O documento discute o conceito e importância do trabalho ao longo da história, desde as ferramentas primitivas até a globalização. Aborda como o trabalho foi sendo valorizado por pensadores como Hegel e Marx, e como as formas de gestão como o taylorismo, fordismo e toyotismo impactaram os trabalhadores. Também analisa os aspectos positivos e negativos da globalização no mundo do trabalho.
2. “O paraíso é diversão. O paraíso é um lugar de prazeres ilimitados,
felicidade ilimitada, alegria ilimitada.” (Hebreus 12:22)
”Mas do fruto da árvore que está no meio
do jardim, disse Deus: Não comereis dele,
nem nele tocareis para que não morrais”.
(Gênesis)
3. “No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à
terra, porque dela foste tomado.”(Gênesis – 3.19)
4. o Das ferramentas de paus, ossos e pedras à era da
internet e dos celulares, uma história de intervenção
e transformação da natureza.
o Por necessidade e utilidade os homens utilizaram o
trabalho como força criadora.
o
11. o O trabalho é uma atividade humana e humanizadora.
o O trabalha para sobreviver e realiza – se
material, psíquica, espiritual e culturalmente.
o Na dependência recíproca atuam individual e coletivo.
o
12. o (política, vida pública), (criação),
(sobrevivência) e
o atentado
contra a nobreza, obrigação dos incapazes.
o (instrumento de tortura usado
em condenados ou animais difíceis de ferrar).
13. “ Aquele que, por natureza,
não pertence a si mesmo sendo
homem é naturalmente escravo.
É coisa e propriedade de outro.”
(Aristóteles – Política- Adaptação)
14. o O trabalho compulsório, como relação de dominação
do homem pelo homem.
o Onde havia escravo havia um senhor.
o A dominação consentida ou não, no cumprimento
de obrigações mútuas, respeitando – se limites de
poder apoiados por regras sociais que os legitime.
21. o O trabalhador disciplinou – se à nova rotina e aos
novos interesses, perdendo seu tempo e sua liberdade.
o O ócio passou a ser negativo e a maximização da
produção passou a ser cada vez maior.
o Explorados e sem direitos os operários formaram os
sindicatos, fizeram greves e quebraram máquinas.
o Pensadores criticavam o Capitalismo industrial e
propuseram um novo modelo de sociedade.
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25. Vou me aposentar amanhã e sabe o
que vou fazer? Andar até o fim desta
linha de montagem e descobrir o que
estou fazendo há 30 anos!
26. 5. Hegel e o trabalho
o Primeiro teórico a valorizar a ideia de trabalho.
o Na obra Fenomenologia do espírito (1807) Hegel
trata da luta entre dois homens em que o vencido
torna – se escravo que, para ele, é o vitorioso.
o O que diferencia o homem dos animais é o poder
do trabalho que o faz se relacionar com a natureza,
encontrar – se e ter a consciência de si.
28. Dialética do senhor e do escravo:
(Dependência entre senhor e escravo)
o O senhor, para ser “senhor dos escravos”,
depende da existência do escravo e do seu
trabalho, mesmo como escravo.
o Existe uma correlação de dependência entre
senhor e escravo, em que o senhor acaba se
colocando numa condição inferior à do escravo.
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30. 6. Marx e o trabalho
o Crítico do capital, do capitalismo, da exploração
pelo trabalho e da visão otimista de Hegel.
o Marx afirmava que no mundo capitalista tudo o
que o trabalhador realiza não pertence a ele.
o O trabalho só seria valorizado como capacidade
humana desde que o seu produto pertença ao
trabalhador e não ao patrão.
32. 7. Trabalho, riquezas e desigualdades
o Calvino entendia o trabalho como salvação.
o Revolução Industrial: linha de produção, trabalho
repetitivo, monótono e desestimulante.
o Marxismo: trabalho e alienação na produção.
o Globalização: o trabalho pensado e valorizado.
o Ócio criativo: lazer e trabalho.
o Sindicatos: capacitação, salários, benefícios.
