SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 75
HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL
SECUNDÁRIASECUNDÁRIA
Fluxograma para Orientação
da Decisão Terapêutica
Qual a hipertensão que vamos tratar?
Provavelmente primária 95% Provavel.te secundária 3 a 5%
Investigação
negativa
Investigação
positiva
Seguimento
como
hipertensão
primária
Tratar causa
específica
Buscar causas secundáriasQual o perfil de risco do paciente?
Buscar lesão
de
órgãos-alvo
Avaliação de
doenças
associadas
A pressão está bem controlada
após o início do tratamento?
Sim
Seguir
Não
Reavaliar
Quando suspeitar de HA secundária
• Início da HA antes dos 30 anos.
• H A resistente ao tratamento.
• Exame de urina anormal ( proteinúria e
hematúria).
• Presença de sopros e massa abdominais.
• Hipopotassemia espontânea.
• Tríade de FEO (palpitação, sudorese e
cefaléia em crises)
• Fácies ou biotipo de doença que cursa com
HA ( IRC, acromegalia, Cushing).
• Assimetria de pulsos femurais.
• Uso de drogas que podem aumentar a PA.
CAUSASCAUSAS
-- Hipertensão de causa renalHipertensão de causa renal (2 a 6% dos hipertensos)(2 a 6% dos hipertensos)
-- Hipertensão renovascularHipertensão renovascular ( 1 a 4% dos hipertensos e 24%( 1 a 4% dos hipertensos e 24%
dos hipertensos resistentes).dos hipertensos resistentes).
-- Aldosteronismo primárioAldosteronismo primário
- FeocromocitomaFeocromocitoma
-- Síndrome de CushingSíndrome de Cushing
-- AcromegaliaAcromegalia
-- Disfunção TireóideDisfunção Tireóide
-- Disfunção da paratireóideDisfunção da paratireóide
-- Coarctação da aortaCoarctação da aorta
- DrogasDrogas
- Apnéia obstrutiva do sonoApnéia obstrutiva do sono
HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIOHIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO ( 2 A 13% dos( 2 A 13% dos
hipertensos e 18 a 23% dos resistentes).hipertensos e 18 a 23% dos resistentes).
HipertensãoHipertensão
EndócrinaEndócrina
SINDROME DE CUSHING
ACROMEGALIA
Causa renalCausa renal
CAUSAS SECUNDÁRIAS DECAUSAS SECUNDÁRIAS DE
HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL
Paciente hipertenso é encaminhado ao
nefrologista com TFG<60ml/mim há 4
meses
• HIPÓTESE
DIAGNÓSTICA:
• Trata-se de paciente
hipertenso de longa data
renal crônico cuja causa da
IRC é nefroesclerose
hipertensiva?
• HIPÓTESE
DIAGNÓSTICA:
• Trata-se de paciente
hipertenso cuja causa da
hipertensão é a doença
renal ( nefrite? Vasculite?
Doença túbulo-intersticial?)
• HIPERTENSÃO
SECUNDÁRIA?
H A SECUNDÁRIA
CAUSA RENAL
• H A que pode estar associada a:
• Urina I alterada( Leucocitúria, hematúria.
Proteinúria).
• Aumento de uréia e creatinina
• Alterações renais presente em exames de
imagem ( US, TC)
• Biópsia renal compatível com doença
glomerular, ou túbulo-intersticial.
NEFROESCLEROSE
HIPERTENSIVA
• Pode estar presente:
• História familiar de H A
• História de hipertensão arterial de longa data
• Presença de retinopatia hipertensiva
• HVE
• Raça negra (o gene MYH9 está presente em 70% dos
negros com DRC por H A )
• Idosos
• Diagnóstico da H A anterior ao aparecimento da
microalbuminúria
• Ausência de doença renal primária
Hiperaldosteronismo PrimárioHiperaldosteronismo Primário
CAUSAS SECUNDÁRIAS DECAUSAS SECUNDÁRIAS DE
HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL
HiperAldosteronismo PrimárioHiperAldosteronismo Primário
CAUSAS SECUNDÁRIAS DECAUSAS SECUNDÁRIAS DE
HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL
Ducto coletor
Cél.principaCél.principall
Efeitos do Excesso Primário deEfeitos do Excesso Primário de
AldosteronaAldosterona
HipertensãoHipertensão
 Volume PlasmáticoVolume Plasmático
 AldosteronaAldosterona

