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Enfermagem na
Saúde do Adulto
Distúrbios neurológicos e renais
Profª. Ms. Danieli J Garbuio Tomedi
• Unidade de Ensino: 1
• Competência da Unidade: Compreender o processo de assistência de
enfermagem ao adulto relacionado às afecções neurológica e renais.
• Resumo: Aborda sobre as principais patologias neurológicas e renais
destacando a epidemiologia, fisiopatologia, sinais e sintomas, métodos de
diagnóstico, tratamento, sistematização da assistência de enfermagem.
• Palavras-chave: Saúde do adulto. Patologias neurológicas.
Patologias renais.
• Título da Teleaula: Distúrbios neurológicos e renais
• Teleaula nº: 1
Convite ao estudo
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/human-body-anatomy-vector-woman-internal-
1715639530. Acesso em: 24 jan. 2022.
Distúrbios
neurológico
AVEi
AVEh
Meningite
Doenças
neuromusculares
Convulsão
Distúrbios renais
ITU superior e
inferior
Urolitíase e
nefrolitíase
IRA
IRC
Assistência de
enfermagem a afecções
neurológicas I
Acidente Vascular Encefálico (AVE)
Principal distúrbio vascular cerebral.
Segundo lugar entre as principais causas de
morte no Brasil.
Atrás apenas dos óbitos por doenças
cardíacas isquêmicas.
Alteração do fluxo de sangue ao cérebro morte de
células nervosas da região atingida.
Hemorrágico:15%
Isquêmico:85%
Fonte: Freepik 19399741
Sistema Nervoso Central
Fonte da imagem: https://shutr.bz/2qjngQt. Acesso em 20 set. 2019.
Lobo Frontal
Pensamento, emoções
Córtex motor
Córtex sensorial
Lobo Parietal
Sensação e percepção
Lobo Occiptal
Visão
Cerebelo
Equilíbrio
Ponte e Bulbo
Controle de funções orgânicas:
respiração, batimentos cardíacos
Lobo Temporal
Audição
Área de Broca
Controle motor
da fala
Área de Wernicke
compreensão e
processamento
da linguagem
Subtipo do AVEi: Ataque Isquêmico Transitório (AIT)
Sinais e sintomas com duração < 60 min e regressão completa
Placasdeateroma
Trombose
Êmbolos
Oxigênio
Glicoseenutrientes
Hipotensãoprolongada
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Formação da área de penumbra
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AVE isquêmico
Lesãojáestabelecida
Áreadepenumbra,lesãoreversível
Sinais e sintomas mais comuns
• Dormência ou fraqueza da face, do braço ou da perna,
particularmente em um lado do corpo;
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• Dificuldade de falar ou de compreender a fala;
• Distúrbios visuais;
• Dificuldade de caminhar, tontura ou perda do
equilíbrio ou da coordenação;
• Cefaleia intensa e súbita.
Diagnóstico
Avaliação clínica
Avaliação neurológica
Tomografia de crânio
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2. Evitar lesões secundárias
1. Atuar diretamente no trombo
3. Evitar formação de novos coágulos ou êmbolos
1. Atuar diretamente no trombo
Com drogas trombolíticas. A área de penumbra
pode ser revitalizada pela administração do
ativador de plasminogênio tecidual (t-PA).
2. Evitar lesões secundárias
Neuroproteção com anticonvulsivantes, manter pressão
arterial, glicemia e oxigenação adequados.
10 minutos 1 hora 3 horas 6 horas
3. Evitar formação de novos coágulos ou êmbolos
Com antiagregante plaquetário. Recomendado aos pacientes
que não sejam candidatos a trombólise e não estejam em uso
de anticoagulante; prevenção à trombose venosa profunda.
