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Assistência ao
Paciente Clínico
Cirúrgico
Profª Msda Enfª Tamires
Souza
Revisão
do
Conteúdo
Sistema Nervoso
 Sistema Nervoso Central: Encéfalo
(cérebro, cerebelo e tronco encefálico)
e medula espinhal;
 Sistema Nervoso Periférico:
constituído pelos nervos e gânglios
nervosos.
o conectar o sistema nervoso
central às diversas partes do
corpo humano.
o Sistema Nervoso Somático e
Autónomo.
 Função do SNC: controlar todas as atividades motoras,
sensoriais, autônomas, cognitivas e comportamentais.
 Encoberto por 3 membranas MENINGES
Protege Sustenta Irriga o encéfalo
Reveste o cérebro e a medula
espinhal.
Extremamente fina e delicada.
Possui o plexo coróide = Líquido
cefalorraquidiano – LCR.
Camada mais fina e transparente,
que se adere ao cérebro.
 O cérebro:
o consome cerca de 20% do O2 disponível e necessita de 15 a 20
do débito cardíaco.
o O2, sangue e glicose não podem faltar.
o Órgão mais vulnerável do corpo.
 Comprometimento estrutural ou metabólico do cérebro:
o AVE;
o Aneurisma.
Disfunções Neurológicas
Acidente Vascular Encefálico - AVE
 AVE: 3ª causa mais frequente de morte;
 30% dos sobreviventes tornam-se dependentes;
 Classificados em:
o Acidente Isquêmico Transitório: AIT;
o Acidente Vascular Encefálico Isquêmico: AVE I;
o Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico: AVE H
 Fatores de risco: HAS, Doenças cardíacas, Dislipidemia,
Tabagismo, Alcoolismo, DM, Contraceptivos orais, Sexo,
Obesidade, Sedentarismo, Antecedentes familiares.
 Síndrome de início abrupto
AVE Isquêmico
 Trombose e embolia
cerebral.
 Hemorragia intracerebral
e subaracnóidea.
AVE
Hemorrágico
AIT
 Isquemia passageira, que se revertida, não chega a ocasionar
lesão.
 Pode ser recuperada em minutos ou até 24 horas.
 Sinal de alerta para isquemias severas.
AVE I
 Quando não há passagem de sangue através dos vasos
sanguíneos devido a uma obstrução ou redução do fluxo
sanguíneo no corpo em consequência de:
o Trombose Arterial: acomete artérias de médio e grande calibre –
coagulo de sangue. Ocorre em 40% dos casos.
o Embolia Cerebral: coagulo, ar, células cancerosas ou fragmento
de ateroma se desprende e corre através de uma artéria ate
encontrar um ponto mais estreito e obstruir a passagem de sangue.
Ocorre em 16% dos casos.
o Redução do Fluxo Sanguíneo: PCR ou
Hemorragia intensa.
 Extravasamento sanguíneo ou ruptura de vaso cerebral.
 Podem ser ocasionados por:
o Malformação arteriovenosa;
o Ruptura de aneurisma;
o HAS não controlada.
AVE H
Manifestações mais comuns
 Manifestações que merecem atenção especial:
o Cefaleia na região da nuca;
o Náusea e vômitos;
o Vertigem;
o Desmaio;
o Formigamento de extremidades;
o Dormência;
o Epistaxe;
o Agitação;
o Mudanças no comportamento.
Histórico e Achados Diagnósticos
 A anamnese e o exame físico são fundamentais
nesses casos.
 Os exames diagnósticos iniciais incluem: TC e RM.
 Exames complementares: ECG, Ecocardio, Eco
Doppler de carótidas e Angiografia cerebral.
Tratamento e Cuidados de
Enfermagem
 AVE I: terapia trombolítica;
 AVE H: craniotomia.
 Observar, comunicar e registrar alterações no nível de consciência –
Agitação psicomotora, confusão e déficits verbais;
 Observar , comunicar e registrar alterações motoras – paresias,
parestesias, plegias;
 Manter ambiente calmo e tranquilo;
 Orientar quanto a importância da fisioterapia;
 Manter ambiente livre de empecilhos;
 Facilitar e estimular atividades de auto cuidado;
 Manter controle rigoroso de sinais vitais e comunicar alterações;
 Manter controle hídrico rigoroso;
 Manter controle de PVC e Monitorização da PIC (sn).