 Reabsorção de NaReabsorção de Na++

 Reabsorção de KReabsorção de K++

HIPOCALEMIAHIPOCALEMIA

Fraqueza,Fraqueza,
paralisiaparalisia

AlcaloseAlcalose
metabólicametabólica

PoliúriaPoliúria


SUPRESSÃOSUPRESSÃO
DO SRADO SRA
HIPERALDOSTERONISMO
PRIMÁRIO (HAP)
Prevalência:
- Varia com população analisada e critério diagnósticos
utilizados.
- 1% a 2% da população hipertensa nos primeiros estudos que
apenas reconheciam casos graves.
-O diagnóstico mais preciso levou ao reconhecimento que o HAP é
relativamente comum chegando a 2 a 13% dos hipertensos.
-Em hipertensos resistentes há alta taxa de probabilidade com
taxas típicas entre 18 a 23%.
HIPERALDOSTERONISMO
PRIMÁRIO (HAP)
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL:
- Hipocalemia espontânea ou com diuréticos, alcalose
metabólica.
-Atividade de renina plasmática suprimida (renina <
1ng/ml/hr).
-Aldosterona sérica elevada (acima de 15ng/dl )
-Relação aldosterona/renina > 25 a 30.
Captopril challenge test
Oral captopril, 20-
50 mg, given with 
plasma aldosterone,
and plasma renin
activity obtained
immediately before
captopril and then 1-
2 hr afterward, with 
patient seated
throughout test
Plasma aldosterone
decrease >30%,
diagnosis unlikely
Probably more false-
positive and false-
negative results than
other tests
Confirmatory Testing for Diagnosis of Primary Hyperaldosteronism
Test Method Evaluation Limitations
Oral sodium chloride
(NaCl) loading
Oral NaCl intake
>200 mmol/d for 3 
days, with oral KCl as
needed to prevent
hypokalemia, with
subsequent 24-hr urine
aldosterone
measurement
Urine aldosterone
<10 µg/d, diagnosis
unlikely; >12 µg/d,
diagnosis likely
Avoid if severe
uncontrolled
hypertension, CKD,
CHF, cardiac
arrhythmias, or severe
hypokalemia
Saline infusion test
Patient in recumbent
position for 1 hr before 
testing and then
throughout entire test
Begin test between 8
and 9:30 AM. Measure
plasma aldosterone,
plasma renin activity,
cortisol, and potassium
at beginning of test and
then after infusing 2 l 
NS IV over 4 hr. 
Plasma aldosterone at
end of infusion <5 ng/dl, 
diagnosis unlikely;
>10 ng/dl, diagnosis 
likely; 5-10 ng/dl, 
indeterminate
Avoid if severe
uncontrolled
hypertension, CKD,
CHF, cardiac
arrhythmias, or severe
hypokalemia
Fludrocortisone
suppression test
Oral fludrocortisone,
0.1 mg every 6 hr for 4   
days, plus oral NaCl,
30 mmol 3×/d, and 
high-salt diet combined
with sufficient KCl to
avoid hypokalemia
Upright plasma
aldosterone on day 4
>6 ng/dl and plasma 
renin activity
<1 ng/ml/h, diagnosis 
likely
Frequently requires
hospitalization for
patient monitoring of
blood pressure and
potassium
HIPERALDOSTERONISMO
PRIMÁRIO (HAP)
TRATAMENTO:
* Terapia Medicamentosa :
-Indicada nos pacientes com hiperplasia da adrenal . Utiliza-se
Espirolactona (100 a 300 mg /d) ou eplerenona A espirolactona
eplerenona são um antagonista específico do receptor
mineralocorticóide, sendo a primeira mais efetiva e a segunda
com menos efeito colateral.
- Em alguns casos é necessário uso de IECA para normalizar a
PA.
-A espirolactona pode levar a mastalgia, hipermenorragia bem
como diminuição da libido e da potência sexual.
HIPERALDOSTERONISMO
PRIMÁRIO (HAP)
TRATAMENTO:
* Tratamento Cirúrgico :
A remoção cirúrgica por laparoscopia é o mais mais indicado para o
HAP por APA. Hoje tem sido possível só excisão do tumor.
Com o tratamento cirúrgico ocorre controle da PA total ou parcial.
Deve-se utilizar espirolactona por 4 semanas antes da intervenção
cirúrgica para controle da PA e evitar arritmias no intra -
operatório.
FeocromocitomaFeocromocitoma
CAUSAS SECUNDÁRIAS DECAUSAS SECUNDÁRIAS DE
HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL
FEOCROMOCITOMA
• DEFINIÇÃO
Tumor originário das células cromafins,
produtor de catecolaminas, cuja
manifestação clínica mais comum é a
elevação da pressão arterial.
• Feocromocitomas x Paragangliomas
80-85% 15-20%
FEOCROMOCITOMA
• DEFINIÇÃO
• PARANGANGLIOMAS/FEOCROMOCITOMA
• PREVALÊNCIA (0,1-0,6%)
• 80-85% são na medula adrenal e 10-15% são de
outras localizações;
• FORMA: ESPORÁDICA x HEREDITÁRIAS
( antes dos 40 anos).
• Regras dos 10%: 10% são bilaterais, 10% são
neoplásicos, 10% são extra adrenais, 10% são
familiares.
VOLUME 37 - ISSUE 4 / 2015
QUADRO CLÍNICO
• CEFALÉIA(60-90%);
• PALPITAÇÕES(50-70%)
• SUDORESE(55-75%);
• PALIDEZ(40-45%);
• NÁUSEAS(20-40%);
• RUBOR(10-20%);
• PERDA PESO(20-40%);
• ASTENIA(25-40%);
• ANSIEDADE(20-40%)
• HAS SUSTENTADA(50-
60%);
• HAS
PAROXÍSTICA(30%);
• HIPOTENSÃO
POSTURAL(10-50%);
• HIPERGLICEMIA(40%)
• DOR ABDOMINAL
LABORATÓRIO
SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE
METANEFRINA
PLASM
99% 89%
CATECOLAMINA
PLASM
84% 81%
CATECOLAMINA
URIN
86% 88%
METANEFRINA
FRACIONADA
URINA
97% 69%
METANEFRINA
URINA
77% 93%
ÁCIDO
VANILMANDÉLICO
64% 95%
IMAGEM
• TC DE ABDOME
• RNM (Hipersinal em T2) Método mais
sensível;
• MIBG (metaiodobenzilguanidina)
RNM
RNM abdome com contrasteRNM abdome com contrasteRNM abdome sem contrasteRNM abdome sem contraste
MIBG I131 24h
MIBG I131 48h
TRATAMENTO
• MANEJO PRÉ-OPERATÓRIOAlfa-bloqueio
(com fenoxibenzamina , prazosin doxazosin ) ,
seguido por beta bloqueio;
• Labetalol;
• carvedilol
• Critérios do preparo pré operatório
PA<160x90mmHg,
• hipotensão postural +, porém não menor que
80x45mmHg,
• <1 ESV em 5 minutos,
• ausência de alterações no segmento ST e inversão de
T por 1 sem)
HIPERTENSÃO
RENOVASCULAR
DRA RUBIA RETTORI
Estenose
da artéria renal
H A
renovascular
Nefropatia isquêmica
HIPERTENSÃO
RENOVASCULAR (HRV)
• DEFINIÇÃO :
• É definida como uma síndrome de elevação da pressão arterial
( sistólica ou diastólica) produzida por qualquer condição que
interfere na circulação arterial para os rins.
• PREVALÊNCIA :
• 5% da população de hipertensos.
• CAUSA:
• A estenose da artéria renal principal, é de longe a causa mais comum
de HRV.
• As 2 maiores causas da estenose da art. Renal principal são a displasia
fibromuscular (DFM) e a doença renal vascular aterosclerótica
(DRVA). A arterite de Takayasu é menos frequente.
HIPERTENSÃO
RENOVASCULAR
• CAUSAS :
• Doença Intrínseca da Artéria Renal :
• Placa de ateroma.
• Fibrodisplasia ( principalmente da camada média) .
• Doença de Takayassu (no nosso meio 13%)
• Lesões Extrínsecas :
• tumores, fibrose, hematomas, gânglios que podem
levar isquemia renal por compressão.
HIPERTENSÃO
RENOVASCULAR
• OUTRAS CAUSAS ( menos frequentes) :
• Embolia da artéria renal .
• Oclusão arterial traumática.
• Dissecção ou trombose da artéria renal .
• Dissecção aórtica com comprometimento do óstio
da artéria renal .
• Feocromocitoma com compressão da artéria renal
• Cobertura da origem da renal por endoprótese de
aorta.
FISIOPATOLOGIA
ESTENOSE UNILATERAL
GAROVIC VD et al., 2005
Hipertensão RenovascularHipertensão Renovascular
FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA
Aldosterona
Retenção
de sódio
Hipertensão
arterial
Isquemia
Estenose
Natriurese
pressórica
Ativação da
renina
Ativação da
renina
Vasoconstrição Angio II
Aldosterona
Retenção
de sódio
Hipertensão
arterial
Isquemia
Estenose
Natriurese
pressórica
Ativação da
renina
Ativação da
renina
Vasoconstrição Angio II
FISIOPATOLOGIA
ESTENOSE BILATERAL
Aldosterona
Retenção
de sódio
Hipertensão
arterial Angio II
Isquemia
Estenose
Vasoconstrição Vasoconstrição
Hipertensão
arterial
Aldosterona
Retenção
de sódio
Estenose
Ativação ou
supressão da
renina
Ativação ou
supressão da
renina
Aldosterona
Retenção
de sódio
Hipertensão
arterial Angio II
Isquemia
Estenose
Ativação ou
supressão da
renina
Vasoconstrição
Isquemia
Modificado de GAROVIC VD et al., 2005
FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA
Hipertensão RenovascularHipertensão Renovascular
FISIOPATOLOGIA
• Na estenose bilateral ou estenose de rim único ( bem
como na coartação da aorta acima das renais ) o
tecido renal está isquêmico e não há natriurese
pressórica compensatória.
• Na fase I já ocorre hipervolemia e supressão do
