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Conceituando
 Instituição é toda forma ou estrutura
social estabelecida, constituída,
sedimentada na sociedade e com caráter
normativo – ou seja, ela define regras
(normas) e exerce formas de controle
social.
 Exemplos mais evidentes: o Estado, a
Igreja, a escola, a família, o trabalho
remunerado (Instituição econômica).
Principais características:
 Exterioridade – as instituições sociais
são experimentadas como algo dotado de
realidade externa aos indivíduos
 Objetividade – todas (ou quase todas)
as pessoas da sociedade admitem que elas
existem e reconhecem que elas são
instituições legítimas.
Características
 Coercitividade – as instituições têm o
poder de exercer pressões sobre as
pessoas, de modo a levá-las a agir
segundo os padrões de comportamento
considerados corretos pela sociedade.
 Autoridade moral – são reconhecidas
como tendo o poder legítimo de exercer
seu poder e obrigar as pessoas a agir
segundo determinados padrões.
Características
 Historicidade – as instituições já
existiam antes do nascimento do
indivíduo e continuarão a existir depois
de sua morte; elas têm sua própria
história.
2.As instituições normatizam os
grupos
 Apesar de dependerem um do outro,
grupo social e instituição social são
realidades distintas.
 Os grupos sociais são conjuntos de
indivíduos com objetivos comuns,
envolvidos num processo de interação
mais ou menos contínuo. Já as instituições
sociais se baseiam em regras e
procedimentos que se aplicam a diversos
grupos.
Exemplo 1 – na família
 O pai, a mãe e os filhos
formam um grupo
primário. Já as regras e
procedimentos que
regulamentam as relações
familiares fazem parte da
instituição familiar.
Exemplo 2 – numa empresa
 Os membros de uma
empresa constituem um
grupo social formado por
acionistas, administradores,
prestadores de serviços e
empregados. As relações
entre essas pessoas são
reguladas por leis, regras e
padrões das instituições
econômicas.
3.As instituições são interdependentes
 A escravidão é uma prática social em que um ser
humano assume direitos de propriedade sobre
outro designado por escravo, imposta por meio
da força. Foi vigente no Brasil entre 1500 e 1888.
 Com a libertação dos escravos, as instituições
econômicas do país sofreram profundas
transformações: deixou de haver trabalho
escravo e os trabalhadores passaram a receber
salário. As instituições familiar, religiosa e
educacional foram igualmente afetadas.
4.A família
 Embora sigam normas sociais
institucionalizadas, cada família tem suas
próprias normas de comportamento e de
controle.
A família
 A família é o primeiro
corpo social do indivíduo
 Sua estrutura varia no
tempo e no espaço
 Essa variação pode se
referir ao número e à
forma de casamento, ao
tipo de família e aos
papéis familiares.
Monogamia versus poligamia
 A família monogâmica é
aquela em que a pessoa
tem apenas um cônjuge,
quer por uma aliança
indissolúvel, quer se
admita o divórcio. A lei
brasileira admite um novo
casamento ao término do
anterior.
A família poligâmica
 É aquela em que a pessoa
pode ter dois ou mais
cônjuges. O casamento
de uma mulher com dois
ou mais homens chama-
se poliandria; de um
homem com duas ou
mais mulheres, poliginia.
Formas de casamento
 Quanto às formas de casamento, temos a
endogamia e a exogamia.
 A endogamia quer dizer casamento
permitido dentro do mesmo grupo, da
mesma tribo.
 Exogamia é o casamento encontrado na
maioria das sociedades modernas; trata-se
da união com alguém fora do grupo, que
eventualmente pode ser de religião, raça...
Dois tipos de famílias:
 Família conjugal ou
nuclear – reúne o
marido, a mulher e os
filhos.
 Família consanguínea
ou extensa – engloba,
além do casal, avós, tios,
primos, etc.