 Administrar medicações prescritas obedecendo gotejo e horário;
 Mudança de decúbito;
 Observar e comunicar sangramentos em pacientes com uso de
anticoagulantes;
 Observar e registrar frequência das eliminações intestinais;
 Estimular familiares a participar do cuidado;
 Manter contenção mecânica (sn).
Cuidados de Enfermagem
Complicações
 Flutuação de PA;
 Alterações do padrão ventilatório;
 Bronco aspiração;
 Desequilíbrio Nutricional;
 Lesões Cutâneas;
 Hipertensão Intracraniana;
 Convulsões;
 Coma.
Aneurisma Cerebral
 Dilatação das paredes das artérias cerebrais;
 Os sintomas são produzidos quando o aneurisma aumenta e
pressiona os nervos cranianos ou tecido cerebral próximo, ou
quando o aneurisma rompe, provocando hemorragia.
Manifestações Clínicas
 Cefaleia repentina;
 Perda da consciência;
 Rigidez da nuca;
 Distúrbios visuais;
 Tontura;
 Hemiparesia;
 Coma;
 Morte.
Tratamento
 Permitir que o cérebro se recupere da agressão, evitar ou
minimizar riscos de novo sangramento, evitar ou tratar outras
complicações.
 Métodos:
o Craniotomia;
o Embolização cerebral.
Cuidados de enfermagem
 Manter cabeceira elevada;
 Aspirar VAS e TOT;
 Manter Oxigênioterapia;
 Manter acesso venoso;
 Administrar medicações conforme prescrito;
 Anotar e comunicar reações do paciente;
 Verificar sinais vitais e comunicar se estiverem alterados;
 Manter cuidados na administração de dietas;
 Manter a pele limpa, seca e livre de pressões;
 Mudança de decúbito;
 Controlar diurese e eliminações intestinais;
 Manter conforto;
 Realizar higiene corporal, oral e ocular;
 Aplicar Escala de Coma de Glasgow.
Avaliação
das
pupilas
Anatomia Cardíaca
 VÍDEO
Distúrbios Cardiovasculares
 Aterosclerose/Arteriosclerose Coronariana
 Síndrome Coronariana Aguda – SCA:
o Angina – Instável e Estável
o Infarto Agudo do Miocárdio – IAM
Distúrbios Cardiológicos
 Insuficiência Cardíaca Congestiva – ICC
 Pericardite
 Miocardite
 Endocardite
 Trombose Venosa Profunda - TVP
Aterosclerose/Arteriosclerose
Coronariana
 Deposição de lipídios nas artérias coronárias, podendo fibrosar
e tornar-se calcificações.
 Fatores de Risco:
o Hereditariedade;
o Idade (50-60 anos);
o Sexo masculino;
o Tabagismo;
o Hipertensão;
o Hiperlipidemia;
o Diabetes;
o Obesidade;
o Sedentarismo;
o Alcoolismo.
Tratamento: mudança
no estilo de vida!
Síndrome Coronariana Aguda - SCA
Angina
 Angina pectoris ou angina do peito;
 Dor ou desconforto localizada no centro
do peito, quando o aporte de oxigênio é
inadequado.
 Descrita como: peso, aperto,
desconforto ou pressão atrás do
esterno.
 A dor pode se estender pelos braços,
pescoço, queixo e raramente nas
costas.
Quando ocorre?? durante o exercício
físico ou estresse emocional, pois nessas
situações a FC e a PA aumentam, e o
coração necessita de mais oxigênio.
Angina Estável
 Tem duração de 30 segundos a 15 minutos, aliviada pelo
repouso ou uso de Nitrato sublingual, e que não muda suas
características por pelo menos 2 meses.
 Manifestações clínicas:
o Dor precordial;
o Sudorese;
o Palidez;
o Imobilidade;
o Discreta hipertensão e taquicardia.
 Fatores de risco:
o Sedentarismo;
o Diabetes;
o HAS;
o Tabagismo;
o Dislipidemia;
o Estresse;
o Obesidade;
o Drogas.
Angina Estável
 Tratamento:
oVasodilatadores (Isordil SL, Nitroglicerina EV);
oBeta bloqueadores (Propanolol;
oAgentes anti-agregante-plaquetários (Aspirina);
oAnsiolíticos (Diazepan).
 Diagnóstico:
oHistória prévia do paciente;
oBusca de fatores de risco para doenças
coronarianas;
oAtravés da semiologia da dor;
oExames laboratoriais (enzimas
cardíacas);
oRX de tóxax;
oECG.
