O documento discute os conceitos de estresse, memória e coping (enfrentamento). Aborda as definições iniciais de estresse de Selye e seu modelo de adaptação geral. Também apresenta os modelos cognitivo e transacional de estresse de Lazarus, além de estratégias e modos de enfrentamento como resiliência.
2. A MEMÓRIA
• Sábado vimos que:
• Depressão
• Covid
• Alzheimer afetam a memória.......
3. ESTRESSE
• Selye (1936) apud Mello Filho e Burd (2010) conceituou o estresse realizando pesquisa com animais
submetidos a estressores como dor, frio e fome, sendo que respondiam com padrões repetitivos de
comportamento. O pesquisador pode identificar o que chamou de síndrome de adaptação, ou seja, os
animais respondiam primeiro com alarme, resistência e esgotamento.
• Selye se prestou a identificar os efeitos orgânicos dos agentes estressores que culminavam em um
Síndrome Geral de Adaptação (SGA).
4. ESTRESSE
• A palavra “stress” é de origem latina e passou a ser usada em inglês para se referir a desconforto e
opressão (LIPP, 1996).
• No campo da biologia e medicina entendemos estresse como
uma reação do organismo a um evento positivo ou negativo que
altera seu funcionamento.
5. ESTRESSE: CAUSAS
• LIPP (1996) complementa o conceito de estresse dizendo que o mesmo possui
causas externas ou internas, isso mesmo, tanto o mundo que nos cerca como
nossos pensamentos e emoções podem nos causar estresse.
6. ESTRESSE: INTERPRETAÇÃO
• O estresse é uma reação psicobiológica que ativa o sistema
imunológico e endócrino afetando nosso corpo, mente e
nossas interações sociais.
• O estresse é fruto de uma reação de adaptação do sujeito com seu
corpo e personalidade inserido num mundo em determinado
momento histórico e contexto cultural, econômico, e político.
• Que barulho estressante!!! Não consigo fazer nada!
• Que barulhos estimulante!!!
• Que barulho?
• Não suporto rúído, quero fugir….
7. ESTUDOS
ESTRESSE
• Burd e Mello Filho (2004) esclarecem que os estudos
behavioristas no campo da psicossomática se debruçaram
sobre o problema da conexão entre determinantes
psicológicos e ambientais do adoecimento, ou seja, o
estresse. Atualmente de acordo com os mesmos autores,
este tem sido o maior objeto de estudo da psicossomática:
o estresse.
• A psicanálise trouxe muitas influências para o estudo da
psicossomática, Freud identificou que os sintomas das
histéricas eram provenientes de conflitos emocionais
inconscientes.
8. MODELO COGNITIVO DO ESTRESSE
• Lazarus e Folken foram os estudiosos deste modelo cognitivo de estresse, o qual é o mais respeitado
atualmente e que superou a visão de Selye (STRAUB, 2014).
• Trata-de de um modelo que considera o evento estressor, a percepção do sujeito como estressor e
finalmente: a circunstância.
• A circunstância pode alterar até mesmo a percepção interna do sujeito sobre o evento estressor.
• Lazarus entendeu que a situação estressora depende de uma avaliação cognitiva que implica em
analisar: se o evento ameaça o bem estar da pessoa; se a pessoa consegue enfrentar o evento; e se os
recursos que possuem estão funcionando (STRAUB, 2014).
9. MODELO TRANSACIONAL OU
RELACIONAL
• A sequência proposta pelo autor sobre esta avaliação do evento é a seguinte:
• 1º Avaliação primária (isso vai me gerar problemas?);
• 2º Resultado: Irrelevante ou Benígno ou ameçado;
• 3ª Avaliação secundária: como enfrentar?
• 4ª Ação em sim de enfrentamento;
• 5ª Reavaliação (deu certo?).
Ex: Você pode por exemplo entender uma puxada de gravata do chefe como uma ameaça, risco de se
perder o emprego.
Ou uma brincadeira se a relação é outra.
10. • Existe assim uma conexão entre linguagem e
expressão de si no mundo a partir do corpo, ou seja, a
doença é uma forma de simbolização, quando a fala é
impedida (RODRIGUES, FRANÇA, 2010).
• Rodrigues e França (2010) apresentam um esquema
explicativo:
ESTRESSE E
SOMATIZAÇÃO
12. ENFRENTAMENTO
SEGUNDO MARILDA
LIPP
• Para uma intervenção secundária
quando o estresse já está instalado, os
mesmos procedimentos podem ser
realizados, com uma atenção especial
para o sono, exercícios de respiração
para diminuir a ansiedade e uma
aprendizagem muito importante:
Aprender a dizer não (e sim) (LIPP,
1996).
Fig
• Aprender o que é estresse.