33. 8. Formas de gestão da produção e do trabalho
Taylorismo:
o Divisão de tarefas: planejamento e execução.
o As máquinas ditam o ritmo de execução.
o O tempo de execução das tarefas é cronometrado.
o O operário sujeita – se à disciplina imposta.
o O operário é alienado da produção ao executar
apenas uma etapa, perdendo a visão do todo.
35. Fordismo (Taylorismo na prática):
o Criou a linha de produção na fabricação do Ford T.
o Racionalizou a produção transformando o operário
num executor/repetidor de tarefas.
o Controlou o ciclo produtivo desde a fabricação das
peças até o produto final.
o O trabalho repetitivo desmotivou e alienou o
trabalhador.
40. Toyotismo:
o Revolução tecnológica: informática e robótica.
o Superação dos vícios do Taylorismo – Fordismo.
o Multiplicidade e flexibilidade de tarefas.
o Treinamento, capacitação e valorização do
trabalho intelectual dos operários.
o Liderança e participação dos operários.
o Just in time: produção flexível conforme absorção
do mercado consumidor.
41. Críticas ao Toyotismo
o Se o modelo Taylorista – Fordista alienava o
trabalhador do processo produtivo, o Toyotismo
ampliava imensamente suas tarefas múltiplas.
o A terceirização, típica do Toyotismo, levou a
exploração dos trabalhadores para outros ambientes.
o Com a globalização, as empresas migraram em busca
de incentivos fiscais e baixos custos de mão de obra,
favorecendo a exploração.
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43. 9. Globalização
o Processo histórico caracterizado pela
interdependência planetária, diluindo as
barreiras nacionais, fortalecendo a interação de
pessoas, instituições e empresas.
o O capital é o agente principal transitando em
nível global.
o Multinacionais e investidores são os “vetores” da
globalização.
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46. “Antes mundo era pequeno
Porque Terra era grande
Hoje mundo é muito grande
Porque Terra é pequena
Do tamanho da antena
Parabolicamará.”
(Gilberto Gil / Parabolicamará)
47. 10. Características
o Interdependência global: econômica e cultural.
o Revolução tecnológica e de informação.
o Parcelamento da produção e desterritorialização.
o Estímulo à competitividade.
o Formação de blocos econômicos.
o Revolução no mundo do trabalho.
o Quebra dos nacionalismos.
o Globalização cultural.
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57. 11. Aspectos positivos
o Estímulo à competitividade.
o Qualidade na produção.
o Tecnologias gerando comodidade.
o Novo perfil de trabalhador.
o Novas formas de gestão.
o Acesso à informação.
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67. 12. Aspectos negativos
o Alta competitividade gerou exclusão social.
o Sacralização do capital, menos social.
o Desemprego estrutural (homens X máquinas).
o Problemas globalizados (questão ambiental).
o Consumismo voraz (“consumo, logo existo”),
maior depredação do planeta e mais lixo.
o Quebra dos nacionalismos.
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71. 13. Globalização e precarização no mundo do trabalho
Desemprego estrutural:
o Privatizações, terceirização, desregulamentação, e
o Estado passou a ser obsoleto e empecilho aos
interesses das empresas.
o Na relação homem x máquina, vários postos de
trabalho (profissões) desapareceram.
o Os Sindicatos perderam força e poder.
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77. Globalização e trabalho na atualidade:
o Concorrência acirrada: empresas buscaram
redução de custos e maximização de lucros, gestão
apurada, tecnologias, mão de obra qualificada.
o Impactos no trabalho: flexibilização de jornadas,
demissão incentivada, férias coletivas.
o Evolução do setor informal, migração para áreas
que exigem menor qualificação, rotatividade de
mão de obra.
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81. Problemas:
o A homogeneização cultural serviu aos interesses
do capital, em que as empresas passaram a
produzir conteúdos padronizados vendidos em
escala planetária.
o De um lado houve a interação cultural, do outro a
quebra das culturas locais, absorvidas/massificadas
por uma cultura superior, impondo valores e
coisificando pessoas.
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85. “Então deixe a compaixão chegar
E limpar o que eu fiz
Eu vou me encarar
Para eliminar o que eu me tornei
Me apagar e esquecer o que eu fiz”
( What i’ ve done – Linkin park)