EXISTEM OUTROS TIPOS
Funções da família
 Função sexual ou
reprodutiva – garante a
satisfação dos impulsos
sexuais dos cônjuges e
perpetua a espécie
humana com a geração de
filhos.
Função econômica
 Aquela que assegura os
meios de subsistência e o
bem-estar de seus
integrantes.
Função educacional
 Responsável pela
transmissão à criança dos
valores e padrões
culturais da sociedade; ao
cumprir essa função, a
família se torna o
primeiro agente de
socialização do indivíduo.
Em tempos de globalização
 A sociedade pós-industrial criou um novo
padrão de família: em São Paulo, 54,6% das
famílias pertencem ao modelo tradicional.
 O “chefe” da família não é mais o mesmo
 A mãe deixou de ser a “rainha do lar”.
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domésticas : + 43%.
Continuando...
 Os índices de divórcio cresceram tanto no
Brasil quanto em países desenvolvidos,
como os Estados Unidos – metade dos
casamentos termina em separação.
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como Itália, França e Alemanha correm o
risco de perder 30% da população em cada
geração.
Tem mais...
 Produto do divórcio, do abandono, da
viuvez e da competitividade, a nova família
é monoparental: em muitos casos, os
filhos moram só com o pai ou a mãe, quase
nunca com os dois juntos.
 O modelo de família nuclear parece
continuar predominando, como que fruto
de uma adaptação à sociedade pós-
industrial.
A Igreja
 O sentimento religioso é universal –
presente em todas as épocas e lugares.
 Cada povo tem nas crenças religiosas um
fator de estabilidade, de aceitação da
hierarquia social e de obediência às normas
necessárias à sociedade.
 Função estabilizadora, quer dizer tem a
manutenção da estabilidade.
Toda regra tem exceção...
 Reforma Protestante, entre 1517 e 1520,
no Sacro Império Romano-Germânico,
atual Alemanha.
 Lutero fundou o protestantismo, lançando
na Europa um período de rupturas e
sangrentos conflitos cristãos, as guerras
religiosas.
A crença no sobrenatural
 A religião envolve poderes sobrenaturais
ou misteriosos.
 Ruth Benedict - enquanto a origem das
outras instituições pode ser encontrada
nas necessidades físicas do homem, a
religião não corresponde a uma
necessidade material específica.
A religião em um mundo materialista
 Mudanças nas religiões ocidentais
 1891 – Rerum Novarum – Papa Leão XIII
– expôs o que seria chamado de
“doutrina social da Igreja”.
 O chefe da Igreja rejeita o socialismo, mas
afirmava a necessidade de o Estado
garantir melhores condições para os
trabalhadores.
 Teologia da Libertação – na América
Latina – unir a luta pela justiça social
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rejeitam isso e desejam retornar às
origens.
O Estado
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retido na fonte ou quando se compra
determinado produto.
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O monopólio da força legítima
 Max Weber – o
Estado é a instituição
que dispõe do
monopólio do
emprego legítimo da
força sobre um
determinado
território.
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confere ao Estado o direito de
recorrer a várias formas de
pressão, inclusive a violência, para
que suas decisões sejam
obedecidas.
O poder do Estado
 Max Weber – o poder designa a
probabilidade de impor a própria vontade
dentro de uma relação social, mesmo
contra toda resistência.
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O Estado de direito
Assembleia Constituinte – elabora uma
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pessoas eleitas com essa finalidade.
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lei.
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Poderes constituídos
 Executivo – governo, administração
pública, forças armadas, prefeitura.
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Componentes do Estado
 Território – Constitui sua base física,
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democráticas. O não-cumprimento da
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DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
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AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS E SUAS CARACTERÍSTICAS

  • 1.
  • 2. Conceituando  Instituição é toda forma ou estrutura social estabelecida, constituída, sedimentada na sociedade e com caráter normativo – ou seja, ela define regras (normas) e exerce formas de controle social.  Exemplos mais evidentes: o Estado, a Igreja, a escola, a família, o trabalho remunerado (Instituição econômica).
