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Como conquistar suaComo conquistar sua
própria felicidade, reflexõesprópria felicidade, reflexões
sobre a TREC de Albertsobre a TREC de Albert
EllisEllis
Marcelo da Rocha CarvalhoMarcelo da Rocha Carvalho
Instituto Psicológico de Controle do StressInstituto Psicológico de Controle do Stress
Marilda Novaes Lipp de São PauloMarilda Novaes Lipp de São Paulo
Professor e Supervisor do IPq – HC – FMUSPProfessor e Supervisor do IPq – HC – FMUSP
Terapia Racional EmotivaTerapia Racional Emotiva
Comportamental(TREC)Comportamental(TREC)
 É uma abordagem cognitiva para aÉ uma abordagem cognitiva para a
intervenção em psicoterapia.intervenção em psicoterapia.
 É de fácil manejo clínico e aproximaÉ de fácil manejo clínico e aproxima
rapidamente terapeuta e paciente para orapidamente terapeuta e paciente para o
trabalho colaborativo.trabalho colaborativo.
 É uma “ferramenta” clínica que em curtoÉ uma “ferramenta” clínica que em curto
espaço de tempo pode promover melhoraespaço de tempo pode promover melhora
ao paciente em Terapia motivando paraao paciente em Terapia motivando para
mudança cognitiva e a resolução de seusmudança cognitiva e a resolução de seus
problemas.problemas.
Como complicar a vida...Como complicar a vida...
 Há pessoas que além de sofrer com aHá pessoas que além de sofrer com a
depressão e ansiedade, dedicam parte dodepressão e ansiedade, dedicam parte do
seu tempo se auto-condenando quanto aoseu tempo se auto-condenando quanto ao
seus problemas. Ou seja “criando umseus problemas. Ou seja “criando um
sintoma neurótico em relação a seussintoma neurótico em relação a seus
sintomas”.(pág. 11)sintomas”.(pág. 11)
 Mudar, inicialmente, significa aceitar suaMudar, inicialmente, significa aceitar sua
condição.condição.
A complexidade das autoavaliçõesA complexidade das autoavalições
 Existe uma pessoa perfeita? “Não, você éExiste uma pessoa perfeita? “Não, você é
simplesmente uma pessoa, que orasimplesmente uma pessoa, que ora
acerta, ora erra; é uma pessoa que temacerta, ora erra; é uma pessoa que tem
pensamentos, sentimentos e atitudes quepensamentos, sentimentos e atitudes que
são positivos, negativos e neutros”.(pág.são positivos, negativos e neutros”.(pág.
12)12)
 A TREC ensina as pessoas “a classificarA TREC ensina as pessoas “a classificar
cada ação individualmente e não a sicada ação individualmente e não a si
mesmo como um todo”. (pág. 12)mesmo como um todo”. (pág. 12)
Como ficar perturbado?Como ficar perturbado?
 Mesmo a tendência a distúrbios éMesmo a tendência a distúrbios é
parcialmente inata. Como indivíduos,parcialmente inata. Como indivíduos,
possuímos tendências naturais quepossuímos tendências naturais que
podem nos deixar ansiosos(angustiados),podem nos deixar ansiosos(angustiados),
deprimidos(horrorizados ante eventosdeprimidos(horrorizados ante eventos
pesarosos) ou revoltados(amaldiçoando apesarosos) ou revoltados(amaldiçoando a
nós mesmos por atos reprováveis).nós mesmos por atos reprováveis).
 Mas inato não significaMas inato não significa
permanente.permanente.
Premissas teóricasPremissas teóricas
 Descontentamento com a ClínicaDescontentamento com a Clínica
Psicanalítica.Psicanalítica.
 Valorização de conceitos de Alfred Adler eValorização de conceitos de Alfred Adler e
Karen Horney.Karen Horney.
 Respostas do campo da Filosofia para oRespostas do campo da Filosofia para o
entendimento da realidade do homem.entendimento da realidade do homem.
 Estudos da Semântica influenciando aEstudos da Semântica influenciando a
Psicologia.Psicologia.
 Desenvolvimento do Cognitivismo.Desenvolvimento do Cognitivismo.
 Encontro com o Behaviorismo e a TécnicasEncontro com o Behaviorismo e a Técnicas
Comportamentais.Comportamentais.
Terapias CognitivasTerapias Cognitivas
 A. Ellis e A. T. Beck propuseram métodosA. Ellis e A. T. Beck propuseram métodos
psicoterápicos de caráter cognitivo nopsicoterápicos de caráter cognitivo no
início dos anos 60, mas o devido respaldoinício dos anos 60, mas o devido respaldo
teórico, só surgiu a partir da Teoria dateórico, só surgiu a partir da Teoria da
Aprendizagem Social de A. BanduraAprendizagem Social de A. Bandura
(Zarb, 1992).(Zarb, 1992).
Validade terapêuticaValidade terapêutica
 O número de estudos experimentais ouO número de estudos experimentais ou
não que validam a REBT (Rimm e Master,não que validam a REBT (Rimm e Master,
1983) são mais significativos que os1983) são mais significativos que os
relatos que indicam a sua restrição ourelatos que indicam a sua restrição ou
ineficácia (Gossette e O’Brien, 1993).ineficácia (Gossette e O’Brien, 1993).
O inícioO início
 A Terapia Racional-Emotiva foi fundadaA Terapia Racional-Emotiva foi fundada
em 1955, por um então psicanalista norte-em 1955, por um então psicanalista norte-
americano chamado Albert Ellis, após aamericano chamado Albert Ellis, após a
concretização de uma ampla pesquisaconcretização de uma ampla pesquisa
intitulada “O caso de liberação sexual”,intitulada “O caso de liberação sexual”,
que começara a ser desenvolvida emque começara a ser desenvolvida em
1940 (Ellis e Dryden, 1987).1940 (Ellis e Dryden, 1987).
Sexologia e TRECSexologia e TREC
 Apesar de suam formação psicanalítica,Apesar de suam formação psicanalítica,
Ellis partiu para a criação de uma novaEllis partiu para a criação de uma nova
forma de atuação terapêutica baseando-forma de atuação terapêutica baseando-
se em sua experiência com casais ese em sua experiência com casais e
distúrbios sexuais, tendo como base adistúrbios sexuais, tendo como base a
psicoterapia psicanalítica e eclética.psicoterapia psicanalítica e eclética.
Estudos filosóficosEstudos filosóficos
 Cansado dos inúmeros insucessosCansado dos inúmeros insucessos
psicoterápicos e com a demora dos primeirospsicoterápicos e com a demora dos primeiros
resultados, a busca de uma nova forma deresultados, a busca de uma nova forma de
atuação iniciou-se pelo resgate de umaatuação iniciou-se pelo resgate de uma
posição humanista, principalmente na obraposição humanista, principalmente na obra
de Kant (Ellis e Dryden, 1987; Ellis, 1973).de Kant (Ellis e Dryden, 1987; Ellis, 1973).
Kant escreveu sobre o poder e limitaçõesKant escreveu sobre o poder e limitações
das cognições e idéias sobre odas cognições e idéias sobre o
comportamento humano, sendo que suascomportamento humano, sendo que suas
idéias foram desenvolvidas nestes tópicosidéias foram desenvolvidas nestes tópicos
principalmente por Spinoza e Schopenhauer,principalmente por Spinoza e Schopenhauer,
que em suas teses reforçaram a visãoque em suas teses reforçaram a visão
kantiana (Ellis e Dryden, 1987).kantiana (Ellis e Dryden, 1987).
Natureza do MundoNatureza do Mundo
 A influência filosófica contou ainda comA influência filosófica contou ainda com
Popper, Reichenbach e Russel, filósofosPopper, Reichenbach e Russel, filósofos
da Ciência, que produziram váriosda Ciência, que produziram vários
estudos que ajudaram Ellis na concepçãoestudos que ajudaram Ellis na concepção
da natureza do mundo que atua comoda natureza do mundo que atua como
ponto de referência da REBT.ponto de referência da REBT.
Ciência e Saúde MentalCiência e Saúde Mental
 A prática da REBT pode ser consideradaA prática da REBT pode ser considerada
um reflexo da metodologia científica,um reflexo da metodologia científica,
contrapondo-se a dogmas e absolutismoscontrapondo-se a dogmas e absolutismos
da cultura humana (Ellis e dryden, 1987;da cultura humana (Ellis e dryden, 1987;
Ellis, 1973) que Popper denominaria deEllis, 1973) que Popper denominaria de
pseudociência psicanalítica (Eynseck,pseudociência psicanalítica (Eynseck,
1993).1993).
ContingênciasContingências
 Como origem do mundo psicológico, EllisComo origem do mundo psicológico, Ellis
nunca descartou a influência do meionunca descartou a influência do meio
ambiente na formação e manutençãoambiente na formação e manutenção
deste mundo, que para ele é basicamentedeste mundo, que para ele é basicamente
cognitivo. Corroborava, assim, com acognitivo. Corroborava, assim, com a
visão filosófica metodológica behavioristavisão filosófica metodológica behaviorista
skinneriana de que a “psique” é fruto deskinneriana de que a “psique” é fruto de
um processo de aprendizagem (Ellis,um processo de aprendizagem (Ellis,
1962).1962).
Psicanálise e dissidênciaPsicanálise e dissidência
 Alfred Adler foi um dos importantesAlfred Adler foi um dos importantes
influenciadores da REBT, pois foi oinfluenciadores da REBT, pois foi o
primeiro psicólogo a se preocupar com osprimeiro psicólogo a se preocupar com os
sentimentos de inferioridade existentes nasentimentos de inferioridade existentes na
ansiedade do homem (Ellis, 1962),ansiedade do homem (Ellis, 1962),
indicando que o homem, ao contrário dosindicando que o homem, ao contrário dos
outros animais, possui a característica deoutros animais, possui a característica de
avaliar o mundo em que vive.avaliar o mundo em que vive.
TRECTREC
 O nome original da linha proposta porO nome original da linha proposta por
Albert Ellis foi Terapia Racional, depoisAlbert Ellis foi Terapia Racional, depois
passando a ser Terapia Racional-Emotivapassando a ser Terapia Racional-Emotiva
até 1993, quando seu criador alterou oaté 1993, quando seu criador alterou o
nome da abordagem para Terapianome da abordagem para Terapia
Racional-Emotiva-Comportamental emRacional-Emotiva-Comportamental em
razão do forte caráter comportamentalistarazão do forte caráter comportamentalista
do processo terapêutico na REBT.do processo terapêutico na REBT.
Irracionalidade e suasIrracionalidade e suas
conseqüênciasconseqüências
 A REBT pressupõe que a causa dosA REBT pressupõe que a causa dos
problemas humanos estão nas idéiasproblemas humanos estão nas idéias
irracionais que levam o ser humano a umirracionais que levam o ser humano a um
estado de desadaptação de seu meioestado de desadaptação de seu meio
ambiente (Gorayeb e Rangé, 1988).ambiente (Gorayeb e Rangé, 1988).
Diferenças entre métodosDiferenças entre métodos
 Terapia Cognitiva: Beck e osTerapia Cognitiva: Beck e os
pensamentos disfuncionais.pensamentos disfuncionais.
 Maior complexidade, ligado aosMaior complexidade, ligado aos
transtornos psiquiátricos e menostranstornos psiquiátricos e menos
embativa.embativa.
 Terapia Racional EmotivaTerapia Racional Emotiva
Comportamental: Ellis e as crençasComportamental: Ellis e as crenças
irracionais.irracionais.
 Menor complexidade, mais embativo eMenor complexidade, mais embativo e
ligado a questões de neuroticismo.ligado a questões de neuroticismo.
Três preposições fundamentaisTrês preposições fundamentais
da TC:da TC:
 A atividade cognitiva influencia oA atividade cognitiva influencia o
comportamento.comportamento.
 A atividade cognitiva pode ser monitoradaA atividade cognitiva pode ser monitorada
e alterada.e alterada.
 O comportamento desejado pode serO comportamento desejado pode ser
influenciado mediante a mudançainfluenciado mediante a mudança
cognitiva.cognitiva.
(Dobson, 2001; apud Knapp, 2004)(Dobson, 2001; apud Knapp, 2004)
Paradigma de EllisParadigma de Ellis
AA  BB  CC
A(evento ativador)A(evento ativador)  B(Crenças)B(Crenças) 
C(Conseqüências)C(Conseqüências)
A(ativanting event)A(ativanting event)  B(Beliefs)B(Beliefs)  C(Consequences)C(Consequences)
O princípio do TratamentoO princípio do Tratamento
 (...) “esqueça o conceito de cura. A(...) “esqueça o conceito de cura. A
condição humana não tem cura. Vocêcondição humana não tem cura. Você
sempre, sempre será falível, passível desempre, sempre será falível, passível de
erros e sujeito a pensamentos e atitudeserros e sujeito a pensamentos e atitudes
derrotistas.” (Como conquistar sua própriaderrotistas.” (Como conquistar sua própria
felicidade, página 70)felicidade, página 70)
E lembre-se...E lembre-se...
 ““Não espere muito das pessoas – poisNão espere muito das pessoas – pois
elas também têm seus próprios problemaselas também têm seus próprios problemas
e estão mais preocupadas com eles doe estão mais preocupadas com eles do
que os seus.” (Como conquistar suaque os seus.” (Como conquistar sua
própria felicidade, página 69)própria felicidade, página 69)
Mudando o PensamentoMudando o Pensamento
 ““A TCER orienta a assumir aA TCER orienta a assumir a
responsabilidade, não pelas coisasresponsabilidade, não pelas coisas
indesejáveis que lhe acontecem (A), masindesejáveis que lhe acontecem (A), mas
pelas suas Convicções (B)”.(Comopelas suas Convicções (B)”.(Como
conquistar sua própria felicidade, páginaconquistar sua própria felicidade, página
54)54)
Valores da TRECValores da TREC
 Conscientizar as pessoas de que são elasConscientizar as pessoas de que são elas
mesmas que criam, em grande parte,mesmas que criam, em grande parte,
suas próprias perturbações psicológicas esuas próprias perturbações psicológicas e
que, embora as condições ambientaisque, embora as condições ambientais
possam contribuir para seus problemas,possam contribuir para seus problemas,
têm , em geral, uma importânciatêm , em geral, uma importância
secundária no processo de mudança.secundária no processo de mudança.
Valores da TRECValores da TREC
 Estimular as pessoas a reconhecerEstimular as pessoas a reconhecer
claramente que possuem a capacidade declaramente que possuem a capacidade de
modificar de uma maneira significativamodificar de uma maneira significativa
estas perturbações psicológicas.estas perturbações psicológicas.
Valores da TRECValores da TREC
 Proporcionar a compreensão de queProporcionar a compreensão de que
perturbações emocionaisperturbações emocionais
comportamentais provêm, em grandecomportamentais provêm, em grande
parte, de crenças irracionais, dogmáticasparte, de crenças irracionais, dogmáticas
e absolutistas.e absolutistas.
Valores da TRECValores da TREC
 Estimular a descoberta das crençasEstimular a descoberta das crenças
irracionais e discriminar entre elas suasirracionais e discriminar entre elas suas
alternativas racionais.alternativas racionais.
Valores da TRECValores da TREC
 Questionar estas crenças irracionaisQuestionar estas crenças irracionais
utilizando os métodos lógico-empíricos dautilizando os métodos lógico-empíricos da
ciência.ciência.
Valores da TRECValores da TREC
 Trabalhar no intuito de internalizar suasTrabalhar no intuito de internalizar suas
novas crenças racionais, empregandonovas crenças racionais, empregando
métodos cognitivos, emocionais emétodos cognitivos, emocionais e
comportamentais de mudança.comportamentais de mudança.
Valores da TRECValores da TREC
 Continuar este processo de refutação dasContinuar este processo de refutação das
idéias irracionais e utilizar métodosidéias irracionais e utilizar métodos
multimodais para mudanças durante omultimodais para mudanças durante o
resto de suas vidas.resto de suas vidas.
““Entretanto, nascemos com umaEntretanto, nascemos com uma
tendência de freqüentemente pensar,tendência de freqüentemente pensar,
sentir e agir, de uma maneira derrotistasentir e agir, de uma maneira derrotista
e socialmente reprovável. Sim, issoe socialmente reprovável. Sim, isso
pode acontecer com freqüência! E essapode acontecer com freqüência! E essa
tendência normalmente é alimentadatendência normalmente é alimentada
pelo mundo exterior, especialmente porpelo mundo exterior, especialmente por
nossos pais e por nossa cultura.”nossos pais e por nossa cultura.”
(Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade,
página 21)página 21)
““Tais pensamentos têm, em parte, oTais pensamentos têm, em parte, o
objetivo de obrigá-lo a se mexer. Noobjetivo de obrigá-lo a se mexer. No
entanto, eles acabam levando você aentanto, eles acabam levando você a
acreditar que é uma pessoa totalmenteacreditar que é uma pessoa totalmente
imprestável, que não vale nada.”imprestável, que não vale nada.”
(Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade,
página 22)página 22)
Expectativas conflituosasExpectativas conflituosas
 A REBT escreve que os distúrbios daA REBT escreve que os distúrbios da
personalidade começam com a pessoapersonalidade começam com a pessoa
determinando altos objetivos(metas) paradeterminando altos objetivos(metas) para
si próprio, em um tipo de meio ambientesi próprio, em um tipo de meio ambiente
que possui um ponto de criação deque possui um ponto de criação de
eventos e atividades que acabam poreventos e atividades que acabam por
ajudar a arquivar ou bloquear o acesso àsajudar a arquivar ou bloquear o acesso às
metas estipuladas.metas estipuladas.
Encontro de “neuroses”: aEncontro de “neuroses”: a
educaçãoeducação
 ““Nós nascemos exigentes? Provavelmente, sim.Nós nascemos exigentes? Provavelmente, sim.
Quando éramos crianças, precisávamos deQuando éramos crianças, precisávamos de
cuidados, alimento e proteção. Se nãocuidados, alimento e proteção. Se não
tivéssemos tido tudo isso, não estaríamos vivostivéssemos tido tudo isso, não estaríamos vivos
hoje, exigindo, cobrando, reclamando.” (Comohoje, exigindo, cobrando, reclamando.” (Como
conquistar sua própria felicidade, página 28)conquistar sua própria felicidade, página 28)
 ““Além disso, geralmente as crianças pequenasAlém disso, geralmente as crianças pequenas
são mimadas – conseguem tudo o que queremsão mimadas – conseguem tudo o que querem
sem muito esforço.” (Como conquistar suasem muito esforço.” (Como conquistar sua
própria felicidade, página 28)própria felicidade, página 28)
Continuando...Continuando...
