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Karl Jaspers
“A Filosofia é universal." ...
Luiz Soares Costa Junior
por
Karl Theodor Jaspers foi um filósofo, psicólogo e psiquiatra alemão.
Estudou medicina e, depois de trabalhar num hospital psiquiátrico, tornou-se professor
de psicologia numa famosa universidade. Desligado de seu cargo pelo regime nazista em 1937,
foi readmitido em 1945 e, três anos depois, passou a lecionar filosofia na Universidade de
Basileia.
-Universidade de Basileia, Alemanha.
Nesta universidade Karl lecionou por
mais de 30 anos.
O pensamento de Jaspers foi influenciado pelo seu conhecimento em psicopatologia e, em
parte, pelo pensamento de Kierkegaard, Nietzsche e Max Weber.
Sempre teve interesse em integrar a ciência ao pensamento filosófico na medida em que, para
Jaspers, as ciências são por si sós insuficientes e necessitam do exame crítico que só pode ser
dado pela filosofia. Esta, por sua vez, deve basear-se numa elucidação, a mais completa
possível, da existência do homem real, e não da humanidade abstrata. O resultado das reflexões
de Jaspers sobre o tema foi a primeira formulação de sua filosofia existencial.
Sören Kierkegaard, filósofo Friedrich Nietzsche, filósofo Max Weber, sociólogo
O existencialismo sofreu influência da fenomenologia (fenômenos do mundo e da mente), cuja existência
precede a essência, sendo dividido em duas vertentes:
▪ Existencialismo ateu: negam a natureza humana.
▪ Existencialismo cristão: essência humana corresponde um atributo de Deus.
Para os filósofos adeptos dessa corrente, a essência humana é construída durante sua vivência, a partir de
suas escolhas, uma vez que possui liberdade incondicional. Em outras palavras, a corrente existencialista
prega que o homem é um ser que possui toda a responsabilidade por meio de suas ações. Assim, ele granjeia
durante sua vida um significado para sua existência.
Para os existencialistas, a existência humana é baseada nas angústias e no desespero. A partir da autonomia
moral e existencial, fazemos escolhas na vida e traçamos caminhos e planos. Nesse caso, toda escolha
implicará numa perda ou em várias, dentre muitas possibilidades que nos são postas. Assim, para os
existencialistas, a liberdade de escolha é o elemento gerador, no qual ninguém e nem nada pode ser
responsável pelo seu fracasso, a não ser, você mesmo.
O existencialismo
Sören Kierkegaard: Considerado o “Pai do Existencialismo”, Kierkegaard foi
um filósofo dinamarquês. Fez parte da linha do existencialismo cristão, no
qual defende, sobretudo, o livre-arbítrio e a irredutibilidade da existência
humana.
Da mesma maneira que outros existencialistas, Kierkegaard focou na
preocupação pelo indivíduo e pela responsabilidade pessoal. Segundo ele:
“Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perder-se.”
Principais filósofos
existencialistas
Jean-Paul Sartre: Um dos maiores representantes do existencialismo, Sartre
foi filósofo, escritor e crítico francês. Para ele, estamos condenados a ser
livres: “Condenado porque não se criou a si próprio; e, no entanto, livre,
porque uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo quanto fizer.”
Principais filósofos
existencialistas
Simone de Beauvoir: Companheira de Sartre, Simone de Beauvoir foi
filósofa, escritora, professora e feminista francesa nascida em Paris.
Personalidade ousada e libertária para sua época, Simone cursou
filosofia e enveredou pelos caminhos do existencialismo e da defesa da
liberdade feminina. Segundo ela: “Não se nasce mulher: torna-se”.
Principais filósofos
existencialistas
Entre todos esses pensadores, Jasper era o único que não tinha ideais da Esquerda
socialista, mantendo-se, durante toda sua vida como apoiador da democracia liberal e pró
Estado mínimo.
