4. 1. Revolução tecnológica e meios de comunicação
o A imprensa (1455) viabilizou a reprodução da
linguagem escrita, através de livros e jornais.
o No séc. XX fotografia, cinema, rádio, TV, informática
e internet revolucionaram a comunicação, a indústria
cultural e a cultura de massa.
o Questionava – se sobre os impactos das novidades
tecnológicas na cultura, de um lado temia – se a
perda de qualidade, do outro valorizava – se a sua
democratização.
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22. Sociedade de massa:
Jornal, rádio, cinema, televisão, internet (redes sociais)
o Os novos meios de comunicação tornaram
ultrapassados os antigos, considerados restritos.
o A Revolução Industrial e as fábricas urbanizaram,
povoaram e massificaram.
o A massa, novo agente social e político, deveria ser
atingida pelos meios comunicação e seus conteúdos.
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31. 3. Cultura de massa ou indústria cultural?
A crítica de Adorno e Horkheimer
o É falsa a ideia que a cultura veiculada é feita pela
massa ou é o que ela deseja.
o Existe uma indústria cultural, pois os veículos de
mídia são técnicos, parte do capital, visando lucros.
o Somente os donos dos meios de comunicação têm
meios de planejar, produzir e veicular cultura.
32. Relação meios de comunicação – receptores:
o Não devemos transformar meios em fins.
o As pinturas usam quadros e a literatura os livros e,
atualmente, os e – books como suportes.
o As novidades tecnológicas são apenas veículos
que reproduzem e transmitem conteúdos.
o O foco das preocupações deve estar em torno dos
conteúdos e intenções entre transmissor e receptor.
33. Theodor Adorno
o Adorno contrapunha – se à Benjamin ao afirmar que,
de modo algum, os meios de comunicação gerariam a
democratização da cultura burguesa (erudita).
o A música tornar – se ia um produto de mercado, com
um refrão que, repetido insistentemente, produzia
um ouvinte que não entendia a estrutura musical.
o Tal situação provocava uma regressão na arte de
ouvir música, um distanciamento da cultura edudita.
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38. Quais os efeitos dos meios de comunicação na Cultura?
Escola de Frankfurt:
Walter Benjamin
o Defendia o seu potencial emancipatório e
democrático, superando a cultura burguesa.
o O individualismo e a contemplação seriam superados
por uma cultura adequada aos anseios da massa.
o As novas tecnologias gerariam nova sensibilidade nas
massas.
39. Críticas à cultura de massa:
o A nova cultura deixaria de ser contemplativa e
seria substituída por um novo valor de uso.
o Comunicar – se – ia diretamente com a massa,
levando à compreensão do universo mecanizado e
do seu novo papel social e político.
o O cinema teria um papel pedagógico, ensinando
por meio da diversão.
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41. A experiência de choque ou vivência (Walter Benjamin):
o As máquinas substituiriam o tempo biológico pelo
tempo mecânico, artificial e acelerado.
o A era das tecnologias e da velocidade levaria a uma
saturação de estímulos cada vez mais intensa, numa
fração cada vez menor de tempo.
o Tal situação geraria uma situação estressante e
alienante, forçando o operário a alguma forma de
resistência.
42. Umberto Eco (teórico italiano)
Apocalípticos:
o Pessimistas, defendiam que a massificação levaria
a cultura ao declínio e ao caos.
Integrados:
o A cultura teria um futuro promissor se fosse
reproduzida pelos novos meios e transmitida em
massa, atingindo muito mais pessoas.
43. Immanuel Kant – O que é o esclarecimento?
o A razão e a autonomia intelectual poderiam levar à
emancipação intelectual e a realização pessoal.
o O esclarecimento retiraria o homem da tutoria e da
menoridade levando – o à independência intelectual.
Adorno e Horkheimer:
o A indústria cultural, atua como anti esclarecimento,
reforça a tutoria (dominação) e impede a libertação.
o A indústria cultural assemelha – se ao Fascismo.
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45. Indústria cultural e mercado:
o Para vender o máximo possível a indústria cultural
precisa criar novidades extraordinárias.
o A estratégia é entreter e divertir o consumidor,
para aliviar seu cansaço e stress.
o Entretenimento significa resignação e distração,
sem muito esforço interpretativo.
o A indústria cultural produz cultura para a massa.
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48. Cultura, alienação, mercadoria:
o Conteúdos culturais transformaram – se em
mercadorias, usado na obtenção de lucros.
o A mídia utiliza diversos programas para faturar
com merchandising.
o A indústria cultural vende o que o mercado deseja
ao mesmo tempo que manipula, padroniza, induz,
influencia, aliena, distorce, massifica, molda
preferências e visões de mundo.