Como medidas gerais, devemos atentar à respiração e às
vias aéreas (oxigenoterapia e, se necessária, intubação orotraqueal e
ventilação mecânica – Escala de Coma de Glasgow < 9) e ao controle da
glicemia. A hipertensão arterial deve ser avaliada e tratada de acordo com
o nível pressórico utilizando nitroprussiato de sódio e betabloqueador
endovenoso. No pré-tratamento, devemos monitorar a pressão arterial
(PA) a cada 15 minutos. Após o início da infusão do trombolítico, a PA
deve ser auferida a cada 15 minutos nas duas primeiras horas e a cada 30
minutos até completar 24 a 36 horas do início do tratamento, devendo
observar hipotensão arterial.
Assistência de
enfermagem a afecções
neurológicas II
Aneurisma
Aneurisma
rompido
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hemorrágico
AV E
Outrascausas:
• HASnãocontrolada
• Malformações vasculares
• Tumores
Estima-se que 5% da população geral
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que não se rompem
HSA é um evento clínico catastrófico
que se caracteriza por ruptura e
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Hemorragia Subaracnóidea (HSA)
Diagnóstico: avaliação clínica,
neurológica e neuroimagem
(tomografia de crânio)
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Arteriografia cerebral
Sinais e sintomas comuns são cefaleia súbita, náuseas e vômitos (em 60% dos
pacientes). Ocorre também cefaleias de sentinela, rigidez de nuca, alteração do
nível de consciência, déficit neurológico e convulsões. Tratamento
• Suporte ABC
• Manutenção da PA
• Neurocirurgia
Hemorragia intraparenquimatosa (HIP)
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Prevalência
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negra
Idade de 35 a
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Causas mais comuns para HIP são:
✓ transformação hemorrágica do AVEi,
✓ trauma,
✓ tumores,
✓ malformação arteriovenosa,
✓ HIP associada à hipertensão arterial,
✓ angiopatia amiloide,
✓ doenças hematológicas e reumatológicas,
✓ agentes anticoagulantes e fibrinolíticos.
Cuidados de Enfermagem
• Avaliar nível de consciência, pupilas e déficit
neurológico.
• Monitorizar SSVV, com controle rigoroso de PA e
temperatura inferior a 37,8 °C.
• Manter glicemia capilar entre 60 e 200 mg/dl.
• Puncionar acesso venoso
periférico calibroso.
• Manter decúbito elevado.
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Interação
Assistência de
enfermagem a afecções
neurológicas III
Meninges
Meningite
Virus
Bactérias:Neisseriameningitidis
Fungos,protozoários,helmintos
Processosinflamatórios
Sinais e sintomas
• Sintomas infecciosos: febre, mal-estar generalizado,
mialgia e anorexia.
• Síndrome da hipertensão intracraniana: cefaleia
intensa, náuseas e vômito em jato, zumbido,
transtorno do equilíbrio, edema de papila.
• Síndrome radicular: rigidez de nuca e sinais de
Kerning, Brudzinski e Leségue.
• Fotofobia.
Síndrome
radicular
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Diagnóstico
• Anamnese
• Exame físico
• Punção liquórica (líquor)
• Coagulograma
• Avaliação da função renal
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Tratamento
• internação em terapia intensiva para avaliação
neurológica contínua.
• Meningite bacteriana: isolamento por gotículas.
• Antibioticoterapia.
• Corticoterapia.
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Isolamento do paciente
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Descargas paroxísticas
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Convulsão
Crises epiléticas: Descarga elétrica anormal, excessiva e síncrona
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• Retirada de droga anticonvulsivante
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• Trauma
• Toxicidade
• Infecção do sistema nervoso central
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Tratamento
• Cessação imediata da atividade convulsiva com
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• Manutenção das vias áreas pérvias
• Oxigenoterapia
• Fenitoína, fenobarbital, tiopental.
Doenças neuromusculares
Síndrome de Guillain-Barré (SGB)
• Doença inflamatória que causa infiltrado
inflamatório na bainha de mielina.
• Resulta em resposta imune exagerada e
alterada contra o SNP.