SRAA.
• As fases II e III são iguais à estenose unilateral.
• Assim na estenose bilateral predomina a
EXPANSÃO VOLÊMICA sobre a hiperatividade
do SRAA.
QUANDO SUSPEITAR ?
• Hipertensão severa e resistente, incluindo
hemorragia de retina e papiledema.
• Início da HA antes dos 20 anos ou após os 50anos.
• Aumento agudo da PA (HA renovascular superposta
no paciente hipertenso bem controlado).
• Creatinina sérica >1.5mg/dl pode ocorrer em
hipertensão renovascular bilateral.
• Elevação aguda da creatinina plasmática não
explicada ou quando ocorre após terapia com IECA.
 Paciente jovem ( em torno de
40 anos)
 Sexo feminino
 Hipertensão severa relacionada
com a estenose
 Função renal preservada
 Lesões na porção média e
distal da artéria renal .Até 65 %
com acometimento
cerebrovascular concomitante.
 Baixa prevalência de
cormobidades
 Bom resultado técnico com a
intervenção angioplastia sem
stent. Cura completa ocorre em
35 a 45% dos casos.
Fibrodisplasia Muscular
 Paciente idoso
 Sexo masculino
 Hipertensão leve/moderada pouco
relacionada com a estenose
 Comprometimento freqüente da função
renal
 Vasculopatia difusa e severa
 Estenose incidental em estudos de
imagem.
 Assimetria renal
 Edema pulmonar “FLASH”(perda da
força contrátil de VE secundário a
aumentos repentinos da pós carga).
 Piora da creat> 20% com introdução de
IECA
 Disfunção renal oligoanúrica sobreposta
a IRC
Aterosclerose
 Paciente jovem, Sexo feminino
 Doença inflamatória. Necessário
investigar atividade
 Hipertensão severa relacionada com
a estenose
 Pouco comprometimento da função
renal
 Lesões mais complexas e difusas
 Maior prevalência de cormobidades
(aórticas neurológicas e oftálmicas)
 Resultado técnico e clínico
intermediário com a intervenção
 índice moderado de recidiva com
angioplastia
 Trombose com “stent”
Arterite de Takayasu
TESTES
PARA DETECÇÃO DA
HA RENOVASCULAR
RENOGRAMA COM
CAPTOPRIL
• Utiliza-se o DTPA ( ácido dietileno-triamino-
pentacético).
• Sem o Captopril : renograma pode revelar assimetria
renal morfológica e funcional e acentuada
diminuição na curva de captação e eliminação do
marcador do lado estenótico.
• Após Captopril os critérios são :
• redução > 20% da função no lado estenótico.
• prolongamento > que 6’ no T. de captação (Tmax)
e abolição ou prolongamento da fase excretora.
Renograma com CaptoprilRenograma com Captopril
Kidney Int 57(6): 2657, 2000Kidney Int 57(6): 2657, 2000
Hipertensão RenovascularHipertensão Renovascular
Grau 2B
Grau 2A
Grau 3
Minutos
Atividaderelativa,%
100
75
50
25
0
0 5 10 15 20 25 30
Grau 1
Normal (Grau 0)
FILTRAÇÃO GLOMELURULAR
Mantida
VASODILATAÇÃO
AFERENTE
ESTENOSE
PROSTAGLANDINAS ANGIO II
VASOCONSTRICÇÃO
EFERENTE
CÁPSULA DE
BOWMAN
PRESSÃO DE
FILTRAÇÃO
HEART 88: 193-197, 2002
IBBBBGRAU 3
AIBBBGRAU 2B
AAIBBGRAU 2A
AAAIBGRAU 1
AAAABGRAU 0
GRAU 3GRAU 2BGRAU 2AGRAU 1GRAU 0
PÓS - CAPTOPRILPRÉ - CAPTOPRIL
IBBBBGRAU 3
AIBBBGRAU 2B
AAIBBGRAU 2A
AAAIBGRAU 1
AAAABGRAU 0
GRAU 3GRAU 2BGRAU 2AGRAU 1GRAU 0
PÓS - CAPTOPRILPRÉ - CAPTOPRIL
A = Alta probabilidade
B = Baixa probabilidade
I = Inderteminado
US COM DUPLEX DE
ARTÉRIAS RENAIS
• As lesões estenóticas podem ser detectadas pela
comparação Velocidade de Fluxo Sistólico(VPS) da
artéria renal comparada a da aorta, desde que a
velocidade de fluxo AUMENTA na artéria
estenosada.
• Critérios para estenose > 60% a 70%:
• VPS > 250 a 350cm/s
• RAR > 3.5 ( razão do VPS da renal x VPS aorta)
• Desvantagens: exame demorado, tecnicamente
difícil, operador dependente.
 Índice de resistividade
(analisados nas artérias intra-
renais dos segmentos superior,
médio e inferior de cada rim).
Tem sido associado doença renal
intrínseca de pequenos vasos.
 Valor superior a 0.8 (VN=0.7 a
0.72) é um FORTE PREDITOR
NEGATIVO sobre a probabilidade
de resposta da PA com
intervenção.
Marcadores Prognósticos
Doppler renal - índice de resistividade
Radermacher J, Chavan A, Bleck J, et al. N Engl J Med. 2001; 344: 410-7Radermacher J, Chavan A, Bleck J, et al. N Engl J Med. 2001; 344: 410-7
Angiografia renal por
ressonância magnética
• Superestima as lesões proximais
• Subestima as lesões distais
• Sensibilidade 87-100% e
especificidade 92-100%
• Risco de dermatopatia fibrosante
em paciente com IRC
Pedersen EB. Kidney Int. 2000Pedersen EB. Kidney Int. 2000
Jun; 57(6) :2657-77Jun; 57(6) :2657-77
• Nefropatia por
contraste
• Sensibilidade 59-96% e
especificidade 88-98%
• Identifica estenose
intra-”stent”
Pedersen EB. Kidney Int. 2000Pedersen EB. Kidney Int. 2000
Jun; 57(6): 2657-77Jun; 57(6): 2657-77
Angiografia renal por tomografia computadorizada
HIPERTENSÃO
RENOVASCULAR
• DRA RUBIA RETTORI
• FCMS
HIPERTENSÃO
RENOVASCULAR
• DRA RUBIA RETTORI
• FCMS
HIPERTENSÃO
RENOVASCULAR
• DRA RUBIA RETTORI
• FCMS
Relative Value of Imaging Methods for Evaluation of Renal Vasculature
Methods
Images of
Vessels
Tissue
Perfusion
Function (GFR) Advantages Disadvantages
Spiral computed
tomographic
angiography
+++ + ±
Provision of three
types of images,
examination of
venous structures,
might be useful for
evaluating transplant
donors
High contrast
requirement
Contrast
angiography
+++ ++ ±
Nephrography
estimates volume of
viable tissue; gold
standard
Risk of catheter-
induced injuries and
contrast nephropathy
Captopril renography − +++ ++
Change in GFR
might estimate
reversibility of lesion;
widely available,
noninvasive; totally
normal renogram
effectively excludes
significant vascular
disease.
Duplex ultrasound ++ ++ −
Precise
measurement of flow
velocity, suitable for
serial studies,
relatively inexpensive
Produces little
functional
information; is not
suitable for
accessory vessels
Magnetic resonance
angiography
++ ++ ±
No
radiation exposure
Gadolinium contrast
not used for eGFR
<30 ml/mg; concern 
for nephrogenic
systemic fibrosis
).
TRATAMENTO:
- CLÍNICO
- PERCUTÂNEO
- CIRÚRGICO
Indicação de intervenção :
• INTERVENÇÃO:
• HA com estenose uni ou
bilateral > 70%
associada a:
• H A não controlada com
3 drogas
• IRA por IECA
• EAP recente
• ICC refratária
• Angina
• NÃO INTERVIR:
• Estenose da artéria renal
entre 70 a 90% uni ou
bilateral :
• Sem H A
• H A controlada com 3
drogas
• Função renal normal
• Só intervir se o Rim
diminuir 1cm no controle
ao US ou aparecer H A
sem controle.
• Atrofia renal < 7.5cm
• Indice de resistencia >80
Angioplastia
• Angioplastia transluminal percutânea da artéria renal foi
introduzida em 1964 e modificada em 1970.
• Através da punção femural , introduz –se o cateter de
angioplastia com balão inflável de diâmetro igual ao do
vaso normal.
• Recomenda-se que a dilatação seja realizada pelo menos 2
vezes, durante 2 mim cada, proporcionado distensão de 30 a
60% acima do diâmetro do normal do vaso.
Angioplastia
• A angioplastia da artéria renal com balão é a primeira opção nas
lesões por displasia fibromuscular de artéria renal .
• Para lesões ateroescleróticas a opção será angioplastia seguida de
implantação de stent, independente de onde esteja a lesão do vaso (em
geral são ostiais), excetuando-se vasos secundários ou vasos finos
onde a abordagem não é possível.
• Apesar da angioplastia ser um tratamento menos invasivo e com
menores risco que a cirurgia, podem ocorrer complicações:
• No sítio de punção = hematoma, hemorragia retroperitonial, infecção,
pseudoaneurisma arterial e FAV.
• Sistêmica e renais = nefropatia induzida por contraste (2 a 24%),
embolia renal por colesterol com ou sem infarto renal, embolia para
membros inferiores ou mesentério.
CIRURGIA
• Menos indicada atualmente devido ao emprego de
IECA e angioplastia.
• Nefrectomia tornou-se obsoleta.
• È indicada quando há falha na angioplastia ou
paciente com múltiplas artérias renais ou naqueles
que requerem reconstrução aórtica próxima a renal
(aneurisma aórtico, doença oclusiva aorto-ilíaca).
• 80% são by-pass extra anatômicos ( pontes entre
hepática D e renal D ou bypass esplenorrenal, ilio-
renal etc).
HAS
HAS
HAS