 (...)“que ela deve ter todos aqueles brinquedos(...)“que ela deve ter todos aqueles brinquedos
maravilhosos e caros, tomar todos os sorvetesmaravilhosos e caros, tomar todos os sorvetes
que tiver vontade, ser a mais bonita, a maisque tiver vontade, ser a mais bonita, a mais
esperta, a mais talentosa, da rua, ou do edifício,esperta, a mais talentosa, da rua, ou do edifício,
ou da escola, e que ela pode ter tudo o queou da escola, e que ela pode ter tudo o que
quiser.” (Como conquistar sua própria felicidade,quiser.” (Como conquistar sua própria felicidade,
página 28)página 28)
 ““As tendências para a grandiosidade, portanto,As tendências para a grandiosidade, portanto,
nascem e são cultivadas.” (Como conquistar suanascem e são cultivadas.” (Como conquistar sua
própria felicidade, página 28)própria felicidade, página 28)
 (...)“elas estão mais preocupadas em agradar a(...)“elas estão mais preocupadas em agradar a
si mesmas”(...) (Como conquistar sua própriasi mesmas”(...) (Como conquistar sua própria
felicidade, página 28)felicidade, página 28)
Mas...Mas...
““Sinceramente, o universo não liga aSinceramente, o universo não liga a
mínima para os seus anseios emínima para os seus anseios e
aspirações, não tem o menor interesseaspirações, não tem o menor interesse
em você, nem em ninguém. O cosmosem você, nem em ninguém. O cosmos
não ama nem odeia ninguém – elenão ama nem odeia ninguém – ele
simplesmente segue o seu curso, comsimplesmente segue o seu curso, com
seus altos e baixos, às vezes bom, àsseus altos e baixos, às vezes bom, às
vezes mau, às vezes calmo, às vezesvezes mau, às vezes calmo, às vezes
turbulento.” (Como conquistar sua própriaturbulento.” (Como conquistar sua própria
felicidade, página 29)felicidade, página 29)
Falta de sintonia com o MundoFalta de sintonia com o Mundo
““Mas quando você acha que precisa ter,Mas quando você acha que precisa ter,
precisa fazer, quando você faz questãoprecisa fazer, quando você faz questão
absoluta de conseguir ou de realizarabsoluta de conseguir ou de realizar
alguma coisa, tome cuidado. Suasalguma coisa, tome cuidado. Suas
expectativas inflexíveis muitoexpectativas inflexíveis muito
provavelmente resultarão emprovavelmente resultarão em
desapontamento, desilusão, frustração edesapontamento, desilusão, frustração e
“horror”.” (Como conquistar sua própria“horror”.” (Como conquistar sua própria
felicidade, página 29)felicidade, página 29)
E assim sofremos...E assim sofremos...
 ““É isso que as imposições dogmáticas eÉ isso que as imposições dogmáticas e
absolutas criam – o pessimismo, aabsolutas criam – o pessimismo, a
intolerância e a insatisfação condigointolerância e a insatisfação condigo
mesmo e com os outros.” (Comomesmo e com os outros.” (Como
conquistar sua própria felicidade, páginaconquistar sua própria felicidade, página
30)30)
 ““E a sua cultura ensina que você mereceE a sua cultura ensina que você merece
tudo” (Como conquistar sua própriatudo” (Como conquistar sua própria
felicidade, página 30)felicidade, página 30)
Como mudar?Como mudar?
(...)”quando você se sentir e agir de maneira(...)”quando você se sentir e agir de maneira
destrutiva, você pode descobrir suasdestrutiva, você pode descobrir suas
exigências, e depoisexigências, e depois Desafiá-lasDesafiá-las ee
transformá-las emtransformá-las em preferênciaspreferências ouou
Novas Filosofias EficazesNovas Filosofias Eficazes .”.”
(Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade,
página 31)página 31)
Pergunte a si mesmoPergunte a si mesmo
““Desafiando o Horror: ‘Por que é tão horrívelDesafiando o Horror: ‘Por que é tão horrível
e cruel eu não ter sucesso, ou as pessoase cruel eu não ter sucesso, ou as pessoas
não me tratarem bem, ou asnão me tratarem bem, ou as
circunstâncias não me seremcircunstâncias não me serem
favoráveis?’”favoráveis?’”
(Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade,
página 31)página 31)
Transtornos Emocionais e a TRECTranstornos Emocionais e a TREC
 Originam-se através de três influências:Originam-se através de três influências:
 Nossas tendências inatas de pensar,Nossas tendências inatas de pensar,
sentir e agir;sentir e agir;
 As circunstâncias ambientais eAs circunstâncias ambientais e
culturais nas quais nos criamos eculturais nas quais nos criamos e
 As maneiras de agir que escolhemos,As maneiras de agir que escolhemos,
ou como nos condicionamos às coisasou como nos condicionamos às coisas
que experimentamos.que experimentamos.
In.: ELLIS, A. – How to live with a neurotic atIn.: ELLIS, A. – How to live with a neurotic at
home and at work.home and at work.
Transtornos Emocionais e a TRECTranstornos Emocionais e a TREC
 SãoSão “doenças sociais”:“doenças sociais”: ““contraímoscontraímos
em parte com nossos pais, e em parteem parte com nossos pais, e em parte
com aqueles que convivemos. As pessoascom aqueles que convivemos. As pessoas
que nos criam nos ensinamque nos criam nos ensinam
comportamentos neuróticos. Mas,comportamentos neuróticos. Mas,
também podemos aceitar ou,também podemos aceitar ou,
ocasionalmente rejeitar essesocasionalmente rejeitar esses
ensinamentos prejudiciais”.ensinamentos prejudiciais”.
Aprendendo o irracionalAprendendo o irracional
 (...)“Contraímos atitudes irracionais,(...)“Contraímos atitudes irracionais,
acreditando que certas condições(taisacreditando que certas condições(tais
como receber amor ou ter sucesso)como receber amor ou ter sucesso)
PRECISAM ou DEVEM existir, e quePRECISAM ou DEVEM existir, e que
outras condições(como ficar frustrado ououtras condições(como ficar frustrado ou
se sentir forçado a agir sozinho) NÃOse sentir forçado a agir sozinho) NÃO
PRECISAM ou NÃO DEVEM EXISTIR.PRECISAM ou NÃO DEVEM EXISTIR.
Por causa dessas idéias irrealistas,Por causa dessas idéias irrealistas,
geralmente acabamos odiando a nós egeralmente acabamos odiando a nós e
aos outros”. (Ellis, 1976)aos outros”. (Ellis, 1976)
Aprendendo o irracionalAprendendo o irracional
 ““O conceito que temos de nós e dos outros,O conceito que temos de nós e dos outros,
originalmente obtivemos ou aprendemos dosoriginalmente obtivemos ou aprendemos dos
pais ou de pessoas que exerceram influênciaspais ou de pessoas que exerceram influências
sobre nós nos primeiros anos de nossassobre nós nos primeiros anos de nossas
vidas”.vidas”.
 ““Muito do que chamamos nosso eu nãoMuito do que chamamos nosso eu não
procede exclusivamente de nós; se originaprocede exclusivamente de nós; se origina
parcialmente de nosso relacionamento comparcialmente de nosso relacionamento com
outros indivíduos: nosso eu social. Sabemosoutros indivíduos: nosso eu social. Sabemos
que possuímos certas qualidades que nosque possuímos certas qualidades que nos
distinguem dos outros, e que aprendemos istodistinguem dos outros, e que aprendemos isto
através dessas outras pessoas”.através dessas outras pessoas”.
Aprendendo o irracionalAprendendo o irracional
 Esta aprendizagem é relativa ou acidental,Esta aprendizagem é relativa ou acidental,
já que podemos aprender um númerojá que podemos aprender um número
ilimitado de conceitos conforme ailimitado de conceitos conforme a
configuração social e existencial de cadaconfiguração social e existencial de cada
ser humano.ser humano.
Aprendendo o irracionalAprendendo o irracional
 ““Portanto, as atitudes que temos paraPortanto, as atitudes que temos para
conosco, nossos próprios conceitosconosco, nossos próprios conceitos
tendem a depender dos conceitostendem a depender dos conceitos
predominantes da comunidade, da regiãopredominantes da comunidade, da região
e da família na qual nos criamos”.e da família na qual nos criamos”.
 ““O fato de termos inteligência ou belezaO fato de termos inteligência ou beleza
nada tem a ver com o julgamento de nósnada tem a ver com o julgamento de nós
mesmos, pois podemosmesmos, pois podemos
inconscientemente aceitar os conceitosinconscientemente aceitar os conceitos
dos outros, embora estes conceitosdos outros, embora estes conceitos
possam conter pouca ou até nenhumapossam conter pouca ou até nenhuma
Aprendendo o irracionalAprendendo o irracional
 ““Em outras palavras, os primeiros conceitosEm outras palavras, os primeiros conceitos
que temos de nós, em geral, dependem dasque temos de nós, em geral, dependem das
atitudes dos outros para conosco ou daatitudes dos outros para conosco ou da
propaganda que eles criam em torno dapropaganda que eles criam em torno da
nossa pessoa. Se aqueles quenossa pessoa. Se aqueles que
consideramos importantes, costumam a nosconsideramos importantes, costumam a nos
culpar, provavelmente nos culparemos. Seculpar, provavelmente nos culparemos. Se
nos aceitam, tenderemos a nos aceitar. Istonos aceitam, tenderemos a nos aceitar. Isto
não quer dizer que os primeiros conceitosnão quer dizer que os primeiros conceitos
permanecem definitivos e cruciais.permanecem definitivos e cruciais.
Podemos, mais tarde, mudá-los para melhorPodemos, mais tarde, mudá-los para melhor
ou pior. Mas esses conceitos possuem umaou pior. Mas esses conceitos possuem uma
importância considerável, e , de fato, háimportância considerável, e , de fato, há
uma tendência a transformá-los em modelosuma tendência a transformá-los em modelos
para nossas atitudes e comportamentospara nossas atitudes e comportamentos
futuros”.
Concluindo erroneamenteConcluindo erroneamente
 Prejuízo da educação com “NÃOS” ePrejuízo da educação com “NÃOS” e
crítica aos comportamentos inadequados.crítica aos comportamentos inadequados.
 (...)“Uma vez que os humanos tendem a(...)“Uma vez que os humanos tendem a
confundirconfundir suas característicassuas características comcom
eleseles própriospróprios e a concluírem falsamentee a concluírem falsamente
‘se minha característica cheira mal,‘se minha característica cheira mal,
também cheiro mal’ muitas criançastambém cheiro mal’ muitas crianças
acabam com péssimos conceitos sobre siacabam com péssimos conceitos sobre si
próprias”. (Ellis, 1976)próprias”. (Ellis, 1976)
Má educaçãoMá educação
 Ao controlar o comportamento dasAo controlar o comportamento das
crianças não batendo nem as punindo,crianças não batendo nem as punindo,
mas explicando para elas que alguns dosmas explicando para elas que alguns dos
seus atos parecem “desagradáveis” ouseus atos parecem “desagradáveis” ou
“maus” e que ninguém, especialmente“maus” e que ninguém, especialmente
seus pais, as amará ou as aprovará seseus pais, as amará ou as aprovará se
continuarem a agir assim. Elas podemcontinuarem a agir assim. Elas podem
concluir...concluir...
Má educaçãoMá educação
 Como as crianças(e os adultos) facilmenteComo as crianças(e os adultos) facilmente
supergeneralizam as coisas, deste modo,supergeneralizam as coisas, deste modo,
estamos ajudando-os a aceitar váriasestamos ajudando-os a aceitar várias
proposições falsas:proposições falsas:
 Que devem agir bem e assimQue devem agir bem e assim
considerarem-se “bons”;considerarem-se “bons”;
 Que devem achar desastroso caso seQue devem achar desastroso caso se
comportem “mal”;comportem “mal”;
 Que precisam ganhar amor e aprovaçãoQue precisam ganhar amor e aprovação
de todos ede todos e
 Que devem se sentir miseráveis se nãoQue devem se sentir miseráveis se não
conseguirem isto.conseguirem isto.
Princípios da TRECPrincípios da TREC
 Mostrar aos clientes que eles nãoMostrar aos clientes que eles não
necessitamnecessitam daquilo quedaquilo que queremquerem, não, não
precisamprecisam ter aquilo queter aquilo que desejamdesejam ee
podempodem suportar o que nãosuportar o que não gostamgostam..
Desafiando o pensamentoDesafiando o pensamento
dogmáticodogmático
““Primeira resposta: ‘Não é! Se fossePrimeira resposta: ‘Não é! Se fosse
horrível, seria muito pior do que é, seriahorrível, seria muito pior do que é, seria
100% ruim. Eu poderia falhar ainda mais e100% ruim. Eu poderia falhar ainda mais e
as pessoas e tudo à minha volta poderiamas pessoas e tudo à minha volta poderiam
me afetar mais do que estão me afetando.me afetar mais do que estão me afetando.
Na verdade, nada é totalmente 100%Na verdade, nada é totalmente 100%
ruim.’”ruim.’”
(Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade,
página 31)página 31)
Desafiando o pensamentoDesafiando o pensamento
dogmáticodogmático
““Segunda resposta: ‘Quando vejo algumaSegunda resposta: ‘Quando vejo alguma
coisa como horrível, ou cruel, ou injusta,coisa como horrível, ou cruel, ou injusta,
sempre presumo que seja mais do quesempre presumo que seja mais do que
ruim, que seja 101% ruim. Mas nada poderuim, que seja 101% ruim. Mas nada pode
ser mais do que 100% ruim.’“ser mais do que 100% ruim.’“
(Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade,
página 31)página 31)
Desafiando o pensamentoDesafiando o pensamento
dogmáticodogmático
““Terceira resposta: ‘...e uma vez que tudo oTerceira resposta: ‘...e uma vez que tudo o
que existe tem de existir, nada é, de fato,que existe tem de existir, nada é, de fato,
terrível, nem cruel, nem injusto – adjetivosterrível, nem cruel, nem injusto – adjetivos
que têm um significado muito negativo.’”que têm um significado muito negativo.’”
(Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade,
página 31)página 31)
Há sempre um limite administrávelHá sempre um limite administrável
““No entanto, por piores que sejam, asNo entanto, por piores que sejam, as
coisas podem ser simplesmentecoisas podem ser simplesmente
extremamente lamentáveis e/ou muitoextremamente lamentáveis e/ou muito
inconvenientes.”inconvenientes.”
(Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade,
página 31)página 31)
Definindo e sofrendoDefinindo e sofrendo
““Quarta resposta: “Se eu definir fracasso eQuarta resposta: “Se eu definir fracasso e
rejeição como experiências terríveis, emrejeição como experiências terríveis, em
vez de ruins e lamentáveis, o que euvez de ruins e lamentáveis, o que eu
ganharei com isso? Normalmente,ganharei com isso? Normalmente,
resultados terríveis! Vou ficar inclinado aresultados terríveis! Vou ficar inclinado a
odiar a mim mesmo, as pessoas e oodiar a mim mesmo, as pessoas e o
mundo, e vou me sentir mais infeliz domundo, e vou me sentir mais infeliz do
que se eu encarasse de outra forma. Umaque se eu encarasse de outra forma. Uma
depressão profunda, é isso que eu voudepressão profunda, é isso que eu vou
ganhar.”ganhar.”
Redefinindo as percepçõesRedefinindo as percepções
““Desafiando o ‘Não agüento’”: ‘Em que euDesafiando o ‘Não agüento’”: ‘Em que eu
me baseio para achar que não possome baseio para achar que não posso
agüentar situações extremamenteagüentar situações extremamente
desconfortáveis, frustrantes ou injustas?’”desconfortáveis, frustrantes ou injustas?’”
(Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade,
página 32)página 32)
Porque na verdade...Porque na verdade...
““Resposta: ‘Não me baseio em nada! Isso éResposta: ‘Não me baseio em nada! Isso é
coisa da minha cabeça. Se eu realmentecoisa da minha cabeça. Se eu realmente
não conseguisse suportar, eu morreria.não conseguisse suportar, eu morreria.
Mas é muito improvável que eu morra deMas é muito improvável que eu morra de
desconforto, frustração ou injustiça –desconforto, frustração ou injustiça –
embora eu pudesse cometer a asneira deembora eu pudesse cometer a asneira de
me matar porque acho que não consigome matar porque acho que não consigo
agüentar.’”agüentar.’”
(Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade,
página 32)página 32)
Desafiando a auto-condenaçãoDesafiando a auto-condenação
““Desafiando a inclinação de condenar a siDesafiando a inclinação de condenar a si
mesmo e os outros: ‘Sob que aspecto eumesmo e os outros: ‘Sob que aspecto eu
sou uma pessoa imprestável ousou uma pessoa imprestável ou
inadequada se eu não me desempenharinadequada se eu não me desempenhar
tão bem quantotão bem quanto precisopreciso? Sob que? Sob que
aspectos as pessoas passam a não seraspectos as pessoas passam a não ser
boas ou se tornam desprezíveis se nãoboas ou se tornam desprezíveis se não
me tratarem do jeito queme tratarem do jeito que deveriamdeveriam
tratar?’”tratar?’”
(Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade,
página 32)página 32)
A importância de desafiarA importância de desafiar
 ““Desafiar as Convicções Irracionais e derrotistasDesafiar as Convicções Irracionais e derrotistas
é um dos métodos principais e mais eficazes daé um dos métodos principais e mais eficazes da
TREC”.(Como conquistar sua própria felicidade,TREC”.(Como conquistar sua própria felicidade,
página 33)página 33)
 ““Porém , os sentimentos de horror ePorém , os sentimentos de horror e
abominação que você vivencia por causaabominação que você vivencia por causa
dessas perturbações emocionais e físicas sãodessas perturbações emocionais e físicas são
criados por voe mesmo – são resultado do seucriados por voe mesmo – são resultado do seu
modo de pensar.”(Como conquistar sua própriamodo de pensar.”(Como conquistar sua própria
felicidade, página 33)felicidade, página 33)
Fontes internas de StressFontes internas de Stress
““Essas Convicções Irracionais irãoEssas Convicções Irracionais irão
exacerbar e multiplicar o mal-estar jáexacerbar e multiplicar o mal-estar já
existente, deixando-o ainda maisexistente, deixando-o ainda mais
deprimido que antes”.deprimido que antes”.
(Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade,
página 34)página 34)
Mas não interromper oMas não interromper o
pensamento...pensamento...
“‘“‘Aquilo não deveria ter acontecido comigo! Foi muitoAquilo não deveria ter acontecido comigo! Foi muito
injusto, foi horrível, e eu não posso suportar neminjusto, foi horrível, e eu não posso suportar nem
me lembrar disso! As pessoas que abusaram deme lembrar disso! As pessoas que abusaram de
mim são cruéis! Vou passar o resto da vidamim são cruéis! Vou passar o resto da vida
odiando-as e me vingando delas, nem que seja aodiando-as e me vingando delas, nem que seja a
última coisa que eu faça! Devo ter sido muito toloúltima coisa que eu faça! Devo ter sido muito tolo
para permitir que isso acontecesse’. Essaspara permitir que isso acontecesse’. Essas
Convicções Irracionais manterão vivo o seuConvicções Irracionais manterão vivo o seu
sofrimento original, em vez de deixá-lo e esvaziar-sofrimento original, em vez de deixá-lo e esvaziar-
se pouco a pouco, como naturalmente acontecese pouco a pouco, como naturalmente acontece
quando a pessoa não fica continuamente sequando a pessoa não fica continuamente se
atormentando e reforçando o próprio tormento comatormentando e reforçando o próprio tormento com
sua maneira distorcida de pensar.”sua maneira distorcida de pensar.”
(Como conquistar sua própria felicidade, página 34)(Como conquistar sua própria felicidade, página 34)
Percepção seletivaPercepção seletiva
 A teoria racional-emotivo comportamentalA teoria racional-emotivo comportamental
postula que o coração gerador dospostula que o coração gerador dos
distúrbios psicológicos é a tendência quedistúrbios psicológicos é a tendência que
o ser humano possui para perceber suao ser humano possui para perceber sua
realidade de forma absoluta e parcial, porrealidade de forma absoluta e parcial, por
meio da percepção seletiva (Ellis, 1962).meio da percepção seletiva (Ellis, 1962).
Distorções cognitivasDistorções cognitivas
As distorções cognitivas levam aAs distorções cognitivas levam a
distúrbios psicológicos, que podemdistúrbios psicológicos, que podem
aparecer da seguinte forma:aparecer da seguinte forma:
 Racionalização na busca de explicaçõesRacionalização na busca de explicações
sobre o nosso fracasso;sobre o nosso fracasso;
 Apressando conclusões sobre osApressando conclusões sobre os
eventos;eventos;
 Crenças na fortuna como realização deCrenças na fortuna como realização de
todos os objetivos e metas;todos os objetivos e metas;
 Enfocando apenas o lado negativo dosEnfocando apenas o lado negativo dos
eventos;eventos;
Distorções cognitivasDistorções cognitivas
 Desqualificando o lado positivo quandoDesqualificando o lado positivo quando
estes são contrários às nossasestes são contrários às nossas
expectativas;expectativas;
 Atingir tudo ou não ter nada;Atingir tudo ou não ter nada;
 Minimização dos eventos contrários àsMinimização dos eventos contrários às
nossas expectativas;nossas expectativas;
 Ressonância emocional;Ressonância emocional;
 Redução e supergeneralização;Redução e supergeneralização;
 Personalização;Personalização;
 consumo; econsumo; e
 perfeccionismo.perfeccionismo.
Saúde Mental: critériosSaúde Mental: critérios
fundamentaisfundamentais
Desta forma, Ellis (Ellis e Dryden, 1987)Desta forma, Ellis (Ellis e Dryden, 1987)
definiu os treze critérios fundamentaisdefiniu os treze critérios fundamentais
papa que ocorra a saúde mental.papa que ocorra a saúde mental.
 Auto-interesse;Auto-interesse;
 Interesse social;Interesse social;
 Auto-direção;Auto-direção;
 Alta tolerância à frustração;Alta tolerância à frustração;
 Flexibilidade;Flexibilidade;
 Aceitação da incerteza;Aceitação da incerteza;
Saúde Mental: critériosSaúde Mental: critérios
fundamentaisfundamentais
 Procura de alternativas criativas paraProcura de alternativas criativas para
os problemas;os problemas;
 Pensamento científico;Pensamento científico;
 Auto-aceitação;Auto-aceitação;
 Aceitação dos fatores de risco;Aceitação dos fatores de risco;
 Hedonismo;Hedonismo;
 Não-autopiedade;Não-autopiedade;
 Auto-responsabilidade para assumir oAuto-responsabilidade para assumir o
próprio distúrbio emocional.próprio distúrbio emocional.
Tirania do DeverTirania do Dever
 Aspectos verbais como “dever”, “precisar”,Aspectos verbais como “dever”, “precisar”,
“sempre” são indicadores de mediações“sempre” são indicadores de mediações
irracionais que o terapeuta deve observarirracionais que o terapeuta deve observar
no relato verbal de seus clientes. A REBTno relato verbal de seus clientes. A REBT
denomina este tipo de pensamento dedenomina este tipo de pensamento de
“Masturbatório do dever”(Musturbation),“Masturbatório do dever”(Musturbation),
originário do verbooriginário do verbo must,must, em inglês, queem inglês, que
significa “dever”, sendo um sinal vigorososignifica “dever”, sendo um sinal vigoroso
de irracionalidade a presença do “eude irracionalidade a presença do “eu
deveria” no relato do cliente.deveria” no relato do cliente.
Terapia e técnicaTerapia e técnica
Para avaliar o grau e tipo de distúrbio emocional ePara avaliar o grau e tipo de distúrbio emocional e
cognitivo que o cliente apresenta (Ellis ecognitivo que o cliente apresenta (Ellis e
Dryden, 1987), o terapeuta deve:Dryden, 1987), o terapeuta deve:
 Determinar o quanto é serio o problema e quaisDeterminar o quanto é serio o problema e quais
as técnicas a serem utilizadas;as técnicas a serem utilizadas;
 Qual será a “resistência” ou dificuldade que oQual será a “resistência” ou dificuldade que o
cliente irá apresentar durante o processocliente irá apresentar durante o processo
terapêutico;terapêutico;
 Qual tipo de conduta terapêutica é maisQual tipo de conduta terapêutica é mais
adequada e séria no tratamento a seradequada e séria no tratamento a ser
executado; eexecutado; e
 Qual o tipo de deficiência que o cliente possui eQual o tipo de deficiência que o cliente possui e
qual tipo de treinamento irá eliminar o déficitqual tipo de treinamento irá eliminar o déficit
apresentado.apresentado.
Vantagens da TRECVantagens da TREC
As vantagens da avaliação comportamental-cognitiva sãoAs vantagens da avaliação comportamental-cognitiva são
inúmeras, mas se destacam por:inúmeras, mas se destacam por:
 permitir ao cliente ir “trabalhando” sua problemáticapermitir ao cliente ir “trabalhando” sua problemática
durante a fase de avaliação;durante a fase de avaliação;
 facilitar, pela reação às técnicas de avaliação, quaisfacilitar, pela reação às técnicas de avaliação, quais
serão as intervenções terapêuticas mais adequadas;serão as intervenções terapêuticas mais adequadas;
 fornecer um padrão exato da auto-imagem do cliente;fornecer um padrão exato da auto-imagem do cliente;
 eliminar as dificuldades das avaliações mais tradicionaiseliminar as dificuldades das avaliações mais tradicionais
(testes) que visam mais os sintomas i dinamismos que(testes) que visam mais os sintomas i dinamismos que
as causas dos problemas;as causas dos problemas;
 os clientes tendem a procurar sabotar o diagnóstico,os clientes tendem a procurar sabotar o diagnóstico,
pois o que eles desejam é a psicoterapia. Na REBT, opois o que eles desejam é a psicoterapia. Na REBT, o
processo terapêutico começa pelo diagnóstico.processo terapêutico começa pelo diagnóstico.
Os principais aspectosOs principais aspectos
psicoterápicos da REBTpsicoterápicos da REBT
 A associação entre pensamentos irracionais eA associação entre pensamentos irracionais e
sentimentos irracionais é básica para o desajustamentosentimentos irracionais é básica para o desajustamento
do indivíduo;do indivíduo;
 Distinguir entre os problemas primários e secundáriosDistinguir entre os problemas primários e secundários
ajuda o cliente, pois muitas vezes este não sabeajuda o cliente, pois muitas vezes este não sabe
diferenciar e identificar o foco de seu problema. Emdiferenciar e identificar o foco de seu problema. Em
termos de ansiedade, por exemplo, o problema está notermos de ansiedade, por exemplo, o problema está no
fato de o sujeito acreditar que ele é ansioso,fato de o sujeito acreditar que ele é ansioso,
demonstrando uma característica de suademonstrando uma característica de sua
“personalidade”;“personalidade”;
 OO insightinsight intelectual não é importante e suficiente paraintelectual não é importante e suficiente para
desencadear o processo de mudança. Se não fordesencadear o processo de mudança. Se não for
reestruturado o aspecto emocional, por meio dareestruturado o aspecto emocional, por meio da
associação entre a razão e a emoção, não se ativará oassociação entre a razão e a emoção, não se ativará o
processo de mudança.processo de mudança.
““Mesmo a tendência a distúrbios éMesmo a tendência a distúrbios é
parcialmente inata. Como indivíduos,parcialmente inata. Como indivíduos,
possuímos tendências naturais quepossuímos tendências naturais que
podemos nos deixar ansiosospodemos nos deixar ansiosos
(angustiados), deprimidos(angustiados), deprimidos
(horrorizados ante eventos(horrorizados ante eventos
pesarosos) ou revoltadospesarosos) ou revoltados
(amaldiçoando a nós mesmos por(amaldiçoando a nós mesmos por
atos reprováveis).”(Como conquistaratos reprováveis).”(Como conquistar
sua própria felicidade, página 16)sua própria felicidade, página 16)
Principais suposições da TRECPrincipais suposições da TREC
 Distúrbios comportamentais e emocionaisDistúrbios comportamentais e emocionais
possuem, por via da regra, antecedentespossuem, por via da regra, antecedentes
cognitivos;cognitivos;
 As pessoas têm a medida de suaAs pessoas têm a medida de sua
autodeterminação. Não são escravos de suasautodeterminação. Não são escravos de suas
bases biológicas;bases biológicas;
 As pessoas podem implementar algo paraAs pessoas podem implementar algo para
melhorar ou maximizar sua liberdade para ativarmelhorar ou maximizar sua liberdade para ativar
e mudar seus pensamentos irracionais.e mudar seus pensamentos irracionais.
 O uso de técnicas comportamentais sãoO uso de técnicas comportamentais são
requeridas para um auxílio mais imediato aorequeridas para um auxílio mais imediato ao
cliente, como as tarefas para casa, biblioterapia,cliente, como as tarefas para casa, biblioterapia,
dessensibilização sistemática, entre outras.dessensibilização sistemática, entre outras.
Auto-aceitaçãoAuto-aceitação
 ““Aceite a si mesmo e aos outrosAceite a si mesmo e aos outros
incondicionalmente. Não o que você faz, ou oincondicionalmente. Não o que você faz, ou o
que os outros fazem. É comum errar, cometerque os outros fazem. É comum errar, cometer
uma gafe, fazer papel de bobo ou comportar-seuma gafe, fazer papel de bobo ou comportar-se
de maneira inadequada; isso acontece comde maneira inadequada; isso acontece com
você e com todo mundo. Não rotule, não julgue,você e com todo mundo. Não rotule, não julgue,
não condene, nem a você mesmo nem aosnão condene, nem a você mesmo nem aos
outros, não meça o seu valor essencial, ou deoutros, não meça o seu valor essencial, ou de
seja lá quem for. Aceite o pecador, mas não oseja lá quem for. Aceite o pecador, mas não o
pecado.” (Como conquistar sua própriapecado.” (Como conquistar sua própria
felicidade, página 69).felicidade, página 69).
Auto-aceitaçãoAuto-aceitação
 ““Reconheça que você nasceu e foi criado com fortesReconheça que você nasceu e foi criado com fortes
tendências tanto a realizações como a derrotas” (Comotendências tanto a realizações como a derrotas” (Como
conquistar sua própria felicidade, página 69).conquistar sua própria felicidade, página 69).
 ““Mas você também tem limitações, comete erros, insisteMas você também tem limitações, comete erros, insiste
para que todos o tratem bem e também sabota a sipara que todos o tratem bem e também sabota a si
mesmo e aos outros”mesmo e aos outros”
 ““Quando a gente se acostuma a comportamentosQuando a gente se acostuma a comportamentos
destrutivos, torna-se difícil de mudá-los.”destrutivos, torna-se difícil de mudá-los.”
 (...) “esqueça o conceito de cura. A condição humana(...) “esqueça o conceito de cura. A condição humana
não tem cura. Você sempre, sempre será falível,não tem cura. Você sempre, sempre será falível,
passível de erros e sujeito a pensamentos e atitudespassível de erros e sujeito a pensamentos e atitudes
derrotistas.” (Como conquistar sua própria felicidade,derrotistas.” (Como conquistar sua própria felicidade,
página 70)página 70)
 ““Tente o seu melhor, em vez de o melhor. Você nuncaTente o seu melhor, em vez de o melhor. Você nunca
será totalmente racional, são e sensato.” (Comoserá totalmente racional, são e sensato.” (Como
conquistar sua própria felicidade, página 71)conquistar sua própria felicidade, página 71)
Karen HorneyKaren Horney
 Em “Nossos conflitos interiores” divide asEm “Nossos conflitos interiores” divide as
pessoas neuróticas em três grupos:pessoas neuróticas em três grupos:
 As que se aproximam das pessoas.As que se aproximam das pessoas.
 As que se opõe as pessoas.As que se opõe as pessoas.
 As que se afastam as pessoas.As que se afastam as pessoas.
As três crençasAs três crenças
principais...principais...
 Porque seria muitíssimoPorque seria muitíssimo
importante que eu fosseimportante que eu fosse
excepcionalmente competente eexcepcionalmente competente e
amado pelos outros, eu devoamado pelos outros, eu devo
fazer de tudo para ser assim, efazer de tudo para ser assim, e
tenho absolutamente quetenho absolutamente que
conseguir isto a qualquerconseguir isto a qualquer
preço.preço.
As três crençasAs três crenças
principais...principais...
 Porque é muito importante que osPorque é muito importante que os
outros me tratem comoutros me tratem com
consideração e lealdade, assimconsideração e lealdade, assim
eles devem absolutamente fazê-eles devem absolutamente fazê-
lo e têm que fazer, do contráriolo e têm que fazer, do contrário
são pessoas detestáveis ousão pessoas detestáveis ou
execráveis, e merecem serexecráveis, e merecem ser
literalmente condenadas quandoliteralmente condenadas quando
não me tratam assim.não me tratam assim.
As três crençasAs três crenças
principais...principais...
 Porque é preferívelPorque é preferível
experimentar prazer do queexperimentar prazer do que
dor, o mundo temdor, o mundo tem
absolutamente de meabsolutamente de me
proporcionar prazer e não dor,proporcionar prazer e não dor,
e a vida é horrenda, e nãoe a vida é horrenda, e não
consigo suportar, quando oconsigo suportar, quando o
mundo não é desta maneira.mundo não é desta maneira.
Para Ellis...Para Ellis...
 ““As pessoas, em geral, utilizam uma, duas ouAs pessoas, em geral, utilizam uma, duas ou
três dessas noções para se lamuriar e reclamartrês dessas noções para se lamuriar e reclamar
das Adversidades e torna-se altamente ansiosasdas Adversidades e torna-se altamente ansiosas
e deprimidas. Se você pensar bem, verá quee deprimidas. Se você pensar bem, verá que
essas três Crenças irracionais são formasessas três Crenças irracionais são formas
arrogantes de lamúria: “Se eu não agir comoarrogantes de lamúria: “Se eu não agir como
deveria, serei uma pessoa sem valor e infeliz!”;deveria, serei uma pessoa sem valor e infeliz!”;
“Se as pessoas não me tratarem como“Se as pessoas não me tratarem como
deveriam, serão todas cruéis e desprezíveis”;deveriam, serão todas cruéis e desprezíveis”;
“Se as condições de minha vida não forem“Se as condições de minha vida não forem
favoráveis como deveriam ser, o mundo seráfavoráveis como deveriam ser, o mundo será
um lugar horrível para uma pessoa patéticaum lugar horrível para uma pessoa patética
como eu!” (Como conquistar sua própriacomo eu!” (Como conquistar sua própria
felicidade, página 106)felicidade, página 106)
Mais três pensamentosMais três pensamentos
enlouquecedores!enlouquecedores!
 Catastrofização.Catastrofização.
 Pensamento absolutista.Pensamento absolutista.
 Racionalização.Racionalização.
Vivendo em perigoVivendo em perigo
 ““Se achar que deve controlar todos os eventosSe achar que deve controlar todos os eventos
perigosos, você acabará por limitar sua vida eperigosos, você acabará por limitar sua vida e
sua liberdade. Portanto, se você evita viajar desua liberdade. Portanto, se você evita viajar de
avião porque tem medo de um desastre, aindaavião porque tem medo de um desastre, ainda
existirá a possibilidade de sofrer um graveexistirá a possibilidade de sofrer um grave
acidente de carro. Caso permaneça em seuacidente de carro. Caso permaneça em seu
apartamento para se proteger, ainda assimapartamento para se proteger, ainda assim
poderá ficar preso num incêndio. Por maispoderá ficar preso num incêndio. Por mais
restrita que seja a sua vida, você poderá serrestrita que seja a sua vida, você poderá ser
vítima de um vírus ou de uma bactéria. Mas nãovítima de um vírus ou de uma bactéria. Mas não
há como controlar o destino!” (Como conquistarhá como controlar o destino!” (Como conquistar
sua própria felicidade, página 103)sua própria felicidade, página 103)
Viva bem a vida, é o que temos!Viva bem a vida, é o que temos!