-Os grandes teóricos liberais
O existencialismo constitui, segundo Jaspers, o âmbito no qual se dá todo
o saber e todo o descobrimento possível. Por isso a filosofia da existência
vem a constituir-se numa metafísica.
A existência, em qualquer de seus aspetos, é precisamente o contrário de
um "objeto", pois pode ser definida como "o que é para si encaminhada".
O problema central é como pensar a existência sem torná-la objeto.
A existência humana é entendida como intimamente vinculada à
historicidade e à noção de situação: o existir é um transcender
na liberdade, que abre o caminho em meio a um conjunto de situações
históricas concretas.
Jaspers preocupou-se em estabelecer as relações entre existência e razão,
o que levou-o a investigar em profundidade o conceito de verdade. Para
ele, a verdade não é entendida como característica de nenhum enunciado
particular: é antes uma espécie de ambiente que envolve todo o
conhecimento.
Metafísica é uma palavra com
origem no grego e que
significa "o que está para além
da física". É uma doutrina que
busca o conhecimento da
essência das coisas.
Desenvolvendo uma filosofia da existência
que entendia a angústia de viver, ao mesmo
tempo que incorporava ciência, filosofia e
religião como componentes essenciais para
entendê-la
Como compreender
o ser humano
Segundo Karl Jaspers
Angústia Se é natural que o
homem sofra, para
compreendê-lo devemos
olhá-lo sempre como um
ser que sofre sempre.
A ciência é necessária para que o
homem se compreenda e para que
se compreenda o homem.
Ela faz (ou deve fazer) parte da vida
de todas as pessoas.
Angústia Se é natural que o
homem sofra, para
compreendê-lo devemos
olhá-lo sempre como um
ser que sofre sempre.
A ciência é necessária para que o
homem se compreenda e para que
se compreenda o homem.
Ela faz (ou deve fazer) parte da vida
de todas as pessoas.
Angústia Se é natural que o
homem sofra, para
compreendê-lo devemos
olhá-lo sempre como um
ser que sofre sempre.
85% da população mundial diz estar em
alguma religião;
97% da população mundial diz ter fé em
algo.
Sendo assim, a fé e a religião estão
comprovadamente ligadas ao ser, à
existência e à sua compreensão
A ciência é necessária para que o
homem se compreenda e para que
se compreenda o homem.
Ela faz (ou deve fazer) parte da vida
de todas as pessoas.
Angústia Se é natural que o
homem sofra, para
compreendê-lo devemos
olhá-lo sempre como um
ser que sofre sempre.
A filosofia é “o conjunto de
perguntas que move o mundo”.
Ela vem fazer as perguntas que
a ciência e a religião vão
responder e faz a mediação
entre razão, ciência e fé.
85% da população mundial diz estar em
alguma religião;
97% da população mundial diz ter fé em
algo.
Sendo assim, a fé e a religião estão
comprovadamente ligadas ao ser, à
existência e à sua compreensão
A ciência é necessária para que o
homem se compreenda e para que
se compreenda o homem.
Ela faz (ou deve fazer) parte da vida
de todas as pessoas.
Angústia Se é natural que o
homem sofra, para
compreendê-lo devemos
olhá-lo sempre como um
ser que sofre sempre.
A filosofia é “o conjunto de
perguntas que move o mundo”.
Ela vem fazer as perguntas que
a ciência e a religião vão
responder e faz a mediação
entre razão, ciência e fé.
85% da população mundial diz estar em
alguma religião;
97% da população mundial diz ter fé em
algo.
Sendo assim, a fé e a religião estão
comprovadamente ligadas ao ser, à
existência e à sua compreensão
Compreendendo essa síntese
podemos embasar nosso
conhecimento do
pensamento existencial de
Karl Jaspers
A ciência é necessária para que o
homem se compreenda e para que
se compreenda o homem.
Ela faz (ou deve fazer) parte da vida
de todas as pessoas.
Angústia Se é natural que o
homem sofra, para
compreendê-lo devemos
olhá-lo sempre como um
ser que sofre sempre.