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Farmacologia em cardiologia
Farmacologia em cardiologiaFarmacologia em cardiologia
Farmacologia em cardiologiaresenfe2013
 
Sav em situações especiais
Sav em situações especiaisSav em situações especiais
Sav em situações especiaisAroldo Gavioli
 
Saúde do adulto hipertensão 2012 cópia
Saúde do adulto hipertensão 2012   cópiaSaúde do adulto hipertensão 2012   cópia
Saúde do adulto hipertensão 2012 cópiajacqueline gil
 
Emergência hipertensiva
Emergência hipertensivaEmergência hipertensiva
Emergência hipertensivaAlany Silva
 
Medicamentos utilizados no tratamento da insuficiência cardíaca
Medicamentos utilizados no tratamento da insuficiência cardíacaMedicamentos utilizados no tratamento da insuficiência cardíaca
Medicamentos utilizados no tratamento da insuficiência cardíacaDanilo Alves
 
DERRAME PLEURAL - Caso Clínico
DERRAME PLEURAL - Caso ClínicoDERRAME PLEURAL - Caso Clínico
DERRAME PLEURAL - Caso ClínicoBrenda Lahlou
 
Aula antihipertensivos
Aula  antihipertensivosAula  antihipertensivos
Aula antihipertensivosRenato Santos
 
Caso Clínico IRA
Caso Clínico IRACaso Clínico IRA
Caso Clínico IRAAna Nataly
 
Hipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Arterial SistêmicaHipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Arterial SistêmicaMarco Aguiar
 
Challange of hyponatremia
Challange of hyponatremiaChallange of hyponatremia
Challange of hyponatremiajaninemagalhaes
 
Anticoagulante e Antiagregante
Anticoagulante e AntiagreganteAnticoagulante e Antiagregante
Anticoagulante e Antiagreganteresenfe2013
 
Anti-hipertensivos
Anti-hipertensivosAnti-hipertensivos
Anti-hipertensivosresenfe2013
 
Protocolo Atendimento do AVC
Protocolo Atendimento do AVCProtocolo Atendimento do AVC
Protocolo Atendimento do AVCgalegoo
 
PRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICA
PRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICAPRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICA
PRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICASamuel Cevidanes
 
hipertensao-arterial_-_lac_-_guilherme._joao
 hipertensao-arterial_-_lac_-_guilherme._joao hipertensao-arterial_-_lac_-_guilherme._joao
hipertensao-arterial_-_lac_-_guilherme._joaoLAC
 
Revista socesp-v25-n3
Revista socesp-v25-n3Revista socesp-v25-n3
Revista socesp-v25-n3gisa_legal
 
Síndrome coronariana aguda sem supra de ST
Síndrome coronariana aguda sem supra de STSíndrome coronariana aguda sem supra de ST
Síndrome coronariana aguda sem supra de STEduardo Lapa
 

Mais procurados (20)

Farmacologia em cardiologia
Farmacologia em cardiologiaFarmacologia em cardiologia
Farmacologia em cardiologia
 
Sav em situações especiais
Sav em situações especiaisSav em situações especiais
Sav em situações especiais
 
Saúde do adulto hipertensão 2012 cópia
Saúde do adulto hipertensão 2012   cópiaSaúde do adulto hipertensão 2012   cópia
Saúde do adulto hipertensão 2012 cópia
 
Sindromes coronarianas-agudas-acls
Sindromes coronarianas-agudas-aclsSindromes coronarianas-agudas-acls
Sindromes coronarianas-agudas-acls
 
Emergência hipertensiva
Emergência hipertensivaEmergência hipertensiva
Emergência hipertensiva
 
Medicamentos utilizados no tratamento da insuficiência cardíaca
Medicamentos utilizados no tratamento da insuficiência cardíacaMedicamentos utilizados no tratamento da insuficiência cardíaca
Medicamentos utilizados no tratamento da insuficiência cardíaca
 
DERRAME PLEURAL - Caso Clínico
DERRAME PLEURAL - Caso ClínicoDERRAME PLEURAL - Caso Clínico
DERRAME PLEURAL - Caso Clínico
 
Aula antihipertensivos
Aula  antihipertensivosAula  antihipertensivos
Aula antihipertensivos
 
Caso Clínico IRA
Caso Clínico IRACaso Clínico IRA
Caso Clínico IRA
 
Hipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Arterial SistêmicaHipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Arterial Sistêmica
 
Challange of hyponatremia
Challange of hyponatremiaChallange of hyponatremia
Challange of hyponatremia
 
Anticoagulante e Antiagregante
Anticoagulante e AntiagreganteAnticoagulante e Antiagregante
Anticoagulante e Antiagregante
 
Hemorragia periventricular
Hemorragia periventricularHemorragia periventricular
Hemorragia periventricular
 