Mielina
Mielina
Mielina
danificada
Nervo
exposto
Sinais e sintomas
• Fraqueza e arreflexia.
• Grau de paralisia variável.
• Fraqueza facial é bastante comum.
• Dor.
• Insuficiência respiratória.
• Retenção urinária.
• Taquicardia.
• Hipotensão arterial.
• Íleo adinâmico.
Diagnóstico e Tratamento
Diagnóstico: coleta de líquor, eletroneuromiografia,
bioquímica, hemograma, função renal e hepática,
sorologias, provas reumatológicas, exames para
detecção de toxinas.
Tratamento: garantir a ventilação do paciente,
imunoglobulina, plasmaferese.
Doenças
neuromusculares
Miastenia Gravis
• Doença autoimune causada por anticorpos contra
receptores de acetilcolina na junção neuromuscular,
levando à redução do número desses receptores.
Sinais e sintomas
• Fraqueza flutuante e fadiga.
• Músculos mais acometidos: oculares, faciais,
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• Diplopia, ptose palpebral, disfagia, disfonia.
• Tetraparesia.
• Insuficiência respiratória.
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Diagnóstico e Tratamento
Diagnóstico: quadro clínico, testes farmacológicos
(prostigmina), laboratoriais (anticorpos de
acetilcolina) e eletroneuromiografia.
Tratamento: garantir a ventilação do paciente,
imunoglobulina, plasmaferese, corticoide,
piridostigmina.
Doenças neuromusculares
Esclerose múltipla
• Doença autoimune que afeta o cérebro,
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Assistência de
enfermagem a afecções
renais
Sistema urinário:
Elabora/remove fluido excretório (urina);
Regula a concentração hídrica/salina;
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presentes na corrente sanguínea.
Pielonefrite
Uretrite
Cistite
Prostite
Pielonefrite
Infecção bacteriana da pelve renal túbulos e tecido
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Aguda
Rins aumentados,
abcessos
Crônica
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• Polaciúria;
• Nictúria;
• Incontinência;
• Hematúria;
• Dor suprapúbica; e
• Dor lombar.
Urolitíase e nefrolitíase
• Origem: aumento das concentrações urinárias de
substâncias como oxalato de cálcio, fosfato de cálcio e
o ácido úrico.
• Podem variar em tamanho: areia, cascalho até cálculos
vesicais tão grandes quanto uma laranja.
Sinais/sintomas dependem da presença de
obstrução, infecção e edema.
Tratamento
Insuficiência renal aguda (IRA)
Insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar
suas funções básicas. A insuficiência renal pode ser aguda (IRA), quando
ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica (IRC), quando esta
perda é lenta, progressiva e irreversível.
Insuficiência renal aguda
(IRA)
PERÍODO DE
INÍCIO
PERÍODO DE
OLIGÚRIA
PERÍODO DE
DIURESE
PERÍODO DE
RECUPERAÇÃO
FASES CLÍNICAS
DE IRA
Começa com a primeira
agressão e termina quando a
oligúria se desenvolve
Volume urinário pode atingir
níveis normais ou elevados,
mas com função renal anormal
Melhora da função renal e
exames laboratoriais retornam
aos níveis normais
Volume urinário <400ml/24h e
elevação da concentração sérica dos
elementos excretados pelos rins
Insuficiência renal crônica (IRC)
Deterioração progressiva e irreversível da função renal, causando desequilíbrio
metabólico e hidroeletrolítico.
hipertensão
arterial
insuficiência
cardíaca
edema
agudo de
pulmão
pericardite
prurido
intenso
anorexia
náusea,
vômito
melena
hematêmese convulsão
tremor
muscular
incapacidade
para se
concentrar
níveis
alterados de
consciência
Sinais e
sintomas
Diagnóstico da IRC
Exames laboratoriais como ureia, creatinina,
provas de função hepática, eletrólitos, cálcio,
magnésio, desidrogenase láctica (DHL),
creatinoquinase (CK ou CPK), estudos de
coagulação e um perfil imunológico básico; a
ultrassonografia do trato urinário.
