Arritmias Cardíacas: Classificação, Diagnóstico e Tratamento
1. UNIVERSIDADE LÚRIO FACULDADE DE
CIÊNCIAS DE SAÚDE
Aula
Duração : 1 hora
3º ano Semestre : II Assinatura : Medicina Interna
Tópico ARRITMIAS.
conteúdos: Conceito, classificação, etiologia,
fisiopatologia, patologia, manifestações clínicas,
alterações hemodinámicas,Eectrocardiograma.
diagnóstico, prognóstico e Tratamento.
Bibliografia básica
•GODERICH, REINALDO ROCA & at all; Temas de Medicina Interna, 4ª edição;
Editora Ciências Médicas; La Habana; 2002.
•HARRISON; Medicina Interna, 18ª edição; editora McGrawHill, Rio de Janeiro;
2013.
•LOPES, ANTÓNIO CARLOS; Tratado de Clínica Médica; Editora Roca; Brasil;
2006.
Dra.Josefa Bell Castillo
29-7-15
2. Objectivos de
Aprendizagem
1- Diagnosticar Arritmias, DESCRIÇÃO os
sintomas e sinais que podem ser associados
a esta doença.
2-Indicar e interpretacar do maneira correcta e
precisa da leitura do ECG
3-Enfoque terapeutico do arritmias.
5. Propriedades
electrofisiologicas do
coracao
1- Automatismo – producao
espontanea de estimulos
2- Condutividade – propagacao do
estimulo
3- Contractibilidade – acurtamento
das fibras
4- Excitabilidade – capacidade de
responder aos estimulos
5- Refractariedade - tempo de
recuperacao
6. ANATOMIA DE CORACAO
Sistema de condução elétrica do coração
Nodo Sinusal
Nodo A-V
sistema de
HisRamas Dereita e Esquerda
Fibras de Purkinje
7. Conceito
• Se considera uma arritmia
cardiaca quando se altera a
producao ou conducao normal do
estimulo , que se manifesta
porque os batimentos sao
irregulares, ou batimento
regulares com frequencia
alterada ( + rapida ou - rapida )
8. Etiologia
1- Processos inflamatorios : cardite
reumatica, miocardite, pericardite,
endocardite infecciosa
2- Enfermidades do musculo cardiaco :
miocardiopatias
3- Cardiopatias congenitas
4- Cardiopatia isquemica aguda e cronica
5- Transtornos endocrinos :
feocromocitoma e afeccao tiroidea
6- Estado anoxicos : pneumopatias
cronicas, anemia intensa e toxicos
9. Cont
7- IC descompensada por qualquer causa
8- Efeito toxico de medicamentos :
digitalicos , B-bloqueadores, Anti-calcicos,
simpaticomimeticos e outros farmacos
anti-arritmicos
9- Transtornos hidroelectroliticos e de
equilibrio acido-base (hipercaliema,
hipocaliema, hipercalcemia, hipocalcemia,
acidose, alcalose)
10- Traumatismos cardiacos externos ou
por cirurgia cardiaca
11. Avaliacao clinica
1- Anamnese
• Palpitacoes- aparecimento brusco ou
gradual
• vertigens.
• sincope.
• dor precordial.
• manifestacoes de IC .
• Habitos tabagicos e consumo de alcool e
café
• Factores etiologicos
• Idade.
• Antecedentes patologicos familiares (APP e
APF)
12. Exame fisico
1- Frequencia cardiaca (taqui ou
bradiarritmia)
2- Presenca de cardiopatias
3- Presenca de sopros
4- Presenca de galope
5- Desdobramento patologico do 2o
ruido
6- Manobra de estimulacao vagal para
acabar com a arritmia
7- Tomar a TA
13. PRINCIPIOS DE MANEJO
• Em pacientes com arritmia, devemos
aborda-lo de forma integral , nao
isolando nenhum dado
• Enfoque terapeutico comeca com a
interpretacao correcta e precisa da
leitura do ECG
• Resolver a etiologia da arritmia por ex:
disturbios electroliticos e metabolicos
• Seleccao do farmaco de acordo com o
tipo de arritmia
16. Passos na interpretação de um ECG
1 - Ritmo (onda P).
2 - Freqüência: (átrios e ventrículos).
3 - QRS (amplitude, morfologia, precedidas
por P).