Anti-hipertensivos
Anti-hipertensivosAnti-hipertensivos
Anti-hipertensivos
 
Protocolo Atendimento do AVC
Protocolo Atendimento do AVCProtocolo Atendimento do AVC
Protocolo Atendimento do AVC
 
PRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICA
PRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICAPRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICA
PRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICA
 
hipertensao-arterial_-_lac_-_guilherme._joao
 hipertensao-arterial_-_lac_-_guilherme._joao hipertensao-arterial_-_lac_-_guilherme._joao
hipertensao-arterial_-_lac_-_guilherme._joao
 
Texto 11 anti-hipertensivos
Texto 11 anti-hipertensivosTexto 11 anti-hipertensivos
Texto 11 anti-hipertensivos
 
Revista socesp-v25-n3
Revista socesp-v25-n3Revista socesp-v25-n3
Revista socesp-v25-n3
 
Síndrome coronariana aguda sem supra de ST
Síndrome coronariana aguda sem supra de STSíndrome coronariana aguda sem supra de ST
Síndrome coronariana aguda sem supra de ST
 

Semelhante a HAS

Manejo dos quadros hipertensivos na gestação pp
Manejo dos quadros hipertensivos na gestação ppManejo dos quadros hipertensivos na gestação pp
Manejo dos quadros hipertensivos na gestação pptvf
 
Manejo dos quadros hipertensivos na gestação pp
Manejo dos quadros hipertensivos na gestação ppManejo dos quadros hipertensivos na gestação pp
Manejo dos quadros hipertensivos na gestação pptvf
 
IRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos DialíticosIRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos DialíticosRodrigo Biondi
 
Fast Hug
Fast HugFast Hug
Fast Huggalegoo
 
cepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptx
cepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptxcepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptx
cepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptxnatansilva624689
 
INSUFICIÊNCIA ADRENAL.pptx
INSUFICIÊNCIA ADRENAL.pptxINSUFICIÊNCIA ADRENAL.pptx
INSUFICIÊNCIA ADRENAL.pptxLyanWalker1
 
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptx
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptxCASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptx
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptxLuisDaviDiniz2
 
Urologia para Médicos de Família e Comunidade - Módulo 1
Urologia para Médicos de Família e Comunidade - Módulo 1Urologia para Médicos de Família e Comunidade - Módulo 1
Urologia para Médicos de Família e Comunidade - Módulo 1Guilherme Behrend Silva Ribeiro
 
Hiperplasia prostática benigna
Hiperplasia prostática benignaHiperplasia prostática benigna
Hiperplasia prostática benignaIsadora Ribeiro
 
Perioperative Medication Management
Perioperative Medication ManagementPerioperative Medication Management
Perioperative Medication ManagementCarlos D A Bersot
 
Intercorrências Clinicas na gestação.pdf
Intercorrências Clinicas na gestação.pdfIntercorrências Clinicas na gestação.pdf
Intercorrências Clinicas na gestação.pdfMariaRuthBacelar1
 

Semelhante a HAS (20)

Hipertensão Arterial Sistêmica Secundária
Hipertensão Arterial Sistêmica SecundáriaHipertensão Arterial Sistêmica Secundária
Hipertensão Arterial Sistêmica Secundária
 
Manejo dos quadros hipertensivos na gestação pp
Manejo dos quadros hipertensivos na gestação ppManejo dos quadros hipertensivos na gestação pp
Manejo dos quadros hipertensivos na gestação pp
 
Manejo dos quadros hipertensivos na gestação pp
Manejo dos quadros hipertensivos na gestação ppManejo dos quadros hipertensivos na gestação pp
Manejo dos quadros hipertensivos na gestação pp
 
IRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos DialíticosIRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos Dialíticos
 
Fast Hug
Fast HugFast Hug
Fast Hug
 
cepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptx
cepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptxcepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptx
cepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptx
 
Patologia obstetricia 2016
Patologia obstetricia  2016Patologia obstetricia  2016
Patologia obstetricia 2016
 
INSUFICIÊNCIA ADRENAL.pptx
INSUFICIÊNCIA ADRENAL.pptxINSUFICIÊNCIA ADRENAL.pptx
INSUFICIÊNCIA ADRENAL.pptx
 
Retenção urinária
Retenção urináriaRetenção urinária
Retenção urinária
 
Lacm Bia e Maurício
Lacm Bia e MaurícioLacm Bia e Maurício
Lacm Bia e Maurício
 
Hipertensão Portal
Hipertensão PortalHipertensão Portal
Hipertensão Portal
 
Pancreatite
PancreatitePancreatite
Pancreatite
 
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptx
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptxCASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptx
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptx
 
Urologia para Médicos de Família e Comunidade - Módulo 1
Urologia para Médicos de Família e Comunidade - Módulo 1Urologia para Médicos de Família e Comunidade - Módulo 1
Urologia para Médicos de Família e Comunidade - Módulo 1
 
Hiperplasia prostática benigna
Hiperplasia prostática benignaHiperplasia prostática benigna
Hiperplasia prostática benigna
 
Perioperative Medication Management
Perioperative Medication ManagementPerioperative Medication Management
Perioperative Medication Management
 
Sepse
SepseSepse
Sepse
 
Sd hepato renal - caso clinico
Sd hepato renal - caso clinicoSd hepato renal - caso clinico
Sd hepato renal - caso clinico
 
Intercorrências Clinicas na gestação.pdf
Intercorrências Clinicas na gestação.pdfIntercorrências Clinicas na gestação.pdf
Intercorrências Clinicas na gestação.pdf
 
Emergências oncologias
Emergências oncologiasEmergências oncologias
Emergências oncologias
 

Mais de Rubia Rettori

Mais de Rubia Rettori (8)

Protocolo de nefrologia 2019
Protocolo de nefrologia 2019Protocolo de nefrologia 2019
Protocolo de nefrologia 2019
 
Protocolo nefro 2019
Protocolo nefro 2019Protocolo nefro 2019
Protocolo nefro 2019
 
SÍNDROME CARDIORRENAL
SÍNDROME CARDIORRENALSÍNDROME CARDIORRENAL
SÍNDROME CARDIORRENAL
 
DRC E CÂNCER
DRC E CÂNCERDRC E CÂNCER
DRC E CÂNCER
 
Irc 2019
Irc 2019Irc 2019
Irc 2019
 
Feocromocitoma e gravidez febrasgo (3)
Feocromocitoma e gravidez febrasgo (3)Feocromocitoma e gravidez febrasgo (3)
Feocromocitoma e gravidez febrasgo (3)
 
Espondilodiscite[1]
Espondilodiscite[1]Espondilodiscite[1]
Espondilodiscite[1]
 
Irc 2014
Irc 2014Irc 2014
Irc 2014
 

Último

Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 

Último (6)

Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 

HAS

  • 2. Fluxograma para Orientação da Decisão Terapêutica Qual a hipertensão que vamos tratar? Provavelmente primária 95% Provavel.te secundária 3 a 5% Investigação negativa Investigação positiva Seguimento como hipertensão primária Tratar causa específica Buscar causas secundáriasQual o perfil de risco do paciente? Buscar lesão de órgãos-alvo Avaliação de doenças associadas A pressão está bem controlada após o início do tratamento? Sim Seguir Não Reavaliar
  • 3. Quando suspeitar de HA secundária • Início da HA antes dos 30 anos. • H A resistente ao tratamento. • Exame de urina anormal ( proteinúria e hematúria). • Presença de sopros e massa abdominais. • Hipopotassemia espontânea. • Tríade de FEO (palpitação, sudorese e cefaléia em crises) • Fácies ou biotipo de doença que cursa com HA ( IRC, acromegalia, Cushing). • Assimetria de pulsos femurais. • Uso de drogas que podem aumentar a PA.
  • 4. CAUSASCAUSAS -- Hipertensão de causa renalHipertensão de causa renal (2 a 6% dos hipertensos)(2 a 6% dos hipertensos) -- Hipertensão renovascularHipertensão renovascular ( 1 a 4% dos hipertensos e 24%( 1 a 4% dos hipertensos e 24% dos hipertensos resistentes).dos hipertensos resistentes). -- Aldosteronismo primárioAldosteronismo primário - FeocromocitomaFeocromocitoma -- Síndrome de CushingSíndrome de Cushing -- AcromegaliaAcromegalia -- Disfunção TireóideDisfunção Tireóide -- Disfunção da paratireóideDisfunção da paratireóide -- Coarctação da aortaCoarctação da aorta - DrogasDrogas - Apnéia obstrutiva do sonoApnéia obstrutiva do sono HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIOHIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO ( 2 A 13% dos( 2 A 13% dos hipertensos e 18 a 23% dos resistentes).hipertensos e 18 a 23% dos resistentes). HipertensãoHipertensão EndócrinaEndócrina
  • 5.
  • 6.
  • 9. Causa renalCausa renal CAUSAS SECUNDÁRIAS DECAUSAS SECUNDÁRIAS DE HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL
  • 10. Paciente hipertenso é encaminhado ao nefrologista com TFG<60ml/mim há 4 meses • HIPÓTESE DIAGNÓSTICA: • Trata-se de paciente hipertenso de longa data renal crônico cuja causa da IRC é nefroesclerose hipertensiva? • HIPÓTESE DIAGNÓSTICA: • Trata-se de paciente hipertenso cuja causa da hipertensão é a doença renal ( nefrite? Vasculite? Doença túbulo-intersticial?) • HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA?
  • 11. H A SECUNDÁRIA CAUSA RENAL • H A que pode estar associada a: • Urina I alterada( Leucocitúria, hematúria. Proteinúria). • Aumento de uréia e creatinina • Alterações renais presente em exames de imagem ( US, TC) • Biópsia renal compatível com doença glomerular, ou túbulo-intersticial.
  • 12. NEFROESCLEROSE HIPERTENSIVA • Pode estar presente: • História familiar de H A • História de hipertensão arterial de longa data • Presença de retinopatia hipertensiva • HVE • Raça negra (o gene MYH9 está presente em 70% dos negros com DRC por H A ) • Idosos • Diagnóstico da H A anterior ao aparecimento da microalbuminúria • Ausência de doença renal primária
  • 13. Hiperaldosteronismo PrimárioHiperaldosteronismo Primário CAUSAS SECUNDÁRIAS DECAUSAS SECUNDÁRIAS DE HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL
  • 14. HiperAldosteronismo PrimárioHiperAldosteronismo Primário CAUSAS SECUNDÁRIAS DECAUSAS SECUNDÁRIAS DE HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL
  • 16.
  • 17. Efeitos do Excesso Primário deEfeitos do Excesso Primário de AldosteronaAldosterona HipertensãoHipertensão  Volume PlasmáticoVolume Plasmático  AldosteronaAldosterona   Reabsorção de NaReabsorção de Na++   Reabsorção de KReabsorção de K++  HIPOCALEMIAHIPOCALEMIA  Fraqueza,Fraqueza, paralisiaparalisia  AlcaloseAlcalose metabólicametabólica  PoliúriaPoliúria   SUPRESSÃOSUPRESSÃO DO SRADO SRA
  • 18. HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO (HAP) Prevalência: - Varia com população analisada e critério diagnósticos utilizados. - 1% a 2% da população hipertensa nos primeiros estudos que apenas reconheciam casos graves. -O diagnóstico mais preciso levou ao reconhecimento que o HAP é relativamente comum chegando a 2 a 13% dos hipertensos. -Em hipertensos resistentes há alta taxa de probabilidade com taxas típicas entre 18 a 23%.
  • 19.
  • 20. HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO (HAP) DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: - Hipocalemia espontânea ou com diuréticos, alcalose metabólica. -Atividade de renina plasmática suprimida (renina < 1ng/ml/hr). -Aldosterona sérica elevada (acima de 15ng/dl ) -Relação aldosterona/renina > 25 a 30.
  • 21.
  • 22. Captopril challenge test Oral captopril, 20- 50 mg, given with  plasma aldosterone, and plasma renin activity obtained immediately before captopril and then 1- 2 hr afterward, with  patient seated throughout test Plasma aldosterone decrease >30%, diagnosis unlikely Probably more false- positive and false- negative results than other tests Confirmatory Testing for Diagnosis of Primary Hyperaldosteronism Test Method Evaluation Limitations Oral sodium chloride (NaCl) loading Oral NaCl intake >200 mmol/d for 3  days, with oral KCl as needed to prevent hypokalemia, with subsequent 24-hr urine aldosterone measurement Urine aldosterone <10 µg/d, diagnosis unlikely; >12 µg/d, diagnosis likely Avoid if severe uncontrolled hypertension, CKD, CHF, cardiac arrhythmias, or severe hypokalemia
  • 23. Saline infusion test Patient in recumbent position for 1 hr before  testing and then throughout entire test Begin test between 8 and 9:30 AM. Measure plasma aldosterone, plasma renin activity, cortisol, and potassium at beginning of test and then after infusing 2 l  NS IV over 4 hr.  Plasma aldosterone at end of infusion <5 ng/dl,  diagnosis unlikely; >10 ng/dl, diagnosis  likely; 5-10 ng/dl,  indeterminate Avoid if severe uncontrolled hypertension, CKD, CHF, cardiac arrhythmias, or severe hypokalemia Fludrocortisone suppression test Oral fludrocortisone, 0.1 mg every 6 hr for 4    days, plus oral NaCl, 30 mmol 3×/d, and  high-salt diet combined with sufficient KCl to avoid hypokalemia Upright plasma aldosterone on day 4 >6 ng/dl and plasma  renin activity <1 ng/ml/h, diagnosis  likely Frequently requires hospitalization for patient monitoring of blood pressure and potassium
