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ESTADO MODERNO
PODER E POLÍTICA
1. Introdução
Poder, política e políticos:
o Conceitos desgastados no Brasil: nepotismo,
tráfico de influências, desvios, corrupção.
o Pouco interesse por política e por democracia.
o Baixa representatividade política na sociedade.
o Política e políticos: sinônimos vantagens.
o Comprometimento da cidadania plena.
2. Política (Politéia, Politikon)
“O homem é, por natureza, um animal político.”
Aristóteles.
o A política é um conjunto de ações na tomada de
decisões para alcançar determinados objetivos.
o Pode ser definida como sendo o exercício do
poder para a resolução de conflito de interesses.
o A arte de governar, o uso do poder na defesa
do bem comum.
Espaços de poder:
o A política não está somente na vida pública.
o A política é uma atividade humana.
o Onde houver interação haverá política.
o Existe política nas relações: em casa, na escola,
nos negócios, nas empresas.
o Ela é fundamental na vida dos cidadãos, pois
através da política se constrói a vida na cidade.
O Analfabeto Político
O pior analfabeto é o analfabeto
político. Ele não ouve, não fala, nem
participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe o custo de vida, o preço
do feijão, do peixe, da farinha, do
aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que
se orgulha e estufa o peito dizendo
que odeia a política. Não sabe o
imbecil que, da sua ignorância
política,nascem a prostituta, o menor
abandonado, e o pior de todos os
bandidos, que é o político vigarista,
pilantra, corrupto e lacaio das
empresas nacionais e multinacionais.”
3. Democracia em Atenas
o Forma essencial de participação política.
o Nessa concepção política, cada cidadão
assumia o dever de zelar pelo espaço público,
comum a todos, espaço da política.
o Participar da pólis: sinônimo de fazer política.
POLÍTICA
Debate, participação quanto à estruturação do espaço comum.
Relaciona – se às demandas sociais e sua organização burocrática que sustenta o
Estado Nacional. Processos, atos, instituições que definem a convivência que efetive o
bem público, equilibrando: bem comum, poder, liberdade de decisões, democracia.
4. Estado nacional moderno
o Idade Média: não existia Estado, o poder era
fragmentado entre os senhores feudais.
o Idade Moderna: Teóricos discutiam sobre o
exercício do poder sem a participação popular.
o Os Estados nacionais modernos surgiram
com os reis no poder, da aliança com a
burguesia, base: direito divino de governar.
Nicolau Maquiavel (1469 – 1527)
o Teoria sobre o exercício do poder, o Estado, a
ordem pública e o homem nesse espaço.
o Maquiavel rompeu com a tradição católica e
cristã: a política como prática virtuosa do rei
bom e protetor, em favor de seus súditos.
o Ao separar a religião da política, criou a
concepção de Estado laico.
Virtù e Fortuna:
o O político com Virtú observa na fortuna a estratégia
para controla – la, frente a uma circunstancia,
percebendo seus limites e possibilidades.
o A fortuna deve ser conquistada com coragem e força
e que seja agarrada e mantida.
o É conquistada pelo mérito, quebrando a política
religiosa, fortalecendo o Estado secular e laico.
5. Igreja X Estado
Renascimento Cultural/Reforma Protestante:
o O poder da Igreja desintegrou – se a partir do
séc. XIII, substituído pelo Estado secular.
o Surgiram os Estados Nacionais governados por
reis com poderes “divinos”.
o Os chefes de Estado, escolhidos entre os
governados, exerciam política impessoal,
representando a nação.
6. Estado laico: Antigo Regime X Liberalismo
o Sua origem está ligada à ordem liberal burguesa
(Iluminismo, Revoluções Francesa e Industrial).
o Bases teóricas: John Locke e Adam Smith.
o Liberalismo burguês: empresários, banqueiros.
Liberalismo burguês:
o Livre mercado, Estado a serviço da burguesia,
voto censitário excluindo o povo da política.
John Locke
(1632 – 1704)
Adam Smith
(1723 – 1790)
“Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é
senhor absoluto da sua própria pessoa e posses, igual ao maior e a
ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa liberdade, por que
abandonará o seu império e sujeitar – se – á ao domínio e controle de
qualquer outro poder.”
“Todos os homens, que, sendo todos iguais e livres, nenhum deve
prejudicar o outro, quanto à vida, à saúde, à liberdade, ao próprio bem“.
“Os homens se juntam em sociedades políticas e submetem-se a um
governo com a finalidade principal de conservarem suas propriedades,
pois o estado natural não garante a propriedade. O Estado é soberano,
mas sua autoridade vem somente do contrato que o faz nascer”.