 ““Quando razoavelmente precavido eQuando razoavelmente precavido e
vigilante, mas ainda aceitando asvigilante, mas ainda aceitando as
contingências, você dará a si mesmo acontingências, você dará a si mesmo a
oportunidade de aproveitar a vida queoportunidade de aproveitar a vida que
tem. As pessoas que realmente sabemtem. As pessoas que realmente sabem
que irão morrer um dia optam por curtir aque irão morrer um dia optam por curtir a
si mesmas enquanto estão vivas”si mesmas enquanto estão vivas”
(Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade,
página 103)página 103)
Eu não agüento!!!Eu não agüento!!!
 ““Quando você “não agüenta” pessoas queQuando você “não agüenta” pessoas que
não se comportam como você acha quenão se comportam como você acha que
deveriam se comportar, você fica comdeveriam se comportar, você fica com
raiva delas conclui que elas não valemraiva delas conclui que elas não valem
absolutamente nada e corre o risco deabsolutamente nada e corre o risco de
boicotá-las completamente, ignorandoboicotá-las completamente, ignorando
suas qualidades. Você se torna tãosuas qualidades. Você se torna tão
intolerante e precavido contra elas queintolerante e precavido contra elas que
verá más intenções até nas atitudes boasverá más intenções até nas atitudes boas
ou neutras.” (Como conquistar sua própriaou neutras.” (Como conquistar sua própria
felicidade, página 94)felicidade, página 94)
Não “agüentite”Não “agüentite”
 ““A “não-agüentite” tende a deturpar o seu modoA “não-agüentite” tende a deturpar o seu modo
de pensar, o seu bom senso e discernimento,de pensar, o seu bom senso e discernimento,
levando-o a agir inadequadamente diante delevando-o a agir inadequadamente diante de
pessoas ou eventos que o desagradam. Sepessoas ou eventos que o desagradam. Se
você “não agüenta” pessoas críticas, você ficarávocê “não agüenta” pessoas críticas, você ficará
com raiva delas, verá a “parte ruim” delascom raiva delas, verá a “parte ruim” delas
exageradamente magnificada, bloqueará suaexageradamente magnificada, bloqueará sua
própria capacidade de ser assertivo e seprópria capacidade de ser assertivo e se
queixará delas exageradamente.” (Comoqueixará delas exageradamente.” (Como
conquistar sua própria felicidade, página 93)conquistar sua própria felicidade, página 93)
Pensar é acreditar, é descobrir!Pensar é acreditar, é descobrir!
 ““Não agüento essa Adversidade” implicaNão agüento essa Adversidade” implica
não tolerar sequer pensar no assunto. Senão tolerar sequer pensar no assunto. Se
for assim, como você poderá encontrarfor assim, como você poderá encontrar
uma solução?” (Como conquistar suauma solução?” (Como conquistar sua
própria felicidade, página 93)própria felicidade, página 93)
Apresentação RacionalApresentação Racional
 Explicar com algum detalhe racionalExplicar com algum detalhe racional
do processo a seguir, que deverádo processo a seguir, que deverá
incluir uma descrição do modelo ABCincluir uma descrição do modelo ABC
e do modo como as cognições ee do modo como as cognições e
crenças interagem com as situações ecrenças interagem com as situações e
emoções.emoções.
 Procurar que o paciente compreendaProcurar que o paciente compreenda
a distinção entre situações,a distinção entre situações,
pensamentos e emoções.pensamentos e emoções.
Apresentação RacionalApresentação Racional
 Especificar a natureza colaborativa doEspecificar a natureza colaborativa do
tratamento.tratamento.
 Apresentar uma descrição clara dosApresentar uma descrição clara dos
processos de tratamento com particularprocessos de tratamento com particular
realce para o trabalho cognitivo,realce para o trabalho cognitivo,
emocional e comportamental.emocional e comportamental.
CONFRONTO RACIONALCONFRONTO RACIONAL
 Transformar crenças em afirmações:Transformar crenças em afirmações:
 ““Tenho medo de pessoas”, para “As pessoasTenho medo de pessoas”, para “As pessoas
são temíveis.”são temíveis.”
 Definir as crençasDefinir as crenças
 Aqui materiais como inventários ouAqui materiais como inventários ou
bibliografia podem ajudar.bibliografia podem ajudar.
 Atitudes de distanciamento.Atitudes de distanciamento.
Atitudes de distanciamentoAtitudes de distanciamento
1.1. Lidar com os fatos no lugar dasLidar com os fatos no lugar das
opiniões.opiniões.
2.2. Aceitar os fatos que foramAceitar os fatos que foram
comprovados mesmo contradizendocomprovados mesmo contradizendo
os sentimentos.os sentimentos.
3.3. Evitar conclusões dogmáticasEvitar conclusões dogmáticas
baseadas em evidências limitadas.baseadas em evidências limitadas.
4.4. Reconhecer a diferenças entreReconhecer a diferenças entre
hipóteses e fatos.hipóteses e fatos.
Atitudes de distanciamentoAtitudes de distanciamento
5.5. Permanecer sem reposta até que sejaPermanecer sem reposta até que seja
encontrada uma.encontrada uma.
6.6. Não aceitar a priori ou de modoNão aceitar a priori ou de modo
permanente qualquer teoria.permanente qualquer teoria.
7.7. Não rejeitar a priori ou de formaNão rejeitar a priori ou de forma
permanente qualquer teoria.permanente qualquer teoria.
Atitudes de distanciamentoAtitudes de distanciamento
8.8. Procurar com igual esforço, evidência eProcurar com igual esforço, evidência e
contra-evidência para as teoriascontra-evidência para as teorias
pessoais.pessoais.
9.9. Abandonar as teorias que não possamAbandonar as teorias que não possam
vir a ser formuladas em termos devir a ser formuladas em termos de
hipóteses testáveis.hipóteses testáveis.
Análise das evidênciasAnálise das evidências
 Qual a racionalidade que apóia estaQual a racionalidade que apóia esta
crença?crença?
 Existe evidência do contrário?Existe evidência do contrário?
 Existe como verificar esta evidência?Existe como verificar esta evidência?
 De forma realista e objetiva, qual é aDe forma realista e objetiva, qual é a
probabilidade de que isto aconteça?probabilidade de que isto aconteça?
 O que pode acontecer se você continuar aO que pode acontecer se você continuar a
pensar assim?pensar assim?
Estabelecimento dasEstabelecimento das
conclusõesconclusões
 Com base no uso do método descrito, oCom base no uso do método descrito, o
paciente deverá procurar formulaçõespaciente deverá procurar formulações
racionais que mostrem alternativas asracionais que mostrem alternativas as
crenças irracionais identificadas.crenças irracionais identificadas.
Técnica de confrontoTécnica de confronto
 É a busca de forma de pensarÉ a busca de forma de pensar
antagônicas as crenças irracionais, queantagônicas as crenças irracionais, que
serão investigadas no repertório doserão investigadas no repertório do
paciente e estimuladas pelo terapeuta.paciente e estimuladas pelo terapeuta.
Técnica de confrontoTécnica de confronto
 Ajudar ao paciente a identificarAjudar ao paciente a identificar
pensamento questionadores para aspensamento questionadores para as
crenças irracionais encontradas.crenças irracionais encontradas.
 Assegurar que estes pensamentosAssegurar que estes pensamentos
“confrontativos” são realistas e“confrontativos” são realistas e
lógicos(desde que o sejam).lógicos(desde que o sejam).
Técnica de confrontoTécnica de confronto
 Instruir o paciente na disputa eInstruir o paciente na disputa e
enfrentamento das crenças irracionaisenfrentamento das crenças irracionais
com estes pensamentoscom estes pensamentos
“confrontativos” de forma maciça e“confrontativos” de forma maciça e
freqüente.freqüente.
 Assegurar ao paciente eu cadaAssegurar ao paciente eu cada
solução encontrada pode ter umasolução encontrada pode ter uma
modalidade idêntica sobre outrasmodalidade idêntica sobre outras
crenças irracionais.crenças irracionais.
Metáforas racionaisMetáforas racionais
 Anticatastróficas.Anticatastróficas.
 Racionais.Racionais.
 Utilitários.Utilitários.
 Humorísticos.Humorísticos.
Crenças IrracionaisCrenças Irracionais
 A idéia de que ser amado ou aprovadoA idéia de que ser amado ou aprovado
por todos por qualquer coisa que faça,por todos por qualquer coisa que faça,
seja um uma triste necessidade para oseja um uma triste necessidade para o
adulto –adulto – ao invés de se concentrarao invés de se concentrar
no seu auto-respeito, em obterno seu auto-respeito, em obter
aprovação para fins necessáriosaprovação para fins necessários
(como ser promovido no emprego,(como ser promovido no emprego,
por exemplo), e em amar mais dopor exemplo), e em amar mais do
que ser amado.que ser amado.
Crenças IrracionaisCrenças Irracionais
 A idéia de que certos atos são errados,A idéia de que certos atos são errados,
maus ou infames e que as pessoas quemaus ou infames e que as pessoas que
cometem tais atos deveriam sercometem tais atos deveriam ser
severamente castigadasseveramente castigadas – ao invés da– ao invés da
idéia de que certos atos não sãoidéia de que certos atos não são
apropriados ou são anti-sociais, eapropriados ou são anti-sociais, e
que pessoas que cometem tais atosque pessoas que cometem tais atos
são invariavelmente estúpidas,são invariavelmente estúpidas,
ignorantes ou emocionalmenteignorantes ou emocionalmente
perturbadas.perturbadas.
Crenças IrracionaisCrenças Irracionais
 A idéia de que é terrível, horrível e catastróficoA idéia de que é terrível, horrível e catastrófico
quando as coisas não são o que desejaríamosquando as coisas não são o que desejaríamos
que eles fossemque eles fossem – ao invés da idéia de– ao invés da idéia de
que é uma pena que as coisas nãoque é uma pena que as coisas não
sejam do modo que nós gostaríamossejam do modo que nós gostaríamos
que fossem e que se deveriaque fossem e que se deveria
certamente tentar mudar ou controlar ascertamente tentar mudar ou controlar as
condições para que elas sejam maiscondições para que elas sejam mais
satisfatórias, mas que se mudar ousatisfatórias, mas que se mudar ou
controlar situações inconfortáveis écontrolar situações inconfortáveis é
impossível, será melhor nosimpossível, será melhor nos
resignarmos com a sua existência eresignarmos com a sua existência e
parar de dizer a si mesmo quãoparar de dizer a si mesmo quão
Crenças IrracionaisCrenças Irracionais
 A idéia de que a infelicidade humana éA idéia de que a infelicidade humana é
causada externamente e somos forçadoscausada externamente e somos forçados
a aceitá-la por pessoas de fora e pora aceitá-la por pessoas de fora e por
eventoseventos – ao invés da idéia de que– ao invés da idéia de que
virtualmente toda infelicidadevirtualmente toda infelicidade
humana é causada ou sustentadahumana é causada ou sustentada
pela visão que temos das coisas nopela visão que temos das coisas no
lugar das próprias coisas.lugar das próprias coisas.
Crenças IrracionaisCrenças Irracionais
 A idéia de que se alguma coisa é o podeA idéia de que se alguma coisa é o pode
ser perigosa e aterrorizante deveríamosser perigosa e aterrorizante deveríamos
nos preocupar terrivelmente com elanos preocupar terrivelmente com ela – ao– ao
invés da idéia de que se algumainvés da idéia de que se alguma
coisa é ou pode ser aterrorizantecoisa é ou pode ser aterrorizante
deveríamos enfrentá-la francamentedeveríamos enfrentá-la francamente
e tentar torná-la não perigosa, e,e tentar torná-la não perigosa, e,
quando isto é impossível, pensar emquando isto é impossível, pensar em
outras coisas e parar de dizer a sioutras coisas e parar de dizer a si
mesmo em que terrível situação nosmesmo em que terrível situação nos
encontramos ou poderemos nosencontramos ou poderemos nos
encontrar.encontrar.
Crenças IrracionaisCrenças Irracionais
 A idéia de que é mais fácil evitar do queA idéia de que é mais fácil evitar do que
enfrentar as dificuldades da vida e asenfrentar as dificuldades da vida e as
próprias responsabilidadespróprias responsabilidades – ao invés– ao invés
da idéia de que o assim chamadoda idéia de que o assim chamado
caminho fácil é invariavelmentecaminho fácil é invariavelmente
mais duro no final de contas e que,mais duro no final de contas e que,
a única maneira de resolvera única maneira de resolver
problemas difíceis é enfrentá-losproblemas difíceis é enfrentá-los
com firmeza.com firmeza.
Crenças IrracionaisCrenças Irracionais
 A idéia de que necessitamos de algoA idéia de que necessitamos de algo
diferente, mais forte ou maior que nósdiferente, mais forte ou maior que nós
mesmos para nos apoiarmosmesmos para nos apoiarmos – ao– ao
invés da idéia de que geralmenteinvés da idéia de que geralmente
é muito melhor apoiar-se sobreé muito melhor apoiar-se sobre
os próprios pés e ter fé em sios próprios pés e ter fé em si
mesmo e na capacidade quemesmo e na capacidade que
temos de enfrentar as difíceistemos de enfrentar as difíceis
circunstâncias da vida.circunstâncias da vida.
Crenças IrracionaisCrenças Irracionais
 A idéia de que deveríamos serA idéia de que deveríamos ser
absolutamente competentes, adequados,absolutamente competentes, adequados,
inteligentes e auto-realizadores em todosinteligentes e auto-realizadores em todos
os aspectos possíveisos aspectos possíveis – ao invés da– ao invés da
idéia de que deveríamos fazeridéia de que deveríamos fazer
preferivelmente a sempre tentarpreferivelmente a sempre tentar
fazer bem e que deveríamos nosfazer bem e que deveríamos nos
aceitar como uma criatura bastanteaceitar como uma criatura bastante
imperfeita, que possui limitaçõesimperfeita, que possui limitações
humanas gerais e falhashumanas gerais e falhas
específicas.específicas.
Crenças IrracionaisCrenças Irracionais
 A idéia de que algo deveria afetarA idéia de que algo deveria afetar
indefinidamente a nossa vida porqueindefinidamente a nossa vida porque
uma vez afetou-a intensamenteuma vez afetou-a intensamente ––
ao invés da idéia de queao invés da idéia de que
deveríamos aprender peladeveríamos aprender pela
nossa experiência passada,nossa experiência passada,
mas não nos deveríamos ligarmas não nos deveríamos ligar
demasiado a ela ou serdemasiado a ela ou ser
prejudicados pela mesma.prejudicados pela mesma.
Crenças IrracionaisCrenças Irracionais
 A idéia de que é vitalmente importanteA idéia de que é vitalmente importante
para a nossa existência aquilo que aspara a nossa existência aquilo que as
outras pessoas fazem, e que deveríamosoutras pessoas fazem, e que deveríamos
despender grandes esforços paradespender grandes esforços para
modificá-las na direção em quemodificá-las na direção em que
gostaríamos que fossemgostaríamos que fossem – ao invés da– ao invés da
idéia de que as deficiências dasidéia de que as deficiências das
outras pessoas são, em grandeoutras pessoas são, em grande
parte, seu problema e queparte, seu problema e que
pressioná-las para que mudempressioná-las para que mudem
geralmente não as ajudará emgeralmente não as ajudará em
nada.nada.
Crenças IrracionaisCrenças Irracionais
 A idéia de que a felicidade humanaA idéia de que a felicidade humana
pode ser alcançada pela inércia epode ser alcançada pela inércia e
inatividadeinatividade – ao invés da idéia– ao invés da idéia
de que os homens tendem ade que os homens tendem a
ser mais felizes quando estãoser mais felizes quando estão
ativa e vitalmente absorvidosativa e vitalmente absorvidos
em ocupações criativas, ouem ocupações criativas, ou
quando estão se devotando aquando estão se devotando a
pessoas ou projetos fora de sipessoas ou projetos fora de si
mesmo.mesmo.
Crenças IrracionaisCrenças Irracionais
 A idéia de não possuímos virtualmenteA idéia de não possuímos virtualmente
nenhum controle sobre nossas emoções enenhum controle sobre nossas emoções e
que não podemos deixar de sentir certosque não podemos deixar de sentir certos
sentimentossentimentos – ao invés da idéia de– ao invés da idéia de
que temos um enorme controleque temos um enorme controle
sobre nossas emoções se optarmossobre nossas emoções se optarmos
por trabalhar para controlá-los epor trabalhar para controlá-los e
praticar dizendo os tipos depraticar dizendo os tipos de
sentenças certas para si mesmo.sentenças certas para si mesmo.
BibliografiaBibliografia
 Beck e col. – TERAPIA COGNITIVA DABeck e col. – TERAPIA COGNITIVA DA
DEPRESSÃO. Artmed, 1997.DEPRESSÃO. Artmed, 1997.
 Caballo, V. – MANUAL DE TÉCNICAS DECaballo, V. – MANUAL DE TÉCNICAS DE
TERAPIA E MODIFICAÇÃO DOTERAPIA E MODIFICAÇÃO DO
COMPORTAMENTO. Ed. Santos, 1996.COMPORTAMENTO. Ed. Santos, 1996.
 Ellis, A. e Becker, I. – A CONQUISTA DAEllis, A. e Becker, I. – A CONQUISTA DA
FELICIDADE. Record, 1982.FELICIDADE. Record, 1982.
 Ellis, Albert – COMO VIVER COM UMEllis, Albert – COMO VIVER COM UM
NEURÓTICO: em casa e no trabalho.NEURÓTICO: em casa e no trabalho.
Artenova, 1976.Artenova, 1976.
BibliografiaBibliografia
 Ellis, Abert – COMO CONQUISTAR SUAEllis, Abert – COMO CONQUISTAR SUA
PRÓPRIA FELICIDADE. Ed. Best Seller,PRÓPRIA FELICIDADE. Ed. Best Seller,
2001.2001.
 Ellis, A. & Lange, A. – FIQUE FRIO! Ed. BestEllis, A. & Lange, A. – FIQUE FRIO! Ed. Best
Seller, 1997.Seller, 1997.