Estadiamento e classificação da doença renal crônica
ESTÁGIO
FILTRAÇÃO
GLOMERULAR
(ml/min)
GRAU DE INSUFICIÊNCIA
RENAL
0 > 90
Grupos de risco para DRC
Ausência de lesão renal
1 >90
Lesão renal com função renal
normal
2 60 - 89 IR leve ou funcional
3 30 – 59 IR moderada ou laboratorial
4 15 – 29 IR severa ou clínica
5 < 15 IR terminal ou dialítica
Hemodiálise
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/hemodialysis-renal-scheme-equipment-treatment-kidney-
1940745451. Acesso em: 24 jan. 2022.
Diálise peritoneal
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/peritoneal-dialysis-both-used-treat-kidney-1045522813. Acesso
em: 24 jan. 2022.
Interação
Recapitulando
Acidente Vascular Encefálico
AVEi
AVEh - HIP, HSA
Meningite
Doenças neuromusculares
Convulsão
ITU superior e inferior
Urolitíase e nefrolitíase
IRA
IRC

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Distúrbios neurológicos e renais na saúde do adulto

  • 1. Enfermagem na Saúde do Adulto Distúrbios neurológicos e renais Profª. Ms. Danieli J Garbuio Tomedi
  • 2. • Unidade de Ensino: 1 • Competência da Unidade: Compreender o processo de assistência de enfermagem ao adulto relacionado às afecções neurológica e renais. • Resumo: Aborda sobre as principais patologias neurológicas e renais destacando a epidemiologia, fisiopatologia, sinais e sintomas, métodos de diagnóstico, tratamento, sistematização da assistência de enfermagem. • Palavras-chave: Saúde do adulto. Patologias neurológicas. Patologias renais. • Título da Teleaula: Distúrbios neurológicos e renais • Teleaula nº: 1
  • 3. Convite ao estudo Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/human-body-anatomy-vector-woman-internal- 1715639530. Acesso em: 24 jan. 2022. Distúrbios neurológico AVEi AVEh Meningite Doenças neuromusculares Convulsão Distúrbios renais ITU superior e inferior Urolitíase e nefrolitíase IRA IRC
  • 4. Assistência de enfermagem a afecções neurológicas I
  • 5. Acidente Vascular Encefálico (AVE) Principal distúrbio vascular cerebral. Segundo lugar entre as principais causas de morte no Brasil. Atrás apenas dos óbitos por doenças cardíacas isquêmicas.
  • 6. Alteração do fluxo de sangue ao cérebro morte de células nervosas da região atingida. Hemorrágico:15% Isquêmico:85% Fonte: Freepik 19399741
  • 7. Sistema Nervoso Central Fonte da imagem: https://shutr.bz/2qjngQt. Acesso em 20 set. 2019. Lobo Frontal Pensamento, emoções Córtex motor Córtex sensorial Lobo Parietal Sensação e percepção Lobo Occiptal Visão Cerebelo Equilíbrio Ponte e Bulbo Controle de funções orgânicas: respiração, batimentos cardíacos Lobo Temporal Audição Área de Broca Controle motor da fala Área de Wernicke compreensão e processamento da linguagem
  • 8. Subtipo do AVEi: Ataque Isquêmico Transitório (AIT) Sinais e sintomas com duração < 60 min e regressão completa Placasdeateroma Trombose Êmbolos Oxigênio Glicoseenutrientes Hipotensãoprolongada Fonte da imagem: shutterstock 101205481
  • 9. Formação da área de penumbra Fonte da imagem: Shutterstock 1335758633 AVE isquêmico Lesãojáestabelecida Áreadepenumbra,lesãoreversível
  • 10. Sinais e sintomas mais comuns • Dormência ou fraqueza da face, do braço ou da perna, particularmente em um lado do corpo; • Confusão ou alteração do estado mental; • Dificuldade de falar ou de compreender a fala; • Distúrbios visuais; • Dificuldade de caminhar, tontura ou perda do equilíbrio ou da coordenação; • Cefaleia intensa e súbita.