A filosofia é “o conjunto de
perguntas que move o mundo”.
Ela vem fazer as perguntas que
a ciência e a religião vão
responder e faz a mediação
entre razão, ciência e fé.
85% da população mundial diz estar em
alguma religião;
97% da população mundial diz ter fé em
algo.
Sendo assim, a fé e a religião estão
comprovadamente ligadas ao ser, à
existência e à sua compreensão
Para que a seiva do conhecimento se
transforme em alimento espiritual,
importa que esteja presente não
apenas a inteligência, mas, em sua
plenitude, o homem que, pensando,
apresa aquele conhecimento.
Durante o período “pré-filosófico” de sua vida Jaspers desenvolveu uma forte crença na
importância da ciência, porém, ao mesmo tempo ele valorizava a religião e a fé. No entanto, o
respeito de Jaspers tanto pela ciência como pela religião trazia junto duas advertências: ele não
acreditava em um deus pessoal nem na objetividade da ciência. Era, acima de tudo, cético quanto
ao tema da certeza.
-Exemplo de deuses pessoais
são os deuses mitológicos
gregos, romanos, nórdicos,
egípcios, etc
“Há alguns anos, experiências realizadas na Universidade de Stanford conduziram aos seguintes
resultados: os prótons não são partículas elementares, mas, diversamente, estruturas onde está presente
um núcleo de alta densidade, rodeado por uma nuvem de mésons. Em conseqüência, alguns físicos
imaginam que talvez jamais se atinja o fundo íntimo da matéria, sendo sempre descobertas novas
subdivisões das partículas elementares. Em outras palavras, isso corresponde ao colapso da idéia de que a
matéria constitui o fundamento obscuro de tudo quanto existe. Ao contrário, a matéria se abre para a
pesquisa ad infinitum; Todos os corpos são aparências e não realidades fundamentais. A essência da
matéria permanece indefinida.”
Introdução ao pensamento filosófico, 1965
A fenomenologia
de Karl Jaspers
Fenomenologia é uma metodologia e corrente filosófica que afirma a importância dos fenômenos da
consciência, os quais devem ser estudados em si mesmos – tudo que podemos saber do mundo resume-
se a esses fenômenos, a esses objetos ideais que existem na mente, cada um designado por uma
palavra que representa a sua essência, sua "significação". Os objetos da Fenomenologia são dados
absolutos apreendidos em intuição pura, com o propósito de descobrir estruturas essenciais dos atos e
as entidades objetivas que correspondem a elas.
Edmund Husserl é o fundador desse método de investigação filosófica e quem estabeleceu os principais
conceitos e métodos que seriam amplamente usados pelos filósofos desta tradição.
A fenomenologia é o estudo da consciência e dos objetos da consciência. A redução fenomenológica é o
processo pelo qual tudo que é informado pelos sentidos é mudado em uma experiência de consciência, em
um fenômeno que consiste em se estar consciente de algo. Coisas, imagens, fantasias, atos, relações,
pensamentos, eventos, memórias, sentimentos, etc. constituem nossas experiências de consciência.
No estudo das nossas vivências, dos nossos estados de consciência, dos objetos ideais, desse fenômeno
que é estar consciente de algo, não devemos nos preocupar se ele corresponde ou não a objetos do mundo
externo à nossa mente. O interesse para a Fenomenologia não é o mundo que existe, mas sim o modo
como o conhecimento do mundo se realiza para cada pessoa. A redução fenomenológica requer a
suspensão das atitudes, crenças, teorias, e colocar em suspenso o conhecimento das coisas do mundo
exterior a fim de concentrar-se a pessoa exclusivamente na experiência em foco, porque esta é a realidade
para ela.
Título:
O gato está subindo ou
descendo?
Qual a cor do vestido?
Título:
Velhinhos ou músicos?
Deus
Virgem e o Menino,
séc XVII
Essa estátua é uma
representação de quem?
Virgem Ísis com seu
filho, Hórus
O que é isso?
O que é isso?
