oportunidades no mundo do trabalho moldam as escolhas feitas pelos indivíduos na vida pessoal)
  • 8.  o âmbito da sexualidade e afetos;  as representações dos papéis sociais de mulheres e homens, da infância e das relações entre adultos e crianças;  a delimitação do que é pessoal e privado por práticas cotidianas, e as leis. Tudo isso interfere na vida doméstica e molda os papéis de homens e mulheres dentro e fora de casa.
  • 9.  CONCEITO DE FAMÍLIA NO BRASIL  Na Constituição Federal de 1967, o artigo 167 descrevia que “a família é constituída pelo casamento“;  Constituição Federal de 1988, família é “a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes”.  Pelo Novo Código Civil Brasileiro, instituído em 2003, a família deixou de ser aquela constituída unicamente através do casamento formal, ou seja, composta de marido, mulher e filhos;
  • 10.  No Código de 1916, em vigência anteriormente, o casamento definia a família legitima e legitimava os filhos comuns;  O novo código reconhece que a família abrange as unidades familiares formadas pelo casamento civil ou religioso, união estável ou comunidade formada por qualquer dos pais ou descendentes, ou mãe solteira. O conceito de família passou a ser baseado mais no afeto do que apenas em relações de sangue, parentesco ou casamento.
  • 11.  Já o IBGE, para realizar o Censo em 2010, definiu como família o grupo de pessoas ligadas por laços de parentesco que vivem numa unidade doméstica. Essa unidade doméstica pode ser de três tipos:  unipessoal (quando é composta por uma pessoa apenas),  de duas pessoas ou mais com parentesco  ou de duas pessoas ou mais sem parentesco entre elas.
  • 12.  RETRATO DA FAMÍLIA BRASILEIRA  na maioria das unidades domésticas (87,2%) as famílias são formadas por duas ou mais pessoas com laços de parentesco;  As pessoas que vivem sozinhas representam 12,1% do total e as pessoas sem parentesco são 0,7%.  Na comparação entre 2000 e 2010, houve um crescimento na proporção pessoas morando sozinhas (antes de 9,2%) e de famílias tendo a mulher como responsável (de 22,2% para 37,3%), fato que ocorre, principalmente, pela emancipação e ingresso da mulher no mercado de trabalho.
  • 13.  ESPECIALISTAS X RELIGIÃO  Especialistas e intelectuais afirmam que não há um conceito único de família e que ele permanece aberto, em construção, e deve acompanhar as mudanças de comportamento, religiosas, econômicas e socioculturais da sociedade.  Alas mais conservadoras da sociedade e de diferentes religiões não compartilham dessa visão e mantém o entendimento de que o fator gerador da família é o casamento entre homem e mulher, os filhos gerados dessa união e seus demais parentes.
  • 14.  Com o passar do tempo, novas combinações e formas de interação entre os indivíduos passaram a constituir diferentes tipos de famílias contemporâneas:  a nuclear tradicional (um casal de homem e mulher com um ou dois filhos, sendo a relação matrimonial ou não);  matrimonial;  informal (fruto da união estável);  homoafetiva;
  • 15.  adotiva;  anaparental (sem a presença de um ascendente); -Pessoas agregadas;  monoparental (quando apenas um dos pais se responsabiliza pela criação dos filhos);  mosaico ou pluriparental (o casal ou um dos dois têm filhos provenientes de um casamento ou relação anterior);  extensa ou ampliada (tem parentes próximos com os quais o casal e/ou filhos convivem e mantém vínculo forte);
  • 16.  poliafetiva (na qual três ou mais pessoas relacionam-se de maneira simultânea);  paralela ou simultânea (concomitância de duas entidades familiares),  eudomonista (aquela que busca a felicidade individual), entre outras.  O PRINCIPAL DESAFIO É RECONHECER A LEGITIMIDADE DESSES NOVOS TIPOS DE FAMÍLIAS, QUE PRECISAM DESSA OFICIALIZAÇÃO PARA TER SEUS DIREITOS JURÍDICOS, PREVIDENCIÁRIOS, ENTRE OUTROS, GARANTIDOS
  • 17.  CONSEQUÊNCIAS- Quando o Estado e a sociedade não reconhecem essas famílias como legítimas:  devido ao conflito entre os valores antigos e o estabelecimento de novas relações, acabam estimulando alguns modos de vida e desestimulando outros. No entanto, isso acaba oferecendo proteção e vantagens para uns em detrimento de outros.
  • 18.  IDEALIZAÇÃO  “ a família corresponde ao casamento, heterossexualidade e procriação”  O QUE PROVOCOU A RUPTURA DA IDEALIZAÇÃO DESTE CONCEITO?  é resultado da ação de movimentos sociais, feministas e LGBT, e de juristas e políticos que entenderam que os direitos individuais incluem o direito de casar-se e o serem beneficiados com as vantagens relacionadas ao casamento nas nossas sociedades.
  • 19.  diversidade de tipos de família e de comportamentos;  exogamia (união de membros de grupos diferentes, como japonês com alemã, italiano com africana, etc);  a endogamia (união entre parentes ou pessoas com a mesma ascendência);  a bigamia;  o incesto;  a poligamia, entre outros.
  • 20.  IDADE MÉDIA  não eram incomuns casos de reis e rainhas europeus que se casando com primos e irmãos para manter unidos seus reinos e fortunas. No caso da poligamia, um casamento que engloba dois ou mais parceiros, trata-se de uma prática que vem de culturas e religiões antigas, em muitos casos, iniciada pelo fato de existirem mais mulheres do que homens.
  • 21.  NA ÁFRICA  a poligamia para os homens é permitida e reconhecida legalmente em muitos países, como Líbia, Marrocos, Quênia, entre outros.  NA ÁFRICA DO SUL  a poligamia é um direito que está na Constituição. Qualquer homem sul-africano pode ser casado com até quatro mulheres. Todas recebem o sobrenome do marido e têm os mesmos direitos perante a lei.
  • 22.  POLIGAMIA PARA MULHERES  No caso da poligamia para mulheres (chamada poliandria), por muitos séculos ela foi praticada no isolado Vale Lahaul, no Himalaia, na Índia. Ali, era muito comum o casamento de irmãos com a mesma mulher, por exemplo. Essas famílias eram pequenas, como o trabalho não era distante não havia muito contato com outras aldeias. Hoje, com o desenvolvimento do local, o crescimento econômico e os avanços tecnológicos, o vale antes isolado ganhou estradas, telefones, e a população pode se deslocar, trabalhar longe e almejar outra vida. As famílias poliândricas começam a desaparecer.
  • 23.  CONCLUSÃO  O mais importante nesta questão é que a diversidade da vida afetiva e familiar seja abordada de maneira que seu contexto e papel sejam compreendidos antes de serem julgados e que garanta a igualdade dos indivíduos – no acesso a recursos e ao reconhecimento social, e também na sua autonomia para tomar decisões sobre a própria vida.