  • 12. Tratamento inicial do AVEi Fonte da imagem: shutterstock 631913846 2. Evitar lesões secundárias 1. Atuar diretamente no trombo 3. Evitar formação de novos coágulos ou êmbolos
  • 13. 1. Atuar diretamente no trombo Com drogas trombolíticas. A área de penumbra pode ser revitalizada pela administração do ativador de plasminogênio tecidual (t-PA).
  • 14. 2. Evitar lesões secundárias Neuroproteção com anticonvulsivantes, manter pressão arterial, glicemia e oxigenação adequados. 10 minutos 1 hora 3 horas 6 horas
  • 15. 3. Evitar formação de novos coágulos ou êmbolos Com antiagregante plaquetário. Recomendado aos pacientes que não sejam candidatos a trombólise e não estejam em uso de anticoagulante; prevenção à trombose venosa profunda.
  • 16. Como medidas gerais, devemos atentar à respiração e às vias aéreas (oxigenoterapia e, se necessária, intubação orotraqueal e ventilação mecânica – Escala de Coma de Glasgow < 9) e ao controle da glicemia. A hipertensão arterial deve ser avaliada e tratada de acordo com o nível pressórico utilizando nitroprussiato de sódio e betabloqueador endovenoso. No pré-tratamento, devemos monitorar a pressão arterial (PA) a cada 15 minutos. Após o início da infusão do trombolítico, a PA deve ser auferida a cada 15 minutos nas duas primeiras horas e a cada 30 minutos até completar 24 a 36 horas do início do tratamento, devendo observar hipotensão arterial.
  • 17. Assistência de enfermagem a afecções neurológicas II
  • 18. Aneurisma Aneurisma rompido Compressãodotecidocerebral Fonte da imagem: shutterstock 101419795 hemorrágico AV E Outrascausas: • HASnãocontrolada • Malformações vasculares • Tumores
  • 19. Estima-se que 5% da população geral apresenta aneurismas intracranianos que não se rompem HSA é um evento clínico catastrófico que se caracteriza por ruptura e sangramento de um aneurisma cerebral cuja mortalidade geral é de 25%. A idade média de ocorrência da HSA é de 50 anos.
  • 20. Hemorragia Subaracnóidea (HSA) Diagnóstico: avaliação clínica, neurológica e neuroimagem (tomografia de crânio) Escala de FISCHER Arteriografia cerebral Sinais e sintomas comuns são cefaleia súbita, náuseas e vômitos (em 60% dos pacientes). Ocorre também cefaleias de sentinela, rigidez de nuca, alteração do nível de consciência, déficit neurológico e convulsões. Tratamento • Suporte ABC • Manutenção da PA • Neurocirurgia
  • 21.
  • 22. Hemorragia intraparenquimatosa (HIP) 10% dos AVEh e 50% das mortes Prevalência na população negra Idade de 35 a 54 anos Causas mais comuns para HIP são: ✓ transformação hemorrágica do AVEi, ✓ trauma, ✓ tumores, ✓ malformação arteriovenosa, ✓ HIP associada à hipertensão arterial, ✓ angiopatia amiloide, ✓ doenças hematológicas e reumatológicas, ✓ agentes anticoagulantes e fibrinolíticos.