4 - eixo Elétrica.
5 - Intervalos.
6 - ST e T.
17.
18. Bradiarritmias
• Enfermidade do Nodo Sinusal;
• Bloqueios auriculoventriculares (
Grau I , Grau II e Grau III )
• Bradicardia sinusal
19. Bradicardia Sinusal
• Abaixo de cifras normais da frequencia
cardiaca (< 60 bpm ), se depremide o
automatismo sinusal , ou seja ha uma
diminuicao da velocidade de descarga
• Pode ser assintomatica e se encontra em
condicoes normais como : sono, gravidez e
nos atletas
• As patologicas : Hipertensao intra-craneal,
icteros de causa obstructiva, periodo de
recuperacao das enfermidades infecciosas,
doenca de Addison, hipotiroidismo,
hipopituitarismo
21. Tratamento
• Quando a frequencia cardiaca
esta abaixo de 50 bpm
• Tratar a enfermidade da base
• Farmacos usados : Atropina,
salbutamol, efedrina , teofilina ,
hidralazina
23. Enfermidade do Nodo
Sinusal
• Uma disfuncao do nodo sinusal
que leva ao aparecimento de
bradicardia sinusal intensa,
paragem cardiaca, bloqueia seno-
auricular
24. Etiologia
• Lesoes degenarativas dos nodos
sinusais (velhos geralmente)
• Cardiopatia isquemica
• IMA
• Pericardite
• Miocardite
• Miocardiopatia
• Hiperpotassemia
• Hipercapnia
• Todas mencionadas anteriormente
26. Tratamento
• Quando nao apresenta sintomas,
nao requer tratamento e em casos
sintomaticos : marca-passo
permanente
• Uma vez implantado o marca-
passo , pode-se usar B-
bloqueadores, anti-calcicos para
evitar as taquiarritmias
27. TRANSTORNO DE
CONDUCAO A-V
Este transtorno ou bloqueio da-se
abaixo do nodo sinusal (nao se
afecta) no nodo AV, sistema de Hiz
e Fibras de Purkinje
De acordo com a sua localizacao os
bloqueios classificam-se em :
• Suprahisianos (Nodo AV)
• Intrahisianos (sistema de His)
• Infrahisianos (ramas e fasciculos)
28.
29. ETIOLOGIA
• IMA
• Cardite reumatica miocardite
• enfermidades infecciosas
• causas congenitas
• como complicacao de uma cirurgia
cardiovascular
• Farmacos como digitalicos , B-
bloqueadores e anti-calcicos
30. Bloqueio AV GRAU I
• Caracteriza-se por um intervalo P-
R prolongado > 0,20 segundos ,
devido ao bloqueio estar entre o
nodo AV – Hiz – Purkinje
• Assintomatico, nao requer
tratamento
31. . Bloqueio AV GRAU I
critérios:
Ondas P e QRS normais.
QRS cada um é precedido por um P
Intervalo P-R é prolongada (>
0,20 seg.)
32. Bloqueio AV GRAU II
• Mobitz I – bloqueio AV de
Wenkenbach, prolongacao
progressiva dos intervalos P-R,
antes que se produza bloqueio total
do impulso auricular , que
posteriormente nao é compensada
• Mobitz II- Bloqueio brusco e
inesperado sem prolongacoes do P-
R, localizacao infrahisiana
• Tratamento : Marca-passo
permanente
33. Bloqueio AV GRAU II Mobitz I.
critérios:
Complexos QRS geralmente normal.
Presença regular de P que leva.
PR aumenta intervalo progressivamente até uma
onda P não é conduzida.
34. Bloqueio AV GRAU II Mobitz II.
critérios:
Complexos QRS geralmente normal.
Presença regular de P que leva.
P-R intervalo de comprimento constante.
35. Bloqueio AV GRAU III
completo
• Grau maximo de bloqueio, nenhum
impulso passa para os ventriculos,
pode ser: suprahisiano, intrahisiano
e infrahisiano
• As auriculas superam em frequencia
os ventriculos e ha uma dissociacao
AV, as auriculas e ventriculos sao
governadas por ritmos
Independentes
36. CLINICA
Variada , grave e sintomatica. Pode
dar lugar a crise sincopais de
Stoke-Adams
Achados Electrocardiograficos:
• Ondas P , sao + frequentes que o
segmento QRS ( varia
constantemente )
• Intervalos R-R e P-P sao regulares
37. Bloqueio AV GRAU III
critérios:
Distância P-P e R-R semelhante.