 Condição intermediária entre Angina Estável e IAM;
 Apresenta-se no repouso, sem fatores desencadeantes;
 Fatores de risco:
o Sedentarismo;
o Diabetes;
o HAS;
o Tabagismo;
o Dislipidemia;
o Estresse;
o Obesidade.
Angina Instável
Quadro Clínico – Angina Instável
 Tem alívio com repouso ou com nitratos – origem da dor
isquêmica cardíaca;
 Dor irradiada para MMSS e pescoço com presença de
dispneia, náuseas e vômitos.
 Pode apresentar estertores pulmonares, hipotensão e
taquicardia.
 ECG: realizar em menos de 10 minutos.
 Marcadores séricos (CK e CK-MB): liberadas pelas células do
miocárdio lesadas.
 Diagnóstico:
o Mesmos métodos da
Angina Estável.
Angina Instável
 Tratamento:
o Prevenir o IAM;
o Mesmo esquema
medicamentoso que a AE;
o Indicação de UTI;
o Manejo Clínico.
 Manejo Clínico:
o Controlar os sintomas, abolir ou diminuir os episódios de
isquemia, diminuir a incidência de IAM e outros eventos isquêmicos
e aumentar a sobrevida.
 Observar e comunicar dor precordial;
 Observar e comunicar se há alterações na FC, e PAS;
 Observar e comunicar se há alterações na ausculta cardíaca;
 Observar e comunicar a presença de náuseas e vômitos;
 Realizar ECG – CPM ou da Enfermagem;
 Manter paciente em repouso absoluto no leito;
 Administrar medicações prescritas;
 Instalar oxigenioterapia CPM.
Angina – Cuidados de Enfermagem
IAM
 Processo onde áreas e células miocárdicas são destruídas de
maneira permanente.
 Causada pela diminuição do fluxo sanguíneo em uma artéria
devido a aterosclerose ou alterações anatômicas.
 Manifestações Clínicas:
o Dor torácica intensa (não cessa com
Repouso ou medicação);
o Palpitação;
o Hipo ou Hipertensão;
o Alteração no ECG;
o Dispneia e taquipneia;
o Náuseas e vômitos;
o Sinais de choque;
o Ansiedade, agitação, tonturas.
I. Quadro clínico: historia pregressa, alterações enzimáticas e
alterações no ECG.
II. Monitorização Eletrocardiográfica: deve ficar
obrigatoriamente sob monitorização contínua por pelo menos
48hs.
III. Acesso venoso: calibroso, permeável e funcional.
IV. Exames laboratoriais: dosagem de enzimas cardíacas.
V. Oxigenioterapia: por cateter nasal se sat > que 92% O2.
VI. Analgesia: controle da dor e alívio da ansiedade, CPM.
IAM – Abordagem Inicial
VII. Recanilização coronária: farmacológica (trombolíticos) ou
mecânica (angioplastia).
VIII. Antiagregantes plaquetários: normalmente para o resto da vida;
IX. Beta-bloqueadores: usados nas primeiras horas do IAM, seguido
por tratamento a longo prazo;
X. Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA):
quando administrados nas primeiras horas do IAM, reduzem a
mortalidade tanto na fase aguda, quanto a longo prazo.
XI. Nitratos: indicado para pacientes com dor anginosa persistente.
XII. Anticoagulantes: eficaz na prevenção de trombose venosa
profunda (TVP) e embolia pulmonar.
IAM – Abordagem Inicial
 Avaliação da dor – tipo, localização, presença de irradiação,
intensidade, fator desencadeante e duração;
 Manter paciente em repouso;
 Instituir medidas para o alívio da dor;
 Avaliar o padrão respiratório;
 Manter monitorização cardíaca contínua;
 Manter acesso venoso periférico;
 Avaliar sinais e sintomas para evento isquêmico agudo;
 Controle de sinais vitais;
 Controle de diurese (volume e hematúria);
 Controle de eliminações intestinais.
IAM – Cuidados de Enfermagem
Insuficiência Cardíaca Congestiva –
ICC
 Síndrome de reações
fisiológicas que ocorrem pela
incapacidade do coração de
manter um débito cardíaco
adequado – após um IAM;
 O coração é incapaz de
bombear sangue suficiente para
o organismo;
 IC Esquerda e Direita.
 Forma mais comum de ICC, e é causada pela lesão do músculo
do Ventrículo Esquerdo;
 Manifestações clínicas:
o Dispneia de esforço, tosse seca e ortopneia,
fadiga, ansiedade, taquicardia e edema
agudo de Pulmão.