  • 23. Cuidados de Enfermagem • Avaliar nível de consciência, pupilas e déficit neurológico. • Monitorizar SSVV, com controle rigoroso de PA e temperatura inferior a 37,8 °C. • Manter glicemia capilar entre 60 e 200 mg/dl. • Puncionar acesso venoso periférico calibroso. • Manter decúbito elevado. • Manter SpO2 > 94%. Fonte: Shuuterstock 1125126533
  • 25. Assistência de enfermagem a afecções neurológicas III
  • 28. Sinais e sintomas • Sintomas infecciosos: febre, mal-estar generalizado, mialgia e anorexia. • Síndrome da hipertensão intracraniana: cefaleia intensa, náuseas e vômito em jato, zumbido, transtorno do equilíbrio, edema de papila. • Síndrome radicular: rigidez de nuca e sinais de Kerning, Brudzinski e Leségue. • Fotofobia.
  • 30. Diagnóstico • Anamnese • Exame físico • Punção liquórica (líquor) • Coagulograma • Avaliação da função renal • Tomografia Fonte: Shutterstock 791852383
  • 31. Tratamento • internação em terapia intensiva para avaliação neurológica contínua. • Meningite bacteriana: isolamento por gotículas. • Antibioticoterapia. • Corticoterapia. • Reposição hidroeletrolítico. • Analgésicos e antitérmicos.
  • 33. Convulsão Fonte: Freepik 23162744 Descargas paroxísticas anormais no córtex cerebral
  • 34. Convulsão Crises epiléticas: Descarga elétrica anormal, excessiva e síncrona de um agrupamento neuronal Convulsão: Crises epiléticas com manifestações motoras Epilepsia: Condição crônica com presença de crises epiléticas recorrentes, na ausência de eventos externos desencadeantes Estado de mal epilético (EME): atividade convulsiva contínua (duração > 30’) ou duas ou mais crises sequenciais sem total recuperação do nível de consciência entre elas
  • 35. Causas da convulsão • Retirada de droga anticonvulsivante • Abstinência alcoólica • Doença cerebrovascular ou metabólica • Trauma • Toxicidade • Infecção do sistema nervoso central • Tumor • Lesão congênita • Epilepsia prévia
  • 36. Tratamento • Cessação imediata da atividade convulsiva com benzodiazepínicos • Manutenção das vias áreas pérvias • Oxigenoterapia • Fenitoína, fenobarbital, tiopental.
  • 37. Doenças neuromusculares Síndrome de Guillain-Barré (SGB) • Doença inflamatória que causa infiltrado inflamatório na bainha de mielina. • Resulta em resposta imune exagerada e alterada contra o SNP. Mielina Mielina Mielina danificada Nervo exposto
  • 38. Sinais e sintomas • Fraqueza e arreflexia. • Grau de paralisia variável. • Fraqueza facial é bastante comum. • Dor. • Insuficiência respiratória. • Retenção urinária. • Taquicardia. • Hipotensão arterial. • Íleo adinâmico.
  • 39. Diagnóstico e Tratamento Diagnóstico: coleta de líquor, eletroneuromiografia, bioquímica, hemograma, função renal e hepática, sorologias, provas reumatológicas, exames para detecção de toxinas. Tratamento: garantir a ventilação do paciente, imunoglobulina, plasmaferese.
  • 40. Doenças neuromusculares Miastenia Gravis • Doença autoimune causada por anticorpos contra receptores de acetilcolina na junção neuromuscular, levando à redução do número desses receptores.
  • 41. Sinais e sintomas • Fraqueza flutuante e fadiga. • Músculos mais acometidos: oculares, faciais, mastigadores, deglutição, fonação. • Diplopia, ptose palpebral, disfagia, disfonia. • Tetraparesia. • Insuficiência respiratória. Fonte: Shutterstock 1243815904
  • 42. Diagnóstico e Tratamento Diagnóstico: quadro clínico, testes farmacológicos (prostigmina), laboratoriais (anticorpos de acetilcolina) e eletroneuromiografia. Tratamento: garantir a ventilação do paciente, imunoglobulina, plasmaferese, corticoide, piridostigmina.