Maior número de P QRS.
Variando intervalo PR (P em qualquer
posição no QRS)
Complexo QRS Geralmente largura.
38. O tratamento de arritmias
• abc
• Oxigênio, é uma veia
• Monitorar BP, SpO2, ECG
• Realizar um ECG de 12 derivações, mas a tira
monitor.
• Identificar e tratar causas reversíveis.
44. A classificação do taquiarritmias
ATRIAL
atrial prematura(EXTRASISTOLE)
taquicardia sinusal
Atrial Taquicardia
Flutter (vibração) fibrilação
Fibrilação Atrial
Ritmo atrial caótico
União A-V
Extrasistole do uniao A-V
taquicardia paroxística ligação A-V
Taquicardia nao paroxistica do uniao A-V.
Taquicardia pele movimento
circular A-V (vias anômalas no
pré-excitação ventricular)
VENTRICULARES
Extrasístoles ventriculares
taquicardia ventricular
Ventricular vibração
A fibrilação ventricular
45. CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS
ANTIARRÍTMICOS
• Tipo I
• Bloqueio de drogas (rápido) canais de
sódio: prolongar o potencial de ação eo
período refratário.
• A) a quinidina, procainamida,
disopiramida.
• B) A lidocaína, fenitoína, tocainida,
mexiletina.
• C) flecainida, propafenona, moricizina.
46. CONT
• Tipo II
• Os bloqueadores beta-adrenérgicos: diminuir
a automaticidade da NSA, aumentar e
diminuir refratariedade
• velocidade de condução NAV, por exemplo,
propranolol, atenolol, metoprolol, bisoprolol,
pindolol, timolol.
• tipo III
• Drogas que prolongam a duração do potencial
de ação no tecido com potenciais de ação de
resposta rápida:
• amiodarona, sotalol, bretylium e ibutilida.
47. CONT
• Tipo IV
• Bloqueio de drogas (lento) canais de cálcio:
diminuição da velocidade de condução e
aumento refractarieção de tecidos com um
potencial de acção lenta resposta, por
exemplo, verapamil, diltiazem.
• Tipo V
• Agindo sobre a estimulação parassimpática
(parasympathomimetic): digoxina
48. Taquicardia sinusal
• Este arritmia o impulso sinusal é repetido em
intervalos mais curtos do o habitual, o que
aumenta su frequência de descarga acima de 100
batimentos / min e em esforço físico extremo
excede los 200 batimentos / min.
49. A taquicardia sinusal
é comum e prétantes como resposta fisiológica
a todos aqueles situações que aumentam as
exigências metabólicas: exercício, estados
febris, o hipertireoidismo,hipotireoidismo, Além
disso, é comumente visto nos Estados
ansiedade, anemia, insuficiência cardíaca
(mecanismo de compensação), infecções,
isquemia do miocárdio, embolia pulmonar,
hipovolemia. Alguns medicamentos também
pode produzir, entre os quais: cafeína, álcool,
catecolaminas, drogas da tireóide, nicotina,
anfetaminas e nitritos
50. Achados
Electrocardiograficos
Um resultado de aumentar o frequency o
intervalo de TP é encurtado
muito intensas ondas P sobreposta à
anterior T e difícil de identificar, surgem
e confusão diagnóstica com outras
taquiarritmias no rastreamento de
superfície.
52. Tratamento
• -eliminar a causa, o que é muitas vezes
extracardía.
• digital apenas será indicado para
combater a taquicardia compensar a
insuficiência cardíaca.
• beta-bloqueadores
• antagonistas de cálcio
• ou cirurgia NSA
53. Atrial Taquicardia Paroxistica.
• coração ral e é caracterizada por uma
freqüência atrial entre 150 e 250 pulsos
por minuto.
• Variedade paroxística recorrente e outra
constante ou continuamente com curtos
períodos de normalidade.
54. Achados
Electrocardiograficos
As taquicardias atriais sem bloqueio AV foi cazado por
uma rápida sucessão de complexo QRS, que
geralmente são normais em sua contorno e duração,
e semelhante às batidas Sinu-sais.