Procissão para as almas, Mariana
MG
Mas a Fenomenologia deu provavelmente sua maior contribuição no campo da psiquiatria, no
qual o alemão Karl Jaspers ressaltou a importância da investigação fenomenológica da
experiência subjetiva de um paciente.
O paciente psicológico é paciente em vista do objeto ideal que em sua mente corresponde à
realidade, não importa qual a situação externa, e porque essa construção ideal difere do
padrão comum dos objetos ideais na mente das demais pessoas com respeito aos mesmos
estímulos dos sentidos. O psicólogo precisa encontrar o significado nos objetos do mundo
ideal do seu paciente, a fim de poder lidar com sua situação psicológica.
Qual sentimento essa
mulher pode estar
sentindo?
Como médico psiquiatra questionou o então método tradicional de
diagnósticos
Seu método –revolucionário para a época- envolvia a análise profunda da
biografia dos pacientes é hoje usado rotineiramente por psiquiatras no
mundo inteiro.
-Até muito tempo depois da Segunda Guerra Mundial era muito comum
internar pessoas em hospícios, onde havia grande violência, inclusive física.
Depois das alterações psiquiátricas de Karl Jaspers, o número de internados
nessas instituições começou a cair.
O turbilhão da existência moderna substitui ao homem uma visão límpida do que, na realidade,
acontece. Vagamos na existência como num mar sem que possamos escapar-lhe ou espraiar-nos
numa margem firme a permitir-nos uma perspectiva nítida da totalidade. O redemoinho só permite
abranger o que, por ele arrastado. A partir da suposta evidência generalizada é se levado a
considerar o existir ao nível da simples assistência material dos valores da massa anônima, através
de uma produção racional, baseada em descobertas técnicas. Como se apenas a razão pudesse
conduzir a totalidade a uma organização integral.
A técnica e a massa anônima engendra-se mutuamente. A organização técnica da existência e a massa
são feitas uma para outra. A gigantesca maquinaria deve ser adaptada às qualidades da massa. Não
podem existir, como tais, qualidades da massa anônima, visto que esta não passa da pura quantidade
de uma grandeza vaga e sem conteúdo axiológico. O homem deixa de ser ele próprio quando se
identifica a massa anônima. Por um lado, esta contém um caráter dissolvente a permitir que no homem
atue uma vontade que não é a sua; por outro, ela isola o indivíduo reduzindo-o a um átomo abandonado
à sua avidez de existência: é a ficção do igualitarismo. Assim é que se ambiciona o que o outro possui, e
o que um pode entende o outro poder também. A inveja reina secretamente a par da mania de
desfrutar de bens sempre crescentes e de consideração sempre maior.
Quando o homem, porém, reivindica a sua qualidade de ser humano, logo se encontra numa tensão entre a
sua existência e o seu autêntico ser-si-próprio. O domínio do mecanismo: ao reduzir o indivíduo a uma função
o mecanismo gigantesco dá assistência às estruturas materiais da existência, elimina-o dos elementos
substitutivos da vida, que outrora envolviam os homens como se fossem grãos de areia.
Ao mesmo tempo em que se racionaliza e universaliza a organização da existência, a consciência da ruína
desenvolve-se com fantástico êxito até ao domínio da angústia, ante o fim do que possa conferir sentido a
vida. Mesmo a atividade concentra a sua atenção sobre tudo aquilo de que depende a absolutização dos
organismos da existência: as forças e as situações econômicas, os poderes maiores, como se tais fatores
representassem forças autênticas.
“A filosofia é universal.
Nada existe que a ela não diga respeito. Quem se dedica
à filosofia interessa-se por tudo.
Mas não há homem que possa tudo conhecer.
Que distingue a vã pretensão de tudo saber do propósito
filosófico de apreender o todo?
O saber é infinito e difuso; dele se valendo, procura a
filosofia aquele centro a que fazíamos referência.
O simples saber é uma acumulação, a filosofia é uma unidade.
O saber é racional e igualmente acessível a qualquer
inteligência.