  • 3. Principais características:  Exterioridade – as instituições sociais são experimentadas como algo dotado de realidade externa aos indivíduos  Objetividade – todas (ou quase todas) as pessoas da sociedade admitem que elas existem e reconhecem que elas são instituições legítimas.
  • 4. Características  Coercitividade – as instituições têm o poder de exercer pressões sobre as pessoas, de modo a levá-las a agir segundo os padrões de comportamento considerados corretos pela sociedade.  Autoridade moral – são reconhecidas como tendo o poder legítimo de exercer seu poder e obrigar as pessoas a agir segundo determinados padrões.
  • 5. Características  Historicidade – as instituições já existiam antes do nascimento do indivíduo e continuarão a existir depois de sua morte; elas têm sua própria história.
  • 6. 2.As instituições normatizam os grupos  Apesar de dependerem um do outro, grupo social e instituição social são realidades distintas.  Os grupos sociais são conjuntos de indivíduos com objetivos comuns, envolvidos num processo de interação mais ou menos contínuo. Já as instituições sociais se baseiam em regras e procedimentos que se aplicam a diversos grupos.
  • 7. Exemplo 1 – na família  O pai, a mãe e os filhos formam um grupo primário. Já as regras e procedimentos que regulamentam as relações familiares fazem parte da instituição familiar.
  • 8. Exemplo 2 – numa empresa  Os membros de uma empresa constituem um grupo social formado por acionistas, administradores, prestadores de serviços e empregados. As relações entre essas pessoas são reguladas por leis, regras e padrões das instituições econômicas.
  • 9. 3.As instituições são interdependentes  A escravidão é uma prática social em que um ser humano assume direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, imposta por meio da força. Foi vigente no Brasil entre 1500 e 1888.  Com a libertação dos escravos, as instituições econômicas do país sofreram profundas transformações: deixou de haver trabalho escravo e os trabalhadores passaram a receber salário. As instituições familiar, religiosa e educacional foram igualmente afetadas.
  • 10. 4.A família  Embora sigam normas sociais institucionalizadas, cada família tem suas próprias normas de comportamento e de controle.
  • 11. A família  A família é o primeiro corpo social do indivíduo  Sua estrutura varia no tempo e no espaço  Essa variação pode se referir ao número e à forma de casamento, ao tipo de família e aos papéis familiares.
  • 12. Monogamia versus poligamia  A família monogâmica é aquela em que a pessoa tem apenas um cônjuge, quer por uma aliança indissolúvel, quer se admita o divórcio. A lei brasileira admite um novo casamento ao término do anterior.
  • 13. A família poligâmica  É aquela em que a pessoa pode ter dois ou mais cônjuges. O casamento de uma mulher com dois ou mais homens chama- se poliandria; de um homem com duas ou mais mulheres, poliginia.
  • 14. Formas de casamento  Quanto às formas de casamento, temos a endogamia e a exogamia.  A endogamia quer dizer casamento permitido dentro do mesmo grupo, da mesma tribo.  Exogamia é o casamento encontrado na maioria das sociedades modernas; trata-se da união com alguém fora do grupo, que eventualmente pode ser de religião, raça...
  • 15. Dois tipos de famílias:  Família conjugal ou nuclear – reúne o marido, a mulher e os filhos.  Família consanguínea ou extensa – engloba, além do casal, avós, tios, primos, etc. EXISTEM OUTROS TIPOS
  • 16. Funções da família  Função sexual ou reprodutiva – garante a satisfação dos impulsos sexuais dos cônjuges e perpetua a espécie humana com a geração de filhos.
  • 17. Função econômica  Aquela que assegura os meios de subsistência e o bem-estar de seus integrantes.
  • 18. Função educacional  Responsável pela transmissão à criança dos valores e padrões culturais da sociedade; ao cumprir essa função, a família se torna o primeiro agente de socialização do indivíduo.