 Diagnóstico: Exame clínico, RX de tóxax, Ecocardiograma e
exames laboratoriais.
 Tratamento: O2, diuréticos, digitálicos, sentar com as pernas
para baixo.
IC Esquerda
 Falha do VD, com consequente congestão das víceras e dos
tecidos periféricos.
 Manifestações clínicas:
o Edema de MMII, Hepatomegalia, Distenção
Abdominal, Dilatação das veias do pescoço,
Anorexia, náuseas e vômitos, nictúria.
 Diagnóstico: Exame clínico e físico, RX de tórax,
ecocardiograma, exames laboratoriais.
 Tratamento: O2, diuréticos, digitálicos.
IC Direita
 Manter repouso;
 Manter posicionamento da cabeceira – 30 a 40º;
 Manter oxigenioterapia;
 Redução do estresse;
 Controles hemodinâmicos;
 Dieta;
 Educação em saúde;
 Medicamentos.
ICC – Cuidados de Enfermagem
Pericardite
 Inflamação do pericárdio.
 Etiologia: doença bacteriana ou viral,
secundária a doenças do tecido conjuntivo,
reações imunológicas ou medicamentosas, associada a doenças
renais, neoplasias.
 Manifestações clínicas: dor retroesternal, que pode irradiar
para a clavícula e pescoço, dispneia, febre e outras
manifestações como da ICCD.
 Complicações: Derrame pericárdico, tamponamento cardíaco
(compressão do coração pelo seu estiramento).
 Determinar a causa e fazer administrações da terapêutica
específica;
 Quando tratamento medicamentoso não apresentar resultados é
indicada a pericardiotomia.
 Cuidados:
o Manter repouso no leito em posição de fowler;
o Administrar analgésicos CPM;
o Estar atento aos sinais de
tamponamento cardíaco.
Pericardite – Tratamento e Cuidados de
Enfermagem
 Inflamação do miocárdio.
 Etiologia: doença bacteriana, viral, micótica e protozoária
(doença de chagas), ou por reações de hipersensibilidade.
 Manifestações clínicas: taquicardia, ritmo de galope, ICC,
febre.
 Complicações: IC, arritmias e bloqueio cardíaco.
Miocardite
 O tratamento compreende o uso de antibióticos (de acordo
com o agente causal) e antinflamatórios.
 Cuidados: mesmas medidas mencionadas na ICC
Pericardite – Tratamento e Cuidados de
Enfermagem
 Inflamação do endocárdio.
 Etiologia: doença bacteriana ou micótica e pela complicação
da febre reumática
 Manifestações clínicas:
o Agudas: febre, mal estar, anorexia, artralgia e sopro cardíaco;
o Crônicas: cardiomegalias e sinais de ICC.
 Complicações: embolias e valvulopatias degenerativas.
Endocardite
 O tratamento compreende o uso de antibióticos por período
prolongado, mesmas medidas mencionadas na ICC, e pode
ser necessário intervenção cirúrgica para troca de válvulas.
 Cuidados: mesmas medidas mencionadas na ICC
Endocardite – Tratamento e Cuidados de
Enfermagem
Trombose Venosa Profunda - TVP
 A TVP consiste na presença de um trombo nas veias
profundas, formado no interior dos músculos.
 Esse trombo irá provocar uma inflamação na veia, podendo
permanecer restrito ao local inicial ou se estender ao longo da
veia, provocando obstrução parcial ou total.
 Fatores que favorecem:
o Estase (diminuição da
velocidade da circulação);
o Traumatismo na veia;
o Coagulação fácil.
 Manifestações clínicas:
o Dor;
o Edema;
o Rubor;
o Calor;
o Integridade da pele prejudicada.
 Diagnóstico: Exame físico, Eco Doppler de MMII, Exame de
sangue (Dímeros).
 Tratamento:
o Anticoagulante, tombectomia e angioplastia.
Trombose Venosa Profunda - TVP
 Complicações:
o Complicações imediatas ou agudas: Embolia Pulmonar;
o Complicações tardias: Insuficiência Venosa Crônica (IVC).
 Prevenção:
o Caminhadas regulares;
o Procurar movimentar os MMII quando necessitar ficar sentado por
muito tempo;
o Mover-se quando necessitar ficar em pé;
o Quando estiver acamado, fazer movimentos com os MMII;
o Evitar tabagismo e sedentarismo;
o Controlar peso;
o Usar meia elástica.