• Reconhecer os sintomas e
problemas gerados
• identifcar suas fontes internas
e extermas
•Retirar extressores
•Aceitar os inevitáveis
•ressignificar os
estressores
• estímular o bom humor
•propor descanso,
relaxamento, viagem
•Usar técnicas de
meditação
•Se alimenatr bem e leve
•Relalizar atividade física
• Reconhecer limites
•Aprender a respeitar seus
limites
•Agir frente a vida
•Foco na busca de soluções
e
•Assumir a responsabilidade
por si
•Contar com apoio de
próximos
•Lidar com a finitude
enfrentamento
enfrentamento
breve
educativa
situacional
13. BURNOUT
• A síndrome de estresse ocupacional
mais conhecida é a Síndrome de
Burnout, a palavra de origem inglesa quer
dizer “queimou”. É o que dizemos quando
estamos “pifados”, como um aparelho
que não suporta mais a tensão elétrica.
• Panico e depressão
• Afeta memória, atenção, sono, peso,
etc....
14. COPING
• Lazarus e Folkman apud Burd e Mello Filho (2010)
conceituaram o enfrentamento, em inglês coping,como o
esforço comportamental e cognitivo para se reagir ao
estresse. O organismo de cada um se organiza juntando
recursos para avaliar e enfrentar situações estressoras.
15. ENFRENTAR!!!
• Do ponto de vista sócio-construtivista ao longo da vida vamos construindo mapas neurais de
funcionamento de acordo com nossas vivências, estes mapas interagem com o meio se reformulando
e criando novos discursos e os mesmos se alteram na relação intersubjetiva com o mundo.
• Mudança das narrativas ...constriucionismo (mary Jane Spink)
• Para Selye apud Burd e Mello Filho (2010), a resposta aos eventos estressores se constitui por um
conjunto de reações físicas, psíquicas e comportamentais, a chamada síndrome geral de adaptação.
• de acordo com Selye, os traços hereditários influenciam no tipo de reação ao estresse bem como
agentes externos como o clima, nosso estilo de vida, etc.
16. MODOS DE
ENTENDER
ENFRENTAMENTO
• De acordo com Burd e Mello Filho (2010) muitos
autores estudam estratégias básicas de enfrentamento
sendo muitas as formas de abordá-las e classificá-las.
Modelos cognitivos como os mapas representativos
propostos por Selye priorizando uma construção mental
do mundo e das estratégias de enfrentamento.
• Modelos comportamentais focam na interação das
pessoas com os estímulos, gerando cadeias de
respostas condicionadas.
• Modelos sócio-construcionistas, ou das
representações sociais, trarão os discursos de uma
cultura e sociedade, para compreender a identidade da
pessoa submetida ao evento estressor.
17. E MAIS MODELOS DE COPING
• Modelos psicanalíticos permitiram compreender que situações vividas em tenra idade e que não
tiveram espaço na consciência ou não foram solucionadas podem aparecer em forma de sintomas
(sendo um estressor interno).
• O modelo transacional amparado nas ideias de Lazarus e Folkman se baseia na compreensão do
coping como uma relação sujeito-ambiente, com função de administrar a situação estressora, que parte
da avaliação, e culmina na mobilização do esforço para suportar as consequências relacionais.
18. ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO
• São inúmeras as estratégias de
enfrentamento e elas dizem respeito a
muitas variáveis já apontadas. Uma
pessoa que enfrenta um evento
estressor pontual, como uma entrevista
de emprego, terá enfrentamento
diferente daquele que enfrenta um
evento recorrente, como uma doença
crônica. E ainda é preciso saber quem
é esta pessoa, onde ela vive, no que
crê, e onde quer chegar. Por isso as
estratégias são diversas.
19. JALOWIEC E POWERS
• Lista de estratégias:
Ilustração 2: Tabela de estratégias de enfrentamento
emocionais
• Agitar-se fisicamente.
• Fumar; beber; usar drogas.
• Comer; dormir.
• Adoecer fisicamente.
• Gritar; agredir.
• Isolar-se; ficar só.
• Esquecer o problema.
• Sonhar; fantasiar sobre o problema.
• Rezar.
• Deprimir-se.
• Dedicar-se ao trabalho. (em excesso)
focadas no problema
• Olhar o problema objetivamente.
• Buscar diferentes alternativas para
enfrentar a situação.
• Falar sobre o problema.
• Ter esperança que a coisa melhore.
• Procurar apoio com familiares e
amigos.
• Meditar; relaxar.
• Resignar-se.
20. A TAL : RESILIÊNCIA
• O conceito de resiliência se opõe ao de
vulnerabilidade pessoal (não social),
pode ser entendida como a capacidade
da pessoa para adaptar-se a eventos
negativos evitando danos maiores e está
intimamente ligado ao conceito de coping,
que seria a forma de lidar com os
estressores.
• Straub (2013) defende que a resiliência é
originalmente uma condição genética de
condição adaptativa. Outros autores
porém entendem que não se trata de uma
capacidade inata, podendo a mesma ser
desenvolvida durante a vida, salientam
ainda que não é estática, podendo mudar
de acordo com as experiências.
21. END
• Matéria da prova:
• TCC de Beck
• TCC- Esquemas de Young
• Diferenças neuro e psi
• Sofrimentos psíquicos
• Estresse e enfrentamento