  • 19. Em tempos de globalização  A sociedade pós-industrial criou um novo padrão de família: em São Paulo, 54,6% das famílias pertencem ao modelo tradicional.  O “chefe” da família não é mais o mesmo  A mãe deixou de ser a “rainha do lar”.  Os homens participam de atividades domésticas : + 43%.
  • 20. Continuando...  Os índices de divórcio cresceram tanto no Brasil quanto em países desenvolvidos, como os Estados Unidos – metade dos casamentos termina em separação.  A fertilidade caiu drasticamente – países como Itália, França e Alemanha correm o risco de perder 30% da população em cada geração.
  • 21. Tem mais...  Produto do divórcio, do abandono, da viuvez e da competitividade, a nova família é monoparental: em muitos casos, os filhos moram só com o pai ou a mãe, quase nunca com os dois juntos.  O modelo de família nuclear parece continuar predominando, como que fruto de uma adaptação à sociedade pós- industrial.
  • 22. A Igreja  O sentimento religioso é universal – presente em todas as épocas e lugares.  Cada povo tem nas crenças religiosas um fator de estabilidade, de aceitação da hierarquia social e de obediência às normas necessárias à sociedade.  Função estabilizadora, quer dizer tem a manutenção da estabilidade.
  • 23. Toda regra tem exceção...  Reforma Protestante, entre 1517 e 1520, no Sacro Império Romano-Germânico, atual Alemanha.  Lutero fundou o protestantismo, lançando na Europa um período de rupturas e sangrentos conflitos cristãos, as guerras religiosas.
  • 24. A crença no sobrenatural  A religião envolve poderes sobrenaturais ou misteriosos.  Ruth Benedict - enquanto a origem das outras instituições pode ser encontrada nas necessidades físicas do homem, a religião não corresponde a uma necessidade material específica.
  • 25. A religião em um mundo materialista  Mudanças nas religiões ocidentais  1891 – Rerum Novarum – Papa Leão XIII – expôs o que seria chamado de “doutrina social da Igreja”.  O chefe da Igreja rejeita o socialismo, mas afirmava a necessidade de o Estado garantir melhores condições para os trabalhadores.
  • 26.  Teologia da Libertação – na América Latina – unir a luta pela justiça social aliada à mentalidade marxista.  Há grupos conservadores que rejeitam isso e desejam retornar às origens.
  • 27. O Estado  Situações comuns: Imposto de renda retido na fonte ou quando se compra determinado produto.  Por que isso acontece?
  • 28. O monopólio da força legítima  Max Weber – o Estado é a instituição que dispõe do monopólio do emprego legítimo da força sobre um determinado território.
  • 29. Nas democracias modernas, a lei confere ao Estado o direito de recorrer a várias formas de pressão, inclusive a violência, para que suas decisões sejam obedecidas.
  • 30. O poder do Estado  Max Weber – o poder designa a probabilidade de impor a própria vontade dentro de uma relação social, mesmo contra toda resistência.  Ex.: uma manifestação.
  • 31. O Estado de direito Assembleia Constituinte – elabora uma Constituição livremente elaborada por pessoas eleitas com essa finalidade.  Estado de direito – ninguém está acima da lei.  Descentralização do poder – retirar das mãos de um único governante.
  • 32. Poderes constituídos  Executivo – governo, administração pública, forças armadas, prefeitura.  Legislativo – (Congresso Nacional, Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores)  Judiciário – órgãos da Justiça
  • 33. Componentes do Estado  Território – Constitui sua base física, sobre a qual ele exerce sua jurisdição.  População – é composta dos habitantes do território, que forma a base física e geográfica do Estado.  Instituições políticas – organização dos poderes.
  • 34.  É a Constituição que atribui legitimidade aos governos das sociedades democráticas. O não-cumprimento da Carta Constitucional torna os governantes ilegítimos e passíveis de serem destituídos.  1992- Impeachment de Collor.
  • 35.  Os três poderes devem andar em harmonia.  Cabe ao poder Legislativo criar novas leis ou modificar as existentes.