  • 24. HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO (HAP) TRATAMENTO: * Terapia Medicamentosa : -Indicada nos pacientes com hiperplasia da adrenal . Utiliza-se Espirolactona (100 a 300 mg /d) ou eplerenona A espirolactona eplerenona são um antagonista específico do receptor mineralocorticóide, sendo a primeira mais efetiva e a segunda com menos efeito colateral. - Em alguns casos é necessário uso de IECA para normalizar a PA. -A espirolactona pode levar a mastalgia, hipermenorragia bem como diminuição da libido e da potência sexual.
  • 25. HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO (HAP) TRATAMENTO: * Tratamento Cirúrgico : A remoção cirúrgica por laparoscopia é o mais mais indicado para o HAP por APA. Hoje tem sido possível só excisão do tumor. Com o tratamento cirúrgico ocorre controle da PA total ou parcial. Deve-se utilizar espirolactona por 4 semanas antes da intervenção cirúrgica para controle da PA e evitar arritmias no intra - operatório.
  • 26. FeocromocitomaFeocromocitoma CAUSAS SECUNDÁRIAS DECAUSAS SECUNDÁRIAS DE HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL
  • 27. FEOCROMOCITOMA • DEFINIÇÃO Tumor originário das células cromafins, produtor de catecolaminas, cuja manifestação clínica mais comum é a elevação da pressão arterial. • Feocromocitomas x Paragangliomas 80-85% 15-20%
  • 28. FEOCROMOCITOMA • DEFINIÇÃO • PARANGANGLIOMAS/FEOCROMOCITOMA • PREVALÊNCIA (0,1-0,6%) • 80-85% são na medula adrenal e 10-15% são de outras localizações; • FORMA: ESPORÁDICA x HEREDITÁRIAS ( antes dos 40 anos). • Regras dos 10%: 10% são bilaterais, 10% são neoplásicos, 10% são extra adrenais, 10% são familiares.
  • 29. VOLUME 37 - ISSUE 4 / 2015
  • 30.
  • 31.
  • 32. QUADRO CLÍNICO • CEFALÉIA(60-90%); • PALPITAÇÕES(50-70%) • SUDORESE(55-75%); • PALIDEZ(40-45%); • NÁUSEAS(20-40%); • RUBOR(10-20%); • PERDA PESO(20-40%); • ASTENIA(25-40%); • ANSIEDADE(20-40%) • HAS SUSTENTADA(50- 60%); • HAS PAROXÍSTICA(30%); • HIPOTENSÃO POSTURAL(10-50%); • HIPERGLICEMIA(40%) • DOR ABDOMINAL
  • 33. LABORATÓRIO SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE METANEFRINA PLASM 99% 89% CATECOLAMINA PLASM 84% 81% CATECOLAMINA URIN 86% 88% METANEFRINA FRACIONADA URINA 97% 69% METANEFRINA URINA 77% 93% ÁCIDO VANILMANDÉLICO 64% 95%
  • 34. IMAGEM • TC DE ABDOME • RNM (Hipersinal em T2) Método mais sensível; • MIBG (metaiodobenzilguanidina)
  • 35.
  • 36. RNM RNM abdome com contrasteRNM abdome com contrasteRNM abdome sem contrasteRNM abdome sem contraste
  • 37.
  • 40.
  • 41. TRATAMENTO • MANEJO PRÉ-OPERATÓRIOAlfa-bloqueio (com fenoxibenzamina , prazosin doxazosin ) , seguido por beta bloqueio; • Labetalol; • carvedilol • Critérios do preparo pré operatório PA<160x90mmHg, • hipotensão postural +, porém não menor que 80x45mmHg, • <1 ESV em 5 minutos, • ausência de alterações no segmento ST e inversão de T por 1 sem)
  • 43. Estenose da artéria renal H A renovascular Nefropatia isquêmica
  • 44. HIPERTENSÃO RENOVASCULAR (HRV) • DEFINIÇÃO : • É definida como uma síndrome de elevação da pressão arterial ( sistólica ou diastólica) produzida por qualquer condição que interfere na circulação arterial para os rins. • PREVALÊNCIA : • 5% da população de hipertensos. • CAUSA: • A estenose da artéria renal principal, é de longe a causa mais comum de HRV. • As 2 maiores causas da estenose da art. Renal principal são a displasia fibromuscular (DFM) e a doença renal vascular aterosclerótica (DRVA). A arterite de Takayasu é menos frequente.
  • 45. HIPERTENSÃO RENOVASCULAR • CAUSAS : • Doença Intrínseca da Artéria Renal : • Placa de ateroma. • Fibrodisplasia ( principalmente da camada média) . • Doença de Takayassu (no nosso meio 13%) • Lesões Extrínsecas : • tumores, fibrose, hematomas, gânglios que podem levar isquemia renal por compressão.
  • 46. HIPERTENSÃO RENOVASCULAR • OUTRAS CAUSAS ( menos frequentes) : • Embolia da artéria renal . • Oclusão arterial traumática. • Dissecção ou trombose da artéria renal . • Dissecção aórtica com comprometimento do óstio da artéria renal . • Feocromocitoma com compressão da artéria renal • Cobertura da origem da renal por endoprótese de aorta.
  • 48. GAROVIC VD et al., 2005 Hipertensão RenovascularHipertensão Renovascular FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA Aldosterona Retenção de sódio Hipertensão arterial Isquemia Estenose Natriurese pressórica Ativação da renina Ativação da renina Vasoconstrição Angio II Aldosterona Retenção de sódio Hipertensão arterial Isquemia Estenose Natriurese pressórica Ativação da renina Ativação da renina Vasoconstrição Angio II
  • 50. Aldosterona Retenção de sódio Hipertensão arterial Angio II Isquemia Estenose Vasoconstrição Vasoconstrição Hipertensão arterial Aldosterona Retenção de sódio Estenose Ativação ou supressão da renina Ativação ou supressão da renina Aldosterona Retenção de sódio Hipertensão arterial Angio II Isquemia Estenose Ativação ou supressão da renina Vasoconstrição Isquemia Modificado de GAROVIC VD et al., 2005 FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA Hipertensão RenovascularHipertensão Renovascular
  • 51. FISIOPATOLOGIA • Na estenose bilateral ou estenose de rim único ( bem como na coartação da aorta acima das renais ) o tecido renal está isquêmico e não há natriurese pressórica compensatória. • Na fase I já ocorre hipervolemia e supressão do SRAA. • As fases II e III são iguais à estenose unilateral. • Assim na estenose bilateral predomina a EXPANSÃO VOLÊMICA sobre a hiperatividade do SRAA.
  • 52. QUANDO SUSPEITAR ? • Hipertensão severa e resistente, incluindo hemorragia de retina e papiledema. • Início da HA antes dos 20 anos ou após os 50anos. • Aumento agudo da PA (HA renovascular superposta no paciente hipertenso bem controlado). • Creatinina sérica >1.5mg/dl pode ocorrer em hipertensão renovascular bilateral. • Elevação aguda da creatinina plasmática não explicada ou quando ocorre após terapia com IECA.
  • 53.
  • 54.  Paciente jovem ( em torno de 40 anos)  Sexo feminino  Hipertensão severa relacionada com a estenose  Função renal preservada  Lesões na porção média e distal da artéria renal .Até 65 % com acometimento cerebrovascular concomitante.  Baixa prevalência de cormobidades  Bom resultado técnico com a intervenção angioplastia sem stent. Cura completa ocorre em 35 a 45% dos casos. Fibrodisplasia Muscular
  • 55.  Paciente idoso  Sexo masculino  Hipertensão leve/moderada pouco relacionada com a estenose  Comprometimento freqüente da função renal  Vasculopatia difusa e severa  Estenose incidental em estudos de imagem.  Assimetria renal  Edema pulmonar “FLASH”(perda da força contrátil de VE secundário a aumentos repentinos da pós carga).  Piora da creat> 20% com introdução de IECA  Disfunção renal oligoanúrica sobreposta a IRC Aterosclerose