 Gonçalves, O. – TERAPIAS COGNITVAS:Gonçalves, O. – TERAPIAS COGNITVAS:
teorias e práticas. Biblioteca das Ciências doteorias e práticas. Biblioteca das Ciências do
Homem, 2000.Homem, 2000.
 Knapp, P. – TERAPIA COGNITIVO-Knapp, P. – TERAPIA COGNITIVO-
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Como conquistar sua própria felicidade, Terapia Racional Emotiva Comportamental de Albert Ellis

  • 1. Como conquistar suaComo conquistar sua própria felicidade, reflexõesprópria felicidade, reflexões sobre a TREC de Albertsobre a TREC de Albert EllisEllis Marcelo da Rocha CarvalhoMarcelo da Rocha Carvalho Instituto Psicológico de Controle do StressInstituto Psicológico de Controle do Stress Marilda Novaes Lipp de São PauloMarilda Novaes Lipp de São Paulo Professor e Supervisor do IPq – HC – FMUSPProfessor e Supervisor do IPq – HC – FMUSP
  • 2. Terapia Racional EmotivaTerapia Racional Emotiva Comportamental(TREC)Comportamental(TREC)  É uma abordagem cognitiva para aÉ uma abordagem cognitiva para a intervenção em psicoterapia.intervenção em psicoterapia.  É de fácil manejo clínico e aproximaÉ de fácil manejo clínico e aproxima rapidamente terapeuta e paciente para orapidamente terapeuta e paciente para o trabalho colaborativo.trabalho colaborativo.  É uma “ferramenta” clínica que em curtoÉ uma “ferramenta” clínica que em curto espaço de tempo pode promover melhoraespaço de tempo pode promover melhora ao paciente em Terapia motivando paraao paciente em Terapia motivando para mudança cognitiva e a resolução de seusmudança cognitiva e a resolução de seus problemas.problemas.
  • 3. Como complicar a vida...Como complicar a vida...  Há pessoas que além de sofrer com aHá pessoas que além de sofrer com a depressão e ansiedade, dedicam parte dodepressão e ansiedade, dedicam parte do seu tempo se auto-condenando quanto aoseu tempo se auto-condenando quanto ao seus problemas. Ou seja “criando umseus problemas. Ou seja “criando um sintoma neurótico em relação a seussintoma neurótico em relação a seus sintomas”.(pág. 11)sintomas”.(pág. 11)  Mudar, inicialmente, significa aceitar suaMudar, inicialmente, significa aceitar sua condição.condição.
  • 4. A complexidade das autoavaliçõesA complexidade das autoavalições  Existe uma pessoa perfeita? “Não, você éExiste uma pessoa perfeita? “Não, você é simplesmente uma pessoa, que orasimplesmente uma pessoa, que ora acerta, ora erra; é uma pessoa que temacerta, ora erra; é uma pessoa que tem pensamentos, sentimentos e atitudes quepensamentos, sentimentos e atitudes que são positivos, negativos e neutros”.(pág.são positivos, negativos e neutros”.(pág. 12)12)  A TREC ensina as pessoas “a classificarA TREC ensina as pessoas “a classificar cada ação individualmente e não a sicada ação individualmente e não a si mesmo como um todo”. (pág. 12)mesmo como um todo”. (pág. 12)
  • 5. Como ficar perturbado?Como ficar perturbado?  Mesmo a tendência a distúrbios éMesmo a tendência a distúrbios é parcialmente inata. Como indivíduos,parcialmente inata. Como indivíduos, possuímos tendências naturais quepossuímos tendências naturais que podem nos deixar ansiosos(angustiados),podem nos deixar ansiosos(angustiados), deprimidos(horrorizados ante eventosdeprimidos(horrorizados ante eventos pesarosos) ou revoltados(amaldiçoando apesarosos) ou revoltados(amaldiçoando a nós mesmos por atos reprováveis).nós mesmos por atos reprováveis).  Mas inato não significaMas inato não significa permanente.permanente.
  • 6. Premissas teóricasPremissas teóricas  Descontentamento com a ClínicaDescontentamento com a Clínica Psicanalítica.Psicanalítica.  Valorização de conceitos de Alfred Adler eValorização de conceitos de Alfred Adler e Karen Horney.Karen Horney.  Respostas do campo da Filosofia para oRespostas do campo da Filosofia para o entendimento da realidade do homem.entendimento da realidade do homem.  Estudos da Semântica influenciando aEstudos da Semântica influenciando a Psicologia.Psicologia.  Desenvolvimento do Cognitivismo.Desenvolvimento do Cognitivismo.  Encontro com o Behaviorismo e a TécnicasEncontro com o Behaviorismo e a Técnicas Comportamentais.Comportamentais.
  • 7. Terapias CognitivasTerapias Cognitivas  A. Ellis e A. T. Beck propuseram métodosA. Ellis e A. T. Beck propuseram métodos psicoterápicos de caráter cognitivo nopsicoterápicos de caráter cognitivo no início dos anos 60, mas o devido respaldoinício dos anos 60, mas o devido respaldo teórico, só surgiu a partir da Teoria dateórico, só surgiu a partir da Teoria da Aprendizagem Social de A. BanduraAprendizagem Social de A. Bandura (Zarb, 1992).(Zarb, 1992).
  • 8. Validade terapêuticaValidade terapêutica  O número de estudos experimentais ouO número de estudos experimentais ou não que validam a REBT (Rimm e Master,não que validam a REBT (Rimm e Master, 1983) são mais significativos que os1983) são mais significativos que os relatos que indicam a sua restrição ourelatos que indicam a sua restrição ou ineficácia (Gossette e O’Brien, 1993).ineficácia (Gossette e O’Brien, 1993).
  • 9. O inícioO início  A Terapia Racional-Emotiva foi fundadaA Terapia Racional-Emotiva foi fundada em 1955, por um então psicanalista norte-em 1955, por um então psicanalista norte- americano chamado Albert Ellis, após aamericano chamado Albert Ellis, após a concretização de uma ampla pesquisaconcretização de uma ampla pesquisa intitulada “O caso de liberação sexual”,intitulada “O caso de liberação sexual”, que começara a ser desenvolvida emque começara a ser desenvolvida em 1940 (Ellis e Dryden, 1987).1940 (Ellis e Dryden, 1987).
  • 10. Sexologia e TRECSexologia e TREC  Apesar de suam formação psicanalítica,Apesar de suam formação psicanalítica, Ellis partiu para a criação de uma novaEllis partiu para a criação de uma nova forma de atuação terapêutica baseando-forma de atuação terapêutica baseando- se em sua experiência com casais ese em sua experiência com casais e distúrbios sexuais, tendo como base adistúrbios sexuais, tendo como base a psicoterapia psicanalítica e eclética.psicoterapia psicanalítica e eclética.
  • 11. Estudos filosóficosEstudos filosóficos  Cansado dos inúmeros insucessosCansado dos inúmeros insucessos psicoterápicos e com a demora dos primeirospsicoterápicos e com a demora dos primeiros resultados, a busca de uma nova forma deresultados, a busca de uma nova forma de atuação iniciou-se pelo resgate de umaatuação iniciou-se pelo resgate de uma posição humanista, principalmente na obraposição humanista, principalmente na obra de Kant (Ellis e Dryden, 1987; Ellis, 1973).de Kant (Ellis e Dryden, 1987; Ellis, 1973). Kant escreveu sobre o poder e limitaçõesKant escreveu sobre o poder e limitações das cognições e idéias sobre odas cognições e idéias sobre o comportamento humano, sendo que suascomportamento humano, sendo que suas idéias foram desenvolvidas nestes tópicosidéias foram desenvolvidas nestes tópicos principalmente por Spinoza e Schopenhauer,principalmente por Spinoza e Schopenhauer, que em suas teses reforçaram a visãoque em suas teses reforçaram a visão kantiana (Ellis e Dryden, 1987).kantiana (Ellis e Dryden, 1987).
  • 12. Natureza do MundoNatureza do Mundo  A influência filosófica contou ainda comA influência filosófica contou ainda com Popper, Reichenbach e Russel, filósofosPopper, Reichenbach e Russel, filósofos da Ciência, que produziram váriosda Ciência, que produziram vários estudos que ajudaram Ellis na concepçãoestudos que ajudaram Ellis na concepção da natureza do mundo que atua comoda natureza do mundo que atua como ponto de referência da REBT.ponto de referência da REBT.
  • 13. Ciência e Saúde MentalCiência e Saúde Mental  A prática da REBT pode ser consideradaA prática da REBT pode ser considerada um reflexo da metodologia científica,um reflexo da metodologia científica, contrapondo-se a dogmas e absolutismoscontrapondo-se a dogmas e absolutismos da cultura humana (Ellis e dryden, 1987;da cultura humana (Ellis e dryden, 1987; Ellis, 1973) que Popper denominaria deEllis, 1973) que Popper denominaria de pseudociência psicanalítica (Eynseck,pseudociência psicanalítica (Eynseck, 1993).1993).
  • 14. ContingênciasContingências  Como origem do mundo psicológico, EllisComo origem do mundo psicológico, Ellis nunca descartou a influência do meionunca descartou a influência do meio ambiente na formação e manutençãoambiente na formação e manutenção deste mundo, que para ele é basicamentedeste mundo, que para ele é basicamente cognitivo. Corroborava, assim, com acognitivo. Corroborava, assim, com a visão filosófica metodológica behavioristavisão filosófica metodológica behaviorista skinneriana de que a “psique” é fruto deskinneriana de que a “psique” é fruto de um processo de aprendizagem (Ellis,um processo de aprendizagem (Ellis, 1962).1962).
  • 15. Psicanálise e dissidênciaPsicanálise e dissidência  Alfred Adler foi um dos importantesAlfred Adler foi um dos importantes influenciadores da REBT, pois foi oinfluenciadores da REBT, pois foi o primeiro psicólogo a se preocupar com osprimeiro psicólogo a se preocupar com os sentimentos de inferioridade existentes nasentimentos de inferioridade existentes na ansiedade do homem (Ellis, 1962),ansiedade do homem (Ellis, 1962), indicando que o homem, ao contrário dosindicando que o homem, ao contrário dos outros animais, possui a característica deoutros animais, possui a característica de avaliar o mundo em que vive.avaliar o mundo em que vive.
  • 16. TRECTREC  O nome original da linha proposta porO nome original da linha proposta por Albert Ellis foi Terapia Racional, depoisAlbert Ellis foi Terapia Racional, depois passando a ser Terapia Racional-Emotivapassando a ser Terapia Racional-Emotiva até 1993, quando seu criador alterou oaté 1993, quando seu criador alterou o nome da abordagem para Terapianome da abordagem para Terapia Racional-Emotiva-Comportamental emRacional-Emotiva-Comportamental em razão do forte caráter comportamentalistarazão do forte caráter comportamentalista do processo terapêutico na REBT.do processo terapêutico na REBT.
  • 17. Irracionalidade e suasIrracionalidade e suas conseqüênciasconseqüências  A REBT pressupõe que a causa dosA REBT pressupõe que a causa dos problemas humanos estão nas idéiasproblemas humanos estão nas idéias irracionais que levam o ser humano a umirracionais que levam o ser humano a um estado de desadaptação de seu meioestado de desadaptação de seu meio ambiente (Gorayeb e Rangé, 1988).ambiente (Gorayeb e Rangé, 1988).
  • 18. Diferenças entre métodosDiferenças entre métodos  Terapia Cognitiva: Beck e osTerapia Cognitiva: Beck e os pensamentos disfuncionais.pensamentos disfuncionais.  Maior complexidade, ligado aosMaior complexidade, ligado aos transtornos psiquiátricos e menostranstornos psiquiátricos e menos embativa.embativa.  Terapia Racional EmotivaTerapia Racional Emotiva Comportamental: Ellis e as crençasComportamental: Ellis e as crenças irracionais.irracionais.  Menor complexidade, mais embativo eMenor complexidade, mais embativo e ligado a questões de neuroticismo.ligado a questões de neuroticismo.
  • 19. Três preposições fundamentaisTrês preposições fundamentais da TC:da TC:  A atividade cognitiva influencia oA atividade cognitiva influencia o comportamento.comportamento.  A atividade cognitiva pode ser monitoradaA atividade cognitiva pode ser monitorada e alterada.e alterada.  O comportamento desejado pode serO comportamento desejado pode ser influenciado mediante a mudançainfluenciado mediante a mudança cognitiva.cognitiva. (Dobson, 2001; apud Knapp, 2004)(Dobson, 2001; apud Knapp, 2004)
  • 20. Paradigma de EllisParadigma de Ellis AA  BB  CC A(evento ativador)A(evento ativador)  B(Crenças)B(Crenças)  C(Conseqüências)C(Conseqüências) A(ativanting event)A(ativanting event)  B(Beliefs)B(Beliefs)  C(Consequences)C(Consequences)
  • 21. O princípio do TratamentoO princípio do Tratamento  (...) “esqueça o conceito de cura. A(...) “esqueça o conceito de cura. A condição humana não tem cura. Vocêcondição humana não tem cura. Você sempre, sempre será falível, passível desempre, sempre será falível, passível de erros e sujeito a pensamentos e atitudeserros e sujeito a pensamentos e atitudes derrotistas.” (Como conquistar sua própriaderrotistas.” (Como conquistar sua própria felicidade, página 70)felicidade, página 70)
  • 22. E lembre-se...E lembre-se...  ““Não espere muito das pessoas – poisNão espere muito das pessoas – pois elas também têm seus próprios problemaselas também têm seus próprios problemas e estão mais preocupadas com eles doe estão mais preocupadas com eles do que os seus.” (Como conquistar suaque os seus.” (Como conquistar sua própria felicidade, página 69)própria felicidade, página 69)
  • 23. Mudando o PensamentoMudando o Pensamento  ““A TCER orienta a assumir aA TCER orienta a assumir a responsabilidade, não pelas coisasresponsabilidade, não pelas coisas indesejáveis que lhe acontecem (A), masindesejáveis que lhe acontecem (A), mas pelas suas Convicções (B)”.(Comopelas suas Convicções (B)”.(Como conquistar sua própria felicidade, páginaconquistar sua própria felicidade, página 54)54)
  • 24. Valores da TRECValores da TREC  Conscientizar as pessoas de que são elasConscientizar as pessoas de que são elas mesmas que criam, em grande parte,mesmas que criam, em grande parte, suas próprias perturbações psicológicas esuas próprias perturbações psicológicas e que, embora as condições ambientaisque, embora as condições ambientais possam contribuir para seus problemas,possam contribuir para seus problemas, têm , em geral, uma importânciatêm , em geral, uma importância secundária no processo de mudança.secundária no processo de mudança.
  • 25. Valores da TRECValores da TREC  Estimular as pessoas a reconhecerEstimular as pessoas a reconhecer claramente que possuem a capacidade declaramente que possuem a capacidade de modificar de uma maneira significativamodificar de uma maneira significativa estas perturbações psicológicas.estas perturbações psicológicas.
  • 26. Valores da TRECValores da TREC  Proporcionar a compreensão de queProporcionar a compreensão de que perturbações emocionaisperturbações emocionais comportamentais provêm, em grandecomportamentais provêm, em grande parte, de crenças irracionais, dogmáticasparte, de crenças irracionais, dogmáticas e absolutistas.e absolutistas.
  • 27. Valores da TRECValores da TREC  Estimular a descoberta das crençasEstimular a descoberta das crenças irracionais e discriminar entre elas suasirracionais e discriminar entre elas suas alternativas racionais.alternativas racionais.
  • 28. Valores da TRECValores da TREC  Questionar estas crenças irracionaisQuestionar estas crenças irracionais utilizando os métodos lógico-empíricos dautilizando os métodos lógico-empíricos da ciência.ciência.
  • 29. Valores da TRECValores da TREC  Trabalhar no intuito de internalizar suasTrabalhar no intuito de internalizar suas novas crenças racionais, empregandonovas crenças racionais, empregando métodos cognitivos, emocionais emétodos cognitivos, emocionais e comportamentais de mudança.comportamentais de mudança.
  • 30. Valores da TRECValores da TREC  Continuar este processo de refutação dasContinuar este processo de refutação das idéias irracionais e utilizar métodosidéias irracionais e utilizar métodos multimodais para mudanças durante omultimodais para mudanças durante o resto de suas vidas.resto de suas vidas.
  • 31. ““Entretanto, nascemos com umaEntretanto, nascemos com uma tendência de freqüentemente pensar,tendência de freqüentemente pensar, sentir e agir, de uma maneira derrotistasentir e agir, de uma maneira derrotista e socialmente reprovável. Sim, issoe socialmente reprovável. Sim, isso pode acontecer com freqüência! E essapode acontecer com freqüência! E essa tendência normalmente é alimentadatendência normalmente é alimentada pelo mundo exterior, especialmente porpelo mundo exterior, especialmente por nossos pais e por nossa cultura.”nossos pais e por nossa cultura.” (Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade, página 21)página 21)
  • 32. ““Tais pensamentos têm, em parte, oTais pensamentos têm, em parte, o objetivo de obrigá-lo a se mexer. Noobjetivo de obrigá-lo a se mexer. No entanto, eles acabam levando você aentanto, eles acabam levando você a acreditar que é uma pessoa totalmenteacreditar que é uma pessoa totalmente imprestável, que não vale nada.”imprestável, que não vale nada.” (Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade, página 22)página 22)
  • 33. Expectativas conflituosasExpectativas conflituosas  A REBT escreve que os distúrbios daA REBT escreve que os distúrbios da personalidade começam com a pessoapersonalidade começam com a pessoa determinando altos objetivos(metas) paradeterminando altos objetivos(metas) para si próprio, em um tipo de meio ambientesi próprio, em um tipo de meio ambiente que possui um ponto de criação deque possui um ponto de criação de eventos e atividades que acabam poreventos e atividades que acabam por ajudar a arquivar ou bloquear o acesso àsajudar a arquivar ou bloquear o acesso às metas estipuladas.metas estipuladas.