Trombose Venosa Profunda - TVP
Referências
 SOUZA, C.C.A. Emfermagem Cirúrgica. Vol 1. Goiania: AB,
2003.
 Anatomia cardíaca.
http://www.webciencia.com/11_29snp.htm#ixzz32fwatzz7;
 Polígrafo da professora Angélica;
 Imagens: coletadas do Google Imagens.

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  • 1. Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico Profª Msda Enfª Tamires Souza Revisão do Conteúdo
  • 2. Sistema Nervoso  Sistema Nervoso Central: Encéfalo (cérebro, cerebelo e tronco encefálico) e medula espinhal;  Sistema Nervoso Periférico: constituído pelos nervos e gânglios nervosos. o conectar o sistema nervoso central às diversas partes do corpo humano. o Sistema Nervoso Somático e Autónomo.
  • 3.  Função do SNC: controlar todas as atividades motoras, sensoriais, autônomas, cognitivas e comportamentais.  Encoberto por 3 membranas MENINGES Protege Sustenta Irriga o encéfalo Reveste o cérebro e a medula espinhal. Extremamente fina e delicada. Possui o plexo coróide = Líquido cefalorraquidiano – LCR. Camada mais fina e transparente, que se adere ao cérebro.
  • 4.  O cérebro: o consome cerca de 20% do O2 disponível e necessita de 15 a 20 do débito cardíaco. o O2, sangue e glicose não podem faltar. o Órgão mais vulnerável do corpo.  Comprometimento estrutural ou metabólico do cérebro: o AVE; o Aneurisma. Disfunções Neurológicas
  • 5. Acidente Vascular Encefálico - AVE  AVE: 3ª causa mais frequente de morte;  30% dos sobreviventes tornam-se dependentes;  Classificados em: o Acidente Isquêmico Transitório: AIT; o Acidente Vascular Encefálico Isquêmico: AVE I; o Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico: AVE H  Fatores de risco: HAS, Doenças cardíacas, Dislipidemia, Tabagismo, Alcoolismo, DM, Contraceptivos orais, Sexo, Obesidade, Sedentarismo, Antecedentes familiares.
  • 6.  Síndrome de início abrupto
  • 7. AVE Isquêmico  Trombose e embolia cerebral.  Hemorragia intracerebral e subaracnóidea. AVE Hemorrágico
  • 8. AIT  Isquemia passageira, que se revertida, não chega a ocasionar lesão.  Pode ser recuperada em minutos ou até 24 horas.  Sinal de alerta para isquemias severas.
  • 9. AVE I  Quando não há passagem de sangue através dos vasos sanguíneos devido a uma obstrução ou redução do fluxo sanguíneo no corpo em consequência de: o Trombose Arterial: acomete artérias de médio e grande calibre – coagulo de sangue. Ocorre em 40% dos casos. o Embolia Cerebral: coagulo, ar, células cancerosas ou fragmento de ateroma se desprende e corre através de uma artéria ate encontrar um ponto mais estreito e obstruir a passagem de sangue. Ocorre em 16% dos casos. o Redução do Fluxo Sanguíneo: PCR ou Hemorragia intensa.
  • 10.  Extravasamento sanguíneo ou ruptura de vaso cerebral.  Podem ser ocasionados por: o Malformação arteriovenosa; o Ruptura de aneurisma; o HAS não controlada. AVE H
  • 11. Manifestações mais comuns  Manifestações que merecem atenção especial: o Cefaleia na região da nuca; o Náusea e vômitos; o Vertigem; o Desmaio; o Formigamento de extremidades; o Dormência; o Epistaxe; o Agitação; o Mudanças no comportamento.
  • 12. Histórico e Achados Diagnósticos  A anamnese e o exame físico são fundamentais nesses casos.  Os exames diagnósticos iniciais incluem: TC e RM.  Exames complementares: ECG, Ecocardio, Eco Doppler de carótidas e Angiografia cerebral.