(John Locke).
Meritocracia burguesa e Estado Liberal:
o Os “bem – sucedidos” decidiam sobre todos.
o Os que não “venceram” na vida não merecem
participar, pois são incapazes e desqualificados.
o O individualismo quebrou o coletivismo.
o Adam Smith: O Estado atuaria em segurança,
saúde, educação, garantindo: liberdades
individuais, ordem social, concorrência e o
mercado.
Estado Liberal e Capitalista:
o A Revolução Industrial e o Imperialismo: Estado
a serviço da indústria, dos cartéis/trustes, com
lucros à burguesia industrial/financeira.
o O Estado liberal/burguês, criou mecanismos em
favor da acumulação de capital, potencializando
a concentração de rendas e a exclusão.
o As desigualdades beneficiaram a burguesia e o
Capitalismo.
7. Estado interventor X Liberalismo
Crise de 1929:
o Os efeitos da 1ª Guerra Mundial beneficiaram
os EUA e geraram as condições da quebra da
Bolsa de Nova York e da grande depressão.
o O Estado liberal e a livre concorrência levaram
os EUA e o mundo à crise generalizada.
o Especulação, falências, desemprego, fome,
caos se espalharam pelo mundo.
New Deal, Keynes e a contradição liberal
Roosevelt e o New Deal (Nova Política):
o Intervencionismo (obras públicas, tabelamento e
congelamento de preços, financiamento agrícola,
seguro – desemprego) Estatal para aliviar os
efeitos da grande depressão.
o Keynes pregava o incentivo à demanda para
superar a recessão, com intervenção “benéfica”
do Estado.
Estados totalitários (Fascismo e Nazismo):
o Consequência da 1ª G. M. e da Crise de 1929.
o Controle pleno da economia, da política, da
ordem social coletiva fortaleceu o individualismo.
o Estado só é forte enquanto o povo estiver unido
pela mesma bandeira, pelo mesmo sistema e
sua doutrina.
o Símbolos: Mussolini e Hitler.
Estado populista (Brasil, Argentina, México):
o O líder carismático, apoiado pelo povo,
distribui benefícios sociais e trabalhistas.
o O Estado populista mantém programas
sociais e faz uso político de suas “benesses”.
o Favorece o compadrio, o fisiologismo e a
ação de grupos descontentes que não têm
suas demandas atendidas pelo líder populista.
Estado de bem – estar social (Welfare State):
o Do pós – 2ª Guerra até os anos 1980.
o O intervencionismo estatal, pretendia conciliar o
bom do Capitalismo com o bom do Socialismo.
o O Estado benfeitor pretendia superar
desigualdades por investir em serviços públicos
e proteção social.
o O financiamento viria de mais impostos sobre os
ricos, reduzindo – os sobre os mais pobres.
Welfare State em crise:
o O Estado “benfeitor” desestimulou investimentos
privados, desacelerou o crescimento econômico.
o Os ricos perderam parte da renda e não se
sentiam estimulados a investir, pois os grandes
beneficiados seriam o Estado e os pobres.
o Com os choques do petróleo (1970/80), os
Estados tiveram que investir mais dólares para
manter suas economias.
Estado neoliberal (anos 1990.....):
o Símbolos: Ronald Reagan e Margareth Tatcher.
o Críticas ao intervencionismo estatal.
o Diante dos gastos do Estado benfeitor, a
solução seria diminuir o tamanho do Estado,
com maior eficiência e menos intervencionismo.
o Coincidiu com a crise do Socialismo, o fim da
URSS e a globalização.
Neoliberalismo:
o Conjunto de ideias políticas e econômicas que
defende a não participação do estado na
economia, total liberdade de comércio, e garantir
o crescimento econômico/social de um país.
o O estado é o entrave ao mercado livre, porque o
seu grande tamanho e atividade constrangem os
agentes econômicos privados.
o Pouca intervenção do Estado no mercado de
trabalho, a privatização de empresas estatais, a
livre circulação de capitais internacionais.
oAbertura econômica às multinacionais, a adoção
de medidas contra o protecionismo econômico, a
diminuição dos impostos e tributos excessivos.
o O Brasil na onda neoliberal com o governo
Collor e sua política de diminuição do Estado na
economia: privatização de estatais e abertura a
capitais estrangeiros.
Friedrick Hayek (O Caminho da Servidão)
"Raramente se perde qualquer tipo de liberdade de uma só vez". (Hume)
A perda da liberdade costuma ser gradual e segue uma determinada
trajetória: o caminho da servidão.
Não é possível existir liberdade pessoal e política quando a liberdade
econômica é progressivamente abandonada.