  • 34. Encontro de “neuroses”: aEncontro de “neuroses”: a educaçãoeducação  ““Nós nascemos exigentes? Provavelmente, sim.Nós nascemos exigentes? Provavelmente, sim. Quando éramos crianças, precisávamos deQuando éramos crianças, precisávamos de cuidados, alimento e proteção. Se nãocuidados, alimento e proteção. Se não tivéssemos tido tudo isso, não estaríamos vivostivéssemos tido tudo isso, não estaríamos vivos hoje, exigindo, cobrando, reclamando.” (Comohoje, exigindo, cobrando, reclamando.” (Como conquistar sua própria felicidade, página 28)conquistar sua própria felicidade, página 28)  ““Além disso, geralmente as crianças pequenasAlém disso, geralmente as crianças pequenas são mimadas – conseguem tudo o que queremsão mimadas – conseguem tudo o que querem sem muito esforço.” (Como conquistar suasem muito esforço.” (Como conquistar sua própria felicidade, página 28)própria felicidade, página 28)
  • 35. Continuando...Continuando...  (...)“que ela deve ter todos aqueles brinquedos(...)“que ela deve ter todos aqueles brinquedos maravilhosos e caros, tomar todos os sorvetesmaravilhosos e caros, tomar todos os sorvetes que tiver vontade, ser a mais bonita, a maisque tiver vontade, ser a mais bonita, a mais esperta, a mais talentosa, da rua, ou do edifício,esperta, a mais talentosa, da rua, ou do edifício, ou da escola, e que ela pode ter tudo o queou da escola, e que ela pode ter tudo o que quiser.” (Como conquistar sua própria felicidade,quiser.” (Como conquistar sua própria felicidade, página 28)página 28)  ““As tendências para a grandiosidade, portanto,As tendências para a grandiosidade, portanto, nascem e são cultivadas.” (Como conquistar suanascem e são cultivadas.” (Como conquistar sua própria felicidade, página 28)própria felicidade, página 28)  (...)“elas estão mais preocupadas em agradar a(...)“elas estão mais preocupadas em agradar a si mesmas”(...) (Como conquistar sua própriasi mesmas”(...) (Como conquistar sua própria felicidade, página 28)felicidade, página 28)
  • 36. Mas...Mas... ““Sinceramente, o universo não liga aSinceramente, o universo não liga a mínima para os seus anseios emínima para os seus anseios e aspirações, não tem o menor interesseaspirações, não tem o menor interesse em você, nem em ninguém. O cosmosem você, nem em ninguém. O cosmos não ama nem odeia ninguém – elenão ama nem odeia ninguém – ele simplesmente segue o seu curso, comsimplesmente segue o seu curso, com seus altos e baixos, às vezes bom, àsseus altos e baixos, às vezes bom, às vezes mau, às vezes calmo, às vezesvezes mau, às vezes calmo, às vezes turbulento.” (Como conquistar sua própriaturbulento.” (Como conquistar sua própria felicidade, página 29)felicidade, página 29)
  • 37. Falta de sintonia com o MundoFalta de sintonia com o Mundo ““Mas quando você acha que precisa ter,Mas quando você acha que precisa ter, precisa fazer, quando você faz questãoprecisa fazer, quando você faz questão absoluta de conseguir ou de realizarabsoluta de conseguir ou de realizar alguma coisa, tome cuidado. Suasalguma coisa, tome cuidado. Suas expectativas inflexíveis muitoexpectativas inflexíveis muito provavelmente resultarão emprovavelmente resultarão em desapontamento, desilusão, frustração edesapontamento, desilusão, frustração e “horror”.” (Como conquistar sua própria“horror”.” (Como conquistar sua própria felicidade, página 29)felicidade, página 29)
  • 38. E assim sofremos...E assim sofremos...  ““É isso que as imposições dogmáticas eÉ isso que as imposições dogmáticas e absolutas criam – o pessimismo, aabsolutas criam – o pessimismo, a intolerância e a insatisfação condigointolerância e a insatisfação condigo mesmo e com os outros.” (Comomesmo e com os outros.” (Como conquistar sua própria felicidade, páginaconquistar sua própria felicidade, página 30)30)  ““E a sua cultura ensina que você mereceE a sua cultura ensina que você merece tudo” (Como conquistar sua própriatudo” (Como conquistar sua própria felicidade, página 30)felicidade, página 30)
  • 39. Como mudar?Como mudar? (...)”quando você se sentir e agir de maneira(...)”quando você se sentir e agir de maneira destrutiva, você pode descobrir suasdestrutiva, você pode descobrir suas exigências, e depoisexigências, e depois Desafiá-lasDesafiá-las ee transformá-las emtransformá-las em preferênciaspreferências ouou Novas Filosofias EficazesNovas Filosofias Eficazes .”.” (Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade, página 31)página 31)
  • 40. Pergunte a si mesmoPergunte a si mesmo ““Desafiando o Horror: ‘Por que é tão horrívelDesafiando o Horror: ‘Por que é tão horrível e cruel eu não ter sucesso, ou as pessoase cruel eu não ter sucesso, ou as pessoas não me tratarem bem, ou asnão me tratarem bem, ou as circunstâncias não me seremcircunstâncias não me serem favoráveis?’”favoráveis?’” (Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade, página 31)página 31)
  • 41. Transtornos Emocionais e a TRECTranstornos Emocionais e a TREC  Originam-se através de três influências:Originam-se através de três influências:  Nossas tendências inatas de pensar,Nossas tendências inatas de pensar, sentir e agir;sentir e agir;  As circunstâncias ambientais eAs circunstâncias ambientais e culturais nas quais nos criamos eculturais nas quais nos criamos e  As maneiras de agir que escolhemos,As maneiras de agir que escolhemos, ou como nos condicionamos às coisasou como nos condicionamos às coisas que experimentamos.que experimentamos. In.: ELLIS, A. – How to live with a neurotic atIn.: ELLIS, A. – How to live with a neurotic at home and at work.home and at work.
  • 42. Transtornos Emocionais e a TRECTranstornos Emocionais e a TREC  SãoSão “doenças sociais”:“doenças sociais”: ““contraímoscontraímos em parte com nossos pais, e em parteem parte com nossos pais, e em parte com aqueles que convivemos. As pessoascom aqueles que convivemos. As pessoas que nos criam nos ensinamque nos criam nos ensinam comportamentos neuróticos. Mas,comportamentos neuróticos. Mas, também podemos aceitar ou,também podemos aceitar ou, ocasionalmente rejeitar essesocasionalmente rejeitar esses ensinamentos prejudiciais”.ensinamentos prejudiciais”.
  • 43. Aprendendo o irracionalAprendendo o irracional  (...)“Contraímos atitudes irracionais,(...)“Contraímos atitudes irracionais, acreditando que certas condições(taisacreditando que certas condições(tais como receber amor ou ter sucesso)como receber amor ou ter sucesso) PRECISAM ou DEVEM existir, e quePRECISAM ou DEVEM existir, e que outras condições(como ficar frustrado ououtras condições(como ficar frustrado ou se sentir forçado a agir sozinho) NÃOse sentir forçado a agir sozinho) NÃO PRECISAM ou NÃO DEVEM EXISTIR.PRECISAM ou NÃO DEVEM EXISTIR. Por causa dessas idéias irrealistas,Por causa dessas idéias irrealistas, geralmente acabamos odiando a nós egeralmente acabamos odiando a nós e aos outros”. (Ellis, 1976)aos outros”. (Ellis, 1976)
  • 44. Aprendendo o irracionalAprendendo o irracional  ““O conceito que temos de nós e dos outros,O conceito que temos de nós e dos outros, originalmente obtivemos ou aprendemos dosoriginalmente obtivemos ou aprendemos dos pais ou de pessoas que exerceram influênciaspais ou de pessoas que exerceram influências sobre nós nos primeiros anos de nossassobre nós nos primeiros anos de nossas vidas”.vidas”.  ““Muito do que chamamos nosso eu nãoMuito do que chamamos nosso eu não procede exclusivamente de nós; se originaprocede exclusivamente de nós; se origina parcialmente de nosso relacionamento comparcialmente de nosso relacionamento com outros indivíduos: nosso eu social. Sabemosoutros indivíduos: nosso eu social. Sabemos que possuímos certas qualidades que nosque possuímos certas qualidades que nos distinguem dos outros, e que aprendemos istodistinguem dos outros, e que aprendemos isto através dessas outras pessoas”.através dessas outras pessoas”.
  • 45. Aprendendo o irracionalAprendendo o irracional  Esta aprendizagem é relativa ou acidental,Esta aprendizagem é relativa ou acidental, já que podemos aprender um númerojá que podemos aprender um número ilimitado de conceitos conforme ailimitado de conceitos conforme a configuração social e existencial de cadaconfiguração social e existencial de cada ser humano.ser humano.
  • 46. Aprendendo o irracionalAprendendo o irracional  ““Portanto, as atitudes que temos paraPortanto, as atitudes que temos para conosco, nossos próprios conceitosconosco, nossos próprios conceitos tendem a depender dos conceitostendem a depender dos conceitos predominantes da comunidade, da regiãopredominantes da comunidade, da região e da família na qual nos criamos”.e da família na qual nos criamos”.  ““O fato de termos inteligência ou belezaO fato de termos inteligência ou beleza nada tem a ver com o julgamento de nósnada tem a ver com o julgamento de nós mesmos, pois podemosmesmos, pois podemos inconscientemente aceitar os conceitosinconscientemente aceitar os conceitos dos outros, embora estes conceitosdos outros, embora estes conceitos possam conter pouca ou até nenhumapossam conter pouca ou até nenhuma
  • 47. Aprendendo o irracionalAprendendo o irracional  ““Em outras palavras, os primeiros conceitosEm outras palavras, os primeiros conceitos que temos de nós, em geral, dependem dasque temos de nós, em geral, dependem das atitudes dos outros para conosco ou daatitudes dos outros para conosco ou da propaganda que eles criam em torno dapropaganda que eles criam em torno da nossa pessoa. Se aqueles quenossa pessoa. Se aqueles que consideramos importantes, costumam a nosconsideramos importantes, costumam a nos culpar, provavelmente nos culparemos. Seculpar, provavelmente nos culparemos. Se nos aceitam, tenderemos a nos aceitar. Istonos aceitam, tenderemos a nos aceitar. Isto não quer dizer que os primeiros conceitosnão quer dizer que os primeiros conceitos permanecem definitivos e cruciais.permanecem definitivos e cruciais. Podemos, mais tarde, mudá-los para melhorPodemos, mais tarde, mudá-los para melhor ou pior. Mas esses conceitos possuem umaou pior. Mas esses conceitos possuem uma importância considerável, e , de fato, háimportância considerável, e , de fato, há uma tendência a transformá-los em modelosuma tendência a transformá-los em modelos para nossas atitudes e comportamentospara nossas atitudes e comportamentos futuros”.
  • 48. Concluindo erroneamenteConcluindo erroneamente  Prejuízo da educação com “NÃOS” ePrejuízo da educação com “NÃOS” e crítica aos comportamentos inadequados.crítica aos comportamentos inadequados.  (...)“Uma vez que os humanos tendem a(...)“Uma vez que os humanos tendem a confundirconfundir suas característicassuas características comcom eleseles própriospróprios e a concluírem falsamentee a concluírem falsamente ‘se minha característica cheira mal,‘se minha característica cheira mal, também cheiro mal’ muitas criançastambém cheiro mal’ muitas crianças acabam com péssimos conceitos sobre siacabam com péssimos conceitos sobre si próprias”. (Ellis, 1976)próprias”. (Ellis, 1976)
  • 49. Má educaçãoMá educação  Ao controlar o comportamento dasAo controlar o comportamento das crianças não batendo nem as punindo,crianças não batendo nem as punindo, mas explicando para elas que alguns dosmas explicando para elas que alguns dos seus atos parecem “desagradáveis” ouseus atos parecem “desagradáveis” ou “maus” e que ninguém, especialmente“maus” e que ninguém, especialmente seus pais, as amará ou as aprovará seseus pais, as amará ou as aprovará se continuarem a agir assim. Elas podemcontinuarem a agir assim. Elas podem concluir...concluir...
  • 50. Má educaçãoMá educação  Como as crianças(e os adultos) facilmenteComo as crianças(e os adultos) facilmente supergeneralizam as coisas, deste modo,supergeneralizam as coisas, deste modo, estamos ajudando-os a aceitar váriasestamos ajudando-os a aceitar várias proposições falsas:proposições falsas:  Que devem agir bem e assimQue devem agir bem e assim considerarem-se “bons”;considerarem-se “bons”;  Que devem achar desastroso caso seQue devem achar desastroso caso se comportem “mal”;comportem “mal”;  Que precisam ganhar amor e aprovaçãoQue precisam ganhar amor e aprovação de todos ede todos e  Que devem se sentir miseráveis se nãoQue devem se sentir miseráveis se não conseguirem isto.conseguirem isto.
  • 51. Princípios da TRECPrincípios da TREC  Mostrar aos clientes que eles nãoMostrar aos clientes que eles não necessitamnecessitam daquilo quedaquilo que queremquerem, não, não precisamprecisam ter aquilo queter aquilo que desejamdesejam ee podempodem suportar o que nãosuportar o que não gostamgostam..
  • 52. Desafiando o pensamentoDesafiando o pensamento dogmáticodogmático ““Primeira resposta: ‘Não é! Se fossePrimeira resposta: ‘Não é! Se fosse horrível, seria muito pior do que é, seriahorrível, seria muito pior do que é, seria 100% ruim. Eu poderia falhar ainda mais e100% ruim. Eu poderia falhar ainda mais e as pessoas e tudo à minha volta poderiamas pessoas e tudo à minha volta poderiam me afetar mais do que estão me afetando.me afetar mais do que estão me afetando. Na verdade, nada é totalmente 100%Na verdade, nada é totalmente 100% ruim.’”ruim.’” (Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade, página 31)página 31)
  • 53. Desafiando o pensamentoDesafiando o pensamento dogmáticodogmático ““Segunda resposta: ‘Quando vejo algumaSegunda resposta: ‘Quando vejo alguma coisa como horrível, ou cruel, ou injusta,coisa como horrível, ou cruel, ou injusta, sempre presumo que seja mais do quesempre presumo que seja mais do que ruim, que seja 101% ruim. Mas nada poderuim, que seja 101% ruim. Mas nada pode ser mais do que 100% ruim.’“ser mais do que 100% ruim.’“ (Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade, página 31)página 31)
  • 54. Desafiando o pensamentoDesafiando o pensamento dogmáticodogmático ““Terceira resposta: ‘...e uma vez que tudo oTerceira resposta: ‘...e uma vez que tudo o que existe tem de existir, nada é, de fato,que existe tem de existir, nada é, de fato, terrível, nem cruel, nem injusto – adjetivosterrível, nem cruel, nem injusto – adjetivos que têm um significado muito negativo.’”que têm um significado muito negativo.’” (Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade, página 31)página 31)
  • 55. Há sempre um limite administrávelHá sempre um limite administrável ““No entanto, por piores que sejam, asNo entanto, por piores que sejam, as coisas podem ser simplesmentecoisas podem ser simplesmente extremamente lamentáveis e/ou muitoextremamente lamentáveis e/ou muito inconvenientes.”inconvenientes.” (Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade, página 31)página 31)
  • 56. Definindo e sofrendoDefinindo e sofrendo ““Quarta resposta: “Se eu definir fracasso eQuarta resposta: “Se eu definir fracasso e rejeição como experiências terríveis, emrejeição como experiências terríveis, em vez de ruins e lamentáveis, o que euvez de ruins e lamentáveis, o que eu ganharei com isso? Normalmente,ganharei com isso? Normalmente, resultados terríveis! Vou ficar inclinado aresultados terríveis! Vou ficar inclinado a odiar a mim mesmo, as pessoas e oodiar a mim mesmo, as pessoas e o mundo, e vou me sentir mais infeliz domundo, e vou me sentir mais infeliz do que se eu encarasse de outra forma. Umaque se eu encarasse de outra forma. Uma depressão profunda, é isso que eu voudepressão profunda, é isso que eu vou ganhar.”ganhar.”
  • 57. Redefinindo as percepçõesRedefinindo as percepções ““Desafiando o ‘Não agüento’”: ‘Em que euDesafiando o ‘Não agüento’”: ‘Em que eu me baseio para achar que não possome baseio para achar que não posso agüentar situações extremamenteagüentar situações extremamente desconfortáveis, frustrantes ou injustas?’”desconfortáveis, frustrantes ou injustas?’” (Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade, página 32)página 32)
  • 58. Porque na verdade...Porque na verdade... ““Resposta: ‘Não me baseio em nada! Isso éResposta: ‘Não me baseio em nada! Isso é coisa da minha cabeça. Se eu realmentecoisa da minha cabeça. Se eu realmente não conseguisse suportar, eu morreria.não conseguisse suportar, eu morreria. Mas é muito improvável que eu morra deMas é muito improvável que eu morra de desconforto, frustração ou injustiça –desconforto, frustração ou injustiça – embora eu pudesse cometer a asneira deembora eu pudesse cometer a asneira de me matar porque acho que não consigome matar porque acho que não consigo agüentar.’”agüentar.’” (Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade, página 32)página 32)
  • 59. Desafiando a auto-condenaçãoDesafiando a auto-condenação ““Desafiando a inclinação de condenar a siDesafiando a inclinação de condenar a si mesmo e os outros: ‘Sob que aspecto eumesmo e os outros: ‘Sob que aspecto eu sou uma pessoa imprestável ousou uma pessoa imprestável ou inadequada se eu não me desempenharinadequada se eu não me desempenhar tão bem quantotão bem quanto precisopreciso? Sob que? Sob que aspectos as pessoas passam a não seraspectos as pessoas passam a não ser boas ou se tornam desprezíveis se nãoboas ou se tornam desprezíveis se não me tratarem do jeito queme tratarem do jeito que deveriamdeveriam tratar?’”tratar?’” (Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade, página 32)página 32)
  • 60. A importância de desafiarA importância de desafiar  ““Desafiar as Convicções Irracionais e derrotistasDesafiar as Convicções Irracionais e derrotistas é um dos métodos principais e mais eficazes daé um dos métodos principais e mais eficazes da TREC”.(Como conquistar sua própria felicidade,TREC”.(Como conquistar sua própria felicidade, página 33)página 33)  ““Porém , os sentimentos de horror ePorém , os sentimentos de horror e abominação que você vivencia por causaabominação que você vivencia por causa dessas perturbações emocionais e físicas sãodessas perturbações emocionais e físicas são criados por voe mesmo – são resultado do seucriados por voe mesmo – são resultado do seu modo de pensar.”(Como conquistar sua própriamodo de pensar.”(Como conquistar sua própria felicidade, página 33)felicidade, página 33)
  • 61. Fontes internas de StressFontes internas de Stress ““Essas Convicções Irracionais irãoEssas Convicções Irracionais irão exacerbar e multiplicar o mal-estar jáexacerbar e multiplicar o mal-estar já existente, deixando-o ainda maisexistente, deixando-o ainda mais deprimido que antes”.deprimido que antes”. (Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade, página 34)página 34)
  • 62. Mas não interromper oMas não interromper o pensamento...pensamento... “‘“‘Aquilo não deveria ter acontecido comigo! Foi muitoAquilo não deveria ter acontecido comigo! Foi muito injusto, foi horrível, e eu não posso suportar neminjusto, foi horrível, e eu não posso suportar nem me lembrar disso! As pessoas que abusaram deme lembrar disso! As pessoas que abusaram de mim são cruéis! Vou passar o resto da vidamim são cruéis! Vou passar o resto da vida odiando-as e me vingando delas, nem que seja aodiando-as e me vingando delas, nem que seja a última coisa que eu faça! Devo ter sido muito toloúltima coisa que eu faça! Devo ter sido muito tolo para permitir que isso acontecesse’. Essaspara permitir que isso acontecesse’. Essas Convicções Irracionais manterão vivo o seuConvicções Irracionais manterão vivo o seu sofrimento original, em vez de deixá-lo e esvaziar-sofrimento original, em vez de deixá-lo e esvaziar- se pouco a pouco, como naturalmente acontecese pouco a pouco, como naturalmente acontece quando a pessoa não fica continuamente sequando a pessoa não fica continuamente se atormentando e reforçando o próprio tormento comatormentando e reforçando o próprio tormento com sua maneira distorcida de pensar.”sua maneira distorcida de pensar.” (Como conquistar sua própria felicidade, página 34)(Como conquistar sua própria felicidade, página 34)
  • 63. Percepção seletivaPercepção seletiva  A teoria racional-emotivo comportamentalA teoria racional-emotivo comportamental postula que o coração gerador dospostula que o coração gerador dos distúrbios psicológicos é a tendência quedistúrbios psicológicos é a tendência que o ser humano possui para perceber suao ser humano possui para perceber sua realidade de forma absoluta e parcial, porrealidade de forma absoluta e parcial, por meio da percepção seletiva (Ellis, 1962).meio da percepção seletiva (Ellis, 1962).