  • 13. Tratamento e Cuidados de Enfermagem  AVE I: terapia trombolítica;  AVE H: craniotomia.  Observar, comunicar e registrar alterações no nível de consciência – Agitação psicomotora, confusão e déficits verbais;  Observar , comunicar e registrar alterações motoras – paresias, parestesias, plegias;  Manter ambiente calmo e tranquilo;  Orientar quanto a importância da fisioterapia;  Manter ambiente livre de empecilhos;  Facilitar e estimular atividades de auto cuidado;
  • 14.  Manter controle rigoroso de sinais vitais e comunicar alterações;  Manter controle hídrico rigoroso;  Manter controle de PVC e Monitorização da PIC (sn).  Administrar medicações prescritas obedecendo gotejo e horário;  Mudança de decúbito;  Observar e comunicar sangramentos em pacientes com uso de anticoagulantes;  Observar e registrar frequência das eliminações intestinais;  Estimular familiares a participar do cuidado;  Manter contenção mecânica (sn). Cuidados de Enfermagem
  • 15. Complicações  Flutuação de PA;  Alterações do padrão ventilatório;  Bronco aspiração;  Desequilíbrio Nutricional;  Lesões Cutâneas;  Hipertensão Intracraniana;  Convulsões;  Coma.
  • 16. Aneurisma Cerebral  Dilatação das paredes das artérias cerebrais;  Os sintomas são produzidos quando o aneurisma aumenta e pressiona os nervos cranianos ou tecido cerebral próximo, ou quando o aneurisma rompe, provocando hemorragia.
  • 17. Manifestações Clínicas  Cefaleia repentina;  Perda da consciência;  Rigidez da nuca;  Distúrbios visuais;  Tontura;  Hemiparesia;  Coma;  Morte.
  • 18. Tratamento  Permitir que o cérebro se recupere da agressão, evitar ou minimizar riscos de novo sangramento, evitar ou tratar outras complicações.  Métodos: o Craniotomia; o Embolização cerebral.
  • 19.
  • 20. Cuidados de enfermagem  Manter cabeceira elevada;  Aspirar VAS e TOT;  Manter Oxigênioterapia;  Manter acesso venoso;  Administrar medicações conforme prescrito;  Anotar e comunicar reações do paciente;  Verificar sinais vitais e comunicar se estiverem alterados;  Manter cuidados na administração de dietas;  Manter a pele limpa, seca e livre de pressões;  Mudança de decúbito;  Controlar diurese e eliminações intestinais;  Manter conforto;  Realizar higiene corporal, oral e ocular;  Aplicar Escala de Coma de Glasgow.
  • 23. Distúrbios Cardiovasculares  Aterosclerose/Arteriosclerose Coronariana  Síndrome Coronariana Aguda – SCA: o Angina – Instável e Estável o Infarto Agudo do Miocárdio – IAM Distúrbios Cardiológicos  Insuficiência Cardíaca Congestiva – ICC  Pericardite  Miocardite  Endocardite  Trombose Venosa Profunda - TVP
  • 24. Aterosclerose/Arteriosclerose Coronariana  Deposição de lipídios nas artérias coronárias, podendo fibrosar e tornar-se calcificações.  Fatores de Risco: o Hereditariedade; o Idade (50-60 anos); o Sexo masculino; o Tabagismo; o Hipertensão; o Hiperlipidemia; o Diabetes; o Obesidade; o Sedentarismo; o Alcoolismo. Tratamento: mudança no estilo de vida!
  • 26. Angina  Angina pectoris ou angina do peito;  Dor ou desconforto localizada no centro do peito, quando o aporte de oxigênio é inadequado.  Descrita como: peso, aperto, desconforto ou pressão atrás do esterno.  A dor pode se estender pelos braços, pescoço, queixo e raramente nas costas. Quando ocorre?? durante o exercício físico ou estresse emocional, pois nessas situações a FC e a PA aumentam, e o coração necessita de mais oxigênio.
  • 27. Angina Estável  Tem duração de 30 segundos a 15 minutos, aliviada pelo repouso ou uso de Nitrato sublingual, e que não muda suas características por pelo menos 2 meses.  Manifestações clínicas: o Dor precordial; o Sudorese; o Palidez; o Imobilidade; o Discreta hipertensão e taquicardia.
  • 28.  Fatores de risco: o Sedentarismo; o Diabetes; o HAS; o Tabagismo; o Dislipidemia; o Estresse; o Obesidade; o Drogas. Angina Estável  Tratamento: oVasodilatadores (Isordil SL, Nitroglicerina EV); oBeta bloqueadores (Propanolol; oAgentes anti-agregante-plaquetários (Aspirina); oAnsiolíticos (Diazepan).  Diagnóstico: oHistória prévia do paciente; oBusca de fatores de risco para doenças coronarianas; oAtravés da semiologia da dor; oExames laboratoriais (enzimas cardíacas); oRX de tóxax; oECG.