A filosofia é o modo de pensamento que termina por
constituir a essência mesma de um ser humano.”
“Filosofar é aprender a morrer”

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Karl jaspers

  • 1. Karl Jaspers “A Filosofia é universal." ... Luiz Soares Costa Junior por
  • 2. Karl Theodor Jaspers foi um filósofo, psicólogo e psiquiatra alemão. Estudou medicina e, depois de trabalhar num hospital psiquiátrico, tornou-se professor de psicologia numa famosa universidade. Desligado de seu cargo pelo regime nazista em 1937, foi readmitido em 1945 e, três anos depois, passou a lecionar filosofia na Universidade de Basileia. -Universidade de Basileia, Alemanha. Nesta universidade Karl lecionou por mais de 30 anos.
  • 3. O pensamento de Jaspers foi influenciado pelo seu conhecimento em psicopatologia e, em parte, pelo pensamento de Kierkegaard, Nietzsche e Max Weber. Sempre teve interesse em integrar a ciência ao pensamento filosófico na medida em que, para Jaspers, as ciências são por si sós insuficientes e necessitam do exame crítico que só pode ser dado pela filosofia. Esta, por sua vez, deve basear-se numa elucidação, a mais completa possível, da existência do homem real, e não da humanidade abstrata. O resultado das reflexões de Jaspers sobre o tema foi a primeira formulação de sua filosofia existencial. Sören Kierkegaard, filósofo Friedrich Nietzsche, filósofo Max Weber, sociólogo
  • 4. O existencialismo sofreu influência da fenomenologia (fenômenos do mundo e da mente), cuja existência precede a essência, sendo dividido em duas vertentes: ▪ Existencialismo ateu: negam a natureza humana. ▪ Existencialismo cristão: essência humana corresponde um atributo de Deus. Para os filósofos adeptos dessa corrente, a essência humana é construída durante sua vivência, a partir de suas escolhas, uma vez que possui liberdade incondicional. Em outras palavras, a corrente existencialista prega que o homem é um ser que possui toda a responsabilidade por meio de suas ações. Assim, ele granjeia durante sua vida um significado para sua existência. Para os existencialistas, a existência humana é baseada nas angústias e no desespero. A partir da autonomia moral e existencial, fazemos escolhas na vida e traçamos caminhos e planos. Nesse caso, toda escolha implicará numa perda ou em várias, dentre muitas possibilidades que nos são postas. Assim, para os existencialistas, a liberdade de escolha é o elemento gerador, no qual ninguém e nem nada pode ser responsável pelo seu fracasso, a não ser, você mesmo. O existencialismo
  • 5. Sören Kierkegaard: Considerado o “Pai do Existencialismo”, Kierkegaard foi um filósofo dinamarquês. Fez parte da linha do existencialismo cristão, no qual defende, sobretudo, o livre-arbítrio e a irredutibilidade da existência humana. Da mesma maneira que outros existencialistas, Kierkegaard focou na preocupação pelo indivíduo e pela responsabilidade pessoal. Segundo ele: “Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perder-se.” Principais filósofos existencialistas
  • 6. Jean-Paul Sartre: Um dos maiores representantes do existencialismo, Sartre foi filósofo, escritor e crítico francês. Para ele, estamos condenados a ser livres: “Condenado porque não se criou a si próprio; e, no entanto, livre, porque uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo quanto fizer.” Principais filósofos existencialistas
  • 7. Simone de Beauvoir: Companheira de Sartre, Simone de Beauvoir foi filósofa, escritora, professora e feminista francesa nascida em Paris. Personalidade ousada e libertária para sua época, Simone cursou filosofia e enveredou pelos caminhos do existencialismo e da defesa da liberdade feminina. Segundo ela: “Não se nasce mulher: torna-se”. Principais filósofos existencialistas
  • 8. Entre todos esses pensadores, Jasper era o único que não tinha ideais da Esquerda socialista, mantendo-se, durante toda sua vida como apoiador da democracia liberal e pró Estado mínimo. -Os grandes teóricos liberais
  • 9. O existencialismo constitui, segundo Jaspers, o âmbito no qual se dá todo o saber e todo o descobrimento possível. Por isso a filosofia da existência vem a constituir-se numa metafísica. A existência, em qualquer de seus aspetos, é precisamente o contrário de um "objeto", pois pode ser definida como "o que é para si encaminhada". O problema central é como pensar a existência sem torná-la objeto. A existência humana é entendida como intimamente vinculada à historicidade e à noção de situação: o existir é um transcender na liberdade, que abre o caminho em meio a um conjunto de situações históricas concretas. Jaspers preocupou-se em estabelecer as relações entre existência e razão, o que levou-o a investigar em profundidade o conceito de verdade. Para ele, a verdade não é entendida como característica de nenhum enunciado particular: é antes uma espécie de ambiente que envolve todo o conhecimento. Metafísica é uma palavra com origem no grego e que significa "o que está para além da física". É uma doutrina que busca o conhecimento da essência das coisas.