Quando a democracia começa a ser dominada por um credo coletivista,
ela irá se autodestruir. Se um enorme planejamento central passa a ser
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A coerção e o uso da força serão os métodos mais eficientes para aplicar
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Estado, poder, política, cidadania 2020

  • 2. 1. Introdução Poder, política e políticos: o Conceitos desgastados no Brasil: nepotismo, tráfico de influências, desvios, corrupção. o Pouco interesse por política e por democracia. o Baixa representatividade política na sociedade. o Política e políticos: sinônimos vantagens. o Comprometimento da cidadania plena.
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  • 12. 2. Política (Politéia, Politikon) “O homem é, por natureza, um animal político.” Aristóteles. o A política é um conjunto de ações na tomada de decisões para alcançar determinados objetivos. o Pode ser definida como sendo o exercício do poder para a resolução de conflito de interesses. o A arte de governar, o uso do poder na defesa do bem comum.
  • 13. Espaços de poder: o A política não está somente na vida pública. o A política é uma atividade humana. o Onde houver interação haverá política. o Existe política nas relações: em casa, na escola, nos negócios, nas empresas. o Ela é fundamental na vida dos cidadãos, pois através da política se constrói a vida na cidade.
  • 14. O Analfabeto Político O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política,nascem a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”
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  • 18. 3. Democracia em Atenas o Forma essencial de participação política. o Nessa concepção política, cada cidadão assumia o dever de zelar pelo espaço público, comum a todos, espaço da política. o Participar da pólis: sinônimo de fazer política. POLÍTICA Debate, participação quanto à estruturação do espaço comum. Relaciona – se às demandas sociais e sua organização burocrática que sustenta o Estado Nacional. Processos, atos, instituições que definem a convivência que efetive o bem público, equilibrando: bem comum, poder, liberdade de decisões, democracia.
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  • 20. 4. Estado nacional moderno o Idade Média: não existia Estado, o poder era fragmentado entre os senhores feudais. o Idade Moderna: Teóricos discutiam sobre o exercício do poder sem a participação popular. o Os Estados nacionais modernos surgiram com os reis no poder, da aliança com a burguesia, base: direito divino de governar.
  • 21. Nicolau Maquiavel (1469 – 1527) o Teoria sobre o exercício do poder, o Estado, a ordem pública e o homem nesse espaço. o Maquiavel rompeu com a tradição católica e cristã: a política como prática virtuosa do rei bom e protetor, em favor de seus súditos. o Ao separar a religião da política, criou a concepção de Estado laico.
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  • 23. Virtù e Fortuna: o O político com Virtú observa na fortuna a estratégia para controla – la, frente a uma circunstancia, percebendo seus limites e possibilidades. o A fortuna deve ser conquistada com coragem e força e que seja agarrada e mantida. o É conquistada pelo mérito, quebrando a política religiosa, fortalecendo o Estado secular e laico.
  • 24. 5. Igreja X Estado Renascimento Cultural/Reforma Protestante: o O poder da Igreja desintegrou – se a partir do séc. XIII, substituído pelo Estado secular. o Surgiram os Estados Nacionais governados por reis com poderes “divinos”. o Os chefes de Estado, escolhidos entre os governados, exerciam política impessoal, representando a nação.
  • 25. 6. Estado laico: Antigo Regime X Liberalismo o Sua origem está ligada à ordem liberal burguesa (Iluminismo, Revoluções Francesa e Industrial). o Bases teóricas: John Locke e Adam Smith. o Liberalismo burguês: empresários, banqueiros. Liberalismo burguês: o Livre mercado, Estado a serviço da burguesia, voto censitário excluindo o povo da política.
  • 26. John Locke (1632 – 1704) Adam Smith (1723 – 1790)
  • 27. “Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto da sua própria pessoa e posses, igual ao maior e a ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa liberdade, por que abandonará o seu império e sujeitar – se – á ao domínio e controle de qualquer outro poder.” “Todos os homens, que, sendo todos iguais e livres, nenhum deve prejudicar o outro, quanto à vida, à saúde, à liberdade, ao próprio bem“. “Os homens se juntam em sociedades políticas e submetem-se a um governo com a finalidade principal de conservarem suas propriedades, pois o estado natural não garante a propriedade. O Estado é soberano, mas sua autoridade vem somente do contrato que o faz nascer”. (John Locke).
  • 28. Meritocracia burguesa e Estado Liberal: o Os “bem – sucedidos” decidiam sobre todos. o Os que não “venceram” na vida não merecem participar, pois são incapazes e desqualificados. o O individualismo quebrou o coletivismo. o Adam Smith: O Estado atuaria em segurança, saúde, educação, garantindo: liberdades individuais, ordem social, concorrência e o mercado.
