O documento descreve os diferentes tipos de choque, incluindo sua fisiopatologia, diagnóstico e tratamento. Discute o choque hipovolêmico, cardiogênico, distributivo, obstrutivo e suas respectivas causas, sinais e cuidados de enfermagem. Fornece detalhes sobre os estágios e tratamento geral do choque, com foco na reposição de fluidos e uso de medicamentos vasoativos.
Tipos de choque: fisiopatologia, diagnóstico e cuidados de enfermagem
1.
2.
3. OBJETIVOS
• Descrever os vários tipos de choque e suas fisiopatologias,
as formas de diagnóstico e tratamento;
• Discutir a assistência de enfermagem aos pacientes que
apresentam-se em Choque
6. ESTÁGIOS DO CHOQUE
Atenuar o desconforto resultante de
gostos e odores desagradáveis
• PA Normal
• Aumento de FC e contrabilidade
• DC adequado
• Desvio de sangue para órgãos vitais
• Pele fria e pegajosa
• Diminuição de peristalse e débito urinário
• Alcalose respiratória compensatória.
COMPENSATÓRIO
• PAM abaixo dos limites normais PAS < 90 mmHg)
• Aumento da permeabilidade vascular
• SARA ou “pulmão de choque”
• Arritmias e Isquemia Cardíacas
• IRA
• Distúrbios neurológicos, do TGI, hepáticos,hematológicos e etc.
PROGRESSIVO
• Disfunção orgânica progressiva e falência de múltiplos órgãosIRREVERSÍVEL
7.
8. ESTRATÉGIAS GERAIS DE
TRATAMENTO NO CHOQUE
Reposição de líquidos
para restaurar o
volume intravascular
soluções cristalóides e
coloídes
Medicamentos
vasoativos para
restaurar o tônus
vasomotor e melhorar
a função cardíaca
Suporte nutricional
para abordar as
exigências metabólicas
que, com freqüência,
se mostram
aumentadas no choque
13. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Monitorar os pacientes em risco de déficits
hídricos
Administração segura de líquidos de
medicamentos prescritos e registro
Identificar possíveis complicações de reposição
hídrica
Posicionamento adequado (Trendelemburg)
Observar os parâmetros: FC, Ritmo Cardíaco,
Pulso, PA, Sons Pulmonares e Balanço Hídrico.
17. TRATAMENTO
Manter PA controlada
o suficiente para
assegurar um
volume urinário
maior que 50 ml/h e
impedir acidose
metabólica.
Manter volemia o
suficiente para
permitir a
contratilidade
máxima do
miocárdio.
Instalação de balão
Intra-Aórtico pode
contribuir para o
aumento do débito
cardíaco.
18. CHOQUE CARDIOGÊNICO
DROGAS
DOPAMINA AUMENTO DO FLUXO RENAL
DOBUTAMINA UTILIZADO EM CASOS DE ICC
NORADRENALINA AMINA POTENTE
ADRENALINA UTILIZADO NA PCR/ ELEVAÇÃO DA PA
NITROPRUSSIATO DE SÓDIO VASODILATADOR UTILIZADO EM
SITUAÇÕES DE HIPERTENSÃO
TROMBOLÍTICO UTILIZADO NO TRATAMENTO DE IAM
19. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Monitoração hemodinâmica e
cardíaca do paciente
Administração segura e exata
de líquidos e medicamentos
intravenosos
Proteção da pele
Avaliação da função respiratória
26. Avaliar e comunicar a existência
de alergias ou reações prévias
aos antígenos;
Avaliar risco para reação alérgica
a contrastes administrados
durante a realização de exames
diagnósticos;
Orientar os pacientes quanto a
carteirinha de identificação de
alergias;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
28. Queda do débito cardíaco e da perfusão tissular
Diminuição da volemia
Aumento da permeabilidade capilar
Reação Inflamatória Grave
Liberação de mediadores bioquímicos
Resposta imune
Microorganismo nos tecidos corporaisFISIOPATOLOGIA
CHOQUE SÉPTICO
29. Temperatura (> 38,3°C ou < 35°C);
Taquicardia (> 90 bpm);
Taquipnéia (> 20 irpm);
Leucocitose ou leucopenia (> 12.00
ou < 4.000) ou Bastonetes (> 10%);
Sinais
Vitais
SEPSE = INFECÇÃO + 2 CRITÉRIOS DE
SIRS-Critérios de SIRS (Síndrome de
Resposta Inflamatória Sistêmica):
31. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Monitorar sítios de punção arterial e venosa, incisões
cirúrgicas, sondas urinárias, feridas traumáticas e úlceras
de pressão para os sinais de infecção.
Realizar todos os procedimentos invasivos com técnica
asséptica, após cuidadosa higienização das mãos.
Comunicar alterações da temperatura corporal;
Administrar medicamentos com segurança.
33. • Lesões da
medula espinhal;
• Anestesia
espinhal.
CAUSAS
•Lesão do sistema
nervoso;
•Efeito depressor de
medicamentos.
CAUSAS • Uso de drogas;
• Hipoglicemia.
CAUSAS
CHOQUE NEUROGÊNICO
34. CHOQUE NEUROGÊNICO
• Diminuição da PA
Manifestações Clínicas
• Extremidades quentes acima
da lesão, e frias, abaixo
Manifestações Clínicas
36. Imobilização.
Aplicar meias de compressão
elástica.
Elevar e manter a cabeceira do leito em
30º para evitar choque neurogênico
quando o paciente está recebendo
anestesia epidural.
Administrar heparina de baixo peso
molecular, conforme prescrição médica,
para evitar a formação de trombos.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
39. Manter vias
aéreas pérvias e
garantir
ventilação
Volume e
vasopressores e
tratar doença
subjacente
TRATAMENTO
40. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Imobilização
Tratar de acordo com cada causa
Não administrar qualquer substância ou líquido via oral
(em casos de sede apenas umedeça os lábios);
Monitorar os sinais vitais e estado de consciência em
intervalos curtos e regulares;
Acesso venoso calibroso.
41. Referências Bibliográficas
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• http://pt.slideshare.net/resenfe2013/choque-20953665; acesso em 20/04/2015;
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• http://saladeenfermagem.com/2014/11/13/entendendo-as-principais-complicacoes-pos-operatorias/ acesso em
20/04/2015.