  • 10. Desenvolvendo uma filosofia da existência que entendia a angústia de viver, ao mesmo tempo que incorporava ciência, filosofia e religião como componentes essenciais para entendê-la
  • 11. Como compreender o ser humano Segundo Karl Jaspers
  • 12. Angústia Se é natural que o homem sofra, para compreendê-lo devemos olhá-lo sempre como um ser que sofre sempre.
  • 13. A ciência é necessária para que o homem se compreenda e para que se compreenda o homem. Ela faz (ou deve fazer) parte da vida de todas as pessoas. Angústia Se é natural que o homem sofra, para compreendê-lo devemos olhá-lo sempre como um ser que sofre sempre.
  • 14. A ciência é necessária para que o homem se compreenda e para que se compreenda o homem. Ela faz (ou deve fazer) parte da vida de todas as pessoas. Angústia Se é natural que o homem sofra, para compreendê-lo devemos olhá-lo sempre como um ser que sofre sempre. 85% da população mundial diz estar em alguma religião; 97% da população mundial diz ter fé em algo. Sendo assim, a fé e a religião estão comprovadamente ligadas ao ser, à existência e à sua compreensão
  • 15. A ciência é necessária para que o homem se compreenda e para que se compreenda o homem. Ela faz (ou deve fazer) parte da vida de todas as pessoas. Angústia Se é natural que o homem sofra, para compreendê-lo devemos olhá-lo sempre como um ser que sofre sempre. A filosofia é “o conjunto de perguntas que move o mundo”. Ela vem fazer as perguntas que a ciência e a religião vão responder e faz a mediação entre razão, ciência e fé. 85% da população mundial diz estar em alguma religião; 97% da população mundial diz ter fé em algo. Sendo assim, a fé e a religião estão comprovadamente ligadas ao ser, à existência e à sua compreensão
  • 16. A ciência é necessária para que o homem se compreenda e para que se compreenda o homem. Ela faz (ou deve fazer) parte da vida de todas as pessoas. Angústia Se é natural que o homem sofra, para compreendê-lo devemos olhá-lo sempre como um ser que sofre sempre. A filosofia é “o conjunto de perguntas que move o mundo”. Ela vem fazer as perguntas que a ciência e a religião vão responder e faz a mediação entre razão, ciência e fé. 85% da população mundial diz estar em alguma religião; 97% da população mundial diz ter fé em algo. Sendo assim, a fé e a religião estão comprovadamente ligadas ao ser, à existência e à sua compreensão Compreendendo essa síntese podemos embasar nosso conhecimento do pensamento existencial de Karl Jaspers
  • 17. A ciência é necessária para que o homem se compreenda e para que se compreenda o homem. Ela faz (ou deve fazer) parte da vida de todas as pessoas. Angústia Se é natural que o homem sofra, para compreendê-lo devemos olhá-lo sempre como um ser que sofre sempre. A filosofia é “o conjunto de perguntas que move o mundo”. Ela vem fazer as perguntas que a ciência e a religião vão responder e faz a mediação entre razão, ciência e fé. 85% da população mundial diz estar em alguma religião; 97% da população mundial diz ter fé em algo. Sendo assim, a fé e a religião estão comprovadamente ligadas ao ser, à existência e à sua compreensão Para que a seiva do conhecimento se transforme em alimento espiritual, importa que esteja presente não apenas a inteligência, mas, em sua plenitude, o homem que, pensando, apresa aquele conhecimento.