Cada complexo QRS é precedido por uma onda P cujo
contorno é diferente para a onda P normal.
Se o taxa é rápida, as ondas P É difícil identificar,
como elas se sobrepõem a onda T precedente que
estão escondidos ou mascarados, que torna difícil
diferenciação com outras taquicardias
supraventriculares.
Os intervalos R-R são exactamente normal.
55. Características de las Taquicardias
Paroxísticas Supraventriculares
1-Tienen Comienzo y terminación brusca.
2-Su frecuencia oscila entre 150 y 200
lat/min
3- Tienen onda P pero raramente puede
identificarse.
4-Complejo QRS de tipo supraventricular
con morfología y duración normal.
5-Ligero infradesnivel del segmento S-T, a
veces onda T negativa
56. Tratamento
• diminuir a taxa ventricular imediatamente
pelo bloqueio nodal AV
• melhorar o estado clínico e, às vezes
suprimir taquicardia auricular. En caso de
persistir, se prescribirán flecainida, sotalol y
amiodarona, que han resultado los más
efectivos.
• Em alguos pacientes as maniobras vagales
poden tener efeito favoraible arritmia e
removidos 25% dos casos .
57. CONT
• Se toxicidade digitálica, deve ser
suspenderla imediatamente e administrar
os sais de potássio oral ou IV, como
apropriado.
• Ao mesmo tempo, poderia lidocaína,
fenitoína, propanolol . (todos via EV).
59. Flutter atrial
• A vibração ou flutter atrial é uma
taquiarritmia é caracterizado por a muito
rápida formação de imPulse-ouvido, muitas
vezes 250 a 350 batimentos /Min
• . no caso típico (tipo 1) ou 350 a 450
batimentos / minuto na variedade atípica
(tipo 2). O flutter atrial é menos comum do
que a fibrilação atrial e presente ta
clinicamente episódica, paroxística
,persistente.
60. Caraterísticas del Flúter Auricular
1-Ondas P de ritmo regular, cuyas ramas
ascendentes son empinadas y las
descendentes graduales, se producen a
una frecuencia de 200 a 400 por min lo
que hace que no haya línea isoeléctrica
entre las ondas llamadas ondas F.
2-Complejo QRS del tipo
supraventricular con frecuencia regular,
generalmente entre 70 y 100 lat/ min.
61. Etiologia
• cirurgia cardiovascular no pós-
operatório,
• Infarto agudo, miocárdio
• embolia pulmonar,
• doença pulmonar
• miocardite aguda
• corações saudáveis.
• A forma persistente flutter atrial
pode durar meses ou anos .
62. A terapia medicamentosa.
• é reservado para pacientes sem distúrbio
hemodinâmico ou em ambientes onde não há
métodos elétricos descrito.
• Você pode começar com drogas que bloqueiam a
condução AV:
• Digitalis; antagonistas do cálcio
• beta-bloqueadores, administrados por via EV
• do mecanismo da arritmia; está associada, em
seguida, amiodarona ou quinidina oralmente, sim
excluí-lo. Lembre-se que é contra-indicado a
quinidina se previamente não foi condução AV
deprimido com as drogas mencionadas
• ------procainamida, propafenona e flecainida.
64. Fibrilação Atrial
• A ativação energia da onda de pulso ou aurículas
despolarização muito rápido (mais de 450 pulso
casos por minuto) e mudança de forma irregular
continuamente e ter uma direção irregular. este
activação desorganizado e rápida dos átrios
resulta em perda de contração. Além disso, faz
com que a chegada sucessiva irregular muitos
pulsos a região nodal A-V e sistema. His-Purkinje,
a maioria dos quais estão bloqueadas
nesse nível com contrações ventriculares
ocasionais
. É classificada como aguda, crônica. paroxística
- A forma aguda dura de 24 a 48 h
• o crónica, uma vez que ocorre, torna-se permanente chá,
paroxística e modo intermitente.
A fibrilação atrial é a arritmia cardíaca mais comum na
prática clínica
66. Características de la Fibrilación
Auricular
1-Ausencia de onda P.
2-Registro asincrónico de los complejos
QRS del tipo supraventricular
3-La respuesta ventricular puede ser
•Normal (60-100 lat/min)
•Lenta (menor 60 lat/min).
•Rápida ( mayor de 100 lat/min).