  • 56.  Paciente jovem, Sexo feminino  Doença inflamatória. Necessário investigar atividade  Hipertensão severa relacionada com a estenose  Pouco comprometimento da função renal  Lesões mais complexas e difusas  Maior prevalência de cormobidades (aórticas neurológicas e oftálmicas)  Resultado técnico e clínico intermediário com a intervenção  índice moderado de recidiva com angioplastia  Trombose com “stent” Arterite de Takayasu
  • 58. RENOGRAMA COM CAPTOPRIL • Utiliza-se o DTPA ( ácido dietileno-triamino- pentacético). • Sem o Captopril : renograma pode revelar assimetria renal morfológica e funcional e acentuada diminuição na curva de captação e eliminação do marcador do lado estenótico. • Após Captopril os critérios são : • redução > 20% da função no lado estenótico. • prolongamento > que 6’ no T. de captação (Tmax) e abolição ou prolongamento da fase excretora.
  • 59. Renograma com CaptoprilRenograma com Captopril Kidney Int 57(6): 2657, 2000Kidney Int 57(6): 2657, 2000 Hipertensão RenovascularHipertensão Renovascular Grau 2B Grau 2A Grau 3 Minutos Atividaderelativa,% 100 75 50 25 0 0 5 10 15 20 25 30 Grau 1 Normal (Grau 0) FILTRAÇÃO GLOMELURULAR Mantida VASODILATAÇÃO AFERENTE ESTENOSE PROSTAGLANDINAS ANGIO II VASOCONSTRICÇÃO EFERENTE CÁPSULA DE BOWMAN PRESSÃO DE FILTRAÇÃO HEART 88: 193-197, 2002 IBBBBGRAU 3 AIBBBGRAU 2B AAIBBGRAU 2A AAAIBGRAU 1 AAAABGRAU 0 GRAU 3GRAU 2BGRAU 2AGRAU 1GRAU 0 PÓS - CAPTOPRILPRÉ - CAPTOPRIL IBBBBGRAU 3 AIBBBGRAU 2B AAIBBGRAU 2A AAAIBGRAU 1 AAAABGRAU 0 GRAU 3GRAU 2BGRAU 2AGRAU 1GRAU 0 PÓS - CAPTOPRILPRÉ - CAPTOPRIL A = Alta probabilidade B = Baixa probabilidade I = Inderteminado
  • 60. US COM DUPLEX DE ARTÉRIAS RENAIS • As lesões estenóticas podem ser detectadas pela comparação Velocidade de Fluxo Sistólico(VPS) da artéria renal comparada a da aorta, desde que a velocidade de fluxo AUMENTA na artéria estenosada. • Critérios para estenose > 60% a 70%: • VPS > 250 a 350cm/s • RAR > 3.5 ( razão do VPS da renal x VPS aorta) • Desvantagens: exame demorado, tecnicamente difícil, operador dependente.
  • 61.  Índice de resistividade (analisados nas artérias intra- renais dos segmentos superior, médio e inferior de cada rim). Tem sido associado doença renal intrínseca de pequenos vasos.  Valor superior a 0.8 (VN=0.7 a 0.72) é um FORTE PREDITOR NEGATIVO sobre a probabilidade de resposta da PA com intervenção. Marcadores Prognósticos Doppler renal - índice de resistividade Radermacher J, Chavan A, Bleck J, et al. N Engl J Med. 2001; 344: 410-7Radermacher J, Chavan A, Bleck J, et al. N Engl J Med. 2001; 344: 410-7
  • 62. Angiografia renal por ressonância magnética • Superestima as lesões proximais • Subestima as lesões distais • Sensibilidade 87-100% e especificidade 92-100% • Risco de dermatopatia fibrosante em paciente com IRC Pedersen EB. Kidney Int. 2000Pedersen EB. Kidney Int. 2000 Jun; 57(6) :2657-77Jun; 57(6) :2657-77
  • 63. • Nefropatia por contraste • Sensibilidade 59-96% e especificidade 88-98% • Identifica estenose intra-”stent” Pedersen EB. Kidney Int. 2000Pedersen EB. Kidney Int. 2000 Jun; 57(6): 2657-77Jun; 57(6): 2657-77 Angiografia renal por tomografia computadorizada
  • 67. Relative Value of Imaging Methods for Evaluation of Renal Vasculature Methods Images of Vessels Tissue Perfusion Function (GFR) Advantages Disadvantages Spiral computed tomographic angiography +++ + ± Provision of three types of images, examination of venous structures, might be useful for evaluating transplant donors High contrast requirement Contrast angiography +++ ++ ± Nephrography estimates volume of viable tissue; gold standard Risk of catheter- induced injuries and contrast nephropathy Captopril renography − +++ ++ Change in GFR might estimate reversibility of lesion; widely available, noninvasive; totally normal renogram effectively excludes significant vascular disease. Duplex ultrasound ++ ++ − Precise measurement of flow velocity, suitable for serial studies, relatively inexpensive Produces little functional information; is not suitable for accessory vessels Magnetic resonance angiography ++ ++ ± No radiation exposure Gadolinium contrast not used for eGFR <30 ml/mg; concern  for nephrogenic systemic fibrosis ).
  • 69. Indicação de intervenção : • INTERVENÇÃO: • HA com estenose uni ou bilateral > 70% associada a: • H A não controlada com 3 drogas • IRA por IECA • EAP recente • ICC refratária • Angina • NÃO INTERVIR: • Estenose da artéria renal entre 70 a 90% uni ou bilateral : • Sem H A • H A controlada com 3 drogas • Função renal normal • Só intervir se o Rim diminuir 1cm no controle ao US ou aparecer H A sem controle. • Atrofia renal < 7.5cm • Indice de resistencia >80
  • 70. Angioplastia • Angioplastia transluminal percutânea da artéria renal foi introduzida em 1964 e modificada em 1970. • Através da punção femural , introduz –se o cateter de angioplastia com balão inflável de diâmetro igual ao do vaso normal. • Recomenda-se que a dilatação seja realizada pelo menos 2 vezes, durante 2 mim cada, proporcionado distensão de 30 a 60% acima do diâmetro do normal do vaso.
  • 71. Angioplastia • A angioplastia da artéria renal com balão é a primeira opção nas lesões por displasia fibromuscular de artéria renal . • Para lesões ateroescleróticas a opção será angioplastia seguida de implantação de stent, independente de onde esteja a lesão do vaso (em geral são ostiais), excetuando-se vasos secundários ou vasos finos onde a abordagem não é possível. • Apesar da angioplastia ser um tratamento menos invasivo e com menores risco que a cirurgia, podem ocorrer complicações: • No sítio de punção = hematoma, hemorragia retroperitonial, infecção, pseudoaneurisma arterial e FAV. • Sistêmica e renais = nefropatia induzida por contraste (2 a 24%), embolia renal por colesterol com ou sem infarto renal, embolia para membros inferiores ou mesentério.
  • 72. CIRURGIA • Menos indicada atualmente devido ao emprego de IECA e angioplastia. • Nefrectomia tornou-se obsoleta. • È indicada quando há falha na angioplastia ou paciente com múltiplas artérias renais ou naqueles que requerem reconstrução aórtica próxima a renal (aneurisma aórtico, doença oclusiva aorto-ilíaca). • 80% são by-pass extra anatômicos ( pontes entre hepática D e renal D ou bypass esplenorrenal, ilio- renal etc).

Notas do Editor

  1. Resistividade = VPS-VDF/VPS