  • 18. Durante o período “pré-filosófico” de sua vida Jaspers desenvolveu uma forte crença na importância da ciência, porém, ao mesmo tempo ele valorizava a religião e a fé. No entanto, o respeito de Jaspers tanto pela ciência como pela religião trazia junto duas advertências: ele não acreditava em um deus pessoal nem na objetividade da ciência. Era, acima de tudo, cético quanto ao tema da certeza. -Exemplo de deuses pessoais são os deuses mitológicos gregos, romanos, nórdicos, egípcios, etc
  • 19. “Há alguns anos, experiências realizadas na Universidade de Stanford conduziram aos seguintes resultados: os prótons não são partículas elementares, mas, diversamente, estruturas onde está presente um núcleo de alta densidade, rodeado por uma nuvem de mésons. Em conseqüência, alguns físicos imaginam que talvez jamais se atinja o fundo íntimo da matéria, sendo sempre descobertas novas subdivisões das partículas elementares. Em outras palavras, isso corresponde ao colapso da idéia de que a matéria constitui o fundamento obscuro de tudo quanto existe. Ao contrário, a matéria se abre para a pesquisa ad infinitum; Todos os corpos são aparências e não realidades fundamentais. A essência da matéria permanece indefinida.” Introdução ao pensamento filosófico, 1965
  • 21. Fenomenologia é uma metodologia e corrente filosófica que afirma a importância dos fenômenos da consciência, os quais devem ser estudados em si mesmos – tudo que podemos saber do mundo resume- se a esses fenômenos, a esses objetos ideais que existem na mente, cada um designado por uma palavra que representa a sua essência, sua "significação". Os objetos da Fenomenologia são dados absolutos apreendidos em intuição pura, com o propósito de descobrir estruturas essenciais dos atos e as entidades objetivas que correspondem a elas. Edmund Husserl é o fundador desse método de investigação filosófica e quem estabeleceu os principais conceitos e métodos que seriam amplamente usados pelos filósofos desta tradição.
  • 22. A fenomenologia é o estudo da consciência e dos objetos da consciência. A redução fenomenológica é o processo pelo qual tudo que é informado pelos sentidos é mudado em uma experiência de consciência, em um fenômeno que consiste em se estar consciente de algo. Coisas, imagens, fantasias, atos, relações, pensamentos, eventos, memórias, sentimentos, etc. constituem nossas experiências de consciência. No estudo das nossas vivências, dos nossos estados de consciência, dos objetos ideais, desse fenômeno que é estar consciente de algo, não devemos nos preocupar se ele corresponde ou não a objetos do mundo externo à nossa mente. O interesse para a Fenomenologia não é o mundo que existe, mas sim o modo como o conhecimento do mundo se realiza para cada pessoa. A redução fenomenológica requer a suspensão das atitudes, crenças, teorias, e colocar em suspenso o conhecimento das coisas do mundo exterior a fim de concentrar-se a pessoa exclusivamente na experiência em foco, porque esta é a realidade para ela.
  • 23. Título: O gato está subindo ou descendo?
  • 24. Qual a cor do vestido?
  • 26. Deus
  • 27.
  • 28. Virgem e o Menino, séc XVII Essa estátua é uma representação de quem?
  • 29. Virgem Ísis com seu filho, Hórus
  • 30. O que é isso?
  • 31. O que é isso? Procissão para as almas, Mariana MG
  • 32.