  • 64. Distorções cognitivasDistorções cognitivas As distorções cognitivas levam aAs distorções cognitivas levam a distúrbios psicológicos, que podemdistúrbios psicológicos, que podem aparecer da seguinte forma:aparecer da seguinte forma:  Racionalização na busca de explicaçõesRacionalização na busca de explicações sobre o nosso fracasso;sobre o nosso fracasso;  Apressando conclusões sobre osApressando conclusões sobre os eventos;eventos;  Crenças na fortuna como realização deCrenças na fortuna como realização de todos os objetivos e metas;todos os objetivos e metas;  Enfocando apenas o lado negativo dosEnfocando apenas o lado negativo dos eventos;eventos;
  • 65. Distorções cognitivasDistorções cognitivas  Desqualificando o lado positivo quandoDesqualificando o lado positivo quando estes são contrários às nossasestes são contrários às nossas expectativas;expectativas;  Atingir tudo ou não ter nada;Atingir tudo ou não ter nada;  Minimização dos eventos contrários àsMinimização dos eventos contrários às nossas expectativas;nossas expectativas;  Ressonância emocional;Ressonância emocional;  Redução e supergeneralização;Redução e supergeneralização;  Personalização;Personalização;  consumo; econsumo; e  perfeccionismo.perfeccionismo.
  • 66. Saúde Mental: critériosSaúde Mental: critérios fundamentaisfundamentais Desta forma, Ellis (Ellis e Dryden, 1987)Desta forma, Ellis (Ellis e Dryden, 1987) definiu os treze critérios fundamentaisdefiniu os treze critérios fundamentais papa que ocorra a saúde mental.papa que ocorra a saúde mental.  Auto-interesse;Auto-interesse;  Interesse social;Interesse social;  Auto-direção;Auto-direção;  Alta tolerância à frustração;Alta tolerância à frustração;  Flexibilidade;Flexibilidade;  Aceitação da incerteza;Aceitação da incerteza;
  • 67. Saúde Mental: critériosSaúde Mental: critérios fundamentaisfundamentais  Procura de alternativas criativas paraProcura de alternativas criativas para os problemas;os problemas;  Pensamento científico;Pensamento científico;  Auto-aceitação;Auto-aceitação;  Aceitação dos fatores de risco;Aceitação dos fatores de risco;  Hedonismo;Hedonismo;  Não-autopiedade;Não-autopiedade;  Auto-responsabilidade para assumir oAuto-responsabilidade para assumir o próprio distúrbio emocional.próprio distúrbio emocional.
  • 68. Tirania do DeverTirania do Dever  Aspectos verbais como “dever”, “precisar”,Aspectos verbais como “dever”, “precisar”, “sempre” são indicadores de mediações“sempre” são indicadores de mediações irracionais que o terapeuta deve observarirracionais que o terapeuta deve observar no relato verbal de seus clientes. A REBTno relato verbal de seus clientes. A REBT denomina este tipo de pensamento dedenomina este tipo de pensamento de “Masturbatório do dever”(Musturbation),“Masturbatório do dever”(Musturbation), originário do verbooriginário do verbo must,must, em inglês, queem inglês, que significa “dever”, sendo um sinal vigorososignifica “dever”, sendo um sinal vigoroso de irracionalidade a presença do “eude irracionalidade a presença do “eu deveria” no relato do cliente.deveria” no relato do cliente.
  • 69. Terapia e técnicaTerapia e técnica Para avaliar o grau e tipo de distúrbio emocional ePara avaliar o grau e tipo de distúrbio emocional e cognitivo que o cliente apresenta (Ellis ecognitivo que o cliente apresenta (Ellis e Dryden, 1987), o terapeuta deve:Dryden, 1987), o terapeuta deve:  Determinar o quanto é serio o problema e quaisDeterminar o quanto é serio o problema e quais as técnicas a serem utilizadas;as técnicas a serem utilizadas;  Qual será a “resistência” ou dificuldade que oQual será a “resistência” ou dificuldade que o cliente irá apresentar durante o processocliente irá apresentar durante o processo terapêutico;terapêutico;  Qual tipo de conduta terapêutica é maisQual tipo de conduta terapêutica é mais adequada e séria no tratamento a seradequada e séria no tratamento a ser executado; eexecutado; e  Qual o tipo de deficiência que o cliente possui eQual o tipo de deficiência que o cliente possui e qual tipo de treinamento irá eliminar o déficitqual tipo de treinamento irá eliminar o déficit apresentado.apresentado.
  • 70. Vantagens da TRECVantagens da TREC As vantagens da avaliação comportamental-cognitiva sãoAs vantagens da avaliação comportamental-cognitiva são inúmeras, mas se destacam por:inúmeras, mas se destacam por:  permitir ao cliente ir “trabalhando” sua problemáticapermitir ao cliente ir “trabalhando” sua problemática durante a fase de avaliação;durante a fase de avaliação;  facilitar, pela reação às técnicas de avaliação, quaisfacilitar, pela reação às técnicas de avaliação, quais serão as intervenções terapêuticas mais adequadas;serão as intervenções terapêuticas mais adequadas;  fornecer um padrão exato da auto-imagem do cliente;fornecer um padrão exato da auto-imagem do cliente;  eliminar as dificuldades das avaliações mais tradicionaiseliminar as dificuldades das avaliações mais tradicionais (testes) que visam mais os sintomas i dinamismos que(testes) que visam mais os sintomas i dinamismos que as causas dos problemas;as causas dos problemas;  os clientes tendem a procurar sabotar o diagnóstico,os clientes tendem a procurar sabotar o diagnóstico, pois o que eles desejam é a psicoterapia. Na REBT, opois o que eles desejam é a psicoterapia. Na REBT, o processo terapêutico começa pelo diagnóstico.processo terapêutico começa pelo diagnóstico.
  • 71. Os principais aspectosOs principais aspectos psicoterápicos da REBTpsicoterápicos da REBT  A associação entre pensamentos irracionais eA associação entre pensamentos irracionais e sentimentos irracionais é básica para o desajustamentosentimentos irracionais é básica para o desajustamento do indivíduo;do indivíduo;  Distinguir entre os problemas primários e secundáriosDistinguir entre os problemas primários e secundários ajuda o cliente, pois muitas vezes este não sabeajuda o cliente, pois muitas vezes este não sabe diferenciar e identificar o foco de seu problema. Emdiferenciar e identificar o foco de seu problema. Em termos de ansiedade, por exemplo, o problema está notermos de ansiedade, por exemplo, o problema está no fato de o sujeito acreditar que ele é ansioso,fato de o sujeito acreditar que ele é ansioso, demonstrando uma característica de suademonstrando uma característica de sua “personalidade”;“personalidade”;  OO insightinsight intelectual não é importante e suficiente paraintelectual não é importante e suficiente para desencadear o processo de mudança. Se não fordesencadear o processo de mudança. Se não for reestruturado o aspecto emocional, por meio dareestruturado o aspecto emocional, por meio da associação entre a razão e a emoção, não se ativará oassociação entre a razão e a emoção, não se ativará o processo de mudança.processo de mudança.
  • 72. ““Mesmo a tendência a distúrbios éMesmo a tendência a distúrbios é parcialmente inata. Como indivíduos,parcialmente inata. Como indivíduos, possuímos tendências naturais quepossuímos tendências naturais que podemos nos deixar ansiosospodemos nos deixar ansiosos (angustiados), deprimidos(angustiados), deprimidos (horrorizados ante eventos(horrorizados ante eventos pesarosos) ou revoltadospesarosos) ou revoltados (amaldiçoando a nós mesmos por(amaldiçoando a nós mesmos por atos reprováveis).”(Como conquistaratos reprováveis).”(Como conquistar sua própria felicidade, página 16)sua própria felicidade, página 16)
  • 73. Principais suposições da TRECPrincipais suposições da TREC  Distúrbios comportamentais e emocionaisDistúrbios comportamentais e emocionais possuem, por via da regra, antecedentespossuem, por via da regra, antecedentes cognitivos;cognitivos;  As pessoas têm a medida de suaAs pessoas têm a medida de sua autodeterminação. Não são escravos de suasautodeterminação. Não são escravos de suas bases biológicas;bases biológicas;  As pessoas podem implementar algo paraAs pessoas podem implementar algo para melhorar ou maximizar sua liberdade para ativarmelhorar ou maximizar sua liberdade para ativar e mudar seus pensamentos irracionais.e mudar seus pensamentos irracionais.  O uso de técnicas comportamentais sãoO uso de técnicas comportamentais são requeridas para um auxílio mais imediato aorequeridas para um auxílio mais imediato ao cliente, como as tarefas para casa, biblioterapia,cliente, como as tarefas para casa, biblioterapia, dessensibilização sistemática, entre outras.dessensibilização sistemática, entre outras.
  • 74. Auto-aceitaçãoAuto-aceitação  ““Aceite a si mesmo e aos outrosAceite a si mesmo e aos outros incondicionalmente. Não o que você faz, ou oincondicionalmente. Não o que você faz, ou o que os outros fazem. É comum errar, cometerque os outros fazem. É comum errar, cometer uma gafe, fazer papel de bobo ou comportar-seuma gafe, fazer papel de bobo ou comportar-se de maneira inadequada; isso acontece comde maneira inadequada; isso acontece com você e com todo mundo. Não rotule, não julgue,você e com todo mundo. Não rotule, não julgue, não condene, nem a você mesmo nem aosnão condene, nem a você mesmo nem aos outros, não meça o seu valor essencial, ou deoutros, não meça o seu valor essencial, ou de seja lá quem for. Aceite o pecador, mas não oseja lá quem for. Aceite o pecador, mas não o pecado.” (Como conquistar sua própriapecado.” (Como conquistar sua própria felicidade, página 69).felicidade, página 69).
  • 75. Auto-aceitaçãoAuto-aceitação  ““Reconheça que você nasceu e foi criado com fortesReconheça que você nasceu e foi criado com fortes tendências tanto a realizações como a derrotas” (Comotendências tanto a realizações como a derrotas” (Como conquistar sua própria felicidade, página 69).conquistar sua própria felicidade, página 69).  ““Mas você também tem limitações, comete erros, insisteMas você também tem limitações, comete erros, insiste para que todos o tratem bem e também sabota a sipara que todos o tratem bem e também sabota a si mesmo e aos outros”mesmo e aos outros”  ““Quando a gente se acostuma a comportamentosQuando a gente se acostuma a comportamentos destrutivos, torna-se difícil de mudá-los.”destrutivos, torna-se difícil de mudá-los.”  (...) “esqueça o conceito de cura. A condição humana(...) “esqueça o conceito de cura. A condição humana não tem cura. Você sempre, sempre será falível,não tem cura. Você sempre, sempre será falível, passível de erros e sujeito a pensamentos e atitudespassível de erros e sujeito a pensamentos e atitudes derrotistas.” (Como conquistar sua própria felicidade,derrotistas.” (Como conquistar sua própria felicidade, página 70)página 70)  ““Tente o seu melhor, em vez de o melhor. Você nuncaTente o seu melhor, em vez de o melhor. Você nunca será totalmente racional, são e sensato.” (Comoserá totalmente racional, são e sensato.” (Como conquistar sua própria felicidade, página 71)conquistar sua própria felicidade, página 71)
  • 76. Karen HorneyKaren Horney  Em “Nossos conflitos interiores” divide asEm “Nossos conflitos interiores” divide as pessoas neuróticas em três grupos:pessoas neuróticas em três grupos:  As que se aproximam das pessoas.As que se aproximam das pessoas.  As que se opõe as pessoas.As que se opõe as pessoas.  As que se afastam as pessoas.As que se afastam as pessoas.
  • 77. As três crençasAs três crenças principais...principais...  Porque seria muitíssimoPorque seria muitíssimo importante que eu fosseimportante que eu fosse excepcionalmente competente eexcepcionalmente competente e amado pelos outros, eu devoamado pelos outros, eu devo fazer de tudo para ser assim, efazer de tudo para ser assim, e tenho absolutamente quetenho absolutamente que conseguir isto a qualquerconseguir isto a qualquer preço.preço.
  • 78. As três crençasAs três crenças principais...principais...  Porque é muito importante que osPorque é muito importante que os outros me tratem comoutros me tratem com consideração e lealdade, assimconsideração e lealdade, assim eles devem absolutamente fazê-eles devem absolutamente fazê- lo e têm que fazer, do contráriolo e têm que fazer, do contrário são pessoas detestáveis ousão pessoas detestáveis ou execráveis, e merecem serexecráveis, e merecem ser literalmente condenadas quandoliteralmente condenadas quando não me tratam assim.não me tratam assim.
  • 79. As três crençasAs três crenças principais...principais...  Porque é preferívelPorque é preferível experimentar prazer do queexperimentar prazer do que dor, o mundo temdor, o mundo tem absolutamente de meabsolutamente de me proporcionar prazer e não dor,proporcionar prazer e não dor, e a vida é horrenda, e nãoe a vida é horrenda, e não consigo suportar, quando oconsigo suportar, quando o mundo não é desta maneira.mundo não é desta maneira.
  • 80. Para Ellis...Para Ellis...  ““As pessoas, em geral, utilizam uma, duas ouAs pessoas, em geral, utilizam uma, duas ou três dessas noções para se lamuriar e reclamartrês dessas noções para se lamuriar e reclamar das Adversidades e torna-se altamente ansiosasdas Adversidades e torna-se altamente ansiosas e deprimidas. Se você pensar bem, verá quee deprimidas. Se você pensar bem, verá que essas três Crenças irracionais são formasessas três Crenças irracionais são formas arrogantes de lamúria: “Se eu não agir comoarrogantes de lamúria: “Se eu não agir como deveria, serei uma pessoa sem valor e infeliz!”;deveria, serei uma pessoa sem valor e infeliz!”; “Se as pessoas não me tratarem como“Se as pessoas não me tratarem como deveriam, serão todas cruéis e desprezíveis”;deveriam, serão todas cruéis e desprezíveis”; “Se as condições de minha vida não forem“Se as condições de minha vida não forem favoráveis como deveriam ser, o mundo seráfavoráveis como deveriam ser, o mundo será um lugar horrível para uma pessoa patéticaum lugar horrível para uma pessoa patética como eu!” (Como conquistar sua própriacomo eu!” (Como conquistar sua própria felicidade, página 106)felicidade, página 106)
  • 81. Mais três pensamentosMais três pensamentos enlouquecedores!enlouquecedores!  Catastrofização.Catastrofização.  Pensamento absolutista.Pensamento absolutista.  Racionalização.Racionalização.