  • 43. Doenças neuromusculares Esclerose múltipla • Doença autoimune que afeta o cérebro, nervos ópticos e medula; • O sistema imune corrói a bainha mielina que protege os nervos. Fonte: Shutterstock 117304975
  • 44. Assistência de enfermagem a afecções renais
  • 45. Sistema urinário: Elabora/remove fluido excretório (urina); Regula a concentração hídrica/salina; Remove resíduos do metabolismo celular presentes na corrente sanguínea. Pielonefrite Uretrite Cistite Prostite
  • 46. Pielonefrite Infecção bacteriana da pelve renal túbulos e tecido intersticial de um ou de ambos os rins. Diagnóstico: USG ou TC de abdome + Exames laboratoriais Fonte: Shutterstock 1049426942. Aguda Rins aumentados, abcessos Crônica Rins diminuídos e afuncionais, IRC
  • 47. Infecções do trato urinário inferior Sinais e sintomas: • Polaciúria; • Nictúria; • Incontinência; • Hematúria; • Dor suprapúbica; e • Dor lombar.
  • 48. Urolitíase e nefrolitíase • Origem: aumento das concentrações urinárias de substâncias como oxalato de cálcio, fosfato de cálcio e o ácido úrico. • Podem variar em tamanho: areia, cascalho até cálculos vesicais tão grandes quanto uma laranja. Sinais/sintomas dependem da presença de obstrução, infecção e edema.
  • 50. Insuficiência renal aguda (IRA) Insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas. A insuficiência renal pode ser aguda (IRA), quando ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica (IRC), quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível.
  • 51. Insuficiência renal aguda (IRA) PERÍODO DE INÍCIO PERÍODO DE OLIGÚRIA PERÍODO DE DIURESE PERÍODO DE RECUPERAÇÃO FASES CLÍNICAS DE IRA Começa com a primeira agressão e termina quando a oligúria se desenvolve Volume urinário pode atingir níveis normais ou elevados, mas com função renal anormal Melhora da função renal e exames laboratoriais retornam aos níveis normais Volume urinário <400ml/24h e elevação da concentração sérica dos elementos excretados pelos rins
  • 52.
  • 53. Insuficiência renal crônica (IRC) Deterioração progressiva e irreversível da função renal, causando desequilíbrio metabólico e hidroeletrolítico. hipertensão arterial insuficiência cardíaca edema agudo de pulmão pericardite prurido intenso anorexia náusea, vômito melena hematêmese convulsão tremor muscular incapacidade para se concentrar níveis alterados de consciência Sinais e sintomas
  • 54. Diagnóstico da IRC Exames laboratoriais como ureia, creatinina, provas de função hepática, eletrólitos, cálcio, magnésio, desidrogenase láctica (DHL), creatinoquinase (CK ou CPK), estudos de coagulação e um perfil imunológico básico; a ultrassonografia do trato urinário.
  • 55. Estadiamento e classificação da doença renal crônica ESTÁGIO FILTRAÇÃO GLOMERULAR (ml/min) GRAU DE INSUFICIÊNCIA RENAL 0 > 90 Grupos de risco para DRC Ausência de lesão renal 1 >90 Lesão renal com função renal normal 2 60 - 89 IR leve ou funcional 3 30 – 59 IR moderada ou laboratorial 4 15 – 29 IR severa ou clínica 5 < 15 IR terminal ou dialítica
  • 56. Hemodiálise Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/hemodialysis-renal-scheme-equipment-treatment-kidney- 1940745451. Acesso em: 24 jan. 2022.
  • 57. Diálise peritoneal Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/peritoneal-dialysis-both-used-treat-kidney-1045522813. Acesso em: 24 jan. 2022.
  • 60. Acidente Vascular Encefálico AVEi AVEh - HIP, HSA Meningite Doenças neuromusculares Convulsão ITU superior e inferior Urolitíase e nefrolitíase IRA IRC