  • 33. Mas a Fenomenologia deu provavelmente sua maior contribuição no campo da psiquiatria, no qual o alemão Karl Jaspers ressaltou a importância da investigação fenomenológica da experiência subjetiva de um paciente. O paciente psicológico é paciente em vista do objeto ideal que em sua mente corresponde à realidade, não importa qual a situação externa, e porque essa construção ideal difere do padrão comum dos objetos ideais na mente das demais pessoas com respeito aos mesmos estímulos dos sentidos. O psicólogo precisa encontrar o significado nos objetos do mundo ideal do seu paciente, a fim de poder lidar com sua situação psicológica.
  • 34. Qual sentimento essa mulher pode estar sentindo?
  • 35. Como médico psiquiatra questionou o então método tradicional de diagnósticos Seu método –revolucionário para a época- envolvia a análise profunda da biografia dos pacientes é hoje usado rotineiramente por psiquiatras no mundo inteiro. -Até muito tempo depois da Segunda Guerra Mundial era muito comum internar pessoas em hospícios, onde havia grande violência, inclusive física. Depois das alterações psiquiátricas de Karl Jaspers, o número de internados nessas instituições começou a cair.
  • 36. O turbilhão da existência moderna substitui ao homem uma visão límpida do que, na realidade, acontece. Vagamos na existência como num mar sem que possamos escapar-lhe ou espraiar-nos numa margem firme a permitir-nos uma perspectiva nítida da totalidade. O redemoinho só permite abranger o que, por ele arrastado. A partir da suposta evidência generalizada é se levado a considerar o existir ao nível da simples assistência material dos valores da massa anônima, através de uma produção racional, baseada em descobertas técnicas. Como se apenas a razão pudesse conduzir a totalidade a uma organização integral.
  • 37. A técnica e a massa anônima engendra-se mutuamente. A organização técnica da existência e a massa são feitas uma para outra. A gigantesca maquinaria deve ser adaptada às qualidades da massa. Não podem existir, como tais, qualidades da massa anônima, visto que esta não passa da pura quantidade de uma grandeza vaga e sem conteúdo axiológico. O homem deixa de ser ele próprio quando se identifica a massa anônima. Por um lado, esta contém um caráter dissolvente a permitir que no homem atue uma vontade que não é a sua; por outro, ela isola o indivíduo reduzindo-o a um átomo abandonado à sua avidez de existência: é a ficção do igualitarismo. Assim é que se ambiciona o que o outro possui, e o que um pode entende o outro poder também. A inveja reina secretamente a par da mania de desfrutar de bens sempre crescentes e de consideração sempre maior.
  • 38. Quando o homem, porém, reivindica a sua qualidade de ser humano, logo se encontra numa tensão entre a sua existência e o seu autêntico ser-si-próprio. O domínio do mecanismo: ao reduzir o indivíduo a uma função o mecanismo gigantesco dá assistência às estruturas materiais da existência, elimina-o dos elementos substitutivos da vida, que outrora envolviam os homens como se fossem grãos de areia. Ao mesmo tempo em que se racionaliza e universaliza a organização da existência, a consciência da ruína desenvolve-se com fantástico êxito até ao domínio da angústia, ante o fim do que possa conferir sentido a vida. Mesmo a atividade concentra a sua atenção sobre tudo aquilo de que depende a absolutização dos organismos da existência: as forças e as situações econômicas, os poderes maiores, como se tais fatores representassem forças autênticas.
  • 39. “A filosofia é universal. Nada existe que a ela não diga respeito. Quem se dedica à filosofia interessa-se por tudo. Mas não há homem que possa tudo conhecer. Que distingue a vã pretensão de tudo saber do propósito filosófico de apreender o todo? O saber é infinito e difuso; dele se valendo, procura a filosofia aquele centro a que fazíamos referência. O simples saber é uma acumulação, a filosofia é uma unidade. O saber é racional e igualmente acessível a qualquer inteligência. A filosofia é o modo de pensamento que termina por constituir a essência mesma de um ser humano.”