  • 82. Vivendo em perigoVivendo em perigo  ““Se achar que deve controlar todos os eventosSe achar que deve controlar todos os eventos perigosos, você acabará por limitar sua vida eperigosos, você acabará por limitar sua vida e sua liberdade. Portanto, se você evita viajar desua liberdade. Portanto, se você evita viajar de avião porque tem medo de um desastre, aindaavião porque tem medo de um desastre, ainda existirá a possibilidade de sofrer um graveexistirá a possibilidade de sofrer um grave acidente de carro. Caso permaneça em seuacidente de carro. Caso permaneça em seu apartamento para se proteger, ainda assimapartamento para se proteger, ainda assim poderá ficar preso num incêndio. Por maispoderá ficar preso num incêndio. Por mais restrita que seja a sua vida, você poderá serrestrita que seja a sua vida, você poderá ser vítima de um vírus ou de uma bactéria. Mas nãovítima de um vírus ou de uma bactéria. Mas não há como controlar o destino!” (Como conquistarhá como controlar o destino!” (Como conquistar sua própria felicidade, página 103)sua própria felicidade, página 103)
  • 83. Viva bem a vida, é o que temos!Viva bem a vida, é o que temos!  ““Quando razoavelmente precavido eQuando razoavelmente precavido e vigilante, mas ainda aceitando asvigilante, mas ainda aceitando as contingências, você dará a si mesmo acontingências, você dará a si mesmo a oportunidade de aproveitar a vida queoportunidade de aproveitar a vida que tem. As pessoas que realmente sabemtem. As pessoas que realmente sabem que irão morrer um dia optam por curtir aque irão morrer um dia optam por curtir a si mesmas enquanto estão vivas”si mesmas enquanto estão vivas” (Como conquistar sua própria felicidade,(Como conquistar sua própria felicidade, página 103)página 103)
  • 84. Eu não agüento!!!Eu não agüento!!!  ““Quando você “não agüenta” pessoas queQuando você “não agüenta” pessoas que não se comportam como você acha quenão se comportam como você acha que deveriam se comportar, você fica comdeveriam se comportar, você fica com raiva delas conclui que elas não valemraiva delas conclui que elas não valem absolutamente nada e corre o risco deabsolutamente nada e corre o risco de boicotá-las completamente, ignorandoboicotá-las completamente, ignorando suas qualidades. Você se torna tãosuas qualidades. Você se torna tão intolerante e precavido contra elas queintolerante e precavido contra elas que verá más intenções até nas atitudes boasverá más intenções até nas atitudes boas ou neutras.” (Como conquistar sua própriaou neutras.” (Como conquistar sua própria felicidade, página 94)felicidade, página 94)
  • 85. Não “agüentite”Não “agüentite”  ““A “não-agüentite” tende a deturpar o seu modoA “não-agüentite” tende a deturpar o seu modo de pensar, o seu bom senso e discernimento,de pensar, o seu bom senso e discernimento, levando-o a agir inadequadamente diante delevando-o a agir inadequadamente diante de pessoas ou eventos que o desagradam. Sepessoas ou eventos que o desagradam. Se você “não agüenta” pessoas críticas, você ficarávocê “não agüenta” pessoas críticas, você ficará com raiva delas, verá a “parte ruim” delascom raiva delas, verá a “parte ruim” delas exageradamente magnificada, bloqueará suaexageradamente magnificada, bloqueará sua própria capacidade de ser assertivo e seprópria capacidade de ser assertivo e se queixará delas exageradamente.” (Comoqueixará delas exageradamente.” (Como conquistar sua própria felicidade, página 93)conquistar sua própria felicidade, página 93)
  • 86. Pensar é acreditar, é descobrir!Pensar é acreditar, é descobrir!  ““Não agüento essa Adversidade” implicaNão agüento essa Adversidade” implica não tolerar sequer pensar no assunto. Senão tolerar sequer pensar no assunto. Se for assim, como você poderá encontrarfor assim, como você poderá encontrar uma solução?” (Como conquistar suauma solução?” (Como conquistar sua própria felicidade, página 93)própria felicidade, página 93)
  • 87. Apresentação RacionalApresentação Racional  Explicar com algum detalhe racionalExplicar com algum detalhe racional do processo a seguir, que deverádo processo a seguir, que deverá incluir uma descrição do modelo ABCincluir uma descrição do modelo ABC e do modo como as cognições ee do modo como as cognições e crenças interagem com as situações ecrenças interagem com as situações e emoções.emoções.  Procurar que o paciente compreendaProcurar que o paciente compreenda a distinção entre situações,a distinção entre situações, pensamentos e emoções.pensamentos e emoções.
  • 88. Apresentação RacionalApresentação Racional  Especificar a natureza colaborativa doEspecificar a natureza colaborativa do tratamento.tratamento.  Apresentar uma descrição clara dosApresentar uma descrição clara dos processos de tratamento com particularprocessos de tratamento com particular realce para o trabalho cognitivo,realce para o trabalho cognitivo, emocional e comportamental.emocional e comportamental.
  • 89. CONFRONTO RACIONALCONFRONTO RACIONAL  Transformar crenças em afirmações:Transformar crenças em afirmações:  ““Tenho medo de pessoas”, para “As pessoasTenho medo de pessoas”, para “As pessoas são temíveis.”são temíveis.”  Definir as crençasDefinir as crenças  Aqui materiais como inventários ouAqui materiais como inventários ou bibliografia podem ajudar.bibliografia podem ajudar.  Atitudes de distanciamento.Atitudes de distanciamento.
  • 90. Atitudes de distanciamentoAtitudes de distanciamento 1.1. Lidar com os fatos no lugar dasLidar com os fatos no lugar das opiniões.opiniões. 2.2. Aceitar os fatos que foramAceitar os fatos que foram comprovados mesmo contradizendocomprovados mesmo contradizendo os sentimentos.os sentimentos. 3.3. Evitar conclusões dogmáticasEvitar conclusões dogmáticas baseadas em evidências limitadas.baseadas em evidências limitadas. 4.4. Reconhecer a diferenças entreReconhecer a diferenças entre hipóteses e fatos.hipóteses e fatos.
  • 91. Atitudes de distanciamentoAtitudes de distanciamento 5.5. Permanecer sem reposta até que sejaPermanecer sem reposta até que seja encontrada uma.encontrada uma. 6.6. Não aceitar a priori ou de modoNão aceitar a priori ou de modo permanente qualquer teoria.permanente qualquer teoria. 7.7. Não rejeitar a priori ou de formaNão rejeitar a priori ou de forma permanente qualquer teoria.permanente qualquer teoria.
  • 92. Atitudes de distanciamentoAtitudes de distanciamento 8.8. Procurar com igual esforço, evidência eProcurar com igual esforço, evidência e contra-evidência para as teoriascontra-evidência para as teorias pessoais.pessoais. 9.9. Abandonar as teorias que não possamAbandonar as teorias que não possam vir a ser formuladas em termos devir a ser formuladas em termos de hipóteses testáveis.hipóteses testáveis.
  • 93. Análise das evidênciasAnálise das evidências  Qual a racionalidade que apóia estaQual a racionalidade que apóia esta crença?crença?  Existe evidência do contrário?Existe evidência do contrário?  Existe como verificar esta evidência?Existe como verificar esta evidência?  De forma realista e objetiva, qual é aDe forma realista e objetiva, qual é a probabilidade de que isto aconteça?probabilidade de que isto aconteça?  O que pode acontecer se você continuar aO que pode acontecer se você continuar a pensar assim?pensar assim?
  • 94. Estabelecimento dasEstabelecimento das conclusõesconclusões  Com base no uso do método descrito, oCom base no uso do método descrito, o paciente deverá procurar formulaçõespaciente deverá procurar formulações racionais que mostrem alternativas asracionais que mostrem alternativas as crenças irracionais identificadas.crenças irracionais identificadas.
  • 95. Técnica de confrontoTécnica de confronto  É a busca de forma de pensarÉ a busca de forma de pensar antagônicas as crenças irracionais, queantagônicas as crenças irracionais, que serão investigadas no repertório doserão investigadas no repertório do paciente e estimuladas pelo terapeuta.paciente e estimuladas pelo terapeuta.
  • 96. Técnica de confrontoTécnica de confronto  Ajudar ao paciente a identificarAjudar ao paciente a identificar pensamento questionadores para aspensamento questionadores para as crenças irracionais encontradas.crenças irracionais encontradas.  Assegurar que estes pensamentosAssegurar que estes pensamentos “confrontativos” são realistas e“confrontativos” são realistas e lógicos(desde que o sejam).lógicos(desde que o sejam).
  • 97. Técnica de confrontoTécnica de confronto  Instruir o paciente na disputa eInstruir o paciente na disputa e enfrentamento das crenças irracionaisenfrentamento das crenças irracionais com estes pensamentoscom estes pensamentos “confrontativos” de forma maciça e“confrontativos” de forma maciça e freqüente.freqüente.  Assegurar ao paciente eu cadaAssegurar ao paciente eu cada solução encontrada pode ter umasolução encontrada pode ter uma modalidade idêntica sobre outrasmodalidade idêntica sobre outras crenças irracionais.crenças irracionais.
  • 98. Metáforas racionaisMetáforas racionais  Anticatastróficas.Anticatastróficas.  Racionais.Racionais.  Utilitários.Utilitários.  Humorísticos.Humorísticos.
  • 99. Crenças IrracionaisCrenças Irracionais  A idéia de que ser amado ou aprovadoA idéia de que ser amado ou aprovado por todos por qualquer coisa que faça,por todos por qualquer coisa que faça, seja um uma triste necessidade para oseja um uma triste necessidade para o adulto –adulto – ao invés de se concentrarao invés de se concentrar no seu auto-respeito, em obterno seu auto-respeito, em obter aprovação para fins necessáriosaprovação para fins necessários (como ser promovido no emprego,(como ser promovido no emprego, por exemplo), e em amar mais dopor exemplo), e em amar mais do que ser amado.que ser amado.
  • 100. Crenças IrracionaisCrenças Irracionais  A idéia de que certos atos são errados,A idéia de que certos atos são errados, maus ou infames e que as pessoas quemaus ou infames e que as pessoas que cometem tais atos deveriam sercometem tais atos deveriam ser severamente castigadasseveramente castigadas – ao invés da– ao invés da idéia de que certos atos não sãoidéia de que certos atos não são apropriados ou são anti-sociais, eapropriados ou são anti-sociais, e que pessoas que cometem tais atosque pessoas que cometem tais atos são invariavelmente estúpidas,são invariavelmente estúpidas, ignorantes ou emocionalmenteignorantes ou emocionalmente perturbadas.perturbadas.
  • 101. Crenças IrracionaisCrenças Irracionais  A idéia de que é terrível, horrível e catastróficoA idéia de que é terrível, horrível e catastrófico quando as coisas não são o que desejaríamosquando as coisas não são o que desejaríamos que eles fossemque eles fossem – ao invés da idéia de– ao invés da idéia de que é uma pena que as coisas nãoque é uma pena que as coisas não sejam do modo que nós gostaríamossejam do modo que nós gostaríamos que fossem e que se deveriaque fossem e que se deveria certamente tentar mudar ou controlar ascertamente tentar mudar ou controlar as condições para que elas sejam maiscondições para que elas sejam mais satisfatórias, mas que se mudar ousatisfatórias, mas que se mudar ou controlar situações inconfortáveis écontrolar situações inconfortáveis é impossível, será melhor nosimpossível, será melhor nos resignarmos com a sua existência eresignarmos com a sua existência e parar de dizer a si mesmo quãoparar de dizer a si mesmo quão
  • 102. Crenças IrracionaisCrenças Irracionais  A idéia de que a infelicidade humana éA idéia de que a infelicidade humana é causada externamente e somos forçadoscausada externamente e somos forçados a aceitá-la por pessoas de fora e pora aceitá-la por pessoas de fora e por eventoseventos – ao invés da idéia de que– ao invés da idéia de que virtualmente toda infelicidadevirtualmente toda infelicidade humana é causada ou sustentadahumana é causada ou sustentada pela visão que temos das coisas nopela visão que temos das coisas no lugar das próprias coisas.lugar das próprias coisas.
  • 103. Crenças IrracionaisCrenças Irracionais  A idéia de que se alguma coisa é o podeA idéia de que se alguma coisa é o pode ser perigosa e aterrorizante deveríamosser perigosa e aterrorizante deveríamos nos preocupar terrivelmente com elanos preocupar terrivelmente com ela – ao– ao invés da idéia de que se algumainvés da idéia de que se alguma coisa é ou pode ser aterrorizantecoisa é ou pode ser aterrorizante deveríamos enfrentá-la francamentedeveríamos enfrentá-la francamente e tentar torná-la não perigosa, e,e tentar torná-la não perigosa, e, quando isto é impossível, pensar emquando isto é impossível, pensar em outras coisas e parar de dizer a sioutras coisas e parar de dizer a si mesmo em que terrível situação nosmesmo em que terrível situação nos encontramos ou poderemos nosencontramos ou poderemos nos encontrar.encontrar.
  • 104. Crenças IrracionaisCrenças Irracionais  A idéia de que é mais fácil evitar do queA idéia de que é mais fácil evitar do que enfrentar as dificuldades da vida e asenfrentar as dificuldades da vida e as próprias responsabilidadespróprias responsabilidades – ao invés– ao invés da idéia de que o assim chamadoda idéia de que o assim chamado caminho fácil é invariavelmentecaminho fácil é invariavelmente mais duro no final de contas e que,mais duro no final de contas e que, a única maneira de resolvera única maneira de resolver problemas difíceis é enfrentá-losproblemas difíceis é enfrentá-los com firmeza.com firmeza.
  • 105. Crenças IrracionaisCrenças Irracionais  A idéia de que necessitamos de algoA idéia de que necessitamos de algo diferente, mais forte ou maior que nósdiferente, mais forte ou maior que nós mesmos para nos apoiarmosmesmos para nos apoiarmos – ao– ao invés da idéia de que geralmenteinvés da idéia de que geralmente é muito melhor apoiar-se sobreé muito melhor apoiar-se sobre os próprios pés e ter fé em sios próprios pés e ter fé em si mesmo e na capacidade quemesmo e na capacidade que temos de enfrentar as difíceistemos de enfrentar as difíceis circunstâncias da vida.circunstâncias da vida.
  • 106. Crenças IrracionaisCrenças Irracionais  A idéia de que deveríamos serA idéia de que deveríamos ser absolutamente competentes, adequados,absolutamente competentes, adequados, inteligentes e auto-realizadores em todosinteligentes e auto-realizadores em todos os aspectos possíveisos aspectos possíveis – ao invés da– ao invés da idéia de que deveríamos fazeridéia de que deveríamos fazer preferivelmente a sempre tentarpreferivelmente a sempre tentar fazer bem e que deveríamos nosfazer bem e que deveríamos nos aceitar como uma criatura bastanteaceitar como uma criatura bastante imperfeita, que possui limitaçõesimperfeita, que possui limitações humanas gerais e falhashumanas gerais e falhas específicas.específicas.
  • 107. Crenças IrracionaisCrenças Irracionais  A idéia de que algo deveria afetarA idéia de que algo deveria afetar indefinidamente a nossa vida porqueindefinidamente a nossa vida porque uma vez afetou-a intensamenteuma vez afetou-a intensamente –– ao invés da idéia de queao invés da idéia de que deveríamos aprender peladeveríamos aprender pela nossa experiência passada,nossa experiência passada, mas não nos deveríamos ligarmas não nos deveríamos ligar demasiado a ela ou serdemasiado a ela ou ser prejudicados pela mesma.prejudicados pela mesma.
  • 108. Crenças IrracionaisCrenças Irracionais  A idéia de que é vitalmente importanteA idéia de que é vitalmente importante para a nossa existência aquilo que aspara a nossa existência aquilo que as outras pessoas fazem, e que deveríamosoutras pessoas fazem, e que deveríamos despender grandes esforços paradespender grandes esforços para modificá-las na direção em quemodificá-las na direção em que gostaríamos que fossemgostaríamos que fossem – ao invés da– ao invés da idéia de que as deficiências dasidéia de que as deficiências das outras pessoas são, em grandeoutras pessoas são, em grande parte, seu problema e queparte, seu problema e que pressioná-las para que mudempressioná-las para que mudem geralmente não as ajudará emgeralmente não as ajudará em nada.nada.
  • 109. Crenças IrracionaisCrenças Irracionais  A idéia de que a felicidade humanaA idéia de que a felicidade humana pode ser alcançada pela inércia epode ser alcançada pela inércia e inatividadeinatividade – ao invés da idéia– ao invés da idéia de que os homens tendem ade que os homens tendem a ser mais felizes quando estãoser mais felizes quando estão ativa e vitalmente absorvidosativa e vitalmente absorvidos em ocupações criativas, ouem ocupações criativas, ou quando estão se devotando aquando estão se devotando a pessoas ou projetos fora de sipessoas ou projetos fora de si mesmo.mesmo.
  • 110. Crenças IrracionaisCrenças Irracionais  A idéia de não possuímos virtualmenteA idéia de não possuímos virtualmente nenhum controle sobre nossas emoções enenhum controle sobre nossas emoções e que não podemos deixar de sentir certosque não podemos deixar de sentir certos sentimentossentimentos – ao invés da idéia de– ao invés da idéia de que temos um enorme controleque temos um enorme controle sobre nossas emoções se optarmossobre nossas emoções se optarmos por trabalhar para controlá-los epor trabalhar para controlá-los e praticar dizendo os tipos depraticar dizendo os tipos de sentenças certas para si mesmo.sentenças certas para si mesmo.
  • 111. BibliografiaBibliografia  Beck e col. – TERAPIA COGNITIVA DABeck e col. – TERAPIA COGNITIVA DA DEPRESSÃO. Artmed, 1997.DEPRESSÃO. Artmed, 1997.  Caballo, V. – MANUAL DE TÉCNICAS DECaballo, V. – MANUAL DE TÉCNICAS DE TERAPIA E MODIFICAÇÃO DOTERAPIA E MODIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO. Ed. Santos, 1996.COMPORTAMENTO. Ed. Santos, 1996.  Ellis, A. e Becker, I. – A CONQUISTA DAEllis, A. e Becker, I. – A CONQUISTA DA FELICIDADE. Record, 1982.FELICIDADE. Record, 1982.  Ellis, Albert – COMO VIVER COM UMEllis, Albert – COMO VIVER COM UM NEURÓTICO: em casa e no trabalho.NEURÓTICO: em casa e no trabalho. Artenova, 1976.Artenova, 1976.
  • 112. BibliografiaBibliografia  Ellis, Abert – COMO CONQUISTAR SUAEllis, Abert – COMO CONQUISTAR SUA PRÓPRIA FELICIDADE. Ed. Best Seller,PRÓPRIA FELICIDADE. Ed. Best Seller, 2001.2001.  Ellis, A. & Lange, A. – FIQUE FRIO! Ed. BestEllis, A. & Lange, A. – FIQUE FRIO! Ed. Best Seller, 1997.Seller, 1997.  Gonçalves, O. – TERAPIAS COGNITVAS:Gonçalves, O. – TERAPIAS COGNITVAS: teorias e práticas. Biblioteca das Ciências doteorias e práticas. Biblioteca das Ciências do Homem, 2000.Homem, 2000.  Knapp, P. – TERAPIA COGNITIVO-Knapp, P. – TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL NA PRÁTICACOMPORTAMENTAL NA PRÁTICA PSIQUIÁTRICA. Artmed, 2004.PSIQUIÁTRICA. Artmed, 2004.