49. Direitos de imagem e indústria cultural
o O direito à imagem é um direito que todos os seres humanos
gozam, facultando – lhes o controle do uso de sua imagem
para fins comerciais.
o Artistas consagrados têm parte de sua remuneração originada
em campanhas publicitárias para fins comerciais.
o Licenciamento de nome, marca, imagem e personagens para
utilização em produtos da indústria, comércio e serviços já
representa um percentual expressivo nas indústrias de moda,
cosméticos, brinquedos.
50. Fetiche da mercadoria:
o Moises desce o Sinai e nota que seu povo havia juntado ouro
e joias para fazer um novo Deus, que segundo a bíblia seria um
bezerro, objeto de adoração e glorificação, o “fetiche”.
o Marx se utilizou desta parábola bíblica para exemplificar como
o homem estava tratando as mercadorias.
o O produto passa a ser objeto de adoração, com valor
simbólico, quase divino.
o O ser humano não compra o real, mas sim a magia que
determinado produto representa.
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56. Indústria cultural e reificação (coisificação):
Traços marcantes da sociedade capitalista: a reificação (coisificação) e a
alienação. Para essa sociedade, o padrão maior (ou único) de avaliação
tende a ser a coisa, o bem, o produto, a propriedade: tudo é julgado
como coisa, portanto tudo se transforma em coisa — inclusive o
homem. O homem reificado só pode ser alienado: alienado de seu
trabalho, trocado por um valor em inferior às forças por ele gastas;
alienado do produto de seu trabalho, que ele não pode comprar, pois
seu trabalho não é remunerado à altura do produzido; alienado de seus
projetos, da vida do país, de sua própria vida, uma vez que não dispõe
de tempo livre, nem de instrumentos teóricos capazes de permitir – lhe
a crítica de si mesmo e da sociedade.
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62. I wanna be.... A síndrome da fama:
o A mídia induz as pessoas a pensar que a maneira
de vencer na vida, é ser alguém famoso.
o Muitos jovens deixam de acreditar nos estudos e
no empreendedorismo para vencer.
o A fama é algo que muitas pessoas perseguem ao
longo da história da humanidade.
o Um dos efeitos da fama é a sua sensação de poder.
69. Indústria cultural – “guia dos perplexos”:
o O consumidor é trabalhado para identificar o mundo
com a imagem que ele constrói.
o Não percebe que tal imagem é apenas uma
interpretação, um modo particular de dar sentido às
coisas e induzi – lo a pensar e crer conforme as
conveniências econômicas ou políticas.
o A indústria cultural sustenta – se nessa visão ingênua
e acrítica que as pessoas têm do mundo.
70. A sociedade do espetáculo – Guy Debord
o O espetáculo e as relações por imagens (fotografia e
cinema) passaram a encantar e nortear as pessoas.
o As mídias adquiriram o poder de induzir, coisificar e
seduzir criando objetos, imagens, mensagens, conteúdos.
o A massificação criou condições de dominação política,
manipulando e servindo – se da passividade construída.
o O espetáculo (tragédia, sexual, ridículo) passou a
seduzir, encantar e gerar bons negócios e lucros.
83. A teledramaturgia surgiu no Brasil na década de 1950 e acabou
por tornar – se o produto televisivo mais popular do país.
A telenovela caracteriza-se por explorar enredos de fácil
aceitação pelo público, como histórias de amor e conflitos
familiares e sociais. Quando começaram os anos 80, a estrutura
de produção de teledramaturgias no Brasil já era tão sofisticada
e profissional que as novelas de sucesso por aqui viraram
produtos de exportação. Cerca de cem países, de Portugal à
China, da Rússia à Austrália, chegaram a acompanhar os
episódios dublados de produções como “Escrava Isaura” ou
“Dancin Days”.
86. Influenciador digital
o Personagem popular em redes sociais. Esses influenciadores possuem
um público massivo que acompanha suas postagens.
o Influenciam por suas ideias, crenças, valores e carisma
o São utilizados por empresas para marketing de produtos diversos.
87. A internet é uma ilusão
“A internet não é vida real, é uma
edição da realidade, filtrada como cada
um entende. Existem empresas cujo
negócio é criar e administrar perfis
falsos para vender curtidas, fazer algo
parecer muito maior, seja de um
político, seja de um artista. Há cantores
que inflam números de curtidas e
visualizações no YouTube utilizando esse
recurso. As pessoas acham que a
música está estourada, ficam curiosas e
aquilo acaba decolando”.