  • 29.  Condição intermediária entre Angina Estável e IAM;  Apresenta-se no repouso, sem fatores desencadeantes;  Fatores de risco: o Sedentarismo; o Diabetes; o HAS; o Tabagismo; o Dislipidemia; o Estresse; o Obesidade. Angina Instável
  • 30. Quadro Clínico – Angina Instável  Tem alívio com repouso ou com nitratos – origem da dor isquêmica cardíaca;  Dor irradiada para MMSS e pescoço com presença de dispneia, náuseas e vômitos.  Pode apresentar estertores pulmonares, hipotensão e taquicardia.  ECG: realizar em menos de 10 minutos.  Marcadores séricos (CK e CK-MB): liberadas pelas células do miocárdio lesadas.
  • 31.  Diagnóstico: o Mesmos métodos da Angina Estável. Angina Instável  Tratamento: o Prevenir o IAM; o Mesmo esquema medicamentoso que a AE; o Indicação de UTI; o Manejo Clínico.  Manejo Clínico: o Controlar os sintomas, abolir ou diminuir os episódios de isquemia, diminuir a incidência de IAM e outros eventos isquêmicos e aumentar a sobrevida.
  • 32.  Observar e comunicar dor precordial;  Observar e comunicar se há alterações na FC, e PAS;  Observar e comunicar se há alterações na ausculta cardíaca;  Observar e comunicar a presença de náuseas e vômitos;  Realizar ECG – CPM ou da Enfermagem;  Manter paciente em repouso absoluto no leito;  Administrar medicações prescritas;  Instalar oxigenioterapia CPM. Angina – Cuidados de Enfermagem
  • 33. IAM  Processo onde áreas e células miocárdicas são destruídas de maneira permanente.  Causada pela diminuição do fluxo sanguíneo em uma artéria devido a aterosclerose ou alterações anatômicas.  Manifestações Clínicas: o Dor torácica intensa (não cessa com Repouso ou medicação); o Palpitação; o Hipo ou Hipertensão; o Alteração no ECG; o Dispneia e taquipneia; o Náuseas e vômitos; o Sinais de choque; o Ansiedade, agitação, tonturas.
  • 34. I. Quadro clínico: historia pregressa, alterações enzimáticas e alterações no ECG. II. Monitorização Eletrocardiográfica: deve ficar obrigatoriamente sob monitorização contínua por pelo menos 48hs. III. Acesso venoso: calibroso, permeável e funcional. IV. Exames laboratoriais: dosagem de enzimas cardíacas. V. Oxigenioterapia: por cateter nasal se sat > que 92% O2. VI. Analgesia: controle da dor e alívio da ansiedade, CPM. IAM – Abordagem Inicial
  • 35. VII. Recanilização coronária: farmacológica (trombolíticos) ou mecânica (angioplastia). VIII. Antiagregantes plaquetários: normalmente para o resto da vida; IX. Beta-bloqueadores: usados nas primeiras horas do IAM, seguido por tratamento a longo prazo; X. Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA): quando administrados nas primeiras horas do IAM, reduzem a mortalidade tanto na fase aguda, quanto a longo prazo. XI. Nitratos: indicado para pacientes com dor anginosa persistente. XII. Anticoagulantes: eficaz na prevenção de trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar. IAM – Abordagem Inicial
  • 36.  Avaliação da dor – tipo, localização, presença de irradiação, intensidade, fator desencadeante e duração;  Manter paciente em repouso;  Instituir medidas para o alívio da dor;  Avaliar o padrão respiratório;  Manter monitorização cardíaca contínua;  Manter acesso venoso periférico;  Avaliar sinais e sintomas para evento isquêmico agudo;  Controle de sinais vitais;  Controle de diurese (volume e hematúria);  Controle de eliminações intestinais. IAM – Cuidados de Enfermagem
  • 37. Insuficiência Cardíaca Congestiva – ICC  Síndrome de reações fisiológicas que ocorrem pela incapacidade do coração de manter um débito cardíaco adequado – após um IAM;  O coração é incapaz de bombear sangue suficiente para o organismo;  IC Esquerda e Direita.