  • 29. Estado Liberal e Capitalista: o A Revolução Industrial e o Imperialismo: Estado a serviço da indústria, dos cartéis/trustes, com lucros à burguesia industrial/financeira. o O Estado liberal/burguês, criou mecanismos em favor da acumulação de capital, potencializando a concentração de rendas e a exclusão. o As desigualdades beneficiaram a burguesia e o Capitalismo.
  • 30. 7. Estado interventor X Liberalismo Crise de 1929: o Os efeitos da 1ª Guerra Mundial beneficiaram os EUA e geraram as condições da quebra da Bolsa de Nova York e da grande depressão. o O Estado liberal e a livre concorrência levaram os EUA e o mundo à crise generalizada. o Especulação, falências, desemprego, fome, caos se espalharam pelo mundo.
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  • 32. New Deal, Keynes e a contradição liberal Roosevelt e o New Deal (Nova Política): o Intervencionismo (obras públicas, tabelamento e congelamento de preços, financiamento agrícola, seguro – desemprego) Estatal para aliviar os efeitos da grande depressão. o Keynes pregava o incentivo à demanda para superar a recessão, com intervenção “benéfica” do Estado.
  • 33. Estados totalitários (Fascismo e Nazismo): o Consequência da 1ª G. M. e da Crise de 1929. o Controle pleno da economia, da política, da ordem social coletiva fortaleceu o individualismo. o Estado só é forte enquanto o povo estiver unido pela mesma bandeira, pelo mesmo sistema e sua doutrina. o Símbolos: Mussolini e Hitler.
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  • 36. Estado populista (Brasil, Argentina, México): o O líder carismático, apoiado pelo povo, distribui benefícios sociais e trabalhistas. o O Estado populista mantém programas sociais e faz uso político de suas “benesses”. o Favorece o compadrio, o fisiologismo e a ação de grupos descontentes que não têm suas demandas atendidas pelo líder populista.
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  • 38. Estado de bem – estar social (Welfare State): o Do pós – 2ª Guerra até os anos 1980. o O intervencionismo estatal, pretendia conciliar o bom do Capitalismo com o bom do Socialismo. o O Estado benfeitor pretendia superar desigualdades por investir em serviços públicos e proteção social. o O financiamento viria de mais impostos sobre os ricos, reduzindo – os sobre os mais pobres.
  • 39. Welfare State em crise: o O Estado “benfeitor” desestimulou investimentos privados, desacelerou o crescimento econômico. o Os ricos perderam parte da renda e não se sentiam estimulados a investir, pois os grandes beneficiados seriam o Estado e os pobres. o Com os choques do petróleo (1970/80), os Estados tiveram que investir mais dólares para manter suas economias.
  • 40. Estado neoliberal (anos 1990.....): o Símbolos: Ronald Reagan e Margareth Tatcher. o Críticas ao intervencionismo estatal. o Diante dos gastos do Estado benfeitor, a solução seria diminuir o tamanho do Estado, com maior eficiência e menos intervencionismo. o Coincidiu com a crise do Socialismo, o fim da URSS e a globalização.
  • 41. Neoliberalismo: o Conjunto de ideias políticas e econômicas que defende a não participação do estado na economia, total liberdade de comércio, e garantir o crescimento econômico/social de um país. o O estado é o entrave ao mercado livre, porque o seu grande tamanho e atividade constrangem os agentes econômicos privados.
  • 42. o Pouca intervenção do Estado no mercado de trabalho, a privatização de empresas estatais, a livre circulação de capitais internacionais. oAbertura econômica às multinacionais, a adoção de medidas contra o protecionismo econômico, a diminuição dos impostos e tributos excessivos. o O Brasil na onda neoliberal com o governo Collor e sua política de diminuição do Estado na economia: privatização de estatais e abertura a capitais estrangeiros.
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  • 47. Friedrick Hayek (O Caminho da Servidão) "Raramente se perde qualquer tipo de liberdade de uma só vez". (Hume) A perda da liberdade costuma ser gradual e segue uma determinada trajetória: o caminho da servidão. Não é possível existir liberdade pessoal e política quando a liberdade econômica é progressivamente abandonada. Quando a democracia começa a ser dominada por um credo coletivista, ela irá se autodestruir. Se um enorme planejamento central passa a ser demandado, o único meio possível para praticá-lo é a ditadura. A coerção e o uso da força serão os métodos mais eficientes para aplicar esses ideais.