  • 38.  Forma mais comum de ICC, e é causada pela lesão do músculo do Ventrículo Esquerdo;  Manifestações clínicas: o Dispneia de esforço, tosse seca e ortopneia, fadiga, ansiedade, taquicardia e edema agudo de Pulmão.  Diagnóstico: Exame clínico, RX de tóxax, Ecocardiograma e exames laboratoriais.  Tratamento: O2, diuréticos, digitálicos, sentar com as pernas para baixo. IC Esquerda
  • 39.  Falha do VD, com consequente congestão das víceras e dos tecidos periféricos.  Manifestações clínicas: o Edema de MMII, Hepatomegalia, Distenção Abdominal, Dilatação das veias do pescoço, Anorexia, náuseas e vômitos, nictúria.  Diagnóstico: Exame clínico e físico, RX de tórax, ecocardiograma, exames laboratoriais.  Tratamento: O2, diuréticos, digitálicos. IC Direita
  • 40.  Manter repouso;  Manter posicionamento da cabeceira – 30 a 40º;  Manter oxigenioterapia;  Redução do estresse;  Controles hemodinâmicos;  Dieta;  Educação em saúde;  Medicamentos. ICC – Cuidados de Enfermagem
  • 41. Pericardite  Inflamação do pericárdio.  Etiologia: doença bacteriana ou viral, secundária a doenças do tecido conjuntivo, reações imunológicas ou medicamentosas, associada a doenças renais, neoplasias.  Manifestações clínicas: dor retroesternal, que pode irradiar para a clavícula e pescoço, dispneia, febre e outras manifestações como da ICCD.  Complicações: Derrame pericárdico, tamponamento cardíaco (compressão do coração pelo seu estiramento).
  • 42.  Determinar a causa e fazer administrações da terapêutica específica;  Quando tratamento medicamentoso não apresentar resultados é indicada a pericardiotomia.  Cuidados: o Manter repouso no leito em posição de fowler; o Administrar analgésicos CPM; o Estar atento aos sinais de tamponamento cardíaco. Pericardite – Tratamento e Cuidados de Enfermagem
  • 43.  Inflamação do miocárdio.  Etiologia: doença bacteriana, viral, micótica e protozoária (doença de chagas), ou por reações de hipersensibilidade.  Manifestações clínicas: taquicardia, ritmo de galope, ICC, febre.  Complicações: IC, arritmias e bloqueio cardíaco. Miocardite
  • 44.  O tratamento compreende o uso de antibióticos (de acordo com o agente causal) e antinflamatórios.  Cuidados: mesmas medidas mencionadas na ICC Pericardite – Tratamento e Cuidados de Enfermagem
  • 45.  Inflamação do endocárdio.  Etiologia: doença bacteriana ou micótica e pela complicação da febre reumática  Manifestações clínicas: o Agudas: febre, mal estar, anorexia, artralgia e sopro cardíaco; o Crônicas: cardiomegalias e sinais de ICC.  Complicações: embolias e valvulopatias degenerativas. Endocardite
  • 46.  O tratamento compreende o uso de antibióticos por período prolongado, mesmas medidas mencionadas na ICC, e pode ser necessário intervenção cirúrgica para troca de válvulas.  Cuidados: mesmas medidas mencionadas na ICC Endocardite – Tratamento e Cuidados de Enfermagem
  • 47. Trombose Venosa Profunda - TVP  A TVP consiste na presença de um trombo nas veias profundas, formado no interior dos músculos.  Esse trombo irá provocar uma inflamação na veia, podendo permanecer restrito ao local inicial ou se estender ao longo da veia, provocando obstrução parcial ou total.  Fatores que favorecem: o Estase (diminuição da velocidade da circulação); o Traumatismo na veia; o Coagulação fácil.
  • 48.  Manifestações clínicas: o Dor; o Edema; o Rubor; o Calor; o Integridade da pele prejudicada.  Diagnóstico: Exame físico, Eco Doppler de MMII, Exame de sangue (Dímeros).  Tratamento: o Anticoagulante, tombectomia e angioplastia. Trombose Venosa Profunda - TVP
  • 49.  Complicações: o Complicações imediatas ou agudas: Embolia Pulmonar; o Complicações tardias: Insuficiência Venosa Crônica (IVC).  Prevenção: o Caminhadas regulares; o Procurar movimentar os MMII quando necessitar ficar sentado por muito tempo; o Mover-se quando necessitar ficar em pé; o Quando estiver acamado, fazer movimentos com os MMII; o Evitar tabagismo e sedentarismo; o Controlar peso; o Usar meia elástica. Trombose Venosa Profunda - TVP
  • 50. Referências  SOUZA, C.C.A. Emfermagem Cirúrgica. Vol 1. Goiania: AB, 2003.  Anatomia cardíaca. http://www.webciencia.com/11_29snp.htm#ixzz32fwatzz7;  Polígrafo da professora Angélica;  Imagens: